segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Trump ataca Kamala após Wall Street despencar

 

Republicano busca desgastar a imagem da democrata em meio às disputadas pesquisas de opinião

Donald Trump e Kamala Harris (Foto: Reuters)

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano para a eleição de novembro, Donald Trump, culpou nesta segunda-feira (5) a administração de Joe Biden e Kamala Harris, que ele descreveu como "inepta", pelo colapso do mercado financeiro.

"As bolsas estão desabando. Eu avisei!!! [A vice-presidente dos EUA] Kamala [Harris] não tem a menor ideia. [O presidente em exercício Joe] Biden está dormindo profundamente. Tudo causado pela liderança inepta dos EUA", disse Trump na Truth Social.

"Os eleitores têm uma escolha - a prosperidade com Trump ou a queda e a Grande Depressão de 2024 com Kamala, sem mencionar a probabilidade de uma Terceira Guerra Mundial se essas pessoas muito estúpidas permanecerem no cargo", disse Trump na plataforma de mídia social.

Na última sexta-feira, Kamala garantiu os votos necessários dos delegados para conquistar a indicação democrata para a eleição do dia 5 de novembro. Os dois candidatos têm atravessado o país com intensidade, e Trump tem tentado novas linhas de ataque para desgastar Kamala, que, segundo pesquisas de intenção de voto, está praticamente empatada com o ex-presidente.

SAIBA MAIS (REUTERS) - Os principais índices de Wall Street despencavam nesta segunda-feira devido a temores globais de que os Estados Unidos vão entrar em recessão, após os fracos dados econômicos da semana passada.

As bolsas asiáticas e europeias sofriam quedas e os rendimentos dos Treasuries caíam, à medida que investidores buscavam ativos seguros e apostavam que o Federal Reserve precisará cortar os juros de forma agressiva para estimular o crescimento.

As vendas de ações eram brutais, com o chamado grupo das "Sete Magníficos" -- principal impulsionador dos índices que atingiram recordes no início deste ano -- no caminho para perder um valor de mercado combinado de 1 trilhão de dólares.

A Apple caía 5,2% depois que a Berkshire Hathaway reduziu pela metade sua participação na fabricante do iPhone, sugerindo que o bilionário Warren Buffett está cada vez mais cauteloso em relação à economia mais ampla dos EUA ou às avaliações do mercado de ações.

A Nvidia recuava 7,6% após relatos de um atraso no lançamento de seus próximos chips de inteligência artificial devido a falhas de projeto. A Microsoft e a Alphabet caíam cerca de 3% cada.

O Dow Jones caía 2,55%, a 38.723,26 pontos. O S&P 500 tinha queda de 3,07%, a 5.182,36 pontos, enquanto o Nasdaq Composite recuava 3,59%, a 16.173,47 pontos.

Todos os 11 principais setores do S&P 500 eram negociados em baixa, com o setor de tecnologia da informação e o setor de bens de consumo discricionário sendo os mais atingidos.

Um relatório fraco sobre empregos e a retração da atividade manufatureira na maior economia do mundo, junto a previsões pessimistas das grandes empresas de tecnologia, levaram o Nasdaq 100 e o Nasdaq Composite a uma correção na semana passada.

Os operadores agora veem uma chance de 88% de que o banco central dos EUA corte os juros em 50 pontos-base em setembro, em comparação com uma chance de 11% observada na semana passada, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME.

Fonte: Brasil 247

“Força Nacional está protegendo mais os não indígenas do que nós”, diz liderança após ataque no MS

 

Investida de jagunços terminou com dez indígenas feridos no sábado (3); dois deles estão hospitalizados em estado grave

Ataques contra indígenas em retomadas em Mato Grosso do Sul (Foto: Reprodução)

Por Cristiane Sampaio, Brasil de Fato - Uma liderança do povo Guarani-Kaiowá, de Mato Grosso do Sul, disse ao Brasil de Fato neste domingo (4) que a comunidade está se sentindo desprotegida pela equipe da Força Nacional destacada para cuidar da Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica. A declaração vem um dia após uma nova investida de jagunços a indígenas que desde julho atuam em uma retomada na região. Segundo as lideranças, esse foi o décimo segundo ataque à comunidade.

“Eles estão protegendo mais os não indígenas do que nós. Estamos achando isso muito estranho. O que está acontecendo é muito grave e os ataques são sempre assim: os colonos usam armas letais e não tem nem como escapar porque eles atiram pra matar mesmo. Eles usam bala de borracha às vezes só pra disfarçar [a gravidade da ação]. E agente da Força Nacional era pra atuar defendendo a nossa comunidade, mas eles não estão fazendo isso. Tudo isso é muito estranho. Parece uma enrolação”, queixa-se Celso Kaiowá.

O ataque terminou com dez indígenas feridos, sendo dois deles em estado grave. Um deles foi atingido com uma bala na cabeça e outro levou um tiro no pescoço. Ambos estão internados no Hospital da Vida, em Dourados (MS). “Eles estão na linha vermelha, correndo o risco de perderem a vida mesmo, por conta da gravidade do ataque”, diz Celso Kaiowá.

O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público Federal (MPF), pela Defensoria Pública da União (DPU) e outras instituições, como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que, em nota divulgada no sábado (3), disse que os atos de violência são “insuflados por políticos ruralistas e bolsonaristas locais”. A entidade também afirmou que o destacamento da Força Nacional que atua na TI teria se retirado do local e “dado liberdade” para a atuação dos jagunços.

O Cimi afirma ainda que os agentes voltaram a atuar no local após pressões. “O ataque de sábado ocorreu na retomada Pikyxyin, uma das sete [que ocorrem] na Terra Indígena Lagoa Panambi, identificada e delimitada desde 2011, e a mesma onde na sexta (2) um ataque já havia ocorrido, mas sem ferir os indígenas, e também local em que um casal de jagunços armado foi detido pela Força Nacional na quinta (1). Ou seja, os agentes federais sabiam que o ambiente seguia tenso, com incursões de jagunços nas retomadas”, registra a nota do conselho.

O Conselho Indigenista menciona ainda que a Defensoria Pública da União (DPU) teria anunciado que vai entrar com representação pedindo a destituição do comando da Força Nacional no Mato Grosso do Sul. O Brasil de Fato tentou contato com o órgão por meio de sua assessoria de imprensa para tentar confirmar a informação, mas ainda não teve retorno. Questionado pela reportagem sobre como avalia a possível retirada dos agentes da TI, Celso Kaiowá diz que a comunidade teme a saída da tropa.

“O que a gente quer é que outros agentes venham pra cá no lugar desses e que eles ouçam os indígenas. O grupo que está aqui não nos escuta e eles parecem proteger mais os colonos do que a gente. Continuamos achando esse comportamento deles muito estranho”, afirma. A TI Panambi-Lagoa Rica foi delimitada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em 2011. Nela vivem quase 2 mil pessoas divididas em cerca de 400 famílias, segundo informações da comunidade.

“É uma área com várias retomadas acontecendo ao mesmo tempo e muitos conflitos. Eles querem usar o marco temporal contra a gente”, desabafa Celso Kaiowá, ao se queixar da tese que só reconhece como áreas indígenas aquelas que já estavam ocupadas ou sob litígio em 1988, quando foi promulgada a atual Constituição Federal. Essa releitura dos direitos territoriais indígenas foi aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado e segue levantando controvérsias e atiçando disputas no âmbito de diferentes áreas tradicionais.

Outro lado

O Brasil de Fato tentou ouvir neste domingo (4) o Ministério da Justiça, pasta à qual a Força Nacional está subordinada, para tratar das críticas feitas nesta reportagem. Em nota enviada após a publicação da matéria, a assessoria de imprensa da pasta informou que “a situação de ocorrência de conflito na Terra Indígena (TI) Lagoa Panambi está sob controle”.

“A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) tem intensificado a presença na região desde o início de julho, onde permanece até o momento. Desde sábado (3), a FNSP está com todo o efetivo em Mato Grosso do Sul, auxiliando o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e o MPF, que estão intermediando os conflitos. Os integrantes dos acampamentos estão respeitando os limites estabelecidos pelo MPI e MPF. O confronto ocorreu no início da tarde, no momento em que a FN fazia o patrulhamento em outra área da mesma região”, argumentou o ministério.

Segundo a pasta, a FNSP teria chegado ao local “assim que acionada”, cessando o conflito, depois do qual a tropa acionou o MPI e o MPF. “Na noite de sábado (3), uma equipe com quatro viaturas e 12 agentes da Força Nacional fez o patrulhamento no trecho Panambi e Lagoa Rica, em Douradina (MS), com quatro viaturas e 12 agentes da Força Nacional. Não houve ocorrências. Às 8 horas deste domingo (4), outra equipe, com seis viaturas e 18 agentes da Força Nacional, assumiu o trabalho. A região continua sem ocorrências”, emenda a nota.

O texto diz ainda que “o MPF intermediou os diálogos e o acordo entre os dois grupos. A situação foi controlada e cada grupo permaneceu em seu acampamento, [sendo eles] orientados a não avançarem. A FNSP permanece atuando segundo o planejamento dos órgãos apoiados, com a finalidade de garantir a segurança de forma ininterrupta". Por fim, o Ministério da Justiça afirma que irá deslocar agentes de outros estados para reforçar o efetivo que hoje patrulha a TI.

Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

Toffoli revoga decisão que impedia Itaipu de negociar terras em região reivindicada por indígenas

 

O despacho foi assinado na última quinta-feira (1º)

Dias Toffoli (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou uma decisão da Justiça Federal do Paraná que impedia a Itaipu Binacional de negociar a compra de terras para tentar aliviar o conflito entre indígenas e fazendeiros no oeste do estado. De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, o despacho foi assinado na última quinta-feira (1).

A liminar de Toffoli faz parte de uma ação cível originária proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Nesse processo, o órgão exige que a Itaipu, a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a União reparem os danos sofridos por quase 30 comunidades indígenas Avá-Guarani de Tekoha Guasu Okoy-Jakutinga e Tekoha Guasu Guavirá devido à construção da hidrelétrica

A proposta apresentada pela Itaipu, que envolve a compra de terras para abrigar essas comunidades indígenas com posse permanente e uso exclusivo, é uma das possibilidades para resolver o conflito na região. No entanto, diante do embate com produtores rurais, a 2ª Vara Federal de Umuarama havia ordenado a reintegração de posse nas áreas e proibido Itaipu de negociar terras, levando a hidrelétrica a recorrer ao STF.

Na determinação de Toffoli, o magistrado afirma que "fácil concluir que a proibição instituída pela decisão do juízo de primeiro grau afeta diretamente as tratativas da conciliação em andamento [na AGU]", configurando uma "evidente usurpação de competência desta Suprema Corte".

Fonte: Brasil 247

"Decidimos demonstrar nosso respeito", diz Biles sobre reverência a Rebeca Andrade

 

"Ela é uma rainha. É uma pessoa maravilhosa e uma ginasta melhor ainda", afirmou Simone Biles, uma das maiores ginastas da história, sobre Rebeca

A medalhista de ouro Rebeca Andrade, do Brasil, comemora com a medalhista de prata Simone Biles, dos Estados Unidos, e a medalhista de bronze Jordan Chiles, dos Estados Unidos, no pódio (Foto: REUTERS/Athit Perawongmetha)

Nesta segunda-feira (5), o mundo da ginástica artística presenciou um momento de pura admiração e respeito nas Olimpíadas de Paris. Simone Biles, considerada uma das maiores ginastas da história, e sua colega de equipe Jordan Chiles, demonstraram uma reverência especial à brasileira Rebeca Andrade quando esta subiu ao lugar mais alto do pódio. As três ginastas, todas mulheres pretas, protagonizaram um ato que transcendeu a competição.

Simone Biles não poupou elogios à adversária, relata o ge. "A Rebeca é incrível. Ela é uma rainha. Estávamos muito animadas. Decidimos demonstrar nosso respeito. A Jordan disse que deveríamos fazer e eu disse que sim. É por isso que fizemos. Era o correto a ser feito. Amo Rebeca. Ela é incrível. Ela é uma pessoa maravilhosa e uma ginasta melhor ainda", afirmou Biles, explicando o gesto de reverência. "Ela me ajuda a estar concentrada. Ela me faz competir melhor. É uma pessoa com muito talento, vejo que ela ainda terá uma longa carreira. Estou animada para ver o que mais vem para ela. Mas agora ela e todas nós precisamos relaxar".

Rebeca Andrade conquistou o ouro no solo com uma apresentação quase impecável, cravando dois Tsukaharas, os mortais mais difíceis da série, e somando 14.166 pontos. Simone Biles, que se apresentou em seguida, cometeu pequenos erros ao pisar duas vezes fora do tablado, o que resultou em uma pontuação de 14.133, ficando atrás de Rebeca.

Jordan Chiles, cuja especialidade é o solo, foi a última a se apresentar. Com uma performance brilhante, ela conquistou o bronze com 13.766 pontos, superando a romena Ana Barbosu. Jordan, que expressa admiração por Rebeca desde a disputa em Tóquio 2020, reforçou seus sentimentos após a conquista e explicou a iniciativa da reverência. "Ela é incrível. Uma lenda. Devemos reconhecer o trabalho dela. Ficamos muito felizes por esse pódio ter sido formado por mulheres pretas. Era muito importante para nós isso. Senti que era necessário (a reverência)", disse Chiles.

Fonte: Brasil 247 com informações do GE

UE diz que resultados das eleições 'não podem ser reconhecidos' e Caracas responde: 'tirem os narizes da Venezuela'

 

Até o momento, bloco evita falar em impor sanções

Bandeiras da União Europeia (Foto: REUTERS/Yves Herman)

A União Europeia (UE) declarou que os resultados da eleição na Venezuela, anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), "não podem ser reconhecidos".

Anteriormente, Espanha, Itália, França, Alemanha, Países Baixos, Polônia e Portugal pediram à Venezuela que publicasse todos os protocolos das urnas para garantir a transparência da votação na eleição presidencial que ocorreu no final de julho.

"Apesar de seu próprio compromisso, o CNE ainda não publicou os registros oficiais de votação ('actas') das mesas eleitorais. Sem evidências para sustentá-los, os resultados publicados em 2 de agosto pelo CNE não podem ser reconhecidos", disse o Conselho da UE em comunicado.

Qualquer tentativa de atrasar a "publicação completa dos protocolos oficiais de votação" apenas levantará mais dúvidas sobre a credibilidade dos resultados oficialmente divulgados, acrescentou.

A eleição presidencial na Venezuela foi realizada em 28 de julho, e o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro como vencedor. No dia seguinte, protestos ocorreram no país por aqueles que discordavam dos resultados da eleição; confrontos violentos entre forças de segurança e manifestantes ocorreram em Caracas e outras cidades, resultando na detenção de mais de 2.000 pessoas. Washington, sem esperar pelos resultados da contagem dos votos e posterior auditoria, pediu à comunidade internacional que reconhecesse o líder da oposição Edmundo Gonzalez como o vencedor da eleição presidencial na Venezuela. Legisladores dos EUA e da UE, responsáveis por relações internacionais, ameaçaram na sexta-feira responsabilizar Maduro se ele não renunciar voluntariamente como chefe de Estado após a eleição, classificando os resultados como fabricados.

CHANCELARIA REAGE - O chanceler da Venezuela, Yván Gil, respondeu ao comunicado da UE divulgado por Josep Borrell que afirmava que os resultados das eleições venezuelanas, anunciados pelo CNE, "não podem ser reconhecidos". Gil denunciou a interferência da UE nos assuntos internos da Venezuela, destacando que o país "ganhou a sangue e fogo sua independência".

Gil criticou a UE por apoiar figuras como Juan Guaidó, referindo-se à "agressão de Guaidó 1.0" e afirmando que qualquer tentativa similar, como "Guaidó 2.0", será igualmente derrotada pelo povo venezuelano e suas instituições. Ele concluiu pedindo respeito e silêncio por parte da UE, destacando que "os protegidos fascistas" não retornarão ao poder no país. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

Aprovação do governador Rafael Fonteles alcança 88,42% no Piauí; Lula recebe 74,33% de apoio

 

Segundo a pesquisa Datamax, robusta aprovação de Fonteles e Lula destaca um contexto político favorável para o avanço de agendas progressistas no Piauí

Rafael Fonteles, Lula e Wellington Dias durante cerimônia de encerramento da Caravana Federativa e anúncio de cessões de terrenos da União para o Piauí (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Uma pesquisa do Instituto Datamax, divulgada neste domingo (4), revelou que a administração do governador do Piauí, Rafael Fonteles, é aprovada por impressionantes 88,42% dos piauienses. O presidente Lula também reúne forte apoio, com 74,33% dos entrevistados aprovando seu governo.

A pesquisa indica que apenas 11,58% dos entrevistados desaprovam a gestão de Rafael Fonteles, enquanto 25,67% manifestaram desaprovação em relação à administração de Lula. A margem de erro do estudo é de 2,94%, com um nível de confiança de 95%, destaca reportagem do site Pensar Piauí.

O levantamento, realizado entre os dias 30 de julho e 2 de agosto, entrevistou 1.112 pessoas em 53 municípios, cobrindo os 12 territórios de desenvolvimento do estado. As entrevistas foram realizadas com perguntas estimuladas, considerando apenas as respostas válidas e excluindo aqueles que não souberam ou não quiseram responder.

Os dados mostram um cenário de alta satisfação popular com as lideranças políticas no estado, refletindo a confiança da população nas políticas públicas implementadas tanto a nível estadual quanto federal. A robusta aprovação de Fonteles e Lula destaca um contexto político favorável para o avanço de agendas progressistas no Piauí. 

Fonte: Brasil 247 com informações do site Pensar Piauí

Corina Machado agradece Lula por "posição muito firme" em defesa da "verdade eleitoral" na Venezuela

 

"Agradeço a posição nítida do presidente Lula, ao exigir que se divulguem os boletins, um a um", declarou a líder da oposição venezuelana

María Corina Machado (Foto: Reuters)

Em um momento crucial para a política venezuelana e regional, a líder oposicionista Maria Corina Machado expressou seu agradecimento ao presidente Lula (PT) por sua postura "firme" em relação às recentes eleições na Venezuela. Durante uma entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Corina Machado destacou a importância do apoio internacional para a transparência do processo eleitoral em seu país.

"Muito obrigada pela oportunidade de falar com o povo do Brasil, que eu sei que acompanha de perto a luta dos venezuelanos por um país com liberdade, justiça e dignidade. O que estamos vivendo nessas horas cruciais vai determinar o futuro não só de milhões de venezuelanos, mas também da estabilidade política da região", afirmou Machado. Este foi seu primeiro depoimento a um veículo de fora da Venezuela desde as eleições realizadas no último dia (28).

A líder oposicionista expressou gratidão especial ao governo brasileiro e ao presidente Lula. "Como venezuelana, fico muito agradecida pela resposta de alguns governos, de alguma maneira próximos a Maduro --como Brasil, Colômbia e México--, e que assumiram posições muitos firmes para que a verdade eleitoral seja conhecida. Agradeço a posição nítida do governo do Brasil e do presidente Lula, ao exigir que se divulguem os boletins, um a um", disse Corina.

No dia das eleições, o chefe do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou a vitória de Nicolás Maduro com 51,2% dos votos, contra 44,2% do candidato de oposição, Edmundo González. O anúncio, feito muito tempo depois do horário previsto, não incluiu a apresentação dos boletins de urna, apenas o resultado da votação.

Para Corina Machado, o verdadeiro vencedor das eleições foi o adversário de Maduro. "Nos centros eleitorais, tivemos uma estrutura cidadã nunca vista, com mais de um milhão de voluntários em todo país para que fôssemos recebendo um a um os boletins oficiais das urnas. Com isso, em 24 horas, pudemos anunciar que o candidato Edmundo González foi eleito com uma margem enorme. Essas informações estão disponíveis para o mundo inteiro", declarou Machado.

Fonte: Brasil 247

Crescida num assentamento do MST, Valdileia Martins, finalista no atletismo, emociona o Brasil e o mundo

 

Valdileia é filha de assentados na comunidade Pontal do Tigre

Valdileia Martins (Foto: Reuters)

Brasil de Fato - Nascida e, sobretudo, crescida e formada em um assentamento do MST, a atleta Valdileia Martins, finalista do salto em altura nas Olimpíadas de Paris, comoveu o Brasil e o mundo ao revelar sua identidade e trajetória desde a infância e juventude no interior do movimento. Mesmo em uma realidade dura, não faltaram preocupações e condições para que a atleta se formasse.

Valdileia chegou à final do salto em altura, mas teve que abandonar a última etapa da competição no Stade de France devido a uma lesão. De acordo com o Globo, Valdileia se classificou para a final ao superar a barra em 1,92 m, igualando o recorde brasileiro de 1989 de Orlane Maria dos Santos, conquistado em Bogotá, na Colômbia. Apesar da lesão, o MST e diversas lideranças sociais saudaram a conquista de Valdileia:

“Hoje tivemos a alegria e a honra de ver uma filha de camponeses chegar a uma final olímpica. Apesar de lesionada, Valdileia Martins tentou até o último instante participar da prova final e mostrou garra e determinação, tanto como atleta quanto como ser humano,” afirma uma nota do MST.

Valdileia é filha de assentados na comunidade Pontal do Tigre, um dos dez assentamentos formados em Querência do Norte, na região noroeste do Paraná. Foi nesse contexto rural que a Leia, como é carinhosamente chamada pela família, deu seus primeiros saltos. A vara de pescar e os sacos de milho com palha de arroz foram seus primeiros equipamentos caseiros, inventados pela criatividade de seu pai, Seu Israel.

Na condição de criança “Sem Terrinha”, para quem o movimento oferece políticas e condições de estudo como prioridade, a futura atleta estudou no Colégio Estadual do Campo do Centrão. Na juventude, passou alguns meses morando na Escola Milton Santos de Agroecologia, o centro de formação do MST localizado em Maringá, onde teve acesso à estrutura adequada para treinar o atletismo.

Ao todo, foram mais de 20 anos de dedicação e esforço para chegar a ser uma das finalistas da competição mundial mais importante para essa categoria esportiva. O movimento ressalta ainda que Leia teve que ser ainda mais forte ao enfrentar a dor da perda de seu pai e grande incentivador, Seu Israel, no último dia 29.

“A trajetória de Valdileia é um reflexo da luta de tantas brasileiras e brasileiros camponeses, por terra para viver, respeito, oportunidades e uma vida digna. Por isso, a vitória é celebrada por nós, pelas mulheres, pelas pessoas negras e por toda a classe trabalhadora que se vê representada nesta história tão valiosa. É tão valiosa que, para nós, é ouro,” afirma a nota do movimento.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

"Nossa maior medalhista olímpica", exalta Lula após ouro de Rebeca Andrade

 

A ginasta Rebeca Andrade garantiu medalha de ouro na final do solo nas Olimpíadas de Paris nesta segunda-feira

Rebeca Andrade e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Em postagem no X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (5), o presidente Lula (PT) parabenizou a ginasta brasileira Rebeca Andrade, que garantiu medalha de ouro na final do solo nas Olimpíadas de Paris. "Estou no Chile e acabo de saber do ouro para Rebeca Andrade no solo, sua quarta medalha em Paris. Parabéns para nossa maior medalhista olímpica da história!", publicou o presidente. 

Saiba mais

A ginasta brasileira Rebeca Andrade brilhou nas Olimpíadas de Paris e marcou seu nome na história do esporte. A atleta conquistou um total de quatro medalhas, incluindo um ouro emocionante no solo nesta segunda-feira (5), ao som das músicas "Movimento da Sanfoninha", de Anitta, e "Baile de Favela".

Rebeca começou sua jornada olímpica com um bronze na final por equipes, relata a revista Exame. Em seguida, levou a prata na final individual geral e no salto, onde obteve a maior nota de execução da prova. Contudo, foi na prova do solo que Rebeca realmente se destacou, obtendo uma nota de 14.166, superando a americana Simone Biles, que marcou 14.133, e garantindo o ouro. O pódio foi completado por Jordan Chiles, que levou o bronze.

Essa vitória no solo foi particularmente significativa para Rebeca. Após três cirurgias no joelho, a atleta já mencionou em entrevistas que talvez essa tenha sido sua última participação nesse aparelho, devido às demandas físicas intensas.

Nesta edição dos Jogos Olímpicos, o Brasil acumulou um total de quatro medalhas na ginástica artística: bronze por equipes, prata no individual geral, prata no salto e ouro no solo, consolidando uma performance histórica para a equipe brasileira e para Rebeca Andrade.

"Rainha da ginástica brasileira", diz Janja sobre Rebeca Andrade

 

"Quanto orgulho de você, Rebeca", publicou a primeira-dama após a ginasta conquistar medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris

Rebeca Andrade (Foto: Reuters)

Em postagem no X, antigo Twitter, nesta segunda-feira (5), a primeira-dama, Janja, parabenizou a ginasta brasileira Rebeca Andrade, que garantiu medalha de ouro na final do solo nas Olimpíadas de Paris. Rebeca Andrade é ouro e a maior medalhista olímpica da história do Brasil. Quanto orgulho de você, Rebeca! Você é 'giganteeee', seu talento e carisma são inspiradores. O Brasil inteiro comemora essas conquistas históricas junto contigo. Parabéns, nossa rainha da ginástica brasileira!", publicou.


Saiba mais

A ginasta brasileira Rebeca Andrade brilhou nas Olimpíadas de Paris e marcou seu nome na história do esporte. A atleta conquistou um total de quatro medalhas, incluindo um ouro emocionante no solo nesta segunda-feira (5), ao som das músicas "Movimento da Sanfoninha", de Anitta, e "Baile de Favela".

Rebeca começou sua jornada olímpica com um bronze na final por equipes, relata a revista Exame. Em seguida, levou a prata na final individual geral e no salto, onde obteve a maior nota de execução da prova. Contudo, foi na prova do solo que Rebeca realmente se destacou, obtendo uma nota de 14.166, superando a americana Simone Biles, que marcou 14.133, e garantindo o ouro. O pódio foi completado por Jordan Chiles, que levou o bronze.

Essa vitória no solo foi particularmente significativa para Rebeca. Após três cirurgias no joelho, a atleta já mencionou em entrevistas que talvez essa tenha sido sua última participação nesse aparelho, devido às demandas físicas intensas.

Nesta edição dos Jogos Olímpicos, o Brasil acumulou um total de quatro medalhas na ginástica artística: bronze por equipes, prata no individual geral, prata no salto e ouro no solo, consolidando uma performance histórica para a equipe brasileira e para Rebeca Andrade.

Saiba por que Rebeca ficou fora do pódio mesmo com a queda de Biles


A brasileira Rebeca Andrade. Foto: reprodução

Na final da trave dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, a brasileira Rebeca Andrade tinha grandes expectativas de conquistar uma medalha de ouro após o erro de Simone Biles. Apesar de uma apresentação sólida e uma nota de 13.933, Rebeca terminou em 4º lugar, ficando a apenas 0,067 ponto do bronze.

Durante a transmissão na TV Globo, o comentarista Diego Hypólito analisou o desempenho de Rebeca, apontando que a ginasta apresentou uma série mais cautelosa, com momentos em que parecia se esforçar para evitar quedas, o que impactou sua nota final.

“O problema da serie da Rebeca é que foi mais pausada, você via que ela estava se segurando para não cair e isso comprometeu a nota final”, pontuou.

Além disso, a nota de partida de Rebeca foi a mais baixa entre as medalhistas. Na fase classificatória, sua série tinha uma dificuldade maior. A ex-ginasta e comentarista Daiane dos Santos explicou que a nota de dificuldade de Rebeca caiu de 6.100 para 5.700 na final, o que pode ter influenciado seu resultado.

“Antes ela tinha partido de 6.100, hoje a nota de dificuldade da série dela foi de 5.700, e isso pode ter pesado”, afirmou a ex-ginasta.

Se Rebeca tivesse repetido a série da fase classificatória, onde obteve uma nota de 14.400, ela poderia ter conquistado a medalha de ouro. A nota na ginástica artística é composta por dificuldade e execução. Apesar de melhorar sua execução de 8.033 para 8.233, essa mudança não foi suficiente para elevar sua nota final.

Vale destacar que a trave não é a especialidade de Rebeca. Em Tóquio 2020, a brasileira não avançou para a final da trave, com uma nota de 13.733 na fase classificatória. Em Paris 2024, ela ficou atrás apenas de Simone Biles na fase classificatória.

As ginastas medalhistas tiveram notas de dificuldade mais altas que a de Rebeca. Manila Esposito, da Itália, que ganhou o bronze, partiu de uma nota de dificuldade de 5.800 e teve uma execução de 8.200, totalizando 14.000 pontos.

A chinesa Yaquin Zhou, que ficou com a prata, teve uma dificuldade de 6.600 e uma execução de 7.500, resultando em 14.100 pontos. Alice D’Amato, da Itália, campeã olímpica, registrou uma dificuldade de 5.800 e uma execução de 8.566, alcançando a nota final de 14.366, a mais alta da competição.

Fonte: DCM

Rebeca vence Biles, mas fica fora do pódio na trave na Olímpiada de Paris

 

Simone Biles e Rebeca Andrade. Foto: reprodução

Rebeca Andrade e Simone Biles protagonizaram nesta segunda-feira (5) mais uma final de ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. No entanto, ambas ficaram fora do pódio. A brasileira terminou em quarto lugar, enquanto a americana ficou em quinto.

Após competirem na final do individual geral na quinta-feira passada e no salto no sábado, as duas ginastas se enfrentaram novamente nesta segunda-feira na final da trave. Além delas, a brasileira Júlia Soares também participou da competição.

A italiana Alice D’Amato obteve a maior nota, 14,366, e conquistou a medalha de ouro. A chinesa Zhou Yaqin, apesar de uma queda, recebeu a nota 14,100 e garantiu a prata. A outra italiana, Manila Esposito, conseguiu a nota 14,000 e levou o bronze.

Por que a nota de Rebeca foi tão baixa?

Rebeca Andrade obteve uma nota de 13,933 e terminou em quarto lugar. A nota provavelmente foi inferior às suas últimas pontuações na trave devido à redução da dificuldade da série. A jovem atleta simplificou os movimentos para esta final, e isso parece ter sido um fator decisivo para o resultado.

As apresentações

Na final da trave de equilíbrio, a chinesa Yaqin Zhou, que havia terminado a fase de classificação em primeiro lugar com uma nota de 14,866, iniciou a competição com uma série sólida. No entanto, durante sua execução, Zhou perdeu o equilíbrio e teve que tocar o aparelho para evitar uma queda completa, resultando em uma penalização de 0,5 pontos. Sua nota final foi 14,100, o que prejudicou sua posição na competição.

As duas ginastas seguintes também enfrentaram dificuldades significativas. Sunisa Lee, uma das favoritas ao pódio, desequilibrou-se e caiu durante sua apresentação, obtendo uma nota de 13,100, sem sofrer lesões.

Julia Soares, de Curitiba, que já havia enfrentado problemas no aparelho durante a competição por equipes, sofreu uma nova queda na final. Com uma nota final de 12,333, a brasileira terminou na última posição parcial. Soares havia terminado a fase classificatória em oitavo lugar.

A italiana começou bem, executando quatro exercícios seguidos e realizando uma série de cortes. Após o layout, ela desequilibrou e conseguiu se manter com apenas um pé no aparelho. Em seguida, fez duas piruetas e meia e finalizou com uma saída perfeita na trave. Alice comemorou bastante.

Alice D'Amato: A Rising Star in Artistic GymnasticsA italiana Alice D’Amato. Foto: reprodução

A grande surpresa da final veio com Simone Biles, que, apesar de não ser especialista na trave, também sofreu uma queda durante sua execução, complicando suas chances na competição.

Com o erro de Simone Biles, a expectativa sobre Rebeca Andrade cresceu consideravelmente. Com a principal rival fora da competição, muitos viam a chance de Rebeca conquistar sua primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 como garantida.

Contudo, a brasileira não conseguiu a vitória. Apresentando uma série com dificuldade 5,7, Rebeca recebeu uma nota de 13,933 e acabou na quarta colocação.

Fonte: DCM

Rebeca é ouro no solo e vira maior medalhista olímpica do Brasil

 

Ginasta se torna maior atleta olímpica do país com 6 pódios em Jogos


A despedida de Rebeca Andrade da Olimpíada de Paris não poderia ser melhor. Nesta segunda-feira (5), a paulista conquistou a medalha de ouro na prova de solo, alcançando seu quarto pódio na capital francesa. Foi a sexta medalha olímpica dela, que se isolou como atleta brasileira mais laureada na história do evento, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com quem a ginasta estava empatada.

Rebeca obteve 14.166 de nota em sua exibição, superando a favorita Simone Biles. A estadunidense - que, mais cedo, ficou fora do pódio da trave, assim como a brasileira - alcançou 14.133, sofrendo duas penalidades por pisar fora do tablado de competição. Mesmo assim, conseguiu a medalha de prata. O pódio foi completado por Jordan Chiles, também dos Estados Unidos, com 13.766.

A brasileira foi a segunda a se apresentar, ao som de uma combinação das músicas "End of Time", de Beyonce, e "Movimento da Sanfoninha", de Anitta. Ela recebeu 8.266 pela execução da série e mais 5.900 da nota de dificuldade das acrobacias. A comissão técnica pediu revisão desta última nota, sem sucesso. A pontuação total (14.166) de Rebeca foi melhor que as do individual geral (14.033) e da classificatória (13.900), mas inferior ao que atingiu na disputa por equipes (14.200).

As atenções, então, voltaram-se para Biles. Ela realizou a série mais complexa da final, com 6.900 de nota de dificuldade. No entanto, em duas acrobacias, pisou com os dois pés fora do tablado, o que diminuiu a nota de execução (7.833) e causou uma penalidade de 0.6. Rebeca ainda teve de aguardar as apresentações da romena Sabrina Maneca-Voinea e de Jordan Chiles para comemorar, emocionada, a vitória no solo.

Este foi o primeiro ouro de Rebeca em Paris. Ela já havia conquistado a prata no individual geral e no salto, além do bronze por equipes. Das finais que disputou, a brasileira não foi ao pódio somente na trave, ficando na quarta posição.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte: Agência Brasil