quinta-feira, 8 de agosto de 2024
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Seleção de vôlei feminina perde para os EUA no set de desempate e disputará bronze
Brasileiras já haviam perdido para as americanas em Tóquio, nos Jogos Olímpicos de 2021, quando ficaram com a medalha de prata
A seleção brasileira feminina de vôlei foi eliminada na semifinal dos Jogos Olímpicos de Paris ao perder para os Estados Unidos por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 18/25, 25/15, 23/25 e 15/11. O confronto ocorreu nesta quinta-feira (8) e marcou o segundo revés consecutivo do Brasil para as norte-americanas em Olimpíadas. Em Tóquio 2021, brasileiras ficaram com a prata os EUA, com o ouro.
O Brasil, comandado por José Roberto Guimarães, vinha de uma campanha impecável, sem perder nenhum set nas quatro partidas anteriores. Contudo, diante das norte-americanas, a equipe encontrou dificuldades na recepção e não conseguiu impor o ritmo necessário para superar as adversárias. Kathryn Plummer foi o destaque do time dos EUA, mostrando firmeza nos momentos decisivos.
A partida começou mal para o Brasil, que perdeu os cinco primeiros pontos e só conseguiu se recuperar após um desafio do técnico Zé Roberto. Apesar de equilibrar o jogo e vencer o segundo set, a seleção brasileira não conseguiu manter a consistência, especialmente no terceiro set, quando foi derrotada por 25 a 15.
Agora, o Brasil tentará conquistar o bronze na disputa pelo terceiro lugar contra Turquia ou Itália, no sábado (10).
Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo
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Comissão do Senado convida Amorim e Vieira para explicar Venezuela
CRE aprovou os convites na sessão desta quinta-feira
Os dois principais interlocutores do governo brasileiro para assuntos internacionais devem ir à Comissão de Assuntos Exteriores (CRE) do Senado para explicarem a atuação do Brasil nas eleições venezuelanas.
A Comissão aprovou nesta quinta-feira (8) convites para que compareçam ao colegiado o assessor especial da Presidência da República, o embaixador Celso Amorim, e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
O primeiro a comparecer ao Senado será o embaixador Amorim, que esteve na Venezuela durante a eleição e chegou a se encontrar com o presidente Nicolás Maduro.
“Estamos dispostos a fazer o convite para que o embaixador Celso Amorim compareça na próxima semana, exatamente na quinta-feira (15), e o ministro Mauro Vieira virá na sequência, nós ficamos apenas de combinar com o ministro e com os senadores uma data”, informou o presidente da CRE, o senador Renan Calheiros (MDB-AL)
Renan informou que o ministro Vieira viajará pelas duas próximas semanas e, por isso, a audiência com o chefe do Itamaraty deve ficar para quando ele regressar.
Os requerimentos para chamar os representantes do governo brasileiro para assuntos internacionais foram apresentados pelos senadores da oposição Ciro Nogueira (PP-PI) e Tereza Cristina (PP-MS).
No caso do Celso Amorim, o requerimento apresentado pela senadora Cristina era para convocação do embaixador. Diferentemente do convite, a convocação cria a obrigação da pessoa comparecer à sessão. Porém, um acordo foi costurado para trocar a convocação pelo convite.
Crise Venezuela
O Brasil tem mediado a crise aberta na Venezuela após as eleições presidenciais do dia 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país caribenho deu a vitória para o atual presidente Nicolás Maduro por 51,95% dos votos, contra 43,18% do 2º colocado, o opositor Edmundo González.
O CNE, porém, não publicou os dados de cada uma das mais de 30 mil mesas de votação, como determina a legislação da Venezuela. A oposição questionou os dados e apresentou supostas atas eleitorais que mostram que Edmundo teve mais de 60% dos votos. A oposição tem pedido que os militares intervenham e o governo acusa tentativa de golpe de Estado.
O Brasil, México e a Colômbia têm solicitado que as autoridades publiquem os documentos originais por mesa de votação e defendem uma solução pela via institucional. O impasse foi parar no Tribunal Superior de Justiça (TSJ) da Venezuela, que abriu uma investigação sobre o processo eleitoral.
Edição: Aécio Amado
Fonte: Agência Brasil
Ana Marcela Cunha briga, mas termina em 4º lugar na maratona aquática
Campeã em Tóquio, brasileira ficou a 41s da vencedora holandesa
Campeã olímpica da maratona aquática nos Jogos de Tóquio, Ana Marcela Cunha brigou, mas não conseguiu repetir o pódio na edição de Paris. A brasileira foi a quarta colocada na prova dos 10 quilômetros, com o tempo final de 2h04min15seg, 41 segundos atrás da holandesa Sharon van Rouwendaal (2h03min34s2), medalhista de ouro. A prata ficou com a australiana Moesha Johnson e o bronze com a italiana Ginevra Taddeucci.
Apesar das preocupações em relação à qualidade da água do rio Sena para a prática esportiva, os 10 km da maratona aquática foram realizados normalmente. As 24 atletas largaram na ponte Alexandre III e fizeram voltas em um percurso de cerca de 1 km até a ponte de l’Alma, no centro da capital francesa. Um dos principais desafios da prova foi a correnteza do rio, que exigiu maior esforço das atletas.
Baiana de Salvador, Ana Marcela Cunha, e 32 anos, começou entre as primeiras colocadas, mas depois se distanciou da liderança. Na metade do percurso, se recuperou e buscou a aproximação. Porém a tentativa não foi suficiente para ultrapassar a italiana Ginevra Taddeucci, que conquistou o bronze com o tempo de 2h03min42. A australiana Moesha Johnson foi a líder na maior parte da prova, mas acabou ultrapassada no trecho final por Sharon Rouwendaal. A atleta da Holanda bateu na primeira posição com o tempo de 2h03min34 e foi campeã olímpica pela segunda vez – ela levou o ouro nos Jogos do Rio, em 2016, e foi prata em Tóquio. Johnson acabou com a prata, com a marca de 2h03min39.
“Tenho muito orgulho do que fiz para estar aqui. Talvez, se não tivesse feito, não estivesse. Queria muito essa medalha, mas estou feliz com meu desempenho. Mais difícil, para mim, foi nadar a favor da corrente, mas depois da última boia, as meninas desgarraram”, disse Ana Marcela em declaração à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
Outra brasileira na competição, Viviane Jungblut terminou na 11ª posição, com o tempo de 2h06min15.
“Foi uma prova bem desgastante. Há muitos anos não nadamos em um local com tanta correnteza, mas tínhamos que estar preparados para nadar. Faltou uma volta e meia e o pelotão acabou desgastando um pouco e ai ficou difícil de irmos atrás”, detalhou a gaúcha, de 28 anos.
Na sexta-feira (9) , a partir das 2h30 (horário de Brasília), será disputada a versão masculina da maratona aquática, com a participação de 31 atletas. Entre eles estará o nadador brasileiro Guilherme Costa, o Cachorrão.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Fonte: Agência Brasil
União Brasileira de Mulheres entra na Justiça contra a CazéTV após falas machistas
“A sociedade brasileira não pode tolerar esse tipo de comportamento, especialmente em um evento de grande visibilidade”, diz a entidade
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