segunda-feira, 5 de agosto de 2024
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A ginasta Rebeca Andrade garantiu medalha de ouro na final do solo nas Olimpíadas de Paris nesta segunda-feira
Saiba mais
A ginasta brasileira Rebeca Andrade brilhou nas Olimpíadas de Paris e marcou seu nome na história do esporte. A atleta conquistou um total de quatro medalhas, incluindo um ouro emocionante no solo nesta segunda-feira (5), ao som das músicas "Movimento da Sanfoninha", de Anitta, e "Baile de Favela".
Rebeca começou sua jornada olímpica com um bronze na final por equipes, relata a revista Exame. Em seguida, levou a prata na final individual geral e no salto, onde obteve a maior nota de execução da prova. Contudo, foi na prova do solo que Rebeca realmente se destacou, obtendo uma nota de 14.166, superando a americana Simone Biles, que marcou 14.133, e garantindo o ouro. O pódio foi completado por Jordan Chiles, que levou o bronze.
Essa vitória no solo foi particularmente significativa para Rebeca. Após três cirurgias no joelho, a atleta já mencionou em entrevistas que talvez essa tenha sido sua última participação nesse aparelho, devido às demandas físicas intensas.
Nesta edição dos Jogos Olímpicos, o Brasil acumulou um total de quatro medalhas na ginástica artística: bronze por equipes, prata no individual geral, prata no salto e ouro no solo, consolidando uma performance histórica para a equipe brasileira e para Rebeca Andrade.
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Saiba por que Rebeca ficou fora do pódio mesmo com a queda de Biles
A brasileira Rebeca Andrade. Foto: reprodução
Na final da trave dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a brasileira Rebeca Andrade tinha grandes expectativas de conquistar uma medalha de ouro após o erro de Simone Biles. Apesar de uma apresentação sólida e uma nota de 13.933, Rebeca terminou em 4º lugar, ficando a apenas 0,067 ponto do bronze.
Durante a transmissão na TV Globo, o comentarista Diego Hypólito analisou o desempenho de Rebeca, apontando que a ginasta apresentou uma série mais cautelosa, com momentos em que parecia se esforçar para evitar quedas, o que impactou sua nota final.
“O problema da serie da Rebeca é que foi mais pausada, você via que ela estava se segurando para não cair e isso comprometeu a nota final”, pontuou.
Além disso, a nota de partida de Rebeca foi a mais baixa entre as medalhistas. Na fase classificatória, sua série tinha uma dificuldade maior. A ex-ginasta e comentarista Daiane dos Santos explicou que a nota de dificuldade de Rebeca caiu de 6.100 para 5.700 na final, o que pode ter influenciado seu resultado.
“Antes ela tinha partido de 6.100, hoje a nota de dificuldade da série dela foi de 5.700, e isso pode ter pesado”, afirmou a ex-ginasta.
Se Rebeca tivesse repetido a série da fase classificatória, onde obteve uma nota de 14.400, ela poderia ter conquistado a medalha de ouro. A nota na ginástica artística é composta por dificuldade e execução. Apesar de melhorar sua execução de 8.033 para 8.233, essa mudança não foi suficiente para elevar sua nota final.
Vale destacar que a trave não é a especialidade de Rebeca. Em Tóquio 2020, a brasileira não avançou para a final da trave, com uma nota de 13.733 na fase classificatória. Em Paris 2024, ela ficou atrás apenas de Simone Biles na fase classificatória.
As ginastas medalhistas tiveram notas de dificuldade mais altas que a de Rebeca. Manila Esposito, da Itália, que ganhou o bronze, partiu de uma nota de dificuldade de 5.800 e teve uma execução de 8.200, totalizando 14.000 pontos.
A chinesa Yaquin Zhou, que ficou com a prata, teve uma dificuldade de 6.600 e uma execução de 7.500, resultando em 14.100 pontos. Alice D’Amato, da Itália, campeã olímpica, registrou uma dificuldade de 5.800 e uma execução de 8.566, alcançando a nota final de 14.366, a mais alta da competição.
Fonte: DCM
Rebeca vence Biles, mas fica fora do pódio na trave na Olímpiada de Paris
Rebeca Andrade e Simone Biles protagonizaram nesta segunda-feira (5) mais uma final de ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. No entanto, ambas ficaram fora do pódio. A brasileira terminou em quarto lugar, enquanto a americana ficou em quinto.
Após competirem na final do individual geral na quinta-feira passada e no salto no sábado, as duas ginastas se enfrentaram novamente nesta segunda-feira na final da trave. Além delas, a brasileira Júlia Soares também participou da competição.
A italiana Alice D’Amato obteve a maior nota, 14,366, e conquistou a medalha de ouro. A chinesa Zhou Yaqin, apesar de uma queda, recebeu a nota 14,100 e garantiu a prata. A outra italiana, Manila Esposito, conseguiu a nota 14,000 e levou o bronze.
Por que a nota de Rebeca foi tão baixa?
Rebeca Andrade obteve uma nota de 13,933 e terminou em quarto lugar. A nota provavelmente foi inferior às suas últimas pontuações na trave devido à redução da dificuldade da série. A jovem atleta simplificou os movimentos para esta final, e isso parece ter sido um fator decisivo para o resultado.
As apresentações
Na final da trave de equilíbrio, a chinesa Yaqin Zhou, que havia terminado a fase de classificação em primeiro lugar com uma nota de 14,866, iniciou a competição com uma série sólida. No entanto, durante sua execução, Zhou perdeu o equilíbrio e teve que tocar o aparelho para evitar uma queda completa, resultando em uma penalização de 0,5 pontos. Sua nota final foi 14,100, o que prejudicou sua posição na competição.
As duas ginastas seguintes também enfrentaram dificuldades significativas. Sunisa Lee, uma das favoritas ao pódio, desequilibrou-se e caiu durante sua apresentação, obtendo uma nota de 13,100, sem sofrer lesões.
Julia Soares, de Curitiba, que já havia enfrentado problemas no aparelho durante a competição por equipes, sofreu uma nova queda na final. Com uma nota final de 12,333, a brasileira terminou na última posição parcial. Soares havia terminado a fase classificatória em oitavo lugar.
A italiana começou bem, executando quatro exercícios seguidos e realizando uma série de cortes. Após o layout, ela desequilibrou e conseguiu se manter com apenas um pé no aparelho. Em seguida, fez duas piruetas e meia e finalizou com uma saída perfeita na trave. Alice comemorou bastante.
A italiana Alice D’Amato. Foto: reprodução
A grande surpresa da final veio com Simone Biles, que, apesar de não ser especialista na trave, também sofreu uma queda durante sua execução, complicando suas chances na competição.
Com o erro de Simone Biles, a expectativa sobre Rebeca Andrade cresceu consideravelmente. Com a principal rival fora da competição, muitos viam a chance de Rebeca conquistar sua primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 como garantida.
Contudo, a brasileira não conseguiu a vitória. Apresentando uma série com dificuldade 5,7, Rebeca recebeu uma nota de 13,933 e acabou na quarta colocação.
Fonte: DCM
Rebeca é ouro no solo e vira maior medalhista olímpica do Brasil
Ginasta se torna maior atleta olímpica do país com 6 pódios em Jogos
A despedida de Rebeca Andrade da Olimpíada de Paris não poderia ser melhor. Nesta segunda-feira (5), a paulista conquistou a medalha de ouro na prova de solo, alcançando seu quarto pódio na capital francesa. Foi a sexta medalha olímpica dela, que se isolou como atleta brasileira mais laureada na história do evento, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com quem a ginasta estava empatada.
Rebeca obteve 14.166 de nota em sua exibição, superando a favorita Simone Biles. A estadunidense - que, mais cedo, ficou fora do pódio da trave, assim como a brasileira - alcançou 14.133, sofrendo duas penalidades por pisar fora do tablado de competição. Mesmo assim, conseguiu a medalha de prata. O pódio foi completado por Jordan Chiles, também dos Estados Unidos, com 13.766.
A brasileira foi a segunda a se apresentar, ao som de uma combinação das músicas "End of Time", de Beyonce, e "Movimento da Sanfoninha", de Anitta. Ela recebeu 8.266 pela execução da série e mais 5.900 da nota de dificuldade das acrobacias. A comissão técnica pediu revisão desta última nota, sem sucesso. A pontuação total (14.166) de Rebeca foi melhor que as do individual geral (14.033) e da classificatória (13.900), mas inferior ao que atingiu na disputa por equipes (14.200).
As atenções, então, voltaram-se para Biles. Ela realizou a série mais complexa da final, com 6.900 de nota de dificuldade. No entanto, em duas acrobacias, pisou com os dois pés fora do tablado, o que diminuiu a nota de execução (7.833) e causou uma penalidade de 0.6. Rebeca ainda teve de aguardar as apresentações da romena Sabrina Maneca-Voinea e de Jordan Chiles para comemorar, emocionada, a vitória no solo.
Este foi o primeiro ouro de Rebeca em Paris. Ela já havia conquistado a prata no individual geral e no salto, além do bronze por equipes. Das finais que disputou, a brasileira não foi ao pódio somente na trave, ficando na quarta posição.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Fonte: Agência Brasil