quinta-feira, 8 de agosto de 2024

AtlasIntel: Bruno Engler lidera disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, seguido por Rogério Correia

 

Mauro Tramonte, Fuad Noman e Duda Salabert aparecem na sequência, empatados tecnicamente

Bruno Engler, do PL (à esq.), e Rogério Correia (PT) (Foto: Divulgação (Assembleia Legislativa de Minas e Câmara dos Deputados))

Por Fábio Matos, Infomoney - O deputado estadual Bruno Engler (PL), candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aparece na liderança das intenções de voto, de acordo com pesquisa da AtlasIntel divulgada no início da tarde desta quinta-feira (8).

Segundo o levantamento, no primeiro cenário da pesquisa, Engler aparece à frente dos adversários, com 29,4% das intenções de voto. Ele é seguido pelo deputado federal Rogério Correia (PT), apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 16,6%.

No segundo pelotão, aparecem o deputado estadual e ex-apresentador de TV Mauro Tramonte (Republicanos), com 9,4%, tecnicamente empatado com o atual prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman (PSD), com 9,3%.

A deputada federal Duda Salabert (PDT) também está empatada tecnicamente com Tramonte e Noman, marcando 9%. Em seguida, aparecem o vereador Gabriel Azevedo (MDB), com 7,8%; o senador Carlos Viana (Podemos), com 4,7%; e o deputado estadual João Leite (PSDB), com 4,6%.

Os resultados mostrados pela pesquisa AtlasIntel diferem de levantamentos feitos por outros institutos, como a Quaest, que trazem o ex-apresentador Mauro Tramonte à frente dos demais concorrentes. Recentemente, Tramonte ganhou o apoio do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, que deixou o PSD e se filiou ao Republicanos.

O AtlasIntel entrevistou 1.599 eleitores da cidade de Belo Horizonte, entre os dias 2 e 7 de agosto. A margem de erro da pesquisa é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-09809/2024.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Diário do Centro do Mundo volta ao ar após ser derrubado por decisão judicial; caso envolve deputada bolsonarista

 

O processo foi movido pela deputada estadual bolsonarista Janad Valcari após o DCM publicar que ela teria faturado R$ 23 milhões por meio de um esquema

DCM (Foto: Reproução/DCM)

O site Diário do Centro do Mundo voltou ao ar nesta quinta-feira (8), após ter sido derrubado por decisão judicial. De acordo com o portal, o processo foi movido pela deputada estadual bolsonarista Janad Valcari (PL) após o DCM publicar que a deputada teria faturado R$ 23 milhões por meio de um esquema envolvendo prefeituras e a banda Barões da Pisadinha, da qual Janad foi empresária até dezembro. A deputada é pré-candidata à Prefeitura de Palmas (TO).

Leia a íntegra do comunicado publicado no portal DCM detalhando os fatos:

Após um período de inatividade forçada, o Diário do Centro do Mundo tem o prazer de anunciar seu retorno às atividades. Este recomeço não é apenas uma vitória para nossa equipe, mas para a liberdade de expressão e a democracia em nosso país.

Nossa pausa se deu em função de uma censura imposta em 7 de agosto de 2024, pela publicação de uma matéria em 2023 que levantou denúncias de mau uso do dinheiro público pela deputada Janad Valcari, pré-candidata à prefeitura de Palmas pelo PL. O Tribunal de Justiça do Tocantins acatou o pedido para bloquear o site inteiro. Enfrentar a censura por trazer à tona fatos relevantes nos lembrou da importância do jornalismo investigativo e do papel que ele desempenha na sociedade.

Nesse contexto, o retorno do Diário do Centro do Mundo representa uma reafirmação do nosso compromisso com a verdade e a transparência. Acreditamos que a informação é um direito fundamental e que o cidadão tem o direito de conhecer os fatos que impactam sua vida e seu bem-estar. Sociedades saudáveis são construídas sobre a base da transparência e da responsabilidade.

Não deixaremos de combater o fascismo, tão presente em setores do judiciário. A censura que enfrentamos é um lembrete de que, apesar dos avanços, a luta pela liberdade de expressão ainda é necessária. Não só nós, mas todos os veículos de comunicação que buscam relatar a verdade devem permanecer vigilantes diante de tentativas de silenciamento.

Convidamos nossos leitores a nos acompanhar nessa nova etapa. Estamos determinados a seguir investigando, informando e comentando sobre os principais acontecimentos que moldam a política e a sociedade em nosso país. O Diário do Centro do Mundo está de volta, mais forte e comprometido com sua missão de informar.

Agradecemos a todos que nos apoiaram durante esse período desafiador. Juntos, continuaremos a lutar pela liberdade de expressão e pela verdade, porque acreditar no poder da informação é acreditar na democracia.

Seguiremos investigando sem trégua as ações tanto da juíza quanto da deputada.

Fonte: Brasil 247

Itamaraty vai convocar representante da Nicarágua após expulsão de embaixador brasileiro

 

Embaixador do Brasil na Nicarágua, Breno Souza da Costa, foi expulso pelo governo do presidente Daniel Ortega e deverá deixar o país nesta quinta-feira

Mauro Vieira (à esq.) e Lula (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

O embaixador do Brasil na Nicarágua, Breno Souza da Costa, foi expulso do país pelo governo do presidente Daniel Ortega e deve deixar o país nesta quinta-feira (8). Em resposta, o Itamaraty planeja divulgar uma nota oficial e convocar o representante nicaraguense em Brasília para prestar esclarecimentos, uma vez que a Nicarágua não possui embaixador no Brasil, diz o jornal O Globo. O governo brasileiro foi informado oralmente sobre a expulsão na noite de quarta-feira, sem uma notificação formal. A imprensa nicaraguense já havia divulgado a notícia.

A ausência do embaixador Costa na cerimônia de aniversário da Revolução Sandinista, em 19 de julho, é apontada como o motivo para a sua expulsão. A data celebra a queda da ditadura de Anastasio Somoza em 1979, liderada pelo movimento sandinista de Ortega. Além disso, o distanciamento entre o presidente Lula (PT) e Ortega, especialmente após a recusa do mandatário nicaraguense em libertar clérigos detidos, apesar dos apelos de Lula, agravou a situação.

A expulsão de Costa já vinha sendo ameaçada pelo governo nicaraguense e o Itamaraty havia alertado para possíveis consequências políticas, embora a expulsão não implique necessariamente em um rompimento das relações diplomáticas. O governo brasileiro, sob a liderança de Lula e do chanceler Mauro Vieira, está avaliando quais devem ser os próximos passos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

“A gente não pode terminar o mandato sendo apenas mais um governo”, diz Lula a ministros

 

Presidente fez um balanço positivo dois primeiros vinte meses de governo, mas afirmou que é preciso “trabalhar cada vez mais”

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Adriano Machado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (8), durante reunião ministerial, que quer terminar o mandato com a certeza de ter gerado mudanças significativas na vida da população. Lula aproveitou a oportunidade para cobrar desempenho dos ministros para que o governo consiga cumprir com os objetivos estabelecidos.

"Vamos aqui afinar a viola nas coisas que temos que fazer. Todo mundo tem tarefa determinada, todo mundo tem seu PAC, sua função. Então, daqui para frente, o que temos que fazer é trabalhar cada vez mais, fazer cada vez mais o esforço, porque é importante vocês trabalharem com a ideia que a gente não pode terminar o mandato sendo apenas mais um governo", disse o presidente.

Lula ressaltou que o governo precisa trabalhar para todos, mas principalmente para quem mais precisa, implementando políticas públicas que promovam avanços. "Eu fico sempre imaginando quantos degraus na escala social o povo pobre vai subir, porque é isso que conta, é saber se conseguiu valorizar aquelas pessoas que sempre foram esquecidas, que nunca tiveram vez, que não tiveram voz, que muitas vezes não têm nem sequer condição de se organizar. É para essa gente, de forma prioritária, que tem que estar o nosso olhar" , afirmou.

O presidente também fez um balanço positivo dos primeiros vinte meses de governo e destacou o desenvolvimento econômico e os baixos índices de desemprego.  "O que fizemos aqui nesse um ano e oito meses era impensável de ser feito. Eu posso afirmar a vocês que já fizemos mais do que a gente tinha feito no nosso governo passado. A gente se mantém equilibrado, numa situação boa, o emprego crescendo, o salário crescendo, a massa salarial crescendo, o desemprego caindo e a inflação equilibrada, a educação melhorando", comemorou.

Fonte: Brasil 247

'Violação da liberdade de imprensa', diz Gleisi sobre decisão judicial que tirou o DCM do ar

 

O site foi retirado do ar após decisão da juíza Edssandra Barbosa da Silva em processo que envolve a deputada estadual Janad Valcari (PL-TO)

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Nesta quinta-feira (8), por decisão da juíza Edssandra Barbosa da Silva Lourenço, da 4ª Vara Cível da Comarca de Palmas, o site de notícias Diário do Centro do Mundo (DCM) foi retirado do ar. A medida foi tomada em processo movido pela deputada estadual Janad Valcari (PL-TO) após o veículo ter revelado, em reportagem de novembro de 2023, que ela faturou R$ 23 milhões em contratos com prefeituras para a realização de shows da dupla “Barões da Pisadinha”, da qual foi sócia-majoritária.

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), se solidarizou com o veículo e disse que a decisão judicial representa um ataque à liberdade de imprensa. "Minha solidariedade ao jornalista Kiko Nogueira e equipe do site DCM que, numa clara violação à liberdade de imprensa, tiveram que lidar com a derrubada do site, após reportagem denunciando suposto esquema de corrupção envolvendo a deputada estadual Janad Valcari. A suspeita é de que parlamentar bolsonarista tenha faturado R$ 23 milhões repassando dinheiro de emendas para prefeituras do Tocantins contratarem shows da banda Barões da Pisadinha, que a própria Valcari era empresária; o Ministério Público investiga o caso. E o DCM já está no ar novamente".

Fonte: Brasil 247

Decisão do TCU não livra Bolsonaro do crime de roubo das joias sauditas, avalia cúpula da PF

 

Integrantes da Polícia Federal ressaltam que a tese de um órgão de contas não deve se sobrepor ao Código Penal

(Foto: ABR | Reprodução)

A cúpula da Polícia Federal (PF) avalia que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) em relação ao relógio do presidente Lula (PT) não altera a investigação sobre os supostos crimes de Jair Bolsonaro (PL) no caso do roubo das joias sauditas. Nesta quarta-feira (7), o TCU decidiu que Lula pode ficar com um relógio de ouro dado pela Cartier em 2005, durante seu primeiro mandato.

Segundo a coluna da jornalista Débora Bergamasco, da CNN Brasil, integrantes da PF ressaltam que a diferença principal entre os casos é a tentativa de Bolsonaro de vender e recomprar os itens que recebeu. Eles argumentam também que a tese de um órgão de contas não deve se sobrepor ao Código Penal. No mês passado, Bolsonaro foi indiciado pela PF por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, mas sua defesa nega qualquer envolvimento em irregularidades.

O entendimento do TCU, liderado pelo ministro Jorge Oliveira, ex-integrante da Secretaria-Geral da Presidência durante o governo Bolsonaro, foi de que não há normas claras que definam o que caracteriza um “bem de natureza personalíssima” ou “de elevado valor de mercado” entre os presentes recebidos pelos chefes do Executivo. Os advogados de Bolsonaro enxergam na decisão uma oportunidade para contestar as acusações que pesam sobre ele.

A decisão do TCU pode ter um impacto direto nos dois processos relacionados a Bolsonaro no caso das joias sauditas, que estão sob a relatoria do ministro Augusto Nardes, um dos membros da ala bolsonarista da Corte. Com base no entendimento adotado no julgamento desta quarta-feira, há uma expectativa de que o tribunal arquive os processos, o que representaria uma vitória significativa para Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

O fazendeiro que lutou pela reforma agrária

 


José Gomes da Silva pavimentou um caminho hoje percorrido por nós

(Foto: MST)

Nesta semana, gostaria de prestar uma homenagem a um grande defensor da reforma agrária, José Gomes da Silva. Escolhi expressar minha gratidão pela maneira que melhor reflete a minha admiração por ele: compartilho abaixo o discurso que proferi durante a sessão solene em comemoração ao seu centenário, realizada ontem, 07, na Câmara dos Deputados, em parceria com o deputado federal João Daniel (PT-SE).

“Realizamos uma Sessão Solene mais do que especial. Se temos conquistas a celebrar no âmbito do acesso à terra, elas são frutos de uma caminhada iniciada por José Gomes da Silva há cerca de 60 anos.

Conhecido como o fazendeiro que lutou pela reforma agrária, José Gomes da Silva assumiu a desapropriação de terras que não cumprem a respectiva função social como principal instrumento para a reforma agrária.

Zé Gomes disse: “Ocupação significa entrar em um espaço vazio. E terra que não cumpre a sua função social do ponto de vista legal, ético e prático, é um espaço vazio.”

Apesar de hábil negociador, não hesitou em abrir mão de cargos públicos quando viu que a sua luta por Justiça Social foi ignorada.

Zé, que teria completado 100 anos no dia 12 de junho, com muito louvor e gratidão por tudo o que ele fez para repartir a terra e, consequentemente, o pão.

José Gomes da Silva pavimentou um caminho hoje percorrido por nós. Foi ele o responsável pelo Estatuto da Terra, em 1964, pelo 1º Plano Nacional da Reforma Agrária da Nova República, no governo de José Sarney. Foi coordenador da área de agricultura e reforma agrária do “governo paralelo” do PT, na década de 90.

Muitas vezes foi questionado: não seria contraditório um fazendeiro bem-sucedido enfrentar a luta em favor da Reforma Agrária? Ele sempre respondia que, acima de tudo, era um profissional da terra. E, como tal, via na estrutura fundiária brasileira um entrave ao desenvolvimento do país.

Cito o evangelho de Mateus capítulo 7, versículos 15 a 18 para homenagear um grande companheiro: as boas árvores geram bons frutos. José Graziano, filho de Zé Gomes, a quem sempre agradeço por toda a contribuição no combate à fome e no fortalecimento da segurança alimentar. Todos sabemos da sua grande contribuição na implementação do Fome Zero, no primeiro governo Lula, assim como os grandes feitos, enquanto diretor-geral da FAO na América Latina e Caribe e como Diretor Geral da entidade, no combate à fome e à desnutrição no mundo.

Eu, enquanto presidente da Frente Parlamentar Mista da Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional e Combate à Fome, nos inspiramos bastante no companheiro Graziano para seguir a luta em defesa da alimentação saudável, da segurança alimentar e da urgência do combate à fome e à desnutrição. Estamos à frente de um mandato popular, coletivo e participativo, há quase vinte e dois anos, mas a nossa luta em favor do acesso à terra e por comida no prato é muito anterior.

A partir de 2023 passamos a ter, em uma proposta inédita de atuação parlamentar, a companhia do companheiro Leleco Pimentel, enquanto Deputado Estadual por Minas Gerais, em um projeto que é único: o “Juntos Para Servir”. O Projeto bebe da fonte deixada por José Gomes da Silva e tem em pessoas como o José Graziano referências para a consecução de ações de combate à fome e de promoção de uma alimentação saudável.

No último mês, comemoramos a sanção da Política Nacional da Agricultura Urbana e Periurbana, de nossa autoria. Aproveito o ensejo para agradecer o Ministro Paulo Teixeira, por todo o apoio na viabilização dessa conquista! Agora é lançarmos mão dessa ferramenta para a produção de ainda mais comida de verdade por parte de quem reside nas cidades, mas tem vocação rural. E o grande desafio é: a garantia da destinação desses alimentos a quem mais precisa, através dos programas institucionais de aquisição de alimentos, PAA e PNAE.

Cresci em uma casa com mais 13 irmãos. Minha mãe, Naná, e meu pai, Tito, nos criaram com os frutos de uma pequena propriedade. A agricultura familiar foi e é fonte de renda para a nossa família. Posso afirmar, por experiência: o acesso à terra pode levar o Brasil a promover uma maior produção de alimentos e a combater a fome de uma vez por todas, com a geração de emprego e renda. Quem produz comida de verdade no Brasil são os agricultores e as agricultoras familiares, em boa medida assentadas e assentadas da Reforma Agrária.

Que a trajetória de José Gomes da Silva nos inspire a seguir ainda mais firmes, fortes e animados na luta pela Reforma Agrária no Brasil. Como diz o Padre Júlio Lancellotti: 'Eu não luto pra vencer. Sei que vou perder. Luto pra ser fiel até o fim'. Por todos os trabalhadores rurais e companheiros que estão na luta pelo acesso à terra e pela Reforma Agrária: Viva José Gomes da Silva!”

Antes de finalizar, quero novamente denunciar o genocídio na Palestina. Hoje são aproximadamente 40 mil mortos, sendo 70% crianças e mulheres. Ontem, o ministro israelense disse considerar “justificado e moral” deixar que 2 milhões de palestinos “morram de fome” em Gaza

Fonte: Brasil 247

Como o crescimento de Kamala Harris bagunçou o plano de batalha de Trump

 

Antes de Kamala Harris, assessores de Trump antes viam uma chance de uma vitória eleitoral esmagadora contra Biden

Donald Trump e Kamala Harris (Foto: Reuters)

Reuters - Há pouco mais de duas semanas, a campanha presidencial de Donald Trump tinha visões de uma estratégia nacional expansiva que resultaria em uma vitória esmagadora em novembro. Agora, enquanto lutam para conter o crescimento de Kamala Harris, que rapidamente substituiu o presidente Joe Biden como candidata presidencial do Partido Democrata no mês passado, os assessores de campanha dizem que estão recalibrando para proteger estados antes considerados seguros e reduzindo suas ambições para o mapa eleitoral.

Enquanto os principais assessores de Trump antes viam uma chance de uma vitória eleitoral esmagadora - com estados inclinados aos democratas como Minnesota e Virgínia em jogo - a ascensão de Harris fez com que os republicanos se concentrassem em um caminho mais estreito para a vitória, passando por estados tradicionais de batalha como Pensilvânia e Geórgia.

"A corrida mudou", disse Corey Lewandowski, um conselheiro de longa data do ex-presidente, à Reuters, embora tenha afirmado que a corrida ainda favorece Trump. "Muitos de nós queríamos muito ativamente concorrer contra Joe Biden. Estávamos muito confiantes na nossa corrida."

Publicamente, Trump e seus aliados tentaram vigorosamente retratar Harris, uma californiana, como uma liberal desconectada da realidade e vinculá-la a políticas impopulares de Biden sobre imigração e inflação. Eles dizem que não importa muito se estão enfrentando Biden ou Harris.

Internamente, nove fontes disseram à Reuters que veem Harris como uma adversária muito mais difícil do que Biden, que vinha lutando há meses em meio a dúvidas sobre sua capacidade mental e queda nos números das pesquisas.

"Isso não muda o mapa tanto quanto o encolhe. Agora, não há motivo para falar sobre lugares como Nova Jersey", disse um membro da campanha de Trump, que falou sob condição de anonimato para discutir assuntos internos da campanha.

A Reuters entrevistou 12 membros da equipe de campanha, assessores e doadores que descreveram uma campanha que está buscando uma nova estratégia enquanto enfrenta uma candidata democrata mais jovem e dinâmica, que energizou a base democrata e arrecadou centenas de milhões de dólares em questão de dias.

"Está claro para todos que ela pode vencer", disse um assessor sênior de Trump, que falou sob condição de anonimato para discutir mais livremente as deliberações internas.

Quando questionada sobre a perspectiva de um mapa de batalha reduzido, a equipe de Trump disse que sua estratégia não mudou desde que Harris se tornou a candidata democrata.

"A equipe Trump tem anúncios em todos os estados decisivos, expandimos o mapa político para incluir estados 'azuis' tradicionais, como Minnesota e Virgínia, com pessoal no local", disse a porta-voz do Partido Republicano, Anna Kelly.

Ammar Moussa, porta-voz da campanha de Harris, disse que Trump e Vance estavam levando o país para trás, enquanto Harris estava levando o país para frente. Ele não abordou o mapa eleitoral.

As fontes de Trump com quem a Reuters conversou apontaram três questões: atrasos no lançamento de anúncios de ataque contra Harris, que são vistos como fundamentais para destacar as fraquezas percebidas de um oponente; dúvidas entre alguns líderes republicanos e doadores sobre a escolha do senador JD Vance como companheiro de chapa; e preocupações sobre o próprio Trump, que ignorou os esforços de seus assessores para definir Harris com base em suas posições políticas.

Uma fonte disse que os anúncios anti-Harris demoraram a ir ao ar em parte porque o material teve que ser avaliado por grupos de foco primeiro. A campanha também queria ver quem Harris escolheria como companheiro de chapa, de acordo com a fonte informada sobre os planos.

Esta semana, Harris anunciou o governador de Minnesota, Tim Walz, um homem simples do meio-oeste, como seu candidato a vice-presidente.

Memorando de maio

No final de maio, a campanha de Trump começou a considerar a possibilidade de que Harris ou outro democrata pudesse substituir Biden no topo da chapa, de acordo com um memorando interno do funcionário da campanha Austin McCubbin, compartilhado com assessores seniores.

O memorando de 12 páginas, que foi revisado pela Reuters, delineou as regras do Partido Democrata para substituir um candidato presidencial e possíveis cenários, incluindo a renúncia voluntária de Biden e uma "rebelião interna".

O memorando não detalhava como responder a uma candidatura de Harris.

Tony Fabrizio, um pesquisador de campanha de Trump, previu em um memorando divulgado à imprensa no mês passado que Harris desfrutaria de um aumento nas pesquisas a curto prazo, mas que a corrida se estabilizaria em seguida. "A 'lua de mel' de Harris terminará e os eleitores se concentrarão novamente em seu papel como parceira e co-piloto de Biden", escreveu ele no memorando.

Na preparação para a saída de Biden, o super PAC MAGA Inc, alinhado a Trump, preparou um anúncio de TV acusando Harris de encobrir a debilidade de Biden. Ele começou a ser exibido em quatro estados decisivos em 21 de julho, o dia em que Biden anunciou que estava encerrando sua campanha de reeleição.

Ao mesmo tempo, a campanha se viu na defensiva em relação à escolha de Trump de Vance como companheiro de chapa.

Vance enfrentou uma onda de críticas na imprensa por comentários anteriores referindo-se a alguns democratas, incluindo Harris, como "um bando de mulheres sem filhos e com gatos", um insulto visto como misógino e desdenhoso de pessoas sem filhos.

O Comitê Nacional Republicano e a campanha têm recebido ligações de alguns doadores que temem que Vance tenha se tornado uma distração e esteja prejudicando a chapa, de acordo com duas fontes cientes das ligações.

À medida que a campanha se concentra em um mapa menor, espera-se que Vance passe mais tempo em lugares relativamente conservadores e rurais, particularmente em estados do Rust Belt, como Michigan e Pensilvânia, onde suas raízes rurais e preocupações com a decadência industrial são mais propensas a ressoar com os eleitores, de acordo com quatro fontes próximas à campanha ou ao candidato a vice-presidente.

Esta semana, Vance realizou coletivas de imprensa perto de eventos da campanha Harris-Walz em Wisconsin e Michigan.

Trump ataca Harris - e seus aliados

E então há a tendência de Trump de recorrer a insultos pessoais em vez de se concentrar nas posições políticas de Harris. Trump passou furiosamente por uma série de insultos pessoais contra Harris. Esses esforços geraram manchetes negativas - sobre Trump, em vez de Harris.

Em um evento da Associação Nacional de Jornalistas Negros na semana passada, Trump questionou se Harris - cuja mãe nasceu na Índia e cujo pai nasceu na Jamaica - era realmente negra. Isso deixou doadores e assessores confusos e alarmados, de acordo com um doador republicano, um operador de um grupo de gastos de super PAC pró-Trump e um líder sindical que apoia Trump.

Três dias depois, Trump atacou o governador republicano da Geórgia, Brian Kemp, em um comício, possivelmente alienando uma figura popular em um estado decisivo onde Trump pode precisar de ajuda para mobilizar eleitores para as urnas.

Trump também tem disparado múltiplas, e complicadas, mensagens em seu aplicativo Truth Social, incluindo uma na terça-feira em que cogitou sobre Biden retornar ao topo da chapa.

Na primavera e no início deste verão, enquanto as pesquisas de opinião pública mostravam Trump expandindo sua liderança sobre Biden em estados decisivos, o ex-presidente realizou eventos em áreas consideradas seguras para os democratas – Minnesota, Virgínia, até mesmo Nova York – numa tentativa de expandir o mapa eleitoral.

No último sábado, Trump voltou ao básico: fazendo campanha na Geórgia, onde as pesquisas mostraram que a corrida havia se apertado após a entrada de Harris.

O estado vai ser ferozmente competitivo, com Trump se segurando em uma leve vantagem graças ao apoio de alguns eleitores negros, disse Mark Rountree, um pesquisador da Geórgia que não está afiliado a nenhuma das campanhas.

E Trump está sendo superado em gastos com anúncios de campanha em estados decisivos, de acordo com a AdImpact, uma empresa que rastreia os gastos com anúncios de campanha.

Harris e comitês afiliados superaram Trump e seus aliados em US$ 112 milhões contra US$ 70,1 milhões em anúncios desde 22 de julho, de acordo com dados da AdImpact, embora Trump tenha igualado os gastos de Harris na Pensilvânia, talvez o estado mais crucial para ambos os lados.

Em termos de futuras reservas de tempo de exibição de TV, Harris e seus aliados estão superando Trump em US$ 172,4 milhões contra US$ 71,8 milhões a partir desta semana, disse a empresa, embora esses números provavelmente mudem nas próximas semanas.

Talvez o mais revelador tenha sido a nova compra significativa de anúncios da campanha de Trump na Carolina do Norte, que parecia provável permanecer republicana até que a ascensão de Harris energizou eleitores negros e jovens.

"Eles estão investindo dinheiro lá agora na esperança de que ela decida deixar isso de lado", disse Justin Sayfie, um lobista republicano e arrecadador de fundos para Trump.

No entanto, a campanha de Harris já está no ar no estado.

Fonte: Brasil 247

PF deve concluir em agosto inquérito sobre ação da PRF para beneficiar Bolsonaro nas eleições

 

No segundo turno das eleições de 2022, a instituição realizou operações que dificultaram a movimentação de eleitores em regiões onde Lula tinha vantagem

Policial Rodoviário Federal (Foto: PRF / Divulgação)

A Polícia Federal quer concluir até o fim deste mês o inquérito que apura o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para beneficiar o então presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições de 2022, informa a jornalista Andréia Sadi, do G1. Nesta quinta-feira (8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de Silvinei Vasques, que comandava a instituição na ocasião.

Segundo as investigações, no dia 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, a PRF realizou blitze que interferiram na movimentação de eleitores, principalmente na região Nordeste, onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha larga vantagem sobre Jair Bolsonaro. No dia anterior, Vasques declarou voto em Bolsonaro. 

Ao todo, entre os dias 28 e 30 de outubro, a PRF fiscalizou 2.185 ônibus no Nordeste, e apenas 571 no Sudeste. No domingo das eleições, Alexandre de Moraes determinou a suspensão imediata das operações, sob pena de prisão de Vasques, mas a ordem foi desrespeitada pela PRF.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, do G1

Seleção de vôlei feminina perde para os EUA no set de desempate e disputará bronze

 Brasileiras já haviam perdido para as americanas em Tóquio, nos Jogos Olímpicos de 2021, quando ficaram com a medalha de prata

A seleção brasileira feminina de vôlei foi eliminada na semifinal dos Jogos Olímpicos de Paris ao perder para os Estados Unidos por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 18/25, 25/15, 23/25 e 15/11. O confronto ocorreu nesta quinta-feira (8) e marcou o segundo revés consecutivo do Brasil para as norte-americanas em Olimpíadas. Em Tóquio 2021, brasileiras ficaram com a prata os EUA, com o ouro.


O Brasil, comandado por José Roberto Guimarães, vinha de uma campanha impecável, sem perder nenhum set nas quatro partidas anteriores. Contudo, diante das norte-americanas, a equipe encontrou dificuldades na recepção e não conseguiu impor o ritmo necessário para superar as adversárias. Kathryn Plummer foi o destaque do time dos EUA, mostrando firmeza nos momentos decisivos.


A partida começou mal para o Brasil, que perdeu os cinco primeiros pontos e só conseguiu se recuperar após um desafio do técnico Zé Roberto. Apesar de equilibrar o jogo e vencer o segundo set, a seleção brasileira não conseguiu manter a consistência, especialmente no terceiro set, quando foi derrotada por 25 a 15.


Agora, o Brasil tentará conquistar o bronze na disputa pelo terceiro lugar contra Turquia ou Itália, no sábado (10).


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo

Paes lidera disputa pela Prefeitura do Rio com 45,8%, indica pesquisa AtlasIntel


O atual prefeito é seguido por Alexandre Ramagem, que tem 32,3%. No segundo turno, Paes tem vantagem maior

Eduardo Paes (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

O atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), está à frente na corrida eleitoral para a prefeitura da cidade, conforme os dados da pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira (8) pela revista Exame. Paes aparece com 45,8% das intenções de voto, consolidando uma liderança confortável sobre os demais candidatos. Em segundo lugar, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) registra 32,3%, representando o principal adversário de Paes na disputa. 

  • Eduardo Paes (PSD) - 45,8%
  • Alexadre Ramagem (PL) - 32,3%
  • Tarcísio Mota (PSOL) - 12,9%
  • Carol Sponza (NOVO) - 2,6%
  • Marcelo Queiroz (PP) - 1,4%
  • Rodrigo Amorim (União) - 1,2%
  • Cyro Garcia (PSTU) - 0,7%
  • Juliete Pantoja (UP) - 0,3%
  • Henrique Simonard (PCO) - 0%
  • Indecisos: 1,2%
  • Branco ou nulo: 1,5%

  • Comparando os números atuais com o levantamento anterior, Eduardo Paes registrou um crescimento de 3,2 pontos percentuais, enquanto Ramagem teve uma leve alta de 1,1 ponto percentual. 

    Segundo turno

    A pesquisa simulou dois cenários de segundo turno. No primeiro, Eduardo Paes venceria Alexandre Ramagem com 57,5% dos votos, contra 36% do adversário. Em comparação com a pesquisa de junho, Paes teve um avanço significativo de sete pontos percentuais, enquanto Ramagem oscilou negativamente um ponto. No segundo cenário, Paes superaria Tarcísio Mota por 47,8% a 26,4%, mantendo sua posição de favoritismo.

    O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código RJ-08188/2024. Ao todo, foram realizadas 1600 entrevistas entre os dias 2 e 7 de agosto, utilizando o método de Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

    Fonte: Brasil 247 com informações da revista Exame

    Amazônia registra queda histórica de 45% no desmatamento, menor nível da série

     

    Cerrado, porém, enfrenta recorde alarmante de destruição, com 7.015 km² sob alerta, impulsionado pela expansão agrícola

    (Foto: TV Brasil/Ag. Brasil)

    O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta quarta-feira (7) dados que refletem uma realidade contrastante entre dois dos principais biomas brasileiros. Enquanto a Amazônia Legal registrou uma redução de 45,7% nos alertas de desmatamento entre agosto de 2023 e julho de 2024, o Cerrado atingiu um recorde histórico de destruição, com 7.015 km² sob alerta, um aumento de 9% em comparação ao período anterior.

    A queda na Amazônia representa o menor índice de desmatamento desde o início da série histórica do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), em 2015, com um total de 4.314,76 km² desmatados, equivalente ao tamanho de Cuiabá. Este resultado positivo, porém, contrasta com a situação do Cerrado, onde a devastação alcançou níveis alarmantes, destaca repostagem do G1.

    O bioma Cerrado, segundo maior da América do Sul, vem sendo alvo crescente de desmate, impulsionado pela expansão da fronteira agrícola, especialmente na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). De acordo com especialistas, áreas com Cadastro Ambiental Rural (CAR) lideram os alertas, indicando que a destruição está sendo promovida, em parte, por proprietários registrados. Além disso, apenas 8% do Cerrado está sob proteção legal, agravando ainda mais a vulnerabilidade do bioma.

    "A expansão agrícola, especialmente do cultivo de soja, tem trazido não apenas desmatamento, mas também violações de direitos humanos e perda de biodiversidade. A situação se agrava com a chegada da época seca, que aumenta significativamente o risco de incêndios," explica Bianca Nakamato, especialista de Conservação do WWF-Brasil. Ela destaca que mais da metade das queimadas registradas em julho ocorreram na fronteira agrícola do Cerrado, particularmente no Maranhão e no Tocantins.

    Novos ataques israelenses a duas escolas em Gaza deixam 12 mortos, diz serviço de defesa civil

     

    Militares israelenses disseram que atacaram centros de comando do Hamas integrados nas áreas de duas escolas na Faixa de Gaza

    Gaza (Foto: Reuters)

    Reuters - Doze pessoas foram mortas em ataques israelenses a duas escolas no leste de Gaza, informou o serviço de defesa civil palestino nesta quinta-feira.

    Os militares israelenses disseram que atacaram centros de comando do Hamas integrados nas áreas de duas escolas na Faixa de Gaza, que foram usadas para realizar ataques contra tropas israelenses.

    “Antes do ataque, foram tomadas várias medidas para mitigar o risco de ferir civis, incluindo o uso de munições precisas, vigilância e inteligência adicional”, disseram os militares.

    “Os complexos escolares foram usados ​​pelos terroristas e comandantes do Hamas como centros de comando e controle, a partir dos quais planejaram e executaram ataques contra as tropas das Forças de Defesa de Israel e o Estado de Israel”, acrescentaram.

    Fonte: Brasil 247 com Reuters

    Psol entra com ação no STF contra o orçamento secreto

     

    O partido pede a suspensão das emendas constitucionais que regem o orçamento impositivo e o chamado "orçamento secreto"

    Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

    O Psol apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) com pedido de medida cautelar contra as Emendas Constitucionais nº 86/2015, nº 100/2019, nº 105/2019 e nº 126/2022 (doc. 04), que regem o orçamento impositivo e o chamado "orçamento secreto".

    No documento, assinado pelos escritórios Warde Advogados e Cittadino Advogados Associados, representantes do Diretório Nacional do Psol, a legenda diz que a ADI apresentada visa restituir a harmonia entre os poderes do Estado, devolvendo ao Executivo a responsabilidade sobre o empenho do orçamento público.

    "A captura do orçamento alcançou níveis recordes e, para 2024, a previsão é de que o volume de emendas corresponda a 20,03% do total de discricionárias e com ela todos os seus efeitos nocivos: dificulta o ajuste fiscal, o planejamento e execução de políticas públicas, o equilíbrio das contas públicas e, até mesmo, o desempenho da economia no longo prazo", diz um trecho da peça jurídica.

    Fonte: Brasil 247