quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Rebeca Andrade conquista prata no Individual Geral da ginástica artística em Paris e faz história

 

Com o pódio de hoje, a ginasta se tornou a mulher que mais conquistou medalhas para o Brasil em Jogos Olímpicos na história

Rebeca Andrade conquista a prata em Paris (Foto: Reprodução)

A brasileira Rebeca Andrade conquistou a medalha de prata na modalidade Individual Geral da ginástica artística nos Jogos Olímpicos de Paris nesta quinta-feira (1). A ginasta ficou atrás apenas da lenda Simone Biles, dos Estados Unidos.

Com o pódio de hoje, Rebeca se tornou a mulher que mais conquistou medalhas para o Brasil: ouro no Salto - Tóquio 2020; prata Individual Geral - Tóquio 2020; bronze em Equipes - Paris 2024; e prata Individual Geral - Paris 2024.

Lula sanciona reforma do Novo Ensino Médio com veto a mudanças no Enem

 

O projeto prevê o aumento de aulas destinadas à disciplinas tradicionais, como matemática e português

(Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta quinta-feira (1º) a reforma no Novo Ensino Médio, que prevê o aumento de aulas destinadas à disciplinas tradicionais, como matemática e português, informa O Globo. No entanto, Lula vetou dois trechos do texto que promoviam mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que permanecerá no formato atual.

Uma das mudanças vetadas pelo presidente foi a definição de que a prova cobrasse os conteúdos dos itinerários formativos, a parte das aulas que cada aluno escolhe o que quer aprofundar. Portanto, o Enem segue tendo apenas conteúdos das disciplinas da Formação Geral Básica, aquelas presentes no currículo de todos os estudantes. Na visão do governo, a medida “poderia comprometer a equivalência das provas, afetar as condições de isonomia na participação dos processos seletivos e aprofundar as desigualdades de acesso ao ensino superior”.

O outro veto é em um trecho que estabelecia um prazo para a mudança no Enem, o que perde sentido com o veto anterior. A cobrança dos itinerários formativos era uma das principais críticas do governo e de setores estudantis ao texto aprovado no Congresso. Com a demora na tramitação da reforma, as mudanças no ensino médio deverão entrar em vigo somente em 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Simone Biles e Rebeca Andrade podem tentar movimentos inéditos em Paris

 

Se os movimentos forem executados com sucesso em Paris, levarão seus nomes no código de pontuação

Rebeca Andrade (Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

Reuters - Simone Biles e Rebeca Andrade já encantaram os torcedores, incluindo Tom Cruise e Snoop Dogg, com suas performances de alto nível nos Jogos Olímpicos, mas as melhores ginastas ainda não estrearam seus movimentos inéditos na Arena Bercy.

Ambas enviaram, antes dos Jogos, movimentos originais à Federação Internacional de Ginástica que, se forem executados com sucesso em Paris, levarão seus nomes no código de pontuação.

A final do individual geral nesta quinta-feira é a última chance de a estrela norte-americana Biles tentar seu movimento na barra assimétrica, um círculo para a frente com 1,5 giro até a parada de mão, já que ela não se classificou para a final do aparelho.

Mas a final do individual geral e a final do salto de sábado oferecem à brasileira Rebeca mais duas chances em seu salto Yurchenko de triplo twisting.

Felizmente para Rebeca, ela saberá o que precisa fazer na final do salto para desafiar Biles pelo ouro, pois será a sexta de oito ginastas a se apresentar, duas posições atrás da norte-americana.

"(Quando) estamos nas finais, é melhor ver o cenário, e devemos ver o que precisamos fazer para conseguir as medalhas", disse o técnico brasileiro Francisco Porath Neto aos repórteres em Paris sobre a estratégia.

"O triplo twist Yurchenko é uma opção, mas você precisa entender se é necessário ou não."

Para Rebeca Andrade, de 25 anos, que levou a equipe brasileira a um bronze histórico na terça-feira, o triplo twist Yurchenko pode ser necessário na final do salto se Biles acertar seu Yurchenko double pike, chamado de Biles II.

Biles, que ganhou ouro por equipe e sua oitava medalha olímpica na terça-feira, já tem cinco movimentos nomeados no código, mas a barra assimétrica é o único aparelho em que ela não tem movimento com seu nome.

Lançar o movimento de barra na final do individual geral pode depender dos resultados do salto, seu primeiro aparelho na competição, e do desempenho da brasileira.

Se Biles, de 27 anos, cair inesperadamente no salto na final geral, talvez ela precise se arriscar na barra e tentar o movimento, que vale 0,5 ponto de dificuldade. Uma queda representa uma dedução de 1 ponto.

Fonte: Brasil 247

'É indisfarçável a intenção de Campos Neto de sabotar o governo Lula', afirma Gleisi

 

Copom decidiu manter a Selic em 10,5% ao ano. "Não há fundamento econômico para explicar essa insanidade", diz a presidente do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), reagiu pelo X, antigo Twitter, nesta quinta-feira (1) à decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa básica de juros, a Selic, no patamar de 10,5% ao ano.

Para Gleisi, que classifica o nível da Selic como uma "insanidade", Campos Neto já nem consegue disfarçar seu real objetivo à frente da autarquia: sabotar o governo Lula (PT). "O bolsonarista Campos Neto caminha para encerrar seu desastroso período no BC impondo ao Brasil a maior taxa de juros do planeta. Não há fundamento econômico, técnico ou coisa que o valha para explicar essa insanidade. É indisfarçável sua intenção política de sabotar o governo do presidente Lula.

 O prejuízo que ele causou ao país e ao povo brasileiro é a herança da lei que conferiu 'autonomia' ao BC, para seguir subserviente ao mercado e aos interesses da extrema-direita".

Milei agradece ao Brasil por assumir custódia da Embaixada da Argentina na Venezuela

 

Bandeira brasileira foi erguida na residência oficial do embaixador da Argentina após o governo venezuelano expulsar os diplomatas argentinos do país

Lula e Milei (Foto: Ricardo Stuckert / PR | Agustin Marcarian/Reuters)

Sputnik - Na quarta-feira (31), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil decidiu defender os interesses diplomáticos de sete países que contestaram o resultado das eleições na Venezuela. Entre eles, está a Argentina. O presidente, Javier Milei, agradeceu o Brasil nesta quinta-feira (1º).

Após a decisão do Brasil de defender os interesses diplomáticos de Buenos Aires em Caracas, a bandeira brasileira foi erguida na residência oficial do embaixador da Argentina na capital venezuelana e Milei agradeceu o governo brasileiro.

O presidente disse que agradecia "imensamente a disposição do Brasil em assumir a custódia da Embaixada da Argentina na Venezuela" e que "os laços de amizade que unem a Argentina ao Brasil são muito fortes e históricos".

"Graças ao Brasil agradeço imensamente a disposição do Brasil em assumir a custódia da Embaixada da Argentina na Venezuela. Agradecemos também a representação momentânea dos interesses da República Argentina e dos seus cidadãos ali. Hoje o pessoal diplomático argentino teve que deixar a Venezuela em retaliação do ditador Maduro pela nossa condenação da fraude que perpetraram no domingo passado. Não tenho dúvidas de que em breve reabriremos a nossa Embaixada numa Venezuela livre e democrática. Os laços de amizade que unem a Argentina ao Brasil são muito fortes e históricos. A Venezuela respeitará, portanto, as disposições da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas e da Convenção de Viena sobre Relações Consulares", postou Milei nas redes sociais.

Além de Buenos Aires, Brasília vai defender o corpo de diplomático de seis outros países latinos que contestaram o resultado eleitoral venezuelano, são eles: Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.

O Peru também deve contar com a ajuda do Brasil para representar seus interesses mais imediatos, como a proteção de prédios e de cidadãos, por exemplo, escreve o G1.

Medalhista de prata em Paris, Caio Bonfim é beneficiário do Bolsa Atleta

 

Caio Bonfim conquistou a medalha olímpica de prata na prova de 20 km da marcha atlética. É a primeira medalha do Brasil na história da prova

Caio Bonfim (Foto: Reuters)

O atleta brasileiro Caio Bonfim conquistou a medalha de prata na prova de 20 km da marcha atlética nas Olimpíadas de Paris 2024 nesta quinta-feira (1º). Segundo a CNN Brasil, Bonfim é beneficiário do programa Bolsa Atleta, do governo federal, criado em 2004 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que já empenhou cerca de R$1,7 bilhão em bolsas, se tornando a principal política pública de apoio ao esporte no Brasil.

Caio Bonfim é natural de Sobradinho, no Distrito Federal, e foi medalhista de bronze nos Mundiais de Atletismo em Londres (2017) e Budapeste (2023). No Rio de Janeiro, em 2016, ficou em 4º lugar. Caio também conquistou duas medalhas de prata nos Jogos Pan Americanos. 

A sua mãe, Gianette Bonfim, também era atleta e foi campeã nacional oito vezes, chegando a ter índice olímpico. Além de ser Beneficiário do Bolsa Atleta, Caio Bonfim é terceiro sargento da aeronáutica e faz parte do Programa Atletas de Alto Rendimento (PAAR) das Forças Armadas do Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

‘Fala na minha cara’, diz Kamala Harris ao desafiar o ‘valentão’ Donald Trump para debates (vídeo)

 Republicanos e imprensa subestimaram Kamala


Quem nunca sentiu prazer ao observar um valentão da escola amedrontado no momento em que um colega dá um basta na situação?


Nesta semana, o valentão que suga o oxigênio do cotidiano político americano há nove longos anos deu sinais de intimidação.


Desde o ano passado, a máquina eleitoral organizada para reconduzir Donald Trump à Casa Branca estava pronta para encenar uma falsa valentia contra um adversário octogenário cada vez mais fragilizado.


Agora, pela primeira vez, o nova-iorquino e criminoso condenado perdeu o controle da discussão nacional. Passa parte do tempo justificando as declarações grotescas do vice de sua chapa, J.D. Vance, escolhido pelo primogênito e terminalmente cretino Donald Trump Jr. No resto do tempo, ele esperneia para fazer insultos colarem na nova adversária, como uma criança que atira papel higiênico molhado na parede.


Não foram só os republicanos que subestimaram Kamala Harris. A imprensa americana se manteve tão fixada no desempenho ruim da vice-presidente como pré-candidata que ela abandonou a campanha de 2020 antes de começar a votação nas primárias.


Se houvesse moscas em estúdios de TV, elas estariam se aproveitando das bocas abertas de comentaristas políticos que previam o pior se a ex-senadora da Califórnia ocupasse o lugar de Joe Biden na chapa democrata. É importante notar que, no momento, a Presidência continua ao alcance do fascista senil. Mas a entrada da vice-presidente fez a campanha que parecia um cortejo fúnebre se assemelhar à parada carnavalesca de Nova Orleans.


A mudança nas pesquisas é real, a motivação entre jovens e negros cresceu, mas ainda não se pode usar pesquisas como termômetro claro para novembro. O problema é que os oráculos de plantão não estavam prestando atenção em Kamala Harris nos últimos dois anos.


A Vice-Presidência é um posto ingrato, definido mais por um trabalho discreto e complementar do que por reconhecimento. Biden se elegeu depois de oito anos na sombra de Barack Obama, ciente de que a sua número dois, mais jovem e carismática, deveria ser contida.


Na fidelidade à agenda Biden, Harris passava dias por semana cruzando o país e cultivando comunidades que estavam no seu radar desde que se elegeu promotora distrital pela primeira vez em San Francisco, há duas décadas –mulheres, minorias raciais, jovens e eleitores traumatizados pela violência das armas de fogo. Os números de aprovação eram baixos, sim, mas pouca atenção nacional era dedicada ao varejo rotineiro da vice-presidente.


Quando vazou a informação de que a Suprema Corte voltaria a criminalizar o aborto, em 2022, Kamala mudou o discurso que tinha preparado para um evento e cunhou o bordão “como ousam?”. Nascia seu novo chamado na Presidência Biden. Não dão a ela crédito o suficiente por ter pego a estrada numa campanha por direitos reprodutivos decisiva para evitar o previsto “banho de sangue” legislativo para os democratas nas eleições de meio de mandato daquele ano.


A pecha de candidata policial que lhe aplicaram em 2020 por ser ex-promotora não se confirma no seu currículo. Kamala logo cedo defendeu a reabilitação de criminosos e é coautora de um livro crítico à falsa dicotomia entre a dureza e a froxidão no combate ao crime.


Na terça-feira (30), na Geórgia, Kamala Harris lotou uma arena, num comício de uma eletricidade nunca vista na campanha de Biden. Diante da ameaça de Trump de faltar ao segundo debate, olhou para a câmera e disparou: “Como reza o ditado, se você tem algo para me dizer…”. E a multidão gritou, antes de ela completar: “Fala na minha cara!”.


Assista ao vídeo:

Ratinho Jr, a surpresa! O governador da direita mais bem colocado nas pesquisa do PL depois de Tarcísio

 Governadores de direita testados na pesquisa realizada entre 18 e 22 de julho

Um nome causou surpresa na pesquisa contratada pelo PL para testar nomes do bolsonarismo para a Presidência: Ratinho Júnior. O governador do Paraná aparece como o mais bem colocado em cenários testados contra Lula, depois de Tarcísio de Freitas.


A distância para o petista é considerável, segundo os dados do Instituto Paraná Pesquisas. Lula aparece com 39% das intenções de voto, enquanto Ratinho Júnior figura em segundo lugar, com 14,2%. Depois estão Ciro Gomes (12,4%), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (7,5%), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (3,3%) e o governador do Pará, Helder Barbalho (0,7%).


Entre os governadores de direita testados na pesquisa realizada entre 18 e 22 de julho, o melhor colocado foi Tarcísio de Freitas, com 24,4% das intenções de voto. Lula aparece na liderança, com 38,9%. Hoje, o nome governador de São Paulo desponta como o favorito para representar o bolsonarismo em 2026, na eleição presidencial.


O levantamento para Presidência também testou o nome do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, no lugar de Ratinho. Zema ficou em terceiro, com 13,1% das intenções de voto. O mineiro está atrás de Lula, com 38,8%, e de Ciro Gomes, com 13,3%.


Integrantes do PL avaliam que o fator que mais pesa contra Ratinho Júnior é seu partido, o PSD, fundado e presidido por Gilberto Kassab. Desafeto político de Jair Bolsonaro, Kassab também foi escolhido por Valdemar Costa Neto, mandachuva do PL, como seu mais novo inimigo.


Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna da repórter Bela Megale, em O Globo

Governo Federal já debate o fim da epidemia de dengue

 Ministério da Saúde registra queda pela 16ª semana seguida de casos prováveis da doença

O governo Lula (PT) já começa a discutir o fim da epidemia de dengue em todo o país, após o Ministério da Saúde registrar uma queda contínua no número de casos prováveis da doença por 16 semanas consecutivas.


Segundo o colunista Ricardo Noblat, do portal Metrópoles, os dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses indicam uma redução de 98% nos casos prováveis de dengue (soma de casos confirmados e em investigação) entre a 15ª e a 30ª semana epidemiológica.


No período da 25ª à 30ª semana, os casos de dengue apresentaram uma diminuição de 89%. Esse período, de 16 de junho a 27 de julho, corresponde ao inverno, estação caracterizada por temperaturas mais baixas e menor reprodução do mosquito Aedes aegypti.


Apesar da queda, os casos registrados neste inverno são 157% superiores aos do ano passado, de acordo com a Folha de S.Paulo. Nas últimas seis semanas, foram registrados 191.819 casos prováveis da doença.


É nesse contexto que o Ministério da Saúde debate o encerramento da epidemia. O governo Lula se animou com as estatísticas de Minas Gerais, onde a situação de emergência em saúde pública foi revogada em 2 de julho.


Agora, o plano é intensificar a campanha de controle contra a proliferação do mosquito e monitorar a queda nos Estados mais populosos, como São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. O governo Lula aguarda que essas unidades federativas decretem o fim da epidemia para então fazer o mesmo em âmbito nacional.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Bandeira do Brasil é hasteada na Embaixada da Argentina em Caracas após expulsão de diplomatas; Milei agradece

 Governo brasileiro vai defender diplomacia argentina na Venezuela após Maduro expulsar representantes do país. Pedido foi feito pela chanceler argentina Diana Mondino ao ministro Mauro Vieira. Acordo inclui proteção a prédios e arquivos e ajuda com opositores do governo, hoje asilados.


Após a decisão do Brasil de defender os interesses diplomáticos da Argentina na Venezuela, a bandeira brasileira foi erguida na residência oficial do embaixador da Argentina em Caracas, de acordo com o Itamaraty.


Na quarta-feira (31), o Ministério das Relações Exteriores atendeu a um pedido do governo da Argentina para defender os interesses diplomáticos do país na Venezuela após o governo de Nicolás Maduro expulsar diplomatas argentinos do país.


Também nesta quinta, o presidente argentino, Javier Milei, agradeceu o Brasil.


“Agradeço enormemente a disposição do Brasil ao assumir a custódia da embaixada argentina na Venezuela. Também agradecemos a representação momentânea dos interesses da Argentina e de seus cidadãos lá”, diz o post.


Além da Argentina, o governo de Maduro também expulsou o corpo de diplomático de seis outros países latino-americanos que contestaram o resultado proclamado das eleições na Venezuela: Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai. O Peru também deve contar com a ajuda do Brasil para representar seus interesses mais imediatos – a proteção de prédios e de cidadãos, por exemplo.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Prazo legal de 72 horas se esgota e Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela não divulga total dos votos, nem atas das eleições

 Extrema direita venezuelana disse que Maduro perdeu, mas CNE defende legitimidade do pleito


O prazo legal de 72 horas se esgotou e o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela não divulgou o resultado das eleições no país, com o total de votos, nem liberou as atas eleitorais, para confirmar que Nicolás Maduro realmente venceu a eleição, informa o Blog do Valdo Cruz, no portal g1.


Nesta segunda-feira (29), com 80% das urnas apuradas e o resultado considerado já irreversível, o CNE proclamou Maduro como reeleito. As regras do CNE determinam que o total dos votos seja divulgada até 72 horas após a eleição.


No caso das atas eleitorais, ele teria mais prazo, mas o próprio Conselho chegou a prometer que elas seriam divulgadas dentro do mesmo prazo. Mesmo porque, como o sistema na Venezuela também é eletrônico, os boletins de urnas já teriam de ser divulgados e as atas já teriam de estar prontas.


Enquanto isso, Brasil, Colômbia e México não chegaram a um acordo para divulgar um comunicado conjunto cobrando a divulgação das atas eleitorais.


Enquanto a Colômbia pede uma auditoria internacional sobre o resultado das eleições venezuelanas, o Brasil prefere que conste no comunicado uma checagem imparcial do resultado.


Irritados com a demora, os Estados Unidos subiram o tom contra o presidente da Venezuela e disseram que sua “paciência está acabando” diante da demora do CNE em divulgar as atas das eleições, ameaçando tomar medidas contra a Venezuela caso o país não prove que Maduro foi mesmo o vencedor no pleito.


Na América do Sul, alguns países — inclusive o Brasil — são contra qualquer tipo de interferência na política interna da Venezuela — em nome do direito de autodeterminação dos povos — e também contra o aumento de sanções econômicas, o que agravaria a crise no país sul-americano provocada pelas mesmas.


Fonte: Brasil 247