sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Promotoria acusa motorista de Porsche que matou motoboy de homicídio triplamente qualificado

 Segundo denúncia, Igor Sauceda, 27, cometeu o crime ao se irritar com dano em retrovisor


O Ministério Público de São Paulo denunciou o empresário Igor Ferreira Sauceda, 27, sob a acusação de homicídio doloso (quando há a intenção de matar) triplamente qualificado. Para a Promotoria, o motorista do Porsche que atingiu e matou o motociclista Pedro Kaique Ventura Figueiredo, 21, cometeu o crime por motivo fútil e meio cruel e dificultou a defesa.


Pedro Kaique foi atingido na madrugada da última segunda-feira (29), na avenida Interlagos, na zona sul de São Paulo.


Na denúncia, a promotora Renata Cristina de Oliveira Mayer aponta que o motivo do homicídio foi fútil porque o condutor do Porsche decidiu matar Pedro porque havia se irritado “com o fato de ele ter danificado seu carro durante uma colisão de trânsito”.


Em depoimento à polícia, Sauceda disse que o caso foi um acidente. Ele afirmou também que Figueiredo havia chutado seu retrovisor e que, por isso, havia ficado com medo.


Outro ponto apresentado na denúncia é o emprego do meio cruel, já que Pedro Kaique foi atingido e arrastado por alguns metros, “provocando atroz e desnecessário sofrimento a Pedro, além de revelar brutalidade fora do comum e em contraste com o mais elementar sentimento de piedade.”


Por último, a promotora aponta que o motorista do Porsche dificultou a defesa do motociclista ao atingi-lo por trás em alta velocidade. Ela também pede uma indenização à família da vítima, “vez que Pedro era casado e sua esposa estava grávida na data do crime”.


Sauceda continua preso. Na tarde de terça-feira (30), a juíza Vivian Brenner de Oliveira converteu a prisão em flagrante para preventiva (sem prazo) durante a audiência de custódia realizada no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo.


Relembre o caso


De acordo com a Polícia Militar, testemunhas disseram que Pedro Kaique, o motociclista, teria batido no retrovisor do Porsche de Sauceda, que teria discutido com ele. O empresário foi preso na tarde de segunda-feira.


O motociclista foi socorrido em estado grave pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Grajaú, onde morreu. A namorada de Sauceda, de 24 anos, teve ferimentos nas mãos em razão dos estilhaços. O empresário aguardou no local do acidente a chegada da polícia.


Ainda na segunda-feira, o advogado Carlos Bobadilla, que defende Igor Sauceda, classificou o ocorrido como uma fatalidade.


“O Igor estava voltando para casa junto com a namorada, o Igor não havia ingerido qualquer bebida alcoólica, qualquer entorpecente e, infelizmente, aconteceu essa fatalidade. Ele não fez absolutamente nada de errado que pudesse legitimar a conduta de homicídio doloso conforme o delegado colocou. O resto será apurado no ínterim das investigações”, disse o advogado.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo

Michelle Bolsonaro fará oração em convenção de Nunes em São Paulo

 Ex-primeira-dama fez o mesmo durante ato convocado por Bolsonaro na avenida Paulista


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) realizará uma oração na convenção do MDB no sábado (3) que oficializará a candidatura à reeleição de Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo.

Em fevereiro, ela fez o mesmo durante ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, quando pediu apoio ao “exército de Deus”.


Além do casal Bolsonaro, participação do evento o ex-presidente Michel Temer (MDB), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e presidentes dos partidos que compõem a coligação de Nunes.


Após a convenção do MDB, Nunes participará de evento realizado pelo União Brasil na zona sul de São Paulo para oficializar apoio à sua candidatura. Após estremecimento na relação, o prefeito e o partido chegaram a um acordo para as eleições deste ano.


Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna Painel da Folha de São Paulo

Trump usa discurso misógino e racista e diz que Kamala Harris “não é negra” e ria “como uma louca” (vídeo)

 “Eu não sabia que ela era negra até alguns anos atrás”, diz o ex-presidente

Desde que Kamala Harris foi indicada para substituir Joe Biden como candidata democrata à presidência dos EUA, o ex-presidente Donald Trump tem utilizado um discurso misógino e racista para atacá-la.


Inicialmente, Trump tentou rotular Harris como uma “mulher louca”, uma crítica frequentemente utilizada em contextos misóginos. Ele chegou a ridicularizar o riso de Kamala, referindo-se a ela como “laugh Kamala” (“Kamala risonha”), insinuando que ela ria “como uma louca”.


Recentemente, Trump intensificou seus ataques, afirmando que Harris “não é negra” durante uma interação com jornalistas negros. Ele questionou: “Eu não sabia que ela (Harris) era negra até alguns anos atrás, quando ela se tornou negra, e agora ela quer ser conhecida como negra. Ela é negra ou indiana?”


Trump alegou falsamente que a vice-presidente e provável candidata democrata havia apenas enfatizado sua herança asiático-americana até recentemente, quando, segundo ele, “ela se tornou uma pessoa negra”.


“Eu não sabia que ela era negra até alguns anos atrás, quando ela se tornou negra e agora ela quer ser conhecida como negra”, disse ele na convenção da Associação Nacional de Jornalistas Negros, em Chicago, na quarta-feira.


“Então eu não sei – Ela é indiana? Ou ela é negra?”


A Sra. Harris disse que os comentários de Trump eram “o mesmo e velho show” de “divisão… e desrespeito”.


“O povo americano merece algo melhor”, ela disse em uma reunião da irmandade historicamente negra Sigma Gamma Rho em Houston. “Merecemos um líder que entenda que nossas diferenças não nos dividem – elas são uma fonte essencial de nossa força.”


A Sra. Harris é a primeira vice-presidente negra e asiático-americana, com pais indianos e jamaicanos . Ela frequentou a Howard University, uma universidade historicamente negra, e se juntou à fraternidade Alpha Kappa Alpha, predominantemente negra.


Ela se tornou membro do Congressional Black Caucus depois de entrar no Senado em 2017.


As alegações de Trump provocaram uma discussão acalorada com a correspondente da ABC News, Rachel Scott, uma das moderadoras do evento em Chicago.


“Eu respeito qualquer um dos dois”, disse o republicano em referência à identidade racial de Harris. “Mas ela obviamente não, porque ela era indiana o tempo todo e então, de repente, ela deu uma guinada e se tornou uma pessoa negra.”


A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que ninguém “tem o direito de dizer a alguém quem ele é, como ele se identifica. Isso não é direito de ninguém.”


“Desde quando Donald Trump, com sua longa e feia história de racismo, é o árbitro da negritude?”, postou o congressista Ritchie Torres, de Nova York, no X. Ele descreveu Trump como uma “relíquia de um passado racista”.


O candidato republicano e ex-presidente tem um histórico de atacar seus oponentes com base na raça.


Ele acusou falsamente Barack Obama, o primeiro presidente negro do país, de não ter nascido nos EUA.


Trump atacou a ex-embaixadora da ONU e sua oponente primária republicana, Nikki Haley, alegando falsamente que ela não poderia ser presidente porque seus pais não eram cidadãos americanos quando ela nasceu.


A Sra. Harris enfrentou uma série de ataques desde que se tornou a provável indicada democrata. Os republicanos criticaram a decisão, dizendo que ela foi escolhida apenas por causa de sua raça.


Tim Burchett, um congressista republicano do Tennessee, a chamou de “vice-presidente de DEI” – uma referência aos programas de diversidade, equidade e inclusão.


Na quarta-feira, Scott pressionou Trump a esclarecer se ele acreditava que a Sra. Harris era uma “contratação DEI”. Ele respondeu: “Eu realmente não sei, pode ser.”


A Sra. Harris descreveu ter crescido envolvida com sua herança indiana e visitava o país com frequência. Sua mãe também imergiu suas duas filhas na cultura negra de Oakland, Califórnia – onde ela foi criada, ela disse.


Trump também atacou as credenciais da Sra. Harris durante a discussão, dizendo que ela havia sido reprovada no exame da ordem no início de sua carreira jurídica. Seus comentários foram recebidos com murmúrios da multidão.


“Estou apenas dando a vocês os fatos. Ela não passou no exame da ordem e não achava que passaria e não achava que passaria e não sei o que aconteceu. Talvez ela tenha passado”, disse ele.


A Sra. Harris se formou na Faculdade de Direito Hastings da Universidade da Califórnia em 1989. O New York Times relatou que ela falhou na primeira tentativa e passou na segunda. A Ordem dos Advogados do estado da Califórnia diz que menos da metade dos que fazem o teste passam na primeira tentativa.


A discussão em Chicago começou com um vai e vem contencioso entre Scott e o ex-presidente. Trump acusou a jornalista de fazer uma “apresentação muito rude” quando ela começou a conversa perguntando sobre suas críticas passadas aos negros.


Ela citou Trump chamando as perguntas dos jornalistas negros de “estúpidas e racistas” e que ele “jantou com um supremacista branco no seu resort em Mar a Lago”.


“Eu amo a população negra deste país, fiz muito pela população negra deste país”, ele respondeu.


O ex-presidente criticou a conversa horas depois em sua plataforma de mídia social. “As perguntas eram rudes e desagradáveis, muitas vezes na forma de uma declaração, mas nós ARRASTAREMOS!”, ele disse.


Assista ao vídeo:

Rebeca Andrade recebe parabéns de Viola Davis e com direito a declaração em português: ‘Eu te amo’

 Atriz americana e outros famosos comentaram no post da ginasta em agradecimento ao técnico


Rebeca Andrade, 25, prestou uma homenagem ao seu técnico, Francisco Porath Neto, nesta quinta-feira (1) logo após a conquista da medalha de prata no individual geral das Olimpíadas 2024. A ginasta agradeceu o apoio e os ensinamentos que teve com profissional e se declarou: “Eu te amo! Obrigada por fazer acontecer mais uma vez! O melhor treinador do mundo!”.


A publicação recebeu muitos comentários de fãs famosos de Rebeca como Ivete Sangalo, Angélica, Ludmilla, Selton Mello, entre outros.Uma das mensagens que chamou bastante atenção foi da atriz americana Viola Davis. A intérprete dos filmes “A Mulher Rei” (2022), “As Viúvas” (2018) e “A Luta Por Um Ideal”(2012) até se arriscou na língua portuguesa. “Eu te amo, Rebeca!! Congratulations [‘parabéns’, em português]”.


Rebeca logo respondeu: “Eu te amo, obrigada!”. Viola Davis também fez questão de parabenizar as outras medalhistas Simone Biles, que ganhou a ouro, e Sunisa Lee, a dona do bronze. As duas são americanas.


A prata no individual geral em Paris-2024 faz de Rebeca, a mulher brasileira com mais medalhas em Jogos Olímpicos. Ela chegou ao seu quarto pódio olímpico e ultrapassou Hélia de Souza, a Fofão, do vôlei (um ouro e dois bronzes), e Mayra Aguiar, do judô (três bronzes).


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo

Michelle proíbe PL de fazer coligações com partidos de esquerda e cria canal para correligionários denunciarem

 “As razões para essa decisão são óbvias, diz a ex-primeira dama


O PL Mulher, que é uma ala do Partido Liberal comandada pela ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro, divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira, 31, proibindo qualquer tipo de aliança com legendas de esquerda.


“As razões para essa decisão são óbvias. Para exemplificar, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino!”, disse o comunicado.


Michelle refere-se à vitória do ditador Nicolás Maduro no País vizinho, a qual está sendo contestada mundialmente após uma série de polêmicas envolvendo a credibilidade do resultado eleitoral. Após a conclusão do pleito, o Partido dos Trabalhados (PT) chamou o venezuelano de “presidente reeleito” e deputados de esquerda têm declarado apoio ao chavista.


Diante da quantidade de municípios no Brasil, o PL diz que torna-se difícil saber o que está acontecendo em cada local. Por isso, o partido informou que irá receber as denúncias pelo e-mail plmulher@plmulher.org.br até o dia 15 de agosto, que é o prazo máximo para registro de coligações na Justiça Eleitoral.


O texto não informa quais são os grupos políticos considerados de esquerda e, portanto, que são proibidos para associações. A nota apenas estabelece que as queixas devem conter o nome da cidade; os partidos integrantes da coligação; fotos e documentos que comprovem a aliança e tenham as datas dos registros; nome dos candidatos filiados ao PL que estejam envolvidos e outros detalhes que sejam importantes para comprovar as acusações.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo

Surfe do Brasil vivo em Paris 2024! Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb estão na semifinal e lutam por medalha

 As semifinais e as finais estão marcadas para este sábado, 3


Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb (foto) venceram suas baterias e serão os representantes do Brasil nas semifinais do surfe nos Jogos Olímpicos Paris 2024, após a realização das quartas de final nesta quinta-feira, 1 de agosto, em Teahupo’o, no Taiti, depois de alguns dias sem competição por conta das condições climáticas.


Após algumas jornadas de cancelamento, hoje foram realizadas as oitavas de final e as quartas da competição feminina, além das quartas no masculino.


Medina seguiu mostrando porque é o favorito ao ouro ao superar o também brasileiro João Chianca, enquanto Tati teve rodada dupla: primeiro desbancou a americana Caitlin Summers, número 1 do ranking mundial, e nas quartas ganhou da espanhola Nadia Erostarbe.


Na briga pela vaga à decisão masculina, o três vezes campeão mundial terá pela frente o australiano Jack Robinson, enquanto a brasileira vai enfrentar Brisa Hennessy, da Costa Rica, algoz de Luana Silva nas quartas.


As semifinais e as finais estão marcadas para o dia 3 de agosto, sábado. A programação começa às 7h locais (19h de Paris, 14h de Brasília). A programação ainda pode sofrer alterações por conta das condições climáticas.


Fonte: Agenda do Poder com informações de Paris 2024

Celso Amorim, assessor especial de Lula, eleva o tom sobre eleições na Venezuela: ‘Governo Maduro tem o ônus de provar a vitória’ (vídeo)

 “A dúvida é se a contagem corresponde às atas”.

Celso Amorim, chefe da Assessoria Especial da Presidência, fez declarações contundentes sobre a situação eleitoral na Venezuela em entrevista à RedeTV nesta quinta-feira (1). Amorim criticou a demora do Comitê Nacional Eleitoral (CNE) em publicar dados detalhados das eleições presidenciais, ressaltando a necessidade de transparência do governo venezuelano.


“Nós estamos decepcionados com a demora do Comitê Nacional Eleitoral em publicar os dados. Eu acho que indiscutivelmente o Centro Carter não é manipulado e já demonstrou isso”, afirmou Amorim. Ele destacou que, dado o histórico político do país, o governo de Nicolás Maduro carrega o ônus de provar a legitimidade de sua vitória. 


“O problema é que, em função de tudo que já aconteceu, em qualquer país, o ônus da prova está em quem acusa. No caso da Venezuela, o ônus está em quem é acusado. É objeto de suspeição, em função de tudo que já aconteceu, de todo quadro político. Há uma expectativa de que o governo venezuelano possa provar a votação que ele alega ter feito. A dúvida é se a contagem corresponde às atas. Eu perguntei isso ao presidente Maduro e ele disse que era uma questão de dois ou três dias”, explicou.


As críticas de Amorim vêm após o Centro Carter ter declarado que as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela não atenderam aos padrões internacionais de integridade eleitoral e não podem ser consideradas democráticas. A organização não conseguiu verificar ou corroborar os resultados anunciados pelo CNE, uma falha considerada uma violação grave dos princípios eleitorais.


O comunicado do Centro Carter destaca diversas irregularidades no processo eleitoral venezuelano, incluindo um ambiente de liberdades restritas para atores políticos, organizações da sociedade civil e a mídia. O registro de eleitores foi prejudicado por prazos curtos e obstáculos que efetivamente impediram grande parte da população migrante de votar. Além disso, a campanha eleitoral foi marcada por condições desiguais, com o presidente incumbente, Nicolás Maduro, desfrutando de recursos administrativos e cobertura midiática significativamente superiores aos de seu principal oponente, Edmundo González.


As declarações de Celso Amorim reforçam a pressão sobre o governo de Maduro para apresentar as atas eleitorais, documentos detalhados que mostram o número de votos e os resultados em cada urna. Esse pedido já havia sido feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que considerou a apresentação das atas essencial para resolver o impasse político na Venezuela.


Assista a entrevista a Kennedy Alencar:

Hugo Calderano pode ser primeiro finalista no tênis de mesa olímpico não chinês em 20 anos, e primeiro não asiático do século

 Das 9 finais em apenas duas havia a presença de um atleta sem ser da China ou da Coréia do Sul


Ao entrarem em ação nesta sexta (02), às 9h30, Hugo Calderano e o sueco Truls Moeregaardh vão definir quem será o primeiro finalista olímpico não asiático de tênis de mesa no século. Desde Pequim-2008, apenas chineses chegaram às finais de tênis de mesa masculino. Jan-Ove Waldner, também da Suécia, foi o último mesatenista não asiático a ter chegado a uma final de uma Olimpíada, em Sidney-2000.


O tênis de mesa entrou no programa olímpico em 1988, na Olimpíada de Seul. Das nove finais disputadas desde aquela edição, a Coréia do Sul ou, principalmente, a China, estiveram representadas em oito. No período, apenas dois não asiáticos chegaram às finais: Jan-Ove Waldner, por duas vezes, e o francês Jean-Philippe Gatien. Os dois, inclusive, fizeram a única final sem a presença de Coreia ou China, em Barcelona-1992, que terminou com a vitória do sueco.


Nas últimas décadas, a China vem dominando o torneio. Desde Pequim-2008, apenas chineses disputaram a final. Das 18 vagas em finais ao longo de todos os torneios, 12 foram ocupadas por chineses, e três por sul-coreanos. Em Atenas-2004, a Coréia do Sul conquistou seu último ouro, com Ryle Seung-min.


A semifinal de Calderano já significa a maior marca da história do Brasil na modalidade. Agora ele luta para um novo feito inédito, que seria uma final olímpica, a primeira das Américas, se tornando o terceiro não asiático da história a chegar nas finais. Na outra semifinal, se enfrentam o francês Félix Lebrun e o chinês Fan Zhendong.


Considerando o ranking mundial de tênis de mesa, Calderano pode ser apontado como favorito, pois é o 6º colocado, enquanto o seu adversário, o sueco Truls Moeregaardh, é o 26º. Mas, Moeregaardh foi o responsável por eliminar o atual melhor do mundo, o chinês Wang Chuquin.


Recordista sulamericano


Nesta quinta (1), ao passar das quartas de finais, Hugo Calderano se tornou o brasileiro e o sulamericano com mais vitórias olímpicas no torneio. Em sua terceira participação, Calderano chegou à nona vitória em Jogos e igualou Hugo Hoyama, que disputou seis edições entre Barcelona-1992 e Londres-2012. A diferença é que enquanto Calderano se dedica apenas às partidas de simples, Hoyama competiu nas chaves individual, duplas masculinas, duplas mistas e equipe.


A trajetória olímpica de Calderano começou no Rio-2016, quando venceu três partidas e chegou às oitavas de final. Já em Tóquio-2020, após estrear na terceira fase, precisou de apenas duas vitórias para alcançar às quartas de final. Agora, em Paris-2024, superou quatro adversários para atingir às semifinais.


— É claro que todas essas estatísticas me dão bastante motivação, gosto de ver bastante esses dados, mas no momento o mais importante é estar na semifinal e brigar pelo título — finalizou o brasileiro, que está na semifinal de Paris-2024.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo