sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Marta mudou o futebol feminino, dizem norte-americanas antes da final olímpica

 

"Marta mudou o jogo de futebol em todo o mundo, ela é uma jogadora talentosa, mas também uma grande pessoa, o que diz muito", disse Rodman

Marta em partida do Brasil nos Jogos Olímpicos 28/07/2024 REUTERS/Benoit Tessier (Foto: Benoit Tessier)

Por Janina Nuno Rios, Paris (Reuters) – A capitã da seleção brasileira Marta mudou o futebol feminino, disseram as atacantes norte-americanas Sophia Smith e Trinity Rodman nesta quinta-feira, antes do confronto entre Brasil e Estados Unidos pela medalha de ouro olímpica nos Jogos de Paris.

Rodman e Smith, juntamente com Mallory Swanson, lideraram o ataque das tetracampeãs em uma campanha perfeita que as levou à final no sábado, onde buscarão seu quinto título olímpico e o primeiro desde 2012.

Do outro lado estará Marta, que está disputando sua sexta edição dos Jogos Olímpicos e que voltará à ação depois de cumprir uma suspensão de dois jogos por um cartão vermelho recebido na fase de grupos.

Para Rodman, Marta é mais do que apenas uma excelente jogadora.

"Marta mudou o jogo de futebol em todo o mundo, ela é uma jogadora talentosa, mas também uma grande pessoa, o que diz muito", disse Rodman, que marcou três gols nos Jogos, em uma coletiva de imprensa.

"Eu sempre a admirei, todos nós a admiramos", acrescentou.

Smith, que também marcou três gols no torneio, concordou com sua colega de equipe, dizendo que Marta tem sido fundamental para que jovens jogadoras como elas cheguem a um dos maiores estágios do futebol feminino.

"Não estaríamos aqui sem Marta, que mudou o jogo para sempre e continua mudando o jogo", disse Smith, de 23 anos.

"O fato de ela jogar na nossa liga ajudou muito. Acho que não há palavras para descrever a gratidão que temos por uma jogadora como Marta, que defende jovens jogadoras como nós", acrescentou Smith sobre a jogadora de 38 anos, do Orlando Pride.

"Podemos jogar contra ela na liga dos EUA, o que é uma grande sorte para nós, e jogar contra ela nessa magnitude de jogo é muito especial", afirmou.

Rodman, de 22 anos, acrescentou: "Eu a amo, mas sim, queremos o ouro."

Fonte: Brasil 247

Debate na Band RJ: internautas dizem que Paes "jantou" Ramagem

 

Internautas destacam o despreparo do candidato de Bolsonaro; veja a repercussão

(Foto: Reprodução)

Na noite desta quinta-feira (8), ocorreu o debate entre os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro. Nas redes sociais, o despreparo do candidato bolsonarista Alexandre Ramagem (PL) em comparação com o candidato à reeleição Eduardo Paes foi amplamente comentado.

Paes lidera as pesquisas com 45,8% das intenções de voto, consolidando uma vantagem confortável sobre os demais candidatos. Em segundo lugar, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) aparece com 32,3%, sendo o principal adversário de Paes na disputa.

Veja a repercussão:

 

 

 


Fonte: Brasil 247

Boulos desmascara Marçal e expõe condenação a 4 anos de cadeia que coach tenta esconder (vídeo)

 

Boulos divulgou em suas redes sociais a condenação de Pablo Marçal por envolvimento em quadrilha que desviava dinheiro de contas bancárias

(Foto: Reprodução)

Ocorreu na noite desta quinta-feira (8), na Rede Bandeirantes, o debate entre os candidatos que disputam a prefeitura de São Paulo. Um dos momentos mais compartilhados nas redes sociais é quando Guilherme Boulos (Psol) expõe que Pablo Marçal (PRTB) foi condenado a 4 anos de cadeia. 

Ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado (artigo 155, do Código Penal) pela Justiça Federal de Goiás, em 2010, em ação que envolvia uma quadrilha de criminosos que desviaram dinheiro de contas de bancos. 

“Eu vou publicar agora nas minhas redes sociais a condenação de Marçal”, disparou Boulos, postando de fato o conteúdo. 


Fonte: Brasil 247

Governo Lula é contra ampliação de sanções dos EUA à Venezuela

 

Estados Unidos reconheceram a suposta vitória do opositor de Nicolás Maduro, Edmundo González, contrariando o órgão eleitoral venezuelano

(Foto: Reuters)

O governo brasileiro será contrário a qualquer ampliação das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos à Venezuela, informa Ricardo Noblat, do Metrópoles. Essa postura foi reafirmada em discussões recentes conduzidas pelo Itamaraty, em meio a uma análise aprofundada da crise institucional vivida pelo país vizinho após a reeleição de Nicolás Maduro como presidente.

A principal preocupação do governo brasileiro é o impacto que novas sanções poderiam ter na já frágil economia venezuelana, com possíveis consequências diretas para a população mais vulnerável. Autoridades brasileiras avaliam que a ampliação das medidas punitivas poderia intensificar o sofrimento do povo venezuelano, agravando ainda mais a crise humanitária que se desenrola no país.

Outro ponto de atenção destacado pelo Brasil é a possibilidade de que um agravamento da crise econômica na Venezuela desencadeie uma nova onda migratória em direção ao território brasileiro, particularmente pelo estado de Roraima, que já enfrenta desafios significativos no atendimento aos migrantes venezuelanos.

Em resposta a essas preocupações, o governo brasileiro propõe que as sanções unilaterais sejam debatidas no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). Essa abordagem diplomática, que busca um consenso internacional sobre a questão, vem sendo defendida pelo Brasil desde que as primeiras sanções contra a Venezuela foram impostas, em 2014.

Os Estados Unidos recentemente reconheceram Edmundo González como o presidente eleito da Venezuela, contrariando o órgão eleitoral local. A decisão não causou surpresa em Brasília, uma vez que o presidente norte-americano, Joe Biden, já havia comunicado antecipadamente sua intenção ao presidente Lula (PT).

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Decisão de Lula de devolver relógio frustra defesa de Bolsonaro

 

Além de atrapalhar os planos da defesa de Bolsonaro, a avaliação é de que a decisão de Lula será bem recebida pela opinião pública

Jair Bolsonaro, TCU, Lula (Foto: Reuters | ABR)

A decisão do presidente Lula (PT) de devolver o relógio Cartier que recebeu durante seu primeiro mandato tem gerado preocupações entre os aliados de Jair Bolsonaro (PL). Essa ação, caso concretizada, poderá enfraquecer significativamente a estratégia de defesa do ex-mandatário no inquérito que investiga o roubo de joias durante sua gestão, informa Bela Megale, do jornal O Globo.

Em uma reunião realizada na quinta-feira (8), Lula mencionou a ministros sua intenção de devolver o item, que lhe foi presenteado há 19 anos. A iniciativa tem como objetivo neutralizar a defesa de Bolsonaro, que pretende usar uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) para arquivar o processo relacionado aos presentes de luxo que recebeu enquanto ocupava a presidência.

Os aliados de Bolsonaro temem que a devolução do relógio por parte de Lula possa diminuir o impacto da decisão do TCU e, consequentemente, enfraquecer a posição do ex-mandatário. Além disso, avaliam que o gesto de Lula pode ser bem recebido pela opinião pública, gerando comparações desfavoráveis para Bolsonaro, especialmente considerando as recentes revelações sobre a “operação resgate” conduzida por ele para recuperar os presentes que recebeu e vendeu após a determinação do TCU.

No entanto, a devolução do relógio por Lula ainda depende de uma análise da Advocacia-Geral da União (AGU). O órgão está revisando o caso para avaliar as possíveis implicações de um recurso contra a decisão do TCU. A tendência atual é de que sejam devolvidos apenas os presentes recebidos após 2016, ano em que o TCU estabeleceu que os itens entregues aos presidentes da República devem ser incorporados ao patrimônio da União.

Entenda

Em uma decisão tomada na quarta-feira (7), o Tribunal de Contas da União (TCU) isentou o presidente Lula de devolver um relógio de luxo presenteado pela grife francesa Cartier durante o seu primeiro mandato, em 2005. A decisão, capitaneada pela ala bolsonarista da Corte, tem implicações importantes para Jair Bolsonaro.

O entendimento do TCU, liderado pelo ministro Jorge Oliveira, ex-integrante da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro, foi de que não há normas claras que definam o que caracteriza um “bem de natureza personalíssima” ou “de elevado valor de mercado” entre os presentes recebidos pelos chefes do Executivo. Os advogados de Bolsonaro enxergam na decisão uma oportunidade para contestar as acusações que pesam sobre ele.

Bolsonaro foi indiciado em julho pela Polícia Federal por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As acusações referem-se à apropriação indevida de joias e outros presentes dados por autoridades estrangeiras durante o seu mandato. A defesa de Bolsonaro pretendia usar o precedente estabelecido pelo TCU no caso de Lula para argumentar a favor de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o inquérito das joias sauditas tramita.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula pode indicar novo presidente do Banco Central ainda neste mês

 

A antecipação do anúncio é vista como essencial para facilitar o processo de transição e não pegar o mercado financeiro de surpresa. Galípolo é o favorito

Lula e Fernando Haddad (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com a retomada das atividades do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), após suas férias, crescem as expectativas em torno da escolha do novo presidente do Banco Central (BC), que substituirá Roberto Campos Neto. Haddad e sua equipe têm defendido que o presidente Lula (PT) tome a decisão e faça o anúncio ainda em agosto, e fontes próximas ao governo indicam que Lula estaria inclinado a atender essa demanda, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Embora o mandato de Campos Neto só termine em dezembro, a antecipação do anúncio é vista como essencial para facilitar o processo de transição. Essa medida permitiria uma preparação mais tranquila tanto dentro do BC quanto junto ao mercado financeiro, além de oferecer mais tempo para negociações com o Senado sobre as datas da sabatina do novo presidente.

Gabriel Galípolo, atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda e nome de confiança de Haddad, desponta como o favorito para assumir o posto. Galípolo já conta com a aceitação dos setores financeiros da Faria Lima e foi elogiado por Lula, que o chamou de "menino de ouro". 

No entanto, ainda restam incertezas quanto às outras duas vagas de diretores do Banco Central que também ficarão disponíveis em dezembro, ocupadas atualmente por Carolina de Assis Barros (administração) e Otávio Ribeiro Damaso (regulação). 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Prefeito de Teresina dá cabeçada em adversário do Psol durante debate ao vivo na Band (vídeo)

 

A agressão foi provocada após questionamento sobre a situação precária dos postos de saúde da cidade; assista ao vídeo

(Foto: Reprodução)

Durante um debate promovido pela Band na noite desta quinta-feira (8), o prefeito de Teresina (PI), José Pessoa Leal, popularmente conhecido como Dr. Pessoa (PRD), deu uma cabeçada no candidato do Psol, Francinaldo Leão (veja as imagens abaixo).

A agressão foi desencadeada após Leão questionar a precariedade dos postos de saúde da cidade.

"Fui agredido por fazer a pergunta que todo cidadão teresinense gostaria de ter feito, sobre o abandono da saúde pública", disse Leão. "Fui atacado por defender a nossa periferia, por dar voz a quem muitas vezes é silenciado. Mas não vão me calar".

Apesar da gravidade do ocorrido, não houve uma ação enérgica por parte da organização do debate. O mediador fez apenas uma advertência verbal, e o debate prosseguiu. Segundo o jornal Folha de S.Pauloo presidente do PSOL em Teresina, Victor Carvalho, afirmou que o debate deveria ter sido interrompido para a retirada do prefeito e classificou a ação como “absurda”.


Fonte: Brasil 247 

Conheça a história da dupla brasileira que disputa hoje o ouro em Paris no vôlei de praia

 

Ana Patrícia e Duda são líderes do ranking mundial e entram como favoritas na final

Ana Patrícia (à esq.) e Duda comemoram título em Santiago (Foto: Divulgação (Alexandre Loureiro/COB))

A dupla brasileira formada por Ana Patrícia e Duda enfrentará um desafio importante hoje nas areias de Paris. As líderes do ranking mundial de vôlei de praia competem pela medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris, enfrentando as canadenses Melissa e Brandie. A final está programada para ocorrer na Arena Torre Eiffel às 17h30.

Ana Patrícia, natural de Minas Gerais, e Duda, de Sergipe, formam uma dupla que já tem um histórico de sucesso em competições internacionais. Segundo informa o Metrópoles, elas foram campeãs mundiais em 2022 e obtiveram o vice-campeonato em 2023, além de dominarem quatro das últimas seis etapas do Elite16, a principal competição da modalidade. No caminho para a final olímpica, Ana Patrícia e Duda demonstraram habilidade e sincronia ao derrotar duplas da Letônia e da Austrália nas quartas de final e semifinais, respectivamente.

Este confronto não é apenas uma disputa por medalhas; é uma reedição do embate no Pan-Americano de 2023, onde as brasileiras triunfaram sobre as mesmas adversárias canadenses, conquistando o ouro por 2 sets a 0. Agora, no palco olímpico, elas esperam repetir a dose e garantir não apenas o ouro, mas também o retorno do Brasil ao pódio olímpico no vôlei de praia, algo que o país não vê há oito anos.

A expectativa é alta para que Ana Patrícia e Duda mostrem novamente porque são consideradas uma das principais forças no vôlei de praia mundial. Com apoio da torcida brasileira e experiência em lidar com a pressão de grandes campeonatos, a dupla busca mais uma vitória histórica para o esporte brasileiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Governo Federal anuncia R$ 7,8 bilhões para quitar dívidas e reduzir até 10% na conta de luz

 

A articulação do ministro de Minas e Energia garante antecipação dos recursos da Eletrobras

Alexandre Silveira (Foto: Marcelo Tavares (Log Produções & Filmes) / Brasil 247)

Agência Gov – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nessa quarta-feira (7/8) acordo para a antecipação de R$ 7,8 bilhões em recursos devidos pela Eletrobras à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Os recursos serão utilizados para quitar as chamadas “Conta Covid” e “Conta Escassez Hídrica”, que vão reduzir a conta de energia em até 10%, dependendo do estado. A homologação foi publicada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em edição extra do Diário Oficial da União do dia 06/08, e o contrato firmado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em 07/08.

A securitização foi autorizada pela MP 1.212/2024, assinada em abril pelo presidente Lula. O valor da operação se soma aos R$ 3,4 bilhões de saldo que já estava nas contas Covid e Escassez Hídrica, totalizando R$ 11,2 bilhões. Segundo o ministro, além da redução da conta para o consumidor, a negociação garantiu o abatimento de R$ 500 milhões em juros.

“Estamos quitando essas duas contas, a Covid e a de Escassez Hídrica, que foram como uma bomba de efeito retardado para o consumidor quando o governo anterior contraiu empréstimos com juros tão altos. Com a quitação, teremos até 10% de redução na conta de energia, além de termos economizado R$ 500 milhões em juros.”, disse Alexandre Silveira durante a coletiva de imprensa.

Fonte: Brasil 247 com Agência Gov

Governo venezuelano denuncia agressões da extrema direita contra o processo eleitoral

 

A vice-presidente da Venezuela afirmou que a extrema direita tentou impor atas “repletas de fraudes e inconsistências”

Delcy Rodríguez e Iván Gil (Foto: Correo del Orinoco )

A vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, e o chanceler Yván Gil se reuniram nesta quinta-feira (8) com o corpo diplomático acreditado em Caracas sobre as eleições presidenciais de 28 de junho, nas quais o presidente Nicolás Maduro foi reeleito com cerca de 52% dos votos.

Rodríguez comentou que Nicolás Maduro realizou uma campanha eleitoral muito alegre, apesar de o país estar sob agressão imperialista, com mais de 930 medidas de sanções unilaterais que impactaram todas as esferas da vida do país.

Ela esclareceu que no evento eleitoral participaram dez candidatos, representando 38 partidos políticos e lembrou que, embora tenha participado da eleição, o candidato da extrema direita, Edmundo González Urrutia, não assinou o Acordo de Reconhecimento de Resultados da Eleição Presidencial, que foi subscrito por oito candidatos perante o Poder Eleitoral no dia 20 de junho passado.

Ela acrescentou que, dez dias antes do evento eleitoral, essa força política declarou que não reconheceria o resultado que seria emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), mas sim suas próprias atas, uma espécie de antecipação do que fariam posteriormente com as atas fraudulentas que apresentaram.

Delcy detalhou que, em 27 de julho, os partidos da extrema direita registraram uma página de internet no Reino Unido para publicar seus próprios resultados. Ela considerou que tentaram substituir o CNE, ato que desrespeita as leis e a Constituição venezuelana.

A vice-presidente chamou a atenção para o fato de que, em 28 de junho, González Urrutia questionou se o CNE publicaria os resultados, pois já sabia do iminente e maciço ataque cibernético que começou horas depois contra as instituições do Estado venezuelano, urdido pelos EUA e pelo magnata Elon Musk. Seu plano era impedir a transmissão dos resultados para impor suas supostas atas fraudulentas, afirmou.

Ela denunciou que a publicação das supostas atas pela ultradireita foi outro assunto vergonhoso, com inúmeras inconsistências: mortos votando, atas sem assinaturas de testemunhas eleitorais e membros da mesa, assinaturas falsas, atas sem assinatura do operador da máquina eleitoral, atas com resultado zero, padrões de votação similares em todos os estados...

De acordo com Delcy Rodríguez, esses supostos resultados foram publicados na referida página, não na do CNE e convidou a mídia internacional a publicar a verdade do que está acontecendo na Venezuela.

A partir dessas irregularidades, nesta quarta-feira (8), o Ministério Público venezuelano abriu uma investigação sobre essa página, com a qual esse setor da oposição pretendia substituir o CNE e através da qual divulgou informações falsas, para gerar pânico na população.

Ela denunciou que os representantes da ultradireita convocaram atos violentos nos dias 29 e 30 de julho, protagonizados por pessoas que receberam instruções dos EUA, Colômbia e Peru. Lembrou que incendiaram e vandalizaram escolas, instituições de saúde, terminais de transporte, centros de armazenamento de alimentos, monumentos, sedes de governos locais e do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), entre muitos outros centros que prestam serviços vitais ao povo, além de terem deixado um saldo de dois militares mortos, mais de 140 agentes de segurança feridos e pessoas que tiveram suas propriedades destruídas.

Diante dessa situação, o presidente Nicolás Maduro recorreu ao Tribunal Supremo de Justiça, perante cuja Sala Eleitoral apresentou um recurso contencioso para preservar a paz e realizar uma perícia no evento eleitoral, explicou Delcy, enfatizando que, depois que a Sala Eleitoral admitiu o recurso apresentado por Maduro, González Urrutia não compareceu perante o TSJ para se comprometer a apresentar seus documentos sobre o evento eleitoral.

Ela acrescentou que ele também não compareceu nesta quarta-feira (7), quando deveria cumprir a obrigação legal de apresentar as informações em seu poder sobre as eleições. Paralelamente, representantes de partidos políticos que apoiam González Urrutia também não apresentaram atas nem provas que confirmassem sua suposta vitória.

A vice-presidente executiva venezuelana avaliou que os golpistas usaram a ditadura das redes sociais, dos algoritmos, da concentração de capital dos gigantes da tecnologia, para promover mensagens de ódio e ataques fascistas contra um Estado soberano.

Ela instou os governos de outros Estados soberanos a repensarem o que fazer diante desse cenário em que as redes sociais se transformaram em instrumentos de agressão para gerar angústia, terror, morte e violência.

Fonte: Brasil 247

Ramagem e Amorim formam aliança contra Paes no debate enquanto disputam apoio de Bolsonaro

 

Prefeito, em resposta, apontou para uma “crise de segurança pública” em todo o estado do RJ

Debate entre pré-candidatos no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Band)

O debate entre os candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro, transmitido pela TV Bandeirantes, focou em propostas divergentes de segurança pública e foi marcado por ataques pessoais e uma disputa pela atenção de Jair Bolsonaro. Alexandre Ramagem (PL), ex-chefe da Abin do governo anterior, e Rodrigo Amorim (União Brasil), ambos bolsonaristas, coordenaram suas críticas no atual prefeito e líder nas pesquisas, Eduardo Paes (PSD).

Eduardo Paes, em resposta, apontou para uma “crise de segurança pública” em todo o estado do Rio de Janeiro, responsabilizando diretamente o grupo político liderado pelo governador Cláudio Castro, que apoia Ramagem e Amorim, junto a Jair Bolsonaro. Paes também destacou que os problemas de segurança se agravaram sob a gestão do grupo político ao qual seus adversários são aliados.

Ramagem, tentando desviar o foco das críticas, tentou se isentar de responsabilidade pelas mortes decorrentes da Covid-19 durante o governo Bolsonaro, do qual foi diretor da Abin. Sua tentativa de fugir do tema foi acompanhada por Amorim, que buscou reforçar sua conexão com Bolsonaro ao mesmo tempo em que atacava Paes, associando-o ao ex-governador Sérgio Cabral e à finada Lava Jato, chamando-o de "filho ingrato".

Tarcísio Motta (PSOL) entrou no debate ao acusar Ramagem de envolvimento com espionagem ilegal, mencionando sua atuação na chamada Abin Paralela. "Não sei se você acredita que a vacina faz as pessoas virarem jacaré, se elas causam outras doenças. Mas imagino que a teoria conspiratória que você mais gosta é aquela que [a vacina] tem um chip de espionagem, porque de espionagem ilegal você entende", disse Motta.

O debate revelou propostas distintas de segurança pública, com Ramagem e Amorim defendendo políticas alinhadas ao bolsonarismo, em uma clara disputa pelo endosso de Bolsonaro. Enquanto isso, Paes e Motta propuseram abordagens mais integradas e criticaram a gestão estadual, destacando a responsabilidade do grupo político bolsonarista pela atual crise de segurança no estado.

Fonte: Brasil 247

Marçal dispara ofensas em todas as direções no debate em São Paulo

 

Intervenções surtadas dominaram a repercussão do debate nas redes sociais

Pablo Marçal (Foto: Reprodução)

O debate da TV Bandeirantes na noite desta quarta-feira foi marcado por intervenções agressivas de Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo com apoio do bolsonarismo. Desde o início, Marçal direcionou ataques sem qualquer evidência aos seus adversários, entre eles Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB), além do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Marçal insinuou que Boulos é usuário de cocaína ao gesticular com as mãos e o nariz, e o chamou de "comedor de açúcar". Não satisfeito, o candidato ainda acusou Boulos de apoiar o grupo militante palestino Hamas.

Tabata Amaral também não escapou das ofensas. Marçal a chamou de "adolescente". Em relação ao atual prefeito Ricardo Nunes, embora tenha dito que ele "tem perfil para prefeito", Marçal não hesitou em afirmar que o emedebista "deixou a cidade uma merda".

Outro momento que chocou o público foi quando Marçal comparou as favelas de São Paulo a "campos de concentração romantizados".

Mas Marçal não ficou sem resposta. Boulos e Tabata se uniram para apresentar uma condenação judicial que Marçal recebeu, que prevê quatro anos de prisão, com o psolista chamando-o de "ladrão de banco". Eles foram além e mostraram que Marçal perdeu a linha após mostrar completo desconhecimento sobre os problemas enfrentados pela capital paulista.

A performance surtada de Pablo Marçal no debate levantou questionamentos nas redes sociais sobre sua preparação para o cargo de prefeito e sobre a seriedade de sua candidatura.

Fonte: Brasil 247

STF decidirá se testemunha de Jeová pode recusar transfusão de sangue

 

Nesta quinta (8), ministros ouviram sustentações das partes envolvidas

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a analisar nesta quinta-feira (8) se as testemunhas de Jeová podem recusar transfusão de sangue em tratamentos realizados pelo Sistema Único da Saúde (SUS). A Corte também decidirá se o Estado deve custear tratamento alternativo que não utilize a transfusão de sangue. Por razões religiosas, as testemunhas não realizam o procedimento.

Dois recursos protocolados na Corte motivam o julgamento da questão. O primeiro envolve o caso de uma mulher que se recusou a conceder autorização para transfusão de sangue durante cirurgia cardíaca na Santa Casa de Misericórdia de Maceió. Diante da negativa, o hospital não realizou o procedimento.

No segundo caso, um homem, que também faz parte do grupo religioso, pediu que a Justiça determine ao SUS o custeio de uma cirurgia ortopédica que não realiza a transfusão, além do pagamento dos gastos com o tratamento.

Segundo a advogada Eliza Gomes Morais Akiyama, representante da mulher que recusou a transfusão, as testemunhas de Jeová passam dificuldades para manter sua saúde. Eliza também defendeu que o Estado deve oferecer tratamentos sem o uso de transfusão de sangue.

"A recusa não é um capricho. Recusar transfusão de sangue está estritamente ligado ao exercício da dignidade pessoal e para viver poder em paz com ela mesma e com o Deus que ela tanta ama, Jeová. Será que essa recusa é um ato de extremismo, de fanatismo religioso ou será que o avanço da medicina e do direito tem apontado que é razoável e legitimo um paciente fazer essa escolha em razão de suas convicções religiosas?", questionou.

O defensor público Péricles Batista da Silva defendeu a implantação de um protocolo para atendimento das testemunhas de Jeová e disse que a escolha de não passar pela transfusão deve ser respeitada quando médicos tiverem conhecimento da condição. "Não há como obrigar um paciente adulto e capaz a receber um tratamento médico."

Para o advogado Henderson Furst, representante da Sociedade Brasileira de Bioética, a autonomia dos pacientes deve ser respeitada pelos médicos, contudo ele apontou que há insegurança jurídica para os profissionais de saúde.

"Trata-se de observar um entendimento mais amplo. Como registrar essa autonomia? Um testamento será suficiente? Preciso registrar no cartório ou não?", questionou.

Na sessão de hoje, os ministros ouviram as sustentações das partes envolvidas no processo. Os votos serão proferidos no julgamento da causa, que ainda não tem data definida.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

Maduro diz que acesso à rede social X será bloqueado por 10 dias na Venezuela

 

Musk vem atacando na rede X o governo de Maduro após o anúncio pelo poder eleitoral venezuelano de sua vitória nas eleições

Nicolás Maduro (Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria)

A plataforma de mídia social de Elon Musk, X, violou várias vezes a lei venezuelana e, por isso, sua operação no país será suspensa por 10 dias, disse o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, nesta sexta-feira.

"A rede social ... violou todas as suas normas ... ao incitar ódio, fascismo, guerra civil, morte, confronto entre venezuelanos, violou todas as leis da Venezuela ... Eu assinei uma proposta ... para suspender a operação da rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, na Venezuela por 10 dias para que apresentem suas garantias", disse Maduro durante uma reunião fora do palácio presidencial.

Musk vem atacando na rede X o governo de Maduro após o anúncio pelo poder eleitoral venezuelano de sua vitória nas eleições presidenciais de 28 de julho. 

A vitória eleitoral de Maduro tem sido questionada por figuras da oposição e por alguns governos estrangeiros, incluindo a administração Joe Biden. Os resultados das eleições também geraram protestos na Venezuela, levando o governo venezuelano a acusar vários países de interferirem em seus assuntos internos.

Maduro havia pedido anteriormente aos seus apoiadores que também abandonassem o aplicativo de mensagens WhatsApp em favor do Telegram ou WeChat, alegando que o aplicativo estava sendo usado para ameaçar as famílias de soldados e policiais. 

Fonte: Brasil 247 com agências

Maioria do STF vota pela condenação de Fátima de Tubarão

 

Ainda não há definição sobre tempo de condenação da bolsonarista invasora dos Três Poderes

Fátima de Tubarão (Foto: Reprodução)

Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quinta-feira (8) pela condenação de Maria de Fátima Mendonça Jacinto, conhecida como "Fátima de Tubarão (SC)", pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

A idosa tem 67 anos e está presa desde janeiro de 2023, quando foi alvo de uma das fases da Operação Lesa Pátria, da Polícia Federal (PF), que investiga os participantes e financiadores dos atos golpistas de 8 de janeiro.

O caso é julgado pelo plenário virtual da Corte e ainda não há definição sobre o tempo de condenação. Até o momento, o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Dias Toffoli, Flavio Dino e Cármen Lúcia fixaram a pena de 17 anos de prisão. Cristiano Zanin e Edson Fachin votaram pela condenação a 15 anos. A votação será encerrada às 23h59 de hoje.

Além de condenação, a acusada deverá pegar R$ 30 milhões de forma solidária pelos prejuízos causados pela depredação da sede do Supremo, do Congresso e o Palácio do Planalto.

A condenação foi baseada no voto de Alexandre de Moraes. Para o ministro, Fátima de Tubarão invadiu o edifício-sede do STF, quebrou vidros, cadeiras, mesas e obras de arte e postou os atos nas redes sociais. Com base nos vídeos, ela foi identificada e presa pela Polícia Federal duas semanas após os atos golpistas.

"Em vídeo que circulou nas redes sociais, a denunciada é chamada por Fátima e identificada como uma moradora de Tubarão (SC) que estava ali quebrando tudo. A denunciada, por sua vez, grita e comemora, dizendo: É guerra.  Afirma, ainda, que teria defecado no banheiro da Suprema Corte, sujando tudo, e encerra a gravação bradando que vai pegar o Xandão", diz a decisão do ministro.

Pelas redes sociais, a defesa de Fátima afirmou que pretende esgotar todos os recursos previstos no regimento interno do STF contra a condenação. Os advogados também informaram que não descartam levar o caso para a Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Fonte: Brasil 247