domingo, 4 de agosto de 2024

“Garoto-prodígio” do tênis de mesa derrota Hugo Calderano na disputa pelo bronze

 

O mesatenista brasileiro Hugo Calderano. Reprodução

Hugo Calderano perdeu na manhã deste domingo (04) a medalha de bronze do tênis de mesa para o francês Felix Lebrun, de 16 anos, e tido como grande promessa do esporte de seu país.

Jogando em casa, o adversário do brasileiro venceu o primeiro set por 11 a 6, o segundo por 12 a 10, o terceiro  por 11 a 7 e o último também por 11 a 6.

Ainda assim, o brasileiro alcançou a melhor campanha do país ao chegar às semifinais, onde foi derrotado pelo sueco Truls Moregard.

Hugo enfrentou Alexis Lebrun, irmão de Felix, nas oitavas de final das Olimpíadas, vencendo por 4 sets a 1.
Felix Lebrun, com apenas 16 anos, ocupa a quinta posição no ranking mundial, uma posição à frente de Calderano.

Fonte: DCM

Chanceler cubano destaca fidelidade de Maduro à Constituição venezuelana

 

Cuba considera que Maduro denunciou a tentativa de golpe de “maneira demolidora”

Bruno Rodríguez, chanceler de Cuba (Foto: Prensa Latina )

Prensa Latina - O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, ressaltou neste sábado (3) a disposição do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de se apegar à Constituição e resolver as diferenças políticas sob a lei.

Na rede social X, o chanceler cubano afirmou que essa vontade contrasta com a premeditada e acelerada coordenação entre o imperialismo e as oligarquias que tentam substituir as instituições e processos estabelecidos nesse país sul-americano.

Nesta jornada, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela ratificou os resultados das eleições presidenciais do último domingo, nas quais Nicolás Maduro saiu vitorioso, com 51,95% dos votos, após contabilizar 96,87% da transmissão das atas.

No processo, realizado com observação internacional, incluindo o Centro Carter e um painel de especialistas das Nações Unidas, seu mais próximo concorrente, o opositor da Plataforma Unitaria Democrática, Edmundo González, obteve cinco milhões 326 mil 102 votos, o que corresponde a 43,18% das cédulas.

No entanto, as autoridades dessa nação denunciaram uma campanha internacional para desconhecer os resultados e estimular a violência interna.

O chefe de Estado venezuelano revelou na véspera outro plano da ultradireita e seus chamados "comanditos" que pretendem atacar com granadas e outras armas a urbanização de classe média de Bello Monte, em Caracas.

Durante uma coletiva de imprensa no Salão Ayacucho do Palácio de Miraflores, sede do Governo, o chefe de Estado apontou que entre os participantes estão “delinquentes terroristas”, trazidos do estado de Zulia (noroeste), responsáveis por ataques a policiais em vários locais da capital.

O presidente reeleito ratificou que o ocorrido na Venezuela após as eleições é um golpe de Estado dirigido pelos Estados Unidos e pela direita fascista internacional, junto ao magnata Elon Musk, ao presidente argentino, Javier Milei, e “toda essa podridão de fascistas e extremistas do mundo”.

Neste sábado, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, reiterou na rede social X o apoio a Nicolás Maduro, e afirmou que o reconhecimento imperial ao candidato perdedor é outra prova de quem são os responsáveis pela conspiração contra a Revolução Bolivariana.

Qualificou, também, de demolidora a denúncia de seu homólogo venezuelano.

Fonte: Brasil 247 com Prensa Latina

Djokovic aponta favoritismo de Alcaraz na final olímpica em Paris

 

Medalha de ouro será definida neste domingo

Novak Djokovic e Carlos Alcaraz (Foto: REUTERS)

O tenista sérvio Novak Djokovic afirmou não se ver como o favorito para a final olímpica de tênis que será disputada neste domingo, em Paris. Segundo Djokovic, o mérito é do espanhol Carlos Alcaraz, que tem demonstrado ser o melhor jogador do mundo no momento atual.

Djokovic destacou as recentes conquistas de Alcaraz, incluindo os títulos em Roland Garros e Wimbledon. Além disso, ele mencionou a vitória confortável de Alcaraz sobre ele em uma das finais desses torneios. Alcaraz chega à final sem ter perdido um único set durante o torneio, uma proeza que Djokovic também conseguiu, mas ele insiste que Alcaraz está jogando de uma maneira que o coloca como o principal candidato ao ouro olímpico.

Fonte: Brasil 247

Países europeus cobram divulgação das atas de votação na Venezuela


Posição é a mesma de Brasil, Colômbia e México

Manifestantes anti-Maduro em Caracas, Venezuela 30/07/2024 REUTERS/Alexandre Meneghini (Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini)

Os governos da Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda, Polônia e Portugal, em um comunicado divulgado neste sábado pelo governo italiano, instaram as autoridades venezuelanas a publicar de maneira rápida todos os registros da recente eleição presidencial na Venezuela. Esta ação tem o objetivo de assegurar a transparência total do processo eleitoral, em meio a alegações de fraude que supostamente beneficiaram o atual presidente Nicolás Maduro, conforme resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, segundo informa o Valor.

Este apelo dos sete países membros da União Europeia ocorre em um contexto onde já houve uma declaração similar de Brasil, Colômbia e México, que também exortaram a Venezuela a disponibilizar publicamente e prontamente os dados desagregados das eleições. Enquanto isso, nações como Estados Unidos e Uruguai, entre outras na América Latina, já declararam reconhecimento de Edmundo González Urrutia como o presidente eleito. Por outro lado, aliados tradicionais de Maduro como Cuba, Nicarágua e Honduras, além de Rússia e China, continuam a apoiar a reeleição do líder venezuelano.

Os resultados oficiais da Venezuela indicam que Maduro teria recebido 52% dos votos, frente a 43% de González, com uma apuração que cobriu 97% das urnas. Contudo, a falta de publicação das atas eleitorais, que validariam estes números, tem sido um ponto de controvérsia. Em resposta, a oposição venezuelana disponibilizou documentos que afirmam mostrar a vitória de González com 67% dos votos, corroborados por uma projeção independente feita por pesquisadores brasileiros, que apresenta González recebendo 66% dos votos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor

Hezbollah dispara mais de 50 projéteis contra assentamentos no norte de Israel

 

Sirenes de ataque aéreo foram acionadas em 15 assentamentos israelenses

Ataque do Hezbollah na fronteira entre Líbano e Israel (Foto: Reprodução/TV Globo)

TASS - Formações armadas do movimento da resistência libanesa Hezbollah lançaram neste sábado um grande ataque com foguetes contra assentamentos israelenses na Alta Galileia.

De acordo com o canal Al Mayadeen, os combatentes do Hezbollah dispararam mais de 50 foguetes de lançadores múltiplos. Sirenes de ataque aéreo foram acionadas em 15 assentamentos israelenses.

As defesas aéreas israelenses repeliram o ataque com foguetes, informou o canal de TV. Os foguetes atingiram supostamente os assentamentos de Beit Hillel, Kiryat Shmona e Misgav Am. Incêndios foram relatados em vários locais.

O serviço de informações militares do Hezbollah disse em seu canal no Telegram que as unidades do grupo realizaram o primeiro ataque ao assentamento de Beit Hillel desde que as tensões aumentaram na fronteira entre o Líbano e Israel. "A operação foi realizada em resposta às mortes de civis no sul do Líbano durante incursões e bombardeios israelenses", disse o comunicado.

Fonte: Brasil 2478 com TASS

“Guerra civil é inevitável” no Reino Unido, prevê Elon Musk em meio aos tumultos no país

 

Segundo Musk, as tensões aumentarão após os ataques de Merseyside que causaram vários mortos e feridos

Elon Musk (Foto: Reuters/Gonzalo Fuentes)

Sputnik - O empresário norte-americano Elon Musk previu uma guerra civil no Reino Unido em meio aos tumultos em massa no país europeu.

Os protestos da extrema direita começaram a ganhar força após a morte de três crianças em um ataque com faca. Relatos locais indicam que pelo menos 35 ações são esperadas para o final de semana.

"A guerra civil é inevitável", escreveu Musk, comentando um dos vídeos de protestos em cidades britânicas.

A polícia do condado britânico de Merseyside relatou na segunda-feira (29) um ataque com faca contra crianças na cidade de Southport, Inglaterra, durante uma aula de dança e ioga para crianças. Três crianças morreram e várias outras e dois adultos foram levados ao hospital em estado crítico. Os policiais detiveram um jovem de 17 anos, que foi acusado de matar três pessoas, tentar matar outras dez, e de posse de arma branca. A polícia confirmou que o ataque não está vinculado ao terrorismo.

Moradores de Southport, Londres e várias outras cidades britânicas reagiram ao ataque com protestos que se transformaram em confrontos com a polícia e tumultos, pois circularam informações não confirmadas de que o suspeito era um refugiado.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

“O plano da oposição venezuelana nunca foi eleitoral” diz vice-presidente do PSUV

 

Um dos mais destacados dirigentes chavistas, Diosdado Cabello afirmou que Maduro vai consolidar a paz

(Foto: AVN)

O vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, assegurou neste sábado (3) que a extrema direita nunca teve um plano eleitoral e que seu propósito sempre foi substituir o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e impor seu candidato através da violência, informa a Telesur.

Durante uma edição especial do programa de TV “Con el Mazo Dando”, Cabello lembrou que gritar fraude tem sido uma tradição nessa corrente política, acostumada a questionar os resultados quando sabe que não pode ganhar uma eleição pelo voto.

Afirmou que o plano do chavismo e do Grande Polo Patriótico foi ganhar as eleições. “O plano foi cumprido. Nós os derrotamos pelo caminho eleitoral e também nas ruas”, destacou o dirigente do PSUV.

Cabello manifestou que o Estado venezuelano tomou ações para consolidar a paz. Enfatizou que um dia depois dasd eleições ocorreram atos de terrorismo, incitação ao ódio, ameaças tácitas a líderes populares dos Comitês Locais de Abastecimento e Produção (CLAP), dos conselhos comunitários e do PSUV, para evitar que houvesse uma resposta do povo mobilizado diante de uma tentativa de golpe.

Ele mencionou que representantes da extrema direita chegaram a dizer abertamente que era necessário eliminar o que chamaram de “a praga do chavismo”. Seus líderes fizeram isso, entre eles Edmundo González, conhecido por sua história de crimes em El Salvador, destacou.

Cabello se referiu que a ação imediata dos organismos de inteligência e segurança venezuelanos, assim como do Ministério Público e dos tribunais, permitiu que esses fatos não progredissem e que em 48 horas o país retornasse à calma e à estabilidade.

Condenou que a mídia internacional queira apresentá-los como manifestantes pacíficos. Denunciou que queimaram 12 universidades do país, sete escolas de educação infantil, 21 escolas de educação primária e 34 liceus. Também queimaram 250 módulos policiais, inúmeros centros de saúde, seis centros de armazenamento de alimentos dos CLAP, uma rádio comunitária, 11 estações de metrô, 27 monumentos e dez sedes do PSUV, entre outras instalações.

Cabello afirmou que a extrema direita não apresentou provas de fraude e que, em vez disso, desde o Grande Polo Patriótico (GPP) foram denunciadas inúmeras irregularidades nas supostas atas que aquela fez públicas.

Ele expressou que o chefe do comando de campanha do GPP, deputado Jorge Rodríguez, revelou que as publicaram em um site que adquiriram no Reino Unido e formalizaram um dia antes das eleições, além de denunciar que as supostas atas correspondiam apenas a 31% de todas as atas de escrutínio, e que têm irregularidades visíveis como adulterações, não estar assinadas por testemunhas, erros na quantidade de eleitores nas circunscrições, incluir pessoas falecidas e outras de caráter grave.

Ele assegurou que um grupo de líderes latino-americanos que hoje criticam a Venezuela não foram consequentes, pois traíram o povo que os elegeu e entregaram seus países à extrema direita.

Cabello rejeitou a ingerência dos EUA nos assuntos da Venezuela e a pretensão de substituir o Poder Eleitoral. “Nós decidimos ser livres”, sublinhou. “Aqui o legado de Chávez está em boas mãos, pois é mantido vivo pelo povo unido”.

Ele considerou que o corpo diplomático de outros países acreditado em Caracas deve contribuir para a melhoria das relações bilaterais e deve seguir as leis venezuelanas.

Fonte: Brasil 247

Pugilista argelina Imane Khelif busca ouro em Paris em meio a polêmica sobre gênero

 

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse neste sábado que "nunca houve qualquer dúvida" de que Khelif é mulher

Boxeadora argelina vibra após vitória nas quartas de final da categoria meio-médio na Olimpíada Paris 2024 03/08/2024 REUTERS/Peter Cziborra (Foto: REUTERS/Peter Cziborra)

PARIS (Reuters) – A pugilista argelina Imane Khelif, que está tentando se tornar a primeira mulher de seu país a ganhar uma medalha de ouro no boxe olímpico, disse que está orgulhosa por ter garantido uma medalha para si mesma em meio a uma polêmica sobre sua elegibilidade para os Jogos de Paris.

A atleta de 25 anos venceu a húngara Luca Anna Hamori por decisão unânime em uma luta nas quartas de final da categoria meio-médio neste sábado para garantir pelo menos uma medalha de bronze -- a primeira medalha de boxe da Argélia desde 2000.

Khelif e uma outra boxeadora, Lin Yu-ting, de Taiwan, foram punidas em 2023 após a Associação Internacional de Boxe (AIB) afirmar que elas descumpriam as regras de elegibilidade de gênero da entidade, que incluem impedir que atletas com cromossomos XY competissem em eventos femininos.

Ambas as boxeadoras foram desqualificadas no Campeonato Mundial de 2023 em Nova Délhi.

A AIB não especificou por quais motivos elas foram reprovadas, e não foi demonstrado que elas têm uma condição genética que dá origem a uma diferença de desenvolvimento.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse neste sábado que "nunca houve qualquer dúvida" de que Khelif e Lin são mulheres que têm todo o direito de competir nos Jogos Olímpicos de Paris.

"Não há uma passagem fácil nas Olimpíadas, e tentarei estar totalmente pronta para a próxima luta", disse Khelif à televisão estatal argelina após sua vitória.

"Estou muito orgulhosa de mim mesma e de meu país. Luto pela bandeira do meu país e por um esporte que amo muito, e espero ser campeã olímpica depois de ganhar a primeira medalha no boxe feminino olímpico para a Argélia, para o bem da próxima geração."

Khelif dedicou sua medalha ao boxeador Moustafa Mousa, o primeiro argelino a ganhar uma medalha olímpica, que morreu no sábado.

O presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, parabenizou Khelif por sua vitória em uma publicação no X, escrevendo: "Você honrou a Argélia, as mulheres argelinas e o boxe argelino".

"Estaremos ao seu lado, não importa quais sejam seus resultados. Boa sorte nas próximas duas rodadas."

O ministro dos Esportes da Argélia, Abderrahmane Hammad, disse que Khelif é "única".

Khelif enfrentará Janjaem Suwannapheng, da Tailândia, a quem ela derrotou no Campeonato Mundial de 2023 antes de ser desclassificada, nas semifinais de terça-feira.

Suwannapheng venceu a atual campeã Busenaz Surmeneli, da Turquia, em sua luta nas quartas de final.

"Sei que a boxeadora argelina é muito forte e tentarei assistir ao seu vídeo para aprender suas táticas e corrigir as minhas", disse Suwannapheng sobre Khelif.

Perguntada se Khelif deveria ter permissão para competir nas Olimpíadas, a medalhista de prata dos Jogos Asiáticos disse: "Não sei, mas não tenho medo de enfrentá-la nesse nível. Darei o meu melhor."

Fonte: Brasil 247

Repórter da EBC sofre assédio durante a cobertura dos Jogos de Paris

 

Crime aconteceu durante participação ao vivo de Verônica Dalcanal

Veronica Dalcanal (Foto: Reprodução/TV Brasil)

Agência Brasil - A repórter Verônica Dalcanal, que atua como correspondente dos veículos da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) nos Jogos Olímpicos, foi vítima de assédio de três homens que transitavam na região das casas dos países em Paris neste sábado (3), enquanto a jornalista participava de uma transmissão ao vivo da TV Brasil.

Enquanto a repórter relatava o dia dos atletas brasileiros nos Jogos de Paris (no intervalo da transmissão de um jogo da Série B do Campeonato Brasileiro), três homens, aparentemente estrangeiros, se aproximaram e começaram a cantar. Um deles então chegou mais próximo da jornalista e beijou seu rosto sem consentimento, ato que foi prontamente repelido por ela. Logo depois outro dos homens também a beijou, o que novamente foi rechaçado por Verônica.

“Acho revoltante que jornalistas mulheres ainda passem por esse tipo de situação trabalhando. Pessoalmente, fico também triste porque essa cobertura vai ficar marcada também por esse episódio. Cobrir os Jogos Olímpicos em Paris é um sonho profissional que tive a felicidade de poder realizar. Como outros colegas, queria lembrar dessa cobertura apenas pelas entrevistas, pelas matérias escritas, pelas entradas ao vivo e pela emoção de acompanhar nossos atletas. Infelizmente não será assim. Mas vou me lembrar também da solidariedade dos meu colegas aqui e no Brasil, fundamentais para que eu encerre o dia de hoje bem. Em Paris as mulheres puderam participar de uma Olimpíada pela primeira vez. Nessa edição dos jogos buscou-se a igualdade no número de atletas homens e mulheres participando. 124 anos depois. Infelizmente ainda precisamos brigar para sermos tratadas com respeito. Mas não estamos sozinhas na luta”, declarou Verônica.

A diretora de jornalismo da EBC, Cidinha Matos, condenou o episódio em nome da Diretoria da instituição: “É inaceitável o assédio à repórter da TV Brasil, emissora da EBC, Verônica Dalcanal, durante transmissão ao vivo nas Olimpíadas, em Paris. É uma agressão à jornalista, à mulher e ao espírito olímpico, especialmente nesta edição em que as mulheres, em particular as brasileiras, estão conquistando o merecido protagonismo”, destacou. “Nossa solidariedade e apoio da EBC e todos os colegas de trabalho à Verônica e seu profissionalismo na cobertura das Olímpíadas de 2024”.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Maduro diz que vai defender a paz, a estabilidade e a Constituição

 

O presidente reeleito da Venezuela pede o respeito às leis e instituições do país

Maduro com a bandeira nacional na sacada do Palácio Miraflores (Foto: Correo del Orinoco )

“Superemos a violência criminosa do fascismo”, afirmou o presidente reeleito da Venezuela em pronunciamento na sacada do Palácio Miraflores. “Sou um presidente socialista, e mais do que nunca chavista, de esquerda, bolivariano, constitucionalista, popular”, destacou. As declarações foram feitas neste sábado (3) perante manifestantes que apoiam sua reeleição, informa a Telesur.

“Que viva a bandeira nacional, que viva a Venezuela, minha pátria querida, que viva a união cívico-militar-policial”, disse Maduro ao exaltar a bandeira nacional como um símbolo de resistência.

“A partir de 2007 e nas décadas sucessivas, o dia da bandeira tricolor será 3 de agosto”, lembrou Maduro a partir do decreto de Chávez em homenagem a Francisco de Miranda. “Que viva a vitória de 28 de julho”, insistiu.

Por outro lado, sublinhou que “só na Venezuela não há xenofobia. É um país receptor de migrantes. E nunca perseguimos chilenos, peruanos, colombianos”, disse ao criticar a atitude de outros países com os migrantes venezuelanos.

“Tempos abençoados chegaram para nossa pátria”, comentou o chefe de Estado, ao reconhecer que julho teve a inflação mais baixa desde 1985. “O crescimento mantém-se em oito por cento. E este período que vem será melhor”, encorajou.

Reconheceu também o empreendedorismo como importante para a economia social.

Além disso, Nicolás Maduro informou que para este dia estavam preparando ataques com granadas durante a marcha da oposição. “Iriam dizer que Maduro fez isso. Porque a oligarquia sabe que o povo saiu às ruas e que tem a experiência e a coragem para fazer respeitar as leis e defender o direito à paz”.

“Nada o amedronta e nada o detém”, destacou Nicolás Maduro ao declarar que foi um plano fracassado o que tentava sustentar a extrema direita.

Ao insistir que o povo não perca a visão sobre o objetivo, reconheceu que este é a paz, o trabalho e a prosperidade econômica.

O presidente Nicolás Maduro, durante a mobilização do povo venezuelano em apoio à Revolução Bolivariana, chamou ao respeito à Constituição do país e ao reconhecimento das leis e instituições venezuelanas.

“Diante de conspirações, Constituição”, disse Maduro, que pediu respeito às leis. “A Venezuela tem leis e instituições e deve ser de forma soberana, sem a intromissão de nenhum país do mundo”, valorizou.

Ao esclarecer que o caminho para resolver o que foi criado é a Constituição, as leis, o Tribunal Supremo de Justiça. “Estamos na qualidade de candidatos submetidos à lei”, destacou ao indicar que Edmundo González não compareceu enquanto terá consequências legais graves por desacato às leis.

Além disso, o chefe de Estado afirmou que é necessário usar a Constituição para poder utilizar os mecanismos que a Carta Magna tem nas mãos. “Entrei com um recurso constitucional”, manifestou ao reconhecer “a institucionalidade sólida” do país.

Enquanto isso, o dignitário destacou que a extrema direita fez um ataque ao sistema eleitoral nunca antes visto. Ao se referir que tentaram cortar a luz na Venezuela no domingo passado para afetar as eleições, indicou também que contrataram grupos de nova geração de criminosos. Oitenta por cento dos quase 2000 foram treinados no Chile, Texas e Peru, nos últimos onze meses.

“Começamos a receber um ataque cibernético” e “quiseram impor um Estado de terror”, disse o presidente ao insistir que foram os grupos pagos e contratados para atacar hospitais, escolas, hospitais, para atacar pessoas humildes e queimar seus carros.

Alertou também sobre a ameaça a líderes populares, enquanto voltou a criticar Elon Musk e sua cumplicidade com os ataques cibernéticos.

“Eles, quando não participam de eleições, chamam a sabotar e conspirar. Quando participa a extrema direita, incita a encher a sociedade de ódio. Momentos difíceis foram vividos em várias comunidades”, destacou.

O chefe de Estado sublinhou que “bem-aventurada a maioria deste povo porque acreditou no caminho da paz e da estabilidade”.

Fonte: Brasil 247

Dino e Zanin acompanham voto de Moraes e decidem pela condenação de Fátima Tubarão

 

Durante o julgamento, também foram citadas transcrições e vídeos que demonstram a participação ativa de Tubarão nos atos golpistas

Cristiano Zanin Martins (à esq.) e Flávio Dino (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram pela condenação de Fátima Tubarão por sua participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Dino votou sem ressalvas, enquanto Zanin optou por uma pena reduzida de 15 anos de prisão, dos quais 13 anos e seis meses serão em regime fechado, e aplicou uma multa corrigida de R$ 2 mil. O ministro Alexandre de Moraes, que foi o primeiro a votar na sexta-feira (2), propôs uma pena de 17 anos para a ré com base em evidências fornecidas pela Polícia Federal, incluindo um vídeo onde Tubarão advoga pela derrubada dos Três Poderes, segundo reportagem do Globo.

A Polícia Federal apresentou como prova um vídeo gravado por Fátima Tubarão no dia 8 de janeiro, onde ela declara a necessidade de remover o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin do poder, além de pedir uma "limpa geral" no governo. Outras evidências incluem mensagens trocadas por Tubarão após os atos, destacando um áudio do dia 20 de janeiro onde ela menciona ter estado no "pelotão de frente" na Praça dos Três Poderes. Durante o julgamento, também foram citadas transcrições e vídeos que demonstram a participação ativa de Tubarão nos atos golpistas, o que contradiz sua defesa de que estava no local para dialogar com Moraes sobre o código-fonte das urnas eletrônicas. O julgamento, iniciado nesta sexta-feira, ocorre no plenário virtual do STF e está programado para terminar no dia 9 deste mês.

Fonte: Brasil 247

sábado, 3 de agosto de 2024

Gabi Portilho decide e Brasil derrota França no futebol feminino

 

Vitória classifica seleção para a semifinal dos Jogos de Paris


A seleção feminina se garantiu nas semifinais do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotar as donas da casa por 1 a 0, neste sábado (3) no estádio La Beaujoire, em Nantes.

Com este resultado o Brasil quebrou um retrospecto incômodo, pois derrotou a França pela primeira vez na história. Até então haviam sido realizados onze jogos entre as equipes, com sete vitórias das europeias e quatro empates.

Agora, para buscar uma vaga na grande decisão, o Brasil terá pela frente outro grande desafio, a Espanha, atual campeã do mundo de futebol feminino e equipe que derrotou a seleção brasileira por 2 a 0 na última quinta-feira (31) em confronto válido pela última rodada da fase de grupos do torneio olímpico. A vaga das espanholas nas semifinais foi garantida com triunfo de 4 a 2 na disputa de pênaltis sobre a Colômbia após igualdade por 2 a 2 nos 90 minutos. A partida das semifinais será disputada na próxima terça-feira (6), a partir das 16h (horário de Brasília), no estádio Velódrome, em Marselha.

Domínio francês

A partida começou com claro domínio francês, que se valeu da melhor qualidade técnica para criar as melhores oportunidades antes do intervalo. A mais clara surgiu logo aos 15 minutos, quando Lorena defendeu pênalti cobrado por Karchaoui, após a árbitra marcar a penalidade máxima aos 11 minutos quando Tarciane derrubou Cascarino dentro da área brasileira. Este foi o segundo pênalti defendido por Lorena nos Jogos de Paris, o primeiro foi na derrota de 2 a 1 para o Japão pela segunda rodada da fase de grupos.

Além disso, a França conseguiu finalizar uma bola no travessão aos 39 minutos. Após cobrança de escanteio da lateral Bacha, a zagueira Mbock quase marcou. Já a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias pouco conseguiu criar nos 45 minutos iniciais.

Gabi decisiva

Na etapa final o panorama do confronto pouco mudou, mas o Brasil soube se segurar até encontrar uma oportunidade para superar a forte defesa das donas da casa. E essa oportunidade surgiu aos 36 minutos, quando Gabi Portilho recebeu bola em profundidade, aproveitou indefinição da defesa da França e avançou para apenas bater na saída da goleira Picaud.

Aos 44 minutos a goleira Picaud falhou de forma clara na saída de bola e a Gabi Portilho teve liberdade para entrar na pequena área e acertar a trave, perdendo uma oportunidade clara de ampliar. A partir daí a equipe do técnico Arthur Elias segurou a vantagem até o apito final.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Supremo da Venezuela ordena que Conselho Eleitoral entregue atas das eleições em 72 horas

 

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, Nicolás Maduro foi reeleito presidente com 51,9% dos votos

Sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, em Caracas (Foto: Leonardo Fernández Viloria / Reuters)

Brasil de Fato Em decisão publicada na noite desta sexta-feira, a presidenta do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Caryslia Rodríguez, determinou que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) apresente, no prazo de três dias, as atas de apuração e totalização dos votos da eleição presidencial ocorrida em 28 de julho, que consagrou a reeleição do atual presidente Nicolás Maduro. 

O CNE anunciou nesta sexta-feira (2) uma atualização dos resultados eleitorais que deram a reeleição ao presidente Nicolás Maduro. Segundo o órgão, o mandatário recebeu 6,4 milhões de votos (51,97%) contra 5,3 milhões (43,18%) do opositor Edmundo González Urrutia com 96,87% das urnas apuradas.

A determinação ocorre após encontro organizado pelo TSJ, com a presença de nove dos dez candidatos nas eleições do final de julho. Somente Urrutia, principal candidato da oposição venezuelana, que vem alegando que houve fraude nas eleições presidenciais do último domingo, faltou. A reunião era oportunidade para a apresentação de provas, na abertura das investigações sobre o resultado do pleito, que foi provocada por um recurso apresentado por  Maduro.

O CNE deve apresentar à Câmara Eleitoral do TSJ os seguintes documentos: atas de escrutínio das mesas eleitorais a nível nacional; atas finais de totalização do processo eleitoral; e as atas de adjudicação e proclamação do presidente eleito. O Supremo reconheceu o ataque cibernético às estruturas do CNE como um "impedimento à transmissão atempada dos resultados eleitorais”.

Também foi solicitado a todos os candidatos, partidos políticos e demais sujeitos envolvidos no processo eleitoral que fornecessem “todos os documentos legais de relevância jurídica que lhes sejam exigidos”, com o objetivo de certificar os resultados das eleições presidenciais.

Para garantir uma rápida apuração sobre o processo eleitoral, o TSJ determinou o funcionamento da Câmara Eleitoral 24 horas por dia, todos os dias da semana. 

fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Com Bolsonaro, lançamento da candidatura de Nunes em São Paulo é palco de ataques a Boulos

 

Nunes enfrenta principalmente a concorrência do psolista, apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Bolsonaro e Tarcísio participam de convenção de Nunes em SP (Foto: Reprodução)

A candidatura do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), foi oficialmente lançada pela sigla durante uma convenção realizada no estacionamento da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) neste sábado (3). Nunes, que busca a reeleição, destacou a continuidade do "legado democrático" de Bruno Covas e atacou seu principal adversário, Guilherme Boulos (Psol), sem mencionar seu nome diretamente. Nunes estava acompanhado por figuras de extrema-direita, como Jair Bolsonaro e o governador Tarcísio de Freitas, além de Michel Temer.

Em seu discurso, Nunes emocionou-se ao lembrar de Bruno Covas, destacou sua administração como uma continuação do trabalho iniciado pelo ex-prefeito, e aproveitou para repetir ataques a Boulos. Ele afirmou: "Vamos dar continuidade ao legado democrático do seu pai, Tomás, e não deixar os que invadem, aqueles que depredam, os que apoiam ditaduras como da Venezuela, tomarem e invadirem a Prefeitura da maior cidade da América Latina". 

O evento contou com Bolsonaro, que elogiou a gestão de Nunes e defendeu sua candidatura para São Paulo. "Façam as comparações, vejam o que tem para frente para escolher, não há menor dúvida que o Ricardo Nunes é nome adequado e justo para São Paulo", declarou Bolsonaro. Tarcísio de Freitas também expressou apoio, destacando a importância da parceria entre o governo estadual e a prefeitura para a realização de obras e projetos importantes para a cidade. 

Enquanto isso, Nunes enfrenta a concorrência de Guilherme Boulos, apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e de outros candidatos como José Luiz Datena (PSDB) e Tabata Amaral (PSB).

Fonte: Brasil 247

Psol apoia posição do governo Lula sobre eleições na Venezuela, alerta contra golpe de direita e critica ingerência externa

 

Nota do partido evitar mencionar Nicolás Maduro e também pede mais transparência na divulgação dos resultados eleitorais

Bandeira do Psol (Foto: Psol/Divulgação)

A Executiva Nacional do Psol emitiu uma nota na sexta-feira (2) tratando das eleições na Venezuela, onde o Poder Eleitoral do país declarou a reeleição do presidente Nicolás Maduro, mas a oposição reivindicou a vitória, gerando grandes protestos contra o resultado anunciado. 

A nota alinha-se ao posicionamento do governo brasileiro de pedir a divulgação das atas eleitorais e uma solução institucional para o impasse. Além disso, diz que é "justa a cobrança" por mais transparência, critica as sanções ocidentais a Caracas e a ingerência nos assuntos internos, bem como defende um "acompanhaento internacional independente" e alerta contra uma tentativa de golpe da direita. Confira abaixo na íntegra: 

Nota do PSOL sobre a situação na Venezuela

1. O Partido Socialismo e Liberdade manifesta apoio à posição divulgada nesta quinta-feira, 1º de agosto, pelos governos do Brasil, Colômbia e México. Diante das incertezas que rondam o processo eleitoral venezuelano, é justa a cobrança por mais transparência endereçada às instituições eleitorais daquele país.

2. O bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos e seus aliados à Venezuela teve como principal vítima o povo pobre, privado do acesso a bens e serviços fundamentais. Por isso a política de embargos econômicos e a ingerência estrangeira deve sempre ser condenada.

3. A proposta de assegurar um acompanhamento internacional independente é justa. Qualquer medida que possa contribuir para legitimar uma saída que respeite a vontade e a soberania popular e a institucionalidade do país barrando as ameaças golpistas – sempre sustentadas pela direita venezuelana – contará com nosso apoio.

4. A América Latina quer e precisa de paz, justiça social, democracia e um projeto de integração soberana e independente. E isso só pode acontecer com a superação do impasse na Venezuela. O PSOL seguirá trabalhando nessa direção.

Executiva Nacional do PSOL

2 de agosto de 2024

Fonte: Brasil 247