sexta-feira, 26 de julho de 2024

Assessor de Bolsonaro pediu a Ramagem espionagem de Rodrigo Maia e Joice Hasselmann

 

PF encontrou mensagem enviada a Ramagem demandando informações sobre um carro visto em um jantar com o então presidente da Câmara e a então deputada.

Jair Bolsonaro (à esq.) e Alexandra Ramagem (Foto: Divulgação)

Uma descoberta recente da Polícia Federal (PF) revelou que Mosart Aragão Pereira, ex-assessor especial do gabinete de Jair Bolsonaro (PL), instruiu Alexandre Ramagem, na época diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a investigar um veículo observado em um jantar envolvendo Rodrigo Maia e Joice Hasselmann, informa o jornal O Globo.

Em fevereiro de 2020, Pereira enviou uma mensagem a Ramagem com detalhes sobre um carro, enfatizando a necessidade de identificar seu proprietário. Na mensagem, ele relatava: "Precisamos saber a quem pertence para saber quem anda nele. Jantar no Rueda ontem entre o próprio, Joice e Rodrigo Maia. Sendo que essa Pajero chegou com um cidadão com pasta de documento na mão...ficou 29 min e saiu".

Ramagem prontamente respondeu: "Ciente. Vou verificar." Posteriormente, ele encaminhou a mensagem a outra pessoa, cuja conversa foi encontrada impressa em posse de Felipe Arlotta, agente da PF que trabalhava na Abin durante a gestão de Ramagem.

Interrogado na semana passada, no âmbito da investigação sobre a 'Abin paralela', Ramagem declarou que a operação não visava Maia, Hasselmann ou Antônio Rueda, dirigente do PSL na época. Segundo ele, o objetivo era identificar o usuário do veículo, que pertenceria à União.

No depoimento, Ramagem esclareceu que descobriram posteriormente que o carro estava sendo utilizado por Anderson Torres, então secretário de Segurança do Distrito Federal e, posteriormente, ministro da Justiça de Bolsonaro. Ele afirmou que, ao confirmar que o veículo estava sendo utilizado por um agente público, a diligência foi encerrada por não haver irregularidades.

Ramagem também foi questionado sobre sua relação com Pereira e respondeu que ele era um assessor da Presidência com quem tinha contato esporádico durante visitas ao local. Mosart, considerado um homem de confiança de Bolsonaro, permaneceu no gabinete presidencial durante a maior parte do governo, deixando o cargo apenas para concorrer nas eleições de 2022. Ele tentou se eleger deputado federal por São Paulo, mas ficou como suplente.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Operação na Bélgica identifica ameaça terrorista às Olimpíadas

 

O Ministério Público segue com sigilo nas investigações

(Foto: Reuters)

Uma vasta operação antiterrorista na Bélgica interrompeu a preparação de um atentado, às vésperas da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. O canal de TV belga VRT relata que os suspeitos pela tentativa de ataque procuravam substâncias químicas para explosivos. 

O Ministério Público segue com sigilo nas investigações. 

Fizeram parte das buscas as cidades de Antuérpia, Bruxelas, Liège, Gand, Courtrai, Menin, Bourg-Léopold e Zonhoven.

Saiba mais -  Sabotadores atacaram a rede ferroviária de alta velocidade TGV da França em ações coordenadas que causaram caos nas linhas ferroviárias mais movimentadas do país antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, na sexta-feira.

A acão ocorreu apesar de uma enorme operação de segurança envolvendo dezenas de milhares de soldados e polícias para se protegerem contra qualquer ameaça à extravagância desportiva global.

A operadora ferroviária estatal disse que os incendiários danificaram caixas de sinalização ao longo das linhas que ligam Paris a cidades como Lille, no norte, Bordéus, no oeste, e Estrasburgo, no leste. Outro ataque à linha Paris-Marselha foi frustrado. Centenas de milhares de pessoas ficaram presas.

Fonte: Brasil 247 com informações da TV Belga VRT

Campanha vê teto de 25% para Ramagem na disputa pela prefeitura do Rio

 

Avaliação interna é de que Ramagem é “duro demais” e não tem traquejo político para enfrentar Eduardo Paes

Alexandre Ramagem (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A campanha de Alexandre Ramagem (PL), pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, projeta um crescimento nas pesquisas. Atualmente com 13% de apoio popular, os estrategistas de Ramagem acreditam que ele pode ultrapassar a marca dos 20%, impulsionado pela associação com Jair Bolsonaro (PL).

Contudo, há uma percepção interna de que o apoio de Bolsonaro tem um limite, o que pode restringir o crescimento de Ramagem a 25% das intenções de voto, segundo Bela Megale, do jornal O Globo. Essa análise reflete a preocupação de que, após atingir esse patamar, Ramagem precisará conquistar eleitores por mérito próprio. Dentro do PL, porém, há um consenso de que o pré-candidato é "duro demais" e carece do traquejo político necessário para enfrentar o atual prefeito, Eduardo Paes (PSD).

Para contornar essa situação, Ramagem está passando por intensivos treinamentos de mídia, visando melhorar sua performance diante das câmeras. O programa eleitoral, que começa em 30 de agosto, é visto como uma oportunidade crucial para atrair eleitores. Entretanto, a campanha está preocupada com o período de baixa exposição até o início da propaganda eleitoral gratuita, temendo que isso possa prejudicar o impulso desejado.

Pesquisa divulgada na quarta-feira (24) pela Quaest revela que Eduardo Paes lidera as intenções de voto com 49% de preferência entre os eleitores. A pesquisa, que considerou a opinião de 1.104 eleitores entre os dias 19 e 22 de julho, apresenta uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Na disputa, Delegado Ramagem, que usará este nome de urna, aparece em segundo lugar com 13%.

No cenário de segundo turno entre Paes e Ramagem, o atual prefeito obteria 62% das intenções de voto contra 25% de Ramagem. A pesquisa, encomendada pela Rádio Tupi, está registrada junto à Justiça Eleitoral sob o número RJ-03444/2024.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Mães da Praça de Maio denunciam intervenção do governo Milei em sua universidade

 

Segundo a associação, o governo argentino vem realizando atos que minam a integridade e o legado da organização

Mães da Praça de Maio (Foto: MARCOS BRINDICCI/REUTERS)

A Associação Mães da Praça de Maio, conhecida mundialmente por sua luta pelos direitos humanos e pela busca por justiça para os desaparecidos durante a ditadura militar argentina, denunciou nesta quinta-feira (25) a intervenção da Universidade Nacional das Mães (Unma) por parte do governo Javier Milei. Segundo a Associação, o governo vem realizando atos que minam a integridade e o legado da organização, informa a Telesur.

Em comunicado oficial, a Associação declarou: "resistiremos a esta ação fraudulenta e ilegítima junto a toda a Comunidade", caracterizando o governo como "fascista, negacionista, reivindicador da ditadura genocida". As filiais de Tucumán, Mendoza e Mar del Plata reforçaram a posição da Associação, destacando que a luta de seus filhos é a inspiração para sua resistência. "Sua luta nos levou a criar a Unma. Defendê-la-emos como defendemos seu exemplo", afirmaram.

O Sindicato de Docentes da Universidade de Buenos Aires (Feduba) também manifestou seu repúdio à intervenção governamental na Unma, classificando-a como ilegal. A intervenção é vista como mais um passo na política negacionista de Milei, que tem sido criticado por minimizar as atrocidades cometidas durante a ditadura militar de 1976.

As Avós da Praça de Maio, igualmente comprometidas com a preservação da memória e da justiça, mobilizaram-se no último dia 4 de julho, participando da tradicional ronda das Mães da Praça de Maio. A manifestação exigiu memória, verdade e justiça, resistindo às políticas do governo Milei que procuram reescrever a história e apagar as violências do passado.

Trabalhadores e trabalhadoras argentinas também têm se mobilizado contra os cortes e demissões promovidos pelo governo Milei. Em frente à Secretaria de Direitos Humanos, localizada na antiga Escola de Mecânica da Armada (ESMA) – um dos principais centros de detenção e tortura da ditadura – os manifestantes expressaram sua indignação com as políticas atuais.

O Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS) usou sua conta no X, antigo Twitter, para denunciar a multiplicação de discursos oficiais que legitimam a repressão clandestina e ilegal. "Desde que assumiu, o governo fechou ou desfinanciou políticas de reconstrução da verdade, busca de crianças roubadas, memória coletiva e reparação às vítimas. Relevamos pelo menos uma dezena de decisões como estas. Elogiam o indulto às cúpulas militares e tentam reinstalar o 'devem ter feito alguma coisa'", destacou o CELS, referindo-se à recente visita de autoridades governamentais ao penal de Ezeiza, onde estão presos repressores como Alfredo Astiz.

A situação na Argentina revela um momento crítico para os direitos humanos e a memória histórica, com organizações e cidadãos unidos na resistência contra políticas que ameaçam reverter décadas de luta por justiça e verdade.

Fonte: Brasil 247 com informações da Telesur

Acordo de Barbados: relembre o documento assinado por governo e oposição da Venezuela que definiu critérios para as eleições

 Grupo de 4 especialistas eleitorais da ONU chegou a Caracas no início de julho para acompanhar as eleições presidenciais

Ao todo, 15.617 pontos de votação de 49 mil conselhos comunais em toda a Venezuela receberam eleitores que indicariam projetos de rápida execução - Pedro Infante PSUV

Governo e parte da oposição da Venezuela assinaram, em outubro de 2023, um acordo em Barbados que definiu que as eleições do país deveriam ser realizadas no segundo semestre de 2024 e contaria com missões de observação da União Europeia, do Centro Carter e da Organização das Nações Unidas (ONU).

Apesar de a oposição acusar o governo de não cumprir o documento, atores internacionais têm reiterado a importância do acordo. Em junho, presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a ligar para o chefe do Executivo venezuelano, Nicolás Maduro, para afirmar que apoia o documento. A Organização das Nações Unidas (ONU) também afirmou que a participação nas eleições venezuelanas está “em conformidade” com o acordo assinado em Barbados.

Este ano, diferentes grupos vão acompanhar as eleições. Em março, o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) anunciou ter convidado a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Comunidade do Caribe (Caricom), União Africana, União Europeia, especialistas da ONU, Brics e o Centro Carter dos Estados Unidos para observar as eleições de 2024 na Venezuela.

Dois meses depois, no entanto, o órgão eleitoral venezuelano cancelou o convite para a União Europeia. A decisão foi tomada depois que o bloco europeu anunciou o aumento da validade das sanções contra a Venezuela até 10 de janeiro, data da posse do presidente eleito.

Um grupo de 4 especialistas eleitorais da ONU chegou a Caracas no início de julho para acompanhar as eleições presidenciais no país. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, mais de 635 observadores estrangeiros já estão registrados para acompanhar o pleito na Venezuela.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iria mandar observadores para as eleições da Venezuela, mas afirmou na quarta-feira (24) a desistência. A medida foi tomada depois que o presidente do país vizinho, Nicolás Maduro, afirmou errôneamente que as urnas brasileiras "não são auditadas".

As campanhas não podem receber doações anônimas, de entidades públicas, de empresas estrangeiras ou empresas com concessões públicas. Para colocar a prova todos os testes sistemáticos que são realizados no país, é realizado um simulacro para que os eleitores conheçam o sistema eleitoral. Esse ano, o teste foi feito a um mês do pleito. A ideia é treinar o procedimento da votação e analisar erros a serem corrigidos para o dia das eleições. 

A Venezuela também recebe historicamente observadores eleitorais para acompanhar o pleito. Mesmo que esses grupos não tenham a responsabilidade de emitir um juízo de valor em torno da validade ou não dos resultados, eles fazem recomendações e sugestões para o sistema do país. 

Edição: Leandro Melito

Fonte: Brasil de Fato

Governo divulga diretrizes para revisão de cadastros do BPC em todo o Brasil

 

Beneficiários serão notificados pelo INSS e, caso não atualizem seus cadastros em até 30 dias após a notificação, terão os cartões bloqueados

Dinheiro e fachada da Previdência Social (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

O governo federal divulgou nesta sexta-feira (26) as diretrizes para a revisão dos cadastros do Benefício de Prestação Continuada (BPC) em todo o país. Quem recebe o BPC e não está inscrito no CadÚnico, nem atualizou o cadastro no INSS nos últimos dois anos, precisará atualizar seus dados em 45 dias se morar em cidades com até 50 mil habitantes, ou em 90 dias em municípios maiores.

Os beneficiários serão notificados pelo INSS e, caso não atualizem seus cadastros em até 30 dias após a notificação, terão os cartões bloqueados.

O BPC oferece um salário mínimo mensal (atualmente R$ 1.412) a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência, independentemente da idade. Para receber o benefício, a renda per capita familiar deve ser igual ou inferior a 1/4 do salário mínimo (R$ 353).

As novas regras, publicadas no Diário Oficial da União (DOU), foram assinadas pelos ministros Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Carlos Lupi (Previdência). No entanto, não foi divulgada uma data específica para o envio das notificações do INSS aos beneficiários.

O pagamento do BPC tem crescido rapidamente nos últimos anos, representando cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o chefe da Casa Civil, Rui Costa, o INSS recebe, em média, 170 mil novos pedidos de BPC por mês, ritmo superior ao de outros benefícios.

Técnicos da área econômica estimam que o índice de fraudes possa chegar a 30%. Os gastos com o BPC aumentaram no segundo semestre de 2022, e, de acordo com dados do INSS, o gasto no primeiro semestre de 2024 foi de R$ 44,076 bilhões, um aumento de 19,8% em relação ao ano anterior. As concessões subiram 40%, de 786.087 em 2023 para 1,105 milhão no primeiro semestre de 2024.

O aumento das despesas forçou o governo a bloquear R$ 11,3 bilhões no Orçamento de 2024 para respeitar as regras fiscais. O congelamento chegará a R$ 15 bilhões, afetando toda a administração pública, conforme anunciado por técnicos da equipe econômica.

Fonte: Brasil 247

PT é 'mal maior', diz Ciro ao tentar justificar vários palanques com bolsonaristas

 

Partido Democrático Trabalhista (PDT) de Ciro Gomes está unindo forças com o Partido Liberal (PL) de Jair Bolsonaro nos estados do Ceará e Goiás

Ciro Gomes (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ex-governador Ciro Gomes (PDT) afirmou que o PT é hoje o "mal maior do Ceará" e por isso, "em princípio", pretende apoiar os candidatos de oposição ao partido no estado, que é governado por Elmano de Freitas (PT).

“Veja, eu fui fazer campanha no meu estado, em uma cidade chamada Crato, e lá o candidato é do União Brasil. Eu o apoiei porque ele está denunciando a corrupção generalizada [do governo estadual]. Tenho pouco apreço a essa prática corrupta fisiológica pouco ideológica. Em princípio, acho que o PT é o mal maior hoje no Ceará”, disse ele ao UOL.

As alianças não se resumem ao Ceará - ´Partido Democrático Trabalhista (PDT) de Ciro Gomes está unindo forças com o Partido Liberal (PL) de Jair Bolsonaro nos estados do Ceará e Goiás. 

No Ceará, para derrotar a coligação do PT, PDT e PL uniram forças em Juazeiro do Norte e em Crato. 

Reportagem do Metrópoles destaca que a aliança também ocorre em Goiás. A  aproximação entre PDT e PL ocorre, também, na região metropolitana de Goiânia (GO). Em Aparecida de Goiânia e Trindade, os dois partidos fecharam apoio mútuo para reforçar candidaturas de um e outro em cada local.

As alianças com a extrema-direita vem gerando críticas nas redes sociais. Internautas destacam que Leonel Brizola, referência máxima do PDT e da luta em defesa do trabalhismo, estaria perplexo com o cenário atual da sigla.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Com 'boom' do Minha Casa, Minha Vida, governo estuda mudanças nas regras

 

Governo Lula quer priorizar a compra de imóveis novos, que geram mais empregos, e aliviar a pressão sobre o FGTS, fundo que banca o programa

Lula e Jader Filho em videconferência durante entrega de unidades do MCMV 23/10/2023 (Foto: Ricardo Sruckert)

O governo Lula (PT) está avaliando alterações nas regras do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, com o objetivo de frear o avanço dos financiamentos de imóveis usados, informa o g1. A medida surge em resposta à pressão sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que financia o programa, devido ao número recorde de contratações. Além disso, a administração federal entende que a construção de novos imóveis gera mais empregos em comparação com a compra de imóveis usados.

De acordo com as previsões, o Minha Casa, Minha Vida deverá encerrar o ano com cerca de 600 mil financiamentos, um número sem precedentes. Este total inclui tanto imóveis novos quanto usados, com uma crescente participação dos usados, que representam mais de 30% dos contratos deste ano, em contraste com os 14,3% de 2022 e os 6,25% de 2021.

O aumento expressivo nas contratações de imóveis usados tem pressionado significativamente o orçamento do FGTS. Para equilibrar os recursos do fundo e garantir financiamento suficiente para novos contratos, o governo já havia implementado ajustes em abril, aumentando o valor da entrada para a Faixa 3 do programa (famílias com renda de R$ 4,4 mil a R$ 8 mil) nas regiões Sul e Sudeste. Agora, o valor da entrada varia entre 25% e 30%, dependendo da renda familiar.

Nos próximos dias, o governo deve dar mais um passo nesse sentido, avaliando a elevação do valor da entrada exigida para financiamentos de imóveis usados na Faixa 3 em todo o país. No entanto, as famílias mais carentes, com renda inferior a R$ 4 mil, não serão impactadas por essas mudanças.

"Nós fizemos algumas reduções em algumas faixas de renda no limite daquilo que pode ser financiado dos imóveis usados [aumentou o valor da entrada a ser paga] e nós devemos estudar algumas medidas para poder equilibrar isso. Esse processo está em discussão com a Casa Civil e nos próximos dias, na próxima semana, a gente já deve estar disponibilizando essas informações para a sociedade", declarou o ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), em entrevista à TV Globo.

O ministro destacou a importância de equilibrar o atendimento tanto de imóveis usados quanto de novos. "A gente precisa atender tanto aos imóveis usados quanto a imóveis novos", explicou. Imóveis novos, embora geralmente mais caros, são vistos como mais vantajosos para a economia devido à geração de empregos durante a construção.

O presidente Lula tem como meta a contratação de 2 milhões de unidades habitacionais pelo programa ao longo de seu governo. Considerando os resultados de 2023 e o primeiro semestre de 2024, mais de 860 mil novos contratos foram assinados, apontando para um crescimento substancial e indicando que a meta pode ser alcançada antes do prazo.

Jader Filho ainda destacou o impacto da demanda reprimida nos últimos anos. “Nos últimos quatro anos não teve nenhuma linha [habitacional] para atender as famílias das rendas mais baixas da população. Então você fica com uma demanda reprimida nos últimos quatro anos”, afirmou o ministro, explicando o desempenho recorde do programa.

Com as novas medidas, o governo busca assegurar a sustentabilidade do Minha Casa, Minha Vida, equilibrando a necessidade de gerar empregos com a de atender às demandas habitacionais da população mais carente.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

TSE determina que PF conclua em 5 dias inquérito que apura ataques de Bolsonaro às urnas eletrônicas

 

Inquérito administrativo foi iniciado em agosto de 2021 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral

Jair Bolsonaro e urnas eletrônicas (Foto: Reuters)

O corregedor-geral eleitoral, ministro Raul Araújo, deu um prazo de cinco dias para que a Polícia Federal (PF) finalize um inquérito administrativo iniciado em agosto de 2021 para investigar os ataques às urnas eletrônicas feitos por Jair Bolsonaro (PL). 

Embora a decisão de Araújo tenha sido tomada em 28 de junho, ela só foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) na quarta-feira (24). “Verifica-se que o prazo concedido para conclusão do mencionado Registro Especial nº 2021.0058802 transcorreu sem manifestação da Polícia Federal nestes autos. Diante disso, oficie-se a autoridade policial responsável para informar a esta Corregedoria-Geral os resultados das investigações referentes ao Registro Especial nº 2021.0058802, no prazo de 5 dias”, diz um trecho da decisão, segundo o jornal O Estado de S. Paulo

O inquérito administrativo foi instaurado após declarações de Bolsonaro – incluindo lives – sobre uma suposta fraude nas eleições de 2018, das quais ele saiu vencedor. Bolsonaro chegou a afirmar que teve mais votos do que o resultado final indicou. Contudo, o ex-mandatário nunca apresentou provas.

Na época da abertura do inquérito, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que a apuração abrangeria “ampla ‘dilação probatória’, promovendo medidas cautelares para a colheita de provas, com depoimentos de pessoas e autoridades, juntada de documentos, realização de perícias e outras providências que se fizerem necessárias para o adequado esclarecimento dos fatos”.

Este procedimento investigativo levou a Justiça a determinar a desmonetização de canais e publicações de apoiadores de Bolsonaro que foram considerados disseminadores de fake news e desinformação.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Com medo da reação, Bolsonaro recua, nega ataques ao STF e sai em defesa de prefeito que sugeriu guilhotinar Alexandre de Moraes

 

Em evento em Caxias do Sul, Bolsonaro afirmou que "eles" querem executá-lo, mas disse que a mensagem era destinada ao "sistema", e não ao Supremo

Estátua da Justiça em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal em Brasília e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes | REUTERS/Adriano Machado)

Jair Bolsonaro (PL) adotou um tom mais ameno após supostos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (25), em Caxias do Sul (RS). Em entrevista a Guilherme Amado, do Metrópoles, por telefone, ele negou ter mencionado o STF em seus discursos, afirmando que suas críticas se concentram apenas no presidente Lula (PT).

O incidente foi interpretado por alguns ministros do STF como uma reativação do conflito de Bolsonaro com o tribunal. Ele enfrenta indiciamentos pela Polícia Federal por diversos crimes, incluindo fraude do cartão de vacina e possível apropriação indevida de presentes de luxo. Qualquer denúncia resultante desses inquéritos será analisada pelo STF.

Mais cedo, Bolsonaro alegou em um evento com apoiadores que Lula “pessoalmente” retirou seus dois carros blindados. Contudo, ex-presidentes não têm direito a esses veículos. Ele também lamentou a perda de assessores por medidas cautelares, referindo-se aos auxiliares proibidos de se comunicar com ele por determinação de Alexandre de Moraes, que são investigados pelo inquérito sobre a tentativa de golpe durante seu governo.

“Vocês estão acompanhando nas redes sociais o que aconteceu naquela tentativa de assassinato de Donald Trump. O Serviço Secreto foi negligente. Quando eu retornei ao Brasil, pela Presidência tinha direito a dois carros blindados, e Lula pessoalmente me retirou esses dois carros blindados. Eu tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram. Até mesmo meu filho, o 02 [Carlos Bolsonaro], teve seu porte de arma negado pela Polícia Federal. Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender. Eles querem que eu seja executado. Não posso pensar em outra coisa”, disse Bolsonaro em Caxias do Sul.

À noite, Bolsonaro esclareceu que, ao se referir a “eles”, que supostamente quererem executá-lo, falava do “sistema como um todo”, e não especificamente de Lula ou do STF. “Eu estava me referindo ao sistema como um todo. O sistema é uma coisa mais ampla. Sou um cara que importuna o sistema, querendo ou não”, afirmou.

Questionado sobre as críticas de aliados ao ministro do STF Alexandre de Moraes, Bolsonaro disse que “não toca no assunto”. “Não defendo prisão de Alexandre de Moraes. Nem toco no assunto. Você não vê a palavra ‘Supremo’ na minha boca em nenhuma dessas minhas andanças. Não bato em [Rodrigo] Pacheco, [Arthur] Lira, no STF. Só bato no Lula”, declarou Bolsonaro.

Em Farroupilha, Bolsonaro presenciou ataques ao ministro do STF Alexandre de Moraes. Ao seu lado, o prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, sugeriu, durante uma transmissão nas redes sociais, guilhotinar Moraes. “É só botar na guilhotina, ó. Aqui a homenagem para ele”, disse Feltrin, referindo-se não a uma guilhotina, mas a uma berlinda, antigo instrumento usado para prender escravos pela cabeça e pescoço durante tortura. Bolsonaro alegou que Feltrin não estava mostrando uma guilhotina. “Ele [Feltrin] usou um negócio para prender os caras, colocar os prisioneiros. Espero que não façam maldade com ele [Feltrin]”, disse, referindo-se a uma possível investigação contra o prefeito por sua fala.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Brasil colocou taxação de super-ricos na agenda global, diz Haddad

 

Reunião de ministros de Finanças do G20 termina nesta sexta-feira

Ao fim do primeiro dia da 3ª reunião de Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais do G20, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou informações envolvendo a declaração aprovada sobre tributação global. O  texto final só será divulgado ao fim do evento nesta sexta-feira (26), mas o ministro adiantou que constará um reconhecimento de que é necessário aprofundar discussões sobre a taxação dos super-ricos.

Segundo ele, o tema agora está incluído na agenda internacional.

"Ficamos extremamente satisfeitos com o apoio que foi recebido pelo Brasil. Praticamente todos os participantes do G20 fizeram questão de enfatizar a liderança da presidência do Brasil do G20. Obviamente que há preocupações e ressalvas. Há preferências por outras soluções, mas ao final todos concordamos que era necessário fazer constar essa proposta como uma proposta que merece a atenção devida", disse.

A taxação dos super-ricos é uma pauta prioritária para a presidência brasileira do G20. O Brasil defende que os países coordenem a adoção de um imposto mínimo de 2%. No entanto, há resistências. A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, por exemplo, tem dito que não vê necessidade de um pacto global e que cada governo deve tratar da questão internamente. Ainda assim, ela tem se manifestado favorável a um sistema tributário mais progressivo que garanta que indivíduos de alta renda paguem um valor justo.

Segundo Haddad, sem uma coordenação global, os países acabam se envolvendo em uma guerra fiscal. Ele avalia que a inclusão de menção da proposta brasileira na declaração final é uma conquista que supera o ceticismo sobre a impossibilidade de um consenso. "Obviamente que é preciso enfatizar que esses processos têm curso relativamente lento na agenda internacional. A construção de um mundo melhor é trabalhosa. Se não fosse, já teríamos um mundo bem mais agradável do que o atual", avaliou.

Ele insistiu se tratar de uma vitória que não deve ser desmerecida. "É uma conquista do ponto de vista ético. A ética é muito importante na política. Buscar justiça é muito importante na política. Os 20 países mais ricos do mundo terem concordado em se debruçar sobre um tema proposto pelo Brasil é algo de natureza ética que precisa ser valorizado. Não é pouca coisa, mesmo que isso ainda vai exigir esforços intelectuais importantes para torná-la realidade".

O ministro disse que a discussão das questões tributárias deve levar em conta o enfrentamento dos desafios globais, como a desigualdade, a fome e as questões climáticas, que vão exigir soluções inovadoras. "Nós estamos procurando nos antecipar já começando a elaborar instrumentos de financiamento que possam servir no momento em que a necessidade se fizer notar".

Mais cedo, em pronunciamento aos demais participantes do evento, Haddad já havia dito que a declaração que estava sendo elaborada seria histórica . "Graças à nossa vontade política coletiva, esse G20 será lembrado como ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária. Tal progresso no debate foi alcançado por meio de troca de ideias de maneira franca e transparente".

As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul.

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

PF encontra arquivos em e-mail de Ramagem com orientações para ataque às urnas e ao STF

 

Arquivos contêm recomendações explícitas para Bolsonaro minar a confiança no sistema eleitoral

Alexandre Ramagem, diretor-geral da Abin no governo Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação I Abin I Agência Brasil )

Documentos encontrados no e-mail de Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), incluem orientações para Jair Bolsonaro sobre ataques às urnas eletrônicas e comentários difamatórios sobre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ramagem foi confrontado com esses arquivos durante um depoimento à Polícia Federal.

Segundo reportagem do jornal O Globo, os arquivos contêm recomendações explícitas para Bolsonaro minar a confiança nas urnas eletrônicas e incluem relatos sem comprovação sobre atividades de ministros do STF. Durante o depoimento, Ramagem afirmou que produzia textos "para comunicação de fatos de possível interesse" de Bolsonaro, mas disse não se lembrar se essas mensagens foram efetivamente enviadas. Entre os documentos, um arquivo intitulado "Presidente TSE informa.docx" sugere estratégias para reforçar politicamente a "vulnerabilidade" das urnas eletrônicas.

Além disso, no e-mail de Ramagem, foi descrito um grupo de confiança para o "trabalho de aprofundamento da urna eletrônica", com a participação do major da reserva do Exército Angelo Martins Denicoli, investigado por integrar um suposto plano golpista. Ramagem, porém, negou qualquer lembrança sobre a formação desse grupo ou qualquer trabalho realizado com o militar mencionado.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Bolsonaro diz que espera recuperar seus direitos políticos e disputar eleição presidencial de 2026

 

Ex-presidente também afirmou que não ataca mais o Supremo Tribunal Federal

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

Em uma entrevista por telefone à coluna de Guilherme Amado, realizada nesta quinta-feira (25/7) em Caxias do Sul, RS, o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou claro que não pretende transferir seu capital político a outros nomes da extrema-direita e disse que seu projeto é recuperar seus direitos políticos. “Se eu puder me candidatar, eu ganho, tenho certeza disso”, afirmou Jair Bolsonaro.

Alvo de diversos processos, o líder da extrema-direita brasileira tentou pacificar sua relação com o Supremo Tribunal Federal e disse que não menciona ministros da corte em seus discursos, centrando suas críticas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bolsonaro, que enfrenta inquéritos relacionados à fraude do cartão de vacina e à suposta apropriação indevida de presentes de luxo sob investigação da Polícia Federal, enfatizou sua distância dos ataques diretos ao tribunal. “Não defendo prisão de Alexandre de Moraes. Nem toco no assunto. Você não vê a palavra ‘Supremo’ na minha boca em nenhuma dessas minhas andanças. Não bato em [Rodrigo] Pacheco, [Arthur] Lira, no STF. Só bato no Lula”, afirmou.

Mais cedo, antes da entrevista ao jornalista, ele insinuou que poderia ser alvo de um suposto atentado. “Vocês estão acompanhando nas redes sociais o que aconteceu naquela tentativa de assassinato de Donald Trump. O Serviço Secreto foi negligente. Quando eu retornei ao Brasil, pela Presidência tinha direito a dois carros blindados, e Lula pessoalmente me retirou esses dois carros blindados. Eu tenho direito a oito funcionários. Os quatro que trabalhavam na minha segurança, por medidas cautelares, me tiraram. Até mesmo meu filho, o 02 [Carlos Bolsonaro], teve seu porte de arma negado pela Polícia Federal. Eles querem facilitar. Eles não querem mais me prender. Eles querem que eu seja executado. Não posso pensar em outra coisa”, afirmou.

Fonte: Brasil 247

Barack e Michelle Obama declaram apoio a Kamala Harris

 

Ex-presidente e ex-primeira dama telefonaram para a candidata democrata (vídeo)

Kamala Harris (Foto: Reuters/Evelyn Hockstein)

Em um movimento significativo no cenário político, Barack e Michelle Obama declararam publicamente seu apoio à candidata democrata Kamala Harris. O casal fez questão de expressar seu entusiasmo e confiança na liderança de Harris. "Estou muito orgulhosa da minha garota, Kamala. Barack e eu estamos muito entusiasmados por apoiá-la como candidata democrata devido à sua positividade, senso de humor e capacidade de levar luz e esperança às pessoas em todo o país", disse Michelle.

A ex-primeira dama destacou as qualidades pessoais de Kamala Harris, sublinhando a importância de ter uma líder que inspire esperança e otimismo em tempos desafiadores. Barack Obama, reforçando o apoio à sua amiga e colega de partido, acrescentou: "No início desta semana, Michelle e eu ligamos para nossa amiga KamalaHarris. Dissemos a ela que achamos que ela seria uma fantástica Presidente dos Estados Unidos e que ela tinha todo o nosso apoio. Neste momento crítico para o nosso país, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que ela ganhe em novembro." 

Confira:


Fonte: Brasil 247

Amorim desembarca na Venezuela nesta sexta: "ocasião de demonstrar que a democracia está consolidada"

 

Assessor internacional do presidente Lula desembarca nesta sexta-feira (26) em Caracas, com um objetivo de acompanhar o processo eleitoral no país

Celso Amorim (Foto: Agência Brasil )

O assessor internacional do presidente Lula, Celso Amorim, desembarca nesta sexta-feira (26) em Caracas, na Venezuela, com um objetivo de acompanhar o processo eleitoral no país e auxiliar o Palácio do Planalto a se posicionar após a divulgação do resultado. 

De acordo com a CNN Brasil, o primeiro encontro previsto é com o ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil. A visita é considerada um protocolo diplomático: pela função que exerce no Brasil, é aconselhável que Amorim, quando desembarca em outro país, procure o representante máximo da diplomacia local.

"O Brasil dá grande importância à eleição na Venezuela. Será uma ocasião de demonstrar que a democracia está consolidada e que não há razão para sanções. Por isso, confiamos que o governo venezuelano tomará todas as providências para garantir que as coisas corram dessa maneira", disse Amorim ao jornal O Globo.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil