quinta-feira, 25 de julho de 2024

Policia já sabe quem matou filha de deputado do PL com 30 facadas

 

A perícia revelou detalhes chocantes sobre o assassinato de Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL)

Raquel Cattani (Foto: Reprodução)

Romero Xavier e seu irmão, Rodrigo Xavier,  foram presos nesta quarta-feira, pouco mais de uma semana após a morte da produtora rural Raquel Cattani, de 26 anos, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), acusados de cometerem o crime. 

Romero é ex-marido de Raquel e teria planejado o crime com o irmão. Além disso, de acordo com a polícia, eles montaram a cena na residência para que parecesse um crime patrimonial.

Reportagem do jornal O Globo indica que Rodrigo tinha diversas passagens por furtos e outros crimes, além de ter sido usuário de entorpecentes no passado. A polícia pontua que um dos pontos investigados foi que Romero, até antes do término da relação, se mantinha distante do irmão. Contudo, após o fim do casamento, ambos passaram a se encontrar e trocar mensagens.

Saiba mais - A perícia revelou detalhes chocantes sobre o assassinato de Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), ocorrida na noite de quinta-feira (18). De acordo com informações do G1, Raquel foi brutalmente assassinada com mais de 30 facadas em sua residência na região do Pontal do Marape, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá. Seu corpo foi encontrado na manhã seguinte, sexta-feira (19).

De acordo com o perito responsável, a cena do crime apresentava diversas manchas de sangue e múltiplas lesões no corpo da vítima. "Coletamos amostras de DNA para tentar identificar o agressor. As evidências indicam que Raquel tentou resistir ao ataque, sofrendo mais de 30 ferimentos causados por arma branca," relatou.

Raquel Cattani, de 26 anos, era uma empreendedora reconhecida na região, dedicada à produção de queijos artesanais. Ela deixa dois filhos pequenos, um menino de 6 anos e uma menina de 3 anos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Nancy Pelosi diz que o discurso de Netanyahu no Congresso foi 'a pior apresentação' de um dignitário

 

A fala da ex-presidente da Câmara dos EUA foi feita logo após o discurso que Netanyahu fez aos parlamentares dos EUA a convite de líderes do Congresso

Nancy Pelosi (Foto: Reuters)

Sputnik - O discurso do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu aos parlamentares no Congresso dos EUA foi a pior apresentação já feita por um dignitário estrangeiro, disse, nesta quarta-feira (24), a ex-presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi.

"A apresentação de Benjamin Netanyahu na Câmara hoje foi, de longe, a pior apresentação de qualquer dignitário estrangeiro convidado e honrado com o privilégio de discursar no Congresso dos Estados Unidos", disse Pelosi via X (antigo Twitter) nesta quarta-feira (24).

A fala de Pelosi foi feita logo após o discurso que o primeiro-ministro israelense fez aos parlamentares dos EUA a convite de líderes do Congresso. No entanto, vários legisladores, incluindo Pelosi, optaram por não comparecer ao discurso.

As famílias dos reféns mantidos na Faixa de Gaza estão buscando um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas, disse Pelosi. A ex-presidente da Câmara dos EUA disse que gostaria que Netanyahu dedicasse seu tempo trabalhando para alcançar um cessar-fogo.

O discurso de Netanyahu provocou protestos em Washington, durante os quais as autoridades usaram spray de pimenta e detiveram alguns manifestantes.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Presidente do Conselho Eleitoral da Venezuela denuncia campanha midiática contra a eleição de 28 de julho

 

Em contraste com a campanha, autoridade eleitoral afirma que "a institucionalidade venezuelana está funcionando perfeitamente"

O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso (Foto: LEONARDO FERNANDEZ VILORIA / REUTERS)

Prensa Latina – O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Elvis Amoroso, denunciou nesta quarta-feira (24) a campanha midiática ativa contra as eleições presidenciais de 28 de julho.

Em um ato durante a ativação do Plano República da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), que mobilizará mais de 380 mil efetivos por todo o país, Amoroso apontou que os "ataques são permanentes e, para isso, utilizam dinheiro sujo e do narcotráfico." Ele destacou que esses capitais provêm do dinheiro roubado dos venezuelanos, do ouro extraído em bancos no exterior e da empresa Citgo nos Estados Unidos, cujos fundos "estão sendo utilizados para que meios de comunicação apliquem uma campanha de destruição contra o povo e atrapalhem essas eleições."

Amoroso afirmou que as ações emanam especialmente dos Estados Unidos e da imprensa internacional por meio das agências, embora tenha chamado a atenção para "meios de comunicação nacionais que devem ser sérios e publicam qualquer coisa que se diga contra nossa pátria."

Os que se calam ao denunciar essa realidade, "de certo modo são cúmplices também daqueles que buscam destruir nossa pátria e este lindo processo que estamos vivendo," afirmou.

A autoridade eleitoral afirmou que, durante várias semanas, os meios de comunicação internacionais dedicaram-se a atacar o CNE e o processo de votação.

Ele declarou que é mentira o que está sendo publicado e destacou a unidade da FANB, do Ministério Público, do Poder Moral, do Defensor do Povo e da Controladoria em torno desse processo e do cumprimento da lei.

Nesse sentido, ressaltou que "a institucionalidade venezuelana está funcionando perfeitamente". 

Aqui está a realidade, nossa Força Armada Nacional se mobilizando para todos os cantos da nação para garantir a tranquilidade absoluta no domingo, destacou.

Dentro de quatro dias, os 10 candidatos em campanha, nove opositores e um oficialista, enfrentar-se-ão nas urnas, às quais estão convocados 21,6 milhões de eleitores em todo o país.

Ao intervir, o procurador-geral Tarek William Saab destacou que "o único árbitro eleitoral é o CNE," que não é apenas um ente eleitoral, mas um Poder estabelecido na Constituição e na Lei Orgânica de Processos Eleitorais.

É o único que pode e deve emitir um resultado eleitoral, "aqui não são nem os meios de comunicação internacionais nem as agências que se dedicaram a criar tumulto," enfatizou, e advertiu que quem usurpar essa função estará cometendo um delito e "deve estar sujeito a ser processado e detido."

Aqui não existe o duplo padrão de governos paralelos ou de facto que usurpam os Poderes do Estado venezuelano ou prejudicam o clima pacífico alcançado, reafirmou.

Fonte: Brasil 247 com Prensa Latina

"Aliança Global contra a Fome nos deixa esperançosos", diz Janja

 

A expectativa é de que a Aliança Global contribua para promover experiências bem-sucedidas no Brasil e no mundo

Lula e Janja na Aliança Global contra a Fome (Foto: RICARDO STUCKERT)

Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil – A socióloga e primeira-dama Janja Lula da Silva avaliou na noite desta quarta-feira (24) que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza poderá ser um instrumento efetivo para a construção de uma sociedade mais igualitária. A iniciativa envolve um compromisso internacional para a mobilização de apoio político, de recursos financeiros e de conhecimento técnico com um único objetivo: disseminar políticas públicas e tecnologias sociais comprovadamente eficazes para a insegurança alimentar no mundo.

Janja falou sobre o tema durante as atividades que ocorrem no Rio de Janeiro, organizadas pela presidência brasileira no G20. São encontros e eventos que integram uma agenda que se estende por toda a semana. A primeira-dama participou de um painel intitulado "Políticas Públicas de Combate à Fome e à Pobreza: Empoderando Mulheres e Meninas para o Desenvolvimento Sustentável", que ocorreu no Galpão da Cidadania, sede da organização não governamental Ação da Cidadania. Fundada pelo sociólogo Herbert de Souza ou simplesmente Betinho, ela é desde a década de 1990 um ator central na mobilização nacional contra a fome.

Mais cedo, Janja esteve presente no evento conduzido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que ocorreu o lançamento da força-tarefa para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. Na ocasião, o líder brasileiro disse que o sucesso da iniciativa depende da vontade política dos governantes.

“A fome não resulta apenas de fatores externos. Ela decorre, sobretudo, de escolhas políticas. Hoje o mundo produz alimentos mais do que suficientes para erradicá-la. O que falta é criar condições de acesso aos alimentos”, disse.

A expectativa é de que a Aliança Global contribua para promover experiências bem-sucedidas envolvendo transferência de renda, alimentação escolar, cadastro de famílias vulneráveis, apoio à primeira infância, apoio à agricultura familiar, assistência social, protagonismo das mulheres e inclusão socioeconômica e produtiva, entre outras questões. Lula vem reliazando reuniões e costurando apoios. O presidente do Banco Mundial, o indiano Ajay Banga, elogiou os conceitos da iniciativa. A proposta brasileira envolve também a taxação dos super-ricos para financiar medidas concretas.

"Será um arcabouço de conhecimento e de novas tecnologias para que a gente possa reunir as políticas públicas de sucesso ao redor do mundo. E o Brasil, graças à visão política do presidente Lula voltada para o combate à desigualdade, formulou políticas públicas que hoje são políticas que já estão na estrutura do Estado brasileiro", disse Janja.

Usando um vestido produzido por bordadeiras de Bangladesh, Janja afirmou que fazia uma homenagem, considerando que o país asiático foi o primeiro a aderir à Aliança Global proposta pelo Brasil. Ela disse que estará na linha de frente da articulação da iniciativa e que aproveitará a oportunidade de estar em Paris nos próximos dias para tratar do assunto em reuniões com autoridades políticas francesas. A primeira-dama viaja à capital da França para representar o presidente Lula na abertura dos Jogos Olímpicos, que ocorrerá nesta sexta-feira (26).

"O educador Paulo Freire cunhou um verbo que eu não sei como o pessoal vai traduzir em inglês: esperançar. E o lançamento da Aliança Global no dia de hoje nos faz a gente sentir o verbo. Aquece o coração da gente, porque sabemos que a Aliança Global pode ser efetivamente um instrumento para uma sociedade mais justa e igualitária", acrescentou.

A primeira-dama observou que o Brasil consagra o direito universal à alimentação escolar e também destacou o sucesso do programa Bolsa Família, lembrando que as maiores beneficiárias são mulheres chefes de família. "São mais dedicadas com o sustento dos filhos", avaliou. Segundo ela, mulheres e meninas são as principais afetadas pela pobreza.

Janja lamentou ainda que em 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Brasil tenha sido incluído novamente do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo ela, o país precisa trilhar novamente um caminho que já havia ficado para trás. Em todo o Brasil, 14,7 milhões de pessoas deixaram de passar fome em 2023. A insegurança alimentar severa, que atingia 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões no ano passado. Os dados fazem parte do Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (Sofi 2024), divulgado nesta quarta-feira (24).

As 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana, têm assento no G20. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assume essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, o Rio de Janeiro sediará a Cúpula do G20, e a presidência do grupo será transferida para a África do Sul.

A construção da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é uma das prioridades do mandato brasileiro. O lançamento da força-tarefa é um primeiro passo. O anúncio oficial da iniciativa vai ocorrer durante a Cúpula do G20, em novembro.

Painel

Além da primeira-dama, os demais participantes do painel intitulado "Políticas Públicas de Combate à Fome e à Pobreza: Empoderando Mulheres e Meninas para o Desenvolvimento Sustentável" endossaram a proposta brasileira.

"Se nós juntarmos forças, penso que a comunidade internacional pode combater a pobreza. É uma questão sim de vontade política. E estou convencida que precisamos colocar as mulheres e as meninas como foco principal", disse a comissária da União Europeia para Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen.

Segundo ela, em 2025, 85% das ações da União Europeia terão algum componente de gênero. Ela avaliou que "as mulheres são o rosto da mudança climática" e destacou a doação recém-anunciada de 20 milhões de euros para o Fundo Amazônia, que é gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Para a diretora do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP, na sigla em inglês), Cindy McCain, o fomento de programas de alimentação escolar gera impactos positivos para as comunidades e faz diferença na vida das crianças. "A priorização da refeição das escolas na Aliança Global é muito importante".

Por sua vez, Elisabetta Recine, presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional da Presidência da República (Consea), destacou a capacidade que as organizações comunitárias possuem em apresentar soluções. Em sua visão, o sucesso dos programas brasileiros é também fruto do exercício de ouvir as comunidades. "Elas trouxeram para dentro da discussão da política pública não só o pedido e a demanda, mas também a experiência e a solução".

Elisabetta cobrou ainda mudanças na arquitetura do financiamento para ações de combate à pobreza no mundo. Segundo ela, instituições financeiras, como o Banco Mundial, precisam ter sensibilidade para lidar com a questão. "Não é uma coincidência que os países que dedicam mais esforços para a questão da dívida são também são os países com mais desigualdade".

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

"Apoiar Netanyahu significa apoiar os nazistas", dizem rabinos judeus

 

Grupo judeus da Torá avalia que Benjamin Netanyahu é o Hitler dos dias atuais

Protesto contra Netanyahu (Foto: Sputnik)

Em uma postagem contundente na rede social X, o grupo Torah Judaism fez uma declaração forte, afirmando que apoiar o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu é o mesmo que apoiar os nazistas. O grupo não poupou críticas e comparou Netanyahu a Hitler, ressaltando que o líder israelense não representa os valores judaicos, mas sim uma política genocida e assassina.

“Netanyahu NÃO é um líder judeu. Netanyahu é um assassino e um homem genocida. Ele deveria ser julgado e pagar por todos os crimes de guerra que cometeu. Apoiar Netanyahu significa apoiar o genocídio e os nazis”, escreveu o grupo em sua conta no X.


A presença de Netanyahu no Capitólio gerou indignação entre milhares de manifestantes e personalidades democráticas ao redor do mundo. Muitos veem essa acolhida como uma evidência da aliança inabalável entre os Estados Unidos e Israel, uma aliança que, segundo críticos, perpetua a opressão e a violência contra o povo palestino.

Em seu discurso no Congresso, Netanyahu defendeu suas ações contra o povo palestino, usando uma retórica supremacista e colonialista. Ele atacou países como o Irã, que apoiam a resistência palestina, e acusou os manifestantes de serem financiados por forças militares iraniana

A retórica de Netanyahu não fez segredo de suas ambições coloniais, que incluem a negação da criação de um Estado palestino independente e soberano. O líder israelense reafirmou a importância da aliança militar com os Estados Unidos, destacando o apoio que recebe da potência imperialista.

Fonte: Brasil 247

Estadão exalta a entrega da Sabesp ao capital financeiro abaixo do valor de mercado

 

"O preço de uma estatal nunca será igual ao de uma empresa privada", escreveu o jornal, que deve apoiar Tarcisio de Freitas em 2026

Tarcísio de Freitas (Foto: Francisco Cepeda / Governo de SP)

O jornal Estado de S. Paulo publicou um editorial nesta quinta-feira defendendo a privatização da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp), concluída recentemente pelo governador Tarcísio de Freitas. O governo vendeu 32% das ações da empresa, das 50,3% que detinha, por um total de R$ 14,8 bilhões, em um movimento considerado pelo jornal como um marco "simbólico e alentador diante dos desafios da infraestrutura nacional", especialmente no setor de saneamento.

O editorial do jornal, que deverá fazer campanha por Tarcisio de Freitas em 2026, reconhece que há críticas ao valor da venda, considerado abaixo dos indicadores de mercado, mas descarta essas críticas como ideológicas. "O preço de uma estatal nunca será igual ao de uma empresa privada", argumenta o Estadão. "O mais importante é que a Sabesp será capaz de antecipar a entrega da universalização antes da meta".

No entanto, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, criticou fortemente o processo. Segundo ela, a privatização foi apressada e realizada sem concorrência adequada, resultando na venda da maior empresa de saneamento do país por um valor muito inferior ao seu real valor de mercado. "A venda da Sabesp, realizada a toque de caixa pelo bolsonarista Tarcísio Freitas, é a maior negociata dos últimos tempos", declarou Hoffmann. Ela destacou que um acionista com apenas 15% do capital agora comandará o negócio, o que considera inaceitável.

Hoffmann também levantou preocupações sobre a ausência de obrigações contratuais para a universalização do acesso à água e ao esgoto. "Sem nenhuma obrigação contratual de universalizar o acesso à água e esgoto, nem sequer de melhorar o serviço, a venda é um retrocesso. Países e grandes cidades do mundo inteiro estão reestatizando empresas de saneamento porque água não é negócio particular, é serviço público", afirmou a deputada.

Na manhã da última terça-feira, Tarcísio de Freitas participou de uma cerimônia que concluiu a venda da companhia ao grupo Equatorial, controlado por fundos financeiros. A Sabesp, que teve um lucro líquido de R$ 3,1 bilhões em 2023, teve 32% de suas ações vendidas por um valor abaixo da média de mercado, o que provocou indignação entre opositores.

Fonte: Brasil 247

G20 apoiará tributação progressiva sem endossar "imposto dos bilionários", dizem fontes

 

Um comunicado conjunto mais amplo do G20 é esperado na sexta-feira, quando os ministros das Finanças e os banqueiros centrais concluem as reuniões

Reunião do G20 no Brasil (Foto: RICARDO STUCKERT)

RIO DE JANEIRO (Reuters) – Os líderes financeiros do G20, reunidos no Brasil, estão preparando uma declaração conjunta para quinta-feira em apoio à tributação progressiva, que não chegará a endossar a proposta dos anfitriões de um "imposto dos bilionários" global, disseram duas autoridades do G20 à Reuters.

A presidência brasileira do Grupo das principais economias este ano conseguiu o apoio inicial de alguns países para um esforço conjunto para tributar indivíduos com patrimônio líquido muito alto, embora o debate tenha sido preliminar.

França, Espanha, Colômbia, Bélgica e União Africana apoiaram a ideia, juntamente com a África do Sul, que assumirá a presidência do G20 no próximo ano. No entanto, a ideia sofreu resistência de grandes nomes, inclusive da secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen.

Fontes do Ministério das Finanças da Alemanha, que se manifestaram contra a ideia em abril, disseram nas reuniões do G20 desta semana que um imposto sobre os super-ricos estava fora de cogitação. As discussões sobre impostos se concentrariam em outras ideias, como o combate à evasão fiscal e à ocultação de patrimônio, disseram as fontes.

Uma das autoridades do G20 familiarizadas com as conversações, que pediu anonimato para discutir as negociações em andamento, disse que a declaração conjunta de quinta-feira deve incluir um apelo à cooperação para reduzir a evasão fiscal dos super-ricos, por meio de uma maior troca de informações e melhores práticas.

Um comunicado conjunto mais amplo do G20 é esperado na sexta-feira, quando os ministros das Finanças e os banqueiros centrais concluem as reuniões desta semana no Rio de Janeiro.

Apesar do ceticismo, as discussões do G20 sobre um imposto global para bilionários receberam elogios de ex-líderes mundiais, incluindo 19 membros do Clube de Madri, um fórum de mais de 100 ex-presidentes e primeiros-ministros.

Em um seminário realizado em Brasília no mês passado, as autoridades discutiram a proposta do Observatório Tributário da UE, independente, de cobrar um imposto de 2% sobre fortunas acima de 1 bilhão de dólares, levantando uma receita estimada de até 250 bilhões de dólares por ano pela tributação de 3.000 indivíduos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Maduro propõe expandir e fortalecer "modelo humanista e socialista da Venezuela"

 

O mandatário assegurou que "ninguém vai roubar o direito à paz, à tranquilidade e ao futuro do povo"

Nicolás Maduro (Foto: Correo del Orinoco )

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, destacou nesta quarta-feira (24) que o poder político, social, eleitoral, cultural e espiritual da Venezuela é o povo bolivariano e chavista.

Desde o povoado de San Felipe, no estado de Yaracuy, e na presença de uma concentração de venezuelanos, o presidente Nicolás Maduro propôs a expansão e o fortalecimento do modelo humanista e socialista do Governo venezuelano, informa a Telesur.

"O Plano da Pátria contempla as transformações que a nação precisa no futuro e conta com o apoio do povo profundo”. 

Maduro previu que a vitória de domingo surpreenderá o mundo. "Vai ser a vitória eleitoral mais bonita, maior da história eleitoral da Venezuela", indicou, qualificando-a como contundente e irreversível.

"Ninguém vai roubar o direito à paz, à tranquilidade e ao futuro do povo", afirmou Maduro, acrescentando que "a Venezuela está preparada para uma nova etapa". 

Fonte: Brasil 247

'Democracia vive um tempo de crise', diz dom Jaime Spengler, presidente da CNBB

 

Para o religioso, "junto com a crise da democracia, é latente uma desafiadora crise ética"

Dom Jaime Spengler (Foto: Divulgação )

Na presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) desde maio de 2023, representante da igreja Católica no Brasil, Dom Jaime Spengler tem feito um mandato discreto, no espírito de sua eleição considerada, à época, uma alternativa à polarização entre direita e esquerda que ultrapassou o processo eleitoral de 2022 e chegou aos corredores da organização.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Spengler lamentou o momento político do país e afirmou que “a democracia vive um tempo de crise. Aquilo que limita a participação de muitos no necessário debate político, salta aos olhos. Junto com a crise da democracia, é latente uma desafiadora crise ética”.

Por e-mail, o presidente da CNBB falou também sobre o movimento de padres que pedem a liberação do casamento e o fim do celibato para os clérigos. “Este é um tema que sempre retorna. O celibato é uma norma disciplinar da Igreja de tradição latina, introduzida a mais ou menos mil anos. Neste horizonte poderia ser revisada, revogada”, explicou Spengler.

Também arcebispo de Porto Alegre (RS), o religioso falou ainda sobre as enchentes que tomaram conta da capital gaúcha, em maio deste ano, após fortes chuvas na região.  

Segundo ele, a Arquidiocese de Porto Alegre foi atingida pelas enchentes. O religioso afirma que as inundações “foram sim fruto de fatores climáticos que necessitam urgentemente de atenção. Foram também expressão da negligência da própria sociedade.”

Dom Jaime Spengler nasceu em Gaspar (SC), no dia 6 de setembro de 1960. Em 1982 entrou para a Ordem dos Frades Menores em Rodeio (SC). O presidente eleito da CNBB estudou Filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, no Paraná, e Teologia no Instituto Teológico Franciscano, no Rio de Janeiro.

Em novembro de 2010, foi nomeado pelo papa Bento XVI como bispo titular de Patara. No ano seguinte, em fevereiro de 2011, o bispo foi ordenado na paróquia São Pedro Apóstolo, em Gaspar. Em 18 de setembro de 2013, o papa Francisco nomeou dom Jaime Spengler como novo arcebispo de Porto Alegre.

Confira a entrevista na íntegra:

Brasil de Fato: Gostaria de saber como o senhor tem visto a polarização política em nosso país. A eleição do senhor, em abril de 2023, também foi margeada por aspectos que refletiam a atmosfera política do país, com discussões sobre posicionamentos de bispos que estão mais à esquerda ou mais à direita.

Dom Jaime Sprengler: A polarização política tem marcado, sobretudo, a história recente do país, presente tanto no âmbito digital como físico. Isto não é privilégio do Brasil. Pode-se dizer que é o processo no qual a opinião se baseia em pontos de vista que não reconhecem aquilo que creem que seja o ponto de vista do outro. Ela se sustenta em dois grupos de pessoas que discordam, e cada um acreditando que o outro é totalmente culpado pelo que está em debate ou em questão; as posições defendidas por um e outro grupo são consideradas irremediáveis filosófica, política e moralmente. Alimentar a polarização produz obtusidades, fecha espaços de construção social, impede a promoção do necessário diálogo, especialmente quando em questão está o bem comum.

Os bispos são pessoas que fazem parte da sociedade humana, são cidadãos e, consequentemente, se sentem corresponsáveis pelo bem comum. De forma ainda mais característica por acreditarem, testemunharem e anunciarem o Evangelho da Vida. Neste sentido, é inspiradora a expressão de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10). 

Por isso, onde a vida é ferida, desrespeitada ou até mesmo ignorada não podemos nos calar. Os bispos são eleitos, em cada tempo da história, para serem colaboradores da Igreja na obra da evangelização marcada por âmbitos característicos. Na história recente do Brasil, a Igreja tem demonstrado empenho decisivo em favor dos direitos humanos, da vida, da democracia, dos povos originários, dos urgentes e necessários cuidados e respeito pela Casa Comum.

Brasil de Fato: O que é democracia para o senhor? Como ela se manifesta e qual seu atual estágio em nosso país?

Recentemente, o Papa Francisco usou uma expressão simples que expressa com clareza e objetividade o que é a democracia: “Democracia é resolver ‘juntos’ os problemas de todos”. Ou, se quisermos, podemos usar outra forma para dizer o que seja democracia: é o ordenamento civil por meio do qual as forças sociais, jurídicas e econômicas cooperam proporcionalmente para a promoção do bem comum, em favor de toda a sociedade, com especial atenção aos mais fragilizados, ou numa outra expressão, aos que estão nas periferias existenciais – e que, na nossa realidade nacional, são uma multidão.

A realidade atual da nação exige coragem e determinação para avançar em maior rapidez e eficiência na construção, aplicação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas capazes de integrar o maior número de pessoas no seio da sociedade, a fim de que justiça e paz possam se abraçar.

Brasil de Fato: Recentemente, tivemos a votação no Congresso Nacional de pautas que estão nas Casas Legislativas de grande parte do mundo, o aborto e a liberação da maconha. Parte da resistência ao avanço nessas pautas é feita por religiosos. O senhor acredita que a fé e a crença individual deva pautar a legislação de uma nação?

Nossa sociedade está marcada pelos valores da tradição cristã; são, hoje, muitas as expressões desta tradição. Ora, a fé cristã é expressão de uma experiência de encontro com uma pessoa – Jesus Cristo. Neste sentido, vale recordar a célebre expressão de Bento XVI: “no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo”.

As pautas citadas implicam diretamente na vida de pessoas que se orientam pela fé e crenças. A Igreja como uma instituição reconhecida, com direitos e deveres, tem a responsabilidade de participar dos debates públicos que envolvam temas relacionados à vida em todas as suas dimensões. O parlamento, espaço de debate e de construção de legislação, não pode não estar atento àquilo que a sociedade espera de seus representantes. 

Infelizmente, há um sentimento difuso de descrédito em relação aos poderes públicos; as razões de tal situação são variadas. A própria democracia vive um tempo de crise. Aquilo que limita a participação de muitos no necessário debate político, salta aos olhos. Junto com a crise da democracia, é latente uma desafiadora crise ética.

Tais pautas não podem ser conduzidas por ideologias ou interesses espúrios. Urge coragem e determinação para promover o necessário debate, levando em consideração valores éticos, avanços científicos e elementos antropológicos da tradição judaico-cristã, quais sustentáculos da nossa cultura.

A ideia do sofrimento, por exemplo, das inúmeras mulheres que sofrem formas distintas de abuso é altamente importante considerar. O argumento sobre o desrespeito pelo corpo da mulher toca um aspecto do convívio social merecedor de especial atenção. Mas é também importante o respeito pelo corpo da criança, que segundo dados da própria ciência é outro em relação ao da mãe. Estes poderiam ser alguns aspectos que tornam o debate em torno do aborto delicado.

No que tange ao projeto, dito, de liberação da maconha há também aspectos delicados. Não faltam estudos que apontam para graves danos cerebrais, neurológicos, sobretudo em usuários adolescentes e jovens da referida planta. No passado tive oportunidade de cooperar num centro de recuperação de dependentes químicos. Afirmar o uso recreativo da maconha aponta para um limite delicado. É preciso maior honestidade no debate em torno desta temática. Uma família que possui no seu núcleo um viciado sabe – e sofre – as consequências de tal hábito.

Poder-se-ia, neste contexto, invocar a liberdade. Mas, o que é a liberdade? Não certamente poder realizar o que cada um decide. Tal compreensão leva a caminhos, no mínimo, perigosos. Liberdade é, antes de tudo, libertação contínua da nossa inalienável dignidade: sede de vida e de amor que vence ódio e morte. A liberdade pressupõe discernimento e responsabilidade; são elementos adquiridos quando se busca a honestidade e se reconhece a própria limitação.   

Brasil de Fato: Como o senhor vive a experiência das enchentes que tomaram conta do Rio Grande do Sul? Ela chegou até o senhor? Dois meses após as enchentes, há uma análise sobre o que aconteceu?

As fortes chuvas que se abateram o Rio Grande do Sul em fins de abril e durante o mês de maio, produziram muita destruição e morte. O número de municípios, e consequentemente de comunidades, famílias, pessoas atingidas foi enorme. A região metropolitana de Porto Alegre, território da Arquidiocese, foi duramente atingida.

As enchentes foram sim fruto de fatores climáticos que necessitam urgentemente de atenção. Foram também expressão da negligência da própria sociedade. Tais fenômenos sempre aconteceram ao longo do tempo. Entretanto, a frequência maior de tais fenômenos chama a atenção de muitos – também em várias cidades do Brasil; e a comunidade científica não se cansa de lançar alertas. Há cidades no Rio Grande do Sul que nos últimos 12 meses, sofreram três enchentes seguidas e devastadoras.  

A região metropolitana conta com um complexo sistema de proteção contra cheias, cuja construção teve seu início na década de 70. Todavia o projeto não foi totalmente concluído, além de carecer de manutenção ao longo dos anos. O número de flagelados foi enorme. Empresas, fábricas, comércios grandes e pequenos situados nas regiões mais baixas foram fortemente atingidos.

A tragédia fez com que viesse o melhor de uma multidão – no Brasil e no exterior. Não recordo de haver testemunhado um mutirão de solidariedade tão expressivo na história recente do Brasil; sinal de que entre nós existem pessoas boas, que testemunham compaixão e solidariedade. Digno de destaque o número de voluntários provenientes de distintas regiões de nosso Brasil, dispostos a colaborar no que fosse necessário: atendimento primário aos flagelados, atendimento à saúde, preparo de alimentação, seleção e distribuição dos donativos que chegaram, colaboração no árduo e delicado trabalho de limpeza. 

O empenho das Forças Armadas, da Defesa Civil, Bombeiros, a dedicação de tantos jovens ficará certamente como uma característica marcante na história da região. Vimos a fraternidade personalizar-se, pois como disse o Papa Francisco “perante o sofrimento, onde se mede o verdadeiro desenvolvimento dos nossos povos, descobrimos e experimentamos a oração sacerdotal de Jesus: ‘Que todos sejam um só (Jo 17, 21)’”.

Precisamos também reconhecer que no meio da tragédia, infelizmente, veio também o pior de alguns: roubos, desvios, saques, o tráfico buscando marcar territórios, oportunistas no meio da tragédia buscando tirar vantagens para si, em vistas de ‘projetos pessoais’ futuros.

Merece, contudo, destaque, reconhecimento, gratidão a solidariedade de muitos. Rezo para que todos que de uma forma ou de outra se engajaram no socorro e atendimento das necessidades dos flagelados sejam recompensados não com o dobro, mas com a medida do Evangelho: cem vezes mais. É em situações semelhantes que se pode perceber em que consiste a humanidade do ser humano. Todo auxílio é, sim, sempre auxílio em favor de alguém. Mas é também expressão do que cada ser humano é, traz no seu interior, ou ‘construiu’ ao longo da própria existência.  

Brasil de Fato: Como o senhor dialoga com o movimento dos padres que pedem a liberação do casamento e o fim do celibato? O Papa chegou a dizer que colocaria essa discussão na agenda da Igreja.

Este é um tema que sempre retorna. O celibato é uma norma disciplinar da Igreja de tradição latina, introduzida há mais ou menos mil anos. Neste horizonte poderia ser revisada, revogada. Trata-se de uma forma de vida que certamente exige disciplina, determinação, coragem e fé. É também, de algum modo, uma opção de vida.

Creio que se faz necessário promover espaços amplos de diálogo sobre este tema. É uma realidade que merece particular atenção. Há certamente na norma disciplinar aspectos positivos. Há também aspectos antropológicos que não podem ser desconsiderados num possível espaço de diálogo e estudo sobre o tema.

Na celebração do Sínodo da Amazônia se chegou a falar sobre este tema. Contudo, o debate não avançou. Imagino ser necessário coragem e parresia para avançar. Não se trata simplesmente de ser a favor ou contra. A ordenação sacerdotal é para sempre, mesmo quando o padre, por acaso, deixar a Igreja, pedindo dispensa das obrigações do ministério. Dentro da Igreja Católica, sacerdotes das igrejas que seguem ritos orientais podem contrair matrimônio. Por isso, não há contradição no caso de sacerdotes contraírem matrimônio.

Brasil de Fato: Por fim, como o senhor tem visto a resistência à agenda implementada pelo Papa Francisco, que prevê um maior engajamento da Igreja na luta pelo Meio Ambiente, aliança com movimentos sociais e uma agenda econômica crítica ao capitalismo.

A questão do cuidado pela “Casa Comum” envolve a todos, sem distinções. Uma pergunta que poderia nortear o engajamento nesta causa é a seguinte: que mundo desejamos deixar para as novas gerações. Não faltam sinais de que o Meio Ambiente está necessitado de atenção particular. E sou testemunha do quanto recentemente padecemos por isso [recordando as tragédias no RS].

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil possui um histórico de engajamento nessa causa. Bastaria aqui recordar o histórico recente das Campanhas da Fraternidade que tiveram como tema aspectos que compõem o Meio Ambiente e a necessidade de cuidado particular para com a Casa Comum. A Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora tem uma excelente trajetória neste âmbito. Existe uma Comissão especial para a Ecologia Integral e Mineração que se dedica ainda mais especificamente sobre o tema em questão. No contexto latino-americano estão sendo constituídas redes de atuação em distintos âmbitos, como por exemplo, a Rede Eclesial Gran Chaco e Aquífero Guarani.

Fonte: Brasil 247

Para o próximo ano de 2025, a Campanha da Fraternidade promovida anualmente pela CNBB, com particular ênfase durante o período da Quaresma, terá como tema “Fraternidade e Ecologia Integral”, cujo lema será “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31). Desejamos recordar com isso, que tudo está interligado e com isso o ser humano não pode se isentar dos cuidados com esta “casa comum”.

A cooperação entre as melhores forças da sociedade que acreditam na urgência de promover uma agenda consistente em torno do tema “Meio Ambiente”, “Casa Comum” é um imperativo. No próximo ano teremos, em Belém, a COP30 espaço privilegiado para estudos, debates possíveis e necessárias decisões sobre os desafios do clima. Esta será uma oportunidade privilegiada para que também as Igrejas expressem o engajamento nesta causa. 

Sendo o Brasil o anfitrião de tal evento, podemos afirmar que temos responsabilidade ainda maior; o Brasil também tem responsabilidades diante dos desafios que tocam a vida do planeta. Imagino que o legado de Francisco de Assis há de inspirar e auxiliar a todos para que não só redescubramos, mas verdadeiramente reconheçamos, respeitemos e promovamos a dignidade e o valor de toda criatura.

Brasil de Fato: O senhor acha que a Igreja no Brasil dialoga com essa agenda?

Com certeza. Se trata aqui de reconhecer que tal agenda faz parte da obra da evangelização. Nenhum batizado que se reconhece seguidor, discípulo de Jesus - “o homem que passou por entre nós fazendo o bem” e “que fazia bem todas as coisas” - pode, em sã consciência, afirmar que tal agenda não lhe diz respeito.z respeito.

Zema inclui aumento de 300% para si mesmo e seus secretários e indica congelamento nos salários de servidores

 

A movimentação antecedeu a pressão mais recente de Zema para que a Assembleia Legislativa vote a adesão do estado ao regime de recuperação fiscal

Romeu Zema (Foto: Agência Brasil )

Mesmo com cenário de severa crise fiscal que o estado de Minas enfrenta, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), decidiu ignorar o fato e incluir no Plano de Recuperação Fiscal do estado uma exceção às regras do regime, para garantir um aumento salarial de 300% para si mesmo.

No entanto, o aumento não para por ai e Zema tratou de garantir a volumosa promoção salarial também para o vice-governador e os secretários de Estado. 

De acordo com informações do jornal O Globo, a movimentação antecedeu a pressão mais recente de Zema para que a Assembleia Legislativa vote a adesão do estado ao regime de recuperação fiscal, sob resistência de deputados estaduais da oposição e até de sua base. A pauta é considerada impopular pelos parlamentares, já que prevê congelamento de salários de servidores, mas não o congelamento do governador e de seus secretários.

Saiba mais - O Partido dos Trabalhadores (PT) acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) para que sejam tomadas providências contra Rogério Greco, secretário de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais. A iniciativa foi liderada por Odair Cunha, líder do PT na Câmara, que enviou um ofício ao ministro da AGU, Jorge Messias, solicitando ações legais contra as declarações de Greco, que associou o governo federal a "narcopresidentes".

Durante uma entrevista à rádio Vivo, da Itatiaia, na manhã desta segunda (22), Greco afirmou que “a gente tem hoje um governo federal que é amigo de narcopresidentes, você tem o presidente da Venezuela, você tem o presidente da Colômbia, você tem o presidente da Bolívia. (...) Isso está colocando o país inteiro em risco iminente de uma convulsão geral pelas facções”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Brasil estreia na Olimpíada nesta quinta-feira

 

O Time Brasil fará sua estreia em três diferentes esportes

(Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

Nesta quinta-feira (25). o Time Brasil fará sua estreia em três diferentes esportes: futebol feminino, handebol feminino e tiro com arco. Vale lembrar que a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 ocorrerá besta sexta-feira (26).

Agenda do Time Brasil na Olimpíada (25)

  • 4h30: ranqueamento do tiro com arco feminino individual (Ana Luiza Caetano). 
  • 9h: Espanha x Brasil – handebol feminino.
  • 9h30: ranqueamento do tiro com arco masculino individual (Marcus Vinicius D’Almeida). 
  • 14h: Nigéria x Brasil – futebol feminino. 

Fonte: Brasil 247