quinta-feira, 8 de agosto de 2024

O fazendeiro que lutou pela reforma agrária

 


José Gomes da Silva pavimentou um caminho hoje percorrido por nós

(Foto: MST)

Nesta semana, gostaria de prestar uma homenagem a um grande defensor da reforma agrária, José Gomes da Silva. Escolhi expressar minha gratidão pela maneira que melhor reflete a minha admiração por ele: compartilho abaixo o discurso que proferi durante a sessão solene em comemoração ao seu centenário, realizada ontem, 07, na Câmara dos Deputados, em parceria com o deputado federal João Daniel (PT-SE).

“Realizamos uma Sessão Solene mais do que especial. Se temos conquistas a celebrar no âmbito do acesso à terra, elas são frutos de uma caminhada iniciada por José Gomes da Silva há cerca de 60 anos.

Conhecido como o fazendeiro que lutou pela reforma agrária, José Gomes da Silva assumiu a desapropriação de terras que não cumprem a respectiva função social como principal instrumento para a reforma agrária.

Zé Gomes disse: “Ocupação significa entrar em um espaço vazio. E terra que não cumpre a sua função social do ponto de vista legal, ético e prático, é um espaço vazio.”

Apesar de hábil negociador, não hesitou em abrir mão de cargos públicos quando viu que a sua luta por Justiça Social foi ignorada.

Zé, que teria completado 100 anos no dia 12 de junho, com muito louvor e gratidão por tudo o que ele fez para repartir a terra e, consequentemente, o pão.

José Gomes da Silva pavimentou um caminho hoje percorrido por nós. Foi ele o responsável pelo Estatuto da Terra, em 1964, pelo 1º Plano Nacional da Reforma Agrária da Nova República, no governo de José Sarney. Foi coordenador da área de agricultura e reforma agrária do “governo paralelo” do PT, na década de 90.

Muitas vezes foi questionado: não seria contraditório um fazendeiro bem-sucedido enfrentar a luta em favor da Reforma Agrária? Ele sempre respondia que, acima de tudo, era um profissional da terra. E, como tal, via na estrutura fundiária brasileira um entrave ao desenvolvimento do país.

Cito o evangelho de Mateus capítulo 7, versículos 15 a 18 para homenagear um grande companheiro: as boas árvores geram bons frutos. José Graziano, filho de Zé Gomes, a quem sempre agradeço por toda a contribuição no combate à fome e no fortalecimento da segurança alimentar. Todos sabemos da sua grande contribuição na implementação do Fome Zero, no primeiro governo Lula, assim como os grandes feitos, enquanto diretor-geral da FAO na América Latina e Caribe e como Diretor Geral da entidade, no combate à fome e à desnutrição no mundo.

Eu, enquanto presidente da Frente Parlamentar Mista da Segurança e Soberania Alimentar e Nutricional e Combate à Fome, nos inspiramos bastante no companheiro Graziano para seguir a luta em defesa da alimentação saudável, da segurança alimentar e da urgência do combate à fome e à desnutrição. Estamos à frente de um mandato popular, coletivo e participativo, há quase vinte e dois anos, mas a nossa luta em favor do acesso à terra e por comida no prato é muito anterior.

A partir de 2023 passamos a ter, em uma proposta inédita de atuação parlamentar, a companhia do companheiro Leleco Pimentel, enquanto Deputado Estadual por Minas Gerais, em um projeto que é único: o “Juntos Para Servir”. O Projeto bebe da fonte deixada por José Gomes da Silva e tem em pessoas como o José Graziano referências para a consecução de ações de combate à fome e de promoção de uma alimentação saudável.

No último mês, comemoramos a sanção da Política Nacional da Agricultura Urbana e Periurbana, de nossa autoria. Aproveito o ensejo para agradecer o Ministro Paulo Teixeira, por todo o apoio na viabilização dessa conquista! Agora é lançarmos mão dessa ferramenta para a produção de ainda mais comida de verdade por parte de quem reside nas cidades, mas tem vocação rural. E o grande desafio é: a garantia da destinação desses alimentos a quem mais precisa, através dos programas institucionais de aquisição de alimentos, PAA e PNAE.

Cresci em uma casa com mais 13 irmãos. Minha mãe, Naná, e meu pai, Tito, nos criaram com os frutos de uma pequena propriedade. A agricultura familiar foi e é fonte de renda para a nossa família. Posso afirmar, por experiência: o acesso à terra pode levar o Brasil a promover uma maior produção de alimentos e a combater a fome de uma vez por todas, com a geração de emprego e renda. Quem produz comida de verdade no Brasil são os agricultores e as agricultoras familiares, em boa medida assentadas e assentadas da Reforma Agrária.

Que a trajetória de José Gomes da Silva nos inspire a seguir ainda mais firmes, fortes e animados na luta pela Reforma Agrária no Brasil. Como diz o Padre Júlio Lancellotti: 'Eu não luto pra vencer. Sei que vou perder. Luto pra ser fiel até o fim'. Por todos os trabalhadores rurais e companheiros que estão na luta pelo acesso à terra e pela Reforma Agrária: Viva José Gomes da Silva!”

Antes de finalizar, quero novamente denunciar o genocídio na Palestina. Hoje são aproximadamente 40 mil mortos, sendo 70% crianças e mulheres. Ontem, o ministro israelense disse considerar “justificado e moral” deixar que 2 milhões de palestinos “morram de fome” em Gaza

Fonte: Brasil 247

Como o crescimento de Kamala Harris bagunçou o plano de batalha de Trump

 

Antes de Kamala Harris, assessores de Trump antes viam uma chance de uma vitória eleitoral esmagadora contra Biden

Donald Trump e Kamala Harris (Foto: Reuters)

Reuters - Há pouco mais de duas semanas, a campanha presidencial de Donald Trump tinha visões de uma estratégia nacional expansiva que resultaria em uma vitória esmagadora em novembro. Agora, enquanto lutam para conter o crescimento de Kamala Harris, que rapidamente substituiu o presidente Joe Biden como candidata presidencial do Partido Democrata no mês passado, os assessores de campanha dizem que estão recalibrando para proteger estados antes considerados seguros e reduzindo suas ambições para o mapa eleitoral.

Enquanto os principais assessores de Trump antes viam uma chance de uma vitória eleitoral esmagadora - com estados inclinados aos democratas como Minnesota e Virgínia em jogo - a ascensão de Harris fez com que os republicanos se concentrassem em um caminho mais estreito para a vitória, passando por estados tradicionais de batalha como Pensilvânia e Geórgia.

"A corrida mudou", disse Corey Lewandowski, um conselheiro de longa data do ex-presidente, à Reuters, embora tenha afirmado que a corrida ainda favorece Trump. "Muitos de nós queríamos muito ativamente concorrer contra Joe Biden. Estávamos muito confiantes na nossa corrida."

Publicamente, Trump e seus aliados tentaram vigorosamente retratar Harris, uma californiana, como uma liberal desconectada da realidade e vinculá-la a políticas impopulares de Biden sobre imigração e inflação. Eles dizem que não importa muito se estão enfrentando Biden ou Harris.

Internamente, nove fontes disseram à Reuters que veem Harris como uma adversária muito mais difícil do que Biden, que vinha lutando há meses em meio a dúvidas sobre sua capacidade mental e queda nos números das pesquisas.

"Isso não muda o mapa tanto quanto o encolhe. Agora, não há motivo para falar sobre lugares como Nova Jersey", disse um membro da campanha de Trump, que falou sob condição de anonimato para discutir assuntos internos da campanha.

A Reuters entrevistou 12 membros da equipe de campanha, assessores e doadores que descreveram uma campanha que está buscando uma nova estratégia enquanto enfrenta uma candidata democrata mais jovem e dinâmica, que energizou a base democrata e arrecadou centenas de milhões de dólares em questão de dias.

"Está claro para todos que ela pode vencer", disse um assessor sênior de Trump, que falou sob condição de anonimato para discutir mais livremente as deliberações internas.

Quando questionada sobre a perspectiva de um mapa de batalha reduzido, a equipe de Trump disse que sua estratégia não mudou desde que Harris se tornou a candidata democrata.

"A equipe Trump tem anúncios em todos os estados decisivos, expandimos o mapa político para incluir estados 'azuis' tradicionais, como Minnesota e Virgínia, com pessoal no local", disse a porta-voz do Partido Republicano, Anna Kelly.

Ammar Moussa, porta-voz da campanha de Harris, disse que Trump e Vance estavam levando o país para trás, enquanto Harris estava levando o país para frente. Ele não abordou o mapa eleitoral.

As fontes de Trump com quem a Reuters conversou apontaram três questões: atrasos no lançamento de anúncios de ataque contra Harris, que são vistos como fundamentais para destacar as fraquezas percebidas de um oponente; dúvidas entre alguns líderes republicanos e doadores sobre a escolha do senador JD Vance como companheiro de chapa; e preocupações sobre o próprio Trump, que ignorou os esforços de seus assessores para definir Harris com base em suas posições políticas.

Uma fonte disse que os anúncios anti-Harris demoraram a ir ao ar em parte porque o material teve que ser avaliado por grupos de foco primeiro. A campanha também queria ver quem Harris escolheria como companheiro de chapa, de acordo com a fonte informada sobre os planos.

Esta semana, Harris anunciou o governador de Minnesota, Tim Walz, um homem simples do meio-oeste, como seu candidato a vice-presidente.

Memorando de maio

No final de maio, a campanha de Trump começou a considerar a possibilidade de que Harris ou outro democrata pudesse substituir Biden no topo da chapa, de acordo com um memorando interno do funcionário da campanha Austin McCubbin, compartilhado com assessores seniores.

O memorando de 12 páginas, que foi revisado pela Reuters, delineou as regras do Partido Democrata para substituir um candidato presidencial e possíveis cenários, incluindo a renúncia voluntária de Biden e uma "rebelião interna".

O memorando não detalhava como responder a uma candidatura de Harris.

Tony Fabrizio, um pesquisador de campanha de Trump, previu em um memorando divulgado à imprensa no mês passado que Harris desfrutaria de um aumento nas pesquisas a curto prazo, mas que a corrida se estabilizaria em seguida. "A 'lua de mel' de Harris terminará e os eleitores se concentrarão novamente em seu papel como parceira e co-piloto de Biden", escreveu ele no memorando.

Na preparação para a saída de Biden, o super PAC MAGA Inc, alinhado a Trump, preparou um anúncio de TV acusando Harris de encobrir a debilidade de Biden. Ele começou a ser exibido em quatro estados decisivos em 21 de julho, o dia em que Biden anunciou que estava encerrando sua campanha de reeleição.

Ao mesmo tempo, a campanha se viu na defensiva em relação à escolha de Trump de Vance como companheiro de chapa.

Vance enfrentou uma onda de críticas na imprensa por comentários anteriores referindo-se a alguns democratas, incluindo Harris, como "um bando de mulheres sem filhos e com gatos", um insulto visto como misógino e desdenhoso de pessoas sem filhos.

O Comitê Nacional Republicano e a campanha têm recebido ligações de alguns doadores que temem que Vance tenha se tornado uma distração e esteja prejudicando a chapa, de acordo com duas fontes cientes das ligações.

À medida que a campanha se concentra em um mapa menor, espera-se que Vance passe mais tempo em lugares relativamente conservadores e rurais, particularmente em estados do Rust Belt, como Michigan e Pensilvânia, onde suas raízes rurais e preocupações com a decadência industrial são mais propensas a ressoar com os eleitores, de acordo com quatro fontes próximas à campanha ou ao candidato a vice-presidente.

Esta semana, Vance realizou coletivas de imprensa perto de eventos da campanha Harris-Walz em Wisconsin e Michigan.

Trump ataca Harris - e seus aliados

E então há a tendência de Trump de recorrer a insultos pessoais em vez de se concentrar nas posições políticas de Harris. Trump passou furiosamente por uma série de insultos pessoais contra Harris. Esses esforços geraram manchetes negativas - sobre Trump, em vez de Harris.

Em um evento da Associação Nacional de Jornalistas Negros na semana passada, Trump questionou se Harris - cuja mãe nasceu na Índia e cujo pai nasceu na Jamaica - era realmente negra. Isso deixou doadores e assessores confusos e alarmados, de acordo com um doador republicano, um operador de um grupo de gastos de super PAC pró-Trump e um líder sindical que apoia Trump.

Três dias depois, Trump atacou o governador republicano da Geórgia, Brian Kemp, em um comício, possivelmente alienando uma figura popular em um estado decisivo onde Trump pode precisar de ajuda para mobilizar eleitores para as urnas.

Trump também tem disparado múltiplas, e complicadas, mensagens em seu aplicativo Truth Social, incluindo uma na terça-feira em que cogitou sobre Biden retornar ao topo da chapa.

Na primavera e no início deste verão, enquanto as pesquisas de opinião pública mostravam Trump expandindo sua liderança sobre Biden em estados decisivos, o ex-presidente realizou eventos em áreas consideradas seguras para os democratas – Minnesota, Virgínia, até mesmo Nova York – numa tentativa de expandir o mapa eleitoral.

No último sábado, Trump voltou ao básico: fazendo campanha na Geórgia, onde as pesquisas mostraram que a corrida havia se apertado após a entrada de Harris.

O estado vai ser ferozmente competitivo, com Trump se segurando em uma leve vantagem graças ao apoio de alguns eleitores negros, disse Mark Rountree, um pesquisador da Geórgia que não está afiliado a nenhuma das campanhas.

E Trump está sendo superado em gastos com anúncios de campanha em estados decisivos, de acordo com a AdImpact, uma empresa que rastreia os gastos com anúncios de campanha.

Harris e comitês afiliados superaram Trump e seus aliados em US$ 112 milhões contra US$ 70,1 milhões em anúncios desde 22 de julho, de acordo com dados da AdImpact, embora Trump tenha igualado os gastos de Harris na Pensilvânia, talvez o estado mais crucial para ambos os lados.

Em termos de futuras reservas de tempo de exibição de TV, Harris e seus aliados estão superando Trump em US$ 172,4 milhões contra US$ 71,8 milhões a partir desta semana, disse a empresa, embora esses números provavelmente mudem nas próximas semanas.

Talvez o mais revelador tenha sido a nova compra significativa de anúncios da campanha de Trump na Carolina do Norte, que parecia provável permanecer republicana até que a ascensão de Harris energizou eleitores negros e jovens.

"Eles estão investindo dinheiro lá agora na esperança de que ela decida deixar isso de lado", disse Justin Sayfie, um lobista republicano e arrecadador de fundos para Trump.

No entanto, a campanha de Harris já está no ar no estado.

Fonte: Brasil 247

PF deve concluir em agosto inquérito sobre ação da PRF para beneficiar Bolsonaro nas eleições

 

No segundo turno das eleições de 2022, a instituição realizou operações que dificultaram a movimentação de eleitores em regiões onde Lula tinha vantagem

Policial Rodoviário Federal (Foto: PRF / Divulgação)

A Polícia Federal quer concluir até o fim deste mês o inquérito que apura o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para beneficiar o então presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições de 2022, informa a jornalista Andréia Sadi, do G1. Nesta quinta-feira (8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de Silvinei Vasques, que comandava a instituição na ocasião.

Segundo as investigações, no dia 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições, a PRF realizou blitze que interferiram na movimentação de eleitores, principalmente na região Nordeste, onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha larga vantagem sobre Jair Bolsonaro. No dia anterior, Vasques declarou voto em Bolsonaro. 

Ao todo, entre os dias 28 e 30 de outubro, a PRF fiscalizou 2.185 ônibus no Nordeste, e apenas 571 no Sudeste. No domingo das eleições, Alexandre de Moraes determinou a suspensão imediata das operações, sob pena de prisão de Vasques, mas a ordem foi desrespeitada pela PRF.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, do G1

Seleção de vôlei feminina perde para os EUA no set de desempate e disputará bronze

 Brasileiras já haviam perdido para as americanas em Tóquio, nos Jogos Olímpicos de 2021, quando ficaram com a medalha de prata

A seleção brasileira feminina de vôlei foi eliminada na semifinal dos Jogos Olímpicos de Paris ao perder para os Estados Unidos por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 18/25, 25/15, 23/25 e 15/11. O confronto ocorreu nesta quinta-feira (8) e marcou o segundo revés consecutivo do Brasil para as norte-americanas em Olimpíadas. Em Tóquio 2021, brasileiras ficaram com a prata os EUA, com o ouro.


O Brasil, comandado por José Roberto Guimarães, vinha de uma campanha impecável, sem perder nenhum set nas quatro partidas anteriores. Contudo, diante das norte-americanas, a equipe encontrou dificuldades na recepção e não conseguiu impor o ritmo necessário para superar as adversárias. Kathryn Plummer foi o destaque do time dos EUA, mostrando firmeza nos momentos decisivos.


A partida começou mal para o Brasil, que perdeu os cinco primeiros pontos e só conseguiu se recuperar após um desafio do técnico Zé Roberto. Apesar de equilibrar o jogo e vencer o segundo set, a seleção brasileira não conseguiu manter a consistência, especialmente no terceiro set, quando foi derrotada por 25 a 15.


Agora, o Brasil tentará conquistar o bronze na disputa pelo terceiro lugar contra Turquia ou Itália, no sábado (10).


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo

Paes lidera disputa pela Prefeitura do Rio com 45,8%, indica pesquisa AtlasIntel


O atual prefeito é seguido por Alexandre Ramagem, que tem 32,3%. No segundo turno, Paes tem vantagem maior

Eduardo Paes (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

O atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), está à frente na corrida eleitoral para a prefeitura da cidade, conforme os dados da pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quinta-feira (8) pela revista Exame. Paes aparece com 45,8% das intenções de voto, consolidando uma liderança confortável sobre os demais candidatos. Em segundo lugar, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) registra 32,3%, representando o principal adversário de Paes na disputa. 

  • Eduardo Paes (PSD) - 45,8%
  • Alexadre Ramagem (PL) - 32,3%
  • Tarcísio Mota (PSOL) - 12,9%
  • Carol Sponza (NOVO) - 2,6%
  • Marcelo Queiroz (PP) - 1,4%
  • Rodrigo Amorim (União) - 1,2%
  • Cyro Garcia (PSTU) - 0,7%
  • Juliete Pantoja (UP) - 0,3%
  • Henrique Simonard (PCO) - 0%
  • Indecisos: 1,2%
  • Branco ou nulo: 1,5%

  • Comparando os números atuais com o levantamento anterior, Eduardo Paes registrou um crescimento de 3,2 pontos percentuais, enquanto Ramagem teve uma leve alta de 1,1 ponto percentual. 

    Segundo turno

    A pesquisa simulou dois cenários de segundo turno. No primeiro, Eduardo Paes venceria Alexandre Ramagem com 57,5% dos votos, contra 36% do adversário. Em comparação com a pesquisa de junho, Paes teve um avanço significativo de sete pontos percentuais, enquanto Ramagem oscilou negativamente um ponto. No segundo cenário, Paes superaria Tarcísio Mota por 47,8% a 26,4%, mantendo sua posição de favoritismo.

    O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código RJ-08188/2024. Ao todo, foram realizadas 1600 entrevistas entre os dias 2 e 7 de agosto, utilizando o método de Recrutamento Digital Aleatório (Atlas RDR). A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%.

    Fonte: Brasil 247 com informações da revista Exame

    Amazônia registra queda histórica de 45% no desmatamento, menor nível da série

     

    Cerrado, porém, enfrenta recorde alarmante de destruição, com 7.015 km² sob alerta, impulsionado pela expansão agrícola

    (Foto: TV Brasil/Ag. Brasil)

    O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta quarta-feira (7) dados que refletem uma realidade contrastante entre dois dos principais biomas brasileiros. Enquanto a Amazônia Legal registrou uma redução de 45,7% nos alertas de desmatamento entre agosto de 2023 e julho de 2024, o Cerrado atingiu um recorde histórico de destruição, com 7.015 km² sob alerta, um aumento de 9% em comparação ao período anterior.

    A queda na Amazônia representa o menor índice de desmatamento desde o início da série histórica do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), em 2015, com um total de 4.314,76 km² desmatados, equivalente ao tamanho de Cuiabá. Este resultado positivo, porém, contrasta com a situação do Cerrado, onde a devastação alcançou níveis alarmantes, destaca repostagem do G1.

    O bioma Cerrado, segundo maior da América do Sul, vem sendo alvo crescente de desmate, impulsionado pela expansão da fronteira agrícola, especialmente na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). De acordo com especialistas, áreas com Cadastro Ambiental Rural (CAR) lideram os alertas, indicando que a destruição está sendo promovida, em parte, por proprietários registrados. Além disso, apenas 8% do Cerrado está sob proteção legal, agravando ainda mais a vulnerabilidade do bioma.

    "A expansão agrícola, especialmente do cultivo de soja, tem trazido não apenas desmatamento, mas também violações de direitos humanos e perda de biodiversidade. A situação se agrava com a chegada da época seca, que aumenta significativamente o risco de incêndios," explica Bianca Nakamato, especialista de Conservação do WWF-Brasil. Ela destaca que mais da metade das queimadas registradas em julho ocorreram na fronteira agrícola do Cerrado, particularmente no Maranhão e no Tocantins.

    Novos ataques israelenses a duas escolas em Gaza deixam 12 mortos, diz serviço de defesa civil

     

    Militares israelenses disseram que atacaram centros de comando do Hamas integrados nas áreas de duas escolas na Faixa de Gaza

    Gaza (Foto: Reuters)

    Reuters - Doze pessoas foram mortas em ataques israelenses a duas escolas no leste de Gaza, informou o serviço de defesa civil palestino nesta quinta-feira.

    Os militares israelenses disseram que atacaram centros de comando do Hamas integrados nas áreas de duas escolas na Faixa de Gaza, que foram usadas para realizar ataques contra tropas israelenses.

    “Antes do ataque, foram tomadas várias medidas para mitigar o risco de ferir civis, incluindo o uso de munições precisas, vigilância e inteligência adicional”, disseram os militares.

    “Os complexos escolares foram usados ​​pelos terroristas e comandantes do Hamas como centros de comando e controle, a partir dos quais planejaram e executaram ataques contra as tropas das Forças de Defesa de Israel e o Estado de Israel”, acrescentaram.

    Fonte: Brasil 247 com Reuters

    Psol entra com ação no STF contra o orçamento secreto

     

    O partido pede a suspensão das emendas constitucionais que regem o orçamento impositivo e o chamado "orçamento secreto"

    Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

    O Psol apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) com pedido de medida cautelar contra as Emendas Constitucionais nº 86/2015, nº 100/2019, nº 105/2019 e nº 126/2022 (doc. 04), que regem o orçamento impositivo e o chamado "orçamento secreto".

    No documento, assinado pelos escritórios Warde Advogados e Cittadino Advogados Associados, representantes do Diretório Nacional do Psol, a legenda diz que a ADI apresentada visa restituir a harmonia entre os poderes do Estado, devolvendo ao Executivo a responsabilidade sobre o empenho do orçamento público.

    "A captura do orçamento alcançou níveis recordes e, para 2024, a previsão é de que o volume de emendas corresponda a 20,03% do total de discricionárias e com ela todos os seus efeitos nocivos: dificulta o ajuste fiscal, o planejamento e execução de políticas públicas, o equilíbrio das contas públicas e, até mesmo, o desempenho da economia no longo prazo", diz um trecho da peça jurídica.

    Fonte: Brasil 247

    Campos Neto defende lucros bilionários de bancos: ampliam crédito e a economia cresce

     

    "Ter uma mentalidade de que o lucro dos bancos é ruim não é o que vai nos levar à eficiência", disse o presidente do banco Central

    Roberto Campos Neto (Foto: Reuters/Brendan McDermid)

    Reuters - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira que a ideia de que o lucro dos bancos é algo ruim não levará o país a ampliar eficiência, argumentando que as instituições financeiras têm papel relevante no desenvolvimento da economia.

    "Ter uma mentalidade de que o lucro dos bancos é ruim não é o que vai nos levar à eficiência", afirmou em evento sobre cinco anos do Cadastro Positivo, em São Paulo.

    Na avaliação do presidente do BC, é preciso ficar claro que o fato de a atividade bancária ser lucrativa gera mais capital, o que viabiliza uma ampliação dos empréstimos e, com isso, o país cresce mais.

    Campos Neto ponderou que esse processo deve evoluir de uma forma que sejam reduzidos os spreads -- diferença entre o custo de captação das instituições financeiras e a taxa final de concessão de crédito aos clientes.

    Na apresentação, ele disse ter ficado muito feliz em ver o mercado de crédito voltar a crescer “depois de tantos sobressaltos”, ressaltando que se observa uma “normalização” dos spreads.

    Dados do BC mostram que as concessões de empréstimos no Brasil avançaram 2,4% em junho na comparação com o mês anterior, enquanto o spread bancário nos recursos livremente negociados entre bancos e clientes caiu de 29,0 pontos percentuais em maio para 28,3 pontos em junho.

    Presente no evento, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, também celebrou a melhora de indicadores de crédito, citando que foram dissipados temores do passado, como a aversão ao risco desencadeada pela crise na Americanas e a recuperação judicial da Oi.

    Sidney ainda comentou a ideia de aumentar a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), colocada à mesa pelo governo nas discussões sobre compensações para a desoneração da folha, plano que não avançou. Para ele, a medida jogaria um “banho de água fria” no ritmo de crescimento do crédito.

    Fonte: Brasil 247

    Eleições na Câmara e no Senado não podem afetar o funcionamento do governo, alerta Lula a ministros

     

    "Tudo isso tem que ter muita cautela", disse Lula na abertura da reunião ministerial desta quinta-feira

    Lula (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

    Em reunião ministerial nesta quinta-feira (8), o presidente Lula (PT) afirmou que as eleições internas da Câmara dos Deputados e do Senado não podem afetar o funcionamento do governo federal. Na abertura da reunião, Lula disse que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), faria uma exposição "sobre a questão política, ou seja, nossa organização nesses próximos dois anos".

    A palavra central usada por Lula neste contexto foi "cautela". "Nós temos uma Câmara que vai trocar de presidente, um Senado que vai trocar de presidente e tudo isso tem que ter muita cautela para que não tenha nenhuma incidência no funcionamento do governo".

    Ainda de acordo com o presidente, na reunião serão discutidos outros temas: "vamos ter uma apresentação outra vez da Casa Civil, que tem que explicar o que está acontecendo, porque ele [Rui Costa] é quem coordena isso. Depois vamos ter uma exposição do companheiro Fernando Haddad sobre a questão da economia e da perspectiva da economia. Depois a gente vai ouvir o Laércio, da Comunicação - o [Paulo] Pimenta não está aqui como ministro da Comunicação; está aqui como ministro extraordinário para o Rio Grande do Sul. Depois, o companheiro Mauro [Vieira] vai fazer uma fala sobre a questão do G20, como está a organização do G20, porque nós queremos que todos os ministros estejam envolvidos. E também falar um pouco das celeumas que nós estamos encontrando aí para encontrar uma solução pacífica para as eleições da Venezuela".

    Fonte: Brasil 247

    Lula diz que plano nacional de segurança pública não visa "mandar" nos estados: "queremos compartilhar"

     

    "A gente vai convidar os 27 governadores para que a gente possa fazer uma apresentação para eles", disse o presidente Lula

    Presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

    O presidente Lula (PT) afirmou durante reunião ministerial nesta quinta-feira (8) que o governo já tem “o esboço de uma política de segurança pública na qual o governo federal quer se inserir junto com estados para que a gente possa apresentar para a sociedade brasileira uma política de segurança pública que envolva União, estados e municípios”. "Agora, a gente vai convidar os 27 governadores para que a gente possa fazer uma apresentação para eles", destacou.

    Na quarta-feira (7), o presidente Lula, Lewandowski e outros seis ministros se reuniram para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública que deverá ser enviada ao  Congresso nacional após ser debatida com governadores e líderes dos Poderes Judiciário e Legislativo.

    Ainda segundo Lula, o objetivo do plano “é valorizar os entes federados, definir o papel de cada um e o compromisso de cada um para que as coisas deem certo. A gente não pode brincar de fazer segurança pública. A gente sabe a dificuldade que é a segurança pública. A gente sabe da organização que está acontecendo dentro do crime organizado neste país e no mundo inteiro. O crime organizado virou um multinacional de delitos e muitas vezes estão muito à frente das próprias polícias dos estados”. 

    “Então o que nós queremos é compartilhar. A gente não quer ter ingerência e nem quer mandar. A gente quer compartilhar ações conjuntas, com uma definição concreta na Constituição do papel de cada um de nós. Estou muito otimista. Agora, a gente vai convidar os 27 governadores para que a gente possa fazer uma apresentação para eles. E o companheiro Lewandowski [ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski] vai ter que sair às 13h desta reunião porque ele está convidado para participar de uma reunião com o grupo de governadores do Sul e Sudeste do país e  é importante que ele vá para já apresentar este esboço de trabalho que nós queremos fazer”, disse Lula durante a abertura da reunião que contou com a participação dos 39 ministros de seu governo.

    Fonte: Brasil 247

    Lula fala em “celeuma” e diz que busca “solução pacífica” para a Venezuela

     

    O Brasil vem tentando se posicionar como um mediador na disputa entre Nicolás Maduro e Edmundo González

    Presidente Luiz Inácio Lula da Silva 22/07/2024 REUTERS/Andressa Anholete (Foto: Andressa Anholete)

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (8) que o governo brasileiro está trabalhando para encontrar uma “solução pacífica” para as tensões na Venezuela. Nos últimos dias, o Brasil vem tentando se posicionar como um mediador na disputa entre Nicolás Maduro e seu opositor, Edmundo González, que não reconhece o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

    Lula se referiu a situação como “celeuma” e disse que o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, iria trazer mais detalhes sobre o posicionamento brasileiro. “O companheiro Mauro [Vieira] vai fazer uma fala sobre a questão do G20, como está a organização do G20, porque nós queremos que todos os ministros estejam envolvidos. E também falar um pouco das celeumas que nós estamos encontrando aí para encontrar uma solução pacífica para as eleições da Venezuela”, afirmou o presidente.

    A atuação da diplomacia brasileira no impasse venezuelano vem ganhando elogios dos lados governista e oposicionista. Durante uma entrevista ao Fantástico exibida no último domingo (4), a líder da oposição, Maria Corina Machado, agradeceu Lula por sua “postura firme”. Já Nicolás Maduro pediu para fazer um telefonema com o presidente brasileiro, que também deve contar com a presença do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, e do México, Andrés Manuel López Obrador.

    Fonte: Brasil 247

    Números da economia brasileira 'são todos positivos, apesar da perspectiva de uma crise internacional', diz Lula

     

    "O emprego está crescendo, a massa salarial está crescendo, o desemprego está caindo e a inflação está totalmente equilibrada", exaltou o presidente

    Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

    Na abertura de uma reunião ministerial nesta quinta-feira (8), transmitida ao vivo, o presidente Lula (PT) afirmou que "apesar da perspectiva de uma crise internacional" na economia mundial, o Brasil tem apresentado bons números e se mantém "muito equilibrado" do ponto de vista financeiro. "Eu não acredito que em algum momento na história do país, mesmo nos meus outros governos ou nos governos do PT, a gente tinha razão de estar tão otimista quanto a gente está agora. Os nossos números até agora são todos positivos, apesar da perspectiva de uma crise internacional que o dólar vem causando no mundo inteiro".

    "A gente se mantém muito equilibrado, em uma situação boa, o emprego está crescendo, o salário está crescendo, a massa salarial está crescendo, o desemprego está caindo e a inflação está totalmente equilibrada - este é um dado muito importante", completou.

    O presidente salientou que manter a inflação no centro da meta é um ponto central para o governo, em benefício da população brasileira. "Toda vez que alguém fala em inflação eu fico preocupado porque eu aqui talvez tenha sido o único que viveu dentro de uma fábrica recebendo salário com inflação de 80% ao mês. Então eu sei como é devastadora a inflação na vida do trabalhador. Por isso que, para nós, a inflação é um fator importante. Quanto mais baixa, melhor para a sociedade brasileira. O que interessa é inflação baixa, economia crescendo, salário crescendo". 

    Fonte: Brasil 247

    Comissão do Senado convida Amorim e Vieira para explicar Venezuela

     

    CRE aprovou os convites na sessão desta quinta-feira

    Os dois principais interlocutores do governo brasileiro para assuntos internacionais devem ir à Comissão de Assuntos Exteriores (CRE) do Senado para explicarem a atuação do Brasil nas eleições venezuelanas.

    A Comissão aprovou nesta quinta-feira (8) convites para que compareçam ao colegiado o assessor especial da Presidência da República, o embaixador Celso Amorim, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

    Rio de Janeiro (RJ), 23/07/2024 - Entrevista coletiva de imprensa do ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira, e do secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros, embaixador Maurício Lyrio, no Galpao da Cidadania. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
     CRE do Senado aprovou também convite para o ministro das Relações Exteriores, embaixador Mauro Vieira falar sobre Venezuela. Foto:  Tânia Rêgo/Agência Brasil

    O primeiro a comparecer ao Senado será o embaixador Amorim, que esteve na Venezuela durante a eleição e chegou a se encontrar com o presidente Nicolás Maduro.

    “Estamos dispostos a fazer o convite para que o embaixador Celso Amorim compareça na próxima semana, exatamente na quinta-feira (15), e o ministro Mauro Vieira virá na sequência, nós ficamos apenas de combinar com o ministro e com os senadores uma data”, informou o presidente da CRE, o senador Renan Calheiros (MDB-AL)

    Renan informou que o ministro Vieira viajará pelas duas próximas semanas e, por isso, a audiência com o chefe do Itamaraty deve ficar para quando ele regressar.

    Os requerimentos para chamar os representantes do governo brasileiro para assuntos internacionais foram apresentados pelos senadores da oposição Ciro Nogueira (PP-PI) e Tereza Cristina (PP-MS).

    No caso do Celso Amorim, o requerimento apresentado pela senadora Cristina era para convocação do embaixador. Diferentemente do convite, a convocação cria a obrigação da pessoa comparecer à sessão. Porém, um acordo foi costurado para trocar a convocação pelo convite. 

    Crise Venezuela

    O Brasil tem mediado a crise aberta na Venezuela após as eleições presidenciais do dia 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país caribenho deu a vitória para o atual presidente Nicolás Maduro por 51,95% dos votos, contra 43,18% do 2º colocado, o opositor Edmundo González.

    O CNE, porém, não publicou os dados de cada uma das mais de 30 mil mesas de votação, como determina a legislação da Venezuela. A oposição questionou os dados e apresentou supostas atas eleitorais que mostram que Edmundo teve mais de 60% dos votos. A oposição tem pedido que os militares intervenham e o governo acusa tentativa de golpe de Estado.

    Brasil, México e a Colômbia têm solicitado que as autoridades publiquem os documentos originais por mesa de votação e defendem uma solução pela via institucional. O impasse foi parar no Tribunal Superior de Justiça (TSJ) da Venezuela, que abriu uma investigação sobre o processo eleitoral. 


    Edição: Aécio Amado

    Fonte: Agência Brasil