O caso chegou até a organização do concurso, que publicou um vídeo de repúdio aos ataques
Edição: Thalita Pires
Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato
Edição: Thalita Pires
Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato
A dupla de vôlei de praia Carol Solberg e Bárbara Seixas cravou a segunda vitória seguida na Olimpiada de Paris, debaixo de um forte calor na Arena Torre Eiffel. No duelo contra a parceria de Monika Paulikiene e Aine Raupelyte, representantes da Lituânia, as brasileiras venceram com tranquilidade por 2 sets a 0, parciais de 21/13 e 21/14.
O resultado garantiu a dupla do Brasil nas oitavas de final da competição com uma rodada de antecedência. Os dois primeiros de cada grupo, e os dois melhores terceiros colocados avançam diretamente para as oitavas de final. Os outros times que ficarem no terceiro lugar disputam a repescagem. Carol e Bárbara lideram temporariamente o Grupo E. Logo mais, às 16h (horário de Brasília), as brasileiras Ana Patrícia e Duda, líderes do ranking mundial, encaram as espanholas Liliana Fernández Steiner e Paula Soria Gutiérrez, em partida da segunda rodada do Grupo A.
“Todo calor que a gente estava esperando em Paris chegou. Mas nós somos brasileiras, estamos mais acostumadas e preparadas. A gente percebeu que elas estavam sentindo cansaço por causa do calor, e aproveitou para acelerar o jogo em momentos que estava bem. Deu certo, e a gente conseguiu uma vitória muito importante.”, afirmou Bárbara Seixas, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil.
A parceria brasileira fecha a primeira fase jogando contra a dupla Stam e Schoon, da Holanda, na sexta-feira (2), ao meio-dia, no horário de Brasília. O duelo deve definir a liderança do grupo.
“O jogo contra a dupla da Holanda é sempre muito duro, bem parelho. Elas sacam muito bem, não desistem nunca. Agora é se preparar com tudo para buscar esse primeiro lugar na chave. Esse jogo vale muito para a gente, todos jogos são muito importantes nos Jogos Olímpicos e vamos com tudo para cima”, disse Carol Solberg.
Mais cedo a dupla André e George foi superada na segunda rodada do torneio olímpico. Os brasileiros não fizeram um bom jogo diante da parceria de Cuba, formada por Noslen Diaz e Jorge Alayo, e foram derrotados por 2 sets a 0, parciais de 21/13 e 21/18. Eles voltam a jogar na próxima às 10h de quinta-feira (1) contra Partain e Benesh, parceria dos Estados Unidos, em duelo que vai fechar a fase de grupos. No momento André e George estão na terceira posição na chave D e precisam da vitória para manter as chances de avançar.
“Eles jogaram melhor, sacaram melhor. Não colocamos nossos adversários sob pressão. Deixamos que eles ficassem muito livres. Temos um jogo importante na próxima rodada, brigando pela classificação. Mas nos Jogos Olímpicos todas as partidas são importantes. Vamos pra cima buscar essa vitória”, afirmou André.
“Hoje não jogamos bem e acabamos perdendo. Na próxima rodada temos um jogo muito duro. Contra o time americano, o jogo é um pouco mais rápido, então vai depender muito do nosso saque. Vamos parar, estudar e ver onde podemos melhorar. E vamos com tudo.”, disse George.
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Fonte: Agência Brasil
Os dois atletas do Brasil que competem no tiro com arco seguem firmes na briga por medalhas nas provas individuais da modalidade. Estreante em Jogos Olímpicos, a carioca Ana Luiza Caetano, de 21 anos, venceu dois combates nesta terça-feira (30). No primeiro, ela derrotou Zana Pintaric, da Eslováquia, com tranquilidade por 6 a 2. Na sequência ela voltou a entrar em ação, desta vez contra a atleta da Malásia Syaqiera Mashayikh. Desta vez a disputa foi bastante apertada .O embate estava empatado em 5 a 5, quando o jogo foi decidido no "tiro da morte": Cada competidora teve direito a uma flecha final. Venceria quem alcançasse a maior pontuação. Aí, a brasileira levou a melhor, venceu por 6 a 5 e assegrou presença nas oitavas do individual feminino, programada para o próximo sábado (3). A disputa foi aberta com 64 competidores em cada gênero.
Mais tarde foi a vez de o líder do ranking mundial, Marcus Vinicius D’Almeida, de 26 anos, entrar em ação. O primeiro adversário do brasileiro no mata-mata foi o ucraniano Mykhailo Usach. Marcus levou a melhor por 6 a 2. Na sequência, o arqueiro carioca enfrentou o japonês Fumiya Saito e voltou a vencer, desta vez por 7 a 1, garantindo vaga na próxima fase. As oitavas de final e as disputas de medalhas do torneio individual masculino estão previstas para domingo (4 de agosto).
Esta é a terceira participação olímpica de Marcus D’Almeida, e ele já repetiu o desempenho de Tóquio, quando também alcançou as oitavas.
Antes disso, às 5h46 (horário de Brasília) sexta (2 de agosto), Ana Luiza e Marcus vão participar da competição de duplas mistas no tiro com arco..
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Fonte: Agência Brasil
Primeiro brasileiro a representar o Brasil no ciclismo BMX free style em Jogos Olímpicos, o paulista Gustavo Batista de Oliveira, mais conhecido pelo apelido de Bala Loka, estreou com tudo em Paris. Natural de Carapicuiíba, região metropolitana de São Paulo, o atleta de 21 anos vai disputar a final da modalidade, que estreou na edição de Tóquio 2020, sem brasileiros.
Bala Loka cravou a oitava melhor pontuação (85.79) entre 12 competidores. Apenas os nove melhores avançaram à decisão por medalhas, programada para ocorrer às 9h44 (horário de Brasília) de quarta-feira (31). O brasileiro será o segundo a se apresentar na final.
“Estou trabalhando muito, treinando para estar na final dos Jogos Olímpicos. Já tinha feito outras finais importantes de Mundial, de Copa do Mundo, mas Jogos Olímpicos é incrível. Está 35, 40 graus, muito calor. Sem querer andamos todo de preto, pega um pouco mais. Ainda mais com todos os equipamentos de proteção. Dá uma interferida, mas para ir para final a gente faz de tudo”, revelou Gustavo, em depoimento ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Na fase classificatória, Bala Loka obteve 5.51 na primeira volta e 86.07 na segunda, totalizando 85.79 na Arena La Concorde 2, localizada dentro de um parque urbano na capital francesa. O líder da fase classificatória foi o britânico Kieran Reilly (91.21 pontos), único que cravou acima de 90 pontos em cada volta.
A pontuação é um somatório de avaliações que leva em conta a dificuldade das manobras e a altura dos saltos, além da criatividade e estilos das apresentações. A bicicleta usada por Bala Loka também chamou a atenção do público.
"É a fauna brasileira, tem papagaio, tucano, onça. Um adesivo que um amigo meu fez. Tanto que meu capacete é modificado com o escudo brasileiro e meu nome. É um momento especial pra mim e tudo tem que ser especial", detalhou o ciclista.
Estreante em Olimpíadas, o jovem Bala Loka vem colecionando títulos no ciclismo BMX free style. Aos 15 anos, faturou uma etapa da Copa do Mundo na China 2017, em 2017. Foi bronze em 2022 nos Jogos Sul-Americanos e, no ano passado, levou bronze inédito para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile).
Edição: Cláudia Soares Rodrigues
Fonte: Agência Brasil
Rebeca Andrade nas Olimpíadas. Foto: Hannah Mckay/Reuters
A brasileira Rebeca Andrade brilhou mais uma vez nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Durante a final da competição por equipes, a ginasta se apresentou ao som de um “mix” de Anitta, Beyoncé e “Baile de Favela” para conquistar uma nota de 14.200 nesta terça-feira (30).
Em 2021, nas Olimpíadas de Tóquio-2020, Rebeca também usou “Baile de Favela”, mas misturando com outras músicas, para conquistar o ouro. A apresentação de Andrade pode contribuir para o time feminino ganhar uma medalha inédita na competição coletiva.
Na quinta-feira (1°), Rebeca volta ao ginásio de Paris para disputar a final geral individual ao lado de Flávia Saraiva, quando as atletas somam notas de todos os aparelhos.
Já no sábado (3), ela disputará uma medalha no salto, e entrará em duas brigas por pódio na segunda-feira (5): trave, ao lado de Júlia Soares, e solo, sua especialidade, podendo apresentar um novo número e uma música diferente para encantar os jurados.
Fonte: DCM
O Brasil conquistou uma medalha inédita na ginástica artística nesta terça-feira (30). Em uma competição emocionante, o time feminino ficou com o bronze na final por equipes nas Olimpíadas de Paris-2024 e, pela primeira vez, um time brasileiro subirá ao pódio olímpico na categoria.
Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Júlia Soares, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira somaram 164.497 pontos e ficaram a menos de um atrás da Itália, que alcançou 165.494 para ficar a prata. A equipe estadunidense, favorita na competição, somou 171.296 para assegurar mais um ouro olímpico com apresentações marcantes de Simone Biles.
Com notas abaixo do esperado nos primeiros aparelhos, como as barras paralelas e trave, o Brasil precisou se recuperar nos equipamentos mais tradicionais: solo e salto, garantindo o pódio apenas na última apresentação, um salto de 15.100 de Rebeca para ultrapassar o time da Grã-Bretanha.
As brasileiras também tiveram um susto antes da competição. Ainda no aquecimento, Flavinha caiu das barras paralelas, sofreu um corte no supercílio precisou disputar a final com um curativo acima do olho e hematomas no rosto.
O Brasil ainda tem chance de ganhar mais cinco medalhas na ginástica artística feminina. Rebeca voltará ao ginásio de Paris para disputar a final geral individual ao lado de Flávia Saraiva na quinta-feira (1°), quando as atletas somam notas de todos os aparelhos.
Já no sábado (3), ela disputará uma medalha no salto, e entrará em duas brigas por pódio na segunda-feira (5): trave, ao lado de Júlia Soares, e solo, sua especialidade, podendo apresentar um novo número e uma música diferente para encantar os jurados.
Fonte: DCM
“A vergonhosa nota de apoio do PT ao tirano de Caracas e à fraude eleitoral contra o povo da Venezuela confirma os piores receios de que o partido de Lula oferece riscos à democracia”, escreveu Sergio Moro no X nesta terça (30).
Em 2019, o Intercept publicou uma matéria da série da Vaza Jato mostrando a ingerência na Venezuela para tentar insuflar um golpe de estado contra Maduro.
Procuradores da operação coordenaram um esforço para vazar informações confidenciais da delação da Odebrecht envolvendo a Venezuela para a oposição do país, após uma sugestão de Sergio Moro, então juiz. Em conversas via Telegram em agosto de 2017, fica evidente que o principal motivo para o vazamento era político.
“Talvez seja o caso de tornar pública a delação da Odebrecht sobre propinas na Venezuela. Isso está aqui ou na PGR?”, questionou Moro a Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba, no dia 5 de agosto às 14h35.
Deltan respondeu que não era possível tornar público diretamente devido a acordos, mas sugeriu o envio de informações à Venezuela, o que poderia resultar em publicação indireta. Ele já havia mencionado a Moro que, apesar de críticas e riscos, valeria a pena para apoiar os venezuelanos.
Alegando atuar como coordenador de fato da força-tarefa, uma prática ilegal, Moro influenciava frequentemente as decisões dos procuradores. A revelação dessas informações secretas ocorria num momento delicado, logo após ameaças dos EUA de sanções e ação militar contra Maduro, e antes do Brasil reconhecer o governo paralelo de Juan Guaidó.
A divulgação não autorizada poderia ser considerada crime, conforme o artigo 325 do Código Penal. Com poucos contatos em Caracas, os procuradores recorreram à ex-procuradora-geral Luísa Ortega Díaz, destituída por ser vista como ameaça a Maduro. Moro sugeriu a abertura das informações da Odebrecht no mesmo dia em que a Assembleia Constituinte venezuelana destituiu Ortega.
Após se exilar no Brasil, Ortega cooperou com a Lava Jato, sem mais ter atribuições oficiais. Durante uma reunião em Brasília, o então procurador-geral Rodrigo Janot destacou o “estupro institucional” sofrido pelo Ministério Público venezuelano.
A força-tarefa discutia as implicações de suas ações na Venezuela, reconhecendo os riscos de intensificar a crise no país. Dias após a reunião com Moro, Deltan afirmou que cabia aos venezuelanos avaliar os riscos de guerra civil.
Deltan tentou amenizar o temor dos colegas. “PG [o procurador Paulo Galvão], quanto ao risco, é algo que cabe aos cidadãos venezuelanos ponderarem. Eles têm o direito de se insurgir.”
Ortega publicou vídeos em seu site mostrando depoimentos de Euzenando Azevedo, ex-diretor da Odebrecht na Venezuela, admitindo repasses milionários tanto para Maduro quanto para o opositor Henrique Capriles, embora apenas a parte sobre Maduro tenha sido amplamente divulgada.
A divulgação veio à tona dias antes das eleições estaduais na Venezuela, impactando a percepção pública sobre a corrupção no governo Maduro. A Odebrecht acusou a Procuradoria-Geral da República de vazar os vídeos, que deveriam estar sob custódia exclusiva da PGR.
A Transparência Internacional, após discussão com Fernando Henrique Cardoso, defendeu a abertura de processos contra autoridades venezuelanas, e Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, decidiu que o caso não deveria ser tratado em Curitiba por não se relacionar com a Petrobras.
Fonte: Diário do Centro do Mundo