terça-feira, 30 de julho de 2024

Janja vai trabalhar politicamente em colégios eleitorais e capitais onde o PT terá candidatas às prefeituras

 Primeira-dama tem estratégia para reverter fracasso de 2020, quando não ganhou nenhuma das principais cidades do país

Considerada pelo PT um ativo eleitoral na disputa por prefeituras, a primeira-dama Janja da Silva vai concentrar a atuação em cinco capitais Aonde o partido lançará candidatas mulheres e nos três maiores colégios eleitorais do país. A participação faz parte da estratégia do partido de reverter o cenário do pleito de 2020, quando saiu as urnas sem comandar nenhuma capital.


A legenda será representada por candidaturas femininas em Porto Alegre, Goiânia, Campo Grande, Natal e Aracaju. Na lista das cidades com mais eleitores, a sigla vai apoiar o deputado Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo e o prefeito Eduardo Paes (PSD) no Rio, além de lançar o deputado Rogério Correia (PT) em Belo Horizonte.


Janja levará para os palanques municipais temas também abordados pelo presidente Lula no plano nacional, como o combate à fome e às desigualdades. Também estará no discurso da primeira-dama a importância do aumento da participação feminina na política e o enfrentamento à violência de gênero. Dentro do PT, há preocupação também com ataques sofridos por Janja nas redes sociais e como isso terá reflexos na campanha:


— Não é uma situação confortável, mas a escolha será dela, ir aonde se sentir bem. Ninguém se acostuma com isso (ataques) e precisamos enfrentar, denunciar e ser solidárias — afirma a secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Moura.


Ao longo da disputa, Janja encontrará cenários adversos ao subir nos palanques. Em Porto Alegre, embora enfrente desgastes com as consequências da enchente histórica de maio deste ano, o prefeito Sebastião Melo (MDB) construiu uma ampla aliança de partidos e segue sendo visto como um candidato competitivo. A candidata do PT é a deputada Maria do Rosário, nome que o partido enxerga com potencial de ir ao segundo turno.


Em Goiânia, a deputada Adriana Accorsi (PT-GO) tenta ser a primeira mulher a ir para o segundo turno na cidade — para isso, aposta no discurso da segurança, já que é delegada da Polícia Civil, e em colar a imagem à de Janja. O candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro na cidade é o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL), que assumiu o posto após a desistência do deputado Gustavo Gayer.


O PT lançou a deputada Camila Jara em Campo Grande e vê dificuldades para superar o candidato do PSDB, Beto Pereira, que tem apoio de Bolsonaro e do governador Eduardo Riedel; e a atual prefeita, Adriane Lopes (PP), que tenta reeleição com apoio da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina. Há ainda dois outros nomes: a deputada Natália Bonavides (PT-RN) é a aposta em Natal, enquanto Candisse Carvalho é o nome da sigla em Aracaju.


Fotos e viagens


As candidatas já começaram a fazer fotos e vídeos ao lado primeira-dama. A ideia é que Janja viaje para essas cidades e reforce a presença junto a elas. Na eleição de 2022, Janja foi uma das novidades da campanha de Lula e ganhou destaque participando ativamente do núcleo de decisões do grupo petista. Em eventos públicos, subia em palcos, discursava e cantava jingle do petista.


Inicialmente focada apenas em capitais com candidatas mulheres do PT, a estratégia de uso de Janja na eleição também se ampliou para o Sudeste. São Paulo é a prioridade de Lula na eleição municipal, onde o presidente tem se empenhado pessoalmente para tentar eleger Boulos (PSOL-SP). Na capital paulista, Janja deverá fazer agendas em conjunto com a vice-petista, Marta Suplicy.


No Rio, o governo avalia que Paes tem boas chances de derrotar o candidato de Bolsonaro, o deputado Alexandre Ramagem, e quer tirar proveito político do resultado. Já em Belo Horizonte, a tentativa é de ampliar influência após derrota de Lula para Bolsonaro na capital mineira em 2022.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

“Confiamos no trabalho do órgão eleitoral”, diz Gleisi sobre eleições na Venezuela

 

Presidente do PT diz que não é função do partido cobrar do país a divulgação das atas eleitorais

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira (30) à jornalista Andréia Sadi, do G1, que confia no trabalho do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano. O órgão eleitoral declarou a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições do último domingo (28). Gleisi também classificou a nota emitida pelo PT sobre o resultado das eleições da Venezuela como “moderada” e “nada efusiva”.

A deputada também declarou que o partido não irá se omitir sobre o resultado, mas que não é função de um partido político cobrar de um país a divulgação das atas eleitorais. “Não somos Estados nem justiça eleitoral”, disse. Gleisi Hoffmann também informou que não conversou com o presidente Lula (PT) sobre a nota.

Segundo o CNE, Maduro teve 51,2% dos votos, superando o candidato da oposição, Edmundo González, que teve 44%. Os resultados eleitorais estão sendo questionados pela direita venezuelana, que afirma ter vencido a disputa com mais de 70% dos votos. A nota divulgada pelo PT reconhece a reeleição de Maduro e destaca a importância do diálogo para superar a crise na Venezuela. "Importante que o presidente Nicolás Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais", diz a nota do PT.

Fonte: Brasil 247 com informações da jornalista Andréia Sadi, do G1

OEA rejeita resultado das eleições venezuelanas

 

Relatório dos observadores que acompanharam o pleito aponta indícios de que o governo Maduro teria distorcido o resultado

Presidente da Venezuela Nicolás Maduro celebra após vitória na eleição 29/7/2024 (Foto: REUTERS/Fausto Torrealba)

A Organização dos Estados Americanos (OEA) anunciou nesta terça-feira (30) que não reconhece o resultado das eleições divulgadas pela Justiça eleitoral da Venezuela, que indicaram a vitória do presidente Nicolás Maduro. Segundo o g1, o relatório dos observadores que acompanharam o pleito realizado no domingo (28) aponta indícios de que o governo Maduro teria distorcido o resultado. 

Um dos principais pontos levantados foi a demora na divulgação da apuração, mesmo com o uso de urnas eletrônicas no país. Ainda conforme a reportagem, o documento também menciona relatos de "ilegalidades, vícios e más práticas".

O relatório concluiu que o Centro Nacional Eleitoral (CNE), principal autoridade eleitoral da Venezuela e comandada por um aliado do governo, proclamou Maduro como vencedor sem apresentar os dados para comprovar o resultado, e afirmou que os únicos números divulgados em canais oficiais revelam "erros aritméticos".

"Mais de seis horas após o encerramento da votação, o CNE fez um anúncio (...) declarando vencedor o candidato oficial, sem fornecer detalhes das tabelas processadas, sem publicar a ata e fornecendo apenas as porcentagens agregadas de votos que as principais forças políticas teriam recebido", destaca um trecho do documento.

O relatório da OEA também afirma que o regime venezuelano aplicou "seu esquema repressivo" para "distorcer completamente o resultado eleitoral". "Ao longo de todo este processo eleitoral assistimos à aplicação por parte do regime venezuelano do seu esquema repressivo complementado por ações destinadas a distorcer completamente o resultado eleitoral, colocando esse resultado à disposição das mais aberrantes manipulações", diz o texto. 

A oposição venezuelana contestou o resultado e acusou o CNE de fraude. Nesta terça, Brasil, México e Colômbia devem divulgar uma declaração conjunta cobrando a divulgação das atas eleitorais por parte do governo.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

IGP-M desacelera alta a 0,61% em julho com destaque para alimentos, mas fica acima do esperado

 

Com o resultado do mês, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 3,82%

(Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Reuters - A alta do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou a 0,61% em julho, de 0,81% no mês anterior, mas ainda assim ficou acima do esperado, mostraram dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de avanço de 0,46%. Com o resultado do mês, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 3,82%.

"Os três índices componentes do IGP-M apresentaram desaceleração de junho para julho. No índice ao produtor e ao consumidor, apesar da influência da desvalorização cambial e dos reajustes de preços administrados, como gasolina e energia, os índices subiram menos nesta edição", disse André Braz, coordenador dos índices de preços.

"Destaca-se a queda expressiva nos preços dos alimentos in natura, tanto no índice ao produtor quanto ao consumidor", completou.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 0,68% em julho, depois de alta de 0,89% no mês anterior.

Entre os bens finais, os preços do subgrupo de alimentos in natura passou a cair 4,43% no período, de uma alta de 3,00% em junho.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, teve alta de 0,30% no período, depois de ter avançado 0,46% em junho.

O maior impacto foi exercido pelo grupo Alimentação, que apresentou queda de 0,84% em julho depois de alta de 0,96% no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir no período 0,69%, de uma alta de 0,93% em junho.

O IGP-M calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Fonte: Brasil 247

Nova lei pretende estimular a produção de alimentos nas cidades

 

Segundo especialistas, política depende de articulação entre governos

Por Paulo Victor Chagas, repórter da Agência Brasil - O aumento da produção de alimentos locais, a agilidade no transporte, a capacidade de geração de emprego e o fornecimento de itens alimentícios a famílias de baixa renda são alguns dos possíveis benefícios da Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana, cuja legislação foi sancionada na última sexta-feira (26) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com especialistas no assunto, o potencial da nova política é grande, mas dependerá de incentivos públicos e da articulação entre os governos federal, estaduais e municipais para que seja concretizado.

A Lei Nº 14.935 define a Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) como atividade agrícola e pecuária desenvolvida nas áreas urbanas e ao redor do perímetro das cidades. Dentre os objetivos da AUP estão ampliar a segurança alimentar e nutricional das populações urbanas vulneráveis; gerar alternativa de renda e de atividade ocupacional à população urbana e periurbana; estimular o trabalho familiar, de cooperativas, de associações e de organizações da economia popular e solidária, dentre outros. A articulação com programas de abastecimento e de compras públicas destinadas a escolas, creches, hospitais e outros estabelecimentos públicos também está entre as finalidades da nova política.

A diretora de Pesquisa do Instituto Escolhas, Jaqueline Ferreira, detalha o potencial estimado de crescimento do setor. "Estamos falando de uma agricultura que já acontece nas cidades, mas é invisibilizada. Todas as grandes metrópoles e capitais brasileiras já possuem iniciativas do tipo. No entanto, como a agricultura como atividade econômica historicamente está associada ao meio rural, esses produtores não conseguem acessar políticas públicas pelo fato de muitos deles não serem reconhecidos como estabelecimentos agropecuários", disse. Segundo ela, entre as dificuldades estão o acesso ao crédito e a regularização dos empreendimentos pelos produtores.

Potencial

Diante da realidade de ausência de atenção nas últimas décadas, o setor apresenta grande capacidade de expansão. De acordo com pesquisas do Instituto Escolhas, se apenas 5% dos espaços mapeados como possíveis áreas de expansão da Agricultura Urbana fossem concretizados em três cidades brasileiras (Curitiba, Recife e Rio de Janeiro), cerca de 300 mil pessoas poderiam ser abastecidas, por ano, com os alimentos produzidos.

Na capital paranaense, esse dado significa que 96% do total de pessoas em situação de pobreza poderiam ser beneficiadas com a implantação de novas unidades produtivas. Para isso, seriam necessários investimentos e incentivos.

Estudos feitos pela instituição mostram que, em Belém, a prática tem potencial para abastecer 1,7 milhão de pessoas com legumes e verduras - número maior do que a população local, de 1,5 milhão.

A diretora do instituto cita, entre os principais benefícios da legislação, a geração de emprego e renda, o aumento da segurança alimentar de áreas periféricas mais vulneráveis, a redução do desperdício de alimentos e do custo de produção, uma vez que o transporte de alimentos ocorrerá para localidades próximas.

Somente na Região Metropolitana de São Paulo, a agricultura orgânica nas áreas periurbanas poderia gerar 180 mil empregos - simulação realizada nas atuais áreas de pastagem, sem necessidade de avanço para regiões de preservação e conservação ambiental.

Avanço

O pesquisador Leonardo de Freitas Gonçalves, doutorando em Geografia e Meio Ambiente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), avalia a legislação como um avanço significativo e necessário, especialmente pelo crescimento da agricultura urbana no mundo, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Ele cita também como avanço o decreto 11.700/2023, que instituiu no ano passado o Programa Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana.

"A política é uma iniciativa muito importante não só para incentivar a agricultura urbana e periurbana, mas também para dar visibilidade a essa gente que se dedica à produção de alimentos nas cidades e nem sequer é percebida pelos moradores, tampouco pelas prefeituras", observa.

Durante sua pesquisa de doutorado, Leonardo Gonçalves acompanhou uma horta comunitária no subúrbio do Rio de Janeiro criada por iniciativa de moradores de um conjunto habitacional que passavam por dificuldades financeiras e de segurança alimentar durante a pandemia de Covid-19. "Foi um dos locais que mais me impressionou na garantia da função social da propriedade de uma área anteriormente ociosa e até degradada. Ainda há muito o que progredir e os avanços legislativos podem contribuir para a expansão de iniciativas semelhantes", defende.

Cooperação

Segundo Jaqueline Ferreira, os atores das diferentes unidades da Federação deverão trabalhar em conjunto, em especial o governo federal e as prefeituras, para que essa perspectiva se torne realidade. "Se o governo federal não fizer um esforço, com um programa robusto de fomento, fica muito difícil para os entes locais terem força para, sozinhos, desenvolverem experiências de agricultura urbana e operações locais", analisa. Já os governos municipais precisam atuar na articulação com empresas e grupos interessados no setor, facilitando o acesso aos terrenos e realizando parcerias.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), desde a instituição do decreto, em 2023, R$ 7 milhões já foram investidos no apoio a iniciativas de produção de alimentos saudáveis nas cidades e no estímulo a hortas comunitárias em diversos estados.

Ainda segundo o MDA, a nova legislação incentiva a criação e o funcionamento de feiras livres e outras formas de comercialização direta, e linhas especiais de crédito deverão ser estabelecidas para os agricultores urbanos e periurbanos, facilitando o acesso a recursos financeiros "essenciais para o investimento na produção, processamento e comercialização".

Fonte: Agência Brasil

Olimpíadas: Beatriz Dizotti vai à final dos 1.500m livre

 

A nadadora ficou na terceira posição na sua bateria e no 7º lugar na classificação geral das oito classificadas



A brasileira Beatriz Dizotti conseguiu a classificação para a final dos 1.500m livre nos Jogos Olímpicos de Paris nesta terça-feira (30). A estadunidense Katie Ledecky foi quem ficou com a primeira posição geral (17m47s43), a Simona Quadarella, da Itália, com 15m51s19, ficou na segunda, e Kirpichnikova, da França, em terceiro, com 15m52s46. 

Com 16m05s4o, a nadadora ficou na terceira posição na sua bateria e no 7º lugar na classificação geral das oito classificadas. A final será disputada às 16h13 desta quarta-feira (31).

Fonte: Brasil 247

Protestos contra reeleição de Maduro deixam ao menos sete mortos na Venezuela

 

Outras 46 pessoas foram detidas em manifestações por todo o país, segundo o grupo de direitos humanos Foro Penal

Protesto em Caracas após a vitória de Nicolás Maduro (Foto: Reuters)

Sete pessoas morreram durante os protestos na Venezuela contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro, diz a RTP, citando que as mortes foram confirmadas por fontes independentes ouvidas pelo jornal espanhol El Mundo. O grupo de direitos humanos Foro Penal relatou que 46 pessoas foram detidas em manifestações por todo o país. Manifestantes também derrubaram estátuas de Hugo Chávez, enquanto a oposição apresentou supostas provas de fraude eleitoral, alegando que Edmundo González Urrutia é o verdadeiro vencedor. 

As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os manifestantes, que gritavam frases como "Liberdade" e "este Governo vai cair". Protestos ocorreram até em áreas pobres de Caracas, que tradicionalmente apoiam o governo de Maduro. Em algumas regiões, houve relatos de tiros. 

Em uma transmissão ao vivo, Maduro afirmou que as forças de segurança estavam agindo contra “manifestantes violentos”. As Forças Armadas continuam apoiando Maduro, sem sinais de ruptura com o governo. "Temos acompanhado todos os atos de violência promovidos pela extrema-direita. Posso dizer ao povo da Venezuela que estamos agindo", declarou. "Nós já sabemos como eles operam".

O Observatório Venezuelano de Conflitos registrou 187 protestos em 20 estados até às 18h de segunda-feira (29), relatando atos de repressão e violência por coletivos paramilitares e forças de segurança.

As manifestações se intensificaram após a proclamação de Maduro pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para um terceiro mandato de seis anos. Maduro ignorou as críticas internacionais e da oposição sobre a contagem dos votos, alegando um “golpe de Estado” de natureza “fascista e contrarrevolucionária”.

Após o anúncio, a líder da oposição, Maria Corina Machado, afirmou que a análise dos registros de votação mostrava que o próximo presidente "será Edmundo González Urrutia", com uma vantagem "matematicamente irreversível" de 6,27 milhões de votos contra 2,75 milhões para Maduro. O CNE informou anteriormente que Maduro obteve 51,2% dos votos, enquanto González Urrutia conquistou 44,2%.

Fonte: Brasil 247 com a RTP

Oposição venezuelana deve aceitar derrota nas eleições e parabenizar Maduro, diz Kremlin

 

Presidente russo, Vladimir Putin, felicitou na segunda-feira o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, pela reeleição

Dmitry Peskov (Foto: Sputnik/Sergey Guneev/Kremlin via REUTERS)

A oposição na Venezuela não quer aceitar sua derrota nas recentes eleições, mas deve fazê-lo e parabenizar o vencedor, o presidente venezuelano Nicolás Maduro, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta terça-feira (30). 

A eleição de 28 de julho resultou na vitória de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados provocou confrontos entre os apoiadores da oposição, liderada por Maria Corina Machado e o candidato Edmundo Gonzalez, e a polícia na capital Caracas e além. Pelo menos 15 pessoas foram detidas sob suspeita de vandalismo. O governo venezuelano acusou vários países de interferência eleitoral. 

"Vemos que a oposição não quer aceitar sua derrota, embora acreditemos que a oposição deva fazer isso, deva parabenizar os vencedores dessas eleições", disse Peskov a repórteres. A declaração foi citada pela agência Sputnik. 

É importante que as tentativas de desestabilizar a situação na Venezuela não sejam alimentadas por países terceiros, acrescentou o porta-voz.

O governo venezuelano acusou "governos de direita subordinados a Washington" de interferência e chamou de volta seus embaixadores de vários países da América Latina que se recusaram a aceitar os resultados da votação.

Fonte: Brasil 247

Aviões colidem no aeroporto de Congonhas e voos são cancelados

 

O avião da Gol ainda estava no portão, já com todos os passageiros a bordo e se preparando para decolar para Florianópolis

(Foto: Reprodução)

Um Boeing 737 da Gol foi atingido por um Airbus A319 da Latam na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no final da tarde desta segunda-feira. Pelo menos dois voos foram cancelados após o incidente, que não deixou feridos. 

De acordo com apuração do jornal O Globo, todos os passageiros do voo da Gol já estavam a bordo e  os pilotos se preparavam para decolar para Florianópolis. O avião da Latam havia acabado de pousar, vindo do Rio de Janeiro, e se dirigia para estacionar no portão designado quando a extremidade de uma das asas colidiu com a cauda do Boeing, causando um rasgo no 737.

Apesar do avião da Gol ter sofrido mais danos, ambas as aeronaves foram encaminhadas para manutenção, segundo as companhias aéreas. O desembarque dos passageiros ocorreu normalmente e em segurança.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Protestos tomam a Venezuela após vitória eleitoral de Maduro

 

Agitação se espalhou para vários estados. Observadores falam em financiamento estrangeiro

Protestos contra Maduro em Caracas (Foto: Reuters)

Protestos varreram a maior parte da Venezuela após a contestada eleição presidencial, atingindo a capital e 19 dos 23 estados, relatou a mídia venezuelana nesta terça-feira (30)

A agitação se espalhou para os estados de Anzoategui, Apure, Aragua, Barinas, Bolívar, Guárico, Carabobo, Cojedes, La Guaira, Lara, Mérida, Miranda, Nueva Esparta, Portuguesa, Zulia, Táchira, Trujillo, Falcón e Yaracuy, de acordo com a emissora TeleSUR e o diário El Nacional.

A polícia lançou gás lacrimogêneo contra os manifestantes em Caracas após eles tentarem invadir a Embaixada da Argentina e jogarem coquetéis molotov nos oficiais.

Em Anzoategui, a polícia começou a deter manifestantes após eles tentarem derrubar uma estátua do poeta argentino José Hernández. Em La Guaira, manifestantes derrubaram e queimaram uma estátua do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez.

A eleição presidencial de 28 de julho resultou na vitória de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. O anúncio dos resultados provocou protestos em todo o país e confrontos entre a polícia e apoiadores da oposição. O governo venezuelano acusou vários países de interferência eleitoral.

PRISÕES - Pelo menos 15 suspeitos de vandalismo foram presos na Venezuela após os protestos pós-eleitorais que se transformaram em caos durante a noite, disse o procurador-geral Tarek William Saab nesta terça-feira.

Um adolescente de 15 anos e oito homens adultos foram detidos na cidade de Tigre, a leste da capital Caracas, "quando estavam vandalizando e incendiando a sede de um partido com pessoas reunidas dentro", disse Saab no X.

A sede pertencia ao Partido Socialista Unido da Venezuela, partido de esquerda governista, acrescentou.

A polícia venezuelana prendeu mais seis pessoas em três incidentes separados. Três delas são acusadas de liderar protestos para "desestabilizar a paz".

"No momento da detenção, os suspeitos possuíam: dez litros de gasolina e um galão de 20 litros, seis garrafas de vidro contendo substâncias inflamáveis e fusíveis artesanais (coquetéis molotov), objetos de borracha e contundentes", disse Saab em uma publicação separada.

FINANCIAMENTO ESTRANGEIRO - Alexey Volotskov, membro da delegação de observadores russos e também membro da câmara baixa do parlamento russo, disse à agência Sputnik que os protestos após a eleição presidencial de domingo são definitivamente financiados pelos Estados Unidos, que têm seus próprios interesses na Venezuela e patrocinam a oposição do país.

"Claro, isso é definitivamente financiamento do exterior, e essas visões radicais de pessoas jovens, com mentalidade de hooligan, que podem estar buscando ganho econômico nessa questão — tomar alguma propriedade, quebrar algo e roubar, provavelmente tudo isso se multiplica", disse Volotskov.

"Hoje, das janelas do nosso hotel, vimos como manifestantes alcançaram um policial em uma motocicleta, o derrubaram, tomaram a motocicleta e fugiram com ela. Isso mais uma vez prova que há também um componente de propriedade e econômico aqui, ou seja, pessoas nesses distúrbios estão tentando encontrar algum tipo de uso econômico para si mesmas. Roubo e banditismo, multiplicados pelo apoio, slogans e financiamento — não há nada a esconder — do estado americano, que tem seus próprios interesses aqui e financia tanto a oposição quanto os distúrbios que estamos testemunhando atualmente, estando na Venezuela, em Caracas", acrescentou o legislador e observador russo.

As manifestações de extremismo na Venezuela após as eleições são uma ação encenada e não são capazes de influenciar o processo eleitoral, acrescentou Volotskov. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

PF não vê, por enquanto, necessidade de reforçar fronteira por instabilidade política na Venezuela

 

Presidente Lula se reunirá nesta terça-feira com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para discutir a atual situação na Venezuela

(Foto: REUTERS/Nacho Doce)

A Polícia Federal (PF) não vê, no momento, a necessidade de reforçar o efetivo de segurança na fronteira com a Venezuela devido à tensão decorrente do resultado das eleições no país vizinho. Segundo a coluna do jornalista Gustavo Uribe, da CNN Brasil, um relatório divulgado na segunda-feira (29) revelou que 72 pessoas atravessaram a fronteira por Pacaraima, a principal cidade de acesso em Roraima. O número está abaixo da média diária, que varia entre 400 e 500 pessoas.

Apesar de não haver aumento no fluxo migratório, as autoridades policiais continuam monitorando a situação de perto para determinar se há necessidade de reforço operacional e logístico. As Forças Armadas também estão em estado de alerta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá nesta terça-feira (30) com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para discutir a atual instabilidade política na Venezuela.

Uma das principais preocupações do governo brasileiro é a possibilidade de o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, retomar suas intenções de anexar a região de Essequibo, na Guiana. Além disso, manifestações foram convocadas para o mesmo dia em Caracas, tanto por apoiadores de Maduro quanto por oposicionistas, o que pode agravar ainda mais a situação no país vizinho.

Até o momento, o Brasil não reconheceu oficialmente a vitória de Maduro nas recentes eleições, seguindo a mesma posição dos Estados Unidos e da União Europeia.

Fonte: Brasil 247 com informações das coluna do jornalista Gustavo Uribe, na CNN Brasil

Band e Emílio Surita pagam quase R$ 400 mil para Piovani por perseguição no extinto Pânico

 

Desde 2008 o programa também usou a atriz como foco,

Luana Piovani (Foto: Divulgação)

Uma briga na justiça travada há anos, desde 2014, teve um desfecho apenas em julho de 2024: a Band e o apresentador Emílio Surita, do Pânico, pagaram no início do mês de julho uma indenização de R$ 384,9 mil para Luana Piovani.

A emissora desembolsou R$ 308,1 mil, enquanto o apresentador pagou R$ 76,8 mil, segundo documentos obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a Justiça, o programa exibiu imagens de Piovani e em diversas outras situações com seu ex-marido, Pedro Scooby, com o objetivo de "elevar a audiência e lucrar comercialmente à custa da atriz, sem que ela tivesse consentido com isso". Os humoristas chegaram  a perseguir a atriz na praia, no momento de intimidade com a família, o que irritou a atriz. 

Desde 2008 o programa também usou a atriz como foco, destacando sua personalidade como antipática no "Sandálias da Humildade". Nesse quadro, celebridades e personalidades públicas que, de alguma forma, tinham causado polêmica ou eram vistas como arrogantes, eram convidadas ou desafiadas a calçar sandálias simples como um símbolo de humildade e reconhecimento dos seus erros, o que também incomodou a atriz.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Lula conversará por telefone com Biden sobre eleição na Venezuela, dizem fontes

 

Conversa, pedida pelos Estados Unidos, visa ouvir a avaliação do Brasil sobre o resultado das eleições venezuelanas

Lula e Joe Biden no Salão Oval da Casa Branca (Foto: Jonathan Ernst/Reuters)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá uma conversa por telefone nesta terça-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden para tratar das eleições venezuelanas, de acordo com duas fontes ouvidas pela Reuters.

O telefonema, que foi um pedido dos Estados Unidos, foi incluído formalmente na agenda do presidente nesta manhã e será às 15h30.

O governo norte-americano quer ouvir a avaliação do Brasil sobre o resultado das eleições no país vizinho, de acordo com as fontes.

O atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, teve sua vitória declarada, mas o Conselho Nacional Eleitoral não apresentou as atas da eleição e o resultado formal está sendo contestado pela oposição e não foi reconhecido pelo Brasil e pelos Estados Unidos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Juiz do DF condena hacker Walter Delgatti por calúnia contra Bolsonaro

 

Juiz entendeu que a acusação de que o ex-mandatário teria grampeado o ministro Alexandre de Moraes, feita na CPMI dos atos golpistas, era falsa

Hacker Walter Delgatti em depoimento à CPMI dos Atos Golpistas (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado )

O juiz Omar Dantas Lima, da 3ª Vara Criminal de Brasília, condenou o hacker Walter Delgatti Neto por calúnia contra Jair Bolsonaro (PL). Segundo o g1, a sentença, proferida nesta terça-feira (29), estipula uma pena de 10 meses e 20 dias de detenção, a ser cumprida inicialmente em regime semiaberto, além do pagamento de 17 dias-multa, cujo valor ainda será calculado. Ainda cabe recurso da decisão.

Segundo o magistrado, ficou comprovado que Delgatti tinha a intenção de atribuir a Bolsonaro um fato criminoso, sabendo que a acusação era falsa. A condenação ocorreu após o hacker ter feito declarações durante um depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, em agosto do ano passado.

Na ocasião, Delgatti acusou o ex-mandatário de ter grampeado o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa de Bolsonaro acionou a Justiça, alegando crime contra a honra do ex-mandatário.

Delgatti já estava preso desde o ano passado devido a outro caso, relacionado à inserção de dados falsos em bancos de dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), processo ainda em tramitação no STF. 

O juiz ressaltou que as declarações de Delgatti foram feitas "diante de parlamentares integrantes da CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, cujas sessões eram transmitidas por diversos veículos de imprensa, com grande repercussão no país e no exterior, sobretudo por meio da internet e das redes sociais".

"Materialidade e autoria comprovadas à saciedade, inexistindo causas excludentes de culpabilidade ou de tipicidade, definido, pois, que o fato descrito na denúncia é típico, antijurídico e, o réu, culpável, a condenação é de rigor", diz um trecho da decisão, de acordo com a reportagem. 

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Ricardo Nunes tem 33% de aprovação em São Paulo, aponta pesquisa Genial/Quaest

 

Avaliação do prefeito de São Paulo aumentou entres os eleitores bolsonaristas, com a aprovação passando de 44% para 49%. 22% desaprovam sua gestão

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (Foto: GOVSP)

Uma nova pesquisa da Genial/Quaest revelou que o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), conta com a aprovação de 33% dos moradores da cidade, enquanto 22% desaprovam sua gestão. Os números variaram dentro da margem de erro desde o levantamento anterior, realizado em junho, com a taxa dos que consideram seu trabalho "regular" caindo de 41% para 36%.

Os resultados mostram que a avaliação de Nunes melhorou entre os eleitores bolsonaristas, com a aprovação passando de 44% para 49%. A gestão do prefeito também avançou entre os evangélicos, outro grupo alinhado ao bolsonarismo, onde as avaliações positivas subiram de 32% para 37%.

Entre os que não completaram o ensino médio, a aprovação aumentou de 28% para 37% desde junho. No entanto, entre os que têm apenas o ensino fundamental, a aprovação caiu de 39% para 33%.

O levantamento também comparou a popularidade de Nunes com outras figuras políticas. A aprovação do prefeito supera a do presidente Lula, mas fica abaixo da do governador Tarcísio de Freitas. Quanto à possibilidade de reeleição, 48% dos entrevistados acreditam que Nunes merece continuar no cargo, enquanto 46% discordam.

A pesquisa Genial/Quaest entrevistou 1.002 pessoas e tem uma margem de erro de 3,1 pontos percentuais.

Fonte: Brasil 247

Venezuela saúda nota do PT que reconheceu "jornada pacífica, democrática e soberana" nas eleições

 

Vice-ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Rander Peña Ramírez cumprimentou o partido brasileiro

(Foto: Lula Marques)

O vice-ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Rander Peña Ramírez, saudou a nota emitida pelo PT acerca das eleições na Venezuela. "Saudamos a declaração do PT do Brasil! Agora começa uma nova etapa no país, na qual o Presidente reeleito Nicolás Maduro apelou a um grande diálogo nacional com todos os setores sociais, políticos e econômicos de Venezuela", publicou no X, antigo Twitter, nesta terça-feira (30).

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores publicou nesta segunda-feira (29) nota saudando o povo venezuelano pelo processo eleitoral ocorrido no domingo (28). O partido ressalta que foi uma “jornada pacífica, democrática e soberana” e expressa a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral “dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela”.

A nota do partido destaca ainda a importância do diálogo com a oposição. “Importante que o presidente Nicolás Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais”

A Executiva Nacional do PT informa na nota que o partido “seguirá vigilante para contribuir, na medida de suas forças, para que os problemas da América Latina e Caribe sejam tratados pelos povos da nossa região, sem nenhum tipo de violência e ingerência externa”.

Fonte: Brasil 247