quarta-feira, 31 de julho de 2024

Ginastas estadunidenses reclamam da qualidade da alimentação na Vila Olímpica

 

As críticas, incluindo a escassez de carne, rapidamente levaram os organizadores da Olimpíada de Paris a buscarem uma correção

Ginasta Simone Biles em ação na Bercy Arena, em Paris 30/07/2024 REUTERS/Hannah Mckay (Foto: REUTERS/Hannah Mckay)

Reuters – O serviço de bufê da Olimpíada de Paris pode precisar de um pouco da magia de Simone Biles. 

Ampliando as críticas iniciais sobre a qualidade e a quantidade da comida na Vila Olímpica, a rainha da ginástica desaprovou as ofertas francesas, dizendo que os atletas precisariam sair para apreciar a “verdadeira” culinária local. 

O comentário foi feito em uma entrevista coletiva após a conquista da medalha de ouro pelos EUA na final feminina por equipes da ginástica nesta terça-feira, quando um repórter perguntou às cinco ginastas o que elas estavam comendo e se estavam gostando da comida francesa. 

Hesitando, as mulheres trocaram olhares, antes de Biles oferecer uma resposta diplomática. 

“Ok, é o seguinte. Eu não acho que estamos comendo a verdadeira culinária francesa na vila como a que vocês podem estar comendo porque estão fora da vila”, disse.

“Para os atletas, é um pouco mais… saudável.” 

A colega de equipe Hezly Rivera foi mais direta, claramente ansiosa para dizer o que pensa. 

“Eu não acho que é muito boa, pelo menos o que estamos comendo na sala de jantar”, disse a atleta de 16 anos. “Eu definitivamente acho que a comida francesa é boa, mas o que estamos comendo aqui, não acho que é a melhor. Mas ela cumpre o seu papel”, brincou. 

“Eu achei que a pizza estava boa”, interveio Biles, diplomaticamente. 

Os organizadores prometeram produtos frescos, majoritariamente feitos na França, com um foco em alimentos locais e orgânicos e mais opções vegetarianas. As críticas, incluindo a escassez de carne, rapidamente levaram os organizadores da Olimpíada de Paris a buscarem uma correção. 

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Governo venezuelano diz que Edmundo González e Maria Corina Machado devem ser investigados por protestos

 

Maduro responsabilizou González e Machado pelas manifestações em um discurso na televisão nacional

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reúne-se com o Conselho de Estado e o Conselho de Defesa, em Caracas 30/07/2024 Palácio de Miraflores/via REUTERS (Foto: Miraflores Palace)

Reuters – O governo da Venezuela disse nesta terça-feira que os líderes da oposição Edmundo González e María Corina Machado devem ser investigados pelos protestos após a eleição, na qual o presidente Nicolás Maduro conquistou um terceiro mandato contestado pela oposição e parte da comunidade internacional.

Milhares de pessoas participaram nesta terça-feira de manifestações a favor e contra Maduro. Em várias cidades do país, os protestos foram dispersos pelas forças de segurança, de acordo com testemunhas da Reuters.

Pelo menos 11 pessoas morreram em todo o país durante os protestos, de acordo com o grupo de direitos humanos Foro Penal. O procurador-geral, Tarek Saab, disse que dois dos mortos eram membros de uma força de segurança e acrescentou que 749 pessoas foram detidas em conexão com as manifestações.

Maduro responsabilizou González e Machado pelas manifestações em um discurso na televisão nacional, cercado pelo alto comando militar e alguns ministros.

"Vocês serão diretamente responsáveis, sr. González Urrutia e você, sra. Machado, e a justiça tem que chegar. Na Venezuela tem que haver justiça porque essas coisas não podem acontecer novamente, que se ataque o povo", disse o presidente.

"Eu o considero responsável, sr. González Urrutia, por tudo o que está acontecendo na Venezuela, pela violência criminosa, pelos criminosos, pelos feridos, pelos mortos", acrescentou.

À tarde, Maduro anunciou que os militares e a polícia farão patrulhas em todo o país "até restaurarmos a paz onde ela foi perturbada, até consolidarmos a paz".

Líderes do partido governista PSUV, incluindo seu vice-presidente, Diosdado Cabello, e o presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, pediram mais cedo a prisão dos manifestantes da oposição, que eles denunciaram como fascistas, bem como de Machado e González.

"O Ministério Público tem que agir não apenas com os "malandros" (como ele chama os manifestantes). Seus chefes, aqueles que os pagaram, têm de ir para a cadeia. E quando eu digo chefe, não é apenas María Corina Machado que tem de ir para a cadeia, mas também Edmundo González, porque ele é o chefe da conspiração fascista", disse Rodríguez.

"Esse velho é miserável, é um rato, inescrupuloso, não se importa com os mortos... Acho que seus filhos terão que vir visitá-lo aqui, porque eles estão indo para a prisão", acrescentou Cabello em referência a González.

Enquanto isso, o governo da Costa Rica disse estar disposto a conceder asilo político ou refúgio aos políticos da oposição venezuelana que estão sendo perseguidos, especialmente González e Machado, disse o ministro das Relações Exteriores do país, Arnoldo André.

Os protestos começaram na segunda-feira, depois que as autoridades eleitorais declararam que Maduro havia conquistado um terceiro mandato com 51% dos votos, estendendo o quarto de século de governo do movimento chavista.

A oposição disse na terça-feira que já tem uma contagem de 80% dos votos, que mostram que González teve mais do que o dobro de votos de Maduro.

Machado, que foi impedida de concorrer nas eleições, estava em um comício com González em Caracas. "Aqui o que estamos combatendo é a fraude do regime", disse ela.

Fonte: Brasil 247

Centro Carter diz que eleições na Venezuela não foram democráticas

 

De acordo com o documento, as eleições vencidas por Nicolás Maduro não podem ser consideradas íntegras

Protesto em Caracas após a vitória de Nicolás Maduro (Foto: Reuters)

O Centro Carter declarou que as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela não atenderam aos padrões internacionais de integridade eleitoral e não podem ser consideradas democráticas. A organização não conseguiu verificar ou corroborar os resultados das eleições anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A falha da autoridade eleitoral em anunciar resultados desagregados por seção eleitoral constitui uma violação grave dos princípios eleitorais. Este comunicado foi divulgado após a observação da eleição pelo Centro Carter.

"O processo eleitoral da Venezuela não atingiu os padrões internacionais de integridade eleitoral em nenhuma de suas etapas e violou várias disposições de suas próprias leis nacionais. A eleição ocorreu em um ambiente de liberdades restritas para atores políticos, organizações da sociedade civil e a mídia. Durante o processo eleitoral, o CNE demonstrou um claro viés a favor do incumbente", aponta a nota.

"O registro de eleitores foi prejudicado por prazos curtos, poucos locais de registro e informações públicas mínimas. Cidadãos no exterior enfrentaram requisitos legais excessivos para se registrar, alguns dos quais pareciam arbitrários, impedindo efetivamente a maior parte da população migrante, resultando em um número muito baixo de eleitores no exterior. O registro de partidos e candidatos também não atendeu aos padrões internacionais. Nos últimos anos, vários partidos de oposição tiveram suas inscrições alteradas para líderes favoráveis ao governo, influenciando a nomeação de alguns candidatos da oposição", acrescenta o documento.

"A campanha eleitoral foi impactada por condições desiguais entre os candidatos. A campanha do presidente incumbente foi bem financiada e amplamente visível por meio de comícios, cartazes, murais e campanhas nas ruas. O abuso de recursos administrativos em nome do incumbente — incluindo o uso de veículos governamentais, funcionários públicos fazendo campanha em sua capacidade oficial e o uso de programas sociais — foi observado ao longo da campanha. O incumbente também teve uma cobertura esmagadoramente positiva na televisão e no rádio, em termos de publicidade, eventos transmitidos e cobertura de notícias, enquanto o principal candidato da oposição recebeu pouca cobertura da mídia. Além disso, as autoridades frequentemente tentaram restringir as atividades de campanha da oposição, incluindo assédio ou intimidação de pessoas que forneciam serviços ou bens para a principal campanha da oposição", aponta ainda a nota. Confira:

Fonte: Brasil 247

Kamala pode anunciar candidato a vice já na 2ª-feira, antes de embarcar em viagem por Estados cruciais

 

A pequena lista de candidatos em consideração inclui o governador do Kentucky, Andy Beshear, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro

Kamala Harris visita restaurante histórico de propriedade de negros em Atlanta, Georgia 30/07/2024 Erin Schaff/Pool via REUTERS (Foto: Erin Schaff)

Reuters – A vice-presidente Kamala Harris pode anunciar sua escolha para vice-presidente já na segunda-feira, antes de embarcar em uma viagem por vários Estados com seu novo companheiro de chapa na próxima semana, disseram duas fontes familiarizadas com o planejamento nesta terça-feira.

A decisão de alto risco sobre quem concorrerá com Kamala assumiu o centro das atenções desde que ela se tornou a cabeça de chapa democrata para a eleição de 5 de novembro, depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, desistiu de sua candidatura à Casa Branca há pouco mais de uma semana.

Kamala anunciará a escolha de seu vice antes da viagem por Estados que podem mudar para republicanos ou democratas em novembro, disse uma das fontes.

A equipe de campanha de Kamala não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.

A pequena lista de candidatos em consideração inclui o governador do Kentucky, Andy Beshear, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, o senador Mark Kelly, do Arizona, o governador de Minnesota, Tim Walz, e o secretário de Transportes, Pete Buttigieg.

Na segunda-feira, o governador da Carolina do Norte, Roy Cooper, e a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, indicaram que estavam fora da disputa pelo cargo de vice-presidente.

Alguns Estados dos EUA, geralmente chamados de campos de batalha, decidiram a eleição presidencial nos últimos anos, incluindo Michigan, Pensilvânia e Wisconsin.

"Não há data confirmada para que a vice-presidente Harris anuncie seu companheiro de chapa", disse um porta-voz da campanha à Reuters.

Normalmente, as campanhas começam a pensar na escolha do vice-presidente após o término das primárias, o que lhes dá meses para examinar os candidatos e tomar uma decisão sobre com quem o candidato se identifica melhor pessoal e politicamente.

Kamala está sendo forçada a selecionar seu companheiro de chapa em um prazo muito apertado. Ela tem um prazo de 7 de agosto estabelecido pelo Comitê Nacional Democrata, mas a decisão deve ser tomada antes, de acordo com as fontes.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Colômbia faz apelo por manutenção do diálogo na Venezuela após eleições presidenciais

 

Governo colombiano defende que os resultados eleitorais devem ser apoiados “com as ferramentas que a Constituição” da Venezuela permite



O chanceler da Colômbia, Luis Murillo, em nome do presidente desse país, Gustavo Petro, instou a “manter o diálogo” entre as partes envolvidas no processo eleitoral do último domingo (28) na Venezuela, que deu a vitória ao atual mandatário, Nicolás Maduro.

Além disso, exortou a que se apoiem os resultados “com as ferramentas que a Constituição” da Venezuela permite, assim como “evitar a violência nas ruas”. Murillo indicou que tudo isso “será fundamental para avançar em um acordo”.

Fonte: Brasil 247

Kamala Harris segue posição de Lula e pede liberação das atas de votação na Venezuela

 

Candidata democrata seguiu o exemplo do presidente Joe Biden e ecoou a posição brasileira

Kamala Harris (Foto: Reuters/Evelyn Hockstein)

Em declaração no X, a candidata democrata Kamala Harris apoiou a posição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e ecoou a proposta do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sobre a crise política na Venezuela. Em sua declaração, Harris enfatizou a importância da liberação imediata dos dados detalhados de votação das eleições presidenciais venezuelanas, vencidas por Nicolás Maduro e contestadas pela oposição:


A posição de Harris segue a linha estabelecida por Biden, que recentemente expressou seu apoio à proposta de Lula sobre a Venezuela. Em uma postagem na rede social X, o presidente dos Estados Unidos destacou a necessidade de uma liberação transparente e imediata dos dados de votação pelas autoridades eleitorais venezuelanas. Biden afirmou que tal medida é crucial para garantir a legitimidade do processo eleitoral no país sul-americano.

"Hoje, conversei com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, para discutir uma série de questões bilaterais e regionais, incluindo a situação política emergente na Venezuela após a eleição presidencial. Concordamos com a necessidade de uma liberação imediata de dados de votação completos, transparentes e detalhados, no nível das seções eleitorais, pelas autoridades eleitorais venezuelanas. E nos comprometemos a permanecer em estreita coordenação sobre o assunto", afirmou Biden em sua postagem.

A declaração de Biden reflete uma nova fase de cooperação entre os Estados Unidos e o Brasil, onde ambos os líderes buscam soluções conjuntas para os desafios regionais. Esta colaboração ressalta o compromisso de ambos os países em promover a transparência e a democracia na região, respondendo às demandas da população venezuelana por um processo eleitoral justo e legítimo. 

Com a recente adesão de Kamala Harris à posição de Biden e Lula, a pressão internacional sobre a Venezuela para a liberação das atas de votação se intensifica, destacando a importância da solidariedade global na defesa dos direitos democráticos e da integridade eleitoral. Confira:


Fonte: Brasil 247

Venezuela rompe relações diplomáticas com Peru

 

“Desconhecem a vontade do povo”, afirma diplomacia venezuelana

Yván Gil, chanceler da Venezuela (Foto: Correo del Orinoco )

Sputnik - As autoridades da Venezuela decidiram romper nesta terça-feira (30) as relações diplomáticas com o Peru, comunicou o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil.

"O Governo da República Bolivariana da Venezuela decidiu romper relações diplomáticas com a República do Peru, com base no Artigo 45 da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961", anunciou o chanceler em sua conta oficial na rede social X.

O ministro acrescentou que as autoridades foram obrigadas a tomar a decisão "após as declarações temerárias do chanceler peruano que desconhecem a vontade do povo venezuelano" e a Constituição do país.

Mais cedo, o ministro Javier González-Olaechea afirmou que Lima reconhece Edmundo González Urrutia, candidato da oposição, como o presidente eleito da Venezuela após denunciar uma fraude nas eleições realizadas no último domingo (28), quando Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato.

Além disso, o ministro também anunciou que o Governo do Peru trabalha com outros países da região para tomar medidas após as eleições na Venezuela e confirmou a saída do embaixador de Caracas.

Nas eleições, Maduro obteve 51,2% dos votos, contra 44,2% conquistados por González, segundo informou o Conselho Nacional Eleitoral. A oposição não reconheceu os resultados e anunciou González como "presidente eleito".

Países como Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai se recusaram a reconhecer a reeleição de Maduro, o que já provocou o anúncio de Caracas da retirada imediata do corpo diplomático das localidades.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Novo presidente do Irã diz que terroristas vão se arrepender do assassinato de Haniyeh

 

“Um ato covarde”, diz Masud Pezeshkian, novo presidente do Irã empossado na terça-feira (30)

Haniyeh e Pezeshkian (Foto: HispanTV)

O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, em reação ao martírio de Ismail Haniyeh, chefe político do Hamas, avisa que o Irã fará com que os terroristas se arrependam de seu ato covarde.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado nas primeiras horas desta quarta-feira (31) no Irã, informou o próprio Hamas. O fato gera temores de uma escalada maior em uma região abalada pela guerra de Israel contra os palestinos em Gaza e um conflito crescente no Líbano.

Os Guardas Revolucionários do Irã confirmaram a morte de Haniyeh, horas depois de ele ter participado de uma cerimônia de posse do novo presidente do país, e disseram que estavam investigando.

Fonte: Brasil 247

Rússia condena assassinato do líder político do Hamas

 

“Um assassinato político absolutamente inaceitável”, diz governo russo

Líder do Hamas, Ismail Haniyeh, durante pronunciamento na cidade de Gaza REUTERS/Mohammed Salem (Foto: Paulo Emílio)

Sputnik - A Rússia considera a morte do chefe do Birô Político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniye como um assassinato político absolutamente inaceitável, declarou o vice-ministro das Relações Exteriores russo Mikhail Bogdanov.

"Tudo isso é muito grave. Trata-se de um assassinato político absolutamente inaceitável e levará a uma maior escalada de tensões", afirmou Bogdanov.Segundo o diplomata, o ocorrido terá um impacto muito negativo nas negociações sobre Gaza em Doha.

O Hamas informou a morte de Haniye como resultado de um ataque israelense à sua residência em Teerã, onde se encontrava de visita para participar da cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian.

A agência Tasnim, por sua vez, comunicou, citando o departamento de relações públicas do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, que o Irã está investigando os motivos do assassinato do chefe do bureau político do Hamas e de seu guarda-costas em Teerã. Os resultados da investigação serão anunciados mais tarde.Atualmente, está sendo realizada uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã na residência do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, segundo informou o jornal The New York Times, citando dois funcionários persas.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

OPEP reconhece vitória eleitoral de Maduro

 

O presidente reeleito da Venezuela agradece o gesto da Opep e pede respeito à decisão do povo

Nicolás Maduro (Foto: Reprodução / @PresidencialVen)

O Secretário Geral eleito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Haitham Al Ghais, reconheceu a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições realizadas no último domingo, 28 de julho.

Após o reconhecimento da OPEP, o presidente reeleito da Venezuela agradeceu o apoio e respaldo internacional de sua vitória, em meio a um chamado à violência por parte da direita que se recusa a reconhecer os legítimos resultados eleitorais.

"Agradeço ao Secretário Geral da OPEP, Haitham Al Ghais, por suas sinceras felicitações, que são um reconhecimento à sagrada vontade do povo venezuelano, expressa pelo sufrágio no último domingo, 28 de julho. Continuaremos fortalecendo o trabalho conjunto para avançar rumo à estabilidade energética, em benefício dos povos. As portas da Venezuela estão abertas, será muito bem recebido. Um abraço!", afirmou Maduro em sua resposta através do "X".

Vale destacar que Haitham Al Ghais ressaltou o trabalho de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, país membro da OPEP, e deixou a entender que em breve visitará o país sul-americano.

A Venezuela mantém sua cooperação com a OPEP visando fortalecer o equilíbrio energético internacional. A esse respeito, o secretário da OPEP destacou a liderança do presidente venezuelano nos assuntos da Organização. "Agradecemos o valioso e contínuo apoio de sua excelência, presidente Maduro, à OPEP e ao mercado petrolífero mundial."

Fonte: Brasil 247

Paris 2024: quanto as ginastas vão receber pela medalha de bronze?

 Jade Barbosa, Julia Soares, Flávia Saraiva, Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira conseguiram feito inédito para o Brasil

Equipe da ginástica artística na Olimpíada de Paris: Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Júlia Soares. (Crédito: Naomi Baker/Getty Images)


Nesta terça-feira (30), a seleção brasileira conquistou uma inédita medalha de bronze na ginástica artística por equipes femininas nos Jogos Olímpicos de Paris, na França.

Pelo feito, Jade Barbosa, Julia SoaresFlávia SaraivaRebeca Andrade e Lorrane Oliveira vão receber uma premiação em dinheiro de R$ 56 mil cada do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

O COB preparou premiação total de R$ 280 mil para medalhas de bronze conquistadas em esportes de grupo — de dois a seis atletas. É o caso da ginástica artística por equipes.

Dessa forma, espera-se que cada uma das ginastas receba R$ 56 mil pelo terceiro lugar. Os Estados Unidos ficaram com o ouro na disputa, enquanto a Itália foi medalha de prata.

Premiação do COB por medalha em Paris 2024

Individual

  1. Ouro – R$ 350 mil
  2. Prata – R$ 210 mil
  3. Bronze – R$ 140 mil

Grupo (2 a 6 atletas)

  1. Ouro – R$ 700 mil
  2. Prata – R$ 420 mil
  3. Bronze – R$ 280 mil

Coletivo (acima de 7 atletas)

  1. Ouro – R$ 1,5 milhão
  2. Prata – R$ 630 mil
  3. Bronze – R$ 420 mil
Fonte: CNN Brasil

Principal líder político do Hamas, Ismail Haniyeh é morto em ataque israelense em Teerã

 

Ataque está sob investigação das autoridades iranianas

Ismail Haniyeh (Foto: AZIZ TAHER/REUTERS)

O chefe do Bureau Político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em um ataque em Teerã, informou a emissora estatal iraniana PressTV nesta terça-feira (30). 

"Ismail Haniyeh e seu guarda-costas foram martirizados após o ataque à sua residência em Teerã", relatou a emissora, acrescentando que a Guarda Revolucionária Iraniana "expressa condolências aos palestinos, à ummah islâmica e à nação iraniana pelo martírio de Ismail Haniyeh".

O comunicado da guarda disse que o ataque está sob investigação e os resultados serão anunciados nesta quarta-feira (31).

O Hamas afirmou nesta quarta-feira que o ataque que matou o chefe do Bureau Político do movimento foi lançado por Israel. "O Movimento de Resistência Islâmica Hamas expressa condolências aos filhos de nosso grande povo palestino... Ismail Haniyeh, o líder do movimento... foi morto como resultado de um traiçoeiro ataque sionista em sua residência em Teerã, após participar da cerimônia de posse do novo presidente do Irã", disse o movimento no Telegram.

O líder da resistência palestina esteve em Teerã para assistir à cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, nesta terça-feira. Após prestar juramento, Pezeshkian reiterou o seu apoio à causa palestina ao levantar a mão de Haniyeh. 

Mais cedo nesta terça-feira, Haniyeh também esteve reunido com o líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei. 

Ele vinha pressionando os mediadores internacionais por um cessar-fogo na guerra de Israel na Faixa de Gaza, que já dura mais de 9 meses. E alertou repetidamente que os contínuos ataques israelenses em Gaza levariam o processo de negociação do cessar-fogo ao ponto zero. 

No final de maio, o presidente dos Estados Undios, Joe Biden, anunciou um novo plano para resolver o conflito. A primeira parte do acordo proposto por Washington, que é o principal apoiador internacional de Israel, deveria incluir um cessar-fogo de seis semanas na Faixa de Gaza em troca da libertação de vários reféns mantidos pelo Hamas. No entanto, o governo de extrema-direita de Israel, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, vem rejeitando os pedidos e ampliando seus ataques ao enclave sitiado e à região mais amplamente. 

Ainda em maio, a Corte Internacional de Justiça da ONU ordenou que Israel suspendesse a sua operação militar em Rafah. Anteriormente, o procurador Karim Khan do Tribunal Penal Internacional apresentou pedidos de mandados de prisão para Haniyeh e outros líderes da resistência palestina, bem como para Netanyahu de Israel e para o ministro da Defesa Yoav Gallant, sobre alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos desde outubro de 2023, com base em provas recolhidas e examinadas pelo seu gabinete.

Em 7 de outubro de 2023, as forças da resistência lançaram um ataque de foguetes em grande escala contra Israel e romperam a fronteira, atacando tanto bairros civis quanto bases militares. Quase 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras foram sequestradas durante o ataque, segundo Tel Aviv. 

Israel lançou ataques de retaliação, ordenou um bloqueio completo de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino sitiado com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que o número de mortos na ofensiva israelense ultrapassou 39 mil, com mais de 90 mil feridos.

Fonte: Brasil 247

Brasil perde para Alemanha no basquete e se complica nos Jogos Olímpicos de Paris

 

A seleção brasileira foi derrotada por duas equipes europeias e tem saldo negativo de 25 pontos

Brasil e Alemanha (Foto: Reprodução (CaséTV))

A seleção brasileira de basquete masculino perdeu para a Alemanha por 86 a 73 nesta terça-feira (30) na segunda partida da fase de grupos dos Jogos Olímpicos, em Paris. Atuais campeões, os europeus avançaram para as quartas de final.

O Brasil foi derrotado por França e Alemanha. Com um saldo negativo de 25 pontos, a seleção brasileira precisa ganhar do Japão, na sexta-feira (2), às 6h (horário de Brasília) por uma diferença grande.

Os brasileiros também precisam da ajuda dos Estados Unidos para se classificarem como um dos dois melhores terceiros colocados. As chances do Brasil para a próxima fase do torneio aumentarão se os norte-americanos conquistarem duas vitórias, contra Sudão do Sul e Porto Rico, por uma diferença grande de pontos.

Fonte: Brasil 247

Operação em prisões do país tira 4,7 mil celulares do crime organizado

 

A ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça, mobilizou 3.463 policiais penais

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A quinta fase da Operação Mute, realizada em todos os presídios e penitenciárias do país, apreendeu  4.757 celulares utilizados para comunicação ilícita dentro dos presídios brasileiros. A ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, ocorreu simultaneamente em todo o Brasil e mobilizou 3.463 policiais penais, que inspecionaram mais de 3 mil celas, onde estão abrigadas mais de 300 mil pessoas privadas de liberdade.

Além dos celulares, foram apreendidos 348 materiais perfuro cortantes, como facas e tesouras, mil carregadores, 397 chips, 314 fones de ouvido, 29 roteadores e 19 pen drives, além de quatro artefatos explosivos e três armas de fogo.

O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, ressalta que se trata de uma operação que resulta da integração das polícias penais de todas as unidades da federação com a Polícia Penal Federal, em um trabalho fortemente direcionado a impactar na comunicação do crime organizado com o mercado criminoso fora dos muros das unidades prisionais. “Essa colaboração é decisiva para a estratégia nacional de combate ao crime organizado e contribuirá para a redução de indicadores criminais, especialmente os crimes letais intencionais que afetam a população brasileira”, avaliou Garcia.

As revistas em pavilhões e celas têm como alvo principal a retirada de aparelhos celulares, ferramentas essenciais para o crime organizado que facilitam a perpetuação de delitos e a escalada da violência nas ruas. O uso clandestino desses dispositivos configura um grave problema nacional, com impactos significativos nas esferas social, psicológica e econômica. Para enfrentar esse desafio, a diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) está implementando novas rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais e colaborando com outras forças para combater as comunicações proibidas dentro do sistema prisional.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Barroso critica sistema de votação da Venezuela e enaltece transparência no Brasil

 

Magistrado criticou o sistema de impressão de votos

Luís Roberto Barroso (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso disse nesta terça-feira (30) que o sistema de votação eletrônico adotado pelo Brasil impede alegações de fraude, uma vez que "qualquer um pode fiscalizar", ao contrário do que ocorre na Venezuela.

O magistrado criticou o sistema de impressão de votos. "O Supremo atuou intensamente contra a volta do voto impresso, que sempre foi o caminho da fraude no Brasil. Não tem nenhuma chance do que está acontecendo hoje na Venezuela ocorrer no Brasil ou algum tipo de denúncia como a que Donald Trump fez na eleição (dos EUA) em que perdeu (2020). Aqui a votação é eletrônica e o código fonte são abertos um ano antes. Qualquer um pode fiscalizar", disse Barroso nesta terça-feira (30) durante encontro na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro. A declaração foi citada pela CBN. 

A eleição presidencial venezuelana de 28 de julho resultou na vitória de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela levou a oposição apoiada pelos Estados Unidos a protestar na capital, Caracas, e além, com relatos de confrontos entre a polícia e os apoiadores da oposição. O governo venezuelano acusou vários países de interferência nas eleições.

Após as eleições, o governo do presidente Lula disse que aguardará a publicação, pelo CNE, dos dados desagregados por mesa de votação. O órgão ainda não divulgou as atas que dão vitória a Maduro com 51,21% dos votos, contra 44% de Edmundo González. O opositor se autoproclamou presidente citando 24.384 atas eleitorais digitalizadas. 

Fonte: Brasil 247

São Paulo vence o Goiás e abre vantagem nas oitavas de final da Copa do Brasil (vídeo)

 

O time paulista conseguiu a vitória no segundo tempo. Não existe regra do gol qualificado fora de casa no torneio

Luciano (Foto: Divulgação (São Paulo))

O São Paulo venceu o Goiás por 2 a 0 nesta terça-feira (30), no MorumBIS, no primeiro jogo nas oitavas de final da Copa do Brasil. Os atacantes Luciano e Calleri. Os gols saíram apenas na segunda etapa.

Luciano marcou o primeiro gol no começo do segundo tempo após rebote de chute dado por Calleri. O argentino ampliou já perto do fim do jogo aproveitando o rebote do goleiro após um chute do volante Luiz Gustavo.

A partida de volta foi marcada para a próxima quinta-feira (8), às 20h, em Goiânia. Não existe regra do gol qualificado fora de casa. Caso o Goiás vença o jogo por 3 a 1 por exemplo, o São Paulo não avança direto para as quartas de final e o jogo será disputado nas penalidades.


Fonte: Brasil 247