domingo, 28 de julho de 2024

Esquerda identitária ataca Randolfe, após ele criticar a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris

 

Enquanto isso, a extrema-direita comemora uma guerra cultural que deve favorecer nomes como Michelle Bolsonaro e Damares Alves em 2026

Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A polêmica abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, festejada pelo governo do presidente neoliberal Emmanuel Macron como uma exaltação da diversidade, deflagrou uma guerra cultural no mundo ocidental e também no Brasil. O ponto mais polêmico da cerimônia de abertura foi a encenação de uma "Santa Ceia dionisíaca", com a participação de drag queens e representantes da comunidade LGBTQIA+. Enquanto setores da esquerda progressista celebraram a "inclusão", seus antípodas na direita condenaram o suposto insulto ao cristianismo.

Guerras culturais, como a deflagrada pela França na abertura dos Jogos Olímpicos, são instrumentos do neoliberalismo para manter sua hegemonia por meio da divisão social e do diversionismo. Por isso mesmo, políticos mais sensatos da esquerda brasileira, como o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), criticaram a cena. Numa postagem no X, ele afirmou que a encenação da Santa Ceia foi a "bola fora" da abertura – curiosamente, um dos participantes da encenação apareceu com seus testículos aparentes. 

O post de Randolfe, no entanto, deflagrou uma reação imediata da esquerda identitária, que passou a atacar o político do PT, em várias postagens:

 

 


No campo da direita, a encenação da Santa Ceia é vista como uma oportunidade para ampliar a polarização contra uma esquerda que seria supostamente diabólica e distanciada da "família" e "dos valores cristãos". Esta polarização serve aos interesses desta extrema-direita, porque favorece figuras como Michelle Bolsonaro, potencial candidata à presidente em 2026, e de Damares Alves, que tem cacife para disputar o governo do Distrito Federal. E tanto Damares como Michelle servem ao projeto neoliberal, que transfere riquezas da sociedade e dos mais pobres para os grandes bilionários do Brasil e do mundo.

Entenda como a guerra cultural serve aos interesses da extrema-direita

A guerra cultural favorece a extrema-direita porque acentua divisões entre grupos sociais e ideológicos, permitindo que essa corrente política se posicione como defensora de identidades ameaçadas por mudanças culturais. As rápidas transformações em normas sociais, como questões de gênero e imigração, geram medo e incerteza, sentimentos que a extrema-direita explora para prometer a restauração de valores tradicionais.

Além disso, a extrema-direita usa narrativas simples e apelos emocionais para atrair seguidores, muitas vezes enquadrando a questão como uma luta de "nós contra eles". O uso eficaz de mídias sociais e desinformação ajuda a disseminar essas narrativas, criando bolhas informacionais que reforçam crenças e medos.

O ressentimento econômico e social também desempenha um papel importante, pois indivíduos marginalizados podem culpar minorias ou elites liberais por seus problemas, sendo atraídos pelas soluções propostas pela extrema-direita. Movimentos progressistas que desafiam estruturas de poder estabelecidas são vistos como ameaças, e a extrema-direita se posiciona como defensora do status quo e das tradições.

Finalmente, em tempos de crise cultural percebida, a extrema-direita legitima soluções autoritárias como necessárias para restaurar a ordem, promovendo leis que limitam liberdades civis e reprimindo dissidentes. Esses fatores criam um ambiente propício para o crescimento da extrema-direita, que capitaliza as ansiedades e tensões geradas por mudanças culturais e sociais.

Guerras culturais são também financiadas por bilionários

As guerras culturais são frequentemente financiadas por bilionários que têm interesses em promover certas agendas políticas e sociais. Esses financiadores usam sua riqueza e influência para apoiar organizações, campanhas e plataformas que amplificam suas visões ideológicas. 

Os bilionários muitas vezes criam ou financiam think tanks e institutos de pesquisa que produzem estudos, artigos e relatórios que apoiam suas visões. Esses think tanks influenciam políticas públicas e debates culturais, moldando a opinião pública de acordo com os interesses dos financiadores.

Fonte: Brasil 247

Após votar em Caracas, Maduro promete respeitar resultado das eleições venezuelanas e pede que oposição faça o mesmo

 

"Eu reconheço e vou considerar o resultado eleitoral, a contagem dos votos, e vou garantir que eles sejam respeitados", disse NIcolás Maduro

Maduro em campanha (Foto: Telesur)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que respeitará o resultado das eleições de domingo, após a abertura das urnas neste domingo. Maduro, que votou logo após a abertura dos locais de votação em Caracas, busca seu terceiro mandato presidencial, enfrentando a oposição que se uniu em torno do diplomata Edmundo Gonzalez Urrutia. “Eu reconheço e vou considerar o resultado eleitoral, a contagem dos votos, e vou garantir que eles sejam respeitados”, disse Maduro, apelando para que a oposição faça o mesmo, de acordo com o jornal O Globo

Os locais de votação na Venezuela abriram as portas neste domingo às 06h00 (07h00 em Brasília). Quase 21 milhões de pessoas estão registradas para votar em uma população de 30 milhões, embora os analistas estimem que apenas 17 milhões comparecerão às urnas, considerando aqueles que permanecem no país e não migraram devido à crise severa da última década.

Os locais de votação permanecerão abertos até as 18h00 (19h00 em Brasília), com possibilidade de ampliação do horário, se necessário.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Vídeo oficial da abertura dos Jogos de Paris é excluído em meio a polêmica sobre representação da Santa Ceia

 

Cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris foi criticada pela extrema direita como uma paródia "consciente" da Última Ceia

Reinterpretação da Santa Ceia em Paris (Foto: Reprodução X)

A cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 enfrentou duras críticas e comparações desfavoráveis com as edições anteriores, especialmente a de Londres 2012., e segundo o jornal britânico Daily Mail, o vídeo oficial do evento foi removido das redes sociais das Olimpíadas, gerando ainda mais polêmica.

Usuários relataram que a filmagem da cerimônia, antes disponível online, agora exibe a mensagem "este vídeo não está disponível". Enquanto isso, outros eventos olímpicos, como Londres 2012 e Rio 2016, ainda estão acessíveis.

Nem o Comitê Olímpico nem a organização de Paris 2024 comentaram sobre a exclusão do vídeo, mas o evento foi amplamente criticado nas redes sociais. Os espectadores descreveram a cerimônia como o "pior de todos os tempos", destacando a performance no estilo "Última Ceia", que gerou controvérsia por seu tom provocativo.

A apresentação, que contou com modelos, dançarinos e drag queens, foi realizada em uma ponte sobre o rio Sena. No centro, uma mulher com uma coroa dourada em frente a um equipamento de DJ estava cercada por diversas drag queens e artistas.

O desfile de moda, que apresentou criações de jovens estilistas franceses, também gerou debate. Entre os presentes estava Nicky Doll, da franquia francesa RuPaul's Drag Race.

Embora elogiada por alguns fãs do programa de TV, a cerimônia foi criticada por outros como uma paródia "consciente" da Última Ceia. Elon Musk, conhecido por suas opiniões conservadoras, classificou o evento como "extremamente desrespeitoso aos cristãos", afirmando que "o cristianismo se tornou ineficaz".

O bispo católico Robert Barron também expressou seu descontentamento em um vídeo online, lamentando a apresentação.

Um momento peculiar da noite incluiu um ator vestido como Dionísio, o deus grego do vinho, descansando entre frutas falsas. Philippe Katerine, o ator por trás da performance, minimizou as críticas, dizendo que a controvérsia faz parte da diversão.

As condições climáticas adversas, incluindo chuva intensa, prejudicaram o áudio do evento e frustraram os espectadores. Nas redes sociais, muitos consideraram a cerimônia decepcionante, com críticas à escolha de trazer atletas em barcos ao longo do Sena.

A imprensa internacional ofereceu opiniões divergentes: o New York Times ironizou o evento como "um espetáculo exagerado feito para a TV", enquanto o New York Post o considerou "chato e mal concebido". Na França, o Le Figaro admitiu que, apesar de algumas boas ideias, certas partes da cerimônia foram "exageradas".

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Daily Mail

sábado, 27 de julho de 2024

Governo Lula estuda proposta de tributação sobre lucro de multinacionais, diz Haddad

 Ministro deu a declaração após reuniões com ministros de finanças de países que participam do G20


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na sexta-feira (26) que o governo estuda encaminhar ao Congresso uma proposta de tributação sobre o lucro de empresas multinacionais que atuam no país.


O ministro deu a declaração no Rio de Janeiro, depois de participar de uma série de reuniões com ministros de finanças de países que participam do G20, grupo das 20 maiores economias do mundo. Até o fim de novembro, o Brasil preside o grupo.


Haddad não deu detalhes da proposta, que também é debatida da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), onde ainda não tem consenso.


“No Pilar 1, da OCDE, que trata da taxação das empresas multinacionais, um país, apenas um, é obstáculo ao consenso. Isso não impede os países de tomar, individualmente, providências domésticas, do ponto de vista da sua soberania tributária, pra ir corrigindo distorções”, afirmou Haddad.


“O Brasil está estudando essa matéria, a menos que haja uma reversão rápida do quadro [na OCDE] e nós possamos assinar essa convenção imediatamente. Mas, caso contrário, os países vão tomar decisões isoladamente […] para proteger suas economias e garantir a sua justa participação nos tributos pagos por multinacionais”, completou o ministro da Fazenda.


O Pilar 1 da OCDE, citado por Haddad, propõe a redistribuição de direitos tributários para assegurar que multinacionais paguem impostos nos países em que os consumidores de seus produtos residem, em vez de recolher tributos somente no país onde estão fisicamente situadas.


A medida, portanto, representaria uma mudança significativa na política tributária internacional.


A ideia em discussão na OCDE atingiria principalmente grandes multinacionais, com volume de negócios global anual superior a 750 milhões de euros, entre as quais estão as gigantes empresas do setor digital. A tributação mínima em debate seria de 15%.


Na entrevista que concedeu, Haddad mencionou que países como Espanha e Itália já aprovaram legislações sobre para um novo modelo de tributação de multinacionais.


Reforma tributária


O ministro também afirmou que as 20 nações mais ricas do mundo já consideram um “problema” a tributação progressiva sobre os pobres e não sobre os ricos.


“Quanto mais pobre, mais paga imposto. Isso é quase uma regra. No Brasil, só a reforma tributária que está sendo encaminhada pelo governo Lula é capaz de mudar essa realidade”, concluiu.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Taxa das blusinhas entra em vigor na próxima quinta-feira, mas empresas já antecipam cobrança a partir deste sábado

 Cobrança atende a um pedido dos varejistas brasileiros que reclamaram da isenção dada a empresas que se cadastraram no Remessa Conforme


A “taxa das blusinhas” entra em vigor no dia 1 de agosto com a cobrança de 20% de imposto sobre compras em sites internacionais de até US$ 50, mas algumas plataformas já devem incluir a cobrança do tributo nos produtos adquiridos a partir deste sábado (27). É o caso da AliExpress e da Shopee.


A antecipação ocorre porque há defasagem entre a data da compra e a emissão da Declaração de Importação de Remessa (DIR), que pode ser feita alguns dias após o pedido do consumidor. A DIR será usada pela Receita Federal para determinar o dia da cobrança do imposto para liberação da mercadoria, de acordo com o subsecretário de Administração Aduaneira da Receita Federal, Fausto Coutinho.


O imposto de importação foi aprovado em junho pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, e sancionado no fim do mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


A cobrança atende um pedido dos varejistas brasileiros que reclamaram da isenção dada a empresas que se cadastraram no Remessa Conforme.


Segundo a Receita Federal, 11 empresas fazem parte do programa e podem importar produtos de até US$ 50 sem cobrança de taxa até 1 de agosto. É incluído apenas o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), que é estadual e foi fixado em 17%.


A partir de quinta-feira (1/8), as compras de até US$ 50 terão os 20% de imposto e, em seguida, será somado mais 17% do ICMS.


Já as compras entre US$ 50,01 e US$ 3.000 seguem uma legislação anterior ao Remessa Conforme, que prevê a cobrança de imposto de 60%, mais o ICMS. As empresas que não estão no programa também se enquadram nessa regra, independentemente da quantia.


Como será a data da DIR que determinará a cotação do dólar para a cobrança do tributo, uma variação do preço da moeda norte-americana poderá fazer com que uma compra que estava próxima de US$ 50, mas abaixo deste patamar e teria 20% de imposto no dia da aquisição, possa ser tributada em 60% caso supere os US$ 50 no dia que foi emitida a DIR pela Receita.


A situação levou as varejistas AliExpress e Shopee a anteciparem a inclusão do imposto de importação para compras de até US$ 50 a partir do sábado (27). A Amazon começará a cobrança na quarta-feira (31). Já a Shein vai alterar a tributação a partir de quinta-feira (1), quando entrar em vigor a nova legislação. Mercado Livre e Temu não responderam.


“A cobrança de impostos e a mudança de faixa precisam ser informadas antes ao consumidor, pois o valor pode mudar e quem paga é o destinatário da encomenda. Ou seja, a cobrança será feita de quem adquiriu o produto. Por isso, fazer uma compra perto desse limite de US$ 50 é arriscada porque o valor pode subir bastante”, diz Patrícia Dias, da assessoria técnica de assuntos jurídicos do Procon-SP.


Caso o imposto não seja pago, a encomenda ficará retida pela Receita e poderá até ser devolvida para o país de origem. “A recomendação é que o consumidor pague o valor para liberar a mercadoria e depois ele pode pedir ressarcimento junto à empresa, caso não tenha sido informado que o valor poderia ser majorado em virtude de imposto”, alerta Roberto Pfeiffer, professor de direito na USP e especialista em direito do consumidor.


“O fornecedor precisa informar isso de forma clara e ostensiva para que o consumidor não seja surpreendido. Se o consumidor for levado ao erro, ele pode reclamar junto ao Procon e, se a empresa não resolver, acionar judicialmente”, diz Pfeiffer.


A reportagem apurou que AliExpress e Amazon prometem manter o preço de compra e não realizar cobranças extras. “A data da geração da DIR não impactará o preço cobrado do cliente”, afirmou a Amazon.


O que muda para compras internacionais inferiores a US$ 50?


Para compras de até US$ 50 haverá incidência do imposto de importação, com alíquota de 20% sobre o valor total da compra, incluindo o frete. Além disso, é necessário aplicar a alíquota de 17% de ICMS, chegando ao valor final da compra. Por exemplo, se uma compra totaliza US$ 50:


  • Imposto de Importação: US$ 10 (20%);
  • Saldo: US$ 60;
  • ICMS: US$ 10,20 (17%);
  • Custo efetivo total: US$ 70,20.

Atinge tanto pessoas físicas quanto jurídicas?


Sim, o regime de tributação simplificada, conhecido como ‘taxa das blusinhas’, se aplica tanto às pessoas físicas quanto para empresas. A única condição é que a remessa internacional seja postal e tenha um valor de até US$ 3.000, com uma alíquota especial (20%) para compras até US$ 50. As regras valem para compras feitas em plataformas que aderiram ao Remessa Conforme.


A taxa vale para compras de qualquer produto?


Quase. A cobrança de 20% de imposto de importação sobre compras de até US$ 50 pela internet não incidirá sobre medicamentos comprados por pessoas físicas, que seguem sem a necessidade de pagamento de tributo. Essa medida foi adotada em resposta a dúvidas de interpretação manifestadas por diversas associações de pacientes e profissionais da saúde.


Nos demais produtos, como roupas, sapatos, maquiagens, eletroportáteis, eletrônicos etc., a “taxa das blusinhas” se a aplica a compras com remessa internacional da empresa cadastrada no Remessa Conforme. Não importa a origem do produto. Basta que a remessa tenha um valor correspondente de até US$ 3.000.


Como será feita a cobrança?


O programa Remessa Conforme continua em vigor. Para garantir agilidade na entrega, seria importante verificar se a empresa de comércio eletrônico está vinculada ao programa. Caso esteja, ela fornecerá à Receita Federal as informações e pagará antecipadamente os tributos. Isso não isenta o produto de fiscalização, mas facilita o processo.


Caso contrário, a encomenda passará pelo canal vermelho da Receita Federal, podendo sofrer pedidos de informações, autuação e reavaliação, com o consumidor notificado para pagar o imposto antes de receber o produto.


Será preciso declarar no Imposto de Renda?


Não é necessário declarar os valores de produtos importados no Imposto de Renda. A tributação ocorre no momento da aquisição e essas compras não precisam ser incluídas na declaração anual.


E compras acima de US$ 50?


Para compras acima de US$ 50 e até US$ 3.000 incide uma alíquota de 60% de imposto de importação sobre o valor total da compra, com uma dedução fixa de US$ 20. Além disso, é aplicada a alíquota de 17% de ICMS que já era cobrada anteriormente. Por exemplo, se uma compra totaliza US$ 100:


  • Imposto de Importação: US$ 60 (60%) – US$ 20 = US$ 40
  • Saldo: US$ 140
  • ICMS: US$ 23,80 (17%)
  • Custo efetivo total: US$ 163,80

É possível dividir o valor para que a compra fique abaixo dos US$ 50?


Segundo o escritório tributarista Daudt, Castro e Gallotti Olinto Advogados, não é recomendado fracionar as remessas para evitar o pagamento do imposto. Se a Receita Federal entender que o consumidor está fazendo isso, a mercadoria pode ser perdida.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S. Paulo.

Chefe da PF diz que há indícios suficientes para PGR denunciar Bolsonaro

 Andrei Rodrigues afirmou à CNN que indiciamento não é um “ato isolado” e precisa ter “um lastro probatório”

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou ao CNN Entrevistas que há indícios o suficiente para a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos inquéritos sobre suposto esquema de fraudes em dados de vacinação e no caso de venda ilegal das joias sauditas.


“Nós já concluímos as investigações e as nossas conclusões foram nesse sentido. Quando a polícia indicia alguns investigados, a equipe da investigação, a autoridade policial que formalmente faz o indiciamento, é importante esclarecer, ela aponta.”


“O ato de indiciamento não é um ato isolado, ele tem que ter um lastro probatório, que tem que estar documentado no inquérito policial. Há um despacho fundamentado, trazendo todos os elementos de convicção que foram colhidos e que levaram a autoridade policial a concluir pelo indiciamento, que é um ato privativo da polícia e do policial que conduz”, disse Andrei.


Bolsonaro foi indiciado pela PF por fraude em cartão de vacinação para Covid-19 em março deste ano. O ex-presidente, seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros aliados foram indiciados pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações.


Já no inquérito das joias, que apura se Bolsonaro e aliados se apropriaram de joias do acervo presidencial, o ex-presidente foi indiciado no começo deste mês. Ele foi indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.


Para Andrei, há indícios consideráveis para a apresentação da queixa. “Nós entendemos que há elementos suficientes para que o processo avance, com o devido processo legal, com direito à ampla defesa. Que o juiz, a Suprema Corte, tome a decisão que tiver que tomar, absolvendo ou condenando os investigados”.


Fonte: Agenda do Poder com informações da CNN Brasil.

Janja se reúne com prefeita de Paris e participa de ação sobre Aliança Global contra a Fome, proposta do Brasil no G20

 Primeira-dama viajou à França para representar o presidente Lula na abertura das Olimpíadas de Paris

A primeira-dama Janja da Silva participou, na manhã deste sábado (27), de uma reunião bilateral com a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.


O encontro tratou, entre outros assuntos, da “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, um dos temas centrais da presidência brasileira no G20 — grupo das 20 maiores economias do mundo, mais União Europeia e União Africana – para combater a insegurança alimentar.


“Conversamos sobre a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, principal iniciativa da presidência do Brasil no G20, e apresentei em primeira mão para ela o vídeo que iremos lançar hoje na Casa Brasil, com a participação de atletas de diversas nacionalidades”, disse Janja em uma rede social ao publicar fotos do encontro.


“Falamos também sobre democracia, o papel importante e necessário das mulheres nos espaços de decisão e poder, e sobre como a desinformação e as fase news são desafios globais que exigem soluções que envolvem todas e todos. Agradeço a prefeita Hidalgo pelo seu carinho e pela troca de ideias, e desejo muito sucesso em sua caminhada. Seguimos juntas!”, continuou.


Janja integra a comitiva oficial do governo brasileiro que participou nesta sexta da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris.


Ainda neste sábado (27), a primeira-dama participará, em Paris, do lançamento do vídeo “Juntos Somos Imbatíveis”, de mobilização pela Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O evento reunirá atletas olímpicos e paralímpicos na Casa Brasil, localizada no Parc de la Villette, em Paris.


O governo apresentou nesta semana um conjunto de documentos que orientaram a construção de uma “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”. São quatro documentos elaborados durante as reuniões técnicas do G20, grupo das 20 economias mais ricas do mundo, realizadas em diversas cidades brasileiras.


Por recomendação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o combate à fome e à pobreza é um dos temas centrais da presidência brasileira no G20. Outras prioridades incluem a mobilização global contra as mudanças climáticas e a reforma da governança global.


Outras agendas


Na quinta-feira (25), Janja participou de uma reunião do Comitê Gestor da Conferência de Prefeitos da Rede C40 a favor da Ação Climática.


Janja também relatou, em suas redes sociais, ter participado da reunião da Comissão Global para Finanças Urbanas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).


“Participei da reunião da Comissão Global para Finanças Urbanas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que reúne prefeitos, bancos e financiadores, além de experts de diversas partes do mundo. É nas cidades que as políticas públicas acontecem, por isso a parceria com governos locais é crucial para que consigamos avançar na erradicação da fome e da pobreza. Vamos nos unir para construir um mundo mais solidário, justo e sustentável para todas e todos”, escreveu Janja.


Além disso, a primeira-dama compareceu a um jantar oferecido pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, para as comitivas e as delegações dos países participantes dos jogos.


Nesta sexta-feira (26), ela foi recepcionada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, e pela esposa, Brigitte, na capital francesa.


O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), e o embaixador brasileiro na França, Ricardo Neiva Tavares, também integram o grupo que representa o governo do Brasil em Paris.


Emmanuel Macron e Brigitte ofereceram, nesta sexta-feira (26), uma recepção aos chefes de Estado e de governo que estavam na capital francesa para acompanhar a abertura dos Jogos Olímpicos 2024.


Em uma rede social, a primeira-dama brasileira disse estar “muito honrada” por representar o governo brasileiro na abertura das Olimpíadas e agradeceu ao casal Macron pela recepção.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.