segunda-feira, 29 de julho de 2024

Governo Lula só vai reconhecer vitória de Maduro depois da divulgação de todos os boletins de votos

 

O repórter Jamil Chade escreve no UOL que o Governo Lula pede que a ONU e Carter Center verifiquem denúncia da oposição

Lula e Nicolás Maduro (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

O governo brasileiro solicitou à missão da ONU destacada na Venezuela e ao Carter Center que averiguem a acusação dos movimentos de oposição que, na noite deste domingo (28), denunciam problemas que teriam ocorrido na apuração dos votos da eleição presidencial, escreve o jornalista Jamil Chade no UOL.

Tanto a ONU como o Carter Center foram recebidos na Venezuela como observadores. 

A oposição venezuelana insiste que não teve acesso a muitos boletins de urnas. Agora, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva quer que os observadores verifiquem a procedência da acusação.


Fonte: Brasil 247 com informações do jornalista Jamil Chade, no UOL

Maduro: “O fascismo na Venezuela, na terra de Bolívar e Chávez, não passará”

 

“Eles não conseguiram com as sanções, com os ataques, com as ameaças, não conseguiram agora e nunca conseguirão retirar a dignidade do povo", disse Maduro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, participa de um evento perto de uma imagem do falecido presidente da Venezuela Hugo Chávez em Caracas, Venezuela, 4 de fevereiro de 2024 (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria/File Phot)

Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) confirmar a sua vitória nas eleições presidenciais, Nicolás Maduro discursou para apoiadores ressaltando a resistência do povo venezuelano frente às adversidades internacionais.

“Eles não conseguiram com as sanções, com os ataques, com as ameaças, não conseguiram agora e nunca conseguirão retirar a dignidade do povo da Venezuela”, declarou Maduro.

O presidente reeleito garantiu que a partir deste 28 de julho, dia das eleições presidenciais, a Venezuela entrará em uma nova era de “paz, estabilidade e justiça”. 

Maduro destacou que seu governo continuará a trabalhar arduamente para garantir o bem-estar do povo venezuelano, reforçando a soberania e a independência nacional.

“O fascismo na Venezuela, na terra de Bolívar e Chávez, não passara”, proclamou o líder venezuelano.

Em seu discurso, Maduro também dirigiu duras críticas ao presidente argentino, Javier Milei, classificando-o de “sociopata sádico,” “fascista,” “vendido” e “traidor da pátria.” 

Milei, aliado da opositora venezuelana Maria Corina Machado e do candidato Edmundo Gonzalez, declarou os resultados das eleições na Venezuela antes mesmo da divulgação oficial dos dados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Em suas redes sociais, Milei atacou o presidente Nicolás Maduro, que, segundo ele, não deveria prevalecer na contagem oficial dos votos.

Fonte: Brasil 247

Maria Corina diz que oposição venceu "com 70% dos votos"

 

"Isso não é mais uma fraude. Isso é desconhecer e violar a soberania popular", afirmou a líder da oposição do País

María Corina (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters)

Maria Corina Machado, líder da oposição na Venezuela, declarou que Edmundo González Urrutia é o legítimo presidente eleito da Venezuela, tendo a oposição supostamente alcançado 70% dos votos nas eleições realizadas neste domingo. "Ganhamos e todo mundo sabe", afirmou Machado durante uma coletiva de imprensa. Segundo ela, Edmundo González Urrutia recebeu 70% dos votos, enquanto Nicolás Maduro obteve 30%. "Isso não é mais uma fraude. Isso é desconhecer e violar a soberania popular", comentou a presidente do partido Vente Venezuela. A líder opositora destacou que a comunidade internacional está ciente do ocorrido e exortou os membros de mesa a permanecerem nos centros de votação para assegurar as cartas de votação.

No entanto, o Conselho Eleitoral de Venezuela declarou Nicolás Maduro como vencedor das eleições presidenciais deste domingo com 51% dos votos. Representantes dos Estados Unidos, incluindo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o presidente chileno Gabriel Boric, expressaram preocupação com as alegações de fraude e exigiram transparência no processo eleitoral. Blinken pediu um recuento "justo e transparente" dos votos, enquanto Boric afirmou que não reconheceria resultados que não fossem verificáveis, criticando a credibilidade dos resultados divulgados pelo governo venezuelano. 

Confira:


Fonte: Brasil 247

Filipinho avança e Brasil tem seis surfistas nas oitavas

 

No Taiti, todos os brasileiros seguem com chances de medalha olímpica

Filipe Toledo foi o último brasileiro a garantir classificação para as oitavas de final do torneio olímpico do surfe, que é disputado na praia de Teahupo’o, no Taiti. Na final da noite de domingo (28), horário de Brasília, ele venceu a bateria de repescagem contra o neozelandês Billy Stairmand por 17.00 a 14.00, com direito a 9.67 como melhor nota.

Os confrontos das oitavas do surfe olímpico estão previstos para começar na tarde desta segunda-feira (29). Filipe Toledo tem pela frente o japonês Reo Inaba na segunda bateria desta fase.

A bateria de número 5 terá o confronto entre o tricampeão mundial Gabriel Medina e o japonês Kanoa Igarashi. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, Medina e Igarashi se enfrentaram na semifinal, com vitória do atleta do Japão, que na sequência se tornaria medalhista olímpico de prata.

A sexta bateria das oitavas de final em Teahupo’o terá o duelo entre João Chianca, o Chumbinho, e o marroquino Ramzi Boukhiam. Caso avancem, Medina e Chumbinho vão se enfrentar nas quartas de final.

No torneio feminino, as oitavas estão programadas para o início da noite de segunda, também no horário de Brasília. Tatiana Weston-Webb vai participar da sexta bateria contra a norte-americana Caitlin Simmers, atual líder do campeonato mundial de surfe. 

Na sétima bateria, as brasileiras Tainá Hinckel e Luana Silva vão se enfrentar por uma vaga nas quartas de final.

De acordo com a programação do surfe olímpico, as competições devem terminar na terça-feira (30), com as disputas de quartas, semifinais e finais. Caso as condições do mar ou do tempo não estejam favoráveis, a janela de competições segue aberta até o dia 5 de agosto.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: Agência Brasil

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 8

 

Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 682,56

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (29) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 8.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 682,56. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,83 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,2 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 600 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 500 mil de famílias foram incluídas no programa em julho, o que representa inclusão recorde para um mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,83 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 371,99.




Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: Agência Brasil

Maduro vence a eleição com 51,2% dos votos, informa Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela

 

Maduro conquistou 51,2% dos votos até agora, enquanto o candidato da oposição, Edmundo González, obteve 44,2%

Nicolás Maduro durante campanha eleitoral na Venezuela, em 21 de julho de 2024 (Foto: Palácio Miraflores via Reuters)

Com 80% das urnas já apuradas, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que Nicolás Maduro venceu as eleições na Venezuela. O órgão afirma que, com esse percentual de urnas contadas até o momento, a vitória de Maduro é considerada "irreversível".

De acordo com o CNE, Maduro conquistou 51,2% dos votos até agora, enquanto o candidato da oposição, Edmundo González, obteve 44,2%.

A oposição ainda não se manifestou.

De acordo com o Conselho, um total de 21 milhões 620 mil 705 eleitores venezuelanos no país e 228 mil eleitores residentes no exterior foram habilitados a exercer o seu direito de voto, nos mais de 15.000 centros de votação distribuídos por todo o país.

O dia da eleição começou às 06h00 locais (10h00 GMT) e terminou às 18h00 (22h00 GMT). As eleições contaram com amplo apoio internacional, com participantes de todo o mundo, incluindo observadores estrangeiros do Centro Carter dos Estados Unidos, do Conselho de Peritos Eleitorais da América Latina, do Painel de Peritos da ONU e outros.

Entre os milhares de acompanhantes estão políticos, acadêmicos, parlamentares, intelectuais, jornalistas e personalidades da América Latina, Caribe, Europa, África, América do Norte e Ásia.

Fonte: Brasil 247

Milei proclama vitória opositora, denuncia fraude sem base na Venezuela e incita insurreição armada

 

Presidente argentino defendeu subversão das Forças Armadas da Venezuela

Nicolás Maduro e Javier Milei (Foto: Reuters)

O presidente argentino Javier Milei, aliado da opositora venezuelana Maria Corina Machado e do candidato Edmundo Gonzalez, declarou os resultados das eleições na Venezuela antes mesmo da divulgação oficial dos dados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE). Em suas redes sociais, Milei atacou o presidente Nicolás Maduro, que, segundo ele, não deveria prevalecer na contagem oficial dos votos.

Nas redes sociais, Javier Milei ainda defendeu uma insurreição: "DITADOR MADURO, FORA!!! Os venezuelanos optaram por acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados anunciam uma vitória esmagadora da oposição e o mundo espera que esta reconheça a derrota após anos de socialismo, miséria, decadência e morte. A Argentina não vai reconhecer mais uma fraude e espera que desta vez as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular.
A liberdade avança na América Latina."

Os venezuelanos aguardavam os resultados na noite de domingo, na eleição mais importante em um quarto de século de governo do partido socialista, com o presidente Nicolás Maduro confiante na vitória chavista, mesmo com a oposição atraindo apoio e alertando sobre possíveis irregularidades. 

O procurador-geral, Tarek Saab, disse na noite deste domingo (28) que não antecipava qualquer violência e que, exceto por alguns incidentes isolados, a votação tinha sido pacífica.

Desde as 6h da manhã (horário local) de domingo, os venezuelanos participaram da eleição presidencial, onde nove candidatos da oposição e o atual presidente Nicolás Maduro disputavam o cargo de líder do país. As seções eleitorais começaram a fechar às 18h. O CNE disse que as seções eleitorais com filas de eleitores no momento do fechamento oficial continuariam a operar até o último visitante.

O primeiro boletim com os resultados preliminares da votação será publicado pelo CNE na madrugada de segunda-feira, após os resultados contados se tornarem "irreversíveis". Segundo as pesquisas pré-eleitorais, dos dez candidatos ao cargo de chefe de Estado, os únicos com chances reais de serem eleitos são Maduro, que busca a reeleição pela segunda vez, e o representante da coalizão Plataforma Unida Democrática (PUD), o ex-diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia.

O vencedor das eleições presidenciais na Venezuela tomará posse em 10 de janeiro de 2025, e seu mandato será de seis anos. 

Fonte: Brasil 247 com agências

Governo venezuelano diz que vários países interferiram nas eleições presidenciais

 

Caracas denunciou a campanha de países governados pela direita

Venezuela (Foto: Reuters)

(Sputnik) - O governo venezuelano declarou na segunda-feira que vários países interferiram na eleição presidencial e no direito do povo à autodeterminação.

"A Venezuela declara e alerta sobre uma operação para interferir no processo eleitoral, no nosso direito à autodeterminação e na soberania da nossa pátria por um grupo de governos e forças estrangeiras", disse o governo em um comunicado.

No domingo anterior, Argentina, Costa Rica, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai emitiram um comunicado exigindo uma contagem de votos transparente sob a supervisão de observadores.

De acordo com o governo venezuelano, esse comunicado, assim como as palavras de vários políticos de direita de diferentes países, "têm como objetivo distorcer o que foi expressado pacificamente, o direito do povo de escolher."

As autoridades venezuelanas observaram que as pessoas votaram de forma livre e legal na eleição.

Fonte: Brasil 247

Filho de Maduro sugere vitória do chavismo antes dos resultados oficiais

 

A equipe do presidente declarou vitória na eleição presidencial venezuelana, e está aguardando dados oficiais

Nicolás Maduro Guerra é parlamentar e filho do presidente Nicolás Maduro (Foto: Gaby Oraa / Reuters)

Pouco antes da divulgação dos resultados das eleições na Venezuela, Nicolás Maduro Guerra, filho do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, indicou em suas redes sociais que o chavismo triunfará no pleito deste domingo (28). 

“As urnas expressam o que as ruas já disseram durante todos esses meses de campanha. Vitória do povo venezuelano, feliz aniversário, comandante Chávez!”, tuitou Maduro Guerra.

Desde as 6h da manhã (horário local) de domingo, os venezuelanos participaram da eleição presidencial, onde nove candidatos da oposição e o atual presidente Nicolás Maduro disputavam o cargo de líder do país. As seções eleitorais começaram a fechar às 18h. O CNE disse à Sputnik que as seções eleitorais com filas de eleitores no momento do fechamento oficial continuariam a operar até o último visitante.

O primeiro boletim com os resultados preliminares da votação será publicado pelo CNE na madrugada de segunda-feira, após os resultados contados se tornarem "irreversíveis". Segundo as pesquisas pré-eleitorais, dos dez candidatos ao cargo de chefe de Estado, os únicos com chances reais de serem eleitos são Maduro, que busca a reeleição pela segunda vez, e o representante da coalizão Plataforma Unida Democrática (PUD), o ex-diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia.

O vencedor das eleições presidenciais na Venezuela tomará posse em 10 de janeiro de 2025, e seu mandato será de seis anos.


Fonte: Brasil 247

Maduro está confiante na vitória enquanto venezuelanos esperam resultados eleitorais

 

A equipe de Maduro declarou vitória na eleição presidencial venezuelana, e está aguardando dados oficiais

Venezuela (Foto: Reuters)

Os venezuelanos aguardavam os resultados na noite de domingo, na eleição mais importante em um quarto de século de governo do partido socialista, com o presidente Nicolás Maduro confiante na vitória chavista, mesmo com a oposição atraindo apoio e alertando sobre possíveis irregularidades. 

O procurador-geral, Tarek Saab, disse na noite deste domingo (28) que não antecipava qualquer violência e que, exceto por alguns incidentes isolados, a votação tinha sido pacífica.

Ele esperava resultados na noite de domingo, acrescentou.

Desde as 6h da manhã (horário local) de domingo, os venezuelanos participaram da eleição presidencial, onde nove candidatos da oposição e o atual presidente Nicolás Maduro disputavam o cargo de líder do país. As seções eleitorais começaram a fechar às 18h. O CNE disse que as seções eleitorais com filas de eleitores no momento do fechamento oficial continuariam a operar até o último visitante.

O primeiro boletim com os resultados preliminares da votação será publicado pelo CNE na madrugada de segunda-feira, após os resultados contados se tornarem "irreversíveis". Segundo as pesquisas pré-eleitorais, dos dez candidatos ao cargo de chefe de Estado, os únicos com chances reais de serem eleitos são Maduro, que busca a reeleição pela segunda vez, e o representante da coalizão Plataforma Unida Democrática (PUD), o ex-diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia.

O vencedor das eleições presidenciais na Venezuela tomará posse em 10 de janeiro de 2025, e seu mandato será de seis anos.

Maduro disse que, se retornasse ao poder, garantiria paz e crescimento econômico, tornando a Venezuela menos dependente da renda do petróleo.

González representa María Corina Machado,  que foi impedida de concorrer ao pleito devido a irregularidades eleitorais. Seu plano de governo busca principalmente abrir o mercado venezuelano para o investimento privado e estrangeiro. 

Fonte: Brasil 247 com agências

Venezuela se levantou para "rejeitar" as sanções impostas pelos EUA, diz ministro da Defesa

 

Padrino López também destacou a jornada de "ordem" e "paz"

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López (Foto: Reuters)

RT O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, ressaltou neste domingo (28) o ato cívico e democrático que protagonizou a população durante as eleições presidenciais e disse que a participação massiva na disputa demonstrou com "contundência" o repúdio às "sanções criminosas" impostas pelos Estados Unidos contra o país sul-americano.

"Podemos dizer, antes de conhecer os resultados da soberania popular, que o povo da Venezuela se levantou com muita força e contundência para rejeitar e exigir o fim das sanções criminosas contra a Venezuela", disse Padrino na sede do Comando Estratégico Operacional da Força Armada, em Fuerte Tiuna, Caracas.

O chefe militar, que também lidera a operação eleitoral do Plano República para a segurança das eleições presidenciais em todo o território venezuelano, destacou que esta jornada democrática serviu também para ratificar que na Venezuela não há espaço para a "via insurrecional apátrida" e que "o povo venezuelano se prepara para abrir os braços a uma nova etapa" de paz.

Nesse sentido, lembrou que, com a votação deste domingo, deixa-se para trás a época violenta gerada por facções políticas venezuelanas de ultradireita "que prejudicaram o país" através do "funesto interinato" apoiado pelos EUA ao tentar criar um Estado paralelo com a figura de Juan Guaidó.

"Foi uma jornada bonita, em paz, uma jornada que desenhou o sorriso de todos os eleitores e eleitoras", expressou Padrino, que destacou que o evento eleitoral venezuelano "transcorreu em perfeita ordem e em perfeita paz", onde se privilegiou a "harmonia" e a "democracia".

O ministro acrescentou que, nas eleições recentes, "nunca" haviam "observado tanta paz e tanto civismo por parte do povo da Venezuela e isso deve ser valorizado", acrescentou Padrino, que ressaltou que a Força Armada Nacional Bolivariana vai "garantir a paz pela qual hoje saiu para votar" e evitará que "incautos façam o papel de tolos úteis" para tentar miná-la.

Fonte: Brasil 247 com RT

Sorrindo, chefe da campanha de Maduro diz: “Não podemos dar resultados, mas podemos fazer caras”

 

Equipe de Maduro declarou vitória na eleição presidencial venezuelana, e está aguardando dados oficiais

Maduro em campanha eleitoral (Foto: Telesur)

(Sputnik) - O comitê de campanha do candidato presidencial Nicolás Maduro anunciou sua vitória, pedindo a divulgação dos números oficiais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e agradeceu aos cidadãos pelo voto.

"Agradecemos a vocês. Não podemos anunciar o resultado, mas podemos mostrar nossas faces. Foi uma vitória para todos. Foi uma vitória que nos ajudará a construir o futuro. Claro, teremos que esperar pelos resultados do Conselho Nacional Eleitoral, pois respeitamos as leis do nosso país e a constituição da República Bolivariana da Venezuela", disse o chefe do comitê de campanha do presidente em exercício, o presidente do parlamento, Jorge Rodriguez, em uma coletiva de imprensa.

O comitê agradeceu ao Conselho Nacional Eleitoral pelo "trabalho perfeito" do sistema eleitoral, que permitiu que as eleições fossem realizadas "em absoluta calma e absoluta paz."

Desde as 6h da manhã (horário local) de domingo, os venezuelanos participaram da eleição presidencial, onde nove candidatos da oposição e o atual presidente Nicolás Maduro disputavam o cargo de líder do país. As seções eleitorais começaram a fechar às 18h. O CNE disse à Sputnik que as seções eleitorais com filas de eleitores no momento do fechamento oficial continuariam a operar até o último visitante.

O primeiro boletim com os resultados preliminares da votação será publicado pelo CNE na noite de segunda-feira, após os resultados contados se tornarem "irreversíveis". Segundo as pesquisas pré-eleitorais, dos dez candidatos ao cargo de chefe de Estado, os únicos com chances reais de serem eleitos são Maduro, que busca a reeleição pela segunda vez, e o representante da coalizão Plataforma Unida Democrática (PUD), o ex-diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia.

O vencedor das eleições presidenciais na Venezuela tomará posse em 10 de janeiro de 2025, e seu mandato será de seis anos.

Fonte: Brasil 247

Governo Milei incentiva cerco à embaixada venezuelana em Buenos Aires

 

Embaixadora da Venezuela responsabiliza pessoalmente ministra argentina por ato de intimidação em dia de eleições

A embaixada venezuelana em Buenos Aires foi cercada na noite de domingo (Foto: Reprodução)

Brasil de Fato A embaixadora venezuelana em Buenos Aires denunciou o cerco à embaixada do país em Buenos Aires neste domingo (28). Stella Lugo responsabilizou pessoalmente a ministra de Segurança argentina, Patrícia Bullrich, pelo ato de intimidação. 

"Denuncio veementemente as ações intervencionistas irresponsáveis ​​e o cerco à nossa embaixada em Buenos Aires", escreveu ela nas redes sociais, horas após o fechamento das urnas na Venezuela, que realizou eleições presidenciais neste domingo. 

"Patrícia Bullrich viola convenções internacionais e incita ao ódio e à violência. Considero-a responsável por qualquer agressão contra a nossa embaixada, o nosso pessoal diplomático e local, e os membros das mesas de voto que ainda se encontram na embaixada. Hoje tivemos um lindo dia de eleições e você pretende obscurecê-lo."

Desde a tarde de domngo, a aglomeração havia sido incentivada pela integrante do núcleo duro do governo de extrema direita de Javier Milei, que apoia a ala da oposição venezuelana comandada pela ultraliberal Maria Corina Machado. Patrícia Bullrich compareceu ao local e postou em suas redes que esperava o anúncio oficial do pleito.

"Estamos em frente à embaixada da Venezuela aguardando o resultado das eleições junto com centenas de pessoas", escreveu ela. O governo de Milei é abertamente hostil à administração de Maduro e, em pouco meses, já acumulou uma série de incidentes diplomáticos entre os dois países. 

Mas no início da noite a aglomeração havia se tornado um ruidoso cerco à representação diplomática.  
Veja imagens:


Neste domingo, o ministério das Relações Exteriores da Argentina emitiu nota sobre as eleições presidenciais na Venezuela. 

"Os chanceleres dos países Argentina, Costa Rica, Equador, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai acompanham de perto os acontecimentos na Venezuela e consideram essencial ter garantias de que os resultados eleitorais respeitarão plenamente a vontade popular expressada por o povo venezuelano nas urnas. Isto só pode ser conseguido através de uma contagem de votos transparente, que permita a verificação e controlo dos observadores e delegados de todos os candidatos", diz o comunicado, sugerindo possíveis irregularidades, mesmo sem o registro de que tenham ocorrido incidentes durante o pleito. 

Espera-se que o anúncio dos resultados das eleições venezuelanas seja divulgado ainda na noite deste domingo.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Gonzalez chama partidos a ocuparem centros eleitorais na Venezuela

 

Candidato opositor discursou após o fechamento das urnas neste domingo (28)

Edmundo Gonzalez (Foto: Reuters)

O opositor Edmundo Gonzalez chamou seus apoiadores a ocuparem os centros eleitorais para pressionar as autoridades durante o processo de contagem dos votos nas eleições presidenciais venezuelanas. Ele disputa com o atual presidente, Nicolás Maduro. 

Gonzalez também exaltou a elevada participação: "Queremos agradecer a todos os venezuelanos por esta jornada histórica. Tivemos uma participação massiva, jamais vista na história da Venezuela. Fazemos um chamado às testemunhas [representantes dos partidos que fiscalizaram a votação] para que se mantenham nos centros eleitorais até que recebam a ata correspondente", disse em discurso após o fechamento das urnas neste domingo (28). A declaração foi citada pelo UOL. 

Ele também se mostrou otimista sobre os resultados, que devem ser divulgados nas próximas horas. "Reiteramos a todos os cidadãos que [vocês] têm o direito de participar de uma verificação do processo. E repito: estamos mais do que contentes com as expectativas que temos sobre os resultados. Vamos terminar em paz e vamos comemorar em paz".

O presidente eleito assumirá o cargo em 10 de janeiro de 2025 e cumprirá um mandato de seis anos. Disputam Gonzalez, que é diplomata, e o presidente Nicolás Maduro, em busca de um terceiro mandato.

As mais de 15,7 mil urnas das eleições presidenciais na Venezuela, onde mais de 21 milhões de pessoas foram convocadas para votar, foram fechadas às 19h (20h em Brasília) neste domingo. A contabilização dos votos muito provavelmente seguirá até a madrugada de segunda-feira (29). A participação foi massiva desde a madrugada, segundo o relato da agência ANSA.

As pesquisas de boca de urna divergem. A agência Hinterlaces informou que até às 12 horas, 61,5% dos eleitores tinham votado e que o presidente Maduro estava à frente de Gonzalez por quase 12 pontos – sendo 54,6% a 42,8%, respectivamente. No entanto, circula entre opositores e aliados de María Corina Machado e Edmundo Gonzalez pesquisas de boca de urna que dão ao ex-diplomata 60% dos votos contra 30% de Maduro.

No final de junho, oito dos dez candidatos, incluindo Maduro, assinaram um acordo rejeitando a violência e aceitando os resultados das eleições. Maduro acusou os candidatos que não assinaram, Edmundo Gonzalez e Enrique Marquez, de tramar distúrbios após a votação. Corina Machado, uma figura proeminente da oposição, foi impedida de participar, apesar dos pedidos dos Estados Unidos para sua inclusão. 

Fonte: Brasil 247 com agências

Corina Machado chama apoiadores para pressionar autoridades e diz ter apoio internacional

 

Opositora, que não pode ocupar cargos públicos, fez as declarações ao lado do candidato Edmundo Gonzalez

María Corina Machado (Foto: Reuters)

Uma desafiante Maria Corina Machado convocou seus apoiadores a ocuparem os centros de votação para pressionar as autoridades eleitorais durante o processo de contagem dos votos na noite deste domingo (28). Ela lidera a oposição na Venezuela, e fez as declarações ao lado do candidato Edmundo Gonzalez. 

"Lutamos e trabalhamos pelo momento que chegou. Votamos em família, com todas as restrições, civicamente, com muito pouca violência. Esse é o momento mais crítico, e a melhor forma de nos defender é estando nos centros de votação Não estão sozinhos, o mundo está conosco", disse Machado em coletiva transmitida pelo canal NTN24. 

Da sua parte, Gonzalez reiterou o chamado: "Queremos agradecer a todos os venezuelanos por esta jornada histórica. Tivemos uma participação massiva, jamais vista na história da Venezuela. Fazemos um chamado às testemunhas [representantes dos partidos que fiscalizaram a votação] para que se mantenham nos centros eleitorais até que recebam a ata correspondente", disse.

O presidente eleito assumirá o cargo em 10 de janeiro de 2025 e cumprirá um mandato de seis anos. Disputam o presidente Nicolás Maduro, em busca de um terceiro mandato, e o diplomata e opositor Edmundo Gonzalez.

As mais de 15,7 mil urnas das eleições presidenciais na Venezuela, onde mais de 21 milhões de pessoas foram convocadas para votar, foram fechadas às 19h (20h em Brasília) neste domingo. A contabilização dos votos muito provavelmente seguirá até a madrugada de segunda-feira (29). A participação foi massiva desde a madrugada, segundo o relato da agência ANSA.

As pesquisas de boca de urna divergem. A agência Hinterlaces informou que até às 12 horas, 61,5% dos eleitores tinham votado e que o presidente Maduro estava à frente de González por quase 12 pontos – sendo 54,6% a 42,8%, respectivamente. No entanto, circula entre opositores e aliados de María Corina Machado e Edmundo Gonzalez pesquisas de boca de urna que dão ao ex-diplomata 60% dos votos contra 30% de Maduro.

No final de junho, oito dos dez candidatos, incluindo Maduro, assinaram um acordo rejeitando a violência e aceitando os resultados das eleições. Maduro acusou os candidatos que não assinaram, Edmundo Gonzalez e Enrique Marquez, de tramar distúrbios após a votação. Corina Machado foi impedida de participar, apesar dos pedidos dos Estados Unidos para sua inclusão. 

Fonte: Brasil 247 com agências