A chapa,tem o apoio de 10 partidos – MDB, PSD, PRTB, Solidariedade, PSB, PT, Republicanos, PDT, Podemos e PSDB.
O MDB de Piraí realizou na manhã deste sábado (3) a convenção que oficializou o nome de Luiz Fernando Pezão para concorrer à prefeitura de Piraí nas eleições de outubro. Foi um reencontro do ex-governador, vítima de uma das mais graves injustiças da Lava Jato, com companheiros de militância política – como o prefeito Neto, de Volta Redonda, o ex-prefeito Washington Reis e o ex-presidente da Alerj André Ceciliano – e sociedade piraiense.
Houve emoção durante a fala de Pezão, que recordou os momentos mais difíceis de sua prisão; discorreu sobre suas realizações na cidade em gestões anteriores e antecipou a “Piraí do futuro” que pretende construir caso eleito. Ao término, caminharam pelas ruas do Centro com a militância entoando: ” Ê!!! O Pezão voltou; o Pezão voltou”.
A chapa, que tem o apoio de 10 partidos – MDB, PSD, PRTB, Solidariedade, PSB, PT, Republicanos, PDT, Podemos e PSDB – tem como vice de Pezão o vereador Alexsandro Sena (PSD).
A convenção também oficializou os pré candidatos a vereador dos partidos que formam a coligação.
O evento realizado na Agremiação Esportiva Piraiense, reuniu mais de 1,6 mil pessoas, que após a reunião fizeram uma caminhada até o local que será o comitê de campanha de Pezão.
A caminhada foi acompanhada pela população nas ruas, lotando o Centro de Piraí
“Eu estou voltando para fazer mais e melhor do que já fiz. Queria agradecer muito todos que estão aqui, e principalmente os 120 pré-candidatos que estão apoiando a nossa chapa”, disse Pezão.
O evento teve ainda a participação da deputada federal Laura Carneiro (PSD), dos deputados estaduais Munir Neto (PSD) e Giovani Ratinho (Solidariedade), do vice-presidente nacional do Podemos, Pastor Everaldo, do prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, do ex presidente da ALERJ, Andre Ceciliano, do secretário estadual de transporte e presidente estadual do MDB Washington Reis, além de vereadores de Piraí e da região.
Focada na cúpula do G20, que acontece em outubro no Rio, a ministra afirma que haverá um plano para o uso de Inteligência Artificial nos sistemas de saúde
Após resistir a pressões de partidos e abrir as portas do gabinete a líderes, parlamentares, prefeitos e governadores, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em entrevista ao jornal O Globo, reconhece que vive um novo momento na Esplanada ao superar a média dos antecessores da pasta, de um ano e meio no cargo.
A ministra revela ter intensificado sua agenda com políticos, dando mais atenção às demandas e reduzindo a pressão sobre seu posto.
Segundo Nísia Trindade, sua “meta é acompanhar Lula até o fim deste mandato”. Focada na cúpula do G20, que acontece em outubro no Rio, a ministra afirma que haverá um plano para o uso de Inteligência Artificial nos sistemas de saúde. Abaixo, trechos da entrevista.
Foi anunciado o corte e o contingenciamento de R$ 4,4 bilhões da Saúde. Isso pode afetar a relação com o Congresso por travar demandas?
Não vejo nenhum tipo de conflito, uma vez que há uma demanda do próprio Congresso para que a responsabilidade fiscal se exerça. O que estamos fazendo é nos dedicar a isso para ver como minimizar o impacto. Temos imensas demandas que ainda não foram atendidas, especialmente pelo governo anterior.
Como foi a aproximação com parlamentares, após críticas por falta de liberação de verba e pressão política?
Desde o início eu recebi muitos parlamentares. A demanda para a Saúde é muito maior. Primeiro, pela questão das emendas. No caso das impositivas, 50% têm que ser para a saúde. Recebo diariamente não só parlamentares, mas prefeitos e governadores, e todos têm uma demanda. Eu tenho registrado atas de todas as reuniões, tenho até a contabilidade de quantos parlamentares. Mas sempre tem os fatos, a percepção e a expectativa, que é imensa. É claro que tem um aprendizado. Passei a me reunir com mais frequência com lideranças de partidos, estreitamos muito, ao longo do ano passado, o trabalho com a Secretaria de Relações Institucionais. As críticas são do meu conhecimento, mas não creio que sejam gerais.
O cargo da senhora é cobiçado pelo Centrão desde o começo do mandato. Acredita que a pressão tenha alguma relação com o fato de ser a primeira mulher no posto?
É claro que a questão de gênero marca todos os cargos na nossa sociedade. O preconceito de gênero se manifesta de várias formas, muitas vezes não tão explícitas. (Há) Dúvidas quanto à capacidade, ainda mais num ministério com a relevância do Ministério da Saúde. Mas eu tenho um histórico de encarar desafios.
A senhora teme ser incluída em uma eventual reforma ministerial?
A minha meta é acompanhar o presidente Lula até o fim deste mandato. Não vou dizer que eu temo, é uma possibilidade da política. Mas eu faço meu trabalho, acho que tenho muito o que fazer e já tenho feito. Mudanças são possíveis e quem tem mandato é o presidente. Eu sou muito tranquila quanto a isso, desde que meu trabalho seja respeitado. A minha função é continuar a fazê-lo e melhorá-lo.
A Secretaria de Saúde Indígena parou de divulgar os dados sobre mortes de ianomâmis. Por quê?
O que a gente teve no governo anterior foi uma grande subnotificação e, por outro lado, houve divulgações sem seguir a norma do Ministério da Saúde, sobretudo para dados de mortalidade, que precisam ser revistos. Não temos uma confiança absoluta (nos dados), chegam correções por questões culturais e também da própria desassistência. Agora, com as unidades básicas de saúde nos territórios, você tem mais registro e de mais qualidade. Vamos regularizar. Estamos com um grupo fazendo conferência nos sistemas.
No mês passado, havia 427 leitos fechados nos hospitais federais do Rio. Além do Hospital do Andaraí, que ficará com o município, qual será o destino de outras unidades?
Eu tenho falado muito de parceria, mas no caso do Andaraí cabia a municipalização. Isso vai ser feito também de uma forma progressiva, até porque muitas ações não podem ser realizadas no período eleitoral. Mas vamos assinar na próxima semana o acordo de cooperação técnica com a prefeitura. E vamos poder, dentro de 15 dias, abrir a emergência, além de ampliar leitos de UTI e na unidade para tratar queimados. Vamos fazer o plano (dos hospitais) de forma progressiva. O Ministério da Saúde vai acompanhar muito de perto, mas no sistema de parceria, como falamos desde o início.
No G20, um dos debates da Saúde é a criação de uma aliança global na produção de remédios, vacinas e insumos. Como está esse pacto?
A aliança está em construção, mas a ideia é articular uma ampla rede para o G20. Queremos replicar as ideias em todos os blocos, que seja com financiamento voluntário, articular principalmente ações de vacinas e medicamentos para emergências sanitárias e populações negligenciadas, doenças que não despertam interesse de mercado. Um dos grandes temas discutidos foi a questão das arboviroses, que não são mais um problema só dos países tropicais.
Olhando para a pandemia, quais são os gargalos que podem ser superados a partir dessa aliança?
Identificamos gargalos em pesquisa clínica, na própria inovação local, nesse esforço regional, e já houve iniciativas nesse campo. Teve uma proposta de cadeia de insumo nas regiões. Ou seja, nem todo mundo vai querer produzir o produto na íntegra, mas pode participar desse esforço. A própria rede de mapeamento e articulação dessa forma estão ajudando.
Outro tema defendido no G20 é avançar na saúde digital. Como o ministério pretende expandir o uso da tecnologia do SUS e que tipo de investimento será feito?
A IA está na pauta de todos os países e há uma certa corrida, e o presidente Lula queria que o Brasil tivesse a sua solução própria. No G20, conseguimos aprovar uma recomendação para apoiar a universalização do uso da inteligência artificial em sistemas de saúde, uma maneira de garantir acesso e qualidade nesse serviço. Ela pode ser importante para diagnósticos mais precisos, para avaliar o impacto de ações de saúde, como a vacinação e tratamentos. É uma ferramenta muito útil. Vamos aprofundar esse tema em reunião ministerial. O caminho é esse.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.
Papa Francisco abordou a questão venezuelana durante o Angelus deste domingo (4). Reprodução
O Papa Francisco expressou sua preocupação neste domingo, na conclusão do Angelus, pela Venezuela, que está passando por uma crise após a eleição do último domingo (28), e fez um apelo:
“Faço um apelo sincero a todas as partes para que busquem a verdade, usem de moderação, evitem qualquer tipo de violência, resolvam as disputas por meio do diálogo, tenham em mente o verdadeiro bem do povo e não os interesses partidários.”
Francisco então confiou o país à intercessão de “Nossa Senhora de Coromoto, tão amada e venerada pelos venezuelanos, e à oração do Beato José Gregorio Hernandez, cuja figura nos une a todos.”
O holandês Steven Van de Velde, condenado por estupro, que enfrentará a dupla brasileira de vôlei de praia neste domingo (4). Reprodução
Os brasileiros Arthur e Evandro, do vôlei de praia, enfrentarão os holandeses Matthew Immers e Steven Van de Velde nas oitavas de final das Olimpíadas de Paris. Em 2014, Van de Velde foi condenado por abusar de uma jovem de 12 anos, quando ele tinha 19 anos. O holandês recebeu uma sentença de 4 anos de prisão em 2016 pelo crime, mas cumpriu apenas 1 ano da pena. Posteriormente, a lei holandesa reclassificou o crime como “atos indecentes” e reduziu a sentença. Após isso, ele retomou sua carreira no vôlei de praia.
A partida, marcada para o domingo (4 de julho), será o primeiro confronto após a fase de grupos. Os brasileiros terminaram a fase anterior com 100% de aproveitamento, ficando na primeira posição do Grupo E, vencendo as duplas Perusic e Schweiner, da República Tcheca, Schachter e Dearing, do Canadá, e os austríacos Horl e Horst.
A outra dupla de brasileiros no vôlei de praia masculino é formada por André e George, que perdeu duas partidas na fase de grupos, mas se classificou para a próxima fase sem precisar passar pela repescagem. Eles avançaram como um dos dois melhores terceiros colocados e, nas oitavas, enfrentarão os alemães Ehlers e Wickler, líderes do Grupo C.
Silvio Santos, de 93 anos, está internado há três dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O estado de saúde do apresentador requer muitos cuidados, e a equipe médica está monitorando sua condição de perto. Apesar das especulações, o SBT tem mantido uma postura discreta, e novas informações surgiram sobre o estado do apresentador.
O hospital tem adotado medidas rigorosas para preservar a privacidade de Silvio Santos. Os médicos e enfermeiros de plantão têm acesso restrito ao prontuário do apresentador, que foi internado sob um nome diferente para garantir ainda mais sigilo. Ele está em uma área exclusiva do hospital, com acesso restrito, para proteger sua privacidade e a integridade das informações sobre seu estado de saúde.
De acordo com informações obtidas pelo F5, Silvio Santos está passando por uma fase delicada em sua recuperação. A internação atual está relacionada a complicações na recuperação da gripe H1N1, que o havia levado a uma internação anterior há 15 dias.
A assessoria do SBT, no entanto, nega qualquer relação com a H1N1, afirmando que o apresentador estava apenas realizando exames de imagem.A família de Silvio Santos, incluindo suas três filhas e sua esposa, Iris Abravanel, solicitou que todas as questões relacionadas à saúde do apresentador sejam encaminhadas à assessoria oficial da emissora.
O ex-meio-campista Adílio, ídolo do Flamengo, está internado em um hospital particular na Freguesia, Zona Oeste do Rio de Janeiro, com um quadro avançado de câncer no pâncreas. O ex-atleta, que tem 68 anos, está em tratamento na unidade de saúde há cerca de duas semanas e sofreu uma significativa perda de peso.
Desde que seu diagnóstico foi revelado, o estado de saúde de Adílio tem gerado grande preocupação entre amigos e fãs. O prognóstico é considerado complexo, e a mobilização no Flamengo é notável, com o doutor Márcio Tannure, chefe do departamento médico do clube, acompanhando de perto a situação.
Nos últimos dias, Adílio recebeu visitas de ex-jogadores e companheiros de clube da década de 1980, com quem tem conversado e compartilhado momentos. O diagnóstico inesperado levou Adílio a interromper suas atividades com o time de Masters do Flamengo desde abril.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro. Reprodução
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou neste sábado (3) que não permitirá que a oposição “usurpe” a chefia do Poder Executivo do país, em meio a crescentes protestos e acusações de fraude eleitoral. Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar sua reeleição, os resultados estão sendo amplamente questionados, levando a manifestações em várias partes do país.
Durante um comício em Caracas, o líder bolivariano criticou duramente o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, comparando-o ao líder político Juan Guaidó, que foi reconhecido internacionalmente como “presidente interino” em 2019. “Não será aceito, com as leis nacionais, que pretendam usurpar a Presidência novamente”, afirmou Maduro.
O presidente da Venezuela classificou Urrutia como “Guaidó 2.0” e declarou que o candidato oposicionista não repetirá a história de 2019. “Eles querem impor novamente a triste história de Guaidó. Hoje ele estava com medo”, disse Maduro, mencionando a ausência do opositor em um comício liderado pela líder da oposição María Corina Machado.
Em 2019, Juan Guaidó foi reconhecido como “presidente interino” por diversos governos, incluindo os Estados Unidos, após disputas sobre a reeleição de Maduro. Atualmente exilado nos EUA, ele continua sendo uma figura central na política venezuelana.
Juan Guaidó, o golpista que já tentou um golpe contra o mandato de Maduro. Foto: Reprodução
Na sexta-feira, o CNE confirmou a vitória de Maduro com 52% dos votos contra 43% de González Urrutia. A oposição, no entanto, denuncia fraude eleitoral e alega que ele obteve 67% dos votos, com base em documentos independentes.
Os Estados Unidos afirmam ter “provas contundentes” da vitória do candidato oposicionista, enquanto governos latino-americanos e europeus pedem maior transparência na divulgação dos resultados. Os protestos que eclodiram desde segunda-feira resultaram na morte de onze civis, conforme organizações de direitos humanos.
Maduro anunciou que cerca de 2 mil detentos serão mantidos em prisões de segurança máxima. Além disso, o presidente ordenou a continuidade das patrulhas militares e policiais em toda a Venezuela para “proteger o povo”, alegando que uma tentativa de golpe de Estado está em andamento. Maduro também sugeriu que Machado e González “deveriam estar atrás das grades”.
Seleção brasileira de nado sincronizado. Foto: Divulgação
A recente piada sobre nado sincronizado feita pelo apresentador Guilherme Beltrão durante uma transmissão da Cazé TV gerou grande repercussão no meio esportivo. Após a medalhista Gabriela Regly criticar a fala de Beltrão, a seleção brasileira de nado sincronizado, conhecida como Sincrobrasil, emitiu uma nota de “profundo repúdio” às declarações do apresentador.
No programa ‘Zona Olímpica’, exibido às 21h da última quinta-feira (1), Guilherme Beltrão fez uma piada sobre os atletas de nado sincronizado, que competem na reta final dos Jogos Olímpicos de Paris. Durante o programa, Beltrão comentou: “A Adenizia [jogadora de vôlei e comentarista do canal] é campeã olímpica, ela realmente importa para a competição. O ‘camarada’ do nado sincronizado, que não tem chance de medalha, tem que ir por dois objetivos: se superar e comer gente.”
Na nota divulgada neste sábado (3), a Sincrobrasil expressou seu “profundo repúdio” às declarações de Beltrão, qualificando-as como “infelizes”, “inaceitáveis” e “desrespeitosas” não apenas para os atletas de nado sincronizado, mas para toda a comunidade esportiva. O comunicado enfatiza que “brincadeiras são sempre válidas, mas desrespeito nunca será tolerado.”
Bia Ferreira vê o anúncio da vitória de sua rival, a irlandesa Kellie Harrington, no torneio de boxe dos Jogos de Paris. Foto: Divulgação
Beatriz Ferreira, pugilista brasileira, conquistou a medalha de bronze na categoria até 60kg dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. No entanto, a vitória veio com um gosto amargo após uma nova derrota para a irlandesa Kellie Harrington, que a havia vencido na final de Tóquio-2020. A conquista, que deveria ser motivo de celebração, foi marcada por críticas severas do treinador da seleção brasileira de boxe, Mateus Alves.
Apesar de se tornar a primeira brasileira a conquistar mais de uma medalha olímpica, a realização não foi suficiente para compensar a decepção expressada por Mateus Alves. O treinador criticou duramente o desempenho da equipe, afirmando: “O Brasil foi vergonhoso (nos Jogos Olímpicos), foi uma bosta. Tenho que assumir a culpa como head coach.”
Ele ainda mencionou que a equipe tinha um histórico impressionante, com vitórias em torneios sul-americanos, Jogos Pan-americanos e Campeonatos Mundiais, mas falhou sob a pressão dos Jogos Olímpicos. Ele destacou a insatisfação com a performance, especialmente no boxe masculino, e reconheceu a pressão psicológica enfrentada pelos atletas.
A semifinal em Paris-2024 foi a última luta de Beatriz Ferreira como atleta da equipe olímpica de boxe. A partir de agora, ela se dedicará exclusivamente à carreira profissional.
O senador mineiro de extrema-direita Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) – Foto: Reprodução
Os Correios solicitaram à Polícia Federal (PF) a investigação do senador bolsonarista Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) após ele ter entrado e filmado, sem autorização, o interior de um centro de distribuição da estatal localizado em Contagem (MG).
O caso aconteceu na terça-feira (30) e foi divulgado pelo próprio Cleitinho em suas redes. O senador alegou estar fiscalizando o envio de doações para o Rio Grande do Sul. Ele não seguiu as instruções dos funcionários e entrou no centro de distribuição por debaixo da catraca.
“O senhor pode me notificar que eu entrei sem o senhor me permitir”, disse Cleitinho em uma ligação telefônica com um homem não identificado, que afirmou que iria notificá-lo pela invasão.
Na representação enviada à PF, os órgão pede que o senador seja investigado, alegando que ele desconsiderou as orientações do gerente da unidade, “afrontando as regras de segurança da empresa”.
Vale ressaltar que as normas de segurança dos Correios, especialmente para áreas de armazenamento e tratamento de cartas e encomendas, proíbem a realização de fotos e filmagens do interior das instalações, mesmo para empregados, para resguardar o sigilo das correspondências, segundo o documento enviado.
Os Correios destacam que a publicação de imagens internas das operações coloca em risco a segurança e o “processo de prevenção a fraudes, furtos e roubos nas instalações, já que malfeitores podem ter conhecimento prévio da carga, estrutura interna e disposição de recursos de segurança”.
Em nota, a estatal afirmou que “tomou as providências necessárias para resguardar os interesses da empresa. Vivemos em um Estado democrático de Direito e todos estamos sujeitos ao império da lei, inclusive as altas autoridades.”
A assessoria do senador Cleitinho informou que ele recebeu uma denúncia de que as doações destinadas ao estado afetado pelas chuvas e enchentes estavam paradas e sem previsão de envio.
O ex-deputado cassado Deltan Dallagnol e o senador Sérgio Moro – Foto: Reprodução
O ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil) e o ex-deputado cassado Deltan Dallagnol, aliados na Operação Lava-Jato, escolheram apoiar candidatos diferentes na eleição para a Prefeitura de Curitiba, Paraná.
Moro apoia o deputado estadual Ney Leprevost. A esposa de Moro, Rosangela Wolff Moro, será a candidata a vice na chapa de Leprevost, ambos do União Brasil.
Dallagnol, atualmente filiado ao partido Novo, está apoiando Eduardo Pimentel, do PSD. Vale ressaltar que Deltan foi chefe da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba e teve seu mandato de deputado federal cassado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no ano passado.
Atual ministro da Fazenda Fernando Haddad, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o atual governador do Estado de SP Tarcísio de Freitas – Foto: Reprodução
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está habilitado para concorrer à reeleição em 2026. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030, não aceita ser afastado como candidato na próxima disputa presidencial, pois busca recuperar seus direitos políticos na Justiça ou no Congresso.
Apesar da influência de ambos dificultar o debate sobre sucessores em seus respectivos campos políticos, nomes são considerados tanto na esquerda quanto na direita e estão sendo avaliados em pesquisas.
Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 31 de julho, revela que nos principais colégios eleitorais do Nordeste, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que é o favorito para suceder Lula no PT, tem maior potencial de votos do que dois dos possíveis sucessores de Bolsonaro: a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas. Esse cenário repete a vantagem que Lula teve sobre Bolsonaro na eleição de 2022.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Foto: Reprodução
Destaques
Na Bahia, o maior colégio eleitoral do Nordeste e o quarto maior do país, 34% dos entrevistados afirmaram que poderiam votar em Haddad em 2026 – esse percentual é maior que o de Michelle (19%), Tarcísio (16%) e até mesmo de Bolsonaro (26%).
Em termos de rejeição, 40% disseram que não votariam em Haddad, 49% rejeitaram Michelle Bolsonaro e apenas 26% rejeitaram Tarcísio, que se beneficia do fato de ser desconhecido por 56% dos entrevistados.
Em Pernambuco, o segundo maior colégio eleitoral do Nordeste e o sétimo do país, 29% dos entrevistados disseram que poderiam votar em Haddad, superando Michelle Bolsonaro (20%) e Tarcísio (13%). Tarcísio é desconhecido por 62% dos entrevistados e tem a menor rejeição entre os três, com 23%, enquanto Haddad e Michelle têm rejeições de 47% e 53%, respectivamente.
Pesquisas anteriores da Quaest também avaliaram os maiores colégios eleitorais do Brasil. Em São Paulo, 35% dos entrevistados disseram que poderiam votar em Haddad, 28% em Michelle e 49% em Tarcísio, que é o favorito para se reeleger ao cargo em 2026, caso não seja pressionado a disputar a presidência.
Em Minas Gerais, o potencial de votos de Haddad e Michelle é quase igual, 29% contra 28%. Tarcísio tem um potencial de voto de 21%.