quarta-feira, 24 de julho de 2024

TSE reage a críticas de Maduro: urnas “totalmente auditáveis”

 Segundo Corte Eleitoral, o Boletim de Urna garante a transparência e segurança do processo


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira (24) que as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras são “totalmente auditáveis”. A declaração foi uma resposta às críticas do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que questionou a transparência do sistema eleitoral brasileiro ao alegar que o país “não audita um único registro”.


Em nota oficial, o TSE destacou a existência do Boletim de Urna, um relatório detalhado e auditável que garante a transparência e segurança do processo eleitoral. O tribunal também disponibilizou cinco documentos explicativos sobre o funcionamento das urnas, os procedimentos de verificação, a fiscalização dos sistemas eleitorais e a segurança dos equipamentos utilizados nas votações.


Apesar das acusações, Maduro não apresentou provas concretas para suas afirmações. Durante um comício, o líder venezuelano exaltou o sistema eleitoral de seu país como “o melhor do mundo” e comparou negativamente os processos eleitorais dos Estados Unidos, Brasil e Colômbia.


Declaração sobre “banho de sangue” alarmou Lula


As críticas de Maduro ocorreram após declarações do presidente Lula, que expressou preocupação com a retórica do líder venezuelano, especialmente após Maduro sugerir que poderia haver um “banho de sangue” caso ele perdesse as próximas eleições na Venezuela, previstas para domingo (28).


Lula enfatizou a importância de aceitar os resultados eleitorais, afirmando que “quem perde as eleições, toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica. Quando você perde, você vai embora.”


Fonte: Agenda do Poder com informações de Poder 360

Lula cita "apartheid nutricional" no mundo e diz que "a fome decorre sobretudo de escolhas políticas"

 

O presidente discursou no pré-lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza

Reunião Ministerial da Força Tarefa para o Estabelecimento de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou nesta quarta-feira (24) no pré-lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, principal projeto do Brasil na presidência do G20. Lula chamou a atenção para os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que mostraram o crescimento da extrema pobreza e da fome no mundo, o que ele classifica como um “apartheid alimentar”.

“Os dados divulgados hoje pela FAO sobre o estado da insegurança alimentar no mundo são estarrecedores. A pobreza extrema aumentou pela primeira vez em décadas. O número de pessoas passando fome ao redor do planeta aumentou em mais de 152 milhões desde 2019. Isso significa que 9% da população mundial, 733 milhões de pessoas, estão subnutridas. O problema é especialmente grave na África, na Ásia e também persiste em parte da América Latina. Mesmo nos países ricos aumenta o apartheid nutricional com a pobreza alimentar e a epidemia da obesidade”, alertou.

O presidente também criticou os diferentes tipos de discriminação, e afirmou que a fome no mundo é consequência de escolhas políticas. “A discriminação etnica, racial e geográfica também amplifica a fome e a pobreza entre populações afrodescendentes, indígenas e em comunidades tradicionais. Crises recorrentes e simultâneas agravam esse resultado. A pandemia de Covid aumentou drasticamente a subnutrição e esses níveis elevados se mantêm inalterados. Conflitos armados interrompem a produção e distribuição de alimentos, contribuindo para o aumento dos preços. Eventos climáticos extremos ceifam vidas, devastam cultivos e infraestruturas. O protecionismo discrimina os produtos de países em desenvolvimento".

"Mas a fome não resulta apenas de fatores externos", advertiu o presidente. "Ela decorre sobretudo de escolhas políticas. Hoje o mundo produz alimentos mais do que suficientes para erradicá-la. O que falta é criar condições de acesso aos alimentos. Enquanto isso, os gastos com armamentos subiram 7% no último ano, chegando a 2,4 trilhões de dólares. Inverter essa lógica é um imperativo moral, de justiça social, mas também essencial para o desenvolvimento sustentável que buscamos”, disse Lula.

Confira o discurso do presidente Lula na íntegra:

Participar dessa reunião ministerial da Força Tarefa, que lança as bases para a Aliança contra a Fome e a Pobreza, é um dos momentos mais relevantes dos 18 meses deste meu terceiro mandato.

Neste espaço tão simbólico – o Galpão da Cidadania – damos um passo decisivo para recolocar esse tema de uma vez por todas no centro da agenda internacional.

Ao longo dos séculos, fome e pobreza estiveram cercadas de preconceitos e interesses.

Muitos viam os pobres como um “mal necessário” e mão-de-obra barata para produzir as riquezas das oligarquias.

Falsas teorias os consideravam responsáveis pela própria pobreza, atribuída a uma indolência inata, sem qualquer evidência nesse sentido.

Foram ignorados por governantes e setores abastados.

Mantidos à margem da sociedade e do mercado.

Os que não puderam ser incorporados à produção e ao consumo ainda hoje são tidos como um estorvo.

Quando muito, tornaram-se objeto de medidas compensatórias paliativas.

Nas últimas décadas, a globalização neoliberal agravou esse quadro.

Nunca tantos tiveram tão pouco e tão poucos concentraram tanta riqueza.

Em pleno século 21, nada é tão absurdo e inaceitável quanto a persistência da fome e da pobreza, quando temos à disposição tanta abundância, tantos recursos científicos e tecnológicos e a revolução da inteligência artificial.

Esta é uma constatação que pesa em nossas consciências.

Nenhum tema é mais atual e mais desafiador para a humanidade.

Não podemos naturalizar tais disparidades.

A fome é a mais degradante das privações humanas. É um atentado à vida, uma agressão à liberdade.

A fome, como dizia o grande cientista social brasileiro Josué de Castro “é a expressão biológica dos males sociais”.

Os dados divulgados hoje pela FAO sobre o estado da insegurança alimentar no mundo são estarrecedores.

A pobreza extrema aumentou pela primeira vez em décadas.

O número de pessoas passando fome ao redor do planeta aumentou em mais de 152 milhões desde 2019.

Isso significa que 9% da população mundial (733 milhões de pessoas) estão subnutridas.

O problema é especialmente grave na África e na Ásia, mas ele também persiste em partes da América Latina.

Mesmo nos países ricos, aumenta o apartheid nutricional, com a pobreza alimentar e a epidemia de obesidade.

Em 2023, 29% da população mundial (2,3 bilhões de pessoas) enfrentou graus moderados ou severos de restrição alimentar.

A fome tem o rosto de uma mulher e a voz de uma criança.

Mesmo que elas preparem a maioria das refeições e cultivem boa parte dos alimentos, mulheres e meninas são a maioria das pessoas em situação de fome no mundo.

Muitas mulheres são chefes de família, mas ganham menos.

Trabalham mais no setor informal, se dedicam mais aos cuidados não-remunerados, e têm menos acesso à terra que os homens.

A discriminação étnica, racial e geográfica também amplifica a fome e a pobreza entre populações afrodescendentes, indígenas e comunidades tradicionais.

Crises recorrentes e simultâneas agravam esse quadro.

A pandemia de Covid-19 aumentou drasticamente a subnutrição, e esses níveis elevados se mantêm inalterados.

Conflitos armados interrompem a produção e distribuição de alimentos e insumos, contribuindo para o aumento dos preços.

Eventos climáticos extremos ceifam vidas, devastam cultivos e infraestruturas.

Subsídios agrícolas em países ricos solapam a agricultura familiar no Sul Global.

O protecionismo discrimina contra os produtos de países em desenvolvimento.

Mas a fome não resulta apenas de fatores externos.

Ela decorre, sobretudo, de escolhas políticas.

Hoje o mundo produz alimentos mais do que suficiente para erradicá-la.

O que falta é criar condições de acesso aos alimentos.

Enquanto isso, os gastos com armamentos subiram 7% no último ano, chegando a 2,4 trilhões de dólares.

Inverter essa lógica é um imperativo moral, de justiça social, mas também essencial para o desenvolvimento sustentável.

No Brasil, combatemos a fome por meio de um novo contrato social, que coloca o ser humano no centro da ação de governo.

Retomamos as políticas de valorização do salário mínimo, de erradicação do trabalho infantil e de combate a formas contemporâneas de escravidão.

Temos uma sólida política de geração de postos de trabalhos formais. O desemprego é o mais baixo em uma década.

Aprovamos uma lei sobre igualdade de remuneração entre homens e mulheres.

Formulamos um Plano Nacional de Cuidados que considera as desigualdades de classe, gênero, raça, idade, deficiências e territórios, com olhar especial para trabalhadores e trabalhadoras domésticos.

Programas como o Bolsa Família, de Aquisição de Alimentos e de Alimentação Escolar permitem que refeições saudáveis cheguem aos mais vulneráveis, estimulem a produção agrícola e promovam o desenvolvimento local.

A agricultura familiar é componente essencial dessa estratégia. São quase 5 milhões de propriedades rurais de até 100 hectares produzindo parte expressiva dos alimentos consumidos no país.

Em síntese, tomamos a decisão política de colocar os pobres no orçamento.

Como resultado, só em 2023 retiramos 24 milhões e 400 mil pessoas da condição de insegurança alimentar severa.

Ainda temos mais de 8 milhões de brasileiras e brasileiros nessa situação.

Este é o compromisso mais urgente do meu governo: acabar com a fome no Brasil, como fizemos em 2014.

Meu amigo Diretor Geral da FAO, pode ir se preparando para anunciar em breve que o Brasil saiu novamente do Mapa da Fome.

Senhoras e senhores,

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza nasce dessa vontade política e desse espírito de solidariedade.

Ela será um dos principais resultados da presidência brasileira do G20.

Seu objetivo é proporcionar renovado impulso às iniciativas existentes, alinhando esforços nos planos doméstico e internacional.

Queremos colocar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis de volta nos trilhos.

Em 2008, o G20 foi fundamental para evitar o colapso da economia internacional.

Agora, os líderes mundiais têm diante de si a oportunidade de responder a esse outro desafio sistêmico.

Precisamos de soluções duradouras, e devemos pensar e agir juntos.

A Aliança representa uma estratégia de conquista da cidadania.

A melhor maneira de executá-la é promovendo a articulação de todos os atores relevantes.

Com esse fim, reunimos as duas trilhas, de Finanças e dos Sherpas, nesta Força Tarefa.

É gratificante ver aqui hoje ministros de trinta países membros e convidados ao lado de organizações internacionais e bancos de desenvolvimento.

O papel das Nações Unidas e, particularmente, da FAO, do FIDA e do Programa Mundial de Alimentos será decisivo.

Vamos seguir dialogando com governadores, prefeitos, sociedade civil e setor privado.

Nossa melhor ferramenta será o compartilhamento de políticas públicas efetivas.

Muitos países também tiveram êxito em combater a fome e promover a agricultura e queremos que esses exemplos possam ser conhecidos e utilizados.

Aproveitaremos essas experiências e o conhecimento acumulado e ampliar o alcance dos nossos esforços.

Nenhum programa vai ser mecanicamente transposto de um lugar a outro.

Vamos sistematizar e oferecer um conjunto de projetos que possam ser adaptados às realidades específicas de cada região.

Toda adaptação e implementação deverá ser liderada pelos países receptores, porque cada um conhece seus problemas.

Eles devem ser os protagonistas de seu sucesso.

A Aliança será gerida com base em um secretariado alojado nas sedes da FAO em Roma e em Brasília.

Sua estrutura será pequena, eficiente e provisória, formada por pessoal especializado e funcionará até 2030, quando será desativada.

Metade dos seus custos serão cobertos pelo Brasil. Quero registrar minha gratidão aos países que já se dispuseram a contribuir com este esforço.

A Aliança tampouco criará fundos novos. Vamos direcionar recursos globais e regionais que já existem, mas estão dispersos.

Recebemos com satisfação os anúncios feitos hoje pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo Banco Africano de Desenvolvimento.

Ambas as instituições estabelecerão um mecanismo financeiro inovador para o uso do capital híbrido dos Direitos Especiais de Saque em apoio à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.

É gratificante saber que a segurança alimentar será um tema central na agenda estratégica do Banco Mundial nos próximos anos e que a Associação Internacional para o Desenvolvimento fará nova recomposição de capital para ajudar os países mais pobres.

Todos os que queiram se somar a esse esforço coletivo são bem-vindos.

A Aliança Global nasce no G20, mas é aberta ao mundo.

Senhoras e senhores,

Em 22 de julho de 1944, há exatos 80 anos, encerrava-se a Conferência de Bretton Woods.

Desde então, a arquitetura financeira global mudou pouco e as bases de uma nova governança econômica não foram lançadas.

A representação distorcida na direção do FMI e do Banco Mundial é um obstáculo ao enfrentamento dos complexos problemas da atualidade.

Sem uma governança mais efetiva e justa, na qual o Sul Global esteja adequadamente representado, problemas como a fome e a pobreza serão recorrentes.

Essa é outra prioridade da nossa presidência do G20.

Lidar com a desigualdade também será parte desse esforço.

A riqueza dos bilionários passou de 4% do PIB mundial para quase 14% nas últimas três décadas.

Alguns indivíduos controlam mais recursos do que países inteiros. Outros possuem programas espaciais próprios.

Vários países enfrentam um problema parecido. No topo da pirâmide, os sistemas tributários deixam de ser progressivos e se tornam regressivos.

Os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos impostos do que a classe trabalhadora.

Para corrigir essa anomalia, o Brasil tem insistido no tema da cooperação internacional para desenvolver padrões mínimos de tributação global, fortalecendo as iniciativas existentes e incluindo os bilionários.

Juntamente com a União Africana, que participa pela primeira vez como membro pleno do G20, temos alertado sobre o problema do endividamento.

O que vemos hoje é uma absurda exportação líquida de recursos dos países mais pobres para os mais ricos.

Não se pode financiar o bem-estar coletivo, se parte expressiva do orçamento é consumido pelo serviço da dívida.

A fome e a mudança do clima são dois flagelos que se agravam mutuamente.

Quem sente fome tem sua existência aprisionada na dor do presente. Torna-se incapaz de pensar no amanhã.

Reduzir vulnerabilidades socioeconômicas pavimenta o caminho para a transição justa, constrói resiliência frente a eventos extremos e fortalece os esforços contra o aquecimento global.

A transição energética e a descarbonização do planeta são oportunidades nessa luta contra a fome.

Senhoras e senhores,

O lema da presidência brasileira do G20 “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável" parece inalcançável, mas hoje damos um passo decisivo para sua realização.

A fome e a pobreza inibem o exercício pleno da cidadania e enfraquecem a própria democracia.

Erradicá-las equivale a uma verdadeira emancipação política para milhões de pessoas.

Enquanto houver famílias sem comida na mesa, crianças nas ruas e jovens sem esperança, não haverá paz.

Um mundo justo é um mundo em que as pessoas têm acesso desimpedido à alimentação, à saúde, à moradia, à educação e empregos decentes.

Essas são condições imprescindíveis para construir sociedades prósperas, livres, democráticas e soberanas.

Espero revê-los em novembro, aqui no Rio de Janeiro, para a reunião de Cúpula do G20.

Será uma ocasião para lançar oficialmente a Aliança Global e anunciar seus membros fundadores.

Contamos com todas e todos para que ela seja um sucesso.

]Muito obrigado.

Banco Central não quer acabar com papel-moeda, diz Campos Neto

 

"Ainda tem um percentual grande de pessoas das classes D e E que recebem em papel-moeda, não têm conta, mas o Pix está fazendo com que isso mude", disse

Roberto Campos Neto (Foto: Reuters/Brendan McDermid)

Reuters - Acabar com o papel-moeda não está nos planos do Banco Central, disse nesta quarta-feira o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, defendendo a importância de haver opções para uso do real ao mencionar que o governo ficou perto de ter problemas com o programa de auxílio emergencial durante a pandemia de Covid-19 por falta de dinheiro em espécie.

Em palestra no evento Blockchain Rio, ele afirmou que houve um “problema enorme” com o excesso de demanda por cédulas durante o pagamento do auxílio emergencial, criado em 2020 entre as medidas de enfrentamento da pandemia, com repasses diretos do governo a famílias de baixa renda.

“A gente chegou em uma situação muito próxima de talvez o governo não conseguir fazer o programa de transferência de renda porque não tinha papel-moeda, as pessoas queriam ter o dinheiro na mão”, disse Campos Neto.

“A gente disse assim, não dá mais para fazer o programa de transferência, nesse ritmo, nós não temos papel-moeda. E aí nós tivemos que fazer a nota de 200 reais.”

Ele afirmou que inovações como o Pix levaram a uma redução da quantidade de papel moeda em circulação, com um novo passo podendo ser dado com o futuro lançamento do Drex (real digital), mas sem ligação com uma eventual ideia de acabar com as cédulas.

“A gente, em nenhum momento, quer acabar com papel-moeda, a gente acha que a opção é muito importante, ainda tem um percentual grande de pessoas das classes D e E que recebem em papel-moeda, não têm conta em banco, mas o Pix está fazendo com que isso mude”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Estreia do futebol nas Olimpíadas tem polêmica de arbitragem, invasão de campo e bomba no gramado

 

A partida entre Argentina e Marrocos terminou empatada em 2 a 2. Invasão ocorreu após o gol de empate argentino, aos 60 minutos da segunda etapa

Invasão de campo na partida entre Argentina e Marrocos (Foto: Reprodução / X)

Após o empate por 2 a 2 na partida entre Argentina e Marrocos, válida pelos Jogos Olímpicos de Paris 2024, cerca de 20 torcedores invadiram o gramado e bombas foram disparadas no estádio, informa O Globo. A invasão ocorreu após o gol de empate da Argentina, marcado por Cristian Medina, aos 60 minutos do segundo tempo.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que torcedores marroquinos tentam chegar aos jogadores no gramado, mas são impedidos por seguranças. Nos registros, também é possível ouvir o momento em que uma bomba explode e assusta os presentes.

A indignação dos torcedores ocorreu após a decisão do árbitro  sueco Glenn Nyberg de dar 15 minutos de acréscimos no segundo tempo, enquanto o jogo estava 2 a 1 para a equipe africana. O empate argentino veio aos 60 minutos e 24 segundos da partida, após extrapolar o tempo extra. Os jogadores argentinos foram correndo ao vestiário após o gol.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Itamaraty não pretende responder ataque de Maduro ao sistema eleitoral do Brasil

 

Avaliação é de que a manifestação do presidente venezuelano foi uma “fala de campanha” e não um ataque direto ao sistema eleitoral brasileiro

Nicolás Maduro (Foto: Reuters/Leonardo Fernandez Viloria)

O Ministério das Relações Exteriores não pretende responder à afirmação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de que as eleições no Brasil não são auditadas. Em um comício recente, Maduro fez essa declaração, mas diplomatas brasileiros minimizaram a manifestação, interpretando-a como uma “fala de campanha” e não um ataque direto ao sistema eleitoral brasileiro.

Diplomatas do Itamaraty ouvidos pela coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, destacaram que Maduro mencionou outros países no mesmo contexto, incluindo os Estados Unidos e a própria Venezuela, o que sugere que a declaração fazia parte de uma retórica política mais ampla. Procurado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou cinco textos previamente publicados que explicam detalhadamente o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro e que enfatizam que todas as fases do processo são auditadas.

Além disso, o ministério acredita que a reação de Lula, expressando estar “assustado” com a ameaça de Maduro de um “possível banho de sangue” caso perdesse as eleições, teve um impacto significativo no presidente venezuelano. Em resposta, Maduro afirmou que aqueles que se assustaram com suas palavras deveriam “tomar um chá de camomila”.

No entanto, o Itamaraty destacou outra manifestação de Maduro à imprensa local, na qual ele afirmou que reconheceria o resultado das eleições, independentemente do desfecho. “Reconheceremos e defenderemos o resultado e triunfará a paz. Haverá paz antes e depois do dia 28”, disse

Maduro, conforme relatado pelo jornal “El Universal”.

Uma entrevista concedida ao jornal espanhol “El País” pelo filho de Maduro, Nicolás Maduro Guerra, também foi vista como um sinal de moderação no discurso. Na edição desta quarta-feira (24), ele expressou confiança na vitória chavista, mas afirmou que, se necessário, reconheceriam a derrota.

Fonte: Brasil 247

Lula e Dilma se reúnem no Rio para fortalecer Aliança Global contra a Fome

 

Aliança, iniciativa do governo do presidente Lula, é uma das prioridades da presidência brasileira do G20

Dilma Rousseff e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou-se, nesta quarta-feira (24), com a presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e ex-presidenta, Dilma Rousseff, na sede da ONG Ação da Cidadania, no Rio de Janeiro (RJ). 

O encontro ocorreu no âmbito das reuniões do G20, que aprovou nesta quarta-feira a proposta brasileira de criar a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. 

No Rio, Dilma discursou nesta segunda-feira (22) durante a abertura do “States of the Future”, evento paralelo do G20 que se estende até esta sexta-feira (26) e discute um modelo de Estado voltado para o desenvolvimento sustentável e socialmente justo.

Na ocasião, a presidente do Banco do Brics argumentou que o desafio do financiamento está no cerne do enfrentamento das crises atuais, inclusive climática, e do desenvolvimento sustentável. 

Da sua parte, o presidente Lula disse nesta quarta-feira que somente a disposição política é capaz de solucionar a desigualdade persistente. 

Fonte: Brasil 247

Trump e Kamala Harris estão empatados tecnicamente, diz pesquisa

 

Segundo o levantamento, Donald Trump possui 49% das intenções de voto, ante 46% de Kamala Harris. A margem de erro é de três pontos percentuais

Kamala Harris e Donald Trump (Foto: Reuters)

Uma nova pesquisa da CNN, realizada pela SSRS, indica um empate técnico entre a vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump nas intenções de voto para as eleições presidenciais de 2024. Segundo o levantamento, Trump possui 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, enquanto Kamala Harris tem 46%, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

A disputa se mostra mais acirrada do que o confronto entre Joe Biden e Donald Trump, conforme a pesquisa anterior da CNN. Além disso, o levantamento atual revelou que os eleitores apoiam amplamente a decisão de Biden de não se candidatar novamente e sua escolha de permanecer no cargo até o fim de seu mandato.

Metade dos eleitores que manifestaram apoio a Kamala Harris na nova pesquisa (50%) afirmaram que seu voto é mais a favor dela do que contra Trump. Já entre os apoiadores de Trump, cerca de três quartos (74%) disseram que seu voto é para expressar apoio a ele, em vez de oposição a Harris. Esses números representam um aumento no apoio afirmativo a Trump em comparação com a pesquisa de junho da CNN, quando 66% expressaram essa opinião.

O levantamento foi realizado de forma online nos dias 22 e 23 de julho, entrevistando eleitores registrados que já haviam participado de pesquisas da CNN em abril ou junho, ambas indicando Trump liderando a disputa contra Biden por seis pontos em um confronto direto. Verificar novamente as preferências com as mesmas pessoas significa que as mudanças refletem mais alterações reais ao longo do tempo e não apenas “ruído estatístico”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Trump registra denúncia contra Kamala Harris por suposta violação em financiamento de campanha

 

A queixa alega que os fundos da campanha de Biden não podem ser transferidos para a nova pré-candidata

Kamala Harris e Donald Trump (Foto: Reuters)

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à presidência, Donald Trump, apresentou uma queixa contra a atual vice-presidente Kamala Harris, acusando a democrata de se apropriar indevidamente dos fundos do ex-candidato Joe Biden e de violar leis federais de financiamento de campanha. A queixa foi registrada na terça-feira (23) na Comissão Eleitoral Federal pelo conselheiro geral da campanha de Trump, David Warrington.

A denúncia afirma que os fundos da campanha de Biden não podem ser repassados para Kamala após a substituição. Warrington solicitou, então, que a Comissão Eleitoral bloqueie o dinheiro arrecadado pelo atual presidente dos EUA, que chega ao valor de US$ 91 milhões.

Na queixa, Warrington ainda argumentou que os fundos de Biden são contribuições excedentes, afirmando que a campanha do presidente também “não demonstrou intenção de reembolsar ou redesignar adequadamente os fundos da eleição geral que já recebeu”.

De acordo com o advogado do Campaign Legal Center Saurav Ghosh, como Harris já fazia parte da campanha de Biden como candidata à vice-presidência, a reivindicação do dinheiro deveria estar assegurada.

Em resposta à denúncia, o porta-voz da campanha de Harris afirmou que as acusações ão “infundadas”. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

AGU aciona STJ para suspender greve de servidores do INSS

 

Ação destaca a necessidade de adaptação do direito de greve dos servidores públicos ao regime jurídico administrativo

Previdência Social (Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que busca suspender a paralisação nacional dos servidores do INSS. O órgão argumenta que a greve, além de afetar gravemente o exercício normal e rotineiro das atividades institucionais do INSS, cria obstáculos intransponíveis para o exercício de direitos fundamentais dos segurados. As informações são do site Jota

”O direito de greve dos servidores públicos, portanto, não pode ser manejado de forma indiscriminada, pois exige adaptação ao chamado regime jurídico administrativo”, afirma a AGU. 

Além da recomposição de perdas salariais dos últimos anos, os servidores reivindicam a reestruturação e o reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado; o cumprimento do acordo de greve de 2022; o nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social; incorporação de gratificações; jornada de trabalho de 30 horas para todos e cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei; revogação de normas que determinam o fim do teletrabalho e estabelecimento de programa de gestão de desempenho; condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho; fim do assédio moral institucional e reestruturação dos serviços previdenciários.

Fonte: Brasil com informações do site Jota

Ex-Globo se muda para os EUA e vira faxineira após ficar desempregada: “Meu ganha-pão”


A atriz Simone Gutierrez – Foto: Reprodução

 Simone Gutierrez, ex-atriz da Globo, surpreendeu ao revelar que trabalhou como empregada doméstica nos EUA devido à falta de oportunidades na TV e no teatro. Em entrevista a Gabriel Perline, da “Contigo!”, Simone contou que se mudou há mais de dois anos para os EUA com cerca de R$ 1,5 mil e buscou trabalho em hotéis, como professora e faxineira. “Eu não sou uma pessoa que veio de uma família de milionários, nem de herdeiros. Sempre tive que correr atrás do meu ganha-pão e ajudar a minha família”, disse.

Após a pandemia, Simone se viu sem nenhuma oportunidade de trabalho e precisou buscar renda em outras áreas. “Dei aula de teatro musical, trabalhei de babá, faxineira, arrumadeira no Hotel Fasano, garçonete e em catering. Eu fiz de tudo”.

Simone, que mora em Orlando, afirmou estar aberta a voltar a trabalhar no Brasil, mas lamentou a falta de oportunidades. “Cheguei a me disponibilizar para vários trabalhos com produtores de elenco no Brasil. Mas, infelizmente, eu não estava conseguindo nada”, explicou. Ela enfatizou a dificuldade de se estabelecer na indústria sem bons contatos, muitos seguidores ou dinheiro para esperar por uma chance.

Fonte: DCM

VÍDEO: Maduro compara eleitorado de Bolsonaro e Milei a “seguidores de Hitler”


Nicolás Maduro falando e fazendo sinal de paz e amorO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro – Reprodução

 Nicolás Maduro gerou polêmica ao comparar bolsonaristas, eleitores do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL), e apoiadores de Javier Milei, chefe do governo argentino, com seguidores de Adolf Hitler. A declaração controversa foi feita durante um discurso para seus apoiadores nesta terça-feira (23).

Em um comício em apoio ao seu governo, Maduro afirmou que, se a direita extrema, como os bolsonaristas e os seguidores de Milei, chegassem ao poder na Venezuela, o resultado seria um “banho de sangue”. Ele enfatizou que apenas a “paz” e o “poder popular” prevalecerão no país:

“A direita extrema, bolsonarista, seguidores de Milei e de Hitler, se chegassem ao poder político na Venezuela, haveria um banho de sangue”.

Maduro também citou políticos de direita, incluindo Jair Bolsonaro, e questionou se a população venezuelana desejaria ser governada por figuras como eles. “Vocês querem que chega ao poder um Milei? Que chegue ao poder um Bolsonaro? Um criminoso como Ivá Duque ou Álvaro Uribe?” perguntou Maduro. “Na Venezuela, não”, acrescentou com firmeza.

Além disso, Maduro respondeu a uma declaração recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que expressou preocupação com a ameaça de “banho de sangue” feita pelo venezuelano para o caso de ele perder as eleições de domingo (28). Em tom irônico, o político debochou: “Quem se assustou, que tome um chá de camomila”.

Fonte: DCM