segunda-feira, 29 de julho de 2024

Celso Amorim cobra "verificação" da vitória de Maduro, mas também pressiona oposição: "não comprovou nada"


Assessor do presidente Lula enviado a Caracas diz que tanto a vitória de Maduro quanto as alegações da oposição venezuelana precisam ser detalhadas

Celso Amorim (Foto: Agência Brasil )

Enviado especial do presidente Lula (PT) a Caracas, Celso Amorim afirmou que nem o governo venezuelano nem a oposição comprovaram suas afirmações de vitória nas eleições presidenciais. "A gente tem que ter uma verdade verificada. É uma norma de desarmamento básica: confie e verifique", disse Amorim à Folha de S. Paulo. "O resultado só pode ser verificado quando o resultado das várias mesas [de votação] for divulgado. Não basta dar um número geral."

O Conselho Eleitoral da Venezuela (CNE) anunciou que Maduro foi reeleito para um terceiro mandato com 51,2% dos votos, contra 44,2% para o opositor Edmundo González neste domingo (28). Contudo, não foram divulgadas as atas das urnas.

Por outro lado, Amorim destacou que a oposição também não detalhou sua afirmação de que González teria sido o eleito com cerca de 70% dos votos. "A oposição também não comprovou nada. Não mostrou as atas que diz ter na mão. Por isso temos que esperar. Se não houver solução, então vemos o que fazer, e como o Brasil deve agir."

Amorim enfatizou a importância do Acordo de Barbados, firmado entre governo e opositores e do qual Brasília participa ativamente. "Precisamos não só ter a verdade — e com isso não digo necessariamente que não é verdadeiro o que diz o governo —, mas há de ter verificação para convencer os outros parceiros que fizeram o Acordo. Você só pode ter resultado com credibilidade quando tiver isso".

O ex-chanceler afirmou que mantém o presidente Lula informado sobre os desdobramentos na Venezuela. "Mas não posso falar o que o Brasil pode fazer porque o que desejamos agora é que possa haver essa comprovação".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Glauber Braga empareda Tabata Amaral: "por que não tem a mesma contundência pra defender o povo palestino?"

 

Tabata disse haver fraude eleitoral na Venezuela e foi repreendida pelo deputado, que criticou seu silêncio sobre outras agendas da geopolítica

Glauber Braga (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) usou as redes sociais para questionar o posicionamento da também deputada federal e candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB-SP) sobre o resultado das eleições na Venezuela. “Deputada, como está tratando de questões internacionais eu gostaria muito de saber: por que não tem a mesma contundência pra defender o povo Palestino? E quando houve um golpe na Bolívia em 2019, a sua posição foi a mesma da OEA? E o que diz dos presos políticos na Argentina?”, postou Braga no X, antigo Twitter. 

Mais cedo, Tabata havia utilizado as redes sociais para afirmar que a reeleição do presidente Nicolás Maduro, anunciada nesta segunda-feira (29) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, era fruto de uma “fraude”. “Intimidação a opositores, manobras para dificultar o voto, observadores internacionais impedidos de atuar e o governo declarando vitória sem divulgar os boletins. Há todos os motivos para crer que o resultado não corresponde ao que o povo venezuelano manifestou nas urnas. Como deputada federal, tenho o dever de acompanhar a situação do país vizinho atentamente. Desejo que a Venezuela inicie o quanto antes a transição da atual ditadura militar a uma democracia plena”, postou a parlamentar. 

O governo brasileiro tem adotado uma posição de cautela em relação ao resultado das eleições venezuelanos. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que aguarda a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela dos “dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”. Ainda segundo o comunicado do Itamaraty, o Brasil “reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observadora por meio da verificação imparcial dos resultados”. 

Fonte: Brasil 247

"O que está acontecendo na Venezuela tem nome: fraude eleitoral", diz Tabata Amaral

 

Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que Nicolás Maduro venceu as eleições na Venezuela; oposição contesta vitória

Tabata Amaral (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

“Intimidação a opositores, manobras para dificultar o voto, observadores internacionais impedidos de atuar e o governo declarando vitória sem divulgar os boletins. Há todos os motivos para crer que o resultado não corresponde ao que o povo venezuelano manifestou nas urnas. Como deputada federal, tenho o dever de acompanhar a situação do país vizinho atentamente. Desejo que a Venezuela inicie o quanto antes a transição da atual ditadura militar a uma democracia plena”, disse a deputada federal Tabata Amaral (PSB) em suas redes sociais nesta segunda-feira (29).

O posicionamento do governo brasileiro é de cautela. O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, o ex-chanceler Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira (29) que está cauteloso em relação aos resultados eleitorais na Venezuela, que apontaram Nicolás Maduro como vencedor, informa o G1. "Estamos cautelosos. Eu fui dormir com o quadro que parecia ser oposição com vitória de 65% a 30% e acordei com vitória de 51% a 45% [para Maduro]”, disse.O ex-chanceler também disse que o que mais o incomodou nas eleições venezuelanas foi a falta de transparência, e espera a divulgação das atas de votação para uma manifestação oficial do governo brasileiro.

“Eu ainda estou me informando. O problema que incomoda mais é a transparência. O governo continua acompanhando até ter os dados necessários para fazer uma coisa com base, como em toda eleição. Tem que ser transparente, não estou pondo em dúvida necessariamente o que está sendo dito, mas o governo ficou de fornecer as atas das quais esse número resulta, mas isso ainda não aconteceu”, completou ao jornal O Globo.

Já o Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse, em nota divulgada nesta segunda-feira (29), que “acompanha com atenção o processo de apuração” das eleições venezuelanas e que “nesse contexto, a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”. o Brasil ainda não reconheceu a reeleição do presidente Nicolás Maduro, anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que Nicolás Maduro venceu as eleições na Venezuela. O órgão afirma que, com esse percentual de urnas contadas até o momento, a vitória de Maduro é considerada "irreversível".


Fonte: Brasil 247 com informações do G1 e jornal O Globo

Brasil tem capacidade para enfrentar futuras pandemias, diz ministra

Nísia Trindade e OMS defendem cooperação entre países

Nísia Trindade (Foto: Divulgação (Ministério da Saúde))

 Agência Brasil - “A próxima pandemia pode vir de qualquer lugar”. Essa é a mensagem de alerta da Cúpula Global de Preparação para Pandemias, evento internacional que uniu especialistas de várias partes do mundo no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (29). O encontro funciona como uma troca de experiências sobre enfrentamento de doenças que podem ser alastrar, como a covid-19, que deixou mais de 7 milhões de mortos no planeta.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, garantiu que o Brasil é capaz de participar da Missão 100 Dias, união de esforços para desenvolver, produzir e distribuir vacinas e tratamentos mundialmente dentro de pouco mais de três meses.

Esse prazo representa um terço do tempo que levou para ser criada uma vacina contra a covid-19 e que poderá interromper uma nova pandemia ainda no início, poupando vidas.

“Sem dúvida o Brasil tem condições de adotar esse objetivo. O Brasil é parte desse esforço e nós retomamos uma agenda que as instituições de pesquisas científicas levantaram com muita força”, disse a ministra.

Segundo ela, o Brasil, que enfrentou adversidades durante a pandemia de covid-19 e acumulou mais de 700 mil mortes, tem no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bases na ciência, tecnologia e esforços industriais que abrangem a área da saúde.

Nísia Trindade citou o Complexo Econômico Industrial da Saúde – conjunto de investimentos que incentivam a produção de medicamentos, insumos e vacinas, parte da Nova Indústria Brasil, política industrial do governo federal.

Para a ministra, o preparo do país para o enfrentamento de futuras pandemias deve ser visto como política de Estado, e não apenas de governo.

Nísia frisou a importância da troca de experiência e conhecimento entre países e defendeu ainda que o esforço seja com equidade, dando “acesso e desenvolvimento da produção local [de vacinas e tratamentos] não só no Brasil, mas nos países em desenvolvimento, em um esforço organizado”.

Nísia entende que é preciso protagonismo do Sul Global (conjunto de países emergentes). “Não é possível pensar em proteção de forma equitativa sem a participação dos nossos países”, afirmou.

“É hora de traduzir equidade e solidariedade em ações concretas para garantir acesso junto a produtos para o enfrentamento a pandemias e outras emergências de saúde”, disse a ministra, acrescentando que é preciso também preocupação com doenças negligenciadas, como as arboviroses. Este ano, por exemplo, o Brasil enfrentou epidemia de dengue, com mais de 6 milhões de casos e 4,8 mil mortes.

A presidente da Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi), Jane Halton, explicou que a Missão dos 100 Dias não é apenas uma questão de velocidade na resposta. Inclui também equidade na disponibilização dos recursos. “É sobre proteger todas as pessoas de novas doenças antes que tenham as vidas delas e de familiares destruídas.”

Parceria para vacinas: O encontro da Cúpula Global de Preparação para Pandemias termina na terça-feira (30). Essa é a segunda edição do evento. A primeira foi em Londres, em 2022.

No evento desta segunda-feira foi anunciada uma parceria da Cepi com a Fiocruz para a produção de vacinas que poderão ser distribuídas para países da América Latina, em caso de nova pandemia.

Segundo o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, o acordo faz parte de um esforço global para “um mundo mais equilibrado no acesso a vacinas”.

“Não há condição de apenas os países do Norte produzirem vacina para o mundo. Não deu certo na [pandemia de] covid-19. Então a ideia é também incluir país do Sul Global, onde a Fiocruz terá destaque nisso”, declarou.

Por meio de uma mensagem gravada em vídeo, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou a liderança da ministra Nísia Trindade em colocar o tema preparação para pandemia como uma das prioridades do mandato brasileiro na presidência do G20 (grupo que reúne as 19 maiores economias do país mais a União Europeia e União Africana).

Segundo a autoridade máxima da OMS, uma próxima pandemia “não é questão de se, mas de quando”. Ele manifestou o desejo de que não sejam repetidos erros cometidos na pandemia de covid-19.

“Temos ainda um longo caminho antes de poder dizer que o mundo está verdadeiramente preparado para a próxima pandemia. Mas, junto, estamos fazendo um mundo mais preparado do que antes”, definiu.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Pente-fino do governo deve verificar 800 mil benefícios do INSS até fim do ano, diz ministro da Previdência

 

De acordo com Carlos Lupi, o grande desafio hoje é evitar fraudes

Carlos Lupi (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, anunciou nesta segunda-feira (29) que a pasta pretende revisar os cadastros de cerca de 800 mil beneficiários temporários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até o final de 2024. O objetivo é verificar se essas pessoas realmente têm direito aos auxílios que estão recebendo.

“Muitos não comunicam à Previdência [as informações atualizadas] porque querem continuar recebendo mesmo estando trabalhando", disse Lupi em entrevista a jornalistas no Rio de Janeiro. Na ocasião, ele explicou que a ação tem como foco benefícios que não foram verificados nos últimos dois anos ou mais.

"Estamos fazendo, através do Ministério da Previdência Social, através da nossa parte da perícia médica, uma verificação até o final do ano, mais ou menos, de 800 mil a 850 mil beneficiários temporários com algum tipo de doença, algum tipo de atendimento que teve, verificando se estão ainda com essa doença, se estão merecedores ainda do benefício para continuar ou não pagando", acrescentou.

Conforme relatou a Folha de S. Paulo, as declarações foram feitas após Lupi ser questionado sobre a revisão cadastral feita pelo governo federal que tem como alvo o Benefício de Prestação Continuada, pago pelo INSS a segurados a partir de 65 anos ou com deficiência em famílias vulneráveis. "Nosso grande desafio hoje é evitar fraudes”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

'Moro, seu silêncio é uma obra de arte. Você é uma vergonha': internautas ironizam ex-juiz suspeito, que atacou Lula e Amorim

 

O senador questionou a reeleição de Nicolás Maduro como presidente venezuelano

Sergio Moro (Foto: Geraldo Magela / Agência Senado)

Ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) atacou verbalmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim. O parlamentar comentou sobre a eleição presidencial da Venezuela, onde o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou, nesta segunda-feira (29), Nicolás Maduro como presidente reeleito para o período de 2025 a 2031.

"As multidões, a boca de urna e as atas que puderam ser conhecidas apontavam vitória ampla da oposição na Venezuela até em redutos chavistas. De repente, surge um resultado inacreditável a favor de Maduro, sem transparência e explicação. E Lula e Amorim? Ficarão como cúmplices da ditadura?", escreveu o parlamentar na rede social X.

Internautas reagiram. Um deles escreveu: "as eleições venezuelanas são importantes para Sérgio Moro. Já as eleições brasileiras... bom mesmo é prender candidato às vésperas do processo e virar ministro da "justica" do candidato vencedor... sabidamente fascista. Moro, seu silêncio é uma obra de arte. Tenha alguma dignidade ou cabe fundo por alguma que ainda lhe possa restar. Você é uma vergonha".

Outra pessoa publicou: "Mas Sergio Moro, você foi cúmplice da desgraça que foi o Brasil entre 2019/2022. E ainda tentou voltar ao governo Bolsonaro. Sobre isso, nada a dizer?".

Um internauta sugeriu que o senador não tem projetos claros e úteis para ser votado no Congresso. "O Brasil cheio de problemas e o senador na internet preocupado com demandas de outro país".

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Fonte: Brasil 247

Oposição venezuelana atiça extrema-direita na América Latina e no mundo

 

Milei e Macri convocaram as forças armadas bolivarianas ao golpe

María Corina Machado (Foto: Reuters)

Vermelho No coração de Palermo, bairro nobre da capital argentina, Buenos Aires, milhares de pessoas cercaram neste domingo (28) a embaixada da Venezuela em meio as eleições presidenciais no país que deram vitória ao presidente Nicolás Maduro. A manifestação foi convocada por ministros de estado do governo de extrema-direita de Javier Milei (Liberdade Avança), enquanto centenas de cidadãos venezuelanos que habitam o país ainda votavam.

“Estamos em frente à embaixada da Venezuela aguardando o resultado das eleições junto com centenas de pessoas”, afirmou a ministra da Segurança da Casa Rosada, Patrícia Bullrich.

Não foi a primeira vez que a extrema direita da região ameaçou violar uma embaixada na América Latina. Em abril, a polícia equatoriana chefiada pelo presidente Daniel Noboa, um dos candidatos a Nayib Bukele do lado sul do hemisfério, invadiu a embaixada do México em Quito, para prender o ex-vice-presidente de Rafael Correa, André Arauz, um adversário político da atual presidência.

Diante do histórico violento e autoritário da direita latino-americana, a embaixadora venezuelana em Buenos Aires denunciou o cerco à embaixada do país em Buenos Aires. “Denuncio veementemente as ações intervencionistas irresponsáveis ​​e o cerco à nossa embaixada em Buenos Aires”, escreveu ela nas redes sociais.

“Patrícia Bullrich viola convenções internacionais e incita ao ódio e à violência. Considero-a responsável por qualquer agressão contra a nossa embaixada, o nosso pessoal diplomático e local, e os membros das mesas de voto que ainda se encontram na embaixada. Hoje tivemos um lindo dia de eleições e você pretende obscurecê-lo”, completou.

O próprio presidente Milei, na rede social X, o antigo Twitter, ao declarar a oposição venezuelana como vencedora do pleito, uma mentira que em determinado momento do domingo havia se espalhado, disse que “a Argentina não vai reconhecer mais uma fraude e espera que desta vez as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular”.

Ainda noite de domingo, um dos principais cabos eleitorais da vitória da Javier Milei, o ex-presidente Mauricio Macri, também incitou em suas redes sociais o exército bolivariano a deflagrar um golpe.

“Agora as Forças Armadas Venezuelanas têm a oportunidade de ficar do lado certo da história e garantir que a vontade do povo seja respeitada. Apelamos à comunidade internacional, e especialmente aos países da região, que devem garantir o compromisso com a democracia, para não permitir que esta ditadura se perpetue ao longo do tempo”, escreveu o correligionário de Bullrich.

No Chile, o líder da extrema direita José Antonio Kast Rist, em tom quixotesco (com o perdão ao fidalgo de La Mancha) afirmou em suas redes sociais que a Venezuela “segue sequestrada pelo narco comunismo” e que “chegou a hora da América Latina reagir e exigir a liberdade da Venezuela”. O mesmo Kast, em 1988, fez campanha pela continuação da ditadura de Pinochet no plebiscito nacional que decidiu pelo fim do regime.

As séries de manifestações e comportamentos da extrema direita latino-americana revelam a tentativa deste setor político em capitalizar apoio para avançar com a sua agenda de destruição do Estado e subserviência aos interesses imperialistas dos Estados Unidos através do discurso de que a Venezuela é uma ditadura narco comunista.

A senha para o início da confusão foi dada pela principal líder do fascismo venezuelano, María Corina Machado. Ao não aceitar o resultado das eleições, Corina convocou a oposição a permanecer “centros de votação até que os votos sejam contados e as atas sejam obtidas”. “Faremos prevalecer a verdade e respeitaremos a Soberania Popular”, bradou em discurso.

Corina tem unificado a oposição dentro da Venezuela. Mas mais que isso: desde 2020 reuniu a extrema direita mundial para ameaçar o processo eleitoral do país caribenho. Naquele ano, a venezuelana e o Vox, partido herdeiro do franquismo na Espanha, organizaram o Foro de Madri.

Entre os signatários da Carta de Madri, se destacam os brasileiros Eduardo Bolsonaro e Bia Kicis, o chileno José Kast, a cubana Zoé Valdés, a italiana Girogia Meloni, o argentino Javier Milei e o português André Ventura.  

Fonte: Brasil 247 com informações do Portal Vermelho

Zema diz que dívida de Minas Gerais é "impagável"

 

O débito chega a aproximadamente R$ 160 bilhões

Romeu Zema (Foto: Agência Brasil )

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), classificou a dívida do estado como “impagável”. O débito, que chega a aproximadamente R$ 160 bilhões, teve origem há mais de 30 anos e remonta à liquidação de bancos estatais na década de 1990, informou em entrevista à CNN Brasil.

“De lá para cá, o estado pagou boa parte dessa dívida, mas a correção dela é que tem causado problema, porque ela tem uma correção hoje de inflação mais 4%”, explicou o chefe do Executivo mineiro.

Zema afirmou que essa correção seria viável apenas com um crescimento anual da economia brasileira acima de 4%, o que torna a dívida “impagável” diante do cenário atual. 

Ele também destacou que essa dívida foi herdada de administrações anteriores e defendeu a necessidade de um tratamento diferenciado para esse débito. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Ministra espanhola reconhece os resultados eleitorais da Venezuela: “é o que nós, democratas, fazemos”

 

Segundo o resultado divulgado pelo CNE, Maduro obteve 51,2% dos votos expressos

Nicolás Maduro (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

A vice-presidente do governo espanhol, Yolanda Díaz, reconheceu nesta segunda-feira (29) os resultados eleitorais da Venezuela, pois isso é o que fazem os democratas, destacou ela, e sobre as dúvidas que podem surgir a esse respeito foi clara: "transparência, transparência, transparência", informou a agência EFE. 

Ela fez a declaração em uma coletiva de imprensa na sede de seu ministério, ao ser questionada sobre as eleições venezuelanas e sobre a suposta fraude eleitoral denunciada pela oposição, depois de o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter proclamado como vencedor nas eleições da Venezuela o atual presidente, Nicolás Maduro.

O bloco de coalizão de esquerda espanhola, Sumar, pediu à oposição venezuelana que aceite a vitória de Nicolás Maduro na eleição presidencial, disse o porta-voz do partido no parlamento, Enrique Santiago, nesta segunda-feira.

"O grande polo patriótico venceu a eleição presidencial na Venezuela com 51,2%. Parabéns! O sistema de votação, previamente adotado pela oposição, com 16 mecanismos de revisão, envolve 21 partidos e 9 candidatos. A oposição deve aceitar esse resultado", escreveu Santiago no X.

As eleições venezuelanas ocorreram no último domingo. Segundo o resultado divulgado pelo CNE, Maduro obteve 51,2% dos votos expressos, enquanto o adversário Edmundo González ficou em segundo lugar com 44,2%. No entanto, González declarou-se vitorioso na eleição.

Fonte: Brasil 247

Suspeito de atirar em Trump foi visto mais de uma hora antes do suposto atentado, diz FBI

 

Um policial local tirou uma foto do atirador Thomas Crooks e a enviou para outros agentes de segurança no local do evento naquele dia

Donald Trump (Foto: Reuters/Brendan McDermid)

WASHINGTON (Reuters) - A polícia notou o homem da Pensilvânia que tentou assassinar o candidato presidencial republicano Donald Trump mais de uma hora antes do atentado de 13 de julho e tirou uma foto para compartilhar com outros agentes de segurança, disse uma autoridade do FBI nesta segunda-feira.

"O atirador foi identificado pela polícia como uma pessoa suspeita", disse Kevin Rojek, o agente especial encarregado do escritório de campo do FBI em Pittsburgh, a repórteres em um briefing sobre a investigação da agência sobre a tentativa de assassinato.

Ele disse que um policial local tirou uma foto do atirador Thomas Crooks e a enviou para outros agentes de segurança no local do evento de Trump na Pensilvânia naquele dia. Cerca de 30 minutos depois, disse Rojek, operadores da equipe da Swat viram Crooks usando um telêmetro e navegando em sites de notícias.

Crooks foi visto carregando uma mochila por volta das 17h56 (horário local), menos de 20 minutos antes de atirar, e às 18h08 ele foi flagrado por uma câmera da polícia andando no telhado de onde acabou disparando os tiros, disse Rojek.

Embora o FBI não seja a agência responsável pela investigação de quaisquer falhas na segurança de Trump, o pessoal do FBI está elaborando uma cronologia dos acontecimentos, disse ele.

Autoridades do FBI disseram que ainda não identificaram um motivo por trás da ação de Crooks, o atirador de 20 anos, que foi morto a tiros por um agente do Serviço Secreto após abrir fogo.

Mas disseram que ele havia feito buscas online sobre eventos anteriores de tiroteios em massa, sobre dispositivos explosivos e sobre a tentativa de assassinato do primeiro-ministro eslovaco em maio.

Trump, que tem criticado fortemente o FBI, concordou em realizar uma entrevista padrão de vítima, que “será consistente com qualquer entrevista com vítimas que fazemos”, disse Rojek. "Queremos saber a perspectiva dele."

Rojek confirmou que Trump foi atingido por uma bala, seja ela "inteira ou fragmentada em pedaços menores".

Autoridades do FBI têm descrito Crooks como um solitário que não tinha amigos íntimos ou conhecidos, com seu círculo social limitado principalmente a membros imediatos da família.

Usando aplicativos criptografados, ele fez 25 compras relacionadas a armas de fogo e seis precursores químicos usados para fabricar artefatos explosivos, disseram autoridades do FBI a repórteres.

Fonte: Brasil 247

Maduro promete paz e união nacional em novo mandato na Venezuela

 

Presidente discursou após ser declarado vitorioso no pleito de domingo

Nicolás Maduro (Foto: Correo del Orinoco)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reeleito para um terceiro mandato no último domingo (28), afirmou que pretende “fazer irreversível a paz, a igualdade, a independência nacional”, e que quer levar o país “à paz e à prosperidade e à união nacional através do diálogo”. Ele discursou nesta segunda-feira (29) após ser anunciado como novo presidente pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano. 

Maduro também acusou a oposição de, através das contestações ao resultado, buscar dar um "golpe de Estado". “Estão tentando impor um golpe de Estado fascista e contrarrevolucionário na Venezuela. Eles estão ensaiando os primeiros passos malsucedidos para desestabilizar a Venezuela e impor novamente um manto de agressão e danos”, afirmou. 

As eleições venezuelanas ocorreram no último domingo. Segundo o resultado divulgado pelo CNE, Maduro obteve 51,2% dos votos expressos, enquanto o adversário Edmundo González ficou em segundo lugar com 44,2%. No entanto, González declarou-se vitorioso na eleição.

Fonte: Brasil 247

Panamá suspende relações diplomáticas com a Venezuela

 

Mais cedo, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Nicolás Maduro o vencedor depois que o candidato garantiu 51,2% dos votos

Venezuela (Foto: Reuters)

CARACAS, 29 de julho (Sputnik) - O Panamá decidiu retirar todo o pessoal diplomático da Venezuela e suspender as relações diplomáticas com Caracas até a análise completa dos protocolos da eleição presidencial de 28 de julho, disse o presidente panamenho José Raúl Mulino na segunda-feira.

Mais cedo, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Nicolás Maduro o vencedor depois que o candidato de 61 anos garantiu 51,2% dos votos, com 80% das urnas apuradas.

"Por respeito à história do Panamá, por respeito aos milhões de venezuelanos que escolheram nossa pátria para viver, e por respeito às minhas convicções democráticas, não posso permitir que meu silêncio se transforme em cumplicidade. O governo do Panamá anuncia a retirada do pessoal diplomático da Venezuela e a suspensão das relações diplomáticas até que uma análise completa dos protocolos e do sistema de contagem de votos seja concluída, possibilitando conhecer a verdadeira vontade do povo", disse Mulino durante uma coletiva de imprensa.

Na segunda-feira, Colômbia e Espanha pediram uma recontagem e verificação independentes dos votos após a eleição. O presidente argentino Javier Milei disse, antes mesmo dos resultados oficiais serem divulgados, que não os reconheceria. O Chile também afirmou que não reconheceria a vitória de Maduro. As autoridades do Peru e da Costa Rica também se abstiveram de reconhecer os resultados.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Renan Calheiros elogia nota do Itamaraty e diz que Venezuela tem que "complementar os dados eleitorais"

 

"Muitas nações esperam pela transparência absoluta", apontou o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado

Renan Calheiros (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Em meio às reações internacionais às recentes eleições presidenciais na Venezuela, Renan Calheiros, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, expressou apoio à posição do Itamaraty, afirmando haver a necessidade de maior transparência no processo eleitoral venezuelano.

"A nota do Itamaraty traduz com precisão a posição brasileira sobre as eleições," afirmou Calheiros, segundo a coluna do Lauro Jardim no jornal O Globo. Ele enfatizou que é essencial "complementar os dados inafastáveis da transparência eleitoral, pré-requisito para a legitimidade do pleito. Muitas nações esperam pela transparência absoluta".

A declaração do senador ocorreu após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciar a reeleição de Nicolás Maduro. O governo brasileiro, em comunicado, reconheceu o caráter pacífico da votação, mas destacou que acompanha com atenção a apuração dos votos. A nota do Itamaraty salientou a importância de publicar dados desagregados por mesa de votação, considerados fundamentais para garantir a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado.

Maduro, proclamado reeleito pelo CNE para o período de 2025-2031, afirmou que há uma tentativa em curso de impor um novo golpe de Estado no país. O presidente venezuelano classificou a situação como uma "tentativa de Guaidó 2.0".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Observadores do Centro Carter pedem que Venezuela publique resultados presidenciais detalhados

 

Grupo disse que as informações são cruciais para completar sua avaliação

Bandeiras da Venezuela (Foto: Reuters)

O Centro Carter, que enviou uma equipe de observadores eleitorais à Venezuela para a eleição presidencial do país no fim de semana, pediu nesta segunda-feira (29) que a autoridade eleitoral publique imediatamente os resultados contestados da votação por seção eleitoral.

"As informações contidas nas atas de resultados das seções eleitorais, conforme transmitidas à (autoridade eleitoral CNE), são fundamentais para nossa avaliação e importantes para todos os venezuelanos", disse o Centro em um comunicado.

As eleições venezuelanas ocorreram no último domingo (28). Segundo o resultado divulgado pelo CNE, Maduro obteve 51,2% dos votos expressos, enquanto o adversário Edmundo González ficou em segundo lugar com 44,2%. No entanto, González declarou-se vitorioso na eleição.

Fonte: Brasil 247

Casa Branca diz que tem "sérias preocupações" sobre eleição presidencial na Venezuela

 

Secretário de Estado dos EUA fez declaração semelhante mais cedo

Joe Biden e Nicolás Maduro (Foto: Reuters)

Os Estados Unidos têm "sérias preocupações" com a recente eleição presidencial na Venezuela, disse a Casa Branca nesta segunda-feira (29), acrescentando que quer que as autoridades venezuelanas publiquem a tabulação completa e detalhada dos votos. As informações são da agência Reuters. 

Mais cedo nesta segunda, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que os Estados Unidos tinham "sérias preocupações de que o resultado anunciado não refletisse a vontade ou os votos do povo venezuelano". Blinken pediu que as autoridades eleitorais publicassem uma tabulação detalhada dos votos.

"Vimos o anúncio há pouco tempo pela comissão eleitoral venezuelana. Temos sérias preocupações de que o resultado anunciado não reflete a vontade ou os votos do povo venezuelano", afirmou o secretário de Estado norte-americano, segundo a Reuters. 

As eleições venezuelanas ocorreram no último domingo (28). Segundo o resultado divulgado pelo CNE, Maduro obteve 51,2% dos votos expressos, enquanto o adversário Edmundo González ficou em segundo lugar com 44,2%. No entanto, González declarou-se vitorioso na eleição.

Fonte: Brasil 247

MP da Venezuela acusa oposição a Maduro de tentar interferir nas eleições após derrota nas urnas

 

A declaração veio após um suposto ataque hacker ao sistema eleitoral venezuelano, que teria atrasado a divulgação dos resultados

María Corina (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters)

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, anunciou nesta segunda-feira (29) a abertura de um inquérito para investigar a oposição ao presidente Nicolás Maduro, liderada por María Corina Machado, devido a uma suposta tentativa de interferência no processo eleitoral do país. As informações foram divulgadas pela agência de notícias Bloomberg.

“Junto com Lester Toledo aparece envolvido outro fugitivo da Justiça que lançou as piores ironias do submundo para dizer que não haveria eleições no dia 28 de julho. Por que ele disse isso? Refiro-me a Leopoldo López. E, obviamente, María Corina Machado está envolvida" acusou Saab.

De acordo com o procurador-geral, os três seriam os “principais responsáveis” pela tentativa de “paralisar” e “adulterar” os resultados eleitorais. A declaração veio após um suposto ataque hacker ao sistema eleitoral venezuelano, que teria atrasado a divulgação dos resultados da votação.

"Felizmente, essa ação foi interrompida, evitada", disse Saab. Segundo ele, o ataque partiu da Macedônia do Norte. "Eles não queriam atrasar o anúncio dos resultados, mas sim adulterar os próprios registros de votação."

Fonte: Brasil 247