quarta-feira, 31 de julho de 2024

Maduro desafia Elon Musk para luta e o bilionário aceita

 

“Não tenho medo de você, Elon Musk. Vamos lutar, onde você quiser”, disse o presidente reeleito da Venezuela. "Eu aceito", respondeu o bilionário

Nicolás Maduro (Foto: Presidência da Venezuela )

O presidente reeleito da Venezuela, Nicolás Maduro, desafiou o bilionário Elon Musk para uma luta após o dono da rede social X, antigo Twitter, chamar a eleição presidencial do país de “farsa”, acusando-a de ser fraudulenta, segundo a agência de notícias estatal turca Anadolu Agency. "Eu aceito", disse Musk na plataforma. "Ele vai se acovardar", ressaltou o bilionário em outra postagem.

“Grande fraude eleitoral por parte de Maduro”, postou Musk na rede social. A postagem, publicada na segunda-feira (29) era acompanhada de uma imagem mostrando as supostas percentagens obtidas por Maduro e pelo oposicionista Edmundo González Urrutia, em uma tentativa de demonstrar a existência de uma suposta fraude por parte do governo venezuelano.

Em uma outra publicação sobre o assunto, Musk citou uma notícia que citava o presidente argentino de extrema direita, Javier Milei, que disse que a Argentina não “reconheceria outra fraude” e esperava que as Forças Armadas “defendessem a democracia e a vontade popular”.

“Maduro, vá embora! Os venezuelanos estão tentando acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados anunciam uma vitória esmagadora da oposição, e o mundo espera que reconheçam a derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, escreveu o bilionário.

Após as postagens de Musk, Maduro respondeu em rede nacional, desafiando-o para uma luta.

“A mídia social cria uma realidade virtual e quem controla a realidade virtual? Nosso novo arquiinimigo, o famoso Elon Musk", iniciou seu discurso. "Você quer lutar? Vamos fazê-lo. Elon Musk, estou pronto”, disse Maduro de acordo com a agência noticiosa. “Não tenho medo de você, Elon Musk. Vamos lutar, onde você quiser”, completou. Maduro também acusou Musk de querer utilizar os foguetes da SpaceX, de sua propriedade, e um exército para invadir a Venezuela.

Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, realizadas no domingo (28),

Maduro, de 61 anos, obteve 51% dos votos contra 44% do líder da oposição Edmundo Gonzalez. Os resultados, no entanto, foram contestados pela oposição e muitos países não reconheceram o resultado do pleito.

Fonte: Brasil 247 com informações da agência estatal turca Anadolu Agency

Manifestantes atacam comércios e prédios públicos; Maduro questiona se protestos são pacíficos

 

"Isto é protesto legítimo? Isto é democracia, ou é fascismo criminoso?", questionou o presidente reeleito da Venezuela

Uma manifestante reage quando coquetéis molotov atingem o chão em frente às forças de segurança durante os protestos contra os resultados das eleições, após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e seu rival da oposição, Edmundo Gonzalez, reivindicarem a vitória na eleição presidencial de domingo, em Puerto La Cruz, Venezuela (Foto: REUTERS/Samir Aponte)

Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - Os distúrbios registrados na Venezuela nos últimos dias incluem queima de estabelecimentos comerciais, de prédios públicos destinados a serviços como saúde e educação e de locais ligados ao partido do governo (PSUV). Há ainda relatos de intimidações e ataques a simpatizantes do governo e líderes comunitários ligados ao chavismo.

Vídeos que registram os ataques e atos de violência têm sido divulgados nos meios de comunicação estatais venezuelanos e nas redes sociais. Desde o anúncio da vitória de Maduro na eleição do último domingo (28), a oposição denuncia fraude e convoca manifestações de protesto. 

Ao comentar a violência nas ruas e mostrar vídeos de ataques a prédios públicos e comerciais, o presidente Nicolás Maduro questionou se os atos são pacíficos e provocou o alto comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), Volker Türk, que acusou o governo de fazer uso desproporcional da força contra manifestações pacíficas.

“Este é um protesto, Volker Türk? Isto é protesto legítimo? Isto é democracia, ou é fascismo criminoso? Os Estados Unidos [EUA], seus aliados, a União Europeia e Volker Turull vão dizer que estes são presos políticos”, disse, após mostrar vídeos de atos violentos registrados no país.

O governo tem recebido críticas de meios de comunicação, líderes de outros países e organizações não governamentais por causa das prisões em massa e da violência nas ruas do país.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, candidata à Casa Branca em novembro, comentou a situação em uma rede social. “A violência, o assédio e as ameaças contra manifestantes pacíficos e intervenientes políticos são inaceitáveis”, disse.

O governo Maduro, por sua vez, sustenta que (os responsáveis) são grupos organizados para cometer violência e que foram registrados casos de assédio e intimidação contra lideranças ligadas ao governo.

“Um dos métodos desses grupos criminosos é intimidar os líderes do CLAP [programa social de alimentação do governo], os líderes de rua, os líderes comunitários, os líderes porta-vozes dos conselhos comunais, que os enfrentaram com dignidade”, afirmou.

Autoridades venezuelanas afirmam que alguns dos cerca de 750 presos nos distúrbios foram pagos para cometer os atos violentos. Vídeos com relatos de supostos manifestantes presos admitindo que receberam dinheiro para atacar alguns locais estão sendo transmitidos nos meios de comunicação oficiais.  

Maduro responsabilizou Edmundo González, seu principal adversário na eleição de domingo, e a opositora María Corina Machado pela violência. “Quem lhes deu a ordem? Que objetivos eles tinham para atacar e queimar a Polícia Nacional, atacar os transeuntes, atacar qualquer um que se pareça com um chavista?”, perguntou.

O presidente da Venezuela prometeu criar um fundo para ressarcir as pessoas que tiveram prejuízos materiais devido aos distúrbios e tomar medidas de proteção às lideranças chavistas ameaçadas.

Oposição - Apesar dos atos violentos, também foram registradas manifestações pacíficas no país, como o ato realizado por Edmundo González e María Corina Machado na terça-feira (30), em Caracas.

Em uma rede social, González manifestou solidariedade “ao povo ante sua justificada indignação. O candidato lamentou as informações sobre mortes, feridos e presos durante os distúrbios e pediu que as forças armadas e de segurança “detenham a repressão de manifestações pacíficas. Vocês sabem o que houve no domingo. Cumpram com seu juramento.”

Fonte: Brasil 247

Itamaraty repudia assassinato de líder do Hamas no Irã: 'não contribui para a paz no Oriente Médio'

 

Governo critica violação à soberania iraniana - "flagrante desrespeito à integridade territorial" - e apela por cessar-fogo imediato

(Foto: Onur Conan/Anadolu/Reuters)

O Itamaraty expressou, nesta quarta-feira (31), sua veemente condenação ao assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, em Teerã. Em uma nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro criticou o ato como uma grave violação à soberania e integridade territorial do Irã. “Flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas”, diz nota do Itamaraty publicada pelo G1

Ismail Haniyeh, figura central do Escritório Político do Hamas, foi morto na capital iraniana, conforme anunciaram o próprio grupo e a Guarda Revolucionária do Irã. A resposta brasileira sublinhou que tais “atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio", mas, ao contrário, agravam ainda mais as tensões na região.

A nota do governo brasileiro também ressaltou o impacto negativo do assassinato nas conversações de cessar-fogo em Gaza, complicando ainda mais as possibilidades de uma solução política para o conflito e a libertação de reféns. Em um apelo aos envolvidos no conflito, o Itamaraty pediu "máxima contenção" para evitar a escalada da violência.

O comunicado conclui com um chamado à comunidade internacional para promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades. "O governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento à Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Governo congela R$ 5,7 bi de Saúde e Educação e corta R$ 4,5 bi do PAC; veja decreto

 

Movimento foi confirmado durante divulgação do relatório bimestral de acompanhamento de receitas e despesas primárias

Fernando Haddad (Foto: Washington Costa/MF)

Por Marcos Mortari, InfoMoney - Uma semana após a confirmação do congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou, nesta terça-feira (30), decreto detalhando as áreas do governo em que ocorrerão os bloqueios (R$ 11,17 bilhões) e contingenciamento (R$ 3,84 bilhões) de recursos.

O texto, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), mostra contenção sobre diversos órgãos do governo federal − além de congelamento sobre recursos destinados a emendas parlamentares de comissão (RP 8) e de bancada (RP 7).

Do lado dos recursos bloqueados, R$ 7,078 bilhões são despesas discricionárias do Poder Executivo e R$ 3,277 bilhões de recursos discricionários da nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os R$ 816,4 milhões restantes são das emendas de comissões do Congresso Nacional.

Já pelo contingenciamento, são R$ 2,179 bilhões de despesas discricionárias do Poder Executivo que não serão empenhadas, R$ 1,223 bilhão do PAC. Neste caso, as emendas parlamentares de comissão sofrerão um congelamento de R$ 278,9 bilhões e as de bancada, R$ 153,6 milhões. Clique aqui para acessar a íntegra do decreto.

Os principais alvos das contenções foram os ministérios da Saúde (R$ 4,419 bilhões), Cidades (R$ 2,133 bilhões), Transportes (R$ 1,512 bilhão), Educação (R$ 1,284 bilhão) e Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (R$ 924 milhões). Juntas, as 5 pastas respondem por 68% do congelamento de recursos.

Apesar dos cortes significativos em áreas sensíveis, a equipe econômica do governo sustentou, em nota, que a distribuição por órgão “teve como diretrizes a preservação das regras de aplicação de recursos na Saúde e na Educação (mínimos constitucionais), a continuidade das políticas públicas de atendimento à população e o compromisso do governo federal com a meta de resultado fiscal estabelecida para o ano de 2024.”

Os órgãos sujeitos aos cortes de despesas terão até dia 6 de agosto para adotar medidas de ajustes e realizar o procedimento de indicação das programações e ações a serem bloqueadas. De acordo com o governo, as despesas bloqueadas podem ser substituídas pelos órgãos a qualquer tempo, salvo se estiverem sendo utilizadas para fins de abertura de crédito no momento de solicitação do órgão.

No caso das emendas de bancada, haverá um ajuste proporcional para divisão igualitária das representações no parlamento. As emendas individuais dos congressistas, por outro lado, ficaram de fora do contingenciamento.

O texto é assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelos secretários-executivos do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães. Os dois exercem interinamente o comando das respectivas pastas durante as férias dos ministros Fernando Haddad (PT) e Simone Tebet (MDB).

O que está em jogo?

O bloqueio visa respeitar a regra de limite de despesas públicas para 2024. Conforme estabelece o novo marco fiscal, os gastos de um exercício devem apresentar um crescimento real entre 0,6% e 2,5% em relação às despesas do ano anterior (com o fator exato definido a partir do comportamento das receitas naquele período). Mas como a evolução de despesas obrigatórias superou as projeções feitas na Lei Orçamentária Anual (LOA), o bloqueio de despesas discricionárias se faz necessário como forma de compensação para respeitar o “teto”.

Já o contingenciamento tem como objetivo atender a meta de resultado primário − que neste ano é de déficit zero, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB), o que na prática permite um desequilíbrio de até R$ 28,756 bilhões nas contas públicas.

Na avaliação de especialistas em contas públicas, os movimentos vieram na direção de um ajuste necessário, mas não são suficientes para garantir o cumprimento das metas. Conforme apontaram integrantes da equipe econômica, o contingenciamento ocorreu apenas no montante que excedia a banda inferior do objetivo estabelecido. Isso indica necessidade de um esforço ainda muito maior para a busca do centro da meta − o que pode ser reforçado em caso de frustrações de receitas ou despesas acima do projetado.

No último Relatório de Acompanhamento de Receitas e Despesas Primárias (RARDP), referente ao terceiro bimestre, divulgado na semana passada, a equipe econômica do governo revisou estimativa para o resultado primário de um déficit de R$ 14,49 bilhões para um desequilíbrio de R$ 32,60 bilhões. Foi por isso que se fez necessário o anúncio de contingenciamento de R$ 3,84 bilhões, empurrando a projeção do resultado para o limite de R$ 28,756 bilhões.

Apesar de insuficientes, as medidas confirmadas nesta terça-feira devem provocar insatisfações em Brasília. Em tese, os bloqueios e contingenciamento podem ser desfeitos se houver um volume de despesas abaixo do esperado nos meses subsequentes (no primeiro caso) e/ou ganhos de arrecadação (no segundo caso). Por isso, a equipe econômica considera difícil ao menos que bloqueios sejam desfeitos ao longo do ano.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Refinarias privatizadas reduziram produção interna de gás de cozinha e diesel

 

Consequentemente, o Brasil mantém elevadas as compras externas desses produtos para garantir o abastecimento doméstico

Refinaria Mataripe, na Bahia (Foto: Divulgação)

As refinarias de Mataripe, na Bahia (antiga Landulpho Alves – Rlam), e da Amazônia, em Manaus (antes refinaria Isaac Sabbá - Reman), reduziram a produção interna de importantes derivados de petróleo desde que foram privatizadas, informa a Federação única dos Petroleiros (FUP). Como consequência, o Brasil mantém elevadas as compras externas desses produtos para garantir o abastecimento doméstico.

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no primeiro trimestre de 2024, as importações já representaram, em média, 23,4% do total de gás de cozinha comercializado no país e 20,2% de óleo diesel. Ao reduzir a produção, as refinarias privadas não ajudam a diminuir a dependência do produto trazido de fora. A participação dos derivados importados no mercado brasileiro, em 2023, foi de 17% no gás de cozinha e de 25% no diesel.

De acordo com a ANP, entre 2013 e 2018, a Rlam produzia em média 17,2 mil barris de gás de cozinha por dia. Depois do teaser de venda e de efetivamente privatizada (em fevereiro de 2021), a refinaria baiana reduziu sua produção média diária, entre 2018 e junho de 2024, para 13 mil barris de gás de cozinha, ou seja, um recuo de 24,5%. No óleo diesel processado pela Rlam também houve queda importante. Entre 2013 e 2018, a produção média era de 86,4 mil barris/dia. Mas de 2019 a junho de 2024, o volume médio caiu para 76 mil barris diários, com declínio de 12%.

O mesmo comportamento é observado na refinaria de Manaus. As estatísticas da ANP mostram que a produção média diária da Reman caiu de 1,3 mil barris de gás de cozinha, entre 2013 e 2019, para apenas 340 barris/dia, entre 2020 e junho de 2024, com queda  significativa de 73%. Para o óleo diesel, a diminuição foi de 33%, com a produção da unidade passando de 11,6 mil barris, entre 2013 e 2019, para 7,7 mil barris, no período de 2020 a junho de 2024.

De acordo com o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, os números mostram a falta de comprometimento das refinarias privadas como o abastecimento nacional. “Infelizmente, com a privatização destas duas refinarias, houve redução na produção de derivados de petróleo e, consequentemente, aumento na necessidade de o país importar gás de cozinha e diesel para abastecer o mercado doméstico. Por trás dessa queda de produção está a falta de compromisso das refinarias privadas com o abastecimento nacional”, explica.

O economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Cloviomar Cararine, explica que “o óleo diesel e o GLP são produtos de baixa rentabilidade. As refinarias privatizadas precisam concorrer com a Petrobrás, que produz o próprio petróleo e, por isso, tem vantagens competitivas. As unidades privadas ou compram petróleo da Petrobrás ou importam e, assim, estão presas aos preços internacionais”.

Na última sexta-feira (26), a Petrobras avançou no processo de recompra da refinaria de Mataripe, que foi vendida o fundo soberano de Abu Dhabi Mubadala por 1,65 bilhão de dólares. 

Fonte: Brasil 247

Banqueiros ganharam R$ 835 bilhões em 2023 com os “juros absurdos” do Banco Central, denuncia Pimenta

 

“Mesmo com inflação controlada e com o PIB crescendo acima das expectativas, o BC insiste em manter o Brasil com o segundo maior juro real do mundo”, disse

Paulo Pimenta (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O ministro da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT), voltou a criticar nesta quarta-feira (31) a política de juros implementada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Pimenta criticou os gastos do país com os juros da dívida pública, que chegaram a R$835 bilhões em 2023.

O ministro classificou os juros como “absurdos” e afirmou que o valor, que poderia ter sido investido em políticas públicas em benefício dos brasileiros, foi parar no “cofre dos banqueiros”. “Quem lucra com os juros absurdos do Brasil? 835 bilhões de reais que poderiam ter sido investidos no crescimento do país foram parar nos cofres dos banqueiros no último ano”, criticou.

Na opinião de Pimenta, a manutenção dos juros em um patamar elevado vai na contramão dos indicadores econômicos, que mostram a inflação controlada e o crescimento da economia. “Mesmo com a inflação controlada e com o PIB crescendo acima das expectativas, o BC insiste em manter o Brasil com o segundo maior juro real do mundo. O orçamento público pertence ao povo e é inaceitável que o dinheiro de hospitais e escolas vá parar nas mãos dos especuladores”, disse. 

 


Fonte: Brasil 247

Marcos Mion culpa Lula por derrotas na Olimpíada e é massacrado nas redes: "foi Bolsonaro que enterrou o esporte"

 

Mion embarcou em uma fake news que ganhou força nas redes sociais nos últimos dias de que atletas em Paris viveriam de 2.000 reais mensais de Bolsa Atleta

(Foto: Marcos Correa- PR)

O apresentador Marcos Mion, que já tirou fotos ao lado de Jair Bolsonaro e elogiou a gestão passada , decidiu culpar o governo de Luiz Inácio Lula pelo desempenho abaixo do esperado no quadro de medalhas das olimpíadas, mas foi desmascarado nas redes sociais. 

De acordo com Notícias da TV, o apresentador se baseou em informações de um site não confiável para falar sobre a bolsa dos atletas brasileiros. "A média de salário de um atleta no Brasil em 2024 é de R$ 2.000 por mês, no site salario.com. Mesmo assim, a gente vê em todas as Olimpíadas nossos atletas disputando e ganhando medalhas. Isso, pra mim, é surreal, mostra o tamanho do coração do povo brasileiro. Mostra que a gente tem muita garra", disparou.

Mion embarcou em uma fake news que ganhou força nas redes sociais nos últimos dias de que atletas em Paris viveriam de 2.000 reais mensais, o que não é verdade. 

Rayssa Leal, por exemplo, a Fadinha, a é beneficiária do programa na categoria Bolsa Pódio, cujos valores podem chegar a R$ 16.629,00. Os recursos são provenientes do Ministério do Esporte, ministério esse que foi extinto na gestão de Jair Bolsonaro, além do corte nas bolsas. 

De acordo com o Ministério do Esporte, o Governo Federal repassou mais de R$ 24,69 bilhões para a pasta até julho de 2024. “O empresário não tem obrigação de olhar para um atleta que não tem medalha de ouro”, disse Lula recentemente.

Veja a repercussão:

 

 

Fonte: Brasil 247

Investimento no programa Brasil sorridente cresce 84% no governo Lula

 

Programa criado no primeiro mandato do presidente Lula completa 20 anos em 2024

Programa Brasil Sorridente (Foto: Samuel Malta/MS)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) investiu, por meio do Programa Brasil Sorridente, R$ 154,8 milhões em 31.549 equipes de saúde bucal em todo o país em maio de 2024. O valor é 84,7% superior aos R$ 84,1 milhões repassados em dezembro de 2022, quando 28.253 equipes compunham o efetivo do programa. Já o investimento em Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) aumentou 136%, indo de  R$ 19,3 milhões em 2022, para R$ 45,7 milhões em 2024.

O Brasil sorridente oferece serviços odontológicos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O programa completa 20 anos em 2024, e foi criado durante o primeiro mandato de Lula para oferecer saúde bucal de forma gratuita e combater a dificuldade de acesso da população mais vulnerável e em regiões de vazios assistenciais. Em 2023, o presidente sancionou a Lei 14.572/23, que incorporou a Política Nacional de Saúde Bucal, o Brasil Sorridente, à Lei Orgânica da Saúde.

A mudança permitiu que o programa fosse ampliado,  com o credenciamento de mais equipes e a implantação e modernização de CEOs. Na ocasião, Lula reforçou a necessidade da iniciativa. “O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária, porque não recupera só o sorriso, recupera a dignidade do ser humano”, disse. 

Fonte: Brasil 247

Vínculo com Lula faz intenções de votos em Boulos crescerem, diz Quaest


Guilherme Boulos e Lula. Foto: reprodução

 Os dados da pesquisa Genial/Quaest, divulgada na última terça-feira (30), apontam que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) precisa reforçar sua conexão com o presidente Lula (PT) para aumentar suas chances na disputa pela prefeitura de São Paulo.

Boulos, que está empatado tecnicamente na liderança com Ricardo Nunes (MDB) e José Luiz Datena (PSDB), registra 23% das intenções de voto em um dos cenários analisados pela pesquisa. O percentual, no entanto, sobe para 28% quando Boulos é apresentado como o candidato apoiado por Lula.

Nunes ao lado de Bolsonaro e Boulos ao lado de Lula. Foto: reprodução

Por outro lado, Nunes aparece com 26% das intenções de voto, mas cai para 25% quando Boulos é associado a Lula e Nunes é apresentado como o candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A relação entre Boulos e Lula é mais reconhecida pelos eleitores paulistanos do que a aliança de Nunes com Bolsonaro ou com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Entretanto, 50% dos eleitores ainda não sabem dizer quem é o candidato apoiado por Lula.

O mandatário garantiu o apoio do PT a Boulos nas eleições de 2022, quando o deputado desistiu de concorrer ao governo de São Paulo para apoiar Fernando Haddad (PT). O acordo resultou na indicação da ex-prefeita Marta Suplicy como vice na chapa de Boulos.

A falta de conhecimento sobre esse acordo entre os eleitores beneficia as candidaturas de Datena e Nunes, conforme a Quaest. Entre os eleitores que votaram em Lula na última eleição presidencial, 22% agora apoiam Datena e 12% estão com Nunes.

Vale destacar que a cidade de São Paulo tem um histórico mais progressista do que o resto do estado, tendo dado a Lula quase 500 mil votos a mais que Bolsonaro no segundo turno da última eleição presidencial.

Segundo a pesquisa, 28% dos eleitores paulistanos querem que o próximo prefeito seja um “aliado de Lula”. Contudo, mesmo entre esses eleitores, Boulos não é unanimidade: 42% dizem que votarão no deputado, enquanto 24% preferem Datena e 10% escolhem Nunes.

Fonte: DCM

PM amigo de Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz quintuplicou seus bens em 8 anos

 Chagas Bola é candidato a vereador pelo PL no Rio de Janeiro; PM é amigo de Flávio Bolsonaro e ex-assessor Fabrício Queiro, investigados por “rachadinha”


O policial militar Luiz Carlos Chagas, apelidado de Chagas Bola, amigo do senador Flávio Bolsonaro e do ex-assessor Fabrício Queiroz, quintuplicou seu patrimônio nos últimos oito anos, informa o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles. O candidato a vereador do Rio de Janeiro pelo PL de Jair Bolsonaro declarou à Justiça Eleitoral R$ 6,2 milhões em bens.


Em 2016, Chagas Bola informou ter R$ 1,3 milhão em bens; em 2018, R$ 1,5 milhão; e em 2020, R$ 3,1 milhões. Esta é a quarta eleição disputada pelo bolsonarista, que nunca foi eleito.


Chagas Bola já fez campanhas ao lado de Flávio Bolsonaro no Rio de Janeiro, tendo como sombra Queiroz, ex-chefe de gabinete de Flávio que foi investigado no caso das rachadinhas. O PM também deu auxílio financeiro a Felipe, filho de Queiroz.


Dos R$ 6,2 milhões declarados à Justiça Eleitoral, R$ 350 mil são por meio da Lewis, empresa de segurança privada cujo cartão de visita foi apreendido com Queiroz quando foi preso, em 2020.


Fonte: Agenda do Poder com informações do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles

Zé Dirceu defende vitória de Maduro e diz que voto eletrônico impresso, como ocorre na Venezuela, é “inviolável”

 Ele comparou a oposição venezuelana a Jair Bolsonaro e Donald Trump

O ex-ministro José Dirceu defendeu a vitória de Nicolás Maduro nas eleições do último domingo na Venezuela, informa a colunista Raquel Landim, do portal UOL. Ele comparou a oposição venezuelana a Jair Bolsonaro e Donald Trump, e também afirmou que o sistema de votação venezuelano, baseado no voto impresso, é “seguro” e “inviolável”.


“O presidente Nicolás Maduro foi proclamado vitorioso nas eleições venezuelanas e cumprirá seu novo mandato. O discurso de desconfiança foi imediato, mas já vimos esse filme antes”, disse Dirceu em nota enviada à reportagem.


“Com Jair Bolsonaro foi assim, e antes dele Aécio Neves. Em comum, a ideia de colocar o órgão eleitoral em suspeição e a própria urna eletrônica. Até Donald Trump apelou para a fraude”, completou.


O ex-ministro faz uma defesa do sistema de votação na Venezuela, em que o voto é eletrônico e imediatamente impresso — ou seja, as urnas são auditadas no próprio processo eleitoral.


“O sistema é seguro e inviolável”, afirma Dirceu.


Uma das figuras mais influentes dentro do PT, o ex-ministro também critica a mídia brasileira, que, na sua avaliação, “parte do princípio de que Maduro não pode vencer, e se venceu é porque houve fraude”.


Para Dirceu, a oposição venezuelana tem setores golpistas e “articulados com interesses norte-americanos, que apoiaram as sanções e o sequestro das reservas da Venezuela”.


Ele defende que não dá para apontar fraude sem a conferência das atas e diz que Brasil, México e Colômbia “se posicionaram corretamente a despeito de toda a grita da oposição venezuelana e do entusiasmo da mídia com a tese da fraude”.


Nesta segunda-feira (29), o PT publicou uma nota defendendo as eleições na Venezuela como “soberanas” e “democráticas”. A nota provocou discordâncias dentro do partido, com lideranças classificando o tom como “precipitado” e reclamando de “falta de debate”.


Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna da jornalista Raquel Landim, no UOL

Carlos Bolsonaro registra candidatura a vereador e declaração ao TRE mostra que se desfez de apartamentos no Rio

 Vereador pelo Rio de Janeiro tenta novamente a reeleição na cidade


Começam a chegar à Justiça Eleitoral os primeiros registros de candidaturas para vereador, nos mais diversos municípios do país. Pois este já é o caso de Carlos Bolsonaro, que tentará mais uma vez manter a sua cadeira na Câmara de Vereadores do Rio.


Pois chamou atenção uma mudança na declaração de bens do candidato. Ao que parece, Carluxo, filho 02 de Jair Bolsonaro, desistiu de investir em imóveis, algo comum na família.


Em 2020, o atual vereador pelo PL declarou ter três imóveis no Rio de Janeiro. Eram apartamentos em três bairros distintos: um em Copacabana, avaliado em R$ 85 mil, outro na Tijuca, este custando R$ 205 mil, e o último no Centro, orçado em R$ 180 mil.


Agora em 2024, porém, nenhum dos imóveis aparece na lista de bens de Carlos. Seu patrimônio, aliás, passou de R$ 591.659,46, em 2020, para R$ 687.036,68, este ano, alta de 16% no período.


Fonte: Agenda do Poder com informações da coluna de Ancelmo Gois no Globo