quarta-feira, 31 de julho de 2024

Paris 2024: quanto as ginastas vão receber pela medalha de bronze?

 Jade Barbosa, Julia Soares, Flávia Saraiva, Rebeca Andrade e Lorrane Oliveira conseguiram feito inédito para o Brasil

Equipe da ginástica artística na Olimpíada de Paris: Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira, Flávia Saraiva e Júlia Soares. (Crédito: Naomi Baker/Getty Images)


Nesta terça-feira (30), a seleção brasileira conquistou uma inédita medalha de bronze na ginástica artística por equipes femininas nos Jogos Olímpicos de Paris, na França.

Pelo feito, Jade Barbosa, Julia SoaresFlávia SaraivaRebeca Andrade e Lorrane Oliveira vão receber uma premiação em dinheiro de R$ 56 mil cada do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

O COB preparou premiação total de R$ 280 mil para medalhas de bronze conquistadas em esportes de grupo — de dois a seis atletas. É o caso da ginástica artística por equipes.

Dessa forma, espera-se que cada uma das ginastas receba R$ 56 mil pelo terceiro lugar. Os Estados Unidos ficaram com o ouro na disputa, enquanto a Itália foi medalha de prata.

Premiação do COB por medalha em Paris 2024

Individual

  1. Ouro – R$ 350 mil
  2. Prata – R$ 210 mil
  3. Bronze – R$ 140 mil

Grupo (2 a 6 atletas)

  1. Ouro – R$ 700 mil
  2. Prata – R$ 420 mil
  3. Bronze – R$ 280 mil

Coletivo (acima de 7 atletas)

  1. Ouro – R$ 1,5 milhão
  2. Prata – R$ 630 mil
  3. Bronze – R$ 420 mil
Fonte: CNN Brasil

Principal líder político do Hamas, Ismail Haniyeh é morto em ataque israelense em Teerã

 

Ataque está sob investigação das autoridades iranianas

Ismail Haniyeh (Foto: AZIZ TAHER/REUTERS)

O chefe do Bureau Político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em um ataque em Teerã, informou a emissora estatal iraniana PressTV nesta terça-feira (30). 

"Ismail Haniyeh e seu guarda-costas foram martirizados após o ataque à sua residência em Teerã", relatou a emissora, acrescentando que a Guarda Revolucionária Iraniana "expressa condolências aos palestinos, à ummah islâmica e à nação iraniana pelo martírio de Ismail Haniyeh".

O comunicado da guarda disse que o ataque está sob investigação e os resultados serão anunciados nesta quarta-feira (31).

O Hamas afirmou nesta quarta-feira que o ataque que matou o chefe do Bureau Político do movimento foi lançado por Israel. "O Movimento de Resistência Islâmica Hamas expressa condolências aos filhos de nosso grande povo palestino... Ismail Haniyeh, o líder do movimento... foi morto como resultado de um traiçoeiro ataque sionista em sua residência em Teerã, após participar da cerimônia de posse do novo presidente do Irã", disse o movimento no Telegram.

O líder da resistência palestina esteve em Teerã para assistir à cerimônia de posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, nesta terça-feira. Após prestar juramento, Pezeshkian reiterou o seu apoio à causa palestina ao levantar a mão de Haniyeh. 

Mais cedo nesta terça-feira, Haniyeh também esteve reunido com o líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Seyed Ali Khamenei. 

Ele vinha pressionando os mediadores internacionais por um cessar-fogo na guerra de Israel na Faixa de Gaza, que já dura mais de 9 meses. E alertou repetidamente que os contínuos ataques israelenses em Gaza levariam o processo de negociação do cessar-fogo ao ponto zero. 

No final de maio, o presidente dos Estados Undios, Joe Biden, anunciou um novo plano para resolver o conflito. A primeira parte do acordo proposto por Washington, que é o principal apoiador internacional de Israel, deveria incluir um cessar-fogo de seis semanas na Faixa de Gaza em troca da libertação de vários reféns mantidos pelo Hamas. No entanto, o governo de extrema-direita de Israel, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, vem rejeitando os pedidos e ampliando seus ataques ao enclave sitiado e à região mais amplamente. 

Ainda em maio, a Corte Internacional de Justiça da ONU ordenou que Israel suspendesse a sua operação militar em Rafah. Anteriormente, o procurador Karim Khan do Tribunal Penal Internacional apresentou pedidos de mandados de prisão para Haniyeh e outros líderes da resistência palestina, bem como para Netanyahu de Israel e para o ministro da Defesa Yoav Gallant, sobre alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos desde outubro de 2023, com base em provas recolhidas e examinadas pelo seu gabinete.

Em 7 de outubro de 2023, as forças da resistência lançaram um ataque de foguetes em grande escala contra Israel e romperam a fronteira, atacando tanto bairros civis quanto bases militares. Quase 1.200 pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 outras foram sequestradas durante o ataque, segundo Tel Aviv. 

Israel lançou ataques de retaliação, ordenou um bloqueio completo de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino sitiado com o objetivo declarado de eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que o número de mortos na ofensiva israelense ultrapassou 39 mil, com mais de 90 mil feridos.

Fonte: Brasil 247

Brasil perde para Alemanha no basquete e se complica nos Jogos Olímpicos de Paris

 

A seleção brasileira foi derrotada por duas equipes europeias e tem saldo negativo de 25 pontos

Brasil e Alemanha (Foto: Reprodução (CaséTV))

A seleção brasileira de basquete masculino perdeu para a Alemanha por 86 a 73 nesta terça-feira (30) na segunda partida da fase de grupos dos Jogos Olímpicos, em Paris. Atuais campeões, os europeus avançaram para as quartas de final.

O Brasil foi derrotado por França e Alemanha. Com um saldo negativo de 25 pontos, a seleção brasileira precisa ganhar do Japão, na sexta-feira (2), às 6h (horário de Brasília) por uma diferença grande.

Os brasileiros também precisam da ajuda dos Estados Unidos para se classificarem como um dos dois melhores terceiros colocados. As chances do Brasil para a próxima fase do torneio aumentarão se os norte-americanos conquistarem duas vitórias, contra Sudão do Sul e Porto Rico, por uma diferença grande de pontos.

Fonte: Brasil 247

Operação em prisões do país tira 4,7 mil celulares do crime organizado

 

A ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça, mobilizou 3.463 policiais penais

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A quinta fase da Operação Mute, realizada em todos os presídios e penitenciárias do país, apreendeu  4.757 celulares utilizados para comunicação ilícita dentro dos presídios brasileiros. A ação coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, ocorreu simultaneamente em todo o Brasil e mobilizou 3.463 policiais penais, que inspecionaram mais de 3 mil celas, onde estão abrigadas mais de 300 mil pessoas privadas de liberdade.

Além dos celulares, foram apreendidos 348 materiais perfuro cortantes, como facas e tesouras, mil carregadores, 397 chips, 314 fones de ouvido, 29 roteadores e 19 pen drives, além de quatro artefatos explosivos e três armas de fogo.

O secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia, ressalta que se trata de uma operação que resulta da integração das polícias penais de todas as unidades da federação com a Polícia Penal Federal, em um trabalho fortemente direcionado a impactar na comunicação do crime organizado com o mercado criminoso fora dos muros das unidades prisionais. “Essa colaboração é decisiva para a estratégia nacional de combate ao crime organizado e contribuirá para a redução de indicadores criminais, especialmente os crimes letais intencionais que afetam a população brasileira”, avaliou Garcia.

As revistas em pavilhões e celas têm como alvo principal a retirada de aparelhos celulares, ferramentas essenciais para o crime organizado que facilitam a perpetuação de delitos e a escalada da violência nas ruas. O uso clandestino desses dispositivos configura um grave problema nacional, com impactos significativos nas esferas social, psicológica e econômica. Para enfrentar esse desafio, a diretoria de Inteligência Penitenciária (Dipen) está implementando novas rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais e colaborando com outras forças para combater as comunicações proibidas dentro do sistema prisional.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Barroso critica sistema de votação da Venezuela e enaltece transparência no Brasil

 

Magistrado criticou o sistema de impressão de votos

Luís Roberto Barroso (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso disse nesta terça-feira (30) que o sistema de votação eletrônico adotado pelo Brasil impede alegações de fraude, uma vez que "qualquer um pode fiscalizar", ao contrário do que ocorre na Venezuela.

O magistrado criticou o sistema de impressão de votos. "O Supremo atuou intensamente contra a volta do voto impresso, que sempre foi o caminho da fraude no Brasil. Não tem nenhuma chance do que está acontecendo hoje na Venezuela ocorrer no Brasil ou algum tipo de denúncia como a que Donald Trump fez na eleição (dos EUA) em que perdeu (2020). Aqui a votação é eletrônica e o código fonte são abertos um ano antes. Qualquer um pode fiscalizar", disse Barroso nesta terça-feira (30) durante encontro na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro. A declaração foi citada pela CBN. 

A eleição presidencial venezuelana de 28 de julho resultou na vitória de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela levou a oposição apoiada pelos Estados Unidos a protestar na capital, Caracas, e além, com relatos de confrontos entre a polícia e os apoiadores da oposição. O governo venezuelano acusou vários países de interferência nas eleições.

Após as eleições, o governo do presidente Lula disse que aguardará a publicação, pelo CNE, dos dados desagregados por mesa de votação. O órgão ainda não divulgou as atas que dão vitória a Maduro com 51,21% dos votos, contra 44% de Edmundo González. O opositor se autoproclamou presidente citando 24.384 atas eleitorais digitalizadas. 

Fonte: Brasil 247

São Paulo vence o Goiás e abre vantagem nas oitavas de final da Copa do Brasil (vídeo)

 

O time paulista conseguiu a vitória no segundo tempo. Não existe regra do gol qualificado fora de casa no torneio

Luciano (Foto: Divulgação (São Paulo))

O São Paulo venceu o Goiás por 2 a 0 nesta terça-feira (30), no MorumBIS, no primeiro jogo nas oitavas de final da Copa do Brasil. Os atacantes Luciano e Calleri. Os gols saíram apenas na segunda etapa.

Luciano marcou o primeiro gol no começo do segundo tempo após rebote de chute dado por Calleri. O argentino ampliou já perto do fim do jogo aproveitando o rebote do goleiro após um chute do volante Luiz Gustavo.

A partida de volta foi marcada para a próxima quinta-feira (8), às 20h, em Goiânia. Não existe regra do gol qualificado fora de casa. Caso o Goiás vença o jogo por 3 a 1 por exemplo, o São Paulo não avança direto para as quartas de final e o jogo será disputado nas penalidades.


Fonte: Brasil 247

Lula defende declaração do PT sobre eleições na Venezuela e destaca nuances: "fez o que tem de fazer"

 

Presidente se alinhou ao posicionamento do partido ao afirmar que apesar da vitória declarada pelas autoridades de Maduro, a oposição não reconheceu

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu o posicionamento do Partido dos Trabalhadores emitido nesta terça-feira reconhecendo a normalidade da jornada eleitoral do último domingo, que, segundo as autoridades eleitorais venezuelanas, deu vitória ao presidente Nicolás Maduro.

Ele afirmou em entrevista à TV Centro América que o posicionamento da sigla vai além de simplesmente reconhecer a vitória de Maduro: "O Partido dos Trabalhadores reconheceu, de verdade, a nota do Partido dos Trabalhadores reconhece, elogia o povo venezuelano pelas eleições pacíficas que houve. E ao mesmo tempo reconhece que o Colégio Eleitoral, o Tribunal Eleitoral já reconheceu o Maduro como vitorioso. Mas a oposição ainda não".

Questionado se o PT teria se precipitado ao emitir a nota, Lula defendeu a autonomia do partido, e reforçou que o governo brasileiro se posicionará separadamente após a divulgação das atas de votação: "O PT fez o que tem de fazer. O PT não tem de pedir para o governo para fazer as coisas. O PT é um partido que tem autonomia, embora seja o meu partido, não precisa pedir licença para mim: 'Lula, eu posso fazer isso?'. Não. Faça o que você se sentir melhor fazendo. E o governo faz aquilo que se sente melhor fazendo. Eu, na hora em que estiveram apresentadas as atas, e for consagrado que as atas são verdadeiras, todos nós temos a obrigação de reconhecer o resultado eleitoral na Venezuela".

Nesta terça-feira (30), a Executiva Nacional do PT emitiu uma nota pedindo ao Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE), que reconheceu a vitória de Maduro, respeito aos recursos apresentados pela oposição. O documento também pede a Maduro que amplie o diálogo com outras forças políticas.

"O PT saúda o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo, dia 28 de julho de 2024, em uma jornada pacífica, democrática e soberana. Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela. Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais. O PT seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa", diz o documento.

A eleição presidencial venezuelana de 28 de julho resultou na vitória de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados pelo CNE levou a oposição apoiada pelos Estados Unidos a protestar na capital, Caracas, e além, com relatos de confrontos entre a polícia e os apoiadores da oposição. O governo venezuelano acusou vários países de interferência nas eleições.

Após as eleições, o governo do presidente Lula informou que aguarda a publicação, pelo CNE, dos dados desagregados por mesa de votação.

Fonte: Brasil 247

Lula diz que só voltará a concorrer se houver risco de a extrema-direita chegar ao poder

 

'Se eu tiver com saúde eu não vou deixar de tentar outro mandato', afirmou o presidente

Lula (Foto: RICARDO STUCKERT / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (30) que pode tenta reeleição em 2026 caso alguma candidatura da extrema-direita tenha chances de ser conseguir vitória no pleito.

"A reeleição é uma coisa mais complicada, porque uma pessoa pode mentir para todo mundo, mas não pode mentir para si mesmo. A única possibilidade que eu tenho dito de voltar a concorrer a uma eleição é se ficar claro que a extrema-direita pode querer voltar nesse país. E aí, sinceramente, se eu tiver com saúde eu não vou deixar", disse o chefe de Estado brasileiro à TV Centro América.

"Esse país não pode, esse país não pode voltar a ter uma experiência macabra como ele teve. O Brasil não pode ter um presidente que nega tudo. Nega tudo. Que conta mentiras, que prega o ódio, que prega a discórdia, que não gosta de mulher, que não gosta de negro, que não gosta de trabalhador, que instiga as pessoas a brigarem, a se ofenderem", acrescentou.

De acordo com o presidente o Brasil é "um país cordial, é um país generoso". "É o melhor povo do mundo. Não tem ninguém melhor do que nós. A gente gosta de contar piada contra nós mesmos. Nós somos o único que conta piada da nossa miséria. Esse país tem que ser feliz. Às vezes eu fico pensando que há um cara do agronegócio não gosta do Lula porque o Lula é amigo dos Sem Terra. Eu quero ser amigo dos Sem Terra e quero ser amigo dele, porque eu acho que o Brasil precisa dos dois. O Brasil precisa do pequeno e do grande. E eu quero ser justo", disse.

"Se tiver terras improdutivas nesse país, ela tem que ser utilizada pelo governo para fazer Reforma Agrária. E o que acontece? O governo paga, tem lei. Ninguém pega terra de graça. O governo paga. E as pessoas sabem que o governo paga bem. Então, não tem porque esse ódio, não tem porque essa bobagem. É o seguinte, se cada um cuidar da sua responsabilidade, já está de bom tamanho pro Brasil. Eu quero cuidar desse país. Vou cuidar porque é um compromisso que eu tenho com Deus, um compromisso que eu tenho com a minha fé de que eu vou provar mais uma vez que um metalúrgico é capaz de fazer o que a elite brasileira não fez".

Na entrevista, o presidente afirmou que "a elite brasileira tem complexo de vira-lata". "Ela não acredita no povo brasileiro. Ela não enxerga o pobre. Ela não enxerga os deserdados. Ela só enxerga ela mesma. Se olha no espelho e fala: 'eu me amo'. Não. É preciso enxergar o povo. Enxergar para as pessoas terem oportunidade", continuou.

"Faço com muito carinho. Eu digo para o povo o seguinte: eu não sou um presidente da república que representa vocês. Não. Eu sou vocês lá. Porque eu já vivi enchente, eu já peguei um metro e meio de água dentro da minha casa. Eu já tive que ficar espantando barata e rato boiando em volta da cama. Eu já tive que tirar lama com um palmo e meio de lama e quando a gente acaba de tirar, vem a chuva e enche através de lama. Eu já vivi tudo isso. A minha vinda à Presidência é a vinda, pela primeira vez na história desse país, do povo pobre, do povo trabalhador chegar ao poder. E aí eu não posso envergonhar. Eu tenho que trabalhar muito para fazer as coisas acontecerem. E não mentir nunca como fez o antecessor".

Fonte: Brasil 247

Para aliados, inquérito da 'Abin paralela' é mais explosivo para Bolsonaro do que o 8 de janeiro

 

A avaliação é de que o caso da "Abin paralela" envolve autoridades como vítimas diretas, o que poderia intensificar a pressão por punições severas pelo STF

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) demonstram preocupação com o impacto potencial do inquérito da chamada "Abin paralela", considerando-o mais perigoso do que a investigação sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023, relata Igor Gadelha, do Metrópoles. Nos bastidores, a avaliação é de que o caso da "Abin paralela" envolve autoridades como vítimas diretas, o que poderia intensificar a pressão por punições severas por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).

A lista de pessoas monitoradas ilegalmente pelo esquema inclui parlamentares, ex-parlamentares e outros políticos com ligações estreitas com alguns ministros do STF. Esse fator é visto como um agravante significativo, uma vez que essas autoridades podem usar sua influência para garantir que os responsáveis sejam punidos de maneira exemplar. Em contraste, a investigação das invasões de 8 de janeiro, que resultaram em danos materiais e simbólicos, é percebida como menos ameaçadora. 

Além desses dois casos, Bolsonaro enfrenta pelo menos outros três inquéritos: tentativa de golpe de Estado, venda ilegal de joias e falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19. Entre esses, o inquérito sobre a falsificação de vacinas é o que menos preocupa seus apoiadores, que apostam na possibilidade de a Procuradoria-Geral da República (PGR) não prosseguir com a denúncia.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula diz que irá reconhecer resultado da eleição na Venezuela

 

É preciso que as autoridades apresentem as atas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira (30) que irá reconhecer o resultado da eleição na Venezuela, realizada no último domingo (28). “Lógico que eu vou reconhecer, a hora que for consagrada a vitória”, disse o presidente, em entrevista à TV Centro América.

Segundo ele, é preciso que as autoridades da Venezuela apresentem as atas das eleições para resolver o impasse entre oposição e situação no país. “É normal que tenha uma briga. Como é que vai resolver essa briga? Apresenta a ata. Se a ata tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com recurso e vai esperar a Justiça tomar o processo. E aí vai ter uma decisão que a gente tem que acatar”.

Segundo Lula, o processo no país vizinho é considerado normal. “Eu estou convencido de que é um processo normal, tranquilo. O que precisa é que as pessoas que não concordem tenham o direito de se expressar, tenham o direito de provar que não concordam. E o governo tem direito de provar que está certo”, afirmou o presidente.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela ainda não divulgou as atas para comprovar o resultado anunciado nas eleições, que deu vitória a Maduro com 51,21% dos votos, contra 44% para Edmundo González, segundo o CNE.

Parte da oposição, alguns países e organismos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) questionam a lisura do pleito e pedem a publicação das atas que permitem que os votos sejam auditados. O governo de Nicolás Maduro acusa parte da oposição e países de incitarem um suposto golpe de Estado no país contra o resultado eleitoral. 

Biden

Na tarde de hoje, Lula conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a situação na Venezuela após as eleições presidenciais do último domingo (29). Os dois presidentes reiteraram a necessidade da publicação das atas eleitorais do pleito.

Em nota, a Casa Branca disse que Biden agradeceu ao presidente Lula por sua liderança na região diante do cenário na Venezuela e que os dois líderes concordaram com a  necessidade de divulgação imediata de dados eleitorais completos, transparentes e detalhados ao nível das assembleias de voto pelas autoridades eleitorais venezuelanas.

“Os dois líderes partilharam a perspectiva de que o resultado das eleições venezuelanas representa um momento crítico para a democracia no hemisfério e comprometeram-se a permanecer em estreita coordenação sobre a questão”.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: Agência Brasil

Vôlei: seleção masculina leva virada da Polônia, o 2º revés em Paris

 

Em terceiro no Grupo B, país precisa derrotar Egito na sexta-feira

A seleção brasileira masculina de vôlei lutou como nunca, mas perdeu de virada para a Polônia, no tie-break, na manhã desta quarta-feira (31), na Olimpíada de Paris. Os adversários venceram por 3 sets a 2 (parciais de 25/22, 25/19, 25/19, 25/23 e 15/12). Apesar do segundo revés seguido na fase de grupos - na estreia foi superada pela Itália (3 a 1) - o Brasil segue em condições de avançar às quartas de final.

O Brasil é o atual terceiro colocado no grupo B com um ponto e vai enfrentar o Egito na sexta-feira (2), 8h (horário de Brasília) . A depender da combinação de resultados nas outras chaves, uma vitória por 3 sets 0 classifica os brasileiros para as quartas. Pelas regras do torneio olímpico, passam para o mata-mata os dois mais bem colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros colocados. Na chave do Brasil, Itália e Polônia já tem lugar garantido nas quartas de final, e se enfrentam no sábado (3) pela liderança do grupo.

A seleção masculina de vôlei entrou em quadra pressionada para o clássico contra a Polônia, atual líder do ranking mundial. Era necessário pontuar na classificação para manter viva a esperança de avançar às quartas de final. A partida na Arena Paris teve a emoção esperada.

No primeiro set, o Brasil começou melhor que os poloneses, e chegou a ter vantagem de seis pontos. Os adversários conseguiram a virada na parcial, mas o ponteiro Leal chamou a responsabilidade e os brasileiros fecharam em 25/22.

Na segunda parcial a Polônia foi dominante, se aproveitando da queda de rendimento do time do Brasil. Os poloneses fecharam na frente por de 25/19 e empatarem o duelo.

No terceiro set, o técnico Bernardinho fez uma troca de ponteiros. Adriano entrou no lugar de Leal e o desempenho da seleção em quadra melhorou. Num saque para fora da Polônia, o Brasil fechou a parcial em 25/19, abrindo 2 a 1 no jogo.

A quarta parcial seguiu equilibrada, com as duas equipes sem conseguirem se desgarrar uma da outra no placar. Mas na reta final, os poloneses contaram com pontos de saque e bloqueio para conseguir vantagem e vencer o set por 25/23. O bom momento da Polônia continuou no quinto set. Os europeus logo abriram vantagem e seguiram assim até a parte decisiva da parcial. O Brasil tentava a recuperação, e conseguiu buscar o empate em 12 a 12. Porém, dois saques decisivos do ponteiro León desequilibraram a favor da Polônia, que fechou o set desempate em 15/12, e o jogo em 3 a 2.

Decisivo para os poloneses no final do duelo, León foi o principal pontuador da partida, com 26 pontos: 21 de ataque, 2 de bloqueio e 3 de saque. No lado do Brasil, os ponteiros Ricardo Lucarelli e Adriano fizeram 18 pontos cada.

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 30 de julho de 2024

A apoiadores, Maduro desafia Edmundo Gonzalez e diz que não sairá do Palácio Miraflores

 

Presidente classificou Edmundo Gonzalez como o 'novo Juan Guaido', após o opositor se autoproclamar presidente

Nicolás Maduro discursa em mobilização chavista (Foto: Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou a apoiadores reunidos em Caracas nesta terça-feira (30) para apoiar o resultado das eleições que deram vitória ao mandatário. Ele pediu ajuda do povo venezuelano para defender o pleito e desafiou o opositor Edmundo Gonzalez, que se autoproclamou presidente, a lhe enfrentar no Palácio Miraflores. 

“Gonzalez Urrutia, o novo Guaidó, senhor covarde, venha aqui, aqui te espero em Miraflores. Venha por mim, covarde", disse Maduro, afirmando que não irá se retirar da sede presidencial. "Gonzalez, dê a cara, senhor covarde, novo Guaidó. Você está escondido". 

Fonte: Brasil 247

Parlamento da Venezuela aprova acordo que reconhece vitória de Maduro

 

Acordo aprovado também inclui uma rejeição explícita a qualquer ato de violência

Deputados na Assembleia Nacional da Venezuelam celebram acordo que reconhece a vitória de Maduro (Foto: Telesur)

A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou nesta terça-feira (30) por maioria qualificada um acordo que reconhece oficialmente a vitória de Nicolás Maduro nas recentes eleições presidenciais de 28 de julho, informou a Telesur.

Durante uma sessão ordinária realizada nesta terça-feira, os deputados apoiaram o resultado eleitoral emitido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A deputada Grecia Colmenares, do bloco da Pátria, apresentou o documento e destacou a importância do processo democrático.

"Como povo, como juventude, continuamos apoiando com muita força todo esse processo democrático e toda a vontade do povo venezuelano, que foi contundente neste 28 de julho", declarou Colmenares diante da Assembleia.

O acordo aprovado também inclui uma rejeição explícita a qualquer ato de violência que busque desestabilizar ou desconhecer os resultados oficiais. Esta medida sublinha a posição da Assembleia Nacional em defesa da integridade do processo eleitoral e da vontade popular expressa nas urnas.

Por sua vez, o deputado Herman Escarrá destacou que neste momento no país deve prevalecer a ideia de paz, convivência e respeito ao povo da Venezuela.

"Senhores da oposição, entendam este povo glorioso, aqui não há dúvidas, o povo expressou sua vontade para reeleger Nicolás Maduro pela soberania do país, a integridade da nação, a ética no serviço público, pelo chamado à paz", sentenciou Escarrá.

Fonte: Brasil 247 com informações da Telesur

Maduro compara contenção de manifestantes com filme "O Exorcista" e chama oposição de "diabo"

 

Para o presidente da Venezuela, os manifestantes são "os últimos representantes do demônio"

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria/File Phot)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reeleito no último domingo (28), fez uma analogia com o filme de terror "O Exorcista" ao falar nesta terça-feira (30) sobre a contenção de protestos opositores à vitória dele. Para Maduro, os manifestantes são "os últimos representantes do demônio", relatou a reportagem do site Metrópoles.

“Nos cabe controlar essa agitação e esses ataques. Hoje, terça-feira, as cidades começam a dar os primeiros passos para a normalização. E quando digo isso, os demônios tratam como se fossem o exorcista e começa a girar a cabeça das pessoas”, disse em reunião com o Conselho de Estado. “Parece o filme “O Exorcista”, quando o padre mostra o crucifixo, convencendo o diabo, enquanto a menina tem a cabeça ali girando e tenta convencer de que o demônio precisava agir. (…) O padre é a cura e, nesse momento, ele [demônio] sai em disparada, pula da janela e cai. E isso é bastante simbólico para a Venezuela atual: a saída do diabo, caindo…”.

Segundo o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, até esta terça-feira, pelo menos 749 pessoas foram presas em manifestações contra a reeleição de Maduro. Além disso, ONGs venezuelanas relataram quatro mortes durante os protestos.

Fonte: Brasil 247 com Metrópoles

Chavistas vão às ruas defender eleição de Maduro; oposição também convoca ato e mantém narrativa de fraude (vídeo)

 

Desde a noite de segunda-feira (29), manifestantes fazem vigília diante do Palácio Miraflores, sede do governo

Ato chavista em Caracas (Foto: Reprodução/YT)

Brasil de Fato Dois dias após as eleições, com protestos violentos da direita mobilizados pela acusação de fraude da líder opositora María Corina Machado e seu candidato Edmundo Urrutía, o movimento chavista organizou duas marchas em direção ao Palácio de Miraflores, sede do governo, para defender a reeleição de Nicolás Maduro.

"Os chavistas começaram a se organizar para fazer marchas em defesa da Revolução. Hoje temos duas marchas, que vão se dirigir para o Palácio Miraflores, onde desde a noite de segunda-feira (29), os chavistas fazem uma vigília para defender o governo Maduro", relata o enviado especial do Brasil de Fato à Caracas, José Eduardo Bernardes, que acompanha a movimentação na capital venezuelana. 

"Aqueles que gritam fraude devem demonstrá-lo. Não à violência, queremos paz. Viva a Venezuela e o presidente Nicolás Maduro. O povo chavista se mantém na rua, defendendo nossa vitória e a legalidade", defendeu  Alejandro Tortosa, do movimento Somos Venezuela

"A ideia de sair às ruas é voltar a ter a paz que tínhamos", diz a manifestante Biriguinea Rido.

Oposição

A oposição mantém a narrativa de que as eleições foram fraudadas pelo governo e também convocou um novo ato para esta terça-feira, em frente ao escritório das Nações Unidas em Caracas. Na manifestação ocorrida no dia anterior, episódios de violência deixaram um saldo de 749 detidos, segundo o procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab. 

Os confrontos teriam deixado dezenas de manifestantes e militares feridos. O governo dos EUA - país que impôs unilarteralmente sanções contra a Venezuela - diz considerar 'inaceitável' a repressão de manifestantes e opositores.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Sobe para 11 o número de mortos em protestos contra reeleição de Maduro, diz ONG

 

Outras 44 pessoas ficaram feridas, segundo os relatos

Manifestantes anti-Maduro em Caracas, Venezuela 30/07/2024 REUTERS/Alexandre Meneghini (Foto: REUTERS/Alexandre Meneghini)

O número de mortos durante as manifestações que tomaram as ruas de diversas cidades da Venezuela subiu nesta terça-feira (30) para 11, conforme informou a ONG Foro Penal. Além disso, outras 44 pessoas ficaram feridas em meios aos protestos.

Os manifestantes vão às ruas para protestar contra a vitória do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, na eleição realizada no domingo (28). Tanto a oposição quanto a comunidade internacional exigem a divulgação completa das contagens de votos.

De acordo com o Conselho Eleitoral Nacional (CNE), Maduro venceu a eleição com 51,2% dos votos, derrotando o candidato da oposição, Edmundo González, que obteve 44%. No entanto, a direita venezuelana contesta os resultados, alegando que González venceu com 70% dos votos.

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou que, até esta terça-feira, pelo menos 749 pessoas foram presas no país durante as manifestações contra a reeleição de Maduro. 

Fonte: Brasil 247