Em votos válidos, se a eleição fosse hoje, Paes teria 70,3% e venceria no primeiro turno.
A nova pesquisa do instituto Prefab Future na disputa à prefeitura do Rio de Janeiro mostra Eduardo Paes com 43,6%. Em seguida vem o delegado Ramagem com 6,9%; Tarcisio Motta tem 4%. Depois vêm Marcelo Queiroz (2,3%), Cyro Garcia (2,1%) e Rodrigo Amorim (1,7%). Carol Sponza tem 0,8%, Juliete Pantoja, 0,6%, Henrique Simonard não pontuou.
Indecisos somam 24,9% e Brancos e Nulos, 13,1%. Em votos válidos, se a eleição fosse hoje, Paes teria 70,3% e venceria no primeiro turno. A pesquisa foi realizada no dia 30 de julho, com 1.004 entrevistas, margem de erro de 3,1%, intervalo de confiança de 95% e está registrada no TSE sob o número RJ-09640/2024.
“Na nossa série, realizada desde 2023, o prefeito Eduardo Paes retoma a curva de crescimento nessa sondagem, o que confirma que sua pré-candidatura segue consistente”, avalia o cientista político do Prefab Future, João Nonato. “O delegado Ramagem, embora tenha crescido 100% em relação à sondagem de abril, ainda tem pouca capilaridade”.
Diretor de pesquisas quantitativas da Prefab Future, Henrique Serra diz que o cenário é de eleição em primeiro turno.
“Há, nesse momento, uma grande diferença entre Eduardo Paes e a soma dos demais pré-candidatos. E isso se confirma na avaliação positiva de seu governo para 50,3% dos cariocas.
Embora seja o mais rejeitado, o número de Eduardo Paes não é significativo, com 17,6%”, avalia Serra. “Todos esses indicativos sinalizam uma eleição sem segundo turno. Mas é preciso esperar o início da campanha e entender os desdobramentos”.
A chapa,tem o apoio de 10 partidos – MDB, PSD, PRTB, Solidariedade, PSB, PT, Republicanos, PDT, Podemos e PSDB.
O MDB de Piraí realizou na manhã deste sábado (3) a convenção que oficializou o nome de Luiz Fernando Pezão para concorrer à prefeitura de Piraí nas eleições de outubro. Foi um reencontro do ex-governador, vítima de uma das mais graves injustiças da Lava Jato, com companheiros de militância política – como o prefeito Neto, de Volta Redonda, o ex-prefeito Washington Reis e o ex-presidente da Alerj André Ceciliano – e sociedade piraiense.
Houve emoção durante a fala de Pezão, que recordou os momentos mais difíceis de sua prisão; discorreu sobre suas realizações na cidade em gestões anteriores e antecipou a “Piraí do futuro” que pretende construir caso eleito. Ao término, caminharam pelas ruas do Centro com a militância entoando: ” Ê!!! O Pezão voltou; o Pezão voltou”.
A chapa, que tem o apoio de 10 partidos – MDB, PSD, PRTB, Solidariedade, PSB, PT, Republicanos, PDT, Podemos e PSDB – tem como vice de Pezão o vereador Alexsandro Sena (PSD).
A convenção também oficializou os pré candidatos a vereador dos partidos que formam a coligação.
O evento realizado na Agremiação Esportiva Piraiense, reuniu mais de 1,6 mil pessoas, que após a reunião fizeram uma caminhada até o local que será o comitê de campanha de Pezão.
A caminhada foi acompanhada pela população nas ruas, lotando o Centro de Piraí
“Eu estou voltando para fazer mais e melhor do que já fiz. Queria agradecer muito todos que estão aqui, e principalmente os 120 pré-candidatos que estão apoiando a nossa chapa”, disse Pezão.
O evento teve ainda a participação da deputada federal Laura Carneiro (PSD), dos deputados estaduais Munir Neto (PSD) e Giovani Ratinho (Solidariedade), do vice-presidente nacional do Podemos, Pastor Everaldo, do prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, do ex presidente da ALERJ, Andre Ceciliano, do secretário estadual de transporte e presidente estadual do MDB Washington Reis, além de vereadores de Piraí e da região.
Focada na cúpula do G20, que acontece em outubro no Rio, a ministra afirma que haverá um plano para o uso de Inteligência Artificial nos sistemas de saúde
Após resistir a pressões de partidos e abrir as portas do gabinete a líderes, parlamentares, prefeitos e governadores, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, em entrevista ao jornal O Globo, reconhece que vive um novo momento na Esplanada ao superar a média dos antecessores da pasta, de um ano e meio no cargo.
A ministra revela ter intensificado sua agenda com políticos, dando mais atenção às demandas e reduzindo a pressão sobre seu posto.
Segundo Nísia Trindade, sua “meta é acompanhar Lula até o fim deste mandato”. Focada na cúpula do G20, que acontece em outubro no Rio, a ministra afirma que haverá um plano para o uso de Inteligência Artificial nos sistemas de saúde. Abaixo, trechos da entrevista.
Foi anunciado o corte e o contingenciamento de R$ 4,4 bilhões da Saúde. Isso pode afetar a relação com o Congresso por travar demandas?
Não vejo nenhum tipo de conflito, uma vez que há uma demanda do próprio Congresso para que a responsabilidade fiscal se exerça. O que estamos fazendo é nos dedicar a isso para ver como minimizar o impacto. Temos imensas demandas que ainda não foram atendidas, especialmente pelo governo anterior.
Como foi a aproximação com parlamentares, após críticas por falta de liberação de verba e pressão política?
Desde o início eu recebi muitos parlamentares. A demanda para a Saúde é muito maior. Primeiro, pela questão das emendas. No caso das impositivas, 50% têm que ser para a saúde. Recebo diariamente não só parlamentares, mas prefeitos e governadores, e todos têm uma demanda. Eu tenho registrado atas de todas as reuniões, tenho até a contabilidade de quantos parlamentares. Mas sempre tem os fatos, a percepção e a expectativa, que é imensa. É claro que tem um aprendizado. Passei a me reunir com mais frequência com lideranças de partidos, estreitamos muito, ao longo do ano passado, o trabalho com a Secretaria de Relações Institucionais. As críticas são do meu conhecimento, mas não creio que sejam gerais.
O cargo da senhora é cobiçado pelo Centrão desde o começo do mandato. Acredita que a pressão tenha alguma relação com o fato de ser a primeira mulher no posto?
É claro que a questão de gênero marca todos os cargos na nossa sociedade. O preconceito de gênero se manifesta de várias formas, muitas vezes não tão explícitas. (Há) Dúvidas quanto à capacidade, ainda mais num ministério com a relevância do Ministério da Saúde. Mas eu tenho um histórico de encarar desafios.
A senhora teme ser incluída em uma eventual reforma ministerial?
A minha meta é acompanhar o presidente Lula até o fim deste mandato. Não vou dizer que eu temo, é uma possibilidade da política. Mas eu faço meu trabalho, acho que tenho muito o que fazer e já tenho feito. Mudanças são possíveis e quem tem mandato é o presidente. Eu sou muito tranquila quanto a isso, desde que meu trabalho seja respeitado. A minha função é continuar a fazê-lo e melhorá-lo.
A Secretaria de Saúde Indígena parou de divulgar os dados sobre mortes de ianomâmis. Por quê?
O que a gente teve no governo anterior foi uma grande subnotificação e, por outro lado, houve divulgações sem seguir a norma do Ministério da Saúde, sobretudo para dados de mortalidade, que precisam ser revistos. Não temos uma confiança absoluta (nos dados), chegam correções por questões culturais e também da própria desassistência. Agora, com as unidades básicas de saúde nos territórios, você tem mais registro e de mais qualidade. Vamos regularizar. Estamos com um grupo fazendo conferência nos sistemas.
No mês passado, havia 427 leitos fechados nos hospitais federais do Rio. Além do Hospital do Andaraí, que ficará com o município, qual será o destino de outras unidades?
Eu tenho falado muito de parceria, mas no caso do Andaraí cabia a municipalização. Isso vai ser feito também de uma forma progressiva, até porque muitas ações não podem ser realizadas no período eleitoral. Mas vamos assinar na próxima semana o acordo de cooperação técnica com a prefeitura. E vamos poder, dentro de 15 dias, abrir a emergência, além de ampliar leitos de UTI e na unidade para tratar queimados. Vamos fazer o plano (dos hospitais) de forma progressiva. O Ministério da Saúde vai acompanhar muito de perto, mas no sistema de parceria, como falamos desde o início.
No G20, um dos debates da Saúde é a criação de uma aliança global na produção de remédios, vacinas e insumos. Como está esse pacto?
A aliança está em construção, mas a ideia é articular uma ampla rede para o G20. Queremos replicar as ideias em todos os blocos, que seja com financiamento voluntário, articular principalmente ações de vacinas e medicamentos para emergências sanitárias e populações negligenciadas, doenças que não despertam interesse de mercado. Um dos grandes temas discutidos foi a questão das arboviroses, que não são mais um problema só dos países tropicais.
Olhando para a pandemia, quais são os gargalos que podem ser superados a partir dessa aliança?
Identificamos gargalos em pesquisa clínica, na própria inovação local, nesse esforço regional, e já houve iniciativas nesse campo. Teve uma proposta de cadeia de insumo nas regiões. Ou seja, nem todo mundo vai querer produzir o produto na íntegra, mas pode participar desse esforço. A própria rede de mapeamento e articulação dessa forma estão ajudando.
Outro tema defendido no G20 é avançar na saúde digital. Como o ministério pretende expandir o uso da tecnologia do SUS e que tipo de investimento será feito?
A IA está na pauta de todos os países e há uma certa corrida, e o presidente Lula queria que o Brasil tivesse a sua solução própria. No G20, conseguimos aprovar uma recomendação para apoiar a universalização do uso da inteligência artificial em sistemas de saúde, uma maneira de garantir acesso e qualidade nesse serviço. Ela pode ser importante para diagnósticos mais precisos, para avaliar o impacto de ações de saúde, como a vacinação e tratamentos. É uma ferramenta muito útil. Vamos aprofundar esse tema em reunião ministerial. O caminho é esse.
Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.
Papa Francisco abordou a questão venezuelana durante o Angelus deste domingo (4). Reprodução
O Papa Francisco expressou sua preocupação neste domingo, na conclusão do Angelus, pela Venezuela, que está passando por uma crise após a eleição do último domingo (28), e fez um apelo:
“Faço um apelo sincero a todas as partes para que busquem a verdade, usem de moderação, evitem qualquer tipo de violência, resolvam as disputas por meio do diálogo, tenham em mente o verdadeiro bem do povo e não os interesses partidários.”
Francisco então confiou o país à intercessão de “Nossa Senhora de Coromoto, tão amada e venerada pelos venezuelanos, e à oração do Beato José Gregorio Hernandez, cuja figura nos une a todos.”
O holandês Steven Van de Velde, condenado por estupro, que enfrentará a dupla brasileira de vôlei de praia neste domingo (4). Reprodução
Os brasileiros Arthur e Evandro, do vôlei de praia, enfrentarão os holandeses Matthew Immers e Steven Van de Velde nas oitavas de final das Olimpíadas de Paris. Em 2014, Van de Velde foi condenado por abusar de uma jovem de 12 anos, quando ele tinha 19 anos. O holandês recebeu uma sentença de 4 anos de prisão em 2016 pelo crime, mas cumpriu apenas 1 ano da pena. Posteriormente, a lei holandesa reclassificou o crime como “atos indecentes” e reduziu a sentença. Após isso, ele retomou sua carreira no vôlei de praia.
A partida, marcada para o domingo (4 de julho), será o primeiro confronto após a fase de grupos. Os brasileiros terminaram a fase anterior com 100% de aproveitamento, ficando na primeira posição do Grupo E, vencendo as duplas Perusic e Schweiner, da República Tcheca, Schachter e Dearing, do Canadá, e os austríacos Horl e Horst.
A outra dupla de brasileiros no vôlei de praia masculino é formada por André e George, que perdeu duas partidas na fase de grupos, mas se classificou para a próxima fase sem precisar passar pela repescagem. Eles avançaram como um dos dois melhores terceiros colocados e, nas oitavas, enfrentarão os alemães Ehlers e Wickler, líderes do Grupo C.
Silvio Santos, de 93 anos, está internado há três dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O estado de saúde do apresentador requer muitos cuidados, e a equipe médica está monitorando sua condição de perto. Apesar das especulações, o SBT tem mantido uma postura discreta, e novas informações surgiram sobre o estado do apresentador.
O hospital tem adotado medidas rigorosas para preservar a privacidade de Silvio Santos. Os médicos e enfermeiros de plantão têm acesso restrito ao prontuário do apresentador, que foi internado sob um nome diferente para garantir ainda mais sigilo. Ele está em uma área exclusiva do hospital, com acesso restrito, para proteger sua privacidade e a integridade das informações sobre seu estado de saúde.
De acordo com informações obtidas pelo F5, Silvio Santos está passando por uma fase delicada em sua recuperação. A internação atual está relacionada a complicações na recuperação da gripe H1N1, que o havia levado a uma internação anterior há 15 dias.
A assessoria do SBT, no entanto, nega qualquer relação com a H1N1, afirmando que o apresentador estava apenas realizando exames de imagem.A família de Silvio Santos, incluindo suas três filhas e sua esposa, Iris Abravanel, solicitou que todas as questões relacionadas à saúde do apresentador sejam encaminhadas à assessoria oficial da emissora.
O ex-meio-campista Adílio, ídolo do Flamengo, está internado em um hospital particular na Freguesia, Zona Oeste do Rio de Janeiro, com um quadro avançado de câncer no pâncreas. O ex-atleta, que tem 68 anos, está em tratamento na unidade de saúde há cerca de duas semanas e sofreu uma significativa perda de peso.
Desde que seu diagnóstico foi revelado, o estado de saúde de Adílio tem gerado grande preocupação entre amigos e fãs. O prognóstico é considerado complexo, e a mobilização no Flamengo é notável, com o doutor Márcio Tannure, chefe do departamento médico do clube, acompanhando de perto a situação.
Nos últimos dias, Adílio recebeu visitas de ex-jogadores e companheiros de clube da década de 1980, com quem tem conversado e compartilhado momentos. O diagnóstico inesperado levou Adílio a interromper suas atividades com o time de Masters do Flamengo desde abril.
O presidente venezuelano Nicolás Maduro. Reprodução
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou neste sábado (3) que não permitirá que a oposição “usurpe” a chefia do Poder Executivo do país, em meio a crescentes protestos e acusações de fraude eleitoral. Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar sua reeleição, os resultados estão sendo amplamente questionados, levando a manifestações em várias partes do país.
Durante um comício em Caracas, o líder bolivariano criticou duramente o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, comparando-o ao líder político Juan Guaidó, que foi reconhecido internacionalmente como “presidente interino” em 2019. “Não será aceito, com as leis nacionais, que pretendam usurpar a Presidência novamente”, afirmou Maduro.
O presidente da Venezuela classificou Urrutia como “Guaidó 2.0” e declarou que o candidato oposicionista não repetirá a história de 2019. “Eles querem impor novamente a triste história de Guaidó. Hoje ele estava com medo”, disse Maduro, mencionando a ausência do opositor em um comício liderado pela líder da oposição María Corina Machado.
Em 2019, Juan Guaidó foi reconhecido como “presidente interino” por diversos governos, incluindo os Estados Unidos, após disputas sobre a reeleição de Maduro. Atualmente exilado nos EUA, ele continua sendo uma figura central na política venezuelana.
Juan Guaidó, o golpista que já tentou um golpe contra o mandato de Maduro. Foto: Reprodução
Na sexta-feira, o CNE confirmou a vitória de Maduro com 52% dos votos contra 43% de González Urrutia. A oposição, no entanto, denuncia fraude eleitoral e alega que ele obteve 67% dos votos, com base em documentos independentes.
Os Estados Unidos afirmam ter “provas contundentes” da vitória do candidato oposicionista, enquanto governos latino-americanos e europeus pedem maior transparência na divulgação dos resultados. Os protestos que eclodiram desde segunda-feira resultaram na morte de onze civis, conforme organizações de direitos humanos.
Maduro anunciou que cerca de 2 mil detentos serão mantidos em prisões de segurança máxima. Além disso, o presidente ordenou a continuidade das patrulhas militares e policiais em toda a Venezuela para “proteger o povo”, alegando que uma tentativa de golpe de Estado está em andamento. Maduro também sugeriu que Machado e González “deveriam estar atrás das grades”.