quarta-feira, 31 de julho de 2024

EUA evitam condenar Israel por ataque ao Irã, mas reconhecem: 'aumentou o risco de uma nova escalada de guerra no Oriente Médio'

 

Denunciado na Corte Internacional de Justiça, o governo israelense continua cada vez mais isolado politicamente

John Kirby (Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein)

A Presidência dos Estados destacou nesta quarta-feira (31) que aumentou o risco de uma escalada para uma guerra mais ampla no Oriente Médio, após o assassinato do líder do Hamas Ismail Haniyeh no Irã provocar ameaças de retaliação contra Israel. O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, se recusou a dizer se os EUA estavam pedindo para as forças israelenses pararem com ataques na região asiática, onde o território iraniano e a Faixa de Gaza são alvos do governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

"Não queremos ver uma escalada", disse o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, a jornalistas em Washington (EUA). "Esses riscos aumentam e diminuem todos os dias. Eles certamente estão em alta. Eles não tornam menos complicada a tarefa de redução da escalada e de dissuasão -- que é o objetivo".

O grupo militante islâmico palestino Hamas e a Guarda Revolucionária do Irã confirmaram a morte de Haniyeh, que havia participado de negociações indiretas com mediação internacional por um cessar-fogo no enclave palestino. A Guarda disse que a morte ocorreu horas depois de ele comparecer a uma cerimônia de posse do novo presidente do Irã.

O governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não mencionou o assassinato de Haniyeh em uma declaração na noite desta quarta-feira pela televisão, mas disse que Israel havia desferido golpes pesados contra representantes do Irã ultimamente, incluindo o Hamas e o Hezbollah, e que responderia com força a qualquer ataque.

A tensão no Oriente Médio aumentou esta semana. Um ataque às Colinas de Golã -- ocupadas por Israel matou 12 crianças e adolescentes no último fim de semana. a região atacada tem fronteira com Síria e com Líbano, dois países árabes

Governos como os da Rússia, da China e do Irã têm relação mais próxima do governo sírio em comparação com os Estados Unidos e países europeus. O Líbano tem em suas forças armadas o grupo islâmico Hezbollah.

Outra entidade do islamismo, Hamas, governa a Faixa de Gaza, onde o genocídio cometidos pelas forças de Israel deixou mais de 40 mil palestinos mortos desde outubro do ano passado, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Saúde local 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

"Campos Neto continua sabotando o Brasil e nossa economia", diz Lindbergh após manutenção da Selic em 10,5%

 

Em vídeo publicado nas redes sociais, deputado defendeu que "a renda do povo está subindo, mas a economia não está bombando por causa dessa taxa de juros"

Lindbergh Farias e Roberto Campos Neto (Foto: ABR)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou duramente a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de manter a taxa Selic em 10,5% ao ano. Em vídeo publicado no X (antigo Twitter) nesta quarta-feira (31), o parlamentar acusou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de sabotagem deliberada contra a economia brasileira.

"Nenhuma surpresa. Infelizmente, como a gente já sabia, o Roberto Campos Neto e a diretoria do Banco Central não baixaram a taxa de juros e continuamos com a segunda maior taxa do mundo. Eu sempre digo que é uma política de sabotagem deliberada do Campos Neto", afirmou o parlamentar.

"Lula tem se esforçado para fazer a economia crescer, a renda do povo está subindo, subiu mais de 11% em 2023, e dos 5% mais pobres subiu 38%, mas a economia só não está bombando por causa dessa taxa de juros. É muita gente endividada, as empresas endividadas, porque nós temos, volto a dizer, a segunda maior taxa de juros do mundo. Por isso é importante continuar denunciando politicamente essa sabotagem feita pelo presidente do BC," complementou Lindbergh.

A decisão do Copom de manter a Selic em 10,5% veio após uma série de cortes na taxa de juros que haviam sido interrompidos na reunião de junho. Desde agosto do ano passado, o Banco Central havia adotado uma trajetória de redução da Selic, cortando-a em 0,5 ponto percentual por reunião até março deste ano. Em maio, o corte foi mais moderado, de apenas 0,25 ponto percentual.


O vídeo de Lindbergh, acompanhado pela legenda "LAMENTÁVEL! COPOM mantém taxa de juros em 10,5%, uma das mais altas do mundo. Roberto Campos Neto continua sabotando o Brasil e nossa economia!", reflete a frustração de setores do governo e da base aliada com a condução da política monetária pelo Banco Central.

Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou alta de 0,21%, abaixo dos 0,46% de maio. No acumulado de 2023, a inflação é de 2,48%, e nos últimos 12 meses, a taxa chegou a 4,23%, superando os 3,93% dos 12 meses anteriores.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu uma meta de inflação de 3% para 2024, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O Banco Central, no Relatório de Inflação de junho, projetou uma inflação de 4% para o próximo ano, enquanto o boletim Focus, que coleta projeções de instituições financeiras, estima um IPCA de 4,1% para 2024.

Fonte: Brasil 247

População repudia manutenção da Selic em 10,50% e ironiza Roberto Campos Neto: 'deve estar preocupado com a Venezuela'

 

Na rede social X, as críticas ao presidente do Banco Central chegaram à seção Assuntos do Momento

Roberto Campos Neto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Internautas massacraram o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, após o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao BC, manter a taxa básica de juros (Selic) em 10,50%. Na rede social X, antigo Twitter, as críticas ao presidente da autoridade monetária chegaram à seção Assuntos do Momento.

"Roberto Campos Neto deve estar preocupado com o cenário da Venezuela. Cenário internacional", escreveu um perfil. "Criminosos lesa pátria, devem ser incriminado, julgados e condenados", afirmou outra pessoa. "Fora Campos Neto. Inimigo do Brasil".

Aliados do governo do presidente Lula têm pressionado o BC a baixar o percentual com mais velocidade. Em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central, fez o sétimo corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto de 2023.

No começo das reduções, a Selic estava em 13,75% ao ano. Desde então, o comitê vinha reduzindo a Selic no mesmo ritmo: 0,5 ponto percentual a cada encontro. Com a decisão de maio, o corte na Selic foi de apenas 0,25 p.p, baixando para 10,50%, percentual mantido na reunião de junho e em julho.


Fonte: Brasil 247

EUA prendem veterano do Exército que reivindicou responsabilidade por complô para derrubar Nicolás Maduro

 

Jordan Goudreau estava preso no Centro Metropolitano de Detenção do Brooklyn. Foi aberto um caso criminal contra ele em um tribunal dos Estados Unidos

Nicolás Maduro (Foto: Presidência da Venezuela )

NOVA YORK (Reuters) - Um veterano do Exército dos Estados Unidos que reivindicou responsabilidade por uma invasão armada sem sucesso em maio de 2020 com o objetivo de derrubar o presidente socialista venezuelano, Nicolás Maduro, foi preso, mostraram registros nesta quarta-feira.

Jordan Goudreau, de 48 anos, estava preso no Centro Metropolitano de Detenção do Brooklyn. Foi aberto um caso criminal contra ele em um tribunal federal de Manhattan na terça-feira, segundo registros da corte, mas não havia detalhes.

Um advogado de Goudreau não foi encontrado para comentar em um primeiro momento.

Veterano das forças especiais que comandava uma empresa de segurança na Flórida chamada Silvercorp USA, Godreau reivindicou a responsabilidade por uma invasão marítima lançada da Colômbia que levou às prisões de dois ex-Boinas Verdes, Luke Denman e Airan Berry.

Denman e Berry foram soltos em uma troca de prisioneiros no ano passado por um aliado de Maduro, o empresário colombiano, Alex Saab.

Maduro, que governa a Venezuela desde 2013, foi declarado o vencedor da eleição do último fim de semana. A oposição, no entanto, alega que a sua contagem mostra seu candidato com mais do que o dobro dos votos de Maduro.

(Reportagem de Luc Cohen em Nova York)

José Dirceu é internado e fará exames por suspeita de insuficiência coronária

 

O ex-ministro passou mal ao voltar de uma viagem à China

Ex-ministro José Dirceu (Foto: Lula Marques)

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT) foi internado nesta quarta-feira (31) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após passar mal ao voltar de uma viagem à China.

De acordo com a Folha de S. Paulo, inicialmente suspeitava-se de intoxicação alimentar, mas exames clínicos apontaram para a possibilidade de insuficiência coronariana.

Os sintomas de Dirceu já melhoraram e, nos próximos dias, ele será submetido a novos procedimentos. Na quinta-feira (1), está previsto que ele faça um exame de cateterismo cardíaco.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Instagram dispara alerta de postagem falsa feita por Regina Duarte sobre Olimpíadas de Paris

 Plataforma diz que imagem usada por atriz não é dos Jogos Olímpicos, mas de outro evento na capital francesa

O Instagram marcou como falsa uma postagem da atriz Regina Duarte sobre os Jogos Olímpicos de Paris. Na publicação, Regina compartilhou imagens alegando que mostravam uma multidão reunida em Paris para louvar Cristo após o que ela chamou de “a pior abertura dos Jogos Olímpicos da história da França”, citando ataques a cristãos. A atriz, que já ocupou o cargo de secretária de Cultura no governo Bolsonaro, questionou por que o conteúdo não estava viralizando, informa Ancelmo Gois, em O Globo.


Entretanto, a plataforma de mídia social esclareceu que as imagens utilizadas por Duarte não eram relacionadas aos Jogos Olímpicos, mas sim de um encontro de cristãos realizado em maio de 2024 em Paris. O Instagram classificou a postagem como falsa, destacando a desinformação disseminada pela atriz.

Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna do Ancelmo Gois, em O Globo

Centrais sindicais celebram fala do presidente da Fiesp criticando manutenção de juros altos pelo Banco Central

 Josué Gomes da Silva afirmou que juros elevados criam desvantagem competitiva em relação a outros países do mundo


Centrais sindicais celebraram as declarações do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, a respeito das elevadas taxas de juros no país, que segundo ele, criam desvantagem competitiva em relação a outros países do mundo. Em um encontro com jornalistas nesta terça-feira (30), Josué afirmou que a economia brasileira não cresce e que a taxa de juros reais foi de 6% nos últimos 25 anos, enquanto o mundo, durante 15 desses 25 anos, praticou taxas de juros reais negativas.


As declarações de Josué, conforme informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, ocorreram simultaneamente a uma manifestação das centrais sindicais na Avenida Paulista, onde se protestava pela redução das taxas de juros. Os líderes sindicais foram informados das declarações de Josué durante o ato e celebraram a fala ainda no local.


Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), destacou a importância da convergência entre capital e trabalho em busca de um Brasil mais inclusivo.


“É preciso valorizar quando capital e trabalho têm percepção de um Brasil inclusivo,” afirmou. Patah ressaltou ainda que o comércio e os serviços sofrem muito com os juros elevados, o que diminui o consumo e dificulta o acesso ao crédito para pequenos negócios. “Os juros nos impedem de crescer, de dar oportunidade aos brasileiros. São uma âncora ao crescimento,” completou.


João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, reforçou a percepção sobre as falas de Josué.


“O posicionamento do presidente da Fiesp se soma aos interesses dos trabalhadores que querem juros baixos para ter mais empregos e no consumo, com prestações menores,” declarou Juruna.


A manifestação das centrais sindicais e as declarações de Josué Gomes da Silva ressaltam a insatisfação crescente com as políticas de juros altos no Brasil, que são vistas como um obstáculo significativo ao crescimento econômico e à criação de oportunidades para a população.


Fonte: Agenda do Poder

Três dos acusados pelo atentado terrorista do 11 de setembro às Torres Gêmeas fazem acordo para trocar julgamento por prisão perpétua

 Eles foram formalmente acusados em 2012, mas o julgamento não havia começado devido a uma batalha de recursos; Corte poderia condená-los à morte

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (31) que chegou a um acordo com três homens acusados pelo atentado terrorista de 11 de Setembro, encerrando um processo que se arrastava há mais de 12 anos em uma comissão militar em Guantánamo. Khalid Shaikh Mohammad, Walid Bin Attash e Mustafa al Hawsawi fizeram um acordo com Susan Escallier, responsável pelas comissões militares localizadas em território cubano onde o caso tramitava.


Os termos negociados e as condições acertadas “não estão disponíveis para o público nesse momento”, informou o Pentágono em nota. Segundo o jornal The New York Times, os réus aceitaram admitir a culpa por conspiração em troca de uma sentença de prisão perpétua. Se fossem a julgamento, poderiam receber a pena de morte.


Khalid Shaikh Mohammad, conhecido como KSM, é apontado como o cérebro do plano terrorista que matou quase 3 mil  pessoas. Ele teria proposto o sequestro de aviões ao então líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, e supervisionado todo o planejamento da operação.


O saudita Mustafa al Hawsawi foi acusado de ajudar alguns dos sequestradores com dinheiro e viagens. Ele frequentemente abre mão de ir às audiências do processo em Guantánamo devido à dificuldade para ficar sentado, decorrente das torturas sofridas, que seus advogados classificam como estupro.


Walid Bin Attash, também saudita, foi acusado de treinar os sequestradores para lutarem corpo a corpo, testar métodos para entrar em um avião carregando facas e pesquisar voos.


Um quarto acusado, Ammar al-Baluchi, sobrinho de KSM, não foi mencionado no anúncio. Ele é acusado de transferir dinheiro para alguns dos sequestradores dos aviões quando morava nos Emirados Árabes Unidos.


Originalmente, havia um quinto acusado, Ramzi bin al-Shibh, mas ele foi removido do processo no ano passado após uma junta médica declará-lo mentalmente incapaz de ir a julgamento. A defesa atribui o diagnóstico às torturas sofridas.


Conversas sobre um possível acordo entre os réus e a procuradoria avançaram durante o governo Joe Biden. A ideia era que os homens se declarassem culpados em troca de uma sentença de prisão perpétua, maior contato com suas famílias e tratamento para as sequelas das torturas sofridas.


No entanto, a Casa Branca rejeitou esses pedidos, o que frustrou famílias das vítimas que viam em um acordo a única possibilidade de encerrar o processo. Outro grupo de familiares, porém, era contrário a um acordo e defendia que os homens fossem levados a julgamento.


Os homens foram formalmente acusados em 2012, mas o julgamento não havia começado devido a uma batalha de recursos. Os cinco confessaram o crime em 2007, após anos sob tortura. Por isso, a defesa argumenta que as declarações são inadmissíveis como prova. A acusação teme que elas sejam descartadas, enfraquecendo as chances dos réus serem condenados à morte, gerando um impasse que levou o processo a se arrastar por anos.


Eles são acusados de terrorismo, conspiração e assassinato de civis, entre outros crimes. Segundo o indiciamento, todos eles ajudaram de alguma forma os 19 sequestradores nos dois aviões lançados contra o World Trade Center, no que se chocou com o Pentágono e no que caiu em um campo na Pensilvânia após um embate com os passageiros, causando a morte de 2.976 pessoas.


Os cinco homens foram capturados pelos Estados Unidos em 2002 e 2003 e levados para prisões secretas da CIA, onde foram submetidos a “técnicas avançadas de interrogatório”, como simulação de afogamento, bater a cabeça contra a parede, privação de sono, nudez forçada e “alimentação retal”, uma forma de violação sexual. Em 2006, eles foram transferidos para Guantánamo, em Cuba. Devido às torturas sofridas nos anos anteriores, agentes do Departamento de Justiça e do FBI foram enviados para obter confissões voluntárias dos cinco homens.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Moraes manda Polícia Federal ouvir em até 10 dias delegado da Polícia Civil do Rio Giniton Lages, envolvido no caso Marielle

 Desde março, quando foi alvo de mandado de busca e apreensão, ele ainda não foi ouvido na investigação, o que motivou seu pedido ao ministro para prestar depoimento


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou nesta quarta-feira (30) que a Polícia Federal (PF) ouça em até 10 dias o depoimento do delegado Giniton Lages, da Polícia Civil do Rio de Janeiro. ele chegou a comandar as investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco e é investigado pela PF por supostamente ter conduzido o inquérito de modo a garantir a impunidade dos mandantes do homicídio da vereadora.


Desde março, quando foi alvo de mandado de busca e apreensão, ele ainda não foi ouvido na investigação, o que motivou seu pedido a Moraes para prestar depoimento.


“Não se afigura razoável que, numa apuração de tamanha envergadura e complexidade – que já consumiu bastante tempo e esforço de equipes de investigadores altamente qualificados –, em meio a tantas diligências efetivadas, não se conceda ao Requerente ao menos a oportunidade de, na condição de indiciado, prestar esclarecimentos a respeito do que lhe é imputado”, afirmou o delegado, em manifestação enviada na semana passada.


Também em março, foram presos o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil e que nomeou Lages para a chefia da Delegacia de Homicídios (DH); o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão; e seu irmão, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).


De acordo com a PF, enquanto os irmãos Brazão são apontados pelo ex-policial militar Ronnie Lessa como os mandantes do homicídio de Marielle, Barbosa teria agido para protegê-los. No dia seguinte ao assassinato, ele nomeou Lages, que teria, segundo o inquérito, atuado para obstruir as investigações.


Enquanto Lessa confessou ser executor da parlamentar, os demais negam participação no crime.


Como comandante da Delegacia de Homicídios, Lages chefiou o início da investigação, que levou à prisão da Lessa e do ex-PM Élcio de Queiroz. Logo depois, no entanto, ele foi afastado do caso.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Copom decide por unanimidade manter taxa de juros básicos da economia estável em 10,5% ao ano

 Previsão do mercado para a inflação de 2025 tem subido; saiu de 3,87% no início do ano para 3,96% nesta semana. É a segunda reunião seguida em que a taxa básica de juros permanece inalterada


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (31) manter a taxa básica de juros da economia estável em 10,5% ao ano. A decisão foi anunciada no início da noite após a reunião da diretoria colegiada do órgão. Com a decisão, a Taxa Selic permanece no menor nível desde fevereiro de 2022. É a segunda reunião seguida em que a taxa básica de juros permanece inalterada. A manutenção foi por unanimidade dos diretores da autoridade monetária.

A decisão acontece num momento de alta do dólar e de mais pressão sobre a inflação. A moeda americana acumulou alta de 15,9% neste ano, o que é um fator que pode gerar alta de preços dentro do Brasil. O dólar fechou em R$ 5,65 nesta quarta. Segurar os juros, por sua vez, tende a inibir a alta do dólar.

A alta do IPCA-15 de julho, de 0,30%, acima das estimativas, reforçou a preocupação de analistas. No acumulado em 12 meses até julho, o percentual fechou em 4,45%, superior aos 4,06% até o mês anterior. Esse patamar está próximo da meta de inflação, de 3% ao ano (podendo chegar até 4,5%).


A previsão do mercado para a inflação de 2025 também tem subido. Saiu de 3,87% no início deste ano para 3,96% nesta semana,


Ao longo de todo este ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem criticado recorrentemente a taxa de juros e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. O BC tem autonomia operacional e Campos Neto tem mandato até o fim deste ano.


Também nesta quarta, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) decidiu manter os juros do país inalterados, na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano. A decisão foi unânime. Esse continua sendo o maior nível das taxas desde 2001.


Em entrevista a jornalistas, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que um corte na taxa poderá “estar na mesa” já na próxima reunião do colegiado, em setembro. Isso se os dados econômicos do país caminharem conforme o esperado.

Essa mudança pode ser positiva para o Brasil, porque tende a fazer investidores colocarem recursos em países com juros mais altos.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.