quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Maduro diz que está pronto para apresentar todas as atas da eleição na Venezuela


O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sorrindo e acenandoO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro – Reprodução

 O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira (31) que seu partido está preparado para apresentar todas as contagens de votos da eleição ocorrida no domingo (28). Ele solicitou ao Tribunal Superior que todos as siglas façam o mesmo para garantir a transparência do processo eleitoral.

O atual chefe do governo acusou os opositores María Corina Machado e Edmundo González de estarem por trás de um “ataque criminoso” que, segundo ele, teria “intenção de golpe de Estado utilizando o processo eleitoral”. O venezuelano apresentou um apelo eleitoral à Câmara Eleitoral do Supremo Tribunal de Justiça, pedindo uma perícia para certificar os resultados do pleito.

De acordo com o Conselho Nacional Eleitoral, Maduro venceu a eleição com 51,2% dos votos. Ele pediu ao mais alto tribunal que investigue o que chamou de “ataque contra o processo eleitoral” e que esclareça todos os aspectos necessários deste processo.

O mandatário também solicitou que a Câmara Eleitoral convoque instituições, candidatos presidenciais e partidos políticos para comparar evidências sobre o suposto ataque, declarando estar pronto para apresentar 100% das atas que estão em posse de seu partido, segundo informações divulgadas pela CNN.

A líder da oposição, María Corina Machado, falando em microfoneA líder da oposição, María Corina Machado – Reprodução

A oposição, no entanto, acredita que o Supremo Tribunal de Justiça, composto por 20 juízes, age em favor do Poder Executivo.

Em janeiro, a Câmara Político-Administrativa declarou inadmissível uma ação movida pela líder da oposição, María Corina Machado, para suspender uma sanção administrativa imposta pela Controladoria-Geral da República, que a impedia de concorrer a cargos públicos.

A decisão do Tribunal estabeleceu que a inabilitação de Machado para disputar cargos públicos dura 15 anos, contados a partir de setembro de 2021.

Fonte: DCM

Brasil atende a pedidos de Argentina e Peru e passará a representar interesses dos dois países na Venezuela após expulsão de embaixadores

 Embaixada do Brasil na Venezuela cuidará, entre outras coisas, dos imóveis onde estão as representações argentinas e peruanas, o que inclui arquivos e documentação

A Argentina e o Peru pediram ao Brasil para representar seus interesses em Caracas depois de os diplomatas desses dois países terem sido expulsos pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Eles começarão a deixar o país nesta quinta-feira.


A solicitação já foi aceita oficialmente, no caso da Argentina. A posição brasileira será a mesma em relação ao Peru. Esse procedimento é semelhante ao que fazia a Suíça, em Cuba, em relação aos Estados Unidos.


Com isso, a embaixada do Brasil na Venezuela cuidará, entre outras coisas, dos imóveis onde estão as representações argentinas e peruanas, o que inclui arquivos e documentação em embaixadas e consulados. Eventualmente, o governo brasileiro também tratará de assuntos em nome das autoridades dos dois países com os venezuelanos.


Uma questão que, segundo interlocutores da área diplomática do Brasil, terá quer ser resolvida pelo governo argentino é o que acontecerá com os seis opositores do presidente Nicolás Maduro que estão refugiados na embaixada da Argentina. Há ameaças de invasão do imóvel por chavistas.


Em seu encontro com Maduro, no início da semana, o assessor para assuntos internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, fez um apelo para que se evite uma invasão, que poderia se transformar em uma catástrofe. Amorim atendeu a um pedido feito pela chanceler argentina, Diana Mondino, ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.


Nicolás Maduro anunciou o rompimento das relações com Argentina, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Chile, Panamá e Uruguai na segunda-feira. Esses países contestaram o resultado da eleição na Venezuela.


Um outro grupo de nações, incluindo Brasil, Colômbia e México esperam a apresentação dos boletins de urna para a contagem dos votos. A oposição diz que quem ganhou foi o diplomata Edmundo González.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Flamengo vence o Palmeiras e abre vantagem na primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil

 

Pedro e Luiz Araújo marcaram os gols do time carioca

Flamengo e Palmeiras (Foto: Divulgação)

O Flamengo venceu o Palmeiras por 2 a 0 na noite desta quarta-feira (31), no jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, torneio que garante ao campeão uma vaga direta na Copa Libertadores.

Pedro e Luiz Araújo marcaram os gols do time carioca no Maracanã (RJ). O jogo de volta foi marcado para acontecer na próxima quarta-feira (7), às 20h (de Brasília), no Allianz Parque (SP).

A equipe do Rio de Janeiro vai enfrentar o São Paulo fora de casa no próximo sábado (3), às 21h30 (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro. Os palmeirenses vão encarar o Internacional no domingo, às 17h (de Brasília).

Fonte: Brasil 247

CRB e Atlético-MG empatam no jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil

 

O time alagoano fez dois gols em dois minutos

CRB e Atlético-MG (Foto: CRB / Atlético-MG)

O CRB e o Atlético-MG empataram em 2 a 2 nesta quarta-feira (31) na primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil. O jogo aconteceu no Estádio Rei Pelé, em Maceió.

O time alagoano fez dois gols em dois minutos com Willian Formiga e Léo Pereira. Paulinho diminuiu de pênalti no primeiro tempo. Scarpa fez o gol de empate na segunda etapa.

O jogo de volta foi marcado para acontecer na próxima quarta (7) na Arena MRV, em Belo Horizonte (MG).

Fonte: Brasil 247

“A turma que foi derrotada por Chávez tenta retornar ao poder na Venezuela”, diz Leonel Brizola Neto

 

“Cabe lembrar que a Corina participou do golpe em 2002, que prendeu o Hugo Chávez", o ex-vereador, se referindo a líder da oposição na Venezuela

Leonel Brizola Neto e Maduro com Lula (Foto: CMRJ | Ricardo Stuckert/PR)

Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, Leonel Brizola Neto, ex-vereador do Rio de Janeiro, comentou o processo eleitoral na Venezuela.

Para ele, "a turma que foi derrotada por Chávez tenta retornar ao poder na Venezuela". Ele destacou a persistência de forças que, há décadas, têm lutado para reaver o controle do país.

Brizola Neto ressalta a importância de se entender a história política da Venezuela para compreender o atual cenário. Ele enfatiza o "fio da história", um conceito que seu avô, Leonel Brizola, costumava usar para iluminar as tramas e os contextos que moldam as realidades políticas. “Meu avô gostava muito dessa palavra, o fio da história, que era a nossa verdadeira história, para que a gente possa compreender quem são os personagens, o que fazem, o que fizeram e como atuaram dentro desse processo histórico da Venezuela”, explica ele.

Um dos pontos centrais na análise de Brizola Neto é a figura de Corina Machado, frequentemente apresentada como uma das principais opositoras no cenário político atual. “Cabe lembrar que a Corina participou do golpe em 2002, que prendeu o Hugo Chávez. Então, é bom a gente recordar”, adverte. 

Ele menciona o documentário "A Revolução Não Será Televisionada", que documenta de maneira crítica os eventos em torno do golpe de 2002 contra Chávez, oferecendo uma visão detalhada de como certas figuras e grupos tentaram minar o governo bolivariano desde o início.

Brizola Neto também destaca o panorama político que precedeu a ascensão de Hugo Chávez, dominado por um "pacto fixo" que manteve o mesmo grupo político no poder por cerca de quarenta anos. 

“A prática política era uma austeridade fiscal, ou seja, retirada de direitos, entrega do patrimônio da Venezuela para o estrangeiro”, diz ele, descrevendo um período caracterizado pela submissão a interesses externos e pela implementação de políticas neoliberais que geraram descontentamento popular. O governo que antecedeu Chávez foi marcado por décadas de estagnação e insatisfação social, com políticas que serviram a um pequeno grupo em detrimento das necessidades da maioria.

A insatisfação popular culminou na tentativa de insurgência liderada por Chávez e setores do Exército, que falhou, mas lançou Chávez ao centro do palco político. Após cumprir uma breve sentença de prisão, Chávez optou por abandonar a carreira militar e ingressar na política, rapidamente se tornando uma figura proeminente com apoio popular crescente.

A eleição de Chávez marcou o início de uma nova era para a Venezuela, com uma plataforma que prometia romper com as velhas políticas neoliberais e focar na inclusão social e econômica.

“Quando ele ganha, a primeira atitude do Chávez é convocar uma nova Assembleia Constituinte. Para quê? Para desarmar os pilares dessas políticas neoliberais”, destaca Brizola Neto. Este movimento visou desmantelar as estruturas que sustentavam a antiga ordem, substituindo-a por um novo modelo que priorizava o bem-estar do povo venezuelano.

Uma das reformas mais significativas sob o governo Chávez foi a reestruturação da lei dos hidrocarbonetos, colocando o Estado no centro do desenvolvimento econômico e garantindo que os recursos naturais da Venezuela beneficiassem sua população. 

“Ele inverte o mecanismo, ele bota o Estado como a mola propulsora do desenvolvimento, gerando distribuição de renda, acabando com a pobreza, construindo um Estado social, previdenciário e laboral”, explica, destacando que a redistribuição de riqueza e poder desafiou interesses internacionais significativos, dada a vasta riqueza petrolífera da Venezuela, criando tensões com corporações e governos estrangeiros.

Entretanto, o caminho de Chávez não foi sem oposição. Brizola Neto aponta o papel crítico que a mídia privada e as elites empresariais desempenharam em esforços para desestabilizar o governo chavista. “A Venezuela tinha esse problema de pequenos setores, ou seja, a mídia concentrada só em um grupo político, um grupo privado”, observa ele. Este monopólio midiático contribuiu para a promoção de uma narrativa antichavista que exacerbava divisões sociais e políticas, criando uma plataforma para a oposição interna.

Brizola Neto faz uma analogia com o Brasil, comparando as táticas de desestabilização usadas contra Chávez com aquelas empregadas contra governos progressistas no Brasil, incluindo os de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva. “É importante a gente saber quem são as figuras”, diz ele, destacando a importância de se reconhecer os atores envolvidos em movimentos desestabilizadores que têm ecos em toda a América Latina.

O Contexto Atual e as Perspectivas Futuras

Enquanto a Venezuela se prepara para mais uma eleição crucial, Brizola Neto enfatiza a necessidade de respeitar a soberania do país e a vontade de seu povo, mesmo diante dos desafios enfrentados pelo governo de Nicolás Maduro. “Claro que o Maduro tem seus equívocos e tem seus erros, mas ainda assim dentro do processo democrático. Há que se respeitar essa vontade popular a se respeitar a soberania dos povos e do país”, afirma.

Ele critica os esforços para isolar as eleições venezuelanas de seu contexto histórico mais amplo, advertindo contra análises que ignoram as complexidades da trajetória política do país. “É inadmissível queremos colocar agora, pegarmos um extrato, pinçarmos esta eleição e não contextualizarmos a história da Venezuela”, alerta. 

Fonte: Brasil 247

BID concede novo empréstimo à Argentina, de US$ 647 milhões

 

A dívida contraída pela Argentina é destinada ao Programa de Apoio à Sustentabilidade Fiscal e ao Crescimento e considerada um financiamento especial

Javier Milei (Foto: Reuters / Agustin Marcarian)

Sputnik Brasil - O diretório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou nesta quarta-feira (31) um novo empréstimo, de US$ 647,5 milhões (R$ 3,6 bilhões), à Argentina, a partir da realocação de recursos aprovados anteriormente.

A dívida contraída pela Argentina é destinada ao Programa de Apoio à Sustentabilidade Fiscal e ao Crescimento e considerada um financiamento especial para fortalecer as finanças públicas e a balança de pagamentos do país, informou o Ministério da Economia argentino.

O desembolso, que será realizado nos primeiros dias de agosto, é fruto de mais de um semestre de trabalhos entre a equipe técnica do BID e a Secretaria de Finanças, acrescentou a pasta econômica.

Até o fim deste ano, estão aprovados até US$ 2,195 bilhões (R$ 12,42 bilhões) em créditos para o governo do país sul-americano, que enfrenta há anos uma crise econômica.

Conforme o BID, os futuros créditos serão destinados a políticas de primeira infância e alfabetização promovidas pelo Ministério do Capital Humano, uma das maiores pastas do governo do presidente Javier Milei, que reúne as áreas de trabalho, saúde, educação e desenvolvimento social.

Os desembolsos também serão destinados à melhoria na gestão fiscal, "por meio de reformas que aumentem as receitas públicas e tornem o gasto mais eficiente", com a prioridade de focar subsídios nos lares mais vulneráveis.

Governo Milei faz críticas ao FMI - Também neste mês, o presidente Milei chegou a declarar que o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Valdés, beneficiou a gestão anterior e tem "más intenções" com a Argentina.

De acordo com o jornal La Nación, Milei acusou o fundo de dificultar as negociações com seu mandato. "Ele tem más intenções em relação à Argentina. Não quer o bem para o país. Ele foi contemplativo com o governo anterior e não conosco, que somos exemplo de esforço fiscal. Ele tem outra agenda", afirmou Milei em entrevista. "Ele [Valdés] não é meu chefe; meu chefe é o povo argentino. Quem sabe por que o FMI nos coloca num Foro de São Paulo lá. Nós superamos tudo, e o dia todo eles ficam nos dando mais", acrescentou à época.

Fonte: Brasil 247

Governador de Mato Grosso, bolsonarista Mauro Mendes faz elogio a Lula (vídeo)

 

O chefe do Executivo mato-grossense afirmou que o presidente tem se comportado como um "estadista"

Da esquerda para a direita: Silvio Costa Filho (ministro de Portos e Aeroportos), Lula (presidente da República) e Mauro Mendes (governador de Mato Grosso) (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (31), no município de Várzea Grande (MT), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um "líder admirado" por muitos brasileiros. "O senhor tem dado demonstração de como um estadista deve conduzir um país, olhando para todos, independente de concordar ou não", disse o chefe do Executivo mato-grossense, que apoiou Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2022.

Durante uma cerimônia, o governador foi vaiado. O presidente Lula interferiu e pediu que Mauro Mendes recebesse bom tratamento. "Eu queria pedir um favor para vocês. O governador não está aqui porque ele quer. Ele foi convidado por mim e pelo governo federal. A gente não enxota convidado nosso".

Em Mato Grosso, Lula teve 34,92% (652.786 votos), contra 65,08% de Bolsonaro (1.216.730). No Centro-Oeste, onde fica o MT, o petista perdeu por 60,21% e 39,79%. Também foi derrotado em três regiões - Norte (51,03% a 48,97%), Sul (61,84% a 38,16%), e Sudeste (54,26% a 45,74%). O petista venceu entre os eleitores do Nordeste - 69,34% a 30,66%. No Brasil, Lula ganhou por 50,9% a 49,1% no segundo turno.


Fonte: Brasil 247

Lula entrega melhorias em aeroportos e casas populares em Mato Grosso

 

Reformas incluem adequação de terminais, pátios e pistas. Internacionalização do aeroporto de Cuiabá será concretizada nas próximas semanas

Cerimônia de Entrega das Obras de Ampliação e Modernização dos Aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Por Sabrina Craide, repórter da Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quarta-feira (31) da entrega de obras de ampliação e modernização de quatro aeroportos em Mato Grosso: Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta. As reformas incluem adequação de terminais, pátios e pistas.

As obras custaram R$ 570 milhões, com investimentos de R$ 372 milhões do Novo PAC, sendo R$ 317,2 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em 2023, os quatro aeroportos movimentaram cerca de 3,5 milhões de passageiros, entre embarque e desembarque.

No Aeroporto Internacional de Cuiabá, foram feitas reforma, ampliação e modernização dos espaços, além da implementação de melhorias operacionais, como a nova praça de alimentação, novos elevadores, escadas rolantes e esteiras de bagagem. Nos aeródromos de Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis, a Centro-Oeste Airports (COA), gestora dos terminais, construiu novos terminais de passageiros, ampliou as pistas e o pátio e instalou novos auxílios na navegação aérea.

Durante o evento, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou que a internacionalização do aeroporto de Cuiabá será concretizada nas próximas semanas. “Nas próximas semanas, estaremos com o aeroporto de Cuiabá internacionalizado para receber voos do mercado internacional, tendo em vista a importância do agronegócio para o estado”. Segundo ele, os quatro aeroportos que receberam melhorias são fundamentais para o desenvolvimento da infraestrutura da aviação e do turismo na região.

ENTREGA DE CASAS - Ainda em Mato Grosso, o presidente Lula participou da entrega de mil novas unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Residencial Colinas Douradas 1 e 2, em Várzea Grande (MT). O investimento total é de R$ 94,1 milhões, sendo R$ 90 milhões do Fundo de Arrendamento Residencial e R$ 4,1 milhões de contrapartida do governo do estado, assegurando moradia para aproximadamente 4 mil pessoas.

Lula lembrou que o programa foi criado em seu segundo mandato e disse que brigou para que os apartamentos fossem de melhor qualidade. Segundo ele, o compromisso é entregar 2 milhões de casas no seu terceiro mandato.

"O fato de vocês ganharem a casa de graça porque recebem o Bolsa Família não é um favor nosso, é o pagamento de uma dívida que esse país tem com o povo pobre", disse Lula, garantindo que está "brigando" também para baixar o preço da energia elétrica para as famílias de menor renda.

Cada um dos empreendimentos tem 500 unidades habitacionais, do tipo casa sobreposta. Cada unidade tem área privativa de 47,39 m² na parte térrea e 46,43 m² na parte superior.

Durante o evento, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) foi vaiado pelo público presente. Lula pegou o microfone para pedir respeito ao governador.

“O governador não está aqui por que ele quer, mas porque foi convidado por mim e pelo governo federal. Isso aqui é um ato institucional, da Presidência da República e em todos os estados que eu vou eu convoco o governador e o prefeito. Se vocês, que são meus amigos e companheiros, não tratarem ele bem, quando eu for em um ato que ele me convidar, as pessoas dele também não vão me tratar bem. A gente tem que respeitar”, disse o presidente.

Fonte: Brasil 247

Olimpíadas de Paris: EUA avançam para as oitavas de final do basquete e 'ajudam' o Brasil por vaga no mata-mata

 

A seleção brasileira vai chegar às oitavas de final do torneio se ficar entre os melhores terceiros colocados

Estados Unidos e Sudão do Sul (Foto: Reprodução (YT))

A seleção do basquete masculino dos Estados Unidos venceram o Sudão do Sul nesta quarta-feira (31), por 103 a 86, pela segunda rodada do Grupo C da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris.

A vitória dos norte-americanos pode ajudar o Brasil, que só vai chegar às oitavas de final se ficar entre os melhores terceiros colocados, uma disputa que tem o saldo de pontos como critério de desempate. O Sudão do Sul, com saldo melhor que a seleção brasileira, (-6 contra -25), é considerado zebra contra a Sérvia na última rodada.

Garantidos nas oitavas, os EUA ganharam as duas partidas nas olimpíadas. A equipe vai terminar a sua participação na fase de grupos no próximo sábado (3), às 12h15 (de Brasília), contra Porto Rico, que perdeu suas duas partidas nas Olimpíadas. Sudão do Sul e Sérvia farão um duelo na mesma data.

Fonte: Brasil 247

Internautas massacram Sergio Moro por ataques a Lula e à Venezuela

 

Na rede social X, as críticas ao ex-juiz declarado suspeito pelo STF chegaram à seção Assuntos do Momento

Sergio Moro (Foto: Pedro França / Agência Senado)

Internautas massacraram o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) por atacar verbalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Venezuela, do presidente Nicolás Maduro. 

Na rede social X, antigo Twitter, as críticas ao ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal chegaram à seção Assuntos do Momento. 'Eu consigo ver você em suas palavras!', escreveu um perfil.

Outra pessoa chamou o senador de 'entreguista sem vergonha', 'capacho dos EUA e Lesa pátria'. Um internauta publicou: 'fraude eleitoral também é advogada dizer que tem domicílio eleitoral em São Paulo, onde nunca morou, para se eleger e depois sair candidata a vice-prefeita em Curitiba'.

 

 


Fonte: Brasil 247

OEA não consegue adotar resolução pressionando Venezuela; Brasil se abstém

 

A resolução precisava de 18 votos para ser aprovada nesta quarta-feira, mas obteve apenas 17 votos a favor

Nicolás Maduro (Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria)

Sputnik - A Organização dos Estados Americanos (OEA) não conseguiu adotar uma resolução que instava a Venezuela a ser completamente transparente com os resultados da eleição presidencial que ocorreu no domingo.

A resolução precisava de 18 votos para ser aprovada nesta quarta-feira (31), mas obteve apenas 17 votos a favor. Nenhum estado-membro da OEA votou contra a medida, mas 11 se abstiveram, incluindo o Brasil.


A eleição presidencial de 28 de julho resultou na vitória do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados desencadeou protestos na capital, Caracas, e em outras cidades. O governo venezuelano também acusou vários países de interferência nas eleições.

A resolução proposta pela OEA não incluía nenhuma linguagem sobre rejeitar os resultados eleitorais, mas pressionava o governo venezuelano a ser completamente transparente sobre os resultados para garantir a credibilidade.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Maduro o vencedor da eleição após ele assegurar 51% dos votos.


Em 29 de julho, começaram protestos na Venezuela. Confrontos entre a polícia e os manifestantes começaram em Caracas. Os manifestantes lançaram pedras e coquetéis molotov contra os policiais.

A Procuradoria Geral disse que 77 agentes das forças de segurança ficaram feridos; 1.062 pessoas foram detidas sob acusações de destruição de infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

Fonte: Brasil 247

Maduro acusa Elon Musk de ser responsável por suposto ataque hacker contra órgão eleitoral

 

"Elon Musk desenvolveu a obsessão de tomar a Venezuela e de governar a Venezuela de fora", disse o presidente da Venezuela em fala a apoiadores

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria/File Phot)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou o bilionário Elon Musk de ser o responsável pelo suposto ataque hacker que teria causado o atraso na divulgação dos resultados detalhados das eleições realizadas no domingo (28). Musk é presidente-executivo da Tesla e da SpaceX, além de ser o proprietário da rede social X.

"Os ataques, tenho certeza, são dirigidos pelo poder de Elon Musk", disse. Ele também classificou o empresário como o "arqui-inimigo" da Venezuela.

Na terça-feira (30), Maduro anunciou a criação de uma comissão especial, com a participação de assessores da Rússia e da China, para investigar o suposto ataque e analisar o sistema de segurança do Conselho. 

Segundo o governo venezuelano, o suposto ataque cibernético contra o órgão é o motivo pelo qual as atas ainda não foram divulgadas. Os documentos, que detalham o número de votos e os resultados em cada urna, foram solicitados por diversos países para que os resultados eleitorais fossem atestados.

"A Venezuela está enfrentando uma agressão nacional e internacional dos poderes mundiais", disse Maduro em discurso a apoiadores na terça. "Ele [Elon Musk] desenvolveu a obsessão de tomar a Venezuela e de governar a Venezuela de fora".

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou no domingo a vitória de Maduro nas eleições presidenciais, com 51,2% dos votos, superando o candidato da oposição, Edmundo González, que obteve 44%.  

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Olimpíadas de Paris: Leon Marchand, o ''Phelps francês", faz história com dobradinha de ouro em provas de peito e borboleta

 

O nadador bateu dois recordes olímpicos

Leon Marchand (Foto: Rob Schumacher-USA TODAY Sports via Reuters)

Por Alan Baldwin

PARIS (Reuters) - Grande nome da equipe francesa nos Jogos de Paris, Leon Marchand conseguiu o que nenhum nadador jamais havia conseguido ao conquistar o ouros nas provas de 200 metros peito e borboleta na mesma noite -- e ambos com recordes olímpicos -- na Olimpíada em seu país, nesta quarta-feira.

O ouro no nado peito foi o seu terceiro na Arena La Defense, mas o nadador de 22 anos reescreveu o roteiro do que antes era considerado possível ao se tornar o primeiro a conquistar medalhas em ambas as exigentes modalidades.

Nem mesmo o grande astro norte-americano Michael Phelps, cujo técnico agora trabalha com o francês, conseguiu isso.

Com a multidão cantando seu nome a cada braçada -- "Léon, Léon" ecoando pela arena -- Marchand liderou a cada metro do nado peito antes de terminar a prova com o tempo de 2min05s85.

O recorde mundial, estabelecido pelo chinês Qin Haiyang no ano passado, é de 2min05s48, e Marchand estava pronto para superá-lo até a marca dos 150 metros.

O australiano Zac Stubblety-Cook, campeão nos Jogos de Tóquio em 2021, teve que se contentar com a prata, enquanto Caspar Corbeau, da Holanda, ficou com o bronze.

Marchand, que venceu a prova de 400m medley no domingo, superou o recordista mundial e atual campeão dos 200m borboleta, Kristof Milak, da Hungria, que ficou em segundo lugar, com Ilya Kharun, do Canadá, terminando em terceiro.

Ao contrário do que aconteceu no nado de peito, Marchand estava atrás até o último trecho, quando dominou Milak e ultrapassou-o para vencer.

Ele voltou para a cerimônia do pódio, saudando a torcida ao som do hino nacional "Marselhesa", e depois saiu rapidamente para se preparar para o nado peito.

O sentimento de expectativa em relação ao evento posterior era tão grande que os voluntários à beira da piscina que retiravam as caixas de roupas dos atletas saíram mais apressados do que o normal, até mesmo correndo, para assistir à prova pela televisão.

Por toda a cidade, multidões esperavam e assistiam ao desenrolar da história, com os espectadores do torneio de tênis de mesa cantando o hino após o primeiro ouro de Marchand na noite.

Ganhar os dois títulos foi uma conquista simplesmente surpreendente. Fazer isso em uma única Olimpíada foi ainda mais notável. Conquistar o ouro duplo na mesma noite, com uma cerimônia de entrega de medalhas no meio, foi realmente algo digno de ficção.

(Reportagem adicional de Rohith Nair)