sexta-feira, 9 de agosto de 2024
Correios mantém operações após trabalhadores entrarem em greve
Em reunião ministerial, Wellington Dias projeta Brasil fora do Mapa da Fome até 2026
“Tiramos 24,4 milhões de pessoas da fome, reduzimos para o mais baixo nível a pobreza e a desigualdade”, afirmou o ministro
Lula rejeita manter presente da França e opta por devolver relógio
Presidente teme que decisão do TCU possa ser usada para absolver Bolsonaro no caso do roubo das joias
Semipresidencialismo de Temer golpeia presidencialismo de Lula em campanha eleitoral
O semipresidencialismo aprisionou o presidencialismo de coalizão lulista obrigando-o a executar eleitoralmente o plano da própria oposição
TJSP valida indulto de Bolsonaro a policiais condenados pelo massacre do Carandiru
O Massacre do Carandiru foi a repressão a uma rebelião que resultou na morte de 111 presos em outubro de 1992
Brasil, México e Colômbia voltam a cobrar que Venezuela divulgue as atas eleitorais
Os chanceleres dos três países reuniram-se de maneira virtual para discutir a crise após o poder eleitoral venezuelano anunciar a vitória de Maduro
Os ministros das Relações Exteriores de Brasil, Colômbia e México emitiram nesta quinta-feira (8) uma segunda declaração conjunto reiterando a cobrança pela divulgação das atas eleitorais na Venezuela por parte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país.
Os governos dos três países, que empenham esforços de mediação entre o governo de Nicolás Maduro, declarado reeleito pelo órgão presidido por Elvis Amoroso, e a oposição, de Edmundo Gonzalez, também: Afirmaram que "o CNE é o órgão a que corresponde, por mandato legal, a divulgação transparente dos resultados eleitorais", pediram a "verificação imparcial dos resultados, respeitando o princípio fundamental da soberania popular", ressaltaram que as "soluções da situação atual devem surgir da Venezuela" e expresseram seu apoio aos "esforços de diálogo e busca de entendimentos que contribuam à estabilidade política e à democracia no país".
Os três governos emitiram uma nota na semana passada com as mesmas exigências, pontuando ainda que a manutenção da paz social deve ser prioridade neste momento. Leia abaixo a íntegra da nota desta quinta-feira:
"Segundo comunicado conjunto de Brasil, Colômbia e México sobre eleições na Venezuela
Os ministros das Relações Exteriores de Brasil, Colômbia e México, por mandato de seus respectivos presidentes, reuniram-se de maneira virtual no dia de ontem, 7 de agosto de 2024, para continuar dialogando sobre a situação atual na Venezuela.
Consideram fundamental a apresentação pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) dos resultados das eleições presidenciais de 28 de julho de 2024 desagregados por mesa de votação. Ao tomarem nota da ação iniciada perante o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ) sobre o processo eleitoral, partem da premissa de que o CNE é o órgão a que corresponde, por mandato legal, a divulgação transparente dos resultados eleitorais. Reafirmam a conveniência de que se permita a verificação imparcial dos resultados, respeitando o princípio fundamental da soberania popular. Ademais, reiteram o chamado aos atores políticos e sociais do país para que exerçam a máxima cautela e moderação em manifestações e eventos públicos e às forças de segurança do país para que garantam o pleno exercício desse direito democrático dentro dos limites da lei. O respeito aos Direitos Humanos deve prevalecer em qualquer circunstância. Expressando, uma vez mais, seu respeito à soberania e vontade do povo venezuelano, anunciam que continuarão a manter conversas de alto nível e enfatizam sua convicção e confiança de que as soluções da situação atual devem surgir da Venezuela. Nesse sentido, reiteram sua disposição de apoiar os esforços de diálogo e busca de entendimentos que contribuam à estabilidade política e à democracia no país".
Os governos de Brasil, Colômbia e México, que mantêm boas relações com a Venezuela, pediram uma “verificação imparcial” do resultado. Brasília expressou dúvidas quanto à credibilidade das atas da oposição.
A eleição presidencial na Venezuela foi realizada em 28 de julho, e o CNE declarou Nicolás Maduro como vencedor. No dia seguinte, protestos contra os resultados das eleições irromperam no país, com confrontos entre forças de segurança e manifestantes em Caracas e outras cidades, que começaram a atirar pedras e coquetéis molotov nos oficiais de segurança. Mais de 250 postos policiais foram destruídos, múltiplos atos de vandalismo e roubos foram relatados, e dois militares foram mortos.
Na semana seguinte às eleições, as forças de segurança detiveram mais de 2.000 pessoas, acusadas de destruir infraestrutura estatal, incitar ódio e terrorismo. A agitação violenta na Venezuela continuou por um dia após as eleições, após o qual o governo retomou o controle da situação nas ruas. Nos dias seguintes, apoiadores tanto do presidente quanto da oposição realizaram inúmeros comícios, declarando sua vitória, mas foram pacíficos e não envolveram confrontos.
Fonte: Brasil 247 com agências
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"Sem noção", "despreparado" e "agressivo" foram alguns dos adjetivos atribuídos ao coach
Giullia Penalber avança e luta pelo bronze no wrestling nesta sexta
Brasileira encara chinesa Hong Kexin a partir das 13h15
Única representante do Brasil no wrestling nos Jogos Olímpicos de Paris, a carioca Giullia Penalber fará a luta final da repescagem no estilo livre, que vale a medalha de bronze. O combate será com a chinesa Hong Kexin a partir das 13h15 (horário de Brasília) desta sexta-feira (9).
Giullia Penalber avançou à disputa direta pelo bronze após derrotar a alemã Sandra Paruszewski por 7 pontos a 0, na manhã desta sexta (9), já na chave de repescagem da categoria ate 57 kg para mulheres. A brasileira iniciou a jornada olímpica ontem (8), com vitória por imobilização nas oitavas de final sobre Rckaela Maree Ramos Aquino, de Guam, um território na micronésia, no oceano Pacífico. Na sequência, a lutadora enfrentou Anastasia Nichita, da Moldávia. A adversária conseguiu derrubar a brasileira, e venceu o duelo por 5 a 0, avançando à semifinal.
No wrestling, o atleta que perde nas quarta de final pode ser puxado automaticamente para a repescagem caso o adversário que o derrotou chegue à final. E foi justamente o que aconteceu. Nichita vai disputar o ouro contra um adversária do Japão, após derrotar Hong Kexin na semi. Com isso, Giullia foi puxada para a chave de repescagem, e ganhou o direito de lutar pela medalha de bronze. O Brasil nunca conquistou uma medalha olímpica na modalidade. O melhor resultado até então havia sido um 8º lugar de Rosângela Conceição nos Jogos de Pequim, em 2008.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Fonte: Agência Brasil
quinta-feira, 8 de agosto de 2024
Galípolo vê risco de inflação maior e diz que diretores do BC farão tudo para buscar meta
Ele ainda declarou fazer parte do grupo de diretores do BC que vê o balanço de risco para a inflação à frente assimétrico
TCU recomenda mudanças em concessões dos lotes 3 e 6 de pedágios no Paraná e leilão pode atrasar
O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em sessão plenária na quarta (7), a revisão das obras previstas nas concessões dos lotes 3 e 6 dos pedágios no Paraná. As alterações foram recomendadas pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, relator do processo no TCU, e acatadas por unanimidade pelos outros integrantes do Tribunal. Os trechos passam por Londrina, Cascavel, Ponta Grossa, Pato Branco, entre outras cidades menores.
No voto, o ministro afirmou que as mudanças proporcionam a diminuição da tarifa básica de pedágio a ser cobrada dos usuários “em razão da descoberta de obras já executadas ou que se mostraram desnecessárias”.
Os lotes de pedágio
O Lote 3 abrange 71,7 quilômetros de contornos e duplicação de 116 quilômetros de trechos nas BRs 369, 373, 376 e PRs 090, 170, 323 e 445. A previsão é de sete praças de pedágio em 570 quilômetros de extensão, com previsão de investimentos de R$ 11 bilhões.
O Lote 6 é relativo as BRs 163 e 277 e as PRs 158, 180, 182, 280 e 483 e tem previsão da implantação de 13,7 quilômetros de contornos e 445,4 quilômetros de duplicações. Serão nove praças de pedágio, seis delas na BR-277, com valores entre R$9,38 e R$14,85. A concessão prevê 662 quilômetros de extensão e investimentos de aproximadamente R$ 13 bilhões.
Ministério espera que edital seja publicado ainda neste ano
Segundo o Ministério dos Transportes, após essa etapa de revisão, os editais serão lançados e, posteriormente, os lotes seguem para leilão. Em nota, a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) afirmou que somente após a devolução dos pareces pela Corte de Contas que o órgão “fará a análise do acórdão e realizará os ajustes necessários para o lançamento do edital, com a expectativa inicial de publicação ainda neste ano”. O Governo do Paraná, por sua vez, respondeu em nota que espera que as questões sejam resolvidas rapidamente para leiloar os lotes ainda neste ano.
A previsão anterior era que os editais dos lotes 3 e 6 fossem publicados até setembro de 2024. Os leilões devem acontecer na Bolsa de Valores em dezembro deste ano.
A assinatura dos contratos deve ficar para 2025. As concessões têm duração de 30 anos.
Concessões devem atrair R$ 35,1 bilhões em investimentos privados
A expectativa do Ministério dos Transportes com as duas concessões é de atrair cerca de R$ 35,1 bilhões em investimentos privados ao longo dos 30 anos de duração dos contratos. Mais de 240 mil empregos, entre diretos e indiretos, devem ser gerados pelos projetos.
Fonte: Bem Paraná
Justiça condena Zambelli por vazar celular de professora que a chamou de fascista

A Justiça de São Paulo condenou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por divulgar em suas redes sociais o número de celular de uma professora que a chamou de “fascista” em uma mensagem privada.
A bolsonarista terá de pagar uma indenização de R$ 3 mil à professora, segundo a sentença da juíza Camila Franco Bariani.
O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), que compartilhou os dados pessoais da docente, também foi condenado. Os parlamentares ainda podem recorrer da decisão.
“Os requeridos [os deputados] são pessoas públicas e possuem ciência do enorme alcance que suas mensagens públicas atingem”, afirmou a juíza. “Ao divulgarem o número privado da autora do processo nas suas redes sociais, certamente procuravam que os seguidores oferecessem algum tipo de represália”, acrescentou.
Deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Na ação, a professora relatou que enviou uma mensagem a Zambelli porque “estava inconformada com atitudes” da parlamentar. “Cu de mascar rola. Vsf fascista do kralho”, escreveu a profissional na mensagem.
Segundo a docente, a bolsonarista publicou o print da mensagem em suas redes sociais, sem ocultar seu número de telefone. Diante disso, os seguidores da deputada começaram a ligar e enviar mensagens ofensivas e ameaçadoras para a professora.
Zambelli negou ter cometido qualquer ilegalidade. “A responsabilidade de toda e qualquer exposição sofrida é da própria requerente [a professora], já que não se privou de cometer o ato ilícito com seu número de celular e com sua foto, o que demonstra seu descompromisso com sua imagem”, disse a defesa da bolsonarista à Justiça.
Gayer, por sua vez, argumentou que a professora “tenta se beneficiar da própria toopeza, pois foi ela quem iniciou o imbróglio com agressões verbais” a Zambelli.
Fonte: DCM
Bolsonarista Regina Duarte é ignorada por famosos durante evento
Regina Duarte. Foto: Divulgação
A ex-atriz Regina Duarte, apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro, compareceu ao evento de lançamento do livro “O Lado B de Boni”, de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, conhecido como Boni, na noite de quarta-feira (7). No entanto, ela percebeu um clima de indiferença por parte de alguns colegas e celebridades presentes, apesar de o evento ter atraído diversas figuras renomadas do cenário artístico.
Em entrevista à repórter Ana Cora Lima, ela foi questionada sobre não ter recebido a atenção esperada. A repórter indagou: “Em um evento com vários colegas de classe, não vi nenhum deles se aproximar de você. Isso te deixa magoada?”
A resposta da bolsonarista foi direta e reveladora: “Não. Sabe, querida… Estou leve e tenho certeza que foi uma experiência importantíssima, mas não repetiria. Foram 74 dias suficientes para me mostrar que não era nem é a minha praia. Absolutamente. Na verdade, tenho pena de quem frequenta essa praia. Não é fácil. Então, estou fora e feliz. Aprendi muito.”
Ela ainda reiterou sua lealdade política: “Bolsonaro, Bolsonaro e Bolsonaro. Se ele falar que cede para o Tarcísio, eu voto em Tarcísio.”
Fonte: DCM