quarta-feira, 7 de agosto de 2024

TCU pode dar desfecho diferente para relógio de Lula e joias de Bolsonaro em sessão nesta quarta

 Tribunal quer evitar ser acusado de “perseguir” o ex-presidente

Aparentemente semelhantes, os casos do relógio dado de presente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e das joias recebidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro podem ter desfechos diferentes, informa a colunista Carolina Brígido, do portal UOL.


Mais do que os pontos de convergência entre as duas histórias, o que deve guiar o julgamento do TCU (Tribunal de Contas da União) nesta quarta-feira (7) são as disparidades entre as situações. Em paralelo, pesa a pressão política sofrida pela Corte para dar uma resposta que não pareça perseguição a Lula ou a Bolsonaro.


O TCU deve decidir na sessão de hoje se Lula precisará devolver um relógio de ouro avaliado em R$ 60 mil que ganhou de presente da marca francesa Cartier em 2005, quando exercia seu primeiro mandato. O modelo Santos Dumont foi um presente da fabricante durante uma visita do presidente a Paris. Ele é feito de ouro branco 16 quilates e prata 750.


Quando recebeu o presente, porém, não havia regulamentação do TCU sobre como a Presidência da República deveria proceder diante de presentes dados por autoridades estrangeiras. A regra veio em 2016. Apesar de os ministros terem deixado clara a inviabilidade de retroação da regra para todos os ex-presidentes, a pressão política para que seja dada uma solução “equânime” ao mandatário e seu antecessor vai pesar no julgamento — equanimidade questionável, já que Bolsonaro afanou vários objetos de valor com a regra já vigente e ainda por cima tentou vendê-los nos Estados Unidos.


A ação foi apresentada ao TCU pelo deputado federal Sanderson (PL-RS) e começará a ser analisada hoje, com o voto do relator, ministro Antônio Anastasia. A expectativa no tribunal é que ele siga o parecer técnico do tribunal e isente Lula da devolução da peça. O TCU tem nove ministros. Em caráter reservado, integrantes da Corte acreditam que a votação será apertada.


Em maio, os técnicos do TCU divulgaram parecer defendendo que Lula fique com o relógio porque não existia, em 2005, a regra que hoje obriga o presidente da República a esperar o fim do mandato para ficar com os chamados itens personalíssimos — ou seja, presentes de uso pessoal de baixo valor.


Ao menos um ministro deve discordar da tese: Walton Alencar, que é o revisor do caso e o primeiro a votar após Anastasia, estaria na ala que defende a devolução do relógio dado de presente a Lula. Mesmo que a regra tenha sido editada em 2016, o então ex-presidente teria a obrigação de devolver a peça recebida em 2005, diante da mudança posterior da regra.


Com a repercussão política do julgamento, que tem sido usado como um dos principais argumentos da defesa de Bolsonaro na investigação que tramita no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre as joias, é possível até que uma terceira tese seja apresentada na sessão de hoje, no sentido de “liberar geral” todos os presentes recebidos — para evitar, assim, o argumento de “perseguição” ao ex-presidente.


Em julho, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro por ter ficado com presentes recebidos quando era presidente da República. Ele teria cometido peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro por ter desviado e tentado vender as peças no exterior. Entre os objetos, estão relógios de ouro, esculturas, anéis, colares e brincos.


Em março deste ano, o TCU determinou que Bolsonaro devolvesse as peças, à luz da regra de 2016. Ainda que sejam casos diferentes, advogados do ex-presidente devem usar eventual entendimento do tribunal favorável a Lula para abastecer a defesa de Bolsonaro no processo que responde perante o STF sobre o suposto desvio das joias.

Ainda não há previsão de quando o Supremo julgará Bolsonaro pelo caso das joias. A PGR (Procuradoria-Geral da República) ainda não se manifestou após ter sido divulgado o relatório da Polícia Federal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pode pedir o arquivamento das investigações ou apresentar denúncia contra o ex-presidente.

Em manifestação enviada ao STF na semana passada, a defesa de Bolsonaro pediu o arquivamento da investigação das joias alegando que o ex-presidente “não teve nem poderia ter tido conhecimento” de eventual erro na classificação de presentes que deveriam compor seu acervo privado. A defesa, inclusive, chega a mencionar no pedido que é necessário aguardar a decisão do TCU para saber se houve ou não ilegalidade na venda de bens que Bolsonaro recebeu quando era presidente.

“Eventual dúvida sobre a classificação de determinado bem é dirimida pelo Tribunal de Contas da União, de modo que a existência de processo pendente de apreciação pela Corte de Contas, tal como efetivamente ocorre neste caso, constitui questão prejudicial cujo prévio deslinde é essencial à cogitação de eventual existência ou não de ilicitude”, afirmou a defesa de Bolsonaro na manifestação enviada ao Supremo na sexta-feira (3).


Apesar dos argumentos de Bolsonaro, a investigação da PF identificou casos de joias que Bolsonaro e seus auxiliares não quiseram formalizar junto ao acervo presidencial, como foi o caso do kit de joias Chopard que a Receita Federal reteve no aeroporto de Guarulhos (SP) com a comitiva do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em outubro de 2021. O grupo não havia declarado o bem e, quando a Receita vistoriou a mala de um dos assessores de Bento, identificou o kit e ofereceu a opção de regularizar os itens, mas a comitiva não aceitou e os itens ficaram retidos.


Em novembro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, arquivou um pedido do deputado Rodrigo Valadares (União-SE) para investigar Lula por ter deixado de registrar um relógio de pulso na lista oficial de presentes recebidos por autoridades estrangeiras. Era uma peça da marca Piaget avaliada em R$ 80 mil, que foi dada de presente pelo então presidente da França, Jacques Chirac, na mesma viagem de 2005 a Paris.


Moraes seguiu o parecer da PGR e explicou que não havia inícios mínimos da ocorrência de crime para justificar a abertura da investigação. Para a defesa de Bolsonaro, o episódio demonstraria como uma situação análoga à dele teria recebido tratamento “absolutamente distinto”.


No ano passado, o TCU estabeleceu que presentes de alto valor, ainda que sejam itens personalíssimos, fiquem em posse da União. Foi quando Bolsonaro foi obrigado a devolver joias que já tinham sido vendidas nos Estados Unidos. Agora, o tribunal vai decidir se esse entendimento deve ou não retroagir no caso de Lula.


Em 2016, o TCU regulamentou regras sobre o que são objetos de acervo pessoal de ex-presidentes. Ficou proibida a classificação de joias como itens personalíssimos —ou seja, essas peças devem permanecer no acerto da União. Em 2018, a Secretaria-Geral da Presidência de Michel Temer (MDB) incluiu “joias, semijoias e bijuterias como bens personalíssimos”. Jair Bolsonaro revogou a portaria em 2021, com base na decisão do TCU de 2016.


Fonte: Agenda do Poder com informações da colunista Carolina Brígido, do portal UOL

TSE e imprensa profissional lançam campanha contra fake news nas eleições e anunciam telefone 1491 para denúncias

 Qualquer pessoa poderá ligar e denunciar desinformação de que tenha notícia

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta terça-feira duas iniciativas para conter a disseminação de fake news nas campanhas municipais deste ano. Ao lado da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e outras 11 associações e instituições relacionadas ao jornalismo profissional, a Corte lançou uma campanha para colaborar com o combate à desinformação durante o período eleitoral.


A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, também anunciou a assinatura de um acordo com as plataformas de redes sociais para o combate às notícias falsas, seguindo os mesmos termos das resoluções aprovadas pela Corte em fevereiro.


Com o lema “Jornalismo é confiável, fala nossa língua, protege da desinformação e fortalece a democracia”, a campanha vai adotar a linguagem regional para engajar os eleitores.


A iniciativa da campanha partiu de Cármen Lúcia e da diretora-executiva da Aner, Regina Bucco. A campanha conta com dois livros com informações sobre a instituição e o processo eleitoral. Um deles tem como público-alvo as eleitoras e os eleitores, enquanto o outro é destinado aos jornalistas.


A cerimônia de lançamento contou com a presença de todos os sete ministros do TSE e também do ex-presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes – que lançou, no início do ano, o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde). Ao elogiar o empenho de Cármen Lúcia no combate à desinformação, Moraes falou que a Justiça eleitoral brasileira é vanguarda no combate às notícias falsas e na boa regulamentação das redes.


– Não canso de repetir que o mal desse século em relação à democracia é a desinformação, a instrumentalização das redes sociais que se deixam instrumentalizar por discurso de ódio, discurso antidemocrático, que pretendem capturar a vontade do eleitor – afirmou Moraes.


O trabalho lançado nesta terça foi desenvolvido pelos jornalistas da Aner e do TSE e por suas equipes, que sugeriram frases de impacto utilizando a linguagem local de cada uma das regiões do país. Usando o tom da descontração, a campanha mescla o alerta sobre o perigo das mentiras em meio digital e analógico e estimula a checagem das informações antes do compartilhamento das mensagens.


– O que queremos é garantir o voto livre, sem contaminação com desinformações, com mentiras, que fazem com que a liberdade seja garroteada com informações que não condizem com a realidade dos fatos – afirmou a ministra Cármen Lúcia.


A presidente do TSE também anunciou a implementação de um número de telefone, 1491, para o qual qualquer pessoa poderá ligar e denunciar qualquer desinformação de que se tenha notícia. A partir da denúncia, o centro integrado irá verificar se há procedência e avaliar quais serão os encaminhamentos dados.


“Oxe! Mentira é de lascar!” e “Compartilhe apenas papo reto” são algumas das frases que vão povoar as redes sociais, os jornais e as revistas que aderirem ao movimento. A iniciativa é vista pela diretora-executiva da Aner, Regina Bucco, como urgente.


– Para a Aner, participar desse movimento ao lado de todas as associações e instituições parceiras e com o apoio do TSE é um momento histórico, necessário e urgente, por conta das eleições que estão chegando – disse a diretora-executiva da Aner.


Além da Aner, participam da campanha ao lado do TSE a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a Agência Lupa, a Associação de Jornalismo Digital (Ajor), a Alright, a Associação Nacional de Jornais (ANJ), a agência Aos Fatos, Coar, o Instituto Palavra Aberta, o Projeto Comprova, e o Projor – Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo e da Aner

Lula convoca reunião para discutir ‘PEC da Segurança Pública’ com Lewandowski e 6 ministros que já foram governadores

 Medida visa aumentar o papel do governo federal no combate ao crime organizado


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou seis ministros que foram governadores para discutir a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública.


A reunião foi agendada para as 15 horas desta quarta-feira no Palácio do Planalto. Autor da proposta, o ministro Ricardo Lewandowski também participará do encontro.


A minuta da PEC prevê a constitucionalização do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e amplia a prerrogativa da Polícia Federal para investigar milícias e facções criminosas. O objetivo da medida é aumentar o poder do governo federal na definição de diretrizes para o combate ao crime organizado no país. O texto também cria uma espécie de polícia ostensiva federal a partir da estrutura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que passaria a atuar além dos limites das rodovias.


O presidente Lula quer ouvir os ministros que já foram chefes de Estado – e, portanto, já comandaram as Polícias Militar e Civil – sobre o conteúdo da PEC, que ainda não foi divulgado. O objetivo dele é “pactuar” um texto que passe sem resistência no Congresso Nacional e seja avalizado pelos governadores. A medida precisa ser aprovada por ao menos três quintos da Câmara e Senado.


Há um receio entre os governadores de que a medida afete a autonomia dos Executivos estaduais que comandam as forças policiais. Lewandowski já deu diversas declarações que a PEC não trará “nenhuma ingerência” nas atribuições dos Estados.


Entre os ministros ex-governadores que serão consultados estão o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (São Paulo); o ministro da Casa Civil, Rui Costa (Bahia); o ministro dos Transportes, Renan Filho (Alagoas); o ministro da Educação, Camilo Santana (Ceará); o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (Piauí); e o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (Amapá).


Na última semana, Lula afirmou que a reunião servirá para decidir qual deve ser o papel do governo federal e dos Estados na área da segurança pública.


— Nós temos que pactuar qual é o papel do governo federal, qual é o papel do governo estadual. Onde é que vai entrar as Forças Armadas, onde é que vai entrar a Polícia Nacional, onde é que vai entrar a Polícia Federal? Porque tudo tem que ser combinado. Porque a Polícia Federal não pode entrar no estado para resolver um crime estadual — disse o presidente.


Depois da reunião no Planalto, Lewandowski irá se reunir com os governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD) nesta quinta-feira, conforme revelou a coluna de Renata Agostini.


A princípio, o encontro teria como pauta ações para mitigação de eventos climáticos, mas o assunto PEC fez com que os governadores decidissem ampliar a temática da reunião. O texto foi formulado pelo Ministério da Justiça e encaminhado à Casa Civil, onde está sendo discutido desde o fim de julho.


Os governadores do bloco do Sul e Sudeste querem justamente entender melhor o conteúdo. Até agora, eles vêm adotando uma postura de cautela por não conhecerem a fundo a proposta, mas têm enfatizado a necessidade de serem ouvidos e de a autonomia dos Estados ser preservada.


Ao GLOBO, os governadores Renato Casagrande (ES) e Eduardo Leite (RS) disseram que os Estados deveriam ser consultados antes mesmo do envio do projeto ao Congresso. O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), foi o encarregado de entrar em contato com Lewandowski e sugerir o encontro. Segundo ele, a pauta da segurança pública é “universal” e “vai além de governos”, mas os governadores estão preocupados em não haver interferência da União nos poderes estaduais.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Janones briga com bolsonaristas em shopping de Brasília (vídeo)

 

Segundo o deputado, dois apoiadores do ex-presidente teriam o intimidado enquanto ele estava jantando

André Janones (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O deputado federal André Janones (Avante-MG) se envolveu em uma confusão com dois homens na noite da última terça-feira (6), no Brasília Shopping, informa a Folha de S. Paulo. Segundo Janones, os dois homens eram apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atacaram enquanto ele estava jantando.

"Acabei de sair no pau com dois bolsonaristas. Eu estava jantando, tentaram me intimidar, vieram filmando e com discurso fascista. Coloquei os dois vagabundos para correr. Pensaram que eu ia abaixar a cabeça horrorizado e sair calado. Quebraram a cara", escreveu o deputado em seu perfil no X, antigo Twitter.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a discussão. É possível ouvir o deputado citando as mortes na pandemia, no governo de Bolsonaro, e xingando os dois homens. “Gado não fala”, grita Janones em determinado momento. Eles são apartados por seguranças e deixam o shopping ainda discutindo. Após a briga, André Janones publicou um stories no Instagram em que aparece sentado em uma cama de hospital. No entanto, ele não revelou o motivo da internação.


Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Edmundo González é convocado a se apresentar nesta quarta à Suprema Corte de Justiça da Venezuela

 

Candidato da oposição se apresenta à Suprema Corte em meio a tensões políticas e deslegitimação do processo eleitoral venezuelano

Edmundo Gonzalez (Foto: Reuters)

O candidato da oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González, foi convocado para comparecer à Suprema Corte de Justiça, nesta quarta-feira (7). O diplomata aposentado terá que responder a questionamentos dos magistrados e fornecer todos os documentos relacionados às eleições que estejam em posse dos partidos que o apoiam. González se recusou a aceitar o resultado das eleições do último dia 28/07, que deu vitória a Nicolás Maduro, alegando fraude no processo eleitoral, sem apresentar nenhuma prova.

Na semana passada, González se recusou a comparecer à Corte, temendo ser preso. Na mesma ocasião, outros candidatos foram forçados a assinar um termo reconhecendo a a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que proclamou Maduro vencedor das eleições.

Elvis Amoroso, chefe do CNE, entregou nesta segunda-feira (5) à Suprema Corte as atas de votação, solicitadas pela oposição liderada por González.

Em um esforço diplomático para resolver a crise, Brasil, Colômbia e México estão tentando mediar uma negociação entre Maduro e González. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, deve conversar nesta quarta com Maduro. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CBN

Polícia prende 13 em operação contra infiltração do PCC nas eleições municipais

 

Operação Decurio envolveu 400 policiais e foi deflagrada em 15 cidades do estado de São Paulo

Polícia Civil do estado de São Paulo (Foto: Divulgação)

Mais de R$ 8,1 bilhões foram bloqueados pela Justiça após a Polícia Civil deflagrar a Operação Decurio em 15 cidades do estado de São Paulo nesta terça-feira (6). Um dos principais alvos da operação possui uma empresa em Mogi das Cruzes, na região metropolitana da capital. O empresário estaria envolvido em uma tentativa de tomada de poder pela organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Durante as investigações, segundo o Metrópoles, a polícia identificou um projeto de infiltração de integrantes da facção nas eleições municipais, com o lançamento de candidatos aos cargos em disputa. Os nomes dos candidatos não foram revelados para, de acordo com a polícia, não atrapalhar o processo eleitoral. Contudo, caso sejam eleitos, os investigados não poderão assumir os cargos.

Até agora, 13 pessoas foram presas no cumprimento de 20 mandados de prisão temporária e 60 de busca. Foram apreendidos 20 celulares, sete veículos, três armas de fogo, R$ 25 mil, US$ 4,6 mil e diversos relógios de luxo.

A operação foi conduzida pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Mogi das Cruzes, com o objetivo de desmantelar a organização criminosa especializada no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e infiltração de membros em cargos públicos.

As investigações começaram após a prisão de uma mulher responsável por guardar drogas em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Descobriu-se que ela é esposa de um líder da facção criminosa e servia como meio de comunicação entre os integrantes presos e os que estão em liberdade. Até o momento, ao menos uma servidora municipal foi identificada como membro do alto escalão do grupo criminoso.

Cerca de 400 policiais participaram da operação nas cidades de São Paulo, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Guarulhos, Santo André, São Caetano do Sul, Mauá, Santos, Praia Grande, Mongaguá, Ubatuba, São José dos Campos, Sorocaba e Campinas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Jogadora da Espanha ataca seleção brasileira após eliminação: “não joga futebol”

 

Independente da insatisfação espanhola, com a vitória, o Brasil garantiu a classificação para a final do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris

Brasil surpreende campeã mundial Espanha por 4 x 2 e chega à final olímpica do futebol feminino 06/08/2024 (Foto: REUTERS/Andrew Boyers)

Após a seleção de futebol feminino brasileira vencer a Espanha com o belo resultado de 4 a 2, a camisa 10 espanhola, Jenni Hermoso, criticou a seleção canarinha.

“Levamos quatro gols de uma equipe que, para mim, não joga futebol, mas, no final, o que conta são os gols. Creio que foram falhas nossas, não jogamos o nosso futebol. Gostei do nosso segundo tempo, mas já era difícil”, disse Hermoso em entrevista para a rádio “Cope”.

“Elas nos estudaram, sabiam como nos atacar e jogar nas nossas costas. Para mim, isso não é futebol, não gosto desse futebol. Isso valeu para elas. Estão na final e nós vamos pelo bronze”, concluiu.

Independente da insatisfação espanhola, com a vitória, o Brasil garantiu a classificação para a final do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris.


Fonte: Brasil 247

Isaquias Queiroz avança direto à semifinal da canoa individual

 

Canoista baiano iniciou a disputa pelo bicampeonato olímpico no C1 100

Campeão olímpico nos Jogos de Tóquio, em 2021, o baiano Isaquias Queiroz iniciou nesta quarta-feira (7) a defesa do título na prova da C1 1000 metros (canoa individual) na canoagem velocidade. Ele participou da segunda bateria das eliminatórias, que classificava os dois primeiros barcos direto para a semifinal.

Isaquias fez uma prova tranquila, e liderou o percurso ao lado do tcheco Martin Fuksa. O brasileiro diminuiu o ritmo no meio da competição e só administrou a vantagem até cruzar a linha de chegada na 2ª posição, com o tempo de 3min53seg94. Agora, ele descansa e só vai disputar a semifinal na sexta-feira (9), a partir das 6h30, no horário de Brasília. A prova que vai definir os medalhistas acontece também na sexta, a partir das 8h40.

Antes disso, já amanhã (8), Isaquias Queiroz volta à água, desta vez ao lado de Jacky Godmann, na briga por um lugar na decisão do C2 500 metros. A largada está prevista para 6h20.

Ainda no C1 1000 metros, Mateus Nunes participou da quarta bateria das eliminatórias e acabou na 3ª posição, com o tempo de 3min52seg60. Com isso, ele vai disputar as quartas de final da canoagem velocidade ainda hoje, para tentar uma vaga na semifinal da prova.

Outros resultados

Nas eliminatórias da K1 500 metros (caiaque individual) para mulheres, Ana Paula Vergutz terminou a bateria na 5ª posição, com o tempo de 1min54seg98, e vai para a disputa de quartas de final. E no K1 1000 metros para homens, quartas de final também para Vagner Souta. O brasileiro cruzou a linha de chegada da bateria na 4ª posição, com o tempo de 3min46seg17.

Edição: Aécio Amado

Fonte: Agência Brasil

Brasil está sem embaixador em Israel há mais de dois meses e não tem pressa para indicar substituto

 

A retirada do embaixador de Tel Aviv foi o gesto mais enfático do governo Lula de condenação aos crimes de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza

Lula e Benjamin Netanyahu (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Reuters/Ronen Zvulun/Pool)

O Brasil entrou no final de julho em seu segundo mês sem um embaixador em Israel. De acordo com informações do Itamaraty, não há qualquer previsão para que o presidente Lula (PT) nomeie um novo representante para a missão brasileira em Tel Aviv, segundo Igor Gadelha, do Metrópoles.

Desde o final de maio, o posto de embaixador do Brasil em Israel está vago, após a remoção de Frederico Meyer por ordem de Lula. Meyer foi transferido para representar o Brasil na Conferência de Desarmamento das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça.

A retirada de Meyer sem a nomeação de um substituto foi interpretada como o gesto diplomático mais enfático de Lula, demonstrando insatisfação com o genocídio que Israel promove na Faixa de Gaza contra o povo palestino.

Fontes do Itamaraty confirmam que não há pressa na escolha de um novo embaixador. Por enquanto, a embaixada brasileira em Tel Aviv está sob a responsabilidade do encarregado de Negócios, Fábio Moreira Farias.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Policial Federal e candidato a vereador pelo partido de Bolsonaro mostra arma durante convenção eleitoral (vídeo)

 

O policial também disse recentemente que seu sonho é que o “Mato Grosso vire o Texas do Brasil”

(Foto: Reprodução)

Durante a convenção do Partido Liberal (PL) em Cuiabá (MT), nesta segunda-feira (5), o candidato a vereador Rafael Ranalli, que também é policial federal, exibiu uma arma na cintura. As cenas viralizaram nas redes sociais, e o homem foi criticado pelos internautas.

No vídeo, ele fala ao microfone e, em seguida, exibe a arma na cintura. “Eu tô fechado com o 22, porr*”, disse ele antes de levantar a camiseta.

O policial também disse recentemente que seu sonho é que o “Mato Grosso vire o Texas do Brasil”.


Fonte: Brasil 247