sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Pesquisa Quaest mede influência de Lula e Bolsonaro no Rio, BH, Manaus, Campo Grande e São Paulo; veja os números

 Parte dos eleitores dessas cidades diz que votaria em um desconhecido indicado pelo presidente ou por seu antecessor


Uma rodada de pesquisas Quaest divulgadas ao longo de julho mostram a influência que, neste momento, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) têm na disputa pelas prefeituras de 5 capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Campo Grande.


SP, Rio e BH têm os 3 maiores números de eleitores do país. Manaus tem o 6º maior número e Campo Grande, o 17º.

Os levantamentos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Campo Grande foram encomendados pela Genial Investimentos.


A Quaest perguntou aos eleitores se votariam ou não em um desconhecido que fosse apoiado pelo atual presidente ou pelo ex-mandatário.


Veja os números:


  • Em Belo Horizonte, 23% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 31%, em um indicado por Bolsonaro, o que indica que, neste momento, o ex-presidente tem uma influência maior que o atual;
  • Em Campo Grande: 30% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 34%, em um indicado por Bolsonaro, um empate técnico entre os dois (a margem de erro é de 3 pontos).
  • Em Manaus, 25% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 34%, em um indicado por Bolsonaro, o que indica influência maior do ex-presidente;
  • No Rio de Janeiro 23% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 27%, em um indicado por Bolsonaro, também um empate técnico;
  • Em São Paulo, 29% votariam em um desconhecido apoiado por Lula e 20%, em um indicado por Bolsonaro – na capital paulista, neste momento, o presidente tem influência maior.

Levantamentos anteriores indicam queda da influência em Manaus e SP


Levantamentos anteriores semelhantes feitos pela Quaes indicaram queda na força dos apoios políticos de Lula e Bolsonaro em Manaus e São Paulo, e estabilidade no Rio.


Em São Paulo, os percentuais dos que não votariam em um desconhecido apoiado por Lula subiram de 53% para 66%; e de Bolsonaro, de 63% para 75%.


Em Manaus, o percentual dos que não votariam em um candidato desconhecido apoiado por Lula subiu de 60% para 72%, e dos que não votariam em um desconhecido indicado por Bolsonaro subiu de 47% para 63%.


Além disso, na capital amazonense, o percentual de eleitores que preferem um prefeito independente dos dois políticos nacionais subiu de 40% para 48%.


Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, ainda é difícil dizer qual o motivo para esses movimentos.


“Pode ser cansaço da polarização, pode ser rejeição a Bolsonaro e Lula. Mas não dá para saber ao certo ainda.”


No Rio de Janeiro, os percentuais de eleitores que rejeitam votar em um desconhecido apoiado por Lula ou Bolsonaro ficaram estáveis, oscilando negativamente, dentro da margem de erro, respectivamente de 79% para 75% e de 75% para 71%.


Veja, abaixo, mais detalhes sobre cada uma das 5 capitais.


São Paulo

Na capital paulista, a influência de Lula é maior que a de Bolsonaro e tecnicamente igual à do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado do ex-presidente.


No levantamento anterior, feito em junho a Quaest fez perguntas diferentes, mas que permitem ver que a fatia dos que rejeitam votar em um desconhecido apoiado por Lula ou Bolsonaro era menor.


O levantamento de julho também aponta que, com o apoio de Lula, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) oscila positivamente de 23% para 28% das intenções de voto, dentro da margem de erro, enquanto o prefeito Ricardo Nunes (MDB) faz o mesmo movimento, de 25% para 26% das intenções.


Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, Lula e Bolsonaro têm influência semelhante e estável em relação ao levantamento anterior, feito em junho.


O apoio de Lula faz o prefeito Eduardo Paes (MDB), que lidera a corrida com 49% na pesquisa geral, oscilar negativamente, de 52% para 46%. Já o apoio de Bolsonaro aumenta de 14% para 30% as intençõse de voto no deputado federal Delegado Ramagem (PL), aliado do ex-presidente.


Belo Horizonte

Na capital mineira, Bolsonaro tem um a influência maior que Lula e equivalente à do governador Romeu Zema (Novo).


A Quaest também não divulgou dados de como ficam intenções de votos nos candidatos à prefeitura da capital mineira com ou sem apoio de outros políticos. No levantamento geral, o apresentador Mauro Tramonte (Republicanos) lidera com 25% das intenções de voto.


Campo Grande

Em Campo Grande, a influência de Lula e Bolsonaro se equivalem.


No levantamento anterior, não foram divulgados dados da mesma pergunta.


A Quaest também não divulgou dados de como ficam intenções de votos nos candidatos com ou sem apoio de outros políticos. No levantamento geral, a ex-deputada federal Rose Modesto (União) lidera com 34% das intenções de voto.


Manaus

Na capital do Amazonas, Bolsonaro tem uma influência maior que Lula. Os percentuais de ambos, entretanto, são menores que os registrados no levantamento anterior, feito em maio de 2024.


A pesquisa Quaest ouviu eleitores entre nas cinco capitais:


  • Em São Paulo, foram ouvidos 1.002 eleitores entre 25 e 28 de julho, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos;
  • No Rio, foram ouvidos 1.104 eleitores entre 19 e 22 de julho, com margem de erro é de 3 pontos;
  • Em Belo Horizonte, foram ouvidos 1,2 mil eleitores de 10 a 14 de julho, com margem de erro de 3 pontos;
  • Em Campo Grande, foram ouvidos 804 eleitores de 24 a 27 de julho, com margem de erro de 3 pontos;
  • Em Manaus, foram ouvidos 1.002 eleitores entre 24 e 27 de julho, com margem de erro é de 3,1 pontos.

Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Produção industrial brasileira se recupera e cresce 4,1% em junho, diz IBGE

 

A alta superou o consenso de analistas, que previa crescimento de 2,4% na comparação mensal

(Foto: China Daily/Reuters)

Por Roberto de Lira, Infomoney A produção industrial brasileira se recuperou do tombo de 0,9% em maio e cresceu 4,1% em junho, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o resultado positivo mais intenso desde julho de 2020 (9,1%) e eliminou a perda de 1,8% acumulada no período abril-maio de 2024.

A alta superou o consenso LSEG de analistas, que previa crescimento de 2,4% na comparação mensal.

A média móvel trimestral teve crescimento de 0,7% no trimestre encerrado em junho de 2024 ante o nível observado no mês anterior, após uma queda de -0,3% em maio, quando interrompeu a trajetória de alta iniciada em agosto de 2023.

Em relação a junho de 2023, a indústria brasileira avançou 3,2%, após recuar 1,1% em maio e crescer 8,4% em abril.

Com isso, o setor industrial cresceu 2,6% no acumulado do primeiro semestre de 2024. No acumulado nos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,5%, intensificando o ritmo de crescimento frente ao resultado de maio (1,3%).

Todas as grandes categorias econômicas investigadas pela pesquisa ficaram no campo positivo em junho. Os desempenhos mais fortes foram observados em bens de consumo duráveis (+4,4%) e bens de consumo semi e não duráveis (+4,1%) assinalaram as taxas positivas mais elevadas em junho de 2024.

Nos bens duráveis, foi eliminado parte do recuo de 5,6% registrado no mês anterior. Já os semiduráveis e os não-duráveis voltaram a crescer após mostrar variação nula em maio (0,0%), quando foram interrompidos três meses consecutivos de expansão na produção, período no qual acumularam ganho de 2,1%.

Os setores produtores de bens intermediários (2,6%) e de bens de capital (0,5%) também apontaram crescimento na produção nesse mês, com o primeiro interrompendo dois meses seguidos de queda, período em que acumulou perda de 2,0%; e o segundo eliminando parte do recuo de 2,2% verificado no mês anterior.

Atividades

Entre as atividades, as influências positivas mais importantes na pesquisa foram assinaladas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+4,0%), produtos químicos (+6,5%), produtos alimentícios (+2,7%) e indústrias extrativas (+2,5%)

Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de metalurgia (+5,0%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (+3,1%), de bebidas (+3,5%), de máquinas e equipamentos (+2,4%), de produtos do fumo (+19,8%) e de celulose, papel e produtos de papel (+1,6%).

Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram redução na produção, outros equipamentos de transporte (-5,5%) exerceu o principal impacto em junho de 2024 e interrompeu dois meses consecutivos de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 4,8%.

Também foram destacadas as influências negativas registradas por artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-4,1%), impressão e reprodução de gravações (-9,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,7%)

Fonte: Brasil 247

Novo parecer da PGR reforça pedido de soltura de Filipe Martins

 

Ex-assessor de Assuntos Internacionais do governo Bolsonaro está preso desde 8 de fevereiro por supostamente ter participado de um plano de golpe de Estado

(Foto: Filipe Martins/ Reprodução X )

A Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou sua posição favorável à liberação de Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais do governo Jair Bolsonaro (PL), preso desde 8 de fevereiro. Ele é investigado por supostamente participar de um plano golpista para manter Bolsonaro no poder.

Segundo o jornal O Globo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, assinou um parecer reforçando uma recomendação anterior, feita em março, para a soltura de Martins. A PGR argumenta que documentos indicam que Martins não deixou o país no final de 2022, contrariando uma das razões para sua prisão preventiva. Gonet menciona dados de geolocalização do celular de Martins, que "parecem indicar com razoável segurança, a permanência do investigado no território nacional no período questionado".

A Polícia Federal (PF) havia solicitado a prisão de Martins, alegando que ele viajou no fim do governo Bolsonaro “sem realizar o procedimento de saída com o passaporte em território nacional" para "se furtar da aplicação da lei penal". Desde que foi preso na casa de sua namorada em Ponta Grossa (PR), Martins nega ter saído do Brasil ou participado de qualquer trama golpista. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso, manteve sua prisão. Em junho, o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-assessor.

Desde a detenção, a defesa de Martins apresentou faturas de cartão de crédito com despesas em aplicativos no Brasil, como Uber e iFood, além do passaporte. Em junho, ele apresentou certidões contestando um comprovante obtido pela PF no site do U.S. Customs and Border Protection (CBP), que indicaria sua entrada em Orlando em 30 de dezembro de 2022.

Segundo a PF, Martins teria participado da elaboração de uma minuta golpista após as eleições de 2022, que previa a prisão de Alexandre de Moraes e uma intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Martins nega as acusações.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Vôlei masculino: Brasil vence Egito e se garante nas quartas em Paris

 

Próximo adversário será definido ao final da fase de grupos no sábado

Seleção brasileira masculina de vôlei (Foto: Reuters/Siphiwe Sibeko)

Por Luiz Henrique Guimarães, repórter da EBC - Após duas derrotas nas duas primeiras partidas em Paris, a seleção masculina de vôlei fez o dever de casa e derrotou o Egito por 3 sets a 0 (parciais de 25/11, 25/13 e 25/16). A vitória manteve o Brasil vivo na luta pelo tetracampeonato olímpico. O resultado manteve o Brasil na terceira posição da Chave B, com seis pontos, e garantiu a classificação matemática às quartas de final como um dos melhores terceiros colocados da competição. Resta saber se os brasileiros avançam na sétima ou oitava colocação geral.

A posição altera o cruzamento na próxima etapa: quem ficar em oitavo lugar vai enfrentar o melhor time da fase de grupos. A definição dos confrontos se dará no sábado (3), após as últimas partidas da primeira etapa.

O Brasil iniciou a partida com o levantador Bruno de titular, e a volta de Alan ao banco de reservas após se recuperar de uma lesão na panturrilha esquerda. Agressiva desde o início, a seleção deslanchou a partir do quarto ponto e não saiu mais da liderança, se apoiando no poder de ataque do ponteiro Leal e do oposto Darlan. A vitória na parcial veio por 25/11.

O segundo set começou com os egípcios jogando melhor. Eles chegaram a liderar o placar, mas logo o Brasil virou. A partir daí o roteiro foi parecido com o da parcial anterior, com a seleção se aproveitando dos erros do oponente para abrir vantagem. No fim, 25/13 para os brasileiros.

O Egito ofereceu um pouco mais de resistência na terceira parcial. Mesmo assim o time do Brasil manteve a tranquilidade e a concentração em quadra. O ataque de Darlan fechou a parcial em 25/16, e o jogo em 3 sets a 0, em apenas 1 hora e 09 minutos. O oposto, aliás, foi o principal pontuador da partida com 15 pontos: foram 12 de ataque, 2 de bloqueio e 1 de saque.

Fonte: Brasil 247

Kamala Harris arrecada US$ 310 mi em julho com doadores animados com mudança na campanha

 

Cifra de julho é mais do que o dobro dos US$ 138,7 milhões arrecadados pelo rival republicano Donald Trump no mesmo mês

Vice-presidente dos EUA e virtual candidata democrata à Presidência, Kamala Harris, realiza comício no Estado de Wisconsin 23/07/2024 REUTERS/Vincent Alban (Foto: REUTERS/Vincent Alban)

Reuters - A campanha de Kamala Harris anunciou nesta sexta-feira que arrecadou 310 milhões de dólares em julho, impulsionada por doações de pequeno valor, depois que o presidente norte-americano, Joe Biden, se retirou da disputa e endossou a vice-presidente.

A cifra de julho - mais do que o dobro dos 138,7 milhões de dólares arrecadados pelo rival republicano Donald Trump no mesmo mês - eleva o total de dinheiro arrecadado por Kamala e Biden para mais de 1 bilhão de dólares, o mais rápido que uma campanha presidencial ultrapassou esse limite na história, informou a campanha.

Julho estava previsto para ser um mês decepcionante para os democratas, já que os grandes doadores retiveram dinheiro em um esforço para pressionar Biden a sair da disputa, mas o surgimento de Kamala Harris como candidata presidencial do partido energizou eleitores e doadores.

Mais de 200 milhões de dólares dos 310 milhões vieram na primeira semana após o apoio de Biden a Kamala, informou a campanha.

Dois terços das doações de julho vieram de doadores de primeira viagem e 94% das doações foram de 200 dólares ou menos, segundo a campanha.

"Essa é uma campanha histórica para uma candidata que fará história em novembro. A enorme quantidade de apoio que vimos em pouco tempo deixa claro que a coalizão de Kamala Harris está mobilizada, crescendo e pronta para trabalhar para derrotar Trump em novembro", disse Julie Chávez Rodríguez, gerente de campanha de Kamala.

Fonte: Brasil 247

Maduro, não entregue as atas


"Países fazem à Venezuela exigências exorbitantes, que não são dirigidas a nenhum país", escreve Mario Vitor Santos

Nicolás Maduro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Presidente, não aceite o que estão tentando fazer com a Venezuela. Trata-se de uma campanha em que estão até alguns que se dizem seus amigos.

O senhor já sabe por experiência política. Estão querendo mais uma vez pôr seu país de joelhos. 

O senhor acabou de ter uma vitória consagradora como foi anunciado oficialmente pelo poder eleitoral de seu país e ratificado pela Assembleia Nacional.  Todos deveriam estar lhe felicitando pela vitória,  seguindo a praxe, como aliás fizeram vários paises, China e Rússia entre eles.

Em vez disso, até alguns antigos amigos inexplicavelmente inclusive o Brasil, se juntaram aos seus arqui-inimigos para humilhá-lo e ao seu povo. Fomentam a desconfiança no processo eleitoral. Na prática, atiçam uma desestabilização, um golpe comtra seu processo institucional. Os cabeças desse golpe dentro da Venezuela são bandidos fascistas, como Maria Corina Machado e Edmundo González, aliados de Bolsonaro e de Javier Milei, na Argentina. Deveriam estar presos. 

Países fazem à Venezuela exigências exorbitantes, que não são dirigidas a nenhum país.

Exija, presidente,o devido  respeito, tratamento igualitário, reciprocidade. Mantenha-se firme. Não se dobre ao bullying. Não  para beneficio próprio, mas pela dignidade do povo e do país.

Não mostre as atas. Quem quiser que surte. Mande-os para aquele lugar.

Não se iluda, o senhor, com falsas promessas. A exigência esdrúxula das atas lança uma suspeita inaceitável. Na verdade, a imposição da apresentação das atas é apenas uma desculpa para assediar seu país uma vez mais. Apresentadas as atas, as pressões não vão se aliviar. Ao contrário, novas suspeitas vão ser interpostas. A presunção de culpa recrudescerá. Responda chumbo com chumbo, a única linguagem que entendem. Não tenha ilusões, presidente.

A origem de tudo, como muitos sabem, mas fingem não saber, é a Casa Branca. Atas não vão mudar a atitude sabotadora do governo estadunidense. Este quer usar o episódio para, se possivel, derrubar seu governo. Quer mandar  um recado à America Latina de que não adianta, toda desobediência aos desígnios do imperialisno será punida exemplarmente. Martirizaram o seu país sabotando de todas as formas a indústria do petróleo.

Mais de novecentas sanções trouxeram doenças, fome e morte. Desnutrição e falta de remédios sacrificaram crianças e idosos. 

Sem a pressão inpiedosa de Washington e a campanha que realiza contra o país desde o advento da revolução bolivariana ninguém estaria preocupado com as atas das urnas venezuelanas. Na verdade, existe um plano, mais um, para desacreditar o resultado das eleições, desestabilizar as instituições, fomentar a desordem e promover um golpe.

Atas não vão mudar nada nos intentos da Casa Branca, que precisa desesperadamente reafirmar que sua hegemonia não está decadente.

Maduro, não entregue as atas. Exija da Inglaterra as atas das recentes eleições em Exeter, por exemplo. Ou, da França, as atas Saint-Denis 

Se quiserem, EUA e auxiliares que busquem as atas no lugar de direito: o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que é um 
Poder independente. Envie os interessados a um guichê do CNE

São tão demagógicos  que fingem ignorar que não é o Executivo, Nicolas Maduro, que divulga as atas, mas o Poder Eleitoral. O senhor não tem que a priori provar sua honestidade. Quem acusa, inclusive seus ex-amigos, tem o ônus da prova.

A Casa Branca quer fazer com o senhor e a Venezuela o que já fizeram com Saddam Hussein, Muamar Gadafi e Salvador Allende. Com Fidel e Cuba tentaram e não conseguiram.  Determinaram que qualquer dos inimigos deles deveriam ser chamados de ditadores.  Os vassalos da mídia obedecem. 

Os carneirinhos diplomáticos se perfilam, reproduzindo as mesmas exigências. Repetem demandas para a Venezuela que não se fazem a mais ninguém. 

O ucraniano Volodimir Zelenski prolonga seu mandato e o que acontece: segue sendo chamado de presidente. Os teleguiados de Washington gozam de boa fé. Alguém pediu as atas de La Matanza, na Grande Buenos Aires, por exemplo, na eleição de Milei? Já contra o senhor e seu país os chacais da mídia antiga e das big techs latem em uníssono dando crédito aos gangsters e seus resultados falsos.

O mundo deveria ter reconhecido a sua vitória eleitoral na noite de domingo. Seria o normal. Mas não existe o normal contra a Venezuela. Para desmoralizar seu país toda covardia será justificada. 

Eles roubaram dos venezuelanos 31 toneladas de ouro depositadas no Banco da Inglaterra que valem R$ 14 bilhões na cotação de hoje. Eles roubaram a rede venezuelana de distribuição de combustíveis Citgo, que vale R$ 68 bilhões. Roubaram aviões venezuelanos em solo estrangeiro. Impuseram e reconheceram o  usurpador autoproclamado Juan Guaidó como presidente,  recebido na Casa Branca e ovacionado no mesmo Capitólio que exulta diante do genocida sionista Benjamin Netanyahu. Tentaram assassinar o senhor mais de uma vez.

Com clímax no domingo passado, a Venezuela foi atingida por um novo intento de golpe com múltiplos ingredientes: guerra cibernética, guerra diplomática, guerra midiática, guerra de pesquisas, guerra psicológica, guerra ideológica, guerra cultural, guerra cognitiva, guerra elétrica e guerra civil.

Como resposta, o governo do presidente Lula, vítima de tentativa semelhante partida de Bolsonaro, versão brasileira do mesmo extremismo fascista internacional, deveria ter reconhecido logo sua eleição, como fizeram os  chineses e russos, parceiros brasileiros nos Brics.

Presidente Maduro, não ceda, não. Se as tiver, não dê as atas. Encare-os. O mundo está olhando.

Fonte: Brasil 247

Lula sanciona política de hidrogênio verde e ampliação do programa Pé-de-Meia

 

Presidente cumpre compromissos no Ceará, com foco na infraestrutura social e no hidrogênio de baixa emissão de carbono, além da ampliação do Pé-de-Meia

Presidente Lula durante entrevista a jornalistas (Foto: RICARDO STUCKERT)

Nesta sexta-feira (2), o presidente Lula (PT) cumpre compromissos no Ceará, com foco na infraestrutura social e no hidrogênio de baixa emissão de carbono, além da ampliação do programa Pé-de-Meia. A primeira agenda, segundo o R7, acontece no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Fortaleza. Nessa ocasião, Lula sancionará dois projetos: a criação do Fundo de Investimento em Infraestrutura Social e a política nacional de hidrogênio de baixa emissão de carbono. 

O fundo destina-se a investimentos em infraestrutura social nas áreas de educação, saúde e segurança pública, com recursos provenientes de dotações orçamentárias e outros ajustes. Um comitê gestor, coordenado pela Casa Civil, administrará o fundo, que terá o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como agente financeiro.

Além disso, Lula sancionará a política nacional de hidrogênio de baixa emissão de carbono, que inclui certificação voluntária e incentivos tributários. A proposta do Senado define como hidrogênio de baixa emissão aquele que emite até 7 kg de CO² por quilograma produzido, diferentemente da proposta da Câmara, que limitava a 4 kg.

Às 15h, em Fortaleza, Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciarão a expansão do programa Pé-de-Meia, que prevê até R$ 9.200 para alunos de baixa renda como incentivo educacional.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal R7

Gleisi celebra resultados da economia brasileira: "reflexo direto do governo Lula"

 

Índice de Confiança Empresarial divulgado pela FGV atingiu em julho o maior patamar em quase três anos. “Colocamos a economia para girar”, diz Gleisi

Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)

O Índice de Confiança Empresarial (ICE), divulgado na quinta-feira (1) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 1,3 ponto em julho comparado a junho, na maior alta do ano, para 97,6 pontos. Em postagem no X, antigo Twitter, em que celebra os dados, a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), destaca: “a confiança empresarial atingiu em julho o maior patamar em quase três anos”.

Segundo ela, os dados são resultado das políticas econômicas do governo Lula e do PT: “reflexo direto do governo Lula, que retomou o Minha Casa, Minha Vida e lançou um programa de depreciação acelerada de máquinas e equipamentos, com foco na modernização da indústria. Outra vez colocamos a economia para girar, criamos cada vez mais empregos, geramos renda e movimentamos do grande empresário ao pequeno comércio local. O salário mínimo subiu acima da inflação, os programas sociais voltaram a funcionar e nós seguimos empenhados em melhorar a vida da população. Nunca foi sorte, sempre foi o trabalho dos governos do PT”.


Fonte: Brasil 247

Pequenos negócios são responsáveis por seis a cada dez empregos criados em 2024

 

No acumulado, o setor gerou mais de 777,2 mil novos postos de trabalho formais. Somente em junho, foram 115 mil vagas preenchidas

(Foto: Agência Brasil)

Agência Sebrae - Os pequenos negócios têm demonstrado cada vez mais a sua força e importância para a economia brasileira. No acumulado do primeiro semestre de 2024, as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) foram responsáveis pela geração de seis em cada 10 novos empregos. Segundo levantamento feito pelo Sebrae, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre janeiro e junho, o setor gerou mais de 777,2 mil novos postos de trabalho. No geral, o Brasil soma 1,3 milhão de profissionais contratados neste ano.

Somente em junho, das mais de 201,7 mil vagas criadas pelo país, os pequenos negócios foram responsáveis por 115,9 contratações (57,5%). Neste mês, de acordo com o levantamento do Sebrae, os setores que lideraram a geração de empregos, entre as MPE, foram de Serviços (49.018 vagas), Comércio (27.443 empregos) e Construção (com 18.753).

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, os dados reforçam a importância dos pequenos negócios para a economia brasileira, que já são cerca de 95% das empresas abertas e são responsáveis por 30% do Produto Interno Bruto (PIB). “Esse resultado se deve muito aos milhões de donos de pequenos negócios que acordam cedo todos os dias e não desanimam diante das dificuldades, inclusive as altas taxas de juros no acesso ao crédito”, pontua.

“O IBGE trouxe mais cedo os dados da PNAD Contínua, que mostram que a taxa de desempregados é a menor desde 2014, chegando em 6,9%. Isso demonstra que o Brasil voltou e está no caminho correto com a liderança do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin”, completa Décio Lima.

Para garantir mais possibilidades de crescimento do setor, Décio Lima lembra que a instituição tem atuado, junto ao governo federal, para ampliar o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito por meio do programa Acredita. Via Fundo de Aval para Micro e Pequena Empresa (Fampe), 29 instituições bancárias estão aptas a ofertar os recursos que foram possibilitados com o aporte de R$ 2 bilhões do Sebrae e que vão viabilizar R$ 30 bilhões em crédito nos próximos três anos.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae

Boulos lança programa de governo e promete 'maior programa de regularização fundiária da história de São Paulo'

 

Programa de governo, com 119 propostas, foi apresentado nesta quinta-feira (1)

Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Facebook)

Caroline Oliveira, Brasil de Fato - O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) afirmou que fará "o maior programa de regularização fundiária da história" da cidade, se for eleito em outubro deste ano. Ele prometeu, inclusive, fazer a regularização da favela de Heliópolis, a maior do município.

"Esse problema acontece em várias comunidades da cidade de São Paulo. Por isso que a regularização é importante. É garantia, é uma família que trabalhou e que aquilo é dela e que ninguém tira. Nós vamos fazer com muito carinho esse programa de regularização", disse o candidato.

As declarações aconteceram no lançamento de seu programa de governo, na noite desta quinta-feira (1°), em São Paulo, protocolado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) na mesma data. No total, o documento prevê beneficiar pelo menos 250 mil famílias em programas de regularização fundiária, com títulos de posse e propriedade em áreas periféricas.

"Para enfrentar a desigualdade, precisa ter coragem. Nós queremos uma cidade mais eficiente. Enfrentar o problema do gasto público mal feito, da ineficiência nos serviços básicos. Esses problemas não estão só na periferia", disse Boulos.

Entre as 119 propostas do seu programa de governo, o deputado federal também destacou a proposta de habitação social, que envolve a aquisição de unidades contratadas e a construção de novas moradias por meio de um programa municipal, mas em parceria com o Minha Casa, Minha Vida. A população em situação de rua deve ser incluída em programas habitacionais, por meio de cadastros públicos.

"É uma questão de honra e humanidade. Essa será uma das nossas primeiras preocupações. Com o plano baseado primeiro em moradia social, em acolhimento humanizado para as populações em situação de rua. Que possa levar seu cachorro, sua carroça, que seja tratada com dignidade", complementou Boulos.

O psolista também defendeu que a política de moradia deve ser alinhada à geração de emprego e renda. Nesse sentido, propõe uma a criação de frentes de trabalho no âmbito de zeladoria voltadas para a população em situação de rua.

Outro ponto é a criação de um gabinete integrado para a Cracolândia, diretamente ligado à Prefeitura e incluindo as secretarias da Assistência Social, Segurança Urbana, Saúde e Direitos Humanos. No plano de Boulos, o gabinete está ligado à criação do Programa Novo Centro, que prevê a reestruturação do centro histórico, estimulando o desenvolvimento de uma economia criativa, de um circuito turístico, gastronômico e cultural, dentre outros pontos.

"Vai envolver um tratamento de saúde mental, com um programa que estamos chamando de CAPs [Centro de Atenção Psicossocial] Móveis, acolhendo as pessoas que sofrem com a dependência química, fazendo o que já deu certo em outros lugares do mundo", afirmou Boulos.

O programa também cita a reestruturação de imóveis abandonados na cidade de São Paulo, por meio de duas linhas de atuação: o Programa Meu Primeiro Escritório, disponibilizando salas comerciais para jovens recém-formados, e o Serviço Social de Moradia, de locação social.

Na área da saúde, uma das propostas é o Mais Médicos Especialidades, de contratação rápida no município, mas focando em profissionais especializados em vez de clínicos gerais, como acontece nacionalmente.

"Vamos levar médicos para onde não tem, em todas as regiões. O programa de saúde será prioritário. O cuidado com as pessoas que vai ser a marca da nossa campanha e o nosso governo começa pela saúde", disse Boulos.

Na educação, o psolista falou na criação do Mutirão Paulo Freire. No programa de governo, o projeto está descrito como "São Paulo Livre do Analfabetismo" e envolve a alfabetização de jovens e adultos. "Vamos zerar o analfabetismo na cidade de São Paulo, nos apropriando de experiências anteriores e construindo parcerias com a sociedade para levar projetos e salas de alfabetização a cada canto dessa cidade."

Venezuela - Após a coletiva, o candidato respondeu perguntas da imprensa e foi questionado sobre a situação na Venezuela. Boulos disse defender a democracia e que são legítimas as cobranças pela divulgação das atas eleitorais.

"É absolutamente legítimo que setores demandem transparência, que setores demandem as atas de todos os processos eleitorais. Isso inclusive foi cobrado agora há pouco, numa nota conjunta do Itamaraty com o governo do México, com o governo da Colômbia. Meu posicionamento é esse, eu defendo a democracia e a transparê

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato