segunda-feira, 29 de julho de 2024

Maduro está confiante na vitória enquanto venezuelanos esperam resultados eleitorais

 

A equipe de Maduro declarou vitória na eleição presidencial venezuelana, e está aguardando dados oficiais

Venezuela (Foto: Reuters)

Os venezuelanos aguardavam os resultados na noite de domingo, na eleição mais importante em um quarto de século de governo do partido socialista, com o presidente Nicolás Maduro confiante na vitória chavista, mesmo com a oposição atraindo apoio e alertando sobre possíveis irregularidades. 

O procurador-geral, Tarek Saab, disse na noite deste domingo (28) que não antecipava qualquer violência e que, exceto por alguns incidentes isolados, a votação tinha sido pacífica.

Ele esperava resultados na noite de domingo, acrescentou.

Desde as 6h da manhã (horário local) de domingo, os venezuelanos participaram da eleição presidencial, onde nove candidatos da oposição e o atual presidente Nicolás Maduro disputavam o cargo de líder do país. As seções eleitorais começaram a fechar às 18h. O CNE disse que as seções eleitorais com filas de eleitores no momento do fechamento oficial continuariam a operar até o último visitante.

O primeiro boletim com os resultados preliminares da votação será publicado pelo CNE na madrugada de segunda-feira, após os resultados contados se tornarem "irreversíveis". Segundo as pesquisas pré-eleitorais, dos dez candidatos ao cargo de chefe de Estado, os únicos com chances reais de serem eleitos são Maduro, que busca a reeleição pela segunda vez, e o representante da coalizão Plataforma Unida Democrática (PUD), o ex-diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia.

O vencedor das eleições presidenciais na Venezuela tomará posse em 10 de janeiro de 2025, e seu mandato será de seis anos.

Maduro disse que, se retornasse ao poder, garantiria paz e crescimento econômico, tornando a Venezuela menos dependente da renda do petróleo.

González representa María Corina Machado,  que foi impedida de concorrer ao pleito devido a irregularidades eleitorais. Seu plano de governo busca principalmente abrir o mercado venezuelano para o investimento privado e estrangeiro. 

Fonte: Brasil 247 com agências

Venezuela se levantou para "rejeitar" as sanções impostas pelos EUA, diz ministro da Defesa

 

Padrino López também destacou a jornada de "ordem" e "paz"

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López (Foto: Reuters)

RT O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, ressaltou neste domingo (28) o ato cívico e democrático que protagonizou a população durante as eleições presidenciais e disse que a participação massiva na disputa demonstrou com "contundência" o repúdio às "sanções criminosas" impostas pelos Estados Unidos contra o país sul-americano.

"Podemos dizer, antes de conhecer os resultados da soberania popular, que o povo da Venezuela se levantou com muita força e contundência para rejeitar e exigir o fim das sanções criminosas contra a Venezuela", disse Padrino na sede do Comando Estratégico Operacional da Força Armada, em Fuerte Tiuna, Caracas.

O chefe militar, que também lidera a operação eleitoral do Plano República para a segurança das eleições presidenciais em todo o território venezuelano, destacou que esta jornada democrática serviu também para ratificar que na Venezuela não há espaço para a "via insurrecional apátrida" e que "o povo venezuelano se prepara para abrir os braços a uma nova etapa" de paz.

Nesse sentido, lembrou que, com a votação deste domingo, deixa-se para trás a época violenta gerada por facções políticas venezuelanas de ultradireita "que prejudicaram o país" através do "funesto interinato" apoiado pelos EUA ao tentar criar um Estado paralelo com a figura de Juan Guaidó.

"Foi uma jornada bonita, em paz, uma jornada que desenhou o sorriso de todos os eleitores e eleitoras", expressou Padrino, que destacou que o evento eleitoral venezuelano "transcorreu em perfeita ordem e em perfeita paz", onde se privilegiou a "harmonia" e a "democracia".

O ministro acrescentou que, nas eleições recentes, "nunca" haviam "observado tanta paz e tanto civismo por parte do povo da Venezuela e isso deve ser valorizado", acrescentou Padrino, que ressaltou que a Força Armada Nacional Bolivariana vai "garantir a paz pela qual hoje saiu para votar" e evitará que "incautos façam o papel de tolos úteis" para tentar miná-la.

Fonte: Brasil 247 com RT

Sorrindo, chefe da campanha de Maduro diz: “Não podemos dar resultados, mas podemos fazer caras”

 

Equipe de Maduro declarou vitória na eleição presidencial venezuelana, e está aguardando dados oficiais

Maduro em campanha eleitoral (Foto: Telesur)

(Sputnik) - O comitê de campanha do candidato presidencial Nicolás Maduro anunciou sua vitória, pedindo a divulgação dos números oficiais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e agradeceu aos cidadãos pelo voto.

"Agradecemos a vocês. Não podemos anunciar o resultado, mas podemos mostrar nossas faces. Foi uma vitória para todos. Foi uma vitória que nos ajudará a construir o futuro. Claro, teremos que esperar pelos resultados do Conselho Nacional Eleitoral, pois respeitamos as leis do nosso país e a constituição da República Bolivariana da Venezuela", disse o chefe do comitê de campanha do presidente em exercício, o presidente do parlamento, Jorge Rodriguez, em uma coletiva de imprensa.

O comitê agradeceu ao Conselho Nacional Eleitoral pelo "trabalho perfeito" do sistema eleitoral, que permitiu que as eleições fossem realizadas "em absoluta calma e absoluta paz."

Desde as 6h da manhã (horário local) de domingo, os venezuelanos participaram da eleição presidencial, onde nove candidatos da oposição e o atual presidente Nicolás Maduro disputavam o cargo de líder do país. As seções eleitorais começaram a fechar às 18h. O CNE disse à Sputnik que as seções eleitorais com filas de eleitores no momento do fechamento oficial continuariam a operar até o último visitante.

O primeiro boletim com os resultados preliminares da votação será publicado pelo CNE na noite de segunda-feira, após os resultados contados se tornarem "irreversíveis". Segundo as pesquisas pré-eleitorais, dos dez candidatos ao cargo de chefe de Estado, os únicos com chances reais de serem eleitos são Maduro, que busca a reeleição pela segunda vez, e o representante da coalizão Plataforma Unida Democrática (PUD), o ex-diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia.

O vencedor das eleições presidenciais na Venezuela tomará posse em 10 de janeiro de 2025, e seu mandato será de seis anos.

Fonte: Brasil 247

Governo Milei incentiva cerco à embaixada venezuelana em Buenos Aires

 

Embaixadora da Venezuela responsabiliza pessoalmente ministra argentina por ato de intimidação em dia de eleições

A embaixada venezuelana em Buenos Aires foi cercada na noite de domingo (Foto: Reprodução)

Brasil de Fato A embaixadora venezuelana em Buenos Aires denunciou o cerco à embaixada do país em Buenos Aires neste domingo (28). Stella Lugo responsabilizou pessoalmente a ministra de Segurança argentina, Patrícia Bullrich, pelo ato de intimidação. 

"Denuncio veementemente as ações intervencionistas irresponsáveis ​​e o cerco à nossa embaixada em Buenos Aires", escreveu ela nas redes sociais, horas após o fechamento das urnas na Venezuela, que realizou eleições presidenciais neste domingo. 

"Patrícia Bullrich viola convenções internacionais e incita ao ódio e à violência. Considero-a responsável por qualquer agressão contra a nossa embaixada, o nosso pessoal diplomático e local, e os membros das mesas de voto que ainda se encontram na embaixada. Hoje tivemos um lindo dia de eleições e você pretende obscurecê-lo."

Desde a tarde de domngo, a aglomeração havia sido incentivada pela integrante do núcleo duro do governo de extrema direita de Javier Milei, que apoia a ala da oposição venezuelana comandada pela ultraliberal Maria Corina Machado. Patrícia Bullrich compareceu ao local e postou em suas redes que esperava o anúncio oficial do pleito.

"Estamos em frente à embaixada da Venezuela aguardando o resultado das eleições junto com centenas de pessoas", escreveu ela. O governo de Milei é abertamente hostil à administração de Maduro e, em pouco meses, já acumulou uma série de incidentes diplomáticos entre os dois países. 

Mas no início da noite a aglomeração havia se tornado um ruidoso cerco à representação diplomática.  
Veja imagens:


Neste domingo, o ministério das Relações Exteriores da Argentina emitiu nota sobre as eleições presidenciais na Venezuela. 

"Os chanceleres dos países Argentina, Costa Rica, Equador, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai acompanham de perto os acontecimentos na Venezuela e consideram essencial ter garantias de que os resultados eleitorais respeitarão plenamente a vontade popular expressada por o povo venezuelano nas urnas. Isto só pode ser conseguido através de uma contagem de votos transparente, que permita a verificação e controlo dos observadores e delegados de todos os candidatos", diz o comunicado, sugerindo possíveis irregularidades, mesmo sem o registro de que tenham ocorrido incidentes durante o pleito. 

Espera-se que o anúncio dos resultados das eleições venezuelanas seja divulgado ainda na noite deste domingo.

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato

Gonzalez chama partidos a ocuparem centros eleitorais na Venezuela

 

Candidato opositor discursou após o fechamento das urnas neste domingo (28)

Edmundo Gonzalez (Foto: Reuters)

O opositor Edmundo Gonzalez chamou seus apoiadores a ocuparem os centros eleitorais para pressionar as autoridades durante o processo de contagem dos votos nas eleições presidenciais venezuelanas. Ele disputa com o atual presidente, Nicolás Maduro. 

Gonzalez também exaltou a elevada participação: "Queremos agradecer a todos os venezuelanos por esta jornada histórica. Tivemos uma participação massiva, jamais vista na história da Venezuela. Fazemos um chamado às testemunhas [representantes dos partidos que fiscalizaram a votação] para que se mantenham nos centros eleitorais até que recebam a ata correspondente", disse em discurso após o fechamento das urnas neste domingo (28). A declaração foi citada pelo UOL. 

Ele também se mostrou otimista sobre os resultados, que devem ser divulgados nas próximas horas. "Reiteramos a todos os cidadãos que [vocês] têm o direito de participar de uma verificação do processo. E repito: estamos mais do que contentes com as expectativas que temos sobre os resultados. Vamos terminar em paz e vamos comemorar em paz".

O presidente eleito assumirá o cargo em 10 de janeiro de 2025 e cumprirá um mandato de seis anos. Disputam Gonzalez, que é diplomata, e o presidente Nicolás Maduro, em busca de um terceiro mandato.

As mais de 15,7 mil urnas das eleições presidenciais na Venezuela, onde mais de 21 milhões de pessoas foram convocadas para votar, foram fechadas às 19h (20h em Brasília) neste domingo. A contabilização dos votos muito provavelmente seguirá até a madrugada de segunda-feira (29). A participação foi massiva desde a madrugada, segundo o relato da agência ANSA.

As pesquisas de boca de urna divergem. A agência Hinterlaces informou que até às 12 horas, 61,5% dos eleitores tinham votado e que o presidente Maduro estava à frente de Gonzalez por quase 12 pontos – sendo 54,6% a 42,8%, respectivamente. No entanto, circula entre opositores e aliados de María Corina Machado e Edmundo Gonzalez pesquisas de boca de urna que dão ao ex-diplomata 60% dos votos contra 30% de Maduro.

No final de junho, oito dos dez candidatos, incluindo Maduro, assinaram um acordo rejeitando a violência e aceitando os resultados das eleições. Maduro acusou os candidatos que não assinaram, Edmundo Gonzalez e Enrique Marquez, de tramar distúrbios após a votação. Corina Machado, uma figura proeminente da oposição, foi impedida de participar, apesar dos pedidos dos Estados Unidos para sua inclusão. 

Fonte: Brasil 247 com agências

Corina Machado chama apoiadores para pressionar autoridades e diz ter apoio internacional

 

Opositora, que não pode ocupar cargos públicos, fez as declarações ao lado do candidato Edmundo Gonzalez

María Corina Machado (Foto: Reuters)

Uma desafiante Maria Corina Machado convocou seus apoiadores a ocuparem os centros de votação para pressionar as autoridades eleitorais durante o processo de contagem dos votos na noite deste domingo (28). Ela lidera a oposição na Venezuela, e fez as declarações ao lado do candidato Edmundo Gonzalez. 

"Lutamos e trabalhamos pelo momento que chegou. Votamos em família, com todas as restrições, civicamente, com muito pouca violência. Esse é o momento mais crítico, e a melhor forma de nos defender é estando nos centros de votação Não estão sozinhos, o mundo está conosco", disse Machado em coletiva transmitida pelo canal NTN24. 

Da sua parte, Gonzalez reiterou o chamado: "Queremos agradecer a todos os venezuelanos por esta jornada histórica. Tivemos uma participação massiva, jamais vista na história da Venezuela. Fazemos um chamado às testemunhas [representantes dos partidos que fiscalizaram a votação] para que se mantenham nos centros eleitorais até que recebam a ata correspondente", disse.

O presidente eleito assumirá o cargo em 10 de janeiro de 2025 e cumprirá um mandato de seis anos. Disputam o presidente Nicolás Maduro, em busca de um terceiro mandato, e o diplomata e opositor Edmundo Gonzalez.

As mais de 15,7 mil urnas das eleições presidenciais na Venezuela, onde mais de 21 milhões de pessoas foram convocadas para votar, foram fechadas às 19h (20h em Brasília) neste domingo. A contabilização dos votos muito provavelmente seguirá até a madrugada de segunda-feira (29). A participação foi massiva desde a madrugada, segundo o relato da agência ANSA.

As pesquisas de boca de urna divergem. A agência Hinterlaces informou que até às 12 horas, 61,5% dos eleitores tinham votado e que o presidente Maduro estava à frente de González por quase 12 pontos – sendo 54,6% a 42,8%, respectivamente. No entanto, circula entre opositores e aliados de María Corina Machado e Edmundo Gonzalez pesquisas de boca de urna que dão ao ex-diplomata 60% dos votos contra 30% de Maduro.

No final de junho, oito dos dez candidatos, incluindo Maduro, assinaram um acordo rejeitando a violência e aceitando os resultados das eleições. Maduro acusou os candidatos que não assinaram, Edmundo Gonzalez e Enrique Marquez, de tramar distúrbios após a votação. Corina Machado foi impedida de participar, apesar dos pedidos dos Estados Unidos para sua inclusão. 

Fonte: Brasil 247 com agências

domingo, 28 de julho de 2024

Celso Amorim elogia eleições venezuelanas e reforça importância de respeitar o resultado

 

Assessor especial do presidente Lula está em contato com as diferentes forças políticas em disputa na Venezuela

Celso Amorim (Foto: Agência Brasil )

O assessor especial do presidente Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, que está em Caracas para acompanhar as eleições presidenciais venezuelanas deste domingo (28), elogiou a jornada eleitoral 'tranquila' e pediu respeito ao resultado final, que deve ser divulgado nas próximas horas.

"Estou acompanhando de perto o processo eleitoral venezuelano. Ainda há mesas de votação abertas. É motivo de satisfação que a jornada tenha transcorrido com tranquilidade, sem incidentes de monta. Houve participação expressiva do eleitorado", disse Amorim, em nota, citada pelo portal G1.

"Estou em contato com diferentes forças políticas e analistas eleitorais, além de membros da equipe de observadores do Centro Carter e do Painel de Especialistas da ONU. O presidente Lula vem sendo informado ao longo do dia. Vamos aguardar os resultados finais e esperamos que sejam respeitados por todos os candidatos".

O presidente eleito assumirá o cargo em 10 de janeiro de 2025 e cumprirá um mandato de seis anos. Disputam o presidente Nicolás Maduro, em busca de um terceiro mandato, e o diplomata e opositor Edmundo Gonzalez.

As mais de 15,7 mil urnas das eleições presidenciais na Venezuela, onde mais de 21 milhões de pessoas foram convocadas para votar, foram fechadas às 19h (20h em Brasília) neste domingo (28). A contabilização dos votos muito provavelmente seguirá até a madrugada de segunda-feira (29). A participação foi massiva desde a madrugada, segundo o relato da agência ANSA.

O resultado oficial ainda não foi divulgado, e as pesquisas de boca de urna divergem. A agência Hinterlaces informou que até às 12 horas, 61,5% dos eleitores tinham votado e que o presidente Maduro estava à frente de González por quase 12 pontos – sendo 54,6% a 42,8%, respectivamente. No entanto, circula entre opositores e aliados de María Corina Machado e Edmundo González pesquisas de boca de urna que dão ao ex-diplomata 60% dos votos contra 30% de Maduro.

No final de junho, oito dos dez candidatos, incluindo Maduro, assinaram um acordo rejeitando a violência e aceitando os resultados das eleições. Maduro acusou os candidatos que não assinaram, Edmundo Gonzalez e Enrique Marquez, de tramar distúrbios após a votação. Maria Corina Machado, uma figura proeminente da oposição, foi impedida de participar, apesar dos pedidos dos Estados Unidos para sua inclusão. 


Fonte: Brasil 247 com agências

Oposição venezuelana denuncia irregularidades e perseguições políticas durante eleições

 

Caso Nicolás Maduro vença, a tendência é que a oposição não reconheça os resultados

(Foto: Reuters)

Durante a jornada eleitoral venezuelana, a oposição denunciou várias irregularidades e casos de perseguição política. A Sala de Monitoramento de Graves Violações de Direitos Humanos, ligada à campanha de Edmundo González Urrutia, relatou 78 casos de perseguição política, 26 incidentes de detenções arbitrárias, 3 desaparecimentos forçados, 8 casos de ameaças e 40 situações de intimidação, segundo reportagem do Infobae.

As informações foram divulgadas em um boletim nas redes sociais da Sala de Monitoramento. Além disso, os três representantes da oposição junto à Junta Nacional Eleitoral (JNE) informaram sobre impedimentos para acessar a sede da instituição. Delsa Solórzano, ex-deputada e uma das representantes, afirmou que a ausência física na sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) dificultava o encaminhamento em tempo real das denúncias.

Solórzano ressaltou a determinação da oposição em superar esses obstáculos e comemorou a alta participação popular nas eleições. A ex-deputada mencionou que "todas as incidências foram devidamente reportadas" ao CNE, apesar das dificuldades.

Durante o dia, houve relatos de longas filas nos centros eleitorais, principalmente pela manhã. Alguns locais enfrentaram problemas técnicos nas máquinas de votação, mas, segundo as autoridades, esses incidentes foram isolados. Rafael Becerra, um eleitor de Caracas, esperou mais de cinco horas para votar, mas manteve-se firme em seu propósito.

A participação eleitoral foi notavelmente alta, com muitos eleitores motivados por um desejo de mudança. Mirla Contreras, uma jovem de 26 anos, destacou que esta eleição teve maior mobilização em comparação com as anteriores. Ela sublinhou a importância do voto como meio para buscar mudanças ou defender convicções.

Os candidatos à presidência, incluindo Nicolás Maduro e Edmundo González Urrutia, já haviam votado antes do encerramento das urnas. Autoridades e comandos de campanha elogiaram o caráter pacífico e cívico da jornada eleitoral, que contou com a participação de mais de 21 milhões de venezuelanos.

O CNE deve divulgar um primeiro boletim oficial na noite deste domingo, e a divulgação de resultados ou projeções antes disso é proibida. No entanto, muitos relatórios circulam nas redes sociais.

Fonte: Brasil 247

Gabinete de Segurança de Israel autoriza governo a atacar Hezbollah

 

O Hezbollah negou a autoria do ataque com foguetes contra as Colinas de Golã, que Israel usa como justificativa para retaliação.

(Foto: Reuters)

Reuters - O gabinete de segurança de Israel autorizou neste domingo (28) o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a decidir sobre a "maneira e o momento" de uma resposta ao ataque com foguetes nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, que matou 12 adolescentes e crianças, e que Israel e os Estados Unidos atribuíram ao Hezbollah.

O Hezbollah negou responsabilidade pelo ataque a Majdal Shams no sábado, o mais mortal em Israel ou território anexado por Israel desde que o ataque do grupo militante palestino Hamas em 7 de outubro desencadeou a guerra em Gaza. Esse conflito se espalhou para várias frentes e corre o risco de se transformar em um conflito regional mais amplo .

Israel prometeu retaliação contra o Hezbollah no Líbano, e jatos israelenses atingiram alvos no sul do Líbano durante o dia de domingo.

Mas havia expectativas de que uma resposta mais forte pudesse ocorrer após a reunião do gabinete de segurança convocada por Netanyahu em Tel Aviv.

Após o término da reunião, o gabinete de Netanyahu disse que o gabinete "autorizou o primeiro-ministro e o ministro da Defesa a decidir sobre a maneira e o momento da resposta".

A Casa Branca também culpou o Hezbollah no domingo pelo ataque de Majdal Shams. "Este ataque foi conduzido pelo Hezbollah libanês. Era o foguete deles, e lançado de uma área que eles controlam", disse em uma declaração.

A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, candidata presidencial democrata, disse por meio de seu conselheiro de segurança nacional que seu "apoio à segurança de Israel é inabalável".

Os EUA disseram que Washington está em negociações com seus colegas israelenses e libaneses desde o "horrível" ataque de sábado e que está trabalhando em uma solução diplomática.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Washington não queria uma maior escalada do conflito, que tem visto trocas de tiros diárias entre os militares israelenses e o Hezbollah ao longo da fronteira.

A Grã-Bretanha expressou preocupação com uma maior escalada, enquanto o Egito disse que o ataque poderia se transformar "em uma guerra regional abrangente".

No local, milhares de pessoas se reuniram para funerais na aldeia drusa de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, território capturado da Síria por Israel na guerra do Oriente Médio de 1967 e anexado em uma medida não reconhecida pela maioria dos países.

Membros da fé drusa, que é relacionada ao islamismo, cristianismo e judaísmo, compõem mais da metade da população de 40.000 pessoas das Colinas de Golã. Grandes multidões de enlutados, muitos em tradicionais chapéus drusos brancos e vermelhos, cercaram os caixões enquanto eles eram carregados pela vila.

"Uma grande tragédia, um dia sombrio chegou para Majdal Shams", disse Dolan Abu Saleh, chefe do conselho local de Majdal Shams, em comentários transmitidos pela televisão israelense.

O Hezbollah anunciou inicialmente que disparou foguetes contra instalações militares israelenses nas Colinas de Golã, mas disse que isso não teve "absolutamente nada" a ver com o ataque a Majdal Shams.

No entanto, Israel disse que o foguete era um míssil de fabricação iraniana disparado de uma área ao norte da vila de Chebaa, no sul do Líbano, colocando a culpa diretamente no Hezbollah, apoiado pelo Irã .

Não ficou imediatamente claro se as crianças e adolescentes mortos eram cidadãos israelenses.

"O foguete que assassinou nossos meninos e meninas era um foguete iraniano e o Hezbollah é a única organização terrorista que tem esses mísseis em seu arsenal", disse o Ministério das Relações Exteriores de Israel.

Duas fontes de segurança disseram à Reuters que o Hezbollah estava em alerta máximo e havia limpado alguns locais importantes no sul do Líbano e no leste do Vale do Bekaa para o caso de um ataque israelense.

A Middle East Airlines do Líbano disse que estava atrasando a chegada de alguns voos da noite de domingo para a manhã de segunda-feira, sem informar o motivo.

As forças israelenses vêm trocando tiros há meses com combatentes do Hezbollah no sul do Líbano, mas ambos os lados parecem estar evitando uma escalada que poderia levar a uma guerra total, potencialmente envolvendo outras potências, incluindo os Estados Unidos e o Irã.

No entanto, o ataque de sábado ameaçou levar o impasse para uma fase mais perigosa. Autoridades das Nações Unidas pediram máxima contenção de ambos os lados, alertando que a escalada poderia "engolfar toda a região em uma catástrofe inacreditável".

O Líbano pediu aos EUA que pedissem contenção por parte de Israel, disse o ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, à Reuters. Bou Habib disse que os EUA pediram ao governo do Líbano que passasse uma mensagem ao Hezbollah para mostrar contenção também.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã alertou Israel no domingo sobre o que chamou de qualquer nova aventura no Líbano.

O Ministério das Relações Exteriores da Síria disse que considera Israel "totalmente responsável por essa perigosa escalada na região" e disse que suas acusações contra o Hezbollah eram falsas.

O conflito forçou dezenas de milhares de pessoas no Líbano e em Israel a deixarem suas casas. Ataques israelenses mataram cerca de 350 combatentes do Hezbollah no Líbano e mais de 100 civis, incluindo médicos, crianças e jornalistas.

O Hezbollah é o mais poderoso de uma rede de grupos apoiados pelo Irã no Oriente Médio e abriu uma segunda frente contra Israel logo após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.

Comunidades drusas vivem em ambos os lados da linha entre o sul do Líbano e o norte de Israel, bem como nas Colinas de Golã e na Síria. Enquanto alguns servem no exército israelense e se identificam com Israel, muitos se sentem marginalizados em Israel e alguns também rejeitam a cidadania israelense.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

Empolgação e transparência marcam as eleições na Venezuela, relata Brian Mier

 

Direto de Caracas, jornalista destaca o alto comparecimento e a eficiência no processo eleitoral, com 100% das urnas funcionando

(Foto: Reprodução)

O jornalista Brian Mier, que acompanha de Caracas, na Venezuela, as eleições presidenciais, relatou suas impressões sobre o clima eleitoral. 

Ele destacou a empolgação dos venezuelanos em exercer seu direito de voto e a eficiência do processo eleitoral. De acordo com Brian, o Conselho Nacional Eleitoral fez uma prévia sore o andamento da votação no meio do dia.

O conselho informou que 12 auditorias internas já foram realizadas no sistema de votação eletrônico, garantindo a transparência e a segurança do processo. Além disso, 100% das urnas eletrônicas estão funcionando perfeitamente, sem registros de falhas técnicas.

Brian Mier relatou o ambiente nos locais de votação, mencionando que o clima é de otimismo e participação ativa. 

"Estou numa escola onde está ficando cada vez mais cheia", disse Mier. "Estão colocando cadeiras para as pessoas não ficarem cansadas enquanto esperam para exercer seu direito de votar."

Mier observou a presença significativa de cidadãos idosos e pessoas com deficiência que foram às urnas, ressaltando a acessibilidade e o empenho dessas pessoas em participar do processo democrático.

O jornalista também mencionou que, ao triangular informações com outros colegas jornalistas, ficou evidente que o comparecimento às urnas nesta eleição é maior do que o observado há dois anos. "O que é um bom sinal", afirmou Mier. "Os venezuelanos estão empolgados para exercer o seu direito de votar."


Fonte: Brasil 247

Kamala Harris defende respeito à decisão dos eleitores venezuelanos

 

Candidata também qualificou como "histórica" a eleição deste domingo

Vice-presidente dos EUA e candidata presidencial democrata, Kamala Harris 24/07/2024 BRENDAN SMIALOWSKI/Pool via REUTERS (Foto: Reuters)

Neste domingo, a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata à presidência, Kamala Harris, destacou a importância das eleições presidenciais realizadas na Venezuela, classificando-as como históricas. Harris enfatizou a necessidade de respeitar a vontade do povo venezuelano expressa nas urnas.

"A vontade do povo da Venezuela deve ser respeitada", afirmou Harris. "Os Estados Unidos apoiam o povo da Venezuela que expressou a sua voz nas históricas eleições presidenciais de hoje. Apesar dos muitos desafios, continuaremos a trabalhar em prol de um futuro mais democrático, próspero e garantido para o povo da Venezuela."

A agência de inteligência venezuelana Hinterlaces publicou mais cedo neste domingo (28) uma pesquisa que aponta vitória de Nicolás Maduro, candidato progressista do Grande Polo Democrático, nas eleições presidenciais que ocorrem no país.

Segundo a Hinterlaces, o atual presidente aparece com 54,57% dos votos, o que lhe garante a conquista para o terceiro mandato. Vale recordar que o mandatário do país é eleito através de um pleito direto e de turno único, ganha quem tiver o maior número de votos. Não há segundo turno.

Fonte: Brasil 247

Mulher de Deltan Dallagnol desiste da disputa eleitoral em Curitiba

 

Fernanda Dallagnol. Foto: Divulgação

A advogada e empresária Fernanda Dallagnol, casada com o ex-procurador da operação Lava Jato Deltan Dallagnol, anunciou nesta sexta-feira (26) que não disputará as eleições municipais de outubro em Curitiba.

Desde o final de 2023, quando o casal se filiou ao partido Novo, havia especulações sobre uma possível candidatura de Fernanda para a Prefeitura de Curitiba ou para uma vaga na Câmara de Vereadores.

Em comunicado, o partido Novo revelou que Fernanda continuará envolvida nas atividades políticas e agora lidera o Novo Mulher, com planos voltados para as eleições de 2026.

A decisão de não participar das eleições deste ano foi confirmada enquanto o Novo fechava sua lista de pré-candidatos para a Câmara de Curitiba, com um total de 39 nomes.

Fernanda Dallagnol e Deltan Dallagnol. Foto: Divulgação

Deltan Dallagnol também havia anunciado sua desistência de se candidatar nas eleições de outubro, após a decisão judicial que resultou na perda de seu mandato de deputado federal.

Em Curitiba, o casal apoiará a candidatura de Eduardo Pimentel (PSD) para a prefeitura. Pimentel, apoiado pelo governador Ratinho Junior (PSD), deve anunciar o ex-deputado federal Paulo Martins, do PL de Jair Bolsonaro, como seu vice em breve.

Atualmente, Deltan Dallagnol ocupa o cargo de “embaixador nacional do Novo” e está em uma caravana por vários estados brasileiros, ajudando a promover os pré-candidatos do partido.

Fonte: DCM

Bolsonaro diz em entrevista que Nordeste “é a pior região do Brasil”

 

Bolsonaro. Foto: Reprodução

Jair Bolsonaro voltou a viralizar com falas problemáticas em entrevista. Dessa vez, o ex-presidente afirmou em conversa com a TV Pampa, do Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (26) que o nordeste é a pior região do Brasil.

No trecho recuperado por Vinicius Betiol em sua conta no X (antigo Twitter), Bolsonaro fala sobre o fluxo migratório do país em tom de descaso.

“Como há o fluxo migratório do nordeste pra cá, sudeste e até centro-oeste. O nordeste que deveria ser a melhor região do Brasil é a pior em todos os aspectos que você possa imaginar. Eu não posso entender se vem um nordestino pra cá, Rio Grande do Sul, saiu de lá para vir votar em candidatos do PT, PSOL, então… isso ai. Tem que ser estudado o cidadão”, pontuou.

Essa não é a primeira vez que um membro da família Bolsonaro fala mal explicitamente do nordeste. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou em 30 de maio que o Nordeste é a “pior região do país”.

A declaração foi feita em resposta a um comentário em seu perfil no Instagram que dizia “Direita no Nordeste nunca mais”. Em sua resposta, o congressista e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou: “Então vai continuar sendo a pior região do país, com mais criminalidade, pior educação, e etc. Não venha reclamar depois.”