quinta-feira, 1 de agosto de 2024

CRB e Atlético-MG empatam no jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil

 

O time alagoano fez dois gols em dois minutos

CRB e Atlético-MG (Foto: CRB / Atlético-MG)

O CRB e o Atlético-MG empataram em 2 a 2 nesta quarta-feira (31) na primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil. O jogo aconteceu no Estádio Rei Pelé, em Maceió.

O time alagoano fez dois gols em dois minutos com Willian Formiga e Léo Pereira. Paulinho diminuiu de pênalti no primeiro tempo. Scarpa fez o gol de empate na segunda etapa.

O jogo de volta foi marcado para acontecer na próxima quarta (7) na Arena MRV, em Belo Horizonte (MG).

Fonte: Brasil 247

“A turma que foi derrotada por Chávez tenta retornar ao poder na Venezuela”, diz Leonel Brizola Neto

 

“Cabe lembrar que a Corina participou do golpe em 2002, que prendeu o Hugo Chávez", o ex-vereador, se referindo a líder da oposição na Venezuela

Leonel Brizola Neto e Maduro com Lula (Foto: CMRJ | Ricardo Stuckert/PR)

Em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, Leonel Brizola Neto, ex-vereador do Rio de Janeiro, comentou o processo eleitoral na Venezuela.

Para ele, "a turma que foi derrotada por Chávez tenta retornar ao poder na Venezuela". Ele destacou a persistência de forças que, há décadas, têm lutado para reaver o controle do país.

Brizola Neto ressalta a importância de se entender a história política da Venezuela para compreender o atual cenário. Ele enfatiza o "fio da história", um conceito que seu avô, Leonel Brizola, costumava usar para iluminar as tramas e os contextos que moldam as realidades políticas. “Meu avô gostava muito dessa palavra, o fio da história, que era a nossa verdadeira história, para que a gente possa compreender quem são os personagens, o que fazem, o que fizeram e como atuaram dentro desse processo histórico da Venezuela”, explica ele.

Um dos pontos centrais na análise de Brizola Neto é a figura de Corina Machado, frequentemente apresentada como uma das principais opositoras no cenário político atual. “Cabe lembrar que a Corina participou do golpe em 2002, que prendeu o Hugo Chávez. Então, é bom a gente recordar”, adverte. 

Ele menciona o documentário "A Revolução Não Será Televisionada", que documenta de maneira crítica os eventos em torno do golpe de 2002 contra Chávez, oferecendo uma visão detalhada de como certas figuras e grupos tentaram minar o governo bolivariano desde o início.

Brizola Neto também destaca o panorama político que precedeu a ascensão de Hugo Chávez, dominado por um "pacto fixo" que manteve o mesmo grupo político no poder por cerca de quarenta anos. 

“A prática política era uma austeridade fiscal, ou seja, retirada de direitos, entrega do patrimônio da Venezuela para o estrangeiro”, diz ele, descrevendo um período caracterizado pela submissão a interesses externos e pela implementação de políticas neoliberais que geraram descontentamento popular. O governo que antecedeu Chávez foi marcado por décadas de estagnação e insatisfação social, com políticas que serviram a um pequeno grupo em detrimento das necessidades da maioria.

A insatisfação popular culminou na tentativa de insurgência liderada por Chávez e setores do Exército, que falhou, mas lançou Chávez ao centro do palco político. Após cumprir uma breve sentença de prisão, Chávez optou por abandonar a carreira militar e ingressar na política, rapidamente se tornando uma figura proeminente com apoio popular crescente.

A eleição de Chávez marcou o início de uma nova era para a Venezuela, com uma plataforma que prometia romper com as velhas políticas neoliberais e focar na inclusão social e econômica.

“Quando ele ganha, a primeira atitude do Chávez é convocar uma nova Assembleia Constituinte. Para quê? Para desarmar os pilares dessas políticas neoliberais”, destaca Brizola Neto. Este movimento visou desmantelar as estruturas que sustentavam a antiga ordem, substituindo-a por um novo modelo que priorizava o bem-estar do povo venezuelano.

Uma das reformas mais significativas sob o governo Chávez foi a reestruturação da lei dos hidrocarbonetos, colocando o Estado no centro do desenvolvimento econômico e garantindo que os recursos naturais da Venezuela beneficiassem sua população. 

“Ele inverte o mecanismo, ele bota o Estado como a mola propulsora do desenvolvimento, gerando distribuição de renda, acabando com a pobreza, construindo um Estado social, previdenciário e laboral”, explica, destacando que a redistribuição de riqueza e poder desafiou interesses internacionais significativos, dada a vasta riqueza petrolífera da Venezuela, criando tensões com corporações e governos estrangeiros.

Entretanto, o caminho de Chávez não foi sem oposição. Brizola Neto aponta o papel crítico que a mídia privada e as elites empresariais desempenharam em esforços para desestabilizar o governo chavista. “A Venezuela tinha esse problema de pequenos setores, ou seja, a mídia concentrada só em um grupo político, um grupo privado”, observa ele. Este monopólio midiático contribuiu para a promoção de uma narrativa antichavista que exacerbava divisões sociais e políticas, criando uma plataforma para a oposição interna.

Brizola Neto faz uma analogia com o Brasil, comparando as táticas de desestabilização usadas contra Chávez com aquelas empregadas contra governos progressistas no Brasil, incluindo os de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva. “É importante a gente saber quem são as figuras”, diz ele, destacando a importância de se reconhecer os atores envolvidos em movimentos desestabilizadores que têm ecos em toda a América Latina.

O Contexto Atual e as Perspectivas Futuras

Enquanto a Venezuela se prepara para mais uma eleição crucial, Brizola Neto enfatiza a necessidade de respeitar a soberania do país e a vontade de seu povo, mesmo diante dos desafios enfrentados pelo governo de Nicolás Maduro. “Claro que o Maduro tem seus equívocos e tem seus erros, mas ainda assim dentro do processo democrático. Há que se respeitar essa vontade popular a se respeitar a soberania dos povos e do país”, afirma.

Ele critica os esforços para isolar as eleições venezuelanas de seu contexto histórico mais amplo, advertindo contra análises que ignoram as complexidades da trajetória política do país. “É inadmissível queremos colocar agora, pegarmos um extrato, pinçarmos esta eleição e não contextualizarmos a história da Venezuela”, alerta. 

Fonte: Brasil 247

BID concede novo empréstimo à Argentina, de US$ 647 milhões

 

A dívida contraída pela Argentina é destinada ao Programa de Apoio à Sustentabilidade Fiscal e ao Crescimento e considerada um financiamento especial

Javier Milei (Foto: Reuters / Agustin Marcarian)

Sputnik Brasil - O diretório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou nesta quarta-feira (31) um novo empréstimo, de US$ 647,5 milhões (R$ 3,6 bilhões), à Argentina, a partir da realocação de recursos aprovados anteriormente.

A dívida contraída pela Argentina é destinada ao Programa de Apoio à Sustentabilidade Fiscal e ao Crescimento e considerada um financiamento especial para fortalecer as finanças públicas e a balança de pagamentos do país, informou o Ministério da Economia argentino.

O desembolso, que será realizado nos primeiros dias de agosto, é fruto de mais de um semestre de trabalhos entre a equipe técnica do BID e a Secretaria de Finanças, acrescentou a pasta econômica.

Até o fim deste ano, estão aprovados até US$ 2,195 bilhões (R$ 12,42 bilhões) em créditos para o governo do país sul-americano, que enfrenta há anos uma crise econômica.

Conforme o BID, os futuros créditos serão destinados a políticas de primeira infância e alfabetização promovidas pelo Ministério do Capital Humano, uma das maiores pastas do governo do presidente Javier Milei, que reúne as áreas de trabalho, saúde, educação e desenvolvimento social.

Os desembolsos também serão destinados à melhoria na gestão fiscal, "por meio de reformas que aumentem as receitas públicas e tornem o gasto mais eficiente", com a prioridade de focar subsídios nos lares mais vulneráveis.

Governo Milei faz críticas ao FMI - Também neste mês, o presidente Milei chegou a declarar que o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Valdés, beneficiou a gestão anterior e tem "más intenções" com a Argentina.

De acordo com o jornal La Nación, Milei acusou o fundo de dificultar as negociações com seu mandato. "Ele tem más intenções em relação à Argentina. Não quer o bem para o país. Ele foi contemplativo com o governo anterior e não conosco, que somos exemplo de esforço fiscal. Ele tem outra agenda", afirmou Milei em entrevista. "Ele [Valdés] não é meu chefe; meu chefe é o povo argentino. Quem sabe por que o FMI nos coloca num Foro de São Paulo lá. Nós superamos tudo, e o dia todo eles ficam nos dando mais", acrescentou à época.

Fonte: Brasil 247

Governador de Mato Grosso, bolsonarista Mauro Mendes faz elogio a Lula (vídeo)

 

O chefe do Executivo mato-grossense afirmou que o presidente tem se comportado como um "estadista"

Da esquerda para a direita: Silvio Costa Filho (ministro de Portos e Aeroportos), Lula (presidente da República) e Mauro Mendes (governador de Mato Grosso) (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (31), no município de Várzea Grande (MT), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um "líder admirado" por muitos brasileiros. "O senhor tem dado demonstração de como um estadista deve conduzir um país, olhando para todos, independente de concordar ou não", disse o chefe do Executivo mato-grossense, que apoiou Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2022.

Durante uma cerimônia, o governador foi vaiado. O presidente Lula interferiu e pediu que Mauro Mendes recebesse bom tratamento. "Eu queria pedir um favor para vocês. O governador não está aqui porque ele quer. Ele foi convidado por mim e pelo governo federal. A gente não enxota convidado nosso".

Em Mato Grosso, Lula teve 34,92% (652.786 votos), contra 65,08% de Bolsonaro (1.216.730). No Centro-Oeste, onde fica o MT, o petista perdeu por 60,21% e 39,79%. Também foi derrotado em três regiões - Norte (51,03% a 48,97%), Sul (61,84% a 38,16%), e Sudeste (54,26% a 45,74%). O petista venceu entre os eleitores do Nordeste - 69,34% a 30,66%. No Brasil, Lula ganhou por 50,9% a 49,1% no segundo turno.


Fonte: Brasil 247

Lula entrega melhorias em aeroportos e casas populares em Mato Grosso

 

Reformas incluem adequação de terminais, pátios e pistas. Internacionalização do aeroporto de Cuiabá será concretizada nas próximas semanas

Cerimônia de Entrega das Obras de Ampliação e Modernização dos Aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Por Sabrina Craide, repórter da Agência Brasil - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quarta-feira (31) da entrega de obras de ampliação e modernização de quatro aeroportos em Mato Grosso: Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta. As reformas incluem adequação de terminais, pátios e pistas.

As obras custaram R$ 570 milhões, com investimentos de R$ 372 milhões do Novo PAC, sendo R$ 317,2 milhões financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Em 2023, os quatro aeroportos movimentaram cerca de 3,5 milhões de passageiros, entre embarque e desembarque.

No Aeroporto Internacional de Cuiabá, foram feitas reforma, ampliação e modernização dos espaços, além da implementação de melhorias operacionais, como a nova praça de alimentação, novos elevadores, escadas rolantes e esteiras de bagagem. Nos aeródromos de Sinop, Alta Floresta e Rondonópolis, a Centro-Oeste Airports (COA), gestora dos terminais, construiu novos terminais de passageiros, ampliou as pistas e o pátio e instalou novos auxílios na navegação aérea.

Durante o evento, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou que a internacionalização do aeroporto de Cuiabá será concretizada nas próximas semanas. “Nas próximas semanas, estaremos com o aeroporto de Cuiabá internacionalizado para receber voos do mercado internacional, tendo em vista a importância do agronegócio para o estado”. Segundo ele, os quatro aeroportos que receberam melhorias são fundamentais para o desenvolvimento da infraestrutura da aviação e do turismo na região.

ENTREGA DE CASAS - Ainda em Mato Grosso, o presidente Lula participou da entrega de mil novas unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) no Residencial Colinas Douradas 1 e 2, em Várzea Grande (MT). O investimento total é de R$ 94,1 milhões, sendo R$ 90 milhões do Fundo de Arrendamento Residencial e R$ 4,1 milhões de contrapartida do governo do estado, assegurando moradia para aproximadamente 4 mil pessoas.

Lula lembrou que o programa foi criado em seu segundo mandato e disse que brigou para que os apartamentos fossem de melhor qualidade. Segundo ele, o compromisso é entregar 2 milhões de casas no seu terceiro mandato.

"O fato de vocês ganharem a casa de graça porque recebem o Bolsa Família não é um favor nosso, é o pagamento de uma dívida que esse país tem com o povo pobre", disse Lula, garantindo que está "brigando" também para baixar o preço da energia elétrica para as famílias de menor renda.

Cada um dos empreendimentos tem 500 unidades habitacionais, do tipo casa sobreposta. Cada unidade tem área privativa de 47,39 m² na parte térrea e 46,43 m² na parte superior.

Durante o evento, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) foi vaiado pelo público presente. Lula pegou o microfone para pedir respeito ao governador.

“O governador não está aqui por que ele quer, mas porque foi convidado por mim e pelo governo federal. Isso aqui é um ato institucional, da Presidência da República e em todos os estados que eu vou eu convoco o governador e o prefeito. Se vocês, que são meus amigos e companheiros, não tratarem ele bem, quando eu for em um ato que ele me convidar, as pessoas dele também não vão me tratar bem. A gente tem que respeitar”, disse o presidente.

Fonte: Brasil 247

Olimpíadas de Paris: EUA avançam para as oitavas de final do basquete e 'ajudam' o Brasil por vaga no mata-mata

 

A seleção brasileira vai chegar às oitavas de final do torneio se ficar entre os melhores terceiros colocados

Estados Unidos e Sudão do Sul (Foto: Reprodução (YT))

A seleção do basquete masculino dos Estados Unidos venceram o Sudão do Sul nesta quarta-feira (31), por 103 a 86, pela segunda rodada do Grupo C da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris.

A vitória dos norte-americanos pode ajudar o Brasil, que só vai chegar às oitavas de final se ficar entre os melhores terceiros colocados, uma disputa que tem o saldo de pontos como critério de desempate. O Sudão do Sul, com saldo melhor que a seleção brasileira, (-6 contra -25), é considerado zebra contra a Sérvia na última rodada.

Garantidos nas oitavas, os EUA ganharam as duas partidas nas olimpíadas. A equipe vai terminar a sua participação na fase de grupos no próximo sábado (3), às 12h15 (de Brasília), contra Porto Rico, que perdeu suas duas partidas nas Olimpíadas. Sudão do Sul e Sérvia farão um duelo na mesma data.

Fonte: Brasil 247

Internautas massacram Sergio Moro por ataques a Lula e à Venezuela

 

Na rede social X, as críticas ao ex-juiz declarado suspeito pelo STF chegaram à seção Assuntos do Momento

Sergio Moro (Foto: Pedro França / Agência Senado)

Internautas massacraram o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) por atacar verbalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Venezuela, do presidente Nicolás Maduro. 

Na rede social X, antigo Twitter, as críticas ao ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal chegaram à seção Assuntos do Momento. 'Eu consigo ver você em suas palavras!', escreveu um perfil.

Outra pessoa chamou o senador de 'entreguista sem vergonha', 'capacho dos EUA e Lesa pátria'. Um internauta publicou: 'fraude eleitoral também é advogada dizer que tem domicílio eleitoral em São Paulo, onde nunca morou, para se eleger e depois sair candidata a vice-prefeita em Curitiba'.

 

 


Fonte: Brasil 247

OEA não consegue adotar resolução pressionando Venezuela; Brasil se abstém

 

A resolução precisava de 18 votos para ser aprovada nesta quarta-feira, mas obteve apenas 17 votos a favor

Nicolás Maduro (Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria)

Sputnik - A Organização dos Estados Americanos (OEA) não conseguiu adotar uma resolução que instava a Venezuela a ser completamente transparente com os resultados da eleição presidencial que ocorreu no domingo.

A resolução precisava de 18 votos para ser aprovada nesta quarta-feira (31), mas obteve apenas 17 votos a favor. Nenhum estado-membro da OEA votou contra a medida, mas 11 se abstiveram, incluindo o Brasil.


A eleição presidencial de 28 de julho resultou na vitória do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados desencadeou protestos na capital, Caracas, e em outras cidades. O governo venezuelano também acusou vários países de interferência nas eleições.

A resolução proposta pela OEA não incluía nenhuma linguagem sobre rejeitar os resultados eleitorais, mas pressionava o governo venezuelano a ser completamente transparente sobre os resultados para garantir a credibilidade.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Maduro o vencedor da eleição após ele assegurar 51% dos votos.


Em 29 de julho, começaram protestos na Venezuela. Confrontos entre a polícia e os manifestantes começaram em Caracas. Os manifestantes lançaram pedras e coquetéis molotov contra os policiais.

A Procuradoria Geral disse que 77 agentes das forças de segurança ficaram feridos; 1.062 pessoas foram detidas sob acusações de destruição de infraestrutura estatal, incitação ao ódio e terrorismo.

Fonte: Brasil 247

Maduro acusa Elon Musk de ser responsável por suposto ataque hacker contra órgão eleitoral

 

"Elon Musk desenvolveu a obsessão de tomar a Venezuela e de governar a Venezuela de fora", disse o presidente da Venezuela em fala a apoiadores

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria/File Phot)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou o bilionário Elon Musk de ser o responsável pelo suposto ataque hacker que teria causado o atraso na divulgação dos resultados detalhados das eleições realizadas no domingo (28). Musk é presidente-executivo da Tesla e da SpaceX, além de ser o proprietário da rede social X.

"Os ataques, tenho certeza, são dirigidos pelo poder de Elon Musk", disse. Ele também classificou o empresário como o "arqui-inimigo" da Venezuela.

Na terça-feira (30), Maduro anunciou a criação de uma comissão especial, com a participação de assessores da Rússia e da China, para investigar o suposto ataque e analisar o sistema de segurança do Conselho. 

Segundo o governo venezuelano, o suposto ataque cibernético contra o órgão é o motivo pelo qual as atas ainda não foram divulgadas. Os documentos, que detalham o número de votos e os resultados em cada urna, foram solicitados por diversos países para que os resultados eleitorais fossem atestados.

"A Venezuela está enfrentando uma agressão nacional e internacional dos poderes mundiais", disse Maduro em discurso a apoiadores na terça. "Ele [Elon Musk] desenvolveu a obsessão de tomar a Venezuela e de governar a Venezuela de fora".

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou no domingo a vitória de Maduro nas eleições presidenciais, com 51,2% dos votos, superando o candidato da oposição, Edmundo González, que obteve 44%.  

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Olimpíadas de Paris: Leon Marchand, o ''Phelps francês", faz história com dobradinha de ouro em provas de peito e borboleta

 

O nadador bateu dois recordes olímpicos

Leon Marchand (Foto: Rob Schumacher-USA TODAY Sports via Reuters)

Por Alan Baldwin

PARIS (Reuters) - Grande nome da equipe francesa nos Jogos de Paris, Leon Marchand conseguiu o que nenhum nadador jamais havia conseguido ao conquistar o ouros nas provas de 200 metros peito e borboleta na mesma noite -- e ambos com recordes olímpicos -- na Olimpíada em seu país, nesta quarta-feira.

O ouro no nado peito foi o seu terceiro na Arena La Defense, mas o nadador de 22 anos reescreveu o roteiro do que antes era considerado possível ao se tornar o primeiro a conquistar medalhas em ambas as exigentes modalidades.

Nem mesmo o grande astro norte-americano Michael Phelps, cujo técnico agora trabalha com o francês, conseguiu isso.

Com a multidão cantando seu nome a cada braçada -- "Léon, Léon" ecoando pela arena -- Marchand liderou a cada metro do nado peito antes de terminar a prova com o tempo de 2min05s85.

O recorde mundial, estabelecido pelo chinês Qin Haiyang no ano passado, é de 2min05s48, e Marchand estava pronto para superá-lo até a marca dos 150 metros.

O australiano Zac Stubblety-Cook, campeão nos Jogos de Tóquio em 2021, teve que se contentar com a prata, enquanto Caspar Corbeau, da Holanda, ficou com o bronze.

Marchand, que venceu a prova de 400m medley no domingo, superou o recordista mundial e atual campeão dos 200m borboleta, Kristof Milak, da Hungria, que ficou em segundo lugar, com Ilya Kharun, do Canadá, terminando em terceiro.

Ao contrário do que aconteceu no nado de peito, Marchand estava atrás até o último trecho, quando dominou Milak e ultrapassou-o para vencer.

Ele voltou para a cerimônia do pódio, saudando a torcida ao som do hino nacional "Marselhesa", e depois saiu rapidamente para se preparar para o nado peito.

O sentimento de expectativa em relação ao evento posterior era tão grande que os voluntários à beira da piscina que retiravam as caixas de roupas dos atletas saíram mais apressados do que o normal, até mesmo correndo, para assistir à prova pela televisão.

Por toda a cidade, multidões esperavam e assistiam ao desenrolar da história, com os espectadores do torneio de tênis de mesa cantando o hino após o primeiro ouro de Marchand na noite.

Ganhar os dois títulos foi uma conquista simplesmente surpreendente. Fazer isso em uma única Olimpíada foi ainda mais notável. Conquistar o ouro duplo na mesma noite, com uma cerimônia de entrega de medalhas no meio, foi realmente algo digno de ficção.

(Reportagem adicional de Rohith Nair)

quarta-feira, 31 de julho de 2024

"Inflação está controlada, só falta a gente reduzir a taxa de juros", diz Lula

 

A declaração de Lula ocorreu minutos antes de anúncio de decisão do Copom

Lula (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, enquanto discorria sobre conquistas de sua gestão, que o país ainda precisa baixar a taxa de juros.

A declaração de Lula, um recorrente crítico do presidente do Banco Central e de sua política monetária, ocorreu minutos antes de anúncio de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC sobre a taxa básica de juros, a Selic.

"... a inflação está controlada, só falta a gente reduzir a taxa de juros, que não depende só do governo, mas que a gente vai conseguir também", disse Lula durante evento sobre obras de ampliação e aeroportos em Mato Grosso.

Fonte: Brasil 247

Olimpíadas de Paris: Nadal e Alcaraz são eliminados nas duplas do tênis

 

Os dois esportistas perderam para uma dupla norte-americana

Nadal e Alcaraz são eliminados dos Jogos de Paris (Foto: Phil Noble / Reuters)

Por Martyn Herman

PARIS (Reuters) - O time dos sonhos do tênis da Espanha encontrou um adversário à altura, e as esperanças de Rafael Nadal e Carlos Alcaraz de conquistar a medalha de ouro olímpica nas duplas em Paris foram destruídas pela dupla norte-americana Rajeev Ram e Austin Krajicek, nesta quarta-feira.

O progresso da dupla espanhola nos Jogos cativou o público em Roland Garros, onde Nadal ganhou 14 títulos de simples do Aberto da França, mas sua jornada terminou com uma derrota por 6-2 e 6-4 nas quartas de final.

A dupla "Nadalcaraz", como eles passaram a ser chamados desde que uniram forças para os Jogos de Paris, recebeu um apoio estrondoso de uma quadra Philippe Chatrier lotada. Às vezes, o barulho mais parecia o de um estádio de futebol, com os torcedores incentivando os espanhóis.

Quando Krajicek serviu para a partida e precisou encarar break points, houve um pandemônio na quadra, e a árbitra teve que se esforçar para manter a ordem.

De alguma forma, os norte-americanos, quartos cabeças de chave, mantiveram a calma e, quando Krajicek acertou um ace no match point, a incredulidade foi quase silenciosa -- a árbitra se levantou da cadeira para confirmar que a bola havia pegado na linha.

Nadal, de 38 anos, começou os Jogos carregando a chama olímpica na cerimônia de abertura, mas se despediu do evento sem a terceira medalha de ouro olímpica que desejava, no que pode muito bem ter sido sua última aparição em seu amado saibro parisiense.

Fonte: Brasil 247

Marcos Mion diz que errou após culpar governo por derrotas nos Jogos Olímpicos (vídeo)

 

Apresentador alegou que tiraram suas falas anteriores de contexto e "interpretaram que estava falando do nosso governo atual, o que não é verdade". Assista

Marcos Mion (Foto: Reprodução)

O apresentador Marcos Mion usou suas redes sociais nesta quarta-feira (31) para se retratar e esclarecer comentários feitos sobre o desempenho dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Paris. Em um vídeo, Mion explicou que suas palavras foram mal interpretadas e que, ao mencionar a falta de tradição de investimento no esporte pelo governo brasileiro, não se referia especificamente à atual administração de Luiz Inácio Lula da Silva.

Mion afirmou: "[...] Como eu condicionei essa atual condição ao histórico do governo brasileiro, eu abri precedente, sem querer, para uma disputa política. Eu cometi um erro. Eu falei assim: 'o nosso governo que não construiu uma tradição de investimento no esporte'. Obviamente, eu estava me referindo ao nosso governo brasileiro. Mas os gladiadores políticos da internet viram a brecha, tiraram de contexto e interpretaram que eu estava falando do nosso governo atual. O que também não é uma verdade, gente, não é."

O apresentador destacou que sua intenção não era fazer uma crítica partidária e reconheceu a falha em sua comunicação: "Por mais que quiseram colocar minha fala como uma fala política, é claro e evidente que é a história do gov brasileiro desde sempre. A gente não tem essas modalidades sendo praticadas na escola desde nunca. A gente não tem facilidades, aparelhos de primeira linha, nem nos maiores clubes, desde nunca. Não é só neste governo atual. É desde nunca. Eu cometi esse erro e abri esse precedente."


A declaração veio após uma onda de críticas nas redes sociais, onde Mion foi acusado de disseminar informações incorretas sobre o apoio financeiro aos atletas brasileiros. Segundo o portal Notícias da TV, Mion se baseou em dados de um site não confiável ao afirmar que o salário médio de um atleta no Brasil em 2024 era de R$ 2.000 por mês. Essa informação foi contestada, uma vez que muitos atletas, como Rayssa Leal, a "Fadinha", recebem valores significativamente maiores através de programas de incentivo como a Bolsa Pódio, que pode chegar a R$ 16.629,00 mensais.

O Ministério do Esporte, que foi reativado na atual gestão, revelou que o governo federal destinou mais de R$ 24,69 bilhões para a pasta até julho de 2024. Em defesa do apoio aos atletas, o presidente Lula mencionou recentemente que "o empresário não tem obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro", sublinhando a importância do financiamento público para o esporte.

Mion encerrou o vídeo reafirmando que não é seu papel discutir política partidária, pois não se sente capacitado para tal, e pediu desculpas pelo mal-entendido.


Fonte: Brasil 247

Jogos Olímpicos de Paris: Ledecky repete ouro nos 1.500m livre e reescreve livro dos recordes na natação

 

A esportista dos EUA ficou mais de 10 segundos à frente da medalhista de prata Anastasiia Kirpichnikova, da França


Katie Ledecky, dos EUA, comemora vitória nos 1500m livre nos Jogos de Paris (Foto: Clodagh Kilcoyne / Reuters)

Por Ian Ransom

PARIS (Reuters) - A nadadora norte-americana Katie Ledecky arrasou a concorrência para repetir seu título nos 1.500 metros estilo livre nos Jogos Olímpicos de Paris, nesta quarta-feira, garantindo sua oitava medalha olímpica de ouro -- um recorde.

Ledecky, detentora do recorde mundial e campeã nos Jogos de Tóquio, arrasou a concorrência na extenuante prova de 30 voltas na piscina da Arena La Defense, tocando a parede com o tempo recorde em Olimpíadas de 15min30s02 -- mais de 10 segundos à frente da medalhista de prata Anastasiia Kirpichnikova, da França.

Isabel Gose, da Alemanha, ficou com o bronze.

Ledecky agora compartilha o recorde de maior número de medalhas de ouro olímpicas na natação feminina com a norte-americana Jenny Thompson, que ganhou oito títulos em provas de revezamento em três Olimpíadas, de 1992 a 2000.

Sua coleção de medalhas olímpicas agora também iguala o recorde de todos os tempos de 12 medalhas na natação feminina, compartilhado por Thompson com as compatriotas norte-americanas Dara Torres e Natalie Coughlin e a australiana Emma McKeon.

Fonte: Brasil 247