sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Trump usa discurso misógino e racista e diz que Kamala Harris “não é negra” e ria “como uma louca” (vídeo)

 “Eu não sabia que ela era negra até alguns anos atrás”, diz o ex-presidente

Desde que Kamala Harris foi indicada para substituir Joe Biden como candidata democrata à presidência dos EUA, o ex-presidente Donald Trump tem utilizado um discurso misógino e racista para atacá-la.


Inicialmente, Trump tentou rotular Harris como uma “mulher louca”, uma crítica frequentemente utilizada em contextos misóginos. Ele chegou a ridicularizar o riso de Kamala, referindo-se a ela como “laugh Kamala” (“Kamala risonha”), insinuando que ela ria “como uma louca”.


Recentemente, Trump intensificou seus ataques, afirmando que Harris “não é negra” durante uma interação com jornalistas negros. Ele questionou: “Eu não sabia que ela (Harris) era negra até alguns anos atrás, quando ela se tornou negra, e agora ela quer ser conhecida como negra. Ela é negra ou indiana?”


Trump alegou falsamente que a vice-presidente e provável candidata democrata havia apenas enfatizado sua herança asiático-americana até recentemente, quando, segundo ele, “ela se tornou uma pessoa negra”.


“Eu não sabia que ela era negra até alguns anos atrás, quando ela se tornou negra e agora ela quer ser conhecida como negra”, disse ele na convenção da Associação Nacional de Jornalistas Negros, em Chicago, na quarta-feira.


“Então eu não sei – Ela é indiana? Ou ela é negra?”


A Sra. Harris disse que os comentários de Trump eram “o mesmo e velho show” de “divisão… e desrespeito”.


“O povo americano merece algo melhor”, ela disse em uma reunião da irmandade historicamente negra Sigma Gamma Rho em Houston. “Merecemos um líder que entenda que nossas diferenças não nos dividem – elas são uma fonte essencial de nossa força.”


A Sra. Harris é a primeira vice-presidente negra e asiático-americana, com pais indianos e jamaicanos . Ela frequentou a Howard University, uma universidade historicamente negra, e se juntou à fraternidade Alpha Kappa Alpha, predominantemente negra.


Ela se tornou membro do Congressional Black Caucus depois de entrar no Senado em 2017.


As alegações de Trump provocaram uma discussão acalorada com a correspondente da ABC News, Rachel Scott, uma das moderadoras do evento em Chicago.


“Eu respeito qualquer um dos dois”, disse o republicano em referência à identidade racial de Harris. “Mas ela obviamente não, porque ela era indiana o tempo todo e então, de repente, ela deu uma guinada e se tornou uma pessoa negra.”


A secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que ninguém “tem o direito de dizer a alguém quem ele é, como ele se identifica. Isso não é direito de ninguém.”


“Desde quando Donald Trump, com sua longa e feia história de racismo, é o árbitro da negritude?”, postou o congressista Ritchie Torres, de Nova York, no X. Ele descreveu Trump como uma “relíquia de um passado racista”.


O candidato republicano e ex-presidente tem um histórico de atacar seus oponentes com base na raça.


Ele acusou falsamente Barack Obama, o primeiro presidente negro do país, de não ter nascido nos EUA.


Trump atacou a ex-embaixadora da ONU e sua oponente primária republicana, Nikki Haley, alegando falsamente que ela não poderia ser presidente porque seus pais não eram cidadãos americanos quando ela nasceu.


A Sra. Harris enfrentou uma série de ataques desde que se tornou a provável indicada democrata. Os republicanos criticaram a decisão, dizendo que ela foi escolhida apenas por causa de sua raça.


Tim Burchett, um congressista republicano do Tennessee, a chamou de “vice-presidente de DEI” – uma referência aos programas de diversidade, equidade e inclusão.


Na quarta-feira, Scott pressionou Trump a esclarecer se ele acreditava que a Sra. Harris era uma “contratação DEI”. Ele respondeu: “Eu realmente não sei, pode ser.”


A Sra. Harris descreveu ter crescido envolvida com sua herança indiana e visitava o país com frequência. Sua mãe também imergiu suas duas filhas na cultura negra de Oakland, Califórnia – onde ela foi criada, ela disse.


Trump também atacou as credenciais da Sra. Harris durante a discussão, dizendo que ela havia sido reprovada no exame da ordem no início de sua carreira jurídica. Seus comentários foram recebidos com murmúrios da multidão.


“Estou apenas dando a vocês os fatos. Ela não passou no exame da ordem e não achava que passaria e não achava que passaria e não sei o que aconteceu. Talvez ela tenha passado”, disse ele.


A Sra. Harris se formou na Faculdade de Direito Hastings da Universidade da Califórnia em 1989. O New York Times relatou que ela falhou na primeira tentativa e passou na segunda. A Ordem dos Advogados do estado da Califórnia diz que menos da metade dos que fazem o teste passam na primeira tentativa.


A discussão em Chicago começou com um vai e vem contencioso entre Scott e o ex-presidente. Trump acusou a jornalista de fazer uma “apresentação muito rude” quando ela começou a conversa perguntando sobre suas críticas passadas aos negros.


Ela citou Trump chamando as perguntas dos jornalistas negros de “estúpidas e racistas” e que ele “jantou com um supremacista branco no seu resort em Mar a Lago”.


“Eu amo a população negra deste país, fiz muito pela população negra deste país”, ele respondeu.


O ex-presidente criticou a conversa horas depois em sua plataforma de mídia social. “As perguntas eram rudes e desagradáveis, muitas vezes na forma de uma declaração, mas nós ARRASTAREMOS!”, ele disse.


Assista ao vídeo:

Rebeca Andrade recebe parabéns de Viola Davis e com direito a declaração em português: ‘Eu te amo’

 Atriz americana e outros famosos comentaram no post da ginasta em agradecimento ao técnico


Rebeca Andrade, 25, prestou uma homenagem ao seu técnico, Francisco Porath Neto, nesta quinta-feira (1) logo após a conquista da medalha de prata no individual geral das Olimpíadas 2024. A ginasta agradeceu o apoio e os ensinamentos que teve com profissional e se declarou: “Eu te amo! Obrigada por fazer acontecer mais uma vez! O melhor treinador do mundo!”.


A publicação recebeu muitos comentários de fãs famosos de Rebeca como Ivete Sangalo, Angélica, Ludmilla, Selton Mello, entre outros.Uma das mensagens que chamou bastante atenção foi da atriz americana Viola Davis. A intérprete dos filmes “A Mulher Rei” (2022), “As Viúvas” (2018) e “A Luta Por Um Ideal”(2012) até se arriscou na língua portuguesa. “Eu te amo, Rebeca!! Congratulations [‘parabéns’, em português]”.


Rebeca logo respondeu: “Eu te amo, obrigada!”. Viola Davis também fez questão de parabenizar as outras medalhistas Simone Biles, que ganhou a ouro, e Sunisa Lee, a dona do bronze. As duas são americanas.


A prata no individual geral em Paris-2024 faz de Rebeca, a mulher brasileira com mais medalhas em Jogos Olímpicos. Ela chegou ao seu quarto pódio olímpico e ultrapassou Hélia de Souza, a Fofão, do vôlei (um ouro e dois bronzes), e Mayra Aguiar, do judô (três bronzes).


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo

Michelle proíbe PL de fazer coligações com partidos de esquerda e cria canal para correligionários denunciarem

 “As razões para essa decisão são óbvias, diz a ex-primeira dama


O PL Mulher, que é uma ala do Partido Liberal comandada pela ex-primeira-dama do Brasil Michelle Bolsonaro, divulgou uma nota oficial nesta quarta-feira, 31, proibindo qualquer tipo de aliança com legendas de esquerda.


“As razões para essa decisão são óbvias. Para exemplificar, basta ver o que está acontecendo na Venezuela e quais partidos brasileiros estão se manifestando favoráveis àquele regime ditatorial. Não queremos que o Brasil tenha esse mesmo destino!”, disse o comunicado.


Michelle refere-se à vitória do ditador Nicolás Maduro no País vizinho, a qual está sendo contestada mundialmente após uma série de polêmicas envolvendo a credibilidade do resultado eleitoral. Após a conclusão do pleito, o Partido dos Trabalhados (PT) chamou o venezuelano de “presidente reeleito” e deputados de esquerda têm declarado apoio ao chavista.


Diante da quantidade de municípios no Brasil, o PL diz que torna-se difícil saber o que está acontecendo em cada local. Por isso, o partido informou que irá receber as denúncias pelo e-mail plmulher@plmulher.org.br até o dia 15 de agosto, que é o prazo máximo para registro de coligações na Justiça Eleitoral.


O texto não informa quais são os grupos políticos considerados de esquerda e, portanto, que são proibidos para associações. A nota apenas estabelece que as queixas devem conter o nome da cidade; os partidos integrantes da coligação; fotos e documentos que comprovem a aliança e tenham as datas dos registros; nome dos candidatos filiados ao PL que estejam envolvidos e outros detalhes que sejam importantes para comprovar as acusações.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo

Surfe do Brasil vivo em Paris 2024! Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb estão na semifinal e lutam por medalha

 As semifinais e as finais estão marcadas para este sábado, 3


Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb (foto) venceram suas baterias e serão os representantes do Brasil nas semifinais do surfe nos Jogos Olímpicos Paris 2024, após a realização das quartas de final nesta quinta-feira, 1 de agosto, em Teahupo’o, no Taiti, depois de alguns dias sem competição por conta das condições climáticas.


Após algumas jornadas de cancelamento, hoje foram realizadas as oitavas de final e as quartas da competição feminina, além das quartas no masculino.


Medina seguiu mostrando porque é o favorito ao ouro ao superar o também brasileiro João Chianca, enquanto Tati teve rodada dupla: primeiro desbancou a americana Caitlin Summers, número 1 do ranking mundial, e nas quartas ganhou da espanhola Nadia Erostarbe.


Na briga pela vaga à decisão masculina, o três vezes campeão mundial terá pela frente o australiano Jack Robinson, enquanto a brasileira vai enfrentar Brisa Hennessy, da Costa Rica, algoz de Luana Silva nas quartas.


As semifinais e as finais estão marcadas para o dia 3 de agosto, sábado. A programação começa às 7h locais (19h de Paris, 14h de Brasília). A programação ainda pode sofrer alterações por conta das condições climáticas.


Fonte: Agenda do Poder com informações de Paris 2024

Celso Amorim, assessor especial de Lula, eleva o tom sobre eleições na Venezuela: ‘Governo Maduro tem o ônus de provar a vitória’ (vídeo)

 “A dúvida é se a contagem corresponde às atas”.

Celso Amorim, chefe da Assessoria Especial da Presidência, fez declarações contundentes sobre a situação eleitoral na Venezuela em entrevista à RedeTV nesta quinta-feira (1). Amorim criticou a demora do Comitê Nacional Eleitoral (CNE) em publicar dados detalhados das eleições presidenciais, ressaltando a necessidade de transparência do governo venezuelano.


“Nós estamos decepcionados com a demora do Comitê Nacional Eleitoral em publicar os dados. Eu acho que indiscutivelmente o Centro Carter não é manipulado e já demonstrou isso”, afirmou Amorim. Ele destacou que, dado o histórico político do país, o governo de Nicolás Maduro carrega o ônus de provar a legitimidade de sua vitória. 


“O problema é que, em função de tudo que já aconteceu, em qualquer país, o ônus da prova está em quem acusa. No caso da Venezuela, o ônus está em quem é acusado. É objeto de suspeição, em função de tudo que já aconteceu, de todo quadro político. Há uma expectativa de que o governo venezuelano possa provar a votação que ele alega ter feito. A dúvida é se a contagem corresponde às atas. Eu perguntei isso ao presidente Maduro e ele disse que era uma questão de dois ou três dias”, explicou.


As críticas de Amorim vêm após o Centro Carter ter declarado que as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela não atenderam aos padrões internacionais de integridade eleitoral e não podem ser consideradas democráticas. A organização não conseguiu verificar ou corroborar os resultados anunciados pelo CNE, uma falha considerada uma violação grave dos princípios eleitorais.


O comunicado do Centro Carter destaca diversas irregularidades no processo eleitoral venezuelano, incluindo um ambiente de liberdades restritas para atores políticos, organizações da sociedade civil e a mídia. O registro de eleitores foi prejudicado por prazos curtos e obstáculos que efetivamente impediram grande parte da população migrante de votar. Além disso, a campanha eleitoral foi marcada por condições desiguais, com o presidente incumbente, Nicolás Maduro, desfrutando de recursos administrativos e cobertura midiática significativamente superiores aos de seu principal oponente, Edmundo González.


As declarações de Celso Amorim reforçam a pressão sobre o governo de Maduro para apresentar as atas eleitorais, documentos detalhados que mostram o número de votos e os resultados em cada urna. Esse pedido já havia sido feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que considerou a apresentação das atas essencial para resolver o impasse político na Venezuela.


Assista a entrevista a Kennedy Alencar:

Hugo Calderano pode ser primeiro finalista no tênis de mesa olímpico não chinês em 20 anos, e primeiro não asiático do século

 Das 9 finais em apenas duas havia a presença de um atleta sem ser da China ou da Coréia do Sul


Ao entrarem em ação nesta sexta (02), às 9h30, Hugo Calderano e o sueco Truls Moeregaardh vão definir quem será o primeiro finalista olímpico não asiático de tênis de mesa no século. Desde Pequim-2008, apenas chineses chegaram às finais de tênis de mesa masculino. Jan-Ove Waldner, também da Suécia, foi o último mesatenista não asiático a ter chegado a uma final de uma Olimpíada, em Sidney-2000.


O tênis de mesa entrou no programa olímpico em 1988, na Olimpíada de Seul. Das nove finais disputadas desde aquela edição, a Coréia do Sul ou, principalmente, a China, estiveram representadas em oito. No período, apenas dois não asiáticos chegaram às finais: Jan-Ove Waldner, por duas vezes, e o francês Jean-Philippe Gatien. Os dois, inclusive, fizeram a única final sem a presença de Coreia ou China, em Barcelona-1992, que terminou com a vitória do sueco.


Nas últimas décadas, a China vem dominando o torneio. Desde Pequim-2008, apenas chineses disputaram a final. Das 18 vagas em finais ao longo de todos os torneios, 12 foram ocupadas por chineses, e três por sul-coreanos. Em Atenas-2004, a Coréia do Sul conquistou seu último ouro, com Ryle Seung-min.


A semifinal de Calderano já significa a maior marca da história do Brasil na modalidade. Agora ele luta para um novo feito inédito, que seria uma final olímpica, a primeira das Américas, se tornando o terceiro não asiático da história a chegar nas finais. Na outra semifinal, se enfrentam o francês Félix Lebrun e o chinês Fan Zhendong.


Considerando o ranking mundial de tênis de mesa, Calderano pode ser apontado como favorito, pois é o 6º colocado, enquanto o seu adversário, o sueco Truls Moeregaardh, é o 26º. Mas, Moeregaardh foi o responsável por eliminar o atual melhor do mundo, o chinês Wang Chuquin.


Recordista sulamericano


Nesta quinta (1), ao passar das quartas de finais, Hugo Calderano se tornou o brasileiro e o sulamericano com mais vitórias olímpicas no torneio. Em sua terceira participação, Calderano chegou à nona vitória em Jogos e igualou Hugo Hoyama, que disputou seis edições entre Barcelona-1992 e Londres-2012. A diferença é que enquanto Calderano se dedica apenas às partidas de simples, Hoyama competiu nas chaves individual, duplas masculinas, duplas mistas e equipe.


A trajetória olímpica de Calderano começou no Rio-2016, quando venceu três partidas e chegou às oitavas de final. Já em Tóquio-2020, após estrear na terceira fase, precisou de apenas duas vitórias para alcançar às quartas de final. Agora, em Paris-2024, superou quatro adversários para atingir às semifinais.


— É claro que todas essas estatísticas me dão bastante motivação, gosto de ver bastante esses dados, mas no momento o mais importante é estar na semifinal e brigar pelo título — finalizou o brasileiro, que está na semifinal de Paris-2024.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Moro tentou convencer Deltan Dallagnol a apoiar Rosangela em Curitiba, em nome da união da Lava-Jato

 Ex-procurador já havia fechado com o vice-prefeito Eduardo Pimentel


Antes da deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-PR) anunciar sua pré-candidatura a vice-prefeita de Curitiba na chapa do deputado estadual Ney Leprevost (União Brasil), o seu marido, o senador Sergio Moro, procurou um antigo aliado do casal em busca de apoio. Sob o argumento de que a Lava-Jato deveria estar unida ao redor de uma única candidatura, Moro recorreu ao ex-deputado Deltan Dallagnol, mas seu plano acabou frustrado.


Ao ex-juiz federal e colega de trabalho durante a operação, Deltan disse que o convite havia chegado tarde, uma vez que ele já tinha se comprometido com a campanha do vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD). Dallagnol foi incisivo: não iria dar para trás.


Também pesava contra o casal Moro o cabeça da chapa de Rosangela, Ney Leprevost. Antes de escolher Pimentel, em maio deste ano, Deltan esteve com o deputado e afirmou a articuladores que seus planos para a capital paranaense não convergiam. O perfil de político do parlamentar, mais próximo ao centro, também não agrada o ex-procurador, que tem uma postura mais conservadora.


Por outro lado, estar com Eduardo Pimentel não seria uma opção viável para Moro. O pré-candidato é apoiado pelo governador Ratinho Júnior (PSD), uma figura que, além de não ter a simpatia do senador, pode atrapalhar seus planos de concorrer ao governo do estado em 2026. Dentro do PSD, despontam outros nomes, como o próprio prefeito de Curitiba, Rafael Greca, para a sucessão.


Articuladores ouvidos pelo GLOBO afirmam que a divisão entre Moro e Deltan se dá pelo atraso do senador em entrar na corrida eleitoral. Até maio deste ano, quando foi absolvido nas ações por abuso de poder econômico que tramitavam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), havia o risco de Moro sofrer uma cassação.


Neste cenário, eleições suplementares seriam convocadas e sua mulher possivelmente seria candidata para disputar o seu mandato. O dia em que Moro foi absolvido, 21 de maio, é a mesma data em que Dallagnol fechou com Pimentel.


Quando voltou seu olhar para Curitiba, as alianças estavam quase todas tomadas, o que explica também a posição de vice de Rosangela Moro, já que Ney Leprevost também já era consenso interno no União Brasil.


Governo em 2026


Apesar de não contar com Deltan Dallagnol em seu palanque, o casal Moro espera ter projeção local nessas eleições. Interlocutores afirmam que a campanha eleitoral da deputada irá servir como vitrine para o senador, de olho no governo do Paraná em 2026.


A estratégia consiste em angariar apoio dos caciques locais do União Brasil demonstrando fidelidade para garantir fôlego na disputa daqui a dois anos.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Governo brasileiro espera fim das hostilidades de Milei após proteção de embaixada em Caracas

 “Os laços de amizade que unem a Argentina e o Brasil são muito fortes e históricos”, disse o presidente argentino

Após o Brasil assumir a representação diplomática da embaixada da Argentina em Caracas, na Venezuela, o Itamaraty espera que as relações entre os governos do presidente argentino Javier Milei e o presidente Lula (PT) entrem em uma fase de normalidade, informa o colunista Ricardo Noblat, do portal Metrópoles.


O agradecimento público de Milei e o reconhecimento da boa relação entre os dois países alimentam um sentimento de tolerância que os diplomatas brasileiros buscavam aquecer entre os argentinos. No X, Milei afirmou que os “laços de amizade entre Brasil e Argentina são fortes e históricos”.


O tom inesperado de Milei foi recebido com surpresa pelo Ministério das Relações Exteriores. Antes de assumir a presidência da Argentina, ele já havia chamado Lula de “corrupto”, “comunista”, “ladrão” e “presidiário”, entre outras ofensas.


Entenda


O movimento do Brasil em custodiar as embaixadas e representações diplomáticas de Argentina e Peru ocorreu após o presidente Nicolás Maduro expulsar os diplomatas destes e de outros cinco países da Venezuela.


A expulsão se deu pelo não reconhecimento da reeleição de Maduro por Argentina, Peru, Chile, Costa Rica, Panamá, República Dominicana e Uruguai.


O Brasil será responsável pela segurança das sedes de Peru e Argentina, além dos arquivos e das pessoas que ainda vivem e/ou trabalham nas embaixadas.


A decisão inclui a proteção de seis colaboradores da líder opositora María Corina Machado, que se encontram asilados na residência diplomática argentina na capital venezuelana.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles