quarta-feira, 31 de julho de 2024

Polícia Federal forma primeira mulher piloto de helicóptero

 

Karina Lima Braziellas conquista marco histórico e inspira futuras gerações na PF

Karina Lima Braziellas, primeira piloto de helicóptero da PF (Foto: Arquivo Pessoal)

Karina Lima Braziellas se tornou a primeira mulher piloto de helicóptero da Polícia Federal. O feito foi comemorado pela corporação como marco histórico.  Karina, que já atuava como tripulante operacional, concluiu o rigoroso treinamento da Coordenação de Aviação Operacional (Caop) e agora está habilitada para pilotar as aeronaves da unidade.

A trajetória de Karina na PF é marcada por pioneirismo. Em 2017, ela foi a única mulher no 2º Curso de Erradicação de Cultivos Ilícitos (Coeci) e no 1º Estágio de Adaptação Doutrinária do Grupo de Pronta Intervenção do Estado do Pará. Antes de se tornar piloto de helicóptero, ela acumulou experiência como tripulante operacional dos jatos ERJ 145 e Embraer 175 durante três anos.

Karina expressou sua surpresa e satisfação com a conquista: “nunca imaginei a proporção que minha decisão de me tornar piloto tomaria, mas sempre tive uma forte afinidade pelo serviço mais operacional da polícia. Ser piloto foi a forma que encontrei de participar de maneira mais efetiva no serviço fim da polícia e fazer a diferença que sempre desejei”.

A piloto também destacou a importância de sua conquista para outras mulheres na Polícia Federal e em instituições similares: “ao ver uma mulher alcançando um objetivo importante em um campo tradicionalmente dominado por homens, outras mulheres podem se sentir mais encorajadas a seguir seus próprios sonhos”.

A formação de piloto de helicóptero na PF envolve várias etapas, incluindo cursos teóricos, provas teóricas da Anac, check prático e horas de voo, culminando em uma qualificação rigorosa e completa. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

ONU denuncia tortura e abusos por soldados israelenses contra palestinos detidos

 

Relatório do Escritório da ONU para Direitos Humanos destaca o tratamento desumano, prisões arbitrárias e secretas

Militares israelenses avançam em uma estrada no sul de Israel, enquanto foguetes são lançados da Faixa de Gaza, nos arredores de Sderot, em 7 de outubro de 2023. (Foto: REUTERS/Ammar Awad)

O Escritório da ONU para Direitos Humanos acusa soldados israelenses de tortura e abusos sexuais contra palestinos detidos desde o ano passado, destacando em um relatório o  tratamento desumano, prisões arbitrárias e secretas, diz o jornalsta Jamil Chade em sua coluna no UOL. Relatos de detidos descrevem situações extremas, como serem mantidos em "gaiolas", vestidos apenas com fraldas e sem acesso a banheiros.

"Desde 7 de outubro, milhares de palestinos - incluindo equipes médicas, pacientes e residentes que fogem do conflito, bem como combatentes capturados - foram levados de Gaza para Israel, geralmente algemados e com os olhos vendados", explica o informe. "Outros milhares foram detidos na Cisjordânia e em Israel. Em geral, eles foram mantidos em segredo, sem receber um motivo para sua detenção, acesso a um advogado ou revisão judicial efetiva", afirma um trecho do relatório.

A ONU relata a morte de pelo menos 53 palestinos detidos em instalações israelenses desde os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023. Em comunicado, a ONU expressou preocupação com a detenção de homens, mulheres, crianças, médicos, jornalistas e defensores dos direitos humanos, a maioria sem acusação ou julgamento, em condições deploráveis. Relatos de maus-tratos, tortura e violação das garantias de devido processo legal levantam sérias preocupações sobre a arbitrariedade e natureza punitiva das detenções.

Volker Turk, alto comissário da ONU para Direitos Humanos, afirma que os testemunhos revelam atos como afogamento e soltura de cães sobre detidos, violando o direito internacional dos direitos humanos e humanitário.

As autoridades israelenses estão investigando denúncias de abusos em um centro de detenção no deserto de Negev. Em Gaza, os detidos incluem principalmente homens e meninos adolescentes, capturados em escolas, hospitais e postos de controle. A ONU acusa Israel de não fornecer informações sobre o destino ou paradeiro dos detidos, sem acesso do Comitê Internacional da Cruz Vermelha às instalações.

O relatório revela condições severas em instalações de detenção militar, com crianças presentes, e relatos de detidos mantidos em gaiolas, despidos por longos períodos e submetidos a tortura, incluindo choques elétricos e queimaduras com cigarros. Há também relatos de violência sexual e de gênero.

O documento, ainda conforme a reportagem, destaca também as condições de cativeiro de reféns israelenses capturados por grupos armados palestinos, incluindo falta de comida, água, e condições sanitárias precárias, além de relatos de espancamentos e cirurgias sem anestesia.Além disso, o relatório critica a Autoridade Palestina por detenções arbitrárias e torturas na Cisjordânia, visando suprimir críticas e oposição política.

"O direito internacional exige que todas as pessoas privadas de liberdade sejam tratadas com humanidade e dignidade, e proíbe estritamente a tortura ou outros maus-tratos, inclusive estupro e outras formas de violência sexual. A detenção secreta e prolongada em regime de incomunicabilidade também pode ser considerada uma forma de tortura”, disse Turk. Ele reiterou o apelo para a libertação imediata de reféns israelenses e de palestinos detidos arbitrariamente, além de uma investigação completa e imparcial sobre os atos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Jamil Chade, do UOL

Três apostas levam prêmio total de mais de R$ 102 milhões na Mega-Sena

 

Números sorteados foram: 07 - 13 - 17 - 33 - 41 - 58

(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Agência Brasil - Três apostas acertaram as seis dezenas da Mega-Sena do concurso 2.755 sorteadas nesta terça-feira (30) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Uma aposta foi feita por canal eletrônico, uma foi realizada em Ipatinga (MG) e a outra em Varginha (MG). Cada um levará o prêmio de R$ 34.222.694,19. 

Os números sorteados foram: 07 - 13 - 17 - 33 - 41 - 58.

A aposta de Ipatinga foi feita na Loteria Rota da Sorte e a de Varginha foi na Lotérica Paiva & Reis. A terceira aposta vencedora foi feita pelo internet banking da Caixa. Todas foram apostas simples. 

A quina teve 253 apostas ganhadoras, cada uma vai ganhar R$ 18.866,05. Já a quadra registrou 13.415 acertadores que vão receber individualmente um prêmio de R$ 508,29. 

A estimativa de prêmio do próximo concurso, que será sorteado na próxima quinta-feira (1º), é de R$ 3,5 milhões. 

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Líder supremo do Irã fala em 'vingança' após assassinato de Ismail Haniyeh, do Hamas

 

"Acontecimento amargo e trágico", afirmou Ali Khamenei

Aiatolá Seyed Ali Khamenei (Foto: Reuters)

O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado nas primeiras horas desta quarta-feira (31) no Irã, segundo informou o próprio grupo. Os Guardas Revolucionários do Irã confirmaram a morte de Haniyeh, horas depois de ele ter participado de uma cerimônia de posse do novo presidente do país, e disseram que estavam investigando.

"Este assassinato pela ocupação israelense do Irmão Haniyeh é uma grave escalada que visa quebrar a vontade do Hamas", disse o alto funcionário do Hamas, Sami Abu Zuhri, à Reuters.

Em postagem no X, antigo Twitter, o líder supremo do Irã falou em 'vingança' ao tratar do assassinato de Haniyeh. "Após este acontecimento amargo e trágico que ocorreu dentro das fronteiras da República Islâmica, é nosso dever vingar-nos". 


Fonte: Brasil 247

'Não configura democracia', diz Marina Silva sobre Maduro na Venezuela

 

Ministra afirmou que o governo Lula "está correto em buscar as cautelas necessárias" ao cobrar as atas de votação das eleições na Venezuela

Marina Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em entrevista concedida nesta quarta-feira (31) ao jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, expressou dúvidas sobre a legitimidade do governo de Nicolás Maduro na Venezuela. Silva afirmou que o país não pode ser considerado uma democracia e enfatizou a necessidade de transparência nas recentes eleições presidenciais.

A comunidade internacional tem contestado a reeleição de Maduro, ocorrida no último domingo (28). Há uma crescente pressão para que sejam apresentadas as atas de votação, e a oposição acusa fraudes no processo eleitoral, alegando que o verdadeiro vencedor foi Edmundo Gonzalez.

Durante a entrevista, Marina Silva foi questionada sobre Maduro e declarou: “na minha opinião pessoal, eu não falo pelo governo, não se configura como uma democracia. Muito pelo contrário. O Brasil está muito correto quando diz que quer ver o resultado eleitoral, os mapas, todas as comprovações de que de fato houve ali uma decisão soberana do povo venezuelano".

A ministra destacou que um regime democrático deve garantir eleições livres, sistemas transparentes e a ausência de perseguição política. Ela sublinhou que todos os segmentos da sociedade devem ter a oportunidade legítima de chegar ao poder sem sofrer constrangimentos ou impedimentos.

Marina  também elogiou o posicionamento do Itamaraty, que na segunda-feira (29) declarou ser "indispensável" a apresentação das atas eleitorais para assegurar a transparência, credibilidade e legitimidade dos resultados das eleições. “Quando se trata de política externa, o governo está correto em buscar as cautelas necessárias. Mas a cobrança foi veemente. O fato de fazer essa cobrança é uma forma de colaborar com o fortalecimento da democracia no nosso continente, e de que a gente não tenha nenhum tipo de atitude que venha extrapolar esse princípio. Eu sempre trato a democracia, os direitos humanos, como um valor. E valores não podem ser relativizados”, afirmou a ministra.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Morto no Irã, líder político do Hamas teve três filhos e quatro netos assassinados por Israel

 

'[Quase] 60 membros da minha família foram mortos, incluindo meus netos, os filhos do meu irmão, os filhos da minha irmã e meus primos', contou Haniyeh

Ismail Haniyeh (Foto: Reuters/Mohammed Salem)

O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto nesta quarta-feira (31) em Teerã. Haniyeh, segundo o jornal O Globo, já havia relatado anteriormente a trágica perda de três filhos e quatro netos em um ataque israelense na Faixa de Gaza.

Em abril deste ano, Haniyeh havia compartilhado que sua família estava sob constante ameaça de Israel. Ele detalhou que um drone israelense atingiu o carro de sua família no campo de refugiados de al-Shati, no norte do enclave de Gaza. Na ocasião, Haniyeh declarou que a ocupação israelense acreditava que, ao atacar parentes de líderes do Hamas, poderia quebrar a determinação do povo palestino. No entanto, ele afirmou que tais ações não forçariam o Hamas a negociar uma trégua ou a libertação de reféns.

"Todo o nosso povo e todas as famílias de Gaza pagaram um alto preço em sangue, e eu sou um deles", disse Haniyeh, enfatizando que o sangue de seus filhos não era "mais precioso" do que o de outros mortos no enclave. Desde o início do conflito em outubro de 2023, Haniyeh perdeu quase 60 membros de sua família, incluindo netos, sobrinhos e primos. "[Quase] 60 membros da minha família foram mortos, incluindo meus netos, os filhos do meu irmão, os filhos da minha irmã e meus primos", contou.

A tragédia se estendeu ainda mais em novembro, quando Haniyeh perdeu uma de suas netas em um bombardeio israelense a uma escola na Cidade de Gaza. Roa Hammam Haniyeh, estudante da Faculdade de Medicina da Universidade Islâmica de Gaza, foi uma das 50 vítimas do ataque à escola al-Buraq.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

"Temos que caminhar em busca de pacificar", diz Celso Amorim

 

Assessor especial do presidente Lula afirmou que Brasil, México e Colômbia serão decisivos na solução da crise venezuelana

Celso Amorim (Foto: Agência Brasil )

Ao retornar de uma missão na Venezuela, Celso Amorim, assessor especial da Presidência do Brasil, sublinhou a importância de uma abordagem prudente do governo brasileiro diante da reeleição de Nicolás Maduro. Amorim, em conversas frequentes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua viagem, discutiu o papel crucial do Brasil, juntamente com México e Colômbia, na liderança de esforços progressistas para estabilizar a região.

"Falei várias vezes com o presidente Lula no período que eu estava lá e conversamos nesta manhã. Temos que ir com cautela porque o Brasil, com o México e a Colômbia, tem enorme capacidade de influência. São os três maiores países da América Latina que têm uma visão mais progressista e que poderão ajudar a construir uma solução rumo à pacificação. Temos que caminhar em busca de pacificar", disse ele à jornalista Bela Megale, do Globo.

O assessor detalhou a realidade desafiadora enfrentada pela Venezuela, destacando a necessidade de cooperação e boa vontade para superar as dificuldades. Ele observou que as eleições transcorreram pacificamente, mas foram seguidas por distúrbios. Em um encontro com Maduro, Amorim enfatizou a necessidade de transparência eleitoral e recebeu garantias de que as atas seriam publicadas em breve.

Atualmente, a Venezuela vive um período de tensão, com protestos generalizados e a detenção de mais de 700 manifestantes, em meio a alegações de fraude eleitoral por parte da oposição e críticas internacionais. Amorim também comentou que ainda não teve um encontro pessoal com Lula após sua volta, mencionando que, ao chegar ao Palácio do Planalto, encontrou o presidente em uma chamada com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Ginastas estadunidenses reclamam da qualidade da alimentação na Vila Olímpica

 

As críticas, incluindo a escassez de carne, rapidamente levaram os organizadores da Olimpíada de Paris a buscarem uma correção

Ginasta Simone Biles em ação na Bercy Arena, em Paris 30/07/2024 REUTERS/Hannah Mckay (Foto: REUTERS/Hannah Mckay)

Reuters – O serviço de bufê da Olimpíada de Paris pode precisar de um pouco da magia de Simone Biles. 

Ampliando as críticas iniciais sobre a qualidade e a quantidade da comida na Vila Olímpica, a rainha da ginástica desaprovou as ofertas francesas, dizendo que os atletas precisariam sair para apreciar a “verdadeira” culinária local. 

O comentário foi feito em uma entrevista coletiva após a conquista da medalha de ouro pelos EUA na final feminina por equipes da ginástica nesta terça-feira, quando um repórter perguntou às cinco ginastas o que elas estavam comendo e se estavam gostando da comida francesa. 

Hesitando, as mulheres trocaram olhares, antes de Biles oferecer uma resposta diplomática. 

“Ok, é o seguinte. Eu não acho que estamos comendo a verdadeira culinária francesa na vila como a que vocês podem estar comendo porque estão fora da vila”, disse.

“Para os atletas, é um pouco mais… saudável.” 

A colega de equipe Hezly Rivera foi mais direta, claramente ansiosa para dizer o que pensa. 

“Eu não acho que é muito boa, pelo menos o que estamos comendo na sala de jantar”, disse a atleta de 16 anos. “Eu definitivamente acho que a comida francesa é boa, mas o que estamos comendo aqui, não acho que é a melhor. Mas ela cumpre o seu papel”, brincou. 

“Eu achei que a pizza estava boa”, interveio Biles, diplomaticamente. 

Os organizadores prometeram produtos frescos, majoritariamente feitos na França, com um foco em alimentos locais e orgânicos e mais opções vegetarianas. As críticas, incluindo a escassez de carne, rapidamente levaram os organizadores da Olimpíada de Paris a buscarem uma correção. 

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Governo venezuelano diz que Edmundo González e Maria Corina Machado devem ser investigados por protestos

 

Maduro responsabilizou González e Machado pelas manifestações em um discurso na televisão nacional

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reúne-se com o Conselho de Estado e o Conselho de Defesa, em Caracas 30/07/2024 Palácio de Miraflores/via REUTERS (Foto: Miraflores Palace)

Reuters – O governo da Venezuela disse nesta terça-feira que os líderes da oposição Edmundo González e María Corina Machado devem ser investigados pelos protestos após a eleição, na qual o presidente Nicolás Maduro conquistou um terceiro mandato contestado pela oposição e parte da comunidade internacional.

Milhares de pessoas participaram nesta terça-feira de manifestações a favor e contra Maduro. Em várias cidades do país, os protestos foram dispersos pelas forças de segurança, de acordo com testemunhas da Reuters.

Pelo menos 11 pessoas morreram em todo o país durante os protestos, de acordo com o grupo de direitos humanos Foro Penal. O procurador-geral, Tarek Saab, disse que dois dos mortos eram membros de uma força de segurança e acrescentou que 749 pessoas foram detidas em conexão com as manifestações.

Maduro responsabilizou González e Machado pelas manifestações em um discurso na televisão nacional, cercado pelo alto comando militar e alguns ministros.

"Vocês serão diretamente responsáveis, sr. González Urrutia e você, sra. Machado, e a justiça tem que chegar. Na Venezuela tem que haver justiça porque essas coisas não podem acontecer novamente, que se ataque o povo", disse o presidente.

"Eu o considero responsável, sr. González Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos criminosos, pelos feridos, pelos mortos", acrescentou.

À tarde, Maduro anunciou que os militares e a polícia farão patrulhas em todo o país "até restaurarmos a paz onde ela foi perturbada, até consolidarmos a paz".

Líderes do partido governista PSUV, incluindo seu vice-presidente, Diosdado Cabello, e o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, pediram mais cedo a prisão dos manifestantes da oposição, que eles denunciaram como fascistas, bem como de Machado e González.

"O Ministério Público tem que agir não apenas com os "malandros" (como ele chama os manifestantes). Seus chefes, aqueles que os pagaram, têm de ir para a cadeia. E quando eu digo chefe, não é apenas María Corina Machado que tem de ir para a cadeia, mas também Edmundo González, porque ele é o chefe da conspiração fascista", disse Rodríguez.

"Esse velho é miserável, é um rato, inescrupuloso, não se importa com os mortos... Acho que seus filhos terão que vir visitá-lo aqui, porque eles estão indo para a prisão", acrescentou Cabello em referência a González.

Enquanto isso, o governo da Costa Rica disse estar disposto a conceder asilo político ou refúgio aos políticos da oposição venezuelana que estão sendo perseguidos, especialmente González e Machado, disse o ministro das Relações Exteriores do país, Arnoldo André.

Os protestos começaram na segunda-feira, depois que as autoridades eleitorais declararam que Maduro havia conquistado um terceiro mandato com 51% dos votos, estendendo o quarto de século de governo do movimento chavista.

A oposição disse na terça-feira que já tem uma contagem de 80% dos votos, que mostram que González teve mais do que o dobro de votos de Maduro.

Machado, que foi impedida de concorrer nas eleições, estava em um comício com González em Caracas. "Aqui o que estamos combatendo é a fraude do regime", disse ela.

Fonte: Brasil 247

Centro Carter diz que eleições na Venezuela não foram democráticas

 

De acordo com o documento, as eleições vencidas por Nicolás Maduro não podem ser consideradas íntegras

Protesto em Caracas após a vitória de Nicolás Maduro (Foto: Reuters)

O Centro Carter declarou que as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela não atenderam aos padrões internacionais de integridade eleitoral e não podem ser consideradas democráticas. A organização não conseguiu verificar ou corroborar os resultados das eleições anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A falha da autoridade eleitoral em anunciar resultados desagregados por seção eleitoral constitui uma violação grave dos princípios eleitorais. Este comunicado foi divulgado após a observação da eleição pelo Centro Carter.

"O processo eleitoral da Venezuela não atingiu os padrões internacionais de integridade eleitoral em nenhuma de suas etapas e violou várias disposições de suas próprias leis nacionais. A eleição ocorreu em um ambiente de liberdades restritas para atores políticos, organizações da sociedade civil e a mídia. Durante o processo eleitoral, o CNE demonstrou um claro viés a favor do incumbente", aponta a nota.

"O registro de eleitores foi prejudicado por prazos curtos, poucos locais de registro e informações públicas mínimas. Cidadãos no exterior enfrentaram requisitos legais excessivos para se registrar, alguns dos quais pareciam arbitrários, impedindo efetivamente a maior parte da população migrante, resultando em um número muito baixo de eleitores no exterior. O registro de partidos e candidatos também não atendeu aos padrões internacionais. Nos últimos anos, vários partidos de oposição tiveram suas inscrições alteradas para líderes favoráveis ao governo, influenciando a nomeação de alguns candidatos da oposição", acrescenta o documento.

"A campanha eleitoral foi impactada por condições desiguais entre os candidatos. A campanha do presidente incumbente foi bem financiada e amplamente visível por meio de comícios, cartazes, murais e campanhas nas ruas. O abuso de recursos administrativos em nome do incumbente — incluindo o uso de veículos governamentais, funcionários públicos fazendo campanha em sua capacidade oficial e o uso de programas sociais — foi observado ao longo da campanha. O incumbente também teve uma cobertura esmagadoramente positiva na televisão e no rádio, em termos de publicidade, eventos transmitidos e cobertura de notícias, enquanto o principal candidato da oposição recebeu pouca cobertura da mídia. Além disso, as autoridades frequentemente tentaram restringir as atividades de campanha da oposição, incluindo assédio ou intimidação de pessoas que forneciam serviços ou bens para a principal campanha da oposição", aponta ainda a nota. Confira:

Fonte: Brasil 247

Kamala pode anunciar candidato a vice já na 2ª-feira, antes de embarcar em viagem por Estados cruciais

 

A pequena lista de candidatos em consideração inclui o governador do Kentucky, Andy Beshear, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro

Kamala Harris visita restaurante histórico de propriedade de negros em Atlanta, Georgia 30/07/2024 Erin Schaff/Pool via REUTERS (Foto: Erin Schaff)

Reuters – A vice-presidente Kamala Harris pode anunciar sua escolha para vice-presidente já na segunda-feira, antes de embarcar em uma viagem por vários Estados com seu novo companheiro de chapa na próxima semana, disseram duas fontes familiarizadas com o planejamento nesta terça-feira.

A decisão de alto risco sobre quem concorrerá com Kamala assumiu o centro das atenções desde que ela se tornou a cabeça de chapa democrata para a eleição de 5 de novembro, depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, desistiu de sua candidatura à Casa Branca há pouco mais de uma semana.

Kamala anunciará a escolha de seu vice antes da viagem por Estados que podem mudar para republicanos ou democratas em novembro, disse uma das fontes.

A equipe de campanha de Kamala não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.

A pequena lista de candidatos em consideração inclui o governador do Kentucky, Andy Beshear, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, o senador Mark Kelly, do Arizona, o governador de Minnesota, Tim Walz, e o secretário de Transportes, Pete Buttigieg.

Na segunda-feira, o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, e a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, indicaram que estavam fora da disputa pelo cargo de vice-presidente.

Alguns Estados dos EUA, geralmente chamados de campos de batalha, decidiram a eleição presidencial nos últimos anos, incluindo Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

"Não há data confirmada para que a vice-presidente Harris anuncie seu companheiro de chapa", disse um porta-voz da campanha à Reuters.

Normalmente, as campanhas começam a pensar na escolha do vice-presidente após o término das primárias, o que lhes dá meses para examinar os candidatos e tomar uma decisão sobre com quem o candidato se identifica melhor pessoal e politicamente.

Kamala está sendo forçada a selecionar seu companheiro de chapa em um prazo muito apertado. Ela tem um prazo de 7 de agosto estabelecido pelo Comitê Nacional Democrata, mas a decisão deve ser tomada antes, de acordo com as fontes.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Colômbia faz apelo por manutenção do diálogo na Venezuela após eleições presidenciais

 

Governo colombiano defende que os resultados eleitorais devem ser apoiados “com as ferramentas que a Constituição” da Venezuela permite



O chanceler da Colômbia, Luis Murillo, em nome do presidente desse país, Gustavo Petro, instou a “manter o diálogo” entre as partes envolvidas no processo eleitoral do último domingo (28) na Venezuela, que deu a vitória ao atual mandatário, Nicolás Maduro.

Além disso, exortou a que se apoiem os resultados “com as ferramentas que a Constituição” da Venezuela permite, assim como “evitar a violência nas ruas”. Murillo indicou que tudo isso “será fundamental para avançar em um acordo”.

Fonte: Brasil 247

Kamala Harris segue posição de Lula e pede liberação das atas de votação na Venezuela

 

Candidata democrata seguiu o exemplo do presidente Joe Biden e ecoou a posição brasileira

Kamala Harris (Foto: Reuters/Evelyn Hockstein)

Em declaração no X, a candidata democrata Kamala Harris apoiou a posição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e ecoou a proposta do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sobre a crise política na Venezuela. Em sua declaração, Harris enfatizou a importância da liberação imediata dos dados detalhados de votação das eleições presidenciais venezuelanas, vencidas por Nicolás Maduro e contestadas pela oposição:


A posição de Harris segue a linha estabelecida por Biden, que recentemente expressou seu apoio à proposta de Lula sobre a Venezuela. Em uma postagem na rede social X, o presidente dos Estados Unidos destacou a necessidade de uma liberação transparente e imediata dos dados de votação pelas autoridades eleitorais venezuelanas. Biden afirmou que tal medida é crucial para garantir a legitimidade do processo eleitoral no país sul-americano.

"Hoje, conversei com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, para discutir uma série de questões bilaterais e regionais, incluindo a situação política emergente na Venezuela após a eleição presidencial. Concordamos com a necessidade de uma liberação imediata de dados de votação completos, transparentes e detalhados, no nível das seções eleitorais, pelas autoridades eleitorais venezuelanas. E nos comprometemos a permanecer em estreita coordenação sobre o assunto", afirmou Biden em sua postagem.

A declaração de Biden reflete uma nova fase de cooperação entre os Estados Unidos e o Brasil, onde ambos os líderes buscam soluções conjuntas para os desafios regionais. Esta colaboração ressalta o compromisso de ambos os países em promover a transparência e a democracia na região, respondendo às demandas da população venezuelana por um processo eleitoral justo e legítimo. 

Com a recente adesão de Kamala Harris à posição de Biden e Lula, a pressão internacional sobre a Venezuela para a liberação das atas de votação se intensifica, destacando a importância da solidariedade global na defesa dos direitos democráticos e da integridade eleitoral. Confira:


Fonte: Brasil 247

Venezuela rompe relações diplomáticas com Peru

 

“Desconhecem a vontade do povo”, afirma diplomacia venezuelana

Yván Gil, chanceler da Venezuela (Foto: Correo del Orinoco )

Sputnik - As autoridades da Venezuela decidiram romper nesta terça-feira (30) as relações diplomáticas com o Peru, comunicou o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil.

"O Governo da República Bolivariana da Venezuela decidiu romper relações diplomáticas com a República do Peru, com base no Artigo 45 da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961", anunciou o chanceler em sua conta oficial na rede social X.

O ministro acrescentou que as autoridades foram obrigadas a tomar a decisão "após as declarações temerárias do chanceler peruano que desconhecem a vontade do povo venezuelano" e a Constituição do país.

Mais cedo, o ministro Javier González-Olaechea afirmou que Lima reconhece Edmundo González Urrutia, candidato da oposição, como o presidente eleito da Venezuela após denunciar uma fraude nas eleições realizadas no último domingo (28), quando Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato.

Além disso, o ministro também anunciou que o Governo do Peru trabalha com outros países da região para tomar medidas após as eleições na Venezuela e confirmou a saída do embaixador de Caracas.

Nas eleições, Maduro obteve 51,2% dos votos, contra 44,2% conquistados por González, segundo informou o Conselho Nacional Eleitoral. A oposição não reconheceu os resultados e anunciou González como "presidente eleito".

Países como Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai se recusaram a reconhecer a reeleição de Maduro, o que já provocou o anúncio de Caracas da retirada imediata do corpo diplomático das localidades.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Novo presidente do Irã diz que terroristas vão se arrepender do assassinato de Haniyeh

 

“Um ato covarde”, diz Masud Pezeshkian, novo presidente do Irã empossado na terça-feira (30)

Haniyeh e Pezeshkian (Foto: HispanTV)

O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, em reação ao martírio de Ismail Haniyeh, chefe político do Hamas, avisa que o Irã fará com que os terroristas se arrependam de seu ato covarde.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado nas primeiras horas desta quarta-feira (31) no Irã, informou o próprio Hamas. O fato gera temores de uma escalada maior em uma região abalada pela guerra de Israel contra os palestinos em Gaza e um conflito crescente no Líbano.

Os Guardas Revolucionários do Irã confirmaram a morte de Haniyeh, horas depois de ele ter participado de uma cerimônia de posse do novo presidente do país, e disseram que estavam investigando.

Fonte: Brasil 247

Rússia condena assassinato do líder político do Hamas

 

“Um assassinato político absolutamente inaceitável”, diz governo russo

Líder do Hamas, Ismail Haniyeh, durante pronunciamento na cidade de Gaza REUTERS/Mohammed Salem (Foto: Paulo Emílio)

Sputnik - A Rússia considera a morte do chefe do Birô Político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniye como um assassinato político absolutamente inaceitável, declarou o vice-ministro das Relações Exteriores russo Mikhail Bogdanov.

"Tudo isso é muito grave. Trata-se de um assassinato político absolutamente inaceitável e levará a uma maior escalada de tensões", afirmou Bogdanov.Segundo o diplomata, o ocorrido terá um impacto muito negativo nas negociações sobre Gaza em Doha.

O Hamas informou a morte de Haniye como resultado de um ataque israelense à sua residência em Teerã, onde se encontrava de visita para participar da cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian.

A agência Tasnim, por sua vez, comunicou, citando o departamento de relações públicas do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, que o Irã está investigando os motivos do assassinato do chefe do bureau político do Hamas e de seu guarda-costas em Teerã. Os resultados da investigação serão anunciados mais tarde.Atualmente, está sendo realizada uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã na residência do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, segundo informou o jornal The New York Times, citando dois funcionários persas.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

OPEP reconhece vitória eleitoral de Maduro

 

O presidente reeleito da Venezuela agradece o gesto da Opep e pede respeito à decisão do povo

Nicolás Maduro (Foto: Reprodução / @PresidencialVen)

O Secretário Geral eleito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Haitham Al Ghais, reconheceu a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições realizadas no último domingo, 28 de julho.

Após o reconhecimento da OPEP, o presidente reeleito da Venezuela agradeceu o apoio e respaldo internacional de sua vitória, em meio a um chamado à violência por parte da direita que se recusa a reconhecer os legítimos resultados eleitorais.

"Agradeço ao Secretário Geral da OPEP, Haitham Al Ghais, por suas sinceras felicitações, que são um reconhecimento à sagrada vontade do povo venezuelano, expressa pelo sufrágio no último domingo, 28 de julho. Continuaremos fortalecendo o trabalho conjunto para avançar rumo à estabilidade energética, em benefício dos povos. As portas da Venezuela estão abertas, será muito bem recebido. Um abraço!", afirmou Maduro em sua resposta através do "X".

Vale destacar que Haitham Al Ghais ressaltou o trabalho de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, país membro da OPEP, e deixou a entender que em breve visitará o país sul-americano.

A Venezuela mantém sua cooperação com a OPEP visando fortalecer o equilíbrio energético internacional. A esse respeito, o secretário da OPEP destacou a liderança do presidente venezuelano nos assuntos da Organização. "Agradecemos o valioso e contínuo apoio de sua excelência, presidente Maduro, à OPEP e ao mercado petrolífero mundial."

Fonte: Brasil 247