quarta-feira, 31 de julho de 2024

Kamala Harris segue posição de Lula e pede liberação das atas de votação na Venezuela

 

Candidata democrata seguiu o exemplo do presidente Joe Biden e ecoou a posição brasileira

Kamala Harris (Foto: Reuters/Evelyn Hockstein)

Em declaração no X, a candidata democrata Kamala Harris apoiou a posição do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e ecoou a proposta do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva sobre a crise política na Venezuela. Em sua declaração, Harris enfatizou a importância da liberação imediata dos dados detalhados de votação das eleições presidenciais venezuelanas, vencidas por Nicolás Maduro e contestadas pela oposição:


A posição de Harris segue a linha estabelecida por Biden, que recentemente expressou seu apoio à proposta de Lula sobre a Venezuela. Em uma postagem na rede social X, o presidente dos Estados Unidos destacou a necessidade de uma liberação transparente e imediata dos dados de votação pelas autoridades eleitorais venezuelanas. Biden afirmou que tal medida é crucial para garantir a legitimidade do processo eleitoral no país sul-americano.

"Hoje, conversei com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, para discutir uma série de questões bilaterais e regionais, incluindo a situação política emergente na Venezuela após a eleição presidencial. Concordamos com a necessidade de uma liberação imediata de dados de votação completos, transparentes e detalhados, no nível das seções eleitorais, pelas autoridades eleitorais venezuelanas. E nos comprometemos a permanecer em estreita coordenação sobre o assunto", afirmou Biden em sua postagem.

A declaração de Biden reflete uma nova fase de cooperação entre os Estados Unidos e o Brasil, onde ambos os líderes buscam soluções conjuntas para os desafios regionais. Esta colaboração ressalta o compromisso de ambos os países em promover a transparência e a democracia na região, respondendo às demandas da população venezuelana por um processo eleitoral justo e legítimo. 

Com a recente adesão de Kamala Harris à posição de Biden e Lula, a pressão internacional sobre a Venezuela para a liberação das atas de votação se intensifica, destacando a importância da solidariedade global na defesa dos direitos democráticos e da integridade eleitoral. Confira:


Fonte: Brasil 247

Venezuela rompe relações diplomáticas com Peru

 

“Desconhecem a vontade do povo”, afirma diplomacia venezuelana

Yván Gil, chanceler da Venezuela (Foto: Correo del Orinoco )

Sputnik - As autoridades da Venezuela decidiram romper nesta terça-feira (30) as relações diplomáticas com o Peru, comunicou o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil.

"O Governo da República Bolivariana da Venezuela decidiu romper relações diplomáticas com a República do Peru, com base no Artigo 45 da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961", anunciou o chanceler em sua conta oficial na rede social X.

O ministro acrescentou que as autoridades foram obrigadas a tomar a decisão "após as declarações temerárias do chanceler peruano que desconhecem a vontade do povo venezuelano" e a Constituição do país.

Mais cedo, o ministro Javier González-Olaechea afirmou que Lima reconhece Edmundo González Urrutia, candidato da oposição, como o presidente eleito da Venezuela após denunciar uma fraude nas eleições realizadas no último domingo (28), quando Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato.

Além disso, o ministro também anunciou que o Governo do Peru trabalha com outros países da região para tomar medidas após as eleições na Venezuela e confirmou a saída do embaixador de Caracas.

Nas eleições, Maduro obteve 51,2% dos votos, contra 44,2% conquistados por González, segundo informou o Conselho Nacional Eleitoral. A oposição não reconheceu os resultados e anunciou González como "presidente eleito".

Países como Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai se recusaram a reconhecer a reeleição de Maduro, o que já provocou o anúncio de Caracas da retirada imediata do corpo diplomático das localidades.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Novo presidente do Irã diz que terroristas vão se arrepender do assassinato de Haniyeh

 

“Um ato covarde”, diz Masud Pezeshkian, novo presidente do Irã empossado na terça-feira (30)

Haniyeh e Pezeshkian (Foto: HispanTV)

O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, em reação ao martírio de Ismail Haniyeh, chefe político do Hamas, avisa que o Irã fará com que os terroristas se arrependam de seu ato covarde.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi assassinado nas primeiras horas desta quarta-feira (31) no Irã, informou o próprio Hamas. O fato gera temores de uma escalada maior em uma região abalada pela guerra de Israel contra os palestinos em Gaza e um conflito crescente no Líbano.

Os Guardas Revolucionários do Irã confirmaram a morte de Haniyeh, horas depois de ele ter participado de uma cerimônia de posse do novo presidente do país, e disseram que estavam investigando.

Fonte: Brasil 247

Rússia condena assassinato do líder político do Hamas

 

“Um assassinato político absolutamente inaceitável”, diz governo russo

Líder do Hamas, Ismail Haniyeh, durante pronunciamento na cidade de Gaza REUTERS/Mohammed Salem (Foto: Paulo Emílio)

Sputnik - A Rússia considera a morte do chefe do Birô Político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniye como um assassinato político absolutamente inaceitável, declarou o vice-ministro das Relações Exteriores russo Mikhail Bogdanov.

"Tudo isso é muito grave. Trata-se de um assassinato político absolutamente inaceitável e levará a uma maior escalada de tensões", afirmou Bogdanov.Segundo o diplomata, o ocorrido terá um impacto muito negativo nas negociações sobre Gaza em Doha.

O Hamas informou a morte de Haniye como resultado de um ataque israelense à sua residência em Teerã, onde se encontrava de visita para participar da cerimônia de posse do novo presidente do Irã, Masud Pezeshkian.

A agência Tasnim, por sua vez, comunicou, citando o departamento de relações públicas do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, que o Irã está investigando os motivos do assassinato do chefe do bureau político do Hamas e de seu guarda-costas em Teerã. Os resultados da investigação serão anunciados mais tarde.Atualmente, está sendo realizada uma reunião de emergência do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã na residência do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, segundo informou o jornal The New York Times, citando dois funcionários persas.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

OPEP reconhece vitória eleitoral de Maduro

 

O presidente reeleito da Venezuela agradece o gesto da Opep e pede respeito à decisão do povo

Nicolás Maduro (Foto: Reprodução / @PresidencialVen)

O Secretário Geral eleito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Haitham Al Ghais, reconheceu a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições realizadas no último domingo, 28 de julho.

Após o reconhecimento da OPEP, o presidente reeleito da Venezuela agradeceu o apoio e respaldo internacional de sua vitória, em meio a um chamado à violência por parte da direita que se recusa a reconhecer os legítimos resultados eleitorais.

"Agradeço ao Secretário Geral da OPEP, Haitham Al Ghais, por suas sinceras felicitações, que são um reconhecimento à sagrada vontade do povo venezuelano, expressa pelo sufrágio no último domingo, 28 de julho. Continuaremos fortalecendo o trabalho conjunto para avançar rumo à estabilidade energética, em benefício dos povos. As portas da Venezuela estão abertas, será muito bem recebido. Um abraço!", afirmou Maduro em sua resposta através do "X".

Vale destacar que Haitham Al Ghais ressaltou o trabalho de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, país membro da OPEP, e deixou a entender que em breve visitará o país sul-americano.

A Venezuela mantém sua cooperação com a OPEP visando fortalecer o equilíbrio energético internacional. A esse respeito, o secretário da OPEP destacou a liderança do presidente venezuelano nos assuntos da Organização. "Agradecemos o valioso e contínuo apoio de sua excelência, presidente Maduro, à OPEP e ao mercado petrolífero mundial."

Fonte: Brasil 247

Paris 2024: quanto as ginastas vão receber pela medalha de bronze?

 Jade Barbosa, Julia Soares, Flávia Saraiva, Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira conseguiram feito inédito para o Brasil

Equipe da ginástica artística na Olimpíada de Paris: Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Júlia Soares. (Crédito: Naomi Baker/Getty Images)


Nesta terça-feira (30), a seleção brasileira conquistou uma inédita medalha de bronze na ginástica artística por equipes femininas nos Jogos Olímpicos de Paris, na França.

Pelo feito, Jade Barbosa, Julia SoaresFlávia SaraivaRebeca Andrade e Lorrane Oliveira vão receber uma premiação em dinheiro de R$ 56 mil cada do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

O COB preparou premiação total de R$ 280 mil para medalhas de bronze conquistadas em esportes de grupo — de dois a seis atletas. É o caso da ginástica artística por equipes.

Dessa forma, espera-se que cada uma das ginastas receba R$ 56 mil pelo terceiro lugar. Os Estados Unidos ficaram com o ouro na disputa, enquanto a Itália foi medalha de prata.

Premiação do COB por medalha em Paris 2024

Individual

  1. Ouro – R$ 350 mil
  2. Prata – R$ 210 mil
  3. Bronze – R$ 140 mil

Grupo (2 a 6 atletas)

  1. Ouro – R$ 700 mil
  2. Prata – R$ 420 mil
  3. Bronze – R$ 280 mil

Coletivo (acima de 7 atletas)

  1. Ouro – R$ 1,5 milhão
  2. Prata – R$ 630 mil
  3. Bronze – R$ 420 mil
Fonte: CNN Brasil

Principal líder político do Hamas, Ismail Haniyeh é morto em ataque israelense em Teerã

 

Ataque está sob investigação das autoridades iranianas

Ismail Haniyeh (Foto: AZIZ TAHER/REUTERS)

O chefe do Bureau Político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em um ataque em Teerã, informou a emissora estatal iraniana PressTV nesta terça-feira (30). 

"Ismail Haniyeh e seu guarda-costas foram martirizados após o ataque à sua residência em Teerã", relatou a emissora, acrescentando que a Guarda Revolucionária Iraniana "expressa condolências aos palestinos, à ummah islâmica e à nação iraniana pelo martírio de Ismail Haniyeh".

O comunicado da guarda disse que o ataque está sob investigação e os resultados serão anunciados nesta quarta-feira (31).

O Hamas afirmou nesta quarta-feira que o ataque que matou o chefe do Bureau Político do movimento foi lançado por Israel. "O Movimento de Resistência Islâmica Hamas expressa condolências aos filhos de nosso grande povo palestino... Ismail Haniyeh, o líder do movimento... foi morto como resultado de um traiçoeiro ataque sionista em sua residência em Teerã, após participar da cerimônia de posse do novo presidente do Irã", disse o movimento no Telegram.

O líder da resistência palestina esteve em Teerã para assistir à cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, nesta terça-feira. Após prestar juramento, Pezeshkian reiterou o seu apoio à causa palestina ao levantar a mão de Haniyeh. 

Mais cedo nesta terça-feira, Haniyeh também esteve reunido com o líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei. 

Ele vinha pressionando os mediadores internacionais por um cessar-fogo na guerra de Israel na Faixa de Gaza, que já dura mais de 9 meses. E alertou repetidamente que os contínuos ataques israelenses em Gaza levariam o processo de negociação do cessar-fogo ao ponto zero. 

No final de maio, o presidente dos Estados Undios, Joe Biden, anunciou um novo plano para resolver o conflito. A primeira parte do acordo proposto por Washington, que é o principal apoiador internacional de Israel, deveria incluir um cessar-fogo de seis semanas na Faixa de Gaza em troca da libertação de vários reféns mantidos pelo Hamas. No entanto, o governo de extrema-direita de Israel, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, vem rejeitando os pedidos e ampliando seus ataques ao enclave sitiado e à região mais amplamente. 

Ainda em maio, a Corte Internacional de Justiça da ONU ordenou que Israel suspendesse a sua operação militar em Rafah. Anteriormente, o procurador Karim Khan do Tribunal Penal Internacional apresentou pedidos de mandados de prisão para Haniyeh e outros líderes da resistência palestina, bem como para Netanyahu de Israel e para o ministro da Defesa Yoav Gallant, sobre alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos desde outubro de 2023, com base em provas recolhidas e examinadas pelo seu gabinete.

Em 7 de outubro de 2023, as forças da resistência lançaram um ataque de foguetes em grande escala contra Israel e romperam a fronteira, atacando tanto bairros civis quanto bases militares. Quase 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras foram sequestradas durante o ataque, segundo Tel Aviv. 

Israel lançou ataques de retaliação, ordenou um bloqueio completo de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino sitiado com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que o número de mortos na ofensiva israelense ultrapassou 39 mil, com mais de 90 mil feridos.

Fonte: Brasil 247

Brasil perde para Alemanha no basquete e se complica nos Jogos Olímpicos de Paris

 

A seleção brasileira foi derrotada por duas equipes europeias e tem saldo negativo de 25 pontos

Brasil e Alemanha (Foto: Reprodução (CaséTV))

A seleção brasileira de basquete masculino perdeu para a Alemanha por 86 a 73 nesta terça-feira (30) na segunda partida da fase de grupos dos Jogos Olímpicos, em Paris. Atuais campeões, os europeus avançaram para as quartas de final.

O Brasil foi derrotado por França e Alemanha. Com um saldo negativo de 25 pontos, a seleção brasileira precisa ganhar do Japão, na sexta-feira (2), às 6h (horário de Brasília) por uma diferença grande.

Os brasileiros também precisam da ajuda dos Estados Unidos para se classificarem como um dos dois melhores terceiros colocados. As chances do Brasil para a próxima fase do torneio aumentarão se os norte-americanos conquistarem duas vitórias, contra Sudão do Sul e Porto Rico, por uma diferença grande de pontos.

Fonte: Brasil 247

Operação em prisões do país tira 4,7 mil celulares do crime organizado

 

A ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça, mobilizou 3.463 policiais penais

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A quinta fase da Operação Mute, realizada em todos os presídios e penitenciárias do país, apreendeu  4.757 celulares utilizados para comunicação ilícita dentro dos presídios brasileiros. A ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, ocorreu simultaneamente em todo o Brasil e mobilizou 3.463 policiais penais, que inspecionaram mais de 3 mil celas, onde estão abrigadas mais de 300 mil pessoas privadas de liberdade.

Além dos celulares, foram apreendidos 348 materiais perfuro cortantes, como facas e tesouras, mil carregadores, 397 chips, 314 fones de ouvido, 29 roteadores e 19 pen drives, além de quatro artefatos explosivos e três armas de fogo.

O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, ressalta que se trata de uma operação que resulta da integração das polícias penais de todas as unidades da federação com a Polícia Penal Federal, em um trabalho fortemente direcionado a impactar na comunicação do crime organizado com o mercado criminoso fora dos muros das unidades prisionais. “Essa colaboração é decisiva para a estratégia nacional de combate ao crime organizado e contribuirá para a redução de indicadores criminais, especialmente os crimes letais intencionais que afetam a população brasileira”, avaliou Garcia.

As revistas em pavilhões e celas têm como alvo principal a retirada de aparelhos celulares, ferramentas essenciais para o crime organizado que facilitam a perpetuação de delitos e a escalada da violência nas ruas. O uso clandestino desses dispositivos configura um grave problema nacional, com impactos significativos nas esferas social, psicológica e econômica. Para enfrentar esse desafio, a diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) está implementando novas rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais e colaborando com outras forças para combater as comunicações proibidas dentro do sistema prisional.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Barroso critica sistema de votação da Venezuela e enaltece transparência no Brasil

 

Magistrado criticou o sistema de impressão de votos

Luís Roberto Barroso (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso disse nesta terça-feira (30) que o sistema de votação eletrônico adotado pelo Brasil impede alegações de fraude, uma vez que "qualquer um pode fiscalizar", ao contrário do que ocorre na Venezuela.

O magistrado criticou o sistema de impressão de votos. "O Supremo atuou intensamente contra a volta do voto impresso, que sempre foi o caminho da fraude no Brasil. Não tem nenhuma chance do que está acontecendo hoje na Venezuela ocorrer no Brasil ou algum tipo de denúncia como a que Donald Trump fez na eleição (dos EUA) em que perdeu (2020). Aqui a votação é eletrônica e o código fonte são abertos um ano antes. Qualquer um pode fiscalizar", disse Barroso nesta terça-feira (30) durante encontro na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro. A declaração foi citada pela CBN. 

A eleição presidencial venezuelana de 28 de julho resultou na vitória de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela levou a oposição apoiada pelos Estados Unidos a protestar na capital, Caracas, e além, com relatos de confrontos entre a polícia e os apoiadores da oposição. O governo venezuelano acusou vários países de interferência nas eleições.

Após as eleições, o governo do presidente Lula disse que aguardará a publicação, pelo CNE, dos dados desagregados por mesa de votação. O órgão ainda não divulgou as atas que dão vitória a Maduro com 51,21% dos votos, contra 44% de Edmundo González. O opositor se autoproclamou presidente citando 24.384 atas eleitorais digitalizadas. 

Fonte: Brasil 247

São Paulo vence o Goiás e abre vantagem nas oitavas de final da Copa do Brasil (vídeo)

 

O time paulista conseguiu a vitória no segundo tempo. Não existe regra do gol qualificado fora de casa no torneio

Luciano (Foto: Divulgação (São Paulo))

O São Paulo venceu o Goiás por 2 a 0 nesta terça-feira (30), no MorumBIS, no primeiro jogo nas oitavas de final da Copa do Brasil. Os atacantes Luciano e Calleri. Os gols saíram apenas na segunda etapa.

Luciano marcou o primeiro gol no começo do segundo tempo após rebote de chute dado por Calleri. O argentino ampliou já perto do fim do jogo aproveitando o rebote do goleiro após um chute do volante Luiz Gustavo.

A partida de volta foi marcada para a próxima quinta-feira (8), às 20h, em Goiânia. Não existe regra do gol qualificado fora de casa. Caso o Goiás vença o jogo por 3 a 1 por exemplo, o São Paulo não avança direto para as quartas de final e o jogo será disputado nas penalidades.


Fonte: Brasil 247

Lula defende declaração do PT sobre eleições na Venezuela e destaca nuances: "fez o que tem de fazer"

 

Presidente se alinhou ao posicionamento do partido ao afirmar que apesar da vitória declarada pelas autoridades de Maduro, a oposição não reconheceu

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o posicionamento do Partido dos Trabalhadores emitido nesta terça-feira reconhecendo a normalidade da jornada eleitoral do último domingo, que, segundo as autoridades eleitorais venezuelanas, deu vitória ao presidente Nicolás Maduro.

Ele afirmou em entrevista à TV Centro América que o posicionamento da sigla vai além de simplesmente reconhecer a vitória de Maduro: "O Partido dos Trabalhadores reconheceu, de verdade, a nota do Partido dos Trabalhadores reconhece, elogia o povo venezuelano pelas eleições pacíficas que houve. E ao mesmo tempo reconhece que o Colégio Eleitoral, o Tribunal Eleitoral já reconheceu o Maduro como vitorioso. Mas a oposição ainda não".

Questionado se o PT teria se precipitado ao emitir a nota, Lula defendeu a autonomia do partido, e reforçou que o governo brasileiro se posicionará separadamente após a divulgação das atas de votação: "O PT fez o que tem de fazer. O PT não tem de pedir para o governo para fazer as coisas. O PT é um partido que tem autonomia, embora seja o meu partido, não precisa pedir licença para mim: 'Lula, eu posso fazer isso?'. Não. Faça o que você se sentir melhor fazendo. E o governo faz aquilo que se sente melhor fazendo. Eu, na hora em que estiveram apresentadas as atas, e for consagrado que as atas são verdadeiras, todos nós temos a obrigação de reconhecer o resultado eleitoral na Venezuela".

Nesta terça-feira (30), a Executiva Nacional do PT emitiu uma nota pedindo ao Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), que reconheceu a vitória de Maduro, respeito aos recursos apresentados pela oposição. O documento também pede a Maduro que amplie o diálogo com outras forças políticas.

"O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela. Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais. O PT seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa", diz o documento.

A eleição presidencial venezuelana de 28 de julho resultou na vitória de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados pelo CNE levou a oposição apoiada pelos Estados Unidos a protestar na capital, Caracas, e além, com relatos de confrontos entre a polícia e os apoiadores da oposição. O governo venezuelano acusou vários países de interferência nas eleições.

Após as eleições, o governo do presidente Lula informou que aguarda a publicação, pelo CNE, dos dados desagregados por mesa de votação.

Fonte: Brasil 247

Lula diz que só voltará a concorrer se houver risco de a extrema-direita chegar ao poder

 

'Se eu tiver com saúde eu não vou deixar de tentar outro mandato', afirmou o presidente

Lula (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (30) que pode tenta reeleição em 2026 caso alguma candidatura da extrema-direita tenha chances de ser conseguir vitória no pleito.

"A reeleição é uma coisa mais complicada, porque uma pessoa pode mentir para todo mundo, mas não pode mentir para si mesmo. A única possibilidade que eu tenho dito de voltar a concorrer a uma eleição é se ficar claro que a extrema-direita pode querer voltar nesse país. E aí, sinceramente, se eu tiver com saúde eu não vou deixar", disse o chefe de Estado brasileiro à TV Centro América.

"Esse país não pode, esse país não pode voltar a ter uma experiência macabra como ele teve. O Brasil não pode ter um presidente que nega tudo. Nega tudo. Que conta mentiras, que prega o ódio, que prega a discórdia, que não gosta de mulher, que não gosta de negro, que não gosta de trabalhador, que instiga as pessoas a brigarem, a se ofenderem", acrescentou.

De acordo com o presidente o Brasil é "um país cordial, é um país generoso". "É o melhor povo do mundo. Não tem ninguém melhor do que nós. A gente gosta de contar piada contra nós mesmos. Nós somos o único que conta piada da nossa miséria. Esse país tem que ser feliz. Às vezes eu fico pensando que há um cara do agronegócio não gosta do Lula porque o Lula é amigo dos Sem Terra. Eu quero ser amigo dos Sem Terra e quero ser amigo dele, porque eu acho que o Brasil precisa dos dois. O Brasil precisa do pequeno e do grande. E eu quero ser justo", disse.

"Se tiver terras improdutivas nesse país, ela tem que ser utilizada pelo governo para fazer Reforma Agrária. E o que acontece? O governo paga, tem lei. Ninguém pega terra de graça. O governo paga. E as pessoas sabem que o governo paga bem. Então, não tem porque esse ódio, não tem porque essa bobagem. É o seguinte, se cada um cuidar da sua responsabilidade, já está de bom tamanho pro Brasil. Eu quero cuidar desse país. Vou cuidar porque é um compromisso que eu tenho com Deus, um compromisso que eu tenho com a minha fé de que eu vou provar mais uma vez que um metalúrgico é capaz de fazer o que a elite brasileira não fez".

Na entrevista, o presidente afirmou que "a elite brasileira tem complexo de vira-lata". "Ela não acredita no povo brasileiro. Ela não enxerga o pobre. Ela não enxerga os deserdados. Ela só enxerga ela mesma. Se olha no espelho e fala: 'eu me amo'. Não. É preciso enxergar o povo. Enxergar para as pessoas terem oportunidade", continuou.

"Faço com muito carinho. Eu digo para o povo o seguinte: eu não sou um presidente da república que representa vocês. Não. Eu sou vocês lá. Porque eu já vivi enchente, eu já peguei um metro e meio de água dentro da minha casa. Eu já tive que ficar espantando barata e rato boiando em volta da cama. Eu já tive que tirar lama com um palmo e meio de lama e quando a gente acaba de tirar, vem a chuva e enche através de lama. Eu já vivi tudo isso. A minha vinda à Presidência é a vinda, pela primeira vez na história desse país, do povo pobre, do povo trabalhador chegar ao poder. E aí eu não posso envergonhar. Eu tenho que trabalhar muito para fazer as coisas acontecerem. E não mentir nunca como fez o antecessor".

Fonte: Brasil 247

Para aliados, inquérito da 'Abin paralela' é mais explosivo para Bolsonaro do que o 8 de janeiro

 

A avaliação é de que o caso da "Abin paralela" envolve autoridades como vítimas diretas, o que poderia intensificar a pressão por punições severas pelo STF

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) demonstram preocupação com o impacto potencial do inquérito da chamada "Abin paralela", considerando-o mais perigoso do que a investigação sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023, relata Igor Gadelha, do Metrópoles. Nos bastidores, a avaliação é de que o caso da "Abin paralela" envolve autoridades como vítimas diretas, o que poderia intensificar a pressão por punições severas por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).

A lista de pessoas monitoradas ilegalmente pelo esquema inclui parlamentares, ex-parlamentares e outros políticos com ligações estreitas com alguns ministros do STF. Esse fator é visto como um agravante significativo, uma vez que essas autoridades podem usar sua influência para garantir que os responsáveis sejam punidos de maneira exemplar. Em contraste, a investigação das invasões de 8 de janeiro, que resultaram em danos materiais e simbólicos, é percebida como menos ameaçadora. 

Além desses dois casos, Bolsonaro enfrenta pelo menos outros três inquéritos: tentativa de golpe de Estado, venda ilegal de joias e falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19. Entre esses, o inquérito sobre a falsificação de vacinas é o que menos preocupa seus apoiadores, que apostam na possibilidade de a Procuradoria-Geral da República (PGR) não prosseguir com a denúncia.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula diz que irá reconhecer resultado da eleição na Venezuela

 

É preciso que as autoridades apresentem as atas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (30) que irá reconhecer o resultado da eleição na Venezuela, realizada no último domingo (28). “Lógico que eu vou reconhecer, a hora que for consagrada a vitória”, disse o presidente, em entrevista à TV Centro América.

Segundo ele, é preciso que as autoridades da Venezuela apresentem as atas das eleições para resolver o impasse entre oposição e situação no país. “É normal que tenha uma briga. Como é que vai resolver essa briga? Apresenta a ata. Se a ata tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com recurso e vai esperar a Justiça tomar o processo. E aí vai ter uma decisão que a gente tem que acatar”.

Segundo Lula, o processo no país vizinho é considerado normal. “Eu estou convencido de que é um processo normal, tranquilo. O que precisa é que as pessoas que não concordem tenham o direito de se expressar, tenham o direito de provar que não concordam. E o governo tem direito de provar que está certo”, afirmou o presidente.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela ainda não divulgou as atas para comprovar o resultado anunciado nas eleições, que deu vitória a Maduro com 51,21% dos votos, contra 44% para Edmundo González, segundo o CNE.

Parte da oposição, alguns países e organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) questionam a lisura do pleito e pedem a publicação das atas que permitem que os votos sejam auditados. O governo de Nicolás Maduro acusa parte da oposição e países de incitarem um suposto golpe de Estado no país contra o resultado eleitoral. 

Biden

Na tarde de hoje, Lula conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a situação na Venezuela após as eleições presidenciais do último domingo (29). Os dois presidentes reiteraram a necessidade da publicação das atas eleitorais do pleito.

Em nota, a Casa Branca disse que Biden agradeceu ao presidente Lula por sua liderança na região diante do cenário na Venezuela e que os dois líderes concordaram com a  necessidade de divulgação imediata de dados eleitorais completos, transparentes e detalhados ao nível das assembleias de voto pelas autoridades eleitorais venezuelanas.

“Os dois líderes partilharam a perspectiva de que o resultado das eleições venezuelanas representa um momento crítico para a democracia no hemisfério e comprometeram-se a permanecer em estreita coordenação sobre a questão”.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: Agência Brasil

Vôlei: seleção masculina leva virada da Polônia, o 2º revés em Paris

 

Em terceiro no Grupo B, país precisa derrotar Egito na sexta-feira

A seleção brasileira masculina de vôlei lutou como nunca, mas perdeu de virada para a Polônia, no tie-break, na manhã desta quarta-feira (31), na Olimpíada de Paris. Os adversários venceram por 3 sets a 2 (parciais de 25/22, 25/19, 25/19, 25/23 e 15/12). Apesar do segundo revés seguido na fase de grupos - na estreia foi superada pela Itália (3 a 1) - o Brasil segue em condições de avançar às quartas de final.

O Brasil é o atual terceiro colocado no grupo B com um ponto e vai enfrentar o Egito na sexta-feira (2), 8h (horário de Brasília) . A depender da combinação de resultados nas outras chaves, uma vitória por 3 sets 0 classifica os brasileiros para as quartas. Pelas regras do torneio olímpico, passam para o mata-mata os dois mais bem colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros colocados. Na chave do Brasil, Itália e Polônia já tem lugar garantido nas quartas de final, e se enfrentam no sábado (3) pela liderança do grupo.

A seleção masculina de vôlei entrou em quadra pressionada para o clássico contra a Polônia, atual líder do ranking mundial. Era necessário pontuar na classificação para manter viva a esperança de avançar às quartas de final. A partida na Arena Paris teve a emoção esperada.

No primeiro set, o Brasil começou melhor que os poloneses, e chegou a ter vantagem de seis pontos. Os adversários conseguiram a virada na parcial, mas o ponteiro Leal chamou a responsabilidade e os brasileiros fecharam em 25/22.

Na segunda parcial a Polônia foi dominante, se aproveitando da queda de rendimento do time do Brasil. Os poloneses fecharam na frente por de 25/19 e empatarem o duelo.

No terceiro set, o técnico Bernardinho fez uma troca de ponteiros. Adriano entrou no lugar de Leal e o desempenho da seleção em quadra melhorou. Num saque para fora da Polônia, o Brasil fechou a parcial em 25/19, abrindo 2 a 1 no jogo.

A quarta parcial seguiu equilibrada, com as duas equipes sem conseguirem se desgarrar uma da outra no placar. Mas na reta final, os poloneses contaram com pontos de saque e bloqueio para conseguir vantagem e vencer o set por 25/23. O bom momento da Polônia continuou no quinto set. Os europeus logo abriram vantagem e seguiram assim até a parte decisiva da parcial. O Brasil tentava a recuperação, e conseguiu buscar o empate em 12 a 12. Porém, dois saques decisivos do ponteiro León desequilibraram a favor da Polônia, que fechou o set desempate em 15/12, e o jogo em 3 a 2.

Decisivo para os poloneses no final do duelo, León foi o principal pontuador da partida, com 26 pontos: 21 de ataque, 2 de bloqueio e 3 de saque. No lado do Brasil, os ponteiros Ricardo Lucarelli e Adriano fizeram 18 pontos cada.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte: Agência Brasil