sábado, 3 de agosto de 2024
Justiça proíbe greve na Eletronuclear prevista para começar na segunda-feira
"Lula, Petro e Obrador estão trabalhando para que se respeite a Venezuela e agradeço muito", diz Maduro
Presidente venezuelano afirmou que a nota de Anthony Blinken, dos EUA, foi uma tentativa "desesperada" de responder à posição soberana da América Latina
“O ódio de Bolsonaro reflete o racismo contra nordestinos”, diz Liana Cirne Lins
Declarações de Bolsonaro reavivam discussão sobre o preconceito histórico contra o Nordeste e a importância de políticas públicas inclusivas.
Servidores marcam para 14 de agosto ato contra PEC que aumenta autonomia do BC
Sindicato critica a PEC, afirmando que ela precariza o regime de contratação de pessoal, fragiliza os instrumentos regulatórios e traz outras ameaças
Washington não pode proclamar González
A intervenção estadunidense na Venezuela escancara as pretensões imperiais dos Estados Unidos
AGU deve acionar X para remover vídeo falso de Celso Amorim publicado por Eduardo Bolsonaro
O vídeo manipulado mostra o assessor especial da Presidência em um abraço prolongado com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
Governo quer apoio de times de futebol contra feminicídio
Campanha será lançada neste mês
A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, anunciou, nesta sexta-feira (2), que o governo federal lançará, neste mês, a Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero. O Agosto Lilás é marcado por atividades de conscientização pelo fim da violência contra as mulheres.
A iniciativa pretende mobilizar diversos setores da sociedade para pôr fim à violência contra as mulheres a partir de várias frentes de atuação, como a assinatura de um manifesto, realização de eventos e palestras sobre o tema, divulgação de materiais gráficos e audiovisuais da campanha, a ser lançada na próxima quarta-feira (7).
“Se a gente conseguir chegar em 31 de dezembro de 2026 com a maioria da sociedade dizendo que a violência contra as mulheres é crime, com as pessoas voltando a se indignar com isso, eu acho que a gente cumpriu um papel estratégico e fundamental [no Ministério das Mulheres]", disse a ministra, durante café da manhã com jornalistas mulheres.
De acordo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo. O documento aponta que a cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no país; três a cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica; a cada seis minutos, uma menina ou mulher sofre violência sexual no Brasil e a cada 24 horas, 75 casos de importunação sexual são denunciados.
A Articulação Nacional pelo Feminicídio Zero reforçará os canais gratuitos de atendimento telefônico voltados a ajudar a mulher, como o Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher; o Disque Direitos Humanos (Disque 100) ou em centrais de emergência, como o 190, da Polícia Militar, a ser acionado em casos de socorro rápido.
O movimento planeja o engajamento de entidades empresariais, como o Sebrae, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a Confederação Nacional da Indústria (CNI); de empresas públicas, além de figuras públicas, movimentos sociais, instituições esportivas, culturais e religiosas.
Lideranças evangélicas
A ministra Cida Gonçalves informou que foi iniciada uma aproximação com pastoras evangélicas no combate ao feminicídio. As diretrizes serão traçadas em setembro junto com as líderes evangélicas.
“A ideia não é polarizar o feminicídio zero como uma questão partidária ou governamental. Essa é a perspectiva que a gente quer construir, que a gente vai chegando aos poucos. Até o fim do ano, eu quero visitar as igrejas, os pastores, os bispos e fazer esse movimento de trazer essas pessoas para esse debate. Nós precisamos construir material que fale a linguagem dessas pessoas”, explicou a ministra. "Vamos construir uma estratégia também para trabalhar com as mulheres evangélicas o tema e trazer as igrejas evangélicas, a aderir ao feminicídio zero", acrescentou.
Clubes de futebol
A ministra adiantou que outra ação é envolver os clubes brasileiros de futebol. Pesquisa feita pelo Fórum de Segurança Pública em parceria com o Instituto Avon, em 2022, revela que em dia de jogos de futebol, a lesão corporal dolosa contra mulheres é 23,7% maior do que em dias em que não há partidas. E quando o jogo do time ocorre na própria cidade-sede, o aumento de casos de lesão corporal estimado é de 25,9%.
Até o momento, dirigentes dos clubes Corinthians, Flamengo, Vasco e Bahia já aderiram à mobilização. “A questão que nós vamos fazer não é temporária, é permanente. Tem ações que vão ocorrer quando tem jogo, que são as ações mais midiáticas. Agora, as outras coisas vão acontecer dentro do time, como as oficinas. [...] A partir de setembro, a equipe designada pelo time deve montar o plano estratégico de atuação”, afirmou Cida Gonçalves.
Questionada sobre declaração do presidente presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito da pesquisa em que condenou o aumento da violência contra mulheres após partidas de futebol, mas disse que se o "caro é corintiano, tudo bem", a ministra respondeu: “Piadinha nem do presidente da República. Não dá para aceitar piadinha de nada, nem de ninguém [...] Enquanto mulheres, temos que começar de novo a não aceitar a brincadeirinha, nem de negro, nem de gordo, nem de imigrante, nem de mulher, nem piada homofóbica. Não podemos. Não dá. A ideia de construir uma mobilização pelo feminicídio zero tem que começar, inclusive, por aí. A prevenção passa por aí", afirmou.
Orçamento
Sobre o congelamento no orçamento da pasta de R$ 179,7 milhões, feito pelo governo federal na terça-feira (30) para cumprir a meta fiscal de déficit zero, a ministra Cida Gonçalves defendeu mais recursos próprios para realizar políticas públicas, além dos existentes com outros ministérios, como o da Saúde e da Justiça e Segurança Pública.
Proporcionalmente, a pasta teve a maior suspensão de valores da Esplanada, representando 17% do orçamento.
De acordo com a ministra, o corte será feito na área administrativa, como redução de viagens, para que sejam preservados os recursos destinados às ações para as mulheres. "Eu não entendo isso muito como desprestígio [contingenciamento]. Esse é um desafio que a gente tem que enfrentar”, explicou.
No balanço das atividades do ministério, Cida Gonçalves destacou a ampliação da capilaridade das políticas nos municípios, estados e no Distrito Federal por meio da criação, estruturação e fortalecimento de secretarias voltadas às mulheres.
Cida Gonçalves estima que o número de secretarias específicas para mulheres não chegue a 700 em todo o país. A meta do governo federal é ter, pelo menos, 2 mil secretarias municipais e estaduais.
“Temos menos de 700 secretarias e algumas são superintendências, são diretorias, assessorias, não são secretarias de mulheres. Isso dá um outro peso. Eu preciso de capilaridade. Podem botar bilhões [de reais] no Ministério das Mulheres, mas nós não temos como executar, se não tem secretaria das Mulheres no município. Para quem eu vou repassar a verba? Quem que vai coordenar? Quem vai dar a linha política?”, cobrou a ministra.
Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil
sexta-feira, 2 de agosto de 2024
Coronel réu no STF pelo 8/1, que pediu doações, recebe contracheque de R$ 578 mil
Naime foi preso preventivamente em fevereiro de 2023 por suspeita de omissão antes e durante as invasões nas sedes dos três Poderes
Equador se junta a Argentina e EUA e reconhece Edmundo González como vencedor das eleições na Venezuela
País acusa a Venezuela de fraude eleitoral
O governo do Equador se uniu a Argentina, Estados Unidos e Peru ao reconhecer Edmundo González como o vencedor das eleições presidenciais na Venezuela, realizadas no último domingo (28). O pronunciamento oficial foi feito pela presidência da República do Equador, de direita, nesta sexta-feira (2), e tal posição contrasta com os resultados oficiais.
Segundo o pronunciamento equatoriano: "após as denúncias públicas da grave crise democrática na Venezuela e a evidente manipulação de resultados do processo eleitoral nesse país, o Governo do Equador expressa seu reconhecimento a Edmundo González como o legítimo vencedor das eleições presidenciais na Venezuela."
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciou oficialmente a reeleição de Nicolás Maduro com 51% dos votos. No entanto, a oposição e os países que reconheceram González alegam fraudes e manipulações no processo eleitoral. A declaração equatoriana menciona: "A velha política tentou, com fraude e irregularidades, usurpar o resultado real do processo de escrutínio. Por isso, este reconhecimento do Equador se fundamenta no respeito à legítima vontade do povo dessa nação, expressada com contundência nas urnas e sustentada pelo povo com a mobilização nas ruas durante os últimos dias."
O governo venezuelano acusa os países que apoiam González de interferirem nas eleições e no direito do povo à autodeterminação. A posição dos Estados Unidos, Argentina, Peru e agora Equador, é vista por muitos como uma postura ideológica contra o governo de Maduro, que, de fato, foi declarado vencedor nas urnas.
Fonte: Brasil 247
Psol propõe suspensão de cortes de gastos e revisão de meta fiscal
A proposta, liderada pelos deputados Fernanda Melchionna, Sâmia Bomfim e Glauber Braga, visa garantir a continuidade de investimentos essenciais
Deputados do PSOL estão articulando na Câmara dos Deputados um projeto de decreto legislativo para suspender o recente congelamento de R$ 15 bilhões no orçamento de 2024, anunciado pelo governo. A proposta, liderada por Fernanda Melchionna, Sâmia Bomfim e Glauber Braga, visa garantir a continuidade de investimentos essenciais em direitos sociais, saúde e educação, áreas severamente impactadas pelo contingenciamento, destaca o jornal O Globo.
O texto foi encaminhado à Mesa Diretora da Câmara e começará a tramitar após o recesso parlamentar, que termina em 12 de agosto. Os parlamentares do PSOL comparam os efeitos do congelamento aos do antigo Teto de Gastos, substituído no governo Lula pelas regras do novo Arcabouço Fiscal. Segundo eles, a medida ameaça a valorização real do salário mínimo e os pisos constitucionais para educação e saúde, com um impacto significativo de R$ 4,4 bilhões nas áreas mais sensíveis.
Além de suspender os cortes, o projeto sugere revisar a meta de déficit zero prevista para 2024 e renegociar as metas de superávit primário até 2027. A proposta contraria o planejamento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defende o equilíbrio das contas públicas já em 2025.
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"Eu fico feliz quando vejo um discurso de um empresário otimista", disse Lula
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Após três dias internado, José Dirceu recebe alta de hospital: "Bem e recuperado"
"Agora é momento de repouso e recuperação, para que eu possa retornar ainda mais forte à luta!”, escreveu em rede social
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