sexta-feira, 26 de julho de 2024

Olimpíadas de Paris: Janja e ministro do Esporte compõem comitiva do governo na cerimônia de abertura

 Primeira-dama cumpre outras agendas além de participar da cerimônia de abertura dos jogos; comitiva também inclui embaixador brasileiro na França


A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, o ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), e o embaixador do Brasil na França, Ricardo Neiva Tavares, compõem a comitiva oficial do governo brasileiro que participará da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.


Além de participar do evento que marca o início das competições, a primeira-dama cumpre outras agendas na França.


Ainda nessa sexta-feira (26), antes da cerimônia de abertura, a primeira-dama do Brasil participa da recepção oferecida pelo presidente da República Francesa, Emmanuel Macron, e pela senhora Brigitte Macron, primeira-dama francesa, aos chefes de estado e de governo.


No sábado (27), Janja participará da cerimônia de apresentação do vídeo “Juntos somos imbatíveis”, realizado com atletas olímpicos em apoio à “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza” e do lançamento da campanha Europa, da Embratur e do Sebrae.


O governo apresentou nesta semana um conjunto de documentos que orientaram a construção d e uma “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”. São quatro documentos elaborados durante as reuniões técnicas do G20, grupo das 20 economias mais ricas do mundo, realizadas em diversas cidades brasileiras.


Por recomendação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o combate à fome e à pobreza é um dos temas centrais da presidência brasileira no G20. Outras prioridades incluem a mobilização global contra as mudanças climáticas e a reforma da governança global.


Na quinta-feira (25), Janja participou de uma reunião do Comitê Gestor da Conferência de Prefeitos da Rede C40 a favor da Ação Climática.


Além disso, a primeira-dama compareceu a um jantar oferecido pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, para as comitivas e as delegações dos países participantes dos jogos.


Ida a pedido de Lula


No último dia 11, Lula disse que Janja o representaria nos Jogos Olímpicos de Paris, em discurso durante evento em que recebeu no Palácio do Planalto atletas brasileiros que vão para as Olimpíadas de Paris. O presidente disse que foi convidado pelo presidente francês para comparecer à abertura, mas que não poderia ir.


Lula declarou aos atletas olímpico e paralímpicos que o ministro do Esporte é “bom de briga” e que estará em Paris “para não deixar nenhum de vocês sofrer nenhum problema”.

“O Fufuca [ministro do Esporte] vai como chefe do esporte brasileiro, mas como eu sou convidado pelo Macron [presidente da França], eu resolvi dizer que a Janja vai porque eu tenho muita coisa para fazer, não posso ir”, afirmou Lula.


Presidente e Janja receberam atletas olímpicos e paralímpicos no Palácio do Planalto em 11 de julho. — Foto: Ricardo Stuckert/PR

Presidente e Janja receberam atletas olímpicos e paralímpicos no Palácio do Planalto em 11 de julho. — Foto: Ricardo Stuckert/PR


“Eu vou me compensar mandando a Janja e eu vou ver a Olimpíada pelos olhos dela lá em Paris”, continuou o presidente, que na oportunidade assinou decreto que reajustou os valores das bolsas do programa Bolsa Atleta.


Lula disse que a primeira-dama terá de avisá-lo caso ocorra “qualquer coisa” com os atletas brasileiros para ele “reclamar com o Macron”.


“Não deixa acontecer nada com os meninos e as meninas do Brasil nesta Olimpíada”, disse o presidente.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Classe dominante já escolheu o anti-Lula para 2026: é Tarcisio de Freitas

 

Depois de vender Sabesp, governador de SP foi celebrado por Globo, Folha, Estado e Veja – todos unidos para eleger um candidato neoliberal em 26

Tarcísio de Freitas entregou a Sabesp e foi aplaudido pela imprensa neoliberal (Foto: Reprodução | Gov/SP)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o queridinho da imprensa corporativa. Empenhado em dilapidar o patrimônio público do estado mais rico do país, o "bolsonarista moderado", como os meios neoliberais o caracterizam, ele vem sendo posicionado como a principal aposta da extrema-direita para derrotar o presidente Lula em 2026. 

Nesta sexta-feira (26), foi a vez da revista Veja de declarar seu apoio ao ex-ministro de Jair Bolsonaro. A capa da edição desta semana retrata Tarcísio em pose presidencial e rasga elogios à privatização da Sabesp, que, além de não contar com concorrência, viu a maior companhia de saneamento do país ser entregue a preço de banana a uma obscura empresa de energia sem experiência no ramo, a Equatorial. 

A linha editorial não difere da de outros meios da imprensa neoliberal. Recentemente, o jornal O Estado de S. Paulo exaltou a entrega da Sabesp, argumentando que a privatização "é a solução".  No entanto, uma série de lideranças progressistas criticou o editorial, apontando que a desetatização foi apressada e realizada sem concorrência adequada, resultando na venda da maior empresa de saneamento do país por um valor muito inferior ao seu real valor de mercado.

Da mesma forma, Globo e Folha de S. Paulo não pouparam esforços para demonstrar seu apoio a Tarcísio. O governador tem se aproveitado desse respaldo para se posicionar como o candidato da extrema-direita para 2026, mas resta saber se suas ações à frente do Palácio dos Bandeirantes não irão mergulhar os paulistas em um caos completo, comprometendo sua viabilidade política.

Fonte: Brasil 247

Médico de Trump contesta sugestão de que estilhaços, e não uma bala, atingiram sua orelha

 

"Não há absolutamente nenhuma evidência de que tenha sido algo diferente de uma bala", escreveu um aliado próximo do ex-presidente

Trump sofre suposto atentado durante comício em Butler (Foto: Brendan McDermid / Reuters)

WASHINGTON (Reuters) - O ex-médico de Donald Trump na Casa Branca contestou nesta sexta-feira a sugestão do diretor do FBI de que estilhaços, e não uma bala, poderiam ter causado o ferimento na orelha direita do candidato republicano durante uma tentativa de assassinato na Pensilvânia em 13 de julho.

A narrativa de que uma bala raspou a orelha de Trump, e que ele escapou da morte por apenas um quarto de polegada, tornou-se um elemento importante de sua campanha para a Casa Branca. Muitos de seus apoiadores dizem que o fato de ele ter sobrevivido foi uma intervenção divina, que Deus está cuidando de Trump, e Trump menciona seu encontro com a morte em seus discursos.

"Levei um tiro pela democracia", disse Trump aos apoiadores em um comício em Grand Rapids, Michigan, em 20 de julho.

Ronny Jackson, médico de Trump quando ele estava na Casa Branca, divulgou um comunicado um dia depois que Trump criticou o diretor do FBI, Christopher Wray, por ter dito aos parlamentares norte-americanos nesta semana que ainda não estava claro se Trump foi atingido por uma bala, estilhaços ou vidro.

"Não há absolutamente nenhuma evidência de que tenha sido algo diferente de uma bala", escreveu Jackson, um aliado próximo de Trump. "O diretor Wray está errado e é inapropriado sugerir qualquer outra coisa."

Jackson, que disse ter servido como médico de campo de batalha no Iraque e ter tratado muitos ferimentos de bala em sua carreira, tem monitorado a orelha ferida de Trump desde a tentativa de assassinato.

Na quinta-feira, Trump usou sua conta na mídia social Truth Social para criticar Wray.

"Não, infelizmente foi uma bala que atingiu minha orelha, e atingiu com força. Não havia vidro, não havia estilhaços", escreveu Trump, acrescentando: "Não é de se admirar que o outrora famoso FBI tenha perdido a confiança dos Estados Unidos!

Jason Miller, porta-voz da campanha de Trump, disse à Reuters que qualquer alegação de que Trump foi atingido por algo diferente de uma bala era "besteira de conspiração".

Fonte: Brasil 247

Em Paris, Javier Milei e Emmanuel Macron falam sobre o "infeliz" tuíte de Victoria Villarruel contra a França

 

Milei e seu par europeu mantiveram um encontro durante uma hora no Palácio do Eliseu, onde também abordaram temas referentes a futuras investimentos

Javier Milei e Emmanuel Macron (Foto: Gabinete de Milei)

C5N - O presidente da Argentina, Javier Milei, e seu par europeu, Emmanuel Macron, mantiveram nesta sexta-feira (26) um encontro durante uma hora no Palácio do Eliseu na véspera da inauguração dos Jogos Olímpicos 2024, no qual falaram, segundo informou o porta-voz argentino Manuel Adorni, sobre o "infeliz tuíte" da vice-presidente argentina, Victoria Villarruel, contra a França.

O funcionário acrescentou em seu canal oficial que Macron "tomou um momento para agradecer diretamente e especialmente à Sra. Karina Milei por suas palavras na semana passada em ocasião da polêmica pelos cânticos esportivos e o desafortunado tuíte da vice-presidente. Disse pessoalmente que apreciou sua intervenção".

Dias atrás, Villarruel havia expressado em suas redes sociais apoio ao jogador da Seleção argentina Enzo Fernández depois que veio à tona um vídeo onde os jogadores celebravam com uma canção com uma frase considerada racista pela conquista da Copa América 2024.

"Nenhum país colonialista vai nos intimidar por uma canção de estádio nem por dizer as verdades que não querem admitir. Chega de simular indignação, hipócritas. Enzo, eu te apoio, Messi, obrigado por tudo! Argentinos sempre de cabeça erguida! Viva a Argentinidade!", foi a mensagem publicada pela vice-presidente que desencadeou um conflito no interior de La Libertad Avanza e que motivou o pedido de desculpas da irmã do Presidente na embaixada francesa.

O chefe de Estado chegou às 6:11 (hora argentina) à sede do governo francês, onde foi recebido pelo presidente europeu. Desceu do veículo oficial e se cumprimentaram com um aperto de mão. Após as fotos de praxe, entraram no edifício.

Além de sua irmã e secretária geral da presidência, o encontro também contou com a presença do embaixador argentino na França, Ian Sielecki, e do embaixador argentino nos EUA, Gerardo Werthein.

Quais temas foram discutidos na reunião entre Milei e Macron - Além da polêmica sobre os comentários publicados pela vice-presidente, o porta-voz revelou que o presidente descreveu "de maneira detalhada e vigorosa" as políticas implementadas em seu governo e "explicou a Lei Bases, o RIGI e a importância desses instrumentos para o país".

Dialogaram sobre os investimentos franceses na Argentina, momento em que Macron "destacou o interesse que existe na França pela Argentina hoje em dia e em seu processo de reformas". Também foram abordados temas referentes aos desafios globais existentes a nível mundial. 

Sobre a guerra na Ucrânia, o presidente da França agradeceu a Milei o apoio da Argentina a Volodímir Zelensky e pediu que "siga por esse caminho". Depois, ambos os mandatários coincidiram na "preocupação pela situação atual da Venezuela" e afirmaram o desejo de trabalhar juntos "em benefício da democracia venezuelana".

A inteligência artificial foi outro dos temas abordados no Palácio do Eliseu. Tanto Macron quanto Milei se reconheceram como referências no debate global sobre o futuro da IA.

Durante o encontro, o presidente Milei fez "uma revisão minuciosa da história econômica mundial para expressar o potencial econômico da revolução tecnológica que estamos vivendo e deixou clara sua postura contra as regulações que poderiam ser nocivas e limitar o crescimento exponencial da riqueza global que esta inovação pode permitir", detalhou Adorni.

Como segue a agenda de Javier Milei na França -

Depois do encontro com Macron, a agenda oficial do mandatário argentino continuou com uma reunião de Milei com cinco empresários europeus, em sua maioria franceses, para depois, ao meio-dia, participar da recepção oferecida pelo mandatário francês em homenagem aos chefes de Estado no contexto da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris.

Um dos temas abordados na reunião entre Milei e Macron foi a possibilidade de um acordo entre a União Europeia e o Mercosul e os benefícios que as empresas francesas poderiam ter ao investir na Argentina.

À tarde, Milei assistirá às 15h ao desfile dos atletas pela abertura dos Jogos Olímpicos Paris 2024, onde a delegação argentina aparecerá na 12ª posição, conforme a ordem alfabética das nações.

A estadia de Milei finalizará no sábado, quando, às 6h, partirá o voo de regresso à Argentina, onde chegará às 21h, com escala em Assunção, Paraguai.

A reunião ocorreu na Embaixada argentina na França, onde o presidente, junto com a secretária geral da Presidência, Karina Milei, e o embaixador Ian Sielecki, se reuniu com Estelle Brachlianoff, diretora executiva da Veolia Environnement, cuja companhia desenvolve gestão de água, resíduos e energia; Patrick Pouyanné, CEO da TotalEnergies, grupo empresarial do setor petroquímico e energético; Xavier Niel, empresário da indústria de telecomunicações e tecnologia.

Também estiveram presentes Alexandre de Rothschild, presidente executivo da NM Rothschild & Sons, e Thomas Triomphe, CEO de Vacinas da Sanofi, envolvido na prevenção da infecção respiratória aguda baixa (IRAB) em recém-nascidos e crianças.

"Grande expectativa pelo caminho que a Argentina está trilhando. Fim", publicou o porta-voz presidencial Manuel Adorni em sua conta no X (antigo Twitter) em referência ao encontro.

Fonte: Brasil 247 com C5N

Pentágono admite campanha de propaganda contra vacina chinesa da Covid-19

 

Campanha secreta do Pentágono nas redes sociais visava desacreditar a segurança e a eficácia da vacina Sinovac

Bandeiras da China e EUA e vacina (Foto: Aly Song / Reuters I Xinhua)

(Sputnik) – O Departamento de Defesa dos Estados Unidos admitiu discretamente que estava conduzindo uma campanha de difamação contra a vacina chinesa contra a Covid-19 nas Filipinas durante os meses de pico da pandemia, informou a Reuters nesta sexta-feira (26), citando um documento de 25 de junho.

De acordo com o relatório, o Pentágono enviou uma carta formal ao Departamento de Relações Exteriores e ao Departamento de Defesa Nacional das Filipinas em junho, reconhecendo que havia deliberadamente desacreditado a vacina Sinovac da China para combater a Covid-19. 

“É verdade que o (Departamento de Defesa) comunicou ao público das Filipinas questionando a segurança e a eficácia da Sinovac”, citou a reportagem. 

Na carta, o Pentágono também admitiu que havia “cometido alguns erros” em suas mensagens relacionadas à Covid-19 e concluiu que sua campanha anti-vacina estava “desalinhada com nossas prioridades”, disse o relatório.

O documento também assegurou às Filipinas que as forças armadas dos EUA “melhoraram significativamente a supervisão e a responsabilidade das operações de informação” desde 2022 e “cessaram as mensagens relacionadas à Covid-19 sobre as origens e vacinas da Covid-19 em agosto de 2021”, de acordo com o relatório.

A Reuters informou em junho que, para combater a crescente influência da China nas Filipinas, a campanha secreta do Pentágono nas redes sociais visava desacreditar a segurança e a eficácia da vacina Sinovac desenvolvida pela China, bem como outras ajudas, como máscaras faciais, fornecidas pela China.

A maioria das postagens, feitas por pelo menos 300 contas do Twitter, apareceu no verão boreal de 2020 e girava em torno do slogan #Chinanagvirus, que significa “China é o vírus” em tagalo. A campanha começou na primavera de 2020 e se expandiu além do Sudeste Asiático, terminando em meados de 2021.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Rui Costa: Todos os ministérios serão afetados pelo bloqueio no Orçamento

 

De acordo com o chefe da Casa Civil, o governo federal segue fazendo um ajuste fino nos números

Rui Costa (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro Rui Costa, da Casa Civil, declarou que todos os ministérios serão afetados pelo bloqueio de verbas no orçamento deste ano, anunciado pela equipe econômica. Em entrevista no Palácio do Planalto, o chefe da pasta ressaltou que o compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é com a responsabilidade fiscal.

“É sempre doloroso cortar, porque você está cortando coisas que são essenciais. Vamos fazer o bloqueio ou contingenciamento em 100% dos ministérios”, disse.

De acordo com o ministro, o governo federal segue fazendo um ajuste fino nos números. Rui Costa afirmou que a expectativa é que o governo também recorra a outras estratégias, como as medidas de compensação que precisam ser votadas no Congresso e o pente fino em benefícios para combater fraudes e desvios.

Na próxima terça-feira (30), o governo publicará no Diário Oficial o detalhamento dos bloqueios. Apresentado na última segunda-feira (22), o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas justificou o bloqueio de R$ 11,2 bilhões e o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões do orçamento deste ano visando o cumprimento do arcabouço fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda. 

Fonte: Brasil 247 com informações de CNN

Alckmin intensifica apoio à pré-campanha de Tabata Amaral em São Paulo

 

Lula e Alckmin estarão em palanques diferentes em São Paulo

Geraldo Alckmin e Tabata Amaral (Foto: Cadu Gomes/VPR/Divulgação )

O vice-presidente e ministro, Geraldo Alckmin (PSB), vem intensificando suas articulações em favor da pré-campanha da deputada federal correligionária Tabata Amaral à prefeitura de São Paulo, inclusive organizando jantares com possíveis doadores, informa a revista Veja nesta sexta-feira (26). 

A candidatura de Tabata será oficializada no sábado (27) na convenção do PSB. No entanto, o nome de um vice para a chapa de Tabata ainda não foi alcançado, com o prazo para a definição em 15 de agosto. O evento de sábado também deve contar com a presença do ministro Márcio França (PSB). 

Já o presidente Lula (PT) declarou seu apoio à candidatura do também deputado Guilherme Boulos (Psol), enquanto o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), conta com o apoio de Jair Bolsonaro (PL). 

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Lula diz que governo vai "socializar" informações dos ministérios e defende a criação de um banco de dados único

 

"Acabou o silêncio de dados", afirmou o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira (26) que o governo federal irá "socializar as informações dos ministérios". 

"Nós vamos dizer o seguinte: acabou o silêncio de dados por ministério, por instituição", disse em uma solenidade no Palácio do Planalto. O presidente afirmou que "o governo federal não consegue juntar os dados do governo federal" porque "os dados da Saúde são da Saúde, os dados da Justiça são da Justiça", exemplificando a fragmentação atual.

Durante o evento, Lula defendeu a criação de um "banco de dados único" para cruzar as informações das diferentes pastas. Ele mencionou ter sugerido ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), há três meses, a elaboração de uma proposta de inteligência artificial para auxiliar no processo.

"Sabe por que nós não conseguimos? Porque informação é poder. E quem tem não quer repartir", disse. "Então, se prepare na pauta: um dos assuntos é que nós vamos socializar as informações para que o Estado brasileiro comece a utilizar a inteligência artificial em benefício de todos nós."

Fonte: Brasil 247

Lula sanciona lei que cria a Letra de Crédito de Desenvolvimento voltada para infraestrutura


"Ela (LCD) contempla a indústria, o comércio, e serviço. Será emitida pelos bancos de desenvolvimento, principalmente o BNDES", disse Geraldo Alckmin

Presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira a lei que cria a Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD), uma modalidade de aplicação voltada à captação de recursos para financiar projetos de infraestrutura, indústria, inovação e pequenas empresas, informou o vice-presidente Geraldo Alckmin.

"Ela (LCD) contempla a indústria, o comércio, e serviço. Será emitida pelos bancos de desenvolvimento, principalmente o BNDES, e diminui a dependência do BNDES do Tesouro porque é mercado, comprado pelo mercado", disse Alckmin.

Similares às Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e debêntures de infraestrutura, as LCDs serão títulos de renda fixa com isenção tributária. No caso de pessoas físicas, o Imposto de Renda será zero, segundo o vice-presidente, e para pessoas jurídicas, a alíquota será reduzida de 25% para 15%.

"Esse crédito provavelmente ficará entre 1 ponto e 1,2 ponto percentual mais barato", afirmou Alckmin.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

“A luta pela terra não é um problema só dos sem terra, ela interfere em vários aspectos da sociedade”, diz dirigente do MST

 

Débora Nunes ressalta necessidade de envolver sociedade no debate sobre a reforma agrária e critica a narrativa midiática sobre o agronegócio. Assista

Débora Nunes (Foto: MST/Gustavo Marinho)

A coordenadora nacional do MST Débora Nunes, em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, destacou a importância de ampliar o debate sobre a luta pela terra para além das fronteiras do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). 

“A sociedade é central para entrar nesse debate. Não podemos achar que a luta pela terra é um problema apenas dos sem terra. Porque a sociedade urbana, sobretudo, vive as consequências da não realização da reforma agrária. Quando as pessoas vão para a cidade e vivem amontoadas, sem trabalho, sem alimentação, a falta de mobilidade urbana, o aumento das cidades são tudo fruto do êxodo rural, de pessoas que estão na cidade mesmo sem querer estar, pois precisou sair do campo porque não tinha onde trabalhar, tirar o seu sustento e alimento”, afirmou Nunes.

A dirigente também criticou a narrativa predominantemente na grande mídia de que o agronegócio sustenta a economia brasileira. “Os dados apontam que a agricultura familiar, com todas as suas limitações, é quem coloca cerca de 70% de muitos dos itens da cesta básica na mesa do trabalhador. Ela produz alimentos. No campo da geração de emprego, é uma agricultura familiar que consegue gerar trabalho no campo. Portanto, o agronegócio, que é financiado em boa parte pelo Estado, oferece muito em contrapartida ao que recebe de incentivos e benefícios. A sociedade precisa estar nesse debate e entender para que as pessoas possam, conjuntamente, construir uma sociedade mais igualitária e não conceber que tenhamos brasileiros e brasileiras que passam fome em um país que é um grande produtor e agroexportador”, concluiu.

Com o lema “Para o Brasil alimentar, Reforma Agrária Popular”, o MST realizou nesta semana, entre os dias 23 e 27 de julho, um conjunto de ações na Jornada Nacional por Alimentação Saudável e Reforma Agrária. A iniciativa acontece no marco do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural e do Dia Internacional da Agricultura Familiar, ambos comemorados na próxima quarta-feira (25).

A Jornada, que ocorre em 24 estados onde o MST está organizado, reafirma a Reforma Agrária como uma política fundamental para combater a fome, mas que necessita de investimento público. As ações denunciam o orçamento abaixo do necessário para agricultura familiar e camponesa, enquanto o agronegócio recebe grandes volumes de investimentos. 
Assista: 


Fonte: Brasil 247

Silveira critica Alexandre Kalil por trocar PSD pelo Republicanos: "Mudança difícil de ser compreendida"

 

"Eu acho assim: o cavalo de pau na política nunca faz bem”, afirmou o ministro

Alexandre Silveira (Foto: Reuters/Callaghan O'Hare)

O ministro Alexandre Silveira (PSD), de Minas e Energia, criticou a decisão do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, de deixar o PSD e se filiar ao Republicanos. Com essa mudança, Kalil deixará de apoiar seu antigo vice e atual prefeito da capital mineira, Fuad Noman (PSD), na campanha à reeleição. A troca de partido foi informada pelo jornal O Globo.

“O Fuad se tornou prefeito de Belo Horizonte pelas mãos Kalil. Tem coisas na vida que tem de seguir um caminho natural. Eu acho assim: o cavalo de pau na política nunca faz bem”, afirmou o ministro.

Segundo o chefe da pasta, não há “narrativa que justifique” a troca de partido, tornando-a “difícil de ser compreendida” pelos eleitores da legenda. 

“Se isso vier a se confirmar, o que eu não acredito, será uma mudança difícil de ser compreendida na cabeça das pessoas que acompanham a política, a vida, a dedicação e a lealdade do prefeito Fuad [a Kalil]”, disse Silveira.

Kalil já vinha demonstrando insatisfação com o PSD desde o ano passado. Ele também mantém uma relação instável com Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado e principal liderança do partido no estado. Com a troca,  Kalil deve apoiar a candidatura do deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) à prefeitura, informou O Globo. 

Fonte: Brasil 247 com informações de Valor Econômico

PGR denuncia Nikolas por chamar Lula de “ladrão” em evento na ONU

 


O deputado federal bolsonarista NIkolas Ferreira (PL-MG) durante evento na ONU (Organização das Nações Unidas), em novembro de 2023. Foto: Reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) por injúria contra o presidente Lula após chamá-lo de “ladrão” durante discurso em evento realizado na ONU (Organização das Nações Unidas), em novembro de 2023. O documento foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta (26).

O pedido foi apresentado ao ministro Luiz Fux, do STF, relator do caso e agora responsável por analisar a acusação formal. A denúncia é assinada pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho, que solicitou uma audiência preliminar com o bolsonarista.

Caso não haja acordo com Nikolas na audiência, a PGR pede o processamento de uma ação penal contra ele. “A despeito das repercussões do fato, as postagens permanecem disponíveis para visualização de terceiros, perpetuando-se, assim, a ofensa à honra da vítima”, diz o procurador no documento.

O crime de injúria prevê pena de um a seis meses de detenção ou multa. A PGR solicitou, no entanto, que sejam aplicados três agravantes: o fato de o crime ter sido cometido contra o presidente, contra uma pessoa maior de 60 anos e por ter sido divulgado nas redes sociais.

O presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Quando o crime de injúria é cometido contra o presidente da República, cabe ao Ministério da Justiça encaminhar a denúncia. Após o discurso de Nikolas na ONU, Ricardo Cappelli, que estava no comando da pasta na ocasião, pediu ao Supremo a abertura de uma investigação contra o deputado.

Em junho deste ano, a Polícia Federal concluiu o inquérito e apontou no relatório final que Nikolas cometeu injúria contra Lula, mas deixou de indiciá-lo por se tratar de um “crime de menor potencial ofensivo”. A corporação apontou que as declarações não estão protegidas pela imunidade parlamentar.

A fala de Nikolas ocorreu em novembro de 2023 enquanto participava da Cúpula Transatlântica como “liderança jovem”. Na ocasião, ele disse que Lula é “um ladrão que deveria estar na prisão”. 

Relembre:

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Fonte: DCM

Líder da oposição venezuelana, Machado busca apoio externo de Lula contra Maduro

 

Machado nelogiou as recentes críticas de Lula a Maduro

María Corina Machado (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

María Corina Machado, líder oposicionista da Venezuela e cabeça da campanha de Edmundo González contra o presidente Nicolás Maduro, defendeu que o presidente Lula use sua influência para pressionar o atual mandatário venezuelano. As eleições no país vizinho estão marcadas para domingo (28). 

“Eu não posso especular, mas eu sim acredito que entre as pessoas da comunidade internacional que mais influência podem ter em Nicolás Maduro está o presidente Lula”, disse Machado em entrevista à CNN Brasil

Ela também classificou as falas de Lula demonstrando preocupação com o processo eleitoral venezuelano como "muito positivas". O presidente Lula criticou recentemente uma declaração de Maduro falando, que disse que haveria um 'banho de sangue' promovido pela extrema-direita caso ele vencesse. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

MST cobra de Eduardo Leite reassentamento urgente de famílias atingidas pelas cheias no RS

 

Logo após o evento, os dirigentes do MST conseguiram um breve encontro com o governador Eduardo Leite (PSDB) para tratar do reassentamento de famílias

Eduardo Leite (Foto: Reprodução)

Brasil de Fato  O segundo dia da Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do RS iniciou com mobilização pelas ruas de Porto Alegre. Centenas de assentadas e assentados caminharam até a frente do Palácio Piratini, onde uma representação foi convidada a acompanhar o lançamento do Programa Agrofamília pelo governo do estado, uma iniciativa que vai investir mais de R$ 200 milhões na agricultura familiar.

Logo após o evento, os dirigentes do MST conseguiram um breve encontro com o governador Eduardo Leite (PSDB) para tratar do reassentamento de famílias atingidas pela enchente na região Metropolitana. O movimento considera que agendas da luta trouxeram alguns avanços.

Os sem terra gaúchos estão acampados em frente à superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde a manhã de quarta-feira (24). De lá, partiram pela manhã até a sede do governo estadual, puxados por uma faixa que sinalizava a intenção das famílias atingidas pelas cheias de terem novamente sua terra para a produção de alimentos saudáveis até este Natal.

A jornada nacional do movimento ocorre entre 23 e 27 de julho e cobra Reforma Agrária para produção de alimentos saudáveis. As ações concentram-se no marco do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural e do Dia Internacional da Agricultura Familiar, ambos comemorados nesta quinta-feira (25).

Ainda na quarta, o MST participou de audiência com o Incra e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no RS, e também se reuniu com o secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini. Na ocasião, Santini disse que o governo do estado busca uma saída para a questão dos assentados não terem condições de retornarem para suas propriedades.

Ao encontrar o governador, as lideranças do MST cobraram uma posição concreta. Há o indicativo de que famílias atingidas de Guaíba e Eldorado do Sul recebam terras em Taquari. Leite disse para os assentados que vai se reunir com a área técnica ainda hoje para tentar uma resposta.

O grupo foi acompanhado pelo deputado estadual Adão Pretto Filho (PT). Ele destaca que muitas famílias perderam suas casas e estão sofrendo com a falta de abrigo adequado. “É fundamental que o governo do estado esteja presente, oferecendo assistência e garantindo condições dignas de moradia para essas pessoas”, disse.

Durante a tarde desta último dia de mobilização em Porto Alegre, o MST voltou a se reunir com o Incra e o MDA. Entre as pautas dos assentados do estado está mais crédito para a agricultura familiar. O movimento pontua que enquanto o Plano Safra 2024/2025 destinou mais de R$ 400,58 bilhões ao agronegócio, o Plano Safra da Agricultura Familiar liberou apenas R$ 74,98 bilhões para os pequenos agricultores.

Luta traz avanços

Segundo Salete Carollo, da direção nacional do MST no RS, as ações da jornada no estado promoveram avanços tanto no diálogo com as secretarias e governo do estado como com órgãos do governo federal, como Incra e MDA.

“No âmbito da terra, tivemos boas sinalizações para atender a nossa pauta, seja das 1.500 famílias acampadas em todo o estado, mas também o reassentamento das famílias que foram atingidas duramente com a crise climática, que deverão ser reassentadas.” Segundo ela, até esta sexta-feira (26) o governo estadual deve indicar as áreas, com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do RS “assumindo o compromisso da elaboração dos projetos do apoio emergencial no valor de R$ 16 mil para todas as famílias assentadas no Rio Grande do Sul”.

Houve ainda, conforme Salete, avanço em relação à estruturação dos assentamentos, com projeto de quase 3 mil km de pavimentação de estradas, com “o compromisso já de enviar para Brasília e em setembro iniciar as licitações”. Ao mesmo tempo, “seguir fazendo os projetos das demais estradas dos assentamentos que foram duramente atingidos”.

“Também tivemos a informação muito positiva de que das 18 casas necessárias de serem reconstruídas devido à crise climática, já foi enviado a Brasília a primeira leva de projetos e a perspectiva é que em agosto ou início de setembro tenhamos o retorno concreto para iniciarmos a mobilização e a construção dessas habitações”, completa a dirigente.

Pontos com dificuldade

Já Mauricio Roman, direção nacional do MST no RS, destaca que, além de avanços, algumas questões “estão um pouco ainda com dificuldades por questões burocráticas e afetam diretamente as famílias assentadas”. Entre elas está a renegociação das dívidas. “Ainda não temos um decreto ou uma medida provisória que sinalize uma modalidade para as famílias assentadas serem beneficiadas”, afirma.

Ele explica que a medida provisória que o governo está prometendo para o dia 30 de julho talvez não atenda todas as famílias da reforma agrária por conta do critério de ter 30% de perda ou mais. Os sem terra defendem que o governo inclua todas as famílias da agricultura familiar que tiverem até um módulo fiscal de terra. “As famílias perderam vaca, perderam produção leiteira, perderam pastagem, perderam várias outras questões produtivas”, explica.

O dirigente conta ainda que o MST espera do governo federal mudanças nas normativas para que as famílias assentadas acessem com mais facilidade o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Fonte: Brasil 247 com Brasil de Fato