"É mesmo o Pai da Mentira", diz Gleisi após novos ataques de Bolsonaro ao STF

 

Presidente do PT criticou o “cinismo” de Bolsonaro: 'discursa ao lado de gente que pede guilhotina para ministro do STF e depois diz que não fala do STF'

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

A presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou o que chamou de “cinismo” de Jair Bolsonaro (PL), classificado por ela como um “mentiroso incurável”. 

Bolsonaro causou mais uma polêmica envolvendo o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (25), em Caxias do Sul (RS). Em entrevista a Guilherme Amado, do Metrópoles, por telefone, ele negou ter mencionado o STF em seus discursos, afirmando que suas críticas se concentram apenas no presidente Lula (PT). No entanto, o episódio foi interpretado por alguns ministros do STF como uma reativação do conflito de Bolsonaro com o tribunal. 

Em Farroupilha, Bolsonaro presenciou ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Ao seu lado, o prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, sugeriu, durante uma transmissão nas redes sociais, guilhotinar Moraes. Bolsonaro saiu em defesa do prefeito.

“O cinismo do inelegível não tem limites. Faz discurso ao lado de gente que pede guilhotina para ministro do STF para depois dizer que não fala do Supremo. Tá bom. Defende anistia para os terroristas do 8 de janeiro, como se não fosse para ele, o comandante do golpe. Sei. Reclama que seus ‘assessores’ são investigados, como se eles não tivessem participado da trama e de outras tramoias. E ainda quer que o povo pague por carros blindados sem ter direito a isso. É um mentiroso incurável, que espalha acusações irresponsáveis e quer posar de vítima”, publicou Gleisi no X, antigo Twitter, nesta sexta-feira (26).

“Pensa que o Brasil esqueceu centenas de milhares de vítimas verdadeiras e trágicas dos crimes que cometeu na pandemia. Vítimas da destruição da economia e das políticas públicas em seu desgoverno, do ódio e das armas mortais que ele forneceu ao crime organizado. Bolsonaro, você é mesmo o Pai da Mentira”, completou.

Fonte: Brasil 247

Brasil tem a delegação com mais atletas assumidamente gays em Paris, diz pesquisa

O ginasta Arthur Nory, assumidamente homossexual – Reprodução

 Um levantamento realizado pelo site Out Sports revelou que o Brasil é o país com o maior número de atletas homens assumidamente gays ou bissexuais. Embora o número total não seja elevado, o destaque é significativo. Entre os brasileiros mencionados, estão Arthur Nory, Rayan Dutra e Nick Albiero. A pesquisa, no entanto, não contabiliza esportistas que não se declarem abertamente em suas redes sociais.

Nory, representando o Pinheiros, se prepara para participar de sua terceira Olimpíada. Já Dutra, da ginástica de trampolim, e Albiero, ambos do Minas Tênis Clube, estão prestes a fazer suas estreias olímpicas.

Nick Albiero assumiu sua orientação sexual enquanto ainda estava nos Estados Unidos, onde nasceu. Ele é filho do treinador brasileiro Arthur Albiero, conhecido por seu sucesso na natação norte-americana. O rapaz já representou a seleção dos EUA, mas no ano passado decidiu se transferir para o clube mineiro e solicitou a mudança de sua nacionalidade esportiva.

Fonte: DCM

Trens da França sofrem ataques e são paralisados no dia da abertura dos Jogos Olímpicos

Funcionários das companhias de transporte trabalham na correção dos danos sofridos nas linhas de trem – Foto: Reprodução 

 Os trens de alta velocidade de Paris, que conectam a cidade a outras regiões, foram alvo de ataques. A ação ocorreu poucas horas antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e afetou a locomoção na cidade.

Durante a madrugada, cabos de fibra óptica, essenciais para a comunicação dos trajetos dos trens, foram roubados e incendiados. Esses ataques paralisaram a maior parte das operações dos Trens de Alta Velocidade (TGV). O TGV, que liga Paris a cidades próximas, seria o principal meio de transporte para quem mora nos arredores ou está hospedado próximo à cidade para chegar à abertura dos Jogos Olímpicos. As principais estações afetadas foram as que ligam Paris a Lille, Bordeaux e Estrasburgo.

A rede Eurostar, que conecta Londres a Paris, também foi afetada. Trens que fazem o trajeto da Bélgica para Paris foram suspensos. A imprensa internacional informou que mais de 800 mil pessoas foram impactadas pelos ataques.

Jean-Pierre Farandou, presidente-executivo da SNCF, disse à imprensa que não há um prazo para resolução do problema, pois a manutenção é manual e requer centenas de trabalhadores.

Nas redes sociais, a SNCF afirmou que está trabalhando para normalizar o serviço, mas não deu um prazo para a retomada das operações dos trens. Em um comunicado, a empresa chegou a pedir que as pessoas cancelassem suas viagens.

As autoridades francesas chamaram o ataque de “ação criminosa” e estão investigando os responsáveis. Até o início da manhã, ninguém havia sido preso.

Fonte: DCM

Filha rebate ataques transfóbicos de Elon Musk: “Nunca foi um pai presente”

O bilionário Elon Musk e sua filha Vivian Jenna Wilson – Foto: Reprodução

 Após afirmar que sua filha “morreu” após sua transição de gênero, Elon Musk, CEO da Tesla e do X, enfrenta críticas da própria herdeira, Vivian Jenna Wilson. Em entrevista à NBC News, a jovem, de 20 anos, revelou que o pai nunca foi presente em sua vida. “Acho que ele estava sob a suposição de que eu não diria nada e deixaria isso passar sem contestação,” afirmou ela.

Vivian contou que os dois não se comunicam há quatro anos e que, durante a infância, Musk estava presente apenas cerca de 10% do tempo. “Ele tinha metade da custódia e não estava lá totalmente. Era apenas um fato da vida na época, então acho que não percebi o quão anormal foi essa experiência”, disse. A jovem iniciou sua transição durante a pandemia de Covid e, ao completar 18 anos em 2022, atualizou seus documentos e abandonou o nome Xavier.

Além disso, Vivian mencionou que revelou sua orientação sexual na oitava série e que Musk estava ciente dos efeitos colaterais do tratamento médico, como bloqueadores da puberdade e terapia hormonal. “Essa coisa toda é completamente inventada e há uma razão para isso. Ele não sabe como eu era quando criança porque ele simplesmente não estava lá”, concluiu Vivian, destacando a falta de presença paterna em sua vida.

Fonte: DCM

R$ 3 milhões: veja os itens de luxo roubados da mala de Zico em Paris

 

O ex-jogador Zico. Foto: reprodução

O ex-jogador de futebol Zico foi assaltado em Paris na última quinta-feira (25). O prejuízo total é estimado em 500 mil euros, o que corresponde a cerca de R$ 3 milhões. Entre os itens roubados estão um relógio Rolex, diamantes e dinheiro em espécie, incluindo 2 mil euros e 2 mil dólares

Durante o assalto, Zico estava no banco traseiro de um táxi com uma pasta contendo seus pertences. Um dos criminosos distraiu Zico e o motorista, enquanto o outro aproveitou a distração para roubar a pasta do ídolo do Flamengo.

O roubo aconteceu um dia antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, programada para esta sexta-feira (26). As autoridades estão conduzindo uma investigação para localizar os responsáveis pelo crime.

Fonte: DCM

VÍDEO – Web resgata discussão entre Malafaia e um ateu: “Vendendo a sua fé”

 

Silas Malafaia durante participação no programa “Na Moral”, da Globo. Foto: Reprodução

Uma participação do pastor Silas Malafaia no programa “Na Moral” (Globo), em agosto de 2013, voltou a repercutir nas redes sociais nesta quinta-feira (25). Na ocasião, o tema em discussão entre os convidados era o Estado laico no Brasil.

Em certo momento, o hoje aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) bateu boca com um ateu sobre o aumento do número de evangélicos no país. Daniel Sottomayor, fundador de um dos maiores grupos ateístas do Brasil, a Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), atribuiu o crescimento à “Teologia da Prosperidade”. 

“Você pega um sujeito que não tem nada e promete que ele vai ser rico. Quando você vê os evangélicos vendendo a sua fé, esse é o carro-chefe”, disse.

Malafaia não gostou do comentário e acusou Sottomayor de insinuar que “pastor é ladrão”. “Então quer dizer que todo evangélico é rico?! Se a gente vende riqueza e a Igreja Evangélica já tem 30/40 anos vendendo riqueza, então tem um bando de otários que continuam lá!”, rebateu.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM

Rolex e diamantes: Zico tem mala roubada e leva prejuízo de R$ 3 milhões em Paris

O ex-jogador Zico. Foto: reprodução

 O ex-jogador de futebol Zico sofreu um assalto na noite da última quinta-feira (25), próximo ao hotel onde está hospedado em Paris. De acordo com o jornal francês Le Parisien, o prejuízo estimado foi de cerca de R$ 3 milhões.

O roubo ocorreu um dia antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, que acontece nesta sexta-feira (26). No momento do assalto, Zico estava no banco traseiro de um táxi com uma mala contendo um relógio Rolex, diamantes, 2 mil euros e 2 mil dólares em dinheiro.

Durante o crime, um dos assaltantes distraiu Zico e o motorista, enquanto o outro aproveitou para levar a pasta com os pertences do ídolo do Flamengo. O total roubado foi de 500 mil euros, o que equivale a aproximadamente R$ 3 milhões na cotação atual.

Zico. Foto: reprodução

A investigação está sendo conduzida pela BRB (“Brigade de Répression du Banditisme” ou “Brigada de Repressão ao Banditismo”, em tradução livre), com o objetivo de localizar os responsáveis pelo assalto.

Vale destacar que Zico está atuando como embaixador do Time Brasil nas Olimpíadas de Paris, sendo responsável por acompanhar a delegação brasileira durante o evento.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) escolheu Zico para essa função com a intenção de ter um ídolo do esporte brasileiro que nunca havia competido nos Jogos Olímpicos. Embora o ex-meia tenha participado do Pré-Olímpico para Munique 1972, ele não foi incluído na equipe final.

Fonte: DCM

"Macaca", "criola" e deboches com a morte de Marielle Franco: quem é o delegado denunciado pelo MP

 

Além da condenação pelos dois crimes, o MPRJ requer que o delegado seja condenado a pagar R$ 100 mil pelos danos morais

(Foto: Reprodução)

Agência Brasil - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), denunciou o delegado de Polícia Civil Maurício Demétrio Afonso Alves pelos crimes de discriminação e injúria racial. A denúncia relata três episódios em que o delegado mostrou seu desprezo por pessoas de cor preta ou fez ofensas racistas.

Todas as falas ocorreram por meio do aplicativo Whatsapp. Em um dos casos, em outubro de 2018, Demétrio chama uma delegada aposentada de "macaca" e "criola". Da mesma forma, em 2020, Demétrio utiliza em uma conversa a expressão "tinha que ser preto" ao se referir ao então ministro da Educação.

Outro episódio foi em março de 2018, quando o então delegado ironiza a morte da vereadora Marielle Franco, "que, no contexto do que restou demonstrado com a prova dos autos, assim o fez por preconceito racial, certo que a falecida vereadora era mulher de cor preta", diz a denúncia.

Além da condenação pelos dois crimes, o MPRJ requer que o delegado seja condenado a pagar R$ 100 mil pelos danos morais causados à delegada, bem como R$ 100 mil a título de dano moral coletivo.

Condenação

Em janeiro deste ano, o delegado Maurício Demétrio Afonso Alves, preso desde 2021, foi condenado a 9 anos e 7 meses de prisão por obstrução de Justiça. A pena também estabelece a perda do cargo público e pagamento de 52 dias de multa.  

De acordo com a decisão, o delegado criou um complexo plano, que contou com a instauração de procedimentos policiais e administrativos fraudulentos e manipulação da imprensa, entre outras ações.  

A decisão também ressalta o alto padrão de vida de Maurício Demétrio, com inúmeros registros de gastos com aluguel de mansões, utilização de lanchas e viagens internacionais constantes.  

A medida aponta que a culpabilidade do réu é mais elevada, por se tratar de um profissional responsável por investigações de crimes, sendo um paradoxo tentar embaraçá-las.  

O policial foi preso quando era titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial ( DRCPIM), acusado de chefiar esquema de cobrança de propina de lojistas do tradicional comércio de roupas da Rua Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio.

Edição: Maria Claudia

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Concessões de empréstimos no Brasil sobem 2,4% em junho, mostra BC

 

Estoque total de crédito aumentou 1,2% no período, chegando a R$ 6,019 trilhões

Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

Reuters - As concessões de empréstimos no Brasil avançaram 2,4% em junho na comparação com o mês anterior, informou o Banco Central nesta sexta-feira, com o estoque total de crédito aumentando 1,2% no período, a 6,019 trilhões de reais.

Houve aumentos de 2,2% no estoque de crédito às empresas e de 0,6% no destinado às famílias, que alcançaram 2,3 trilhões e 3,7 trilhões de reais, respectivamente.

No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, tiveram alta de 2,4% em relação a maio. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve aumento de 2,0% no período.

Em junho, a inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,6%, contra 4,5% no mês anterior.

Já os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre ficaram em 39,6%, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao mês anterior.

Nos recursos direcionados, houve aumento de 0,2 ponto no mês, a 10,6%.

O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, caiu para 28,3 pontos percentuais nos recursos livres, contra 29,0 pontos no mês anterior.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Padilha: “Estamos reinaugurando um novo ciclo de crescimento econômico e de redução da desigualdade no país”

 

“Vamos terminar esse primeiro mandato com o Brasil crescendo a mais de 2% ao ano, isso faz quase 10 anos que não acontece”, disse o ministro

Alexandre Padilha (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil)

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, destacou em entrevista ao programa Brasil Agora, da TV 247, que o Brasil está entrando em uma nova fase de crescimento econômico e redução da desigualdade social. Ele ressaltou a importância de um governo comprometido em restabelecer relações sólidas com o Congresso Nacional e as instituições brasileiras, ao contrário do cenário que encontrou ao assumir o cargo.

"O presidente Lula e a gente sabia do desafio porque a gente vivia duas situações. Primeiro, uma avaliação da composição do próprio Congresso e o que nos cabe é respeitar essa composição porque ela foi eleita pelo povo brasileiro", afirmou Padilha. "Então, a gente sabia e temos convicção de que a agenda prioritária de projetos tem que ser uma agenda tendo noção dessa realidade", completou.

Segundo Padilha, um dos grandes desafios foi reparar os danos causados pelo governo de Jair Bolsonaro, que havia estabelecido um relacionamento tóxico com diversas instituições do país. Ele destacou que foi preciso um "programa de reabilitação institucional" para fortalecer a democracia brasileira e promover o crescimento.

"O governo anterior tinha feito um verdadeiro relacionamento tóxico com o Congresso Nacional e com as instituições, com a imprensa, com o Judiciário, com a própria democracia brasileira. Então, a gente tinha que fazer um verdadeiro programa de reabilitação institucional," explicou o ministro.

Avanços legislativos e econômicos

Desde a recriação do Ministério das Relações Institucionais, Padilha ressaltou a implementação da "Agenda União e Reconstrução", que visa aprovar projetos prioritários essenciais para o reequilíbrio da economia e a reconstrução das políticas sociais.

"No ano passado, nós conseguimos aprovar 17 projetos prioritários dessa agenda prioritária, que era desde a reforma tributária, ao arcabouço fiscal," disse Padilha. "E nesse primeiro semestre, nós já aprovamos 18 projetos da agenda prioritária. Então, no primeiro semestre, a gente aprovou mais até do que no ano passado."

Ele enfatizou que esses esforços já estão gerando resultados significativos, como o crescimento econômico acima de 2%, a redução do desemprego e a inflação controlada. “Esses são sinais de que o Brasil está retomando o caminho do crescimento sustentável”, disse.

Padilha destacou vários programas que foram recriados ou introduzidos, como o Minha Casa Minha Vida, Mais Médicos, e o novo programa Pé de Meia, que buscam não apenas estimular o crescimento econômico, mas também garantir uma distribuição mais equitativa dos recursos e oportunidades.

"Nós estamos reinaugurando um novo ciclo de crescimento econômico e de redução da desigualdade no país. Os dois governos do presidente Lula foram o único período na história do país, e quem fala isso é um estudo da Fundação Getúlio Vargas, onde três coisas aconteceram ao mesmo tempo: crescimento econômico acima da média do que crescia antes, redução da desigualdade e saúde das contas públicas," destacou Padilha.

O ministro ressaltou que o governo está comprometido em manter esse tripé: crescimento econômico, redução da desigualdade e responsabilidade fiscal. Ele lembrou que, no ano passado, o governo tirou mais de 20 milhões de pessoas da fome e da miséria, um feito que deve continuar a ser expandido.

"Desde o ano passado, iniciamos um novo ciclo histórico de crescimento que vai combinar essas três coisas: crescer, reduzir a desigualdade e sanar e consolidar as contas públicas," explicou Padilha.

Harmonia e cooperação com o Congresso

Em meio aos desafios políticos, Padilha destacou a importância de um relacionamento construtivo com o Congresso Nacional. Ele ressaltou a parceria produtiva entre o Executivo e o Legislativo, uma relação que tem sido essencial para a aprovação de projetos que beneficiam o país.

"A gente tem muita tranquilidade, o presidente Lula também. E também, de certa forma, é o tempo todo agradecer a parceria que tem sido uma dupla que marcou muitos gols, a parceria do Executivo com o Congresso Nacional," afirmou.

Padilha demonstra confiança e diz que o foco é continuar avançando na agenda do governo. Ele ressalta que eventuais tensões entre os poderes são parte natural do processo democrático e que o governo está comprometido em manter uma relação institucional saudável com o Congresso.

Fonte: Brasil 247

“Lute para ser ouvida”, aconselha Luiza Trajano em websérie produzida pelo Sebrae

 

Instituição reuniu dez lideranças femininas para compartilhar experiências e contestar o machismo nos ambientes de negócio

Luiza Trajano (Foto: Reprodução)

Agência Sebrae - Luiza Trajano, presidente do Magazine Luiza, define que ser empreendedora é buscar soluções e enfrentar desafios. Ela é uma das dez participantes da websérie Provocadoras, produzida pelo Sebrae para, a partir de depoimentos de lideranças femininas, inspirar outras mulheres a empreender e conquistar sua autonomia e liberdade financeira.

“Eu levantava a mão e falava: eu acho bom vocês me escutarem, porque eu tenho uma coisa boa pra falar pra vocês”, conta a empresária. E aconselha: "Lute para ser ouvida. Ser empreendedora é buscar solução, é enfrentar desafios. Para muitas delas, representa uma libertação econômica. Representa comida e o pão que leva para mesa". 

Vencedora do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2023, Luciana Athayde, proprietária do Sítio Agroecológico Tolú, onde produz hortifrutigranjeiros e chocolate, salienta que as mulheres são capazes de conciliar negócios com a vida familiar e social. Ela comemora o seu sucesso no empreendedorismo: 'A Luciana, na infância, sonhava produzir chocolate. E eu consegui no ano passado. Meu chocolate tem nove meses apenas de vida, cacau plantado por essas mãos. Nós conseguimos". Assista:

Já Andrea Schwarz, empreendedora social, defende que, apesar das dificuldades, a jornada empreendedora traz satisfação. Tendo o meu próprio dinheiro, eu consigo ter as minhas escolhas. E eu só cheguei onde estou porque eu nunca perguntei para a Andrea se os meus sonhos eram possíveis, mas sim se eles eram suficientes.Andrea Schwarz, empreendedora social

Confira:

Sobre a série 

Disponível em dez pequenos episódios com cerca de um minuto, a websérie Provocadoras apresenta a reação de mulheres bem-sucedidas e inspiradoras, que ocupam posições de destaque em diversas áreas, a comentários machistas e limitantes. Veja o teaser aqui.

Levantamento feito pelo Sebrae Delas aponta que entre empreendedores estabelecidos, apesar de estudarem mais, as mulheres têm renda menor. O material, que pode ser acessado aqui, também registra que 82% das mulheres empreendem por necessidade e as atividades são mais tradicionais (serviços domésticos, beleza, alimentação). O resultado disso são negócios mais vulneráveis e produtos com menos valor agregado.

Sebrae Delas

O programa é uma plataforma que incentiva, valoriza e acelera a jornada das mulheres empreendedoras, ou daquelas que aspiram empreender. Reconhecendo a força e o potencial das mulheres nos negócios, o programa visa impulsionar o empreendedorismo feminino, orientando e inspirando empreendedoras a alcançarem maior sucesso em seus empreendimentos, seja vendendo mais, aumentando seus lucros, conquistando novos clientes, fechando contratos ou expandindo seus negócios.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Sebrae

“Nenhuma migração é ilegal, não existe crime quando se migra”, diz professora de direito internacional

 

As pessoas que se deslocam em razão dos efeitos adversos das mudanças climáticas, não tem uma proteção jurídica internacional reconhecida atualmente

Imigrantes e professora Patrícia Grazziotin Noschang (Foto: Reuters / Divulgação)

Beatriz Bevilaqua, 247 - De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que atualmente existam mais de 20 milhões de refugiados climáticos em todo o mundo. Por aqui tivemos nos últimos meses as enchentes no Rio Grande do Sul e as queimadas no Pantanal e Amazônia. Qual o impacto a médio e longo prazo no Brasil e no mundo? Quais serão as medidas governamentais de políticas públicas num contexto cada vez mais xenófobo e de barreiras internacionais?

Neste episódio do “Brasil Sustentável”, na TV 247, entrevistamos a professora Patrícia Grazziotin Noschang, de Direito Internacional na Universidade de Passo Fundo (UPF) e coordenadora do projeto de extensão do Balcão do Migrante e Refugiado, que busca auxiliar estrangeiros na regularização documental.

“Migrar faz parte da essência humana. É um direito humano. Todos nós somos migrantes. Por outro lado, o homem precisa se reconectar com a natureza e não mais agir contra a natureza. A Terra é a nossa casa comum e precisamos entender que estamos todos dentro dela, independente da nossa nacionalidade”, afirmou Patrícia.

A professora explica os dois principais entraves quando chegamos num novo país: o primeiro é a documentação e o segundo é o idioma local.  Mas, segundo ela, independente da pessoa estar regular ou irregular, todos têm direito à educação, saúde e assistência social dentro do Brasil. “Nenhuma migração é ilegal, não existe crime quando se migra, é uma questão de estar com os documentos em dia ou não”, disse.

Com a intensificação das mudanças climáticas, a migração vem se intensificando por toda parte. Ela nos lembra que a migração em razão do refúgio é regularizada internacionalmente pela convenção de Genebra de 1951, por motivos de guerra, religião, raça, nacionalidade ou conflito armado. “Por outro lado as pessoas que se deslocam devido aos efeitos adversos das mudanças climáticas, não tem uma proteção jurídica internacional reconhecida atualmente. O que temos são alguns instrumentos que tocam neste tema como por exemplo o movimento bilateral entre Tuvalu e Austrália e o Pacto Global para Migração Segura da ONU”, explicou.

Durante a entrevista a professora falou também sobre a situação do Rio Grande do Sul, onde mais de 500 mil pessoas tiveram que deixar suas casas e sobre o aumento do número de moradores de rua em algumas cidades gaúchas. “Temos visto situações extremas não só no Brasil, como também na Europa, Ásia e América - como as enchentes e os incêndios florestais. O momento agora é de reconstrução, muitas pessoas não conseguiram voltar para as suas casas e ainda estão buscando auxílio. Várias perderam até mesmo o celular, que seria seu único meio de informação e contato com uma rede próxima”, lamentou. 

Não são somente os países mais pobres que estão sofrendo diante de todo cenário ambiental alarmante. A especialista trouxe um exemplo de litigância climática na Suíça, onde um grupo de mulheres idosas questionaram os esforços do governo contra a crise climática, pois tem aumentado a intensidade e frequência das ondas de calor no país. Somado a isso, diversos estudos internacionais apontam o maior risco de mortalidade relacionado à temperaturas extremas.

“O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos julgou que a falta de ações efetivas contra as mudanças climáticas constitui uma violação dos direitos humanos. Essa decisão foi inédita no mundo e pode  pressionar outros governos a tomarem medidas mais eficazes”, disse. 

O episódio discutiu temas sensíveis como xenofobia, barreiras internacionais e o nosso futuro migratório. 

Assista na íntegra:

Fonte: Brasil 247

“Um brechó pode ser lindo, cheiroso e ter peças super modernas”, diz empreendedora

 

Quando fundou a Incomoda, Leila Sales quis desmistificar o conceito de que brechó só vende roupa em desuso ou de má qualidade

Empreendedora Leila Sales, criadora do brechó Incomoda (Foto: Divulgação)

Beatriz Bevilaqua, 247 - Segundo dados apresentados pelo Sebrae, houve um notável crescimento de 30,97% dos brechós ao longo dos últimos cinco anos. Neste episódio do Empreender Brasil, na TV 247, falamos sobre moda circular e como podemos reduzir o desperdício e aumentar o ciclo de vida das peças de roupa.

Entrevistamos a empreendedora Leila Sales, criadora do brechó Incomoda, que vende peças com preços até 80% mais baixos que o valor original do produto. “Eu era consultora de imagem e vendo minhas clientes querendo se desfazer de tantas vestimentas em ótima qualidade, comecei a organizar feiras de roupas. Vi muito interesse do público e a possibilidade de criar um brechó me veio à cabeça”, disse Leila.

Desde pequena, a paulista tinha contato com roupas de segunda mão, pois sua mãe consumia em brechós de igrejas e centros espíritas. Ao mesmo tempo, ela via o preconceito e o estigma sobre os espaços que vendiam roupas usadas. “Quando fundei a Incomoda, quis desmistificar o conceito de que brechó só vende roupa ruim. Um brechó pode ser lindo, cheiroso e ter peças super modernas. Temos mais de 1.400 fornecedores de peças e fazemos uma curadoria bastante rígida do que vendemos”, explicou.

Hoje a empreendedora  possui duas lojas físicas na cidade de São José dos Campos (SP) e também vende pela internet para todo o Brasil. São peças versáteis e de marcas brasileiras e internacionais. O brechó só não recebe roupas com pele de animais, pois atingiria um de seus valores fundamentais que é o amor pelos bichos. Para Leila, todo negócio precisa ter a essência do dono. 

Leila imagina que num futuro próximo teremos mais brechós que lojas com roupas novas e mais engajamento da moda circular. Além disso, as marcas irão mudar o seu comportamento - cada uma terá o próprio brechó, para não perder notoriedade diante de um novo jeito de se consumir roupas. 

Durante a entrevista ela desabafa sobre a montanha-russa de ter o próprio negócio, “a gente ri e a gente chora, mas segue o barco”. Além disso, a entrevistada deixa inúmeras dicas para quem quer empreender e não sabe por onde começar.

Assista na íntegra aqui: 

Fonte: Brasil 247