quinta-feira, 25 de julho de 2024

Fundação Perseu Abramo constata em pesquisa demanda de potenciais eleitores do PT por propostas de segurança pública

 

Fundação também reuniu percepções sobre saúde, infraestrutura e mobilidade, geração de emprego e educação, mudanças climáticas e saneamento

(Foto: Lula Marques)

Uma recente pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, o braço teórico do PT, revelou que a segurança pública é a área mais controversa entre os eleitores simpatizantes do partido nos municípios, segundo o jornal O Globo. O levantamento visa orientar os candidatos petistas que disputarão as eleições de outubro.

Além da segurança pública, a pesquisa avaliou percepções sobre saúde, infraestrutura e mobilidade, geração de emprego e educação, mudanças climáticas e saneamento. A influência e força do presidente Lula (PT) nas disputas pelas prefeituras também foram aferidas. Utilizando um método qualitativo, a pesquisa não contabilizou percentuais das opiniões emitidas.

A direção do PT planejava apresentar o material aos candidatos do partido em uma reunião virtual na quarta-feira (24). No entanto, devido ao período de convenções e à dedicação dos postulantes à preparação de documentos para o registro das chapas, o encontro foi adiado.

No material de apresentação da pesquisa, o partido recomenda cautela aos candidatos ao tratar de segurança pública nas campanhas. “É preciso ter muito cuidado para levar o debate de segurança pública para a sua cidade. A pesquisa mostra que, mesmo simpatizantes do PT, consideram que o partido não tem muitas propostas nessa área”, afirma o documento.

O relatório destaca que a “maioria acredita que o PT não tem políticas na área para apresentar — com exceção de políticas contra a pobreza (indiretas)”. O texto também ressalta que “permeia na amostra críticas em direção ao partido com relação à dificuldade de enfrentar a criminalidade".

Os participantes comentaram sobre a falta de segurança, mencionando recorrência de assaltos e casos de criminalidade, até mesmo em cidades de pequeno porte. A Fundação Perseu Abramo sugere que os candidatos do PT consultem uma cartilha sobre segurança pública elaborada pela entidade. Entre as propostas, está a decisão do prefeito sobre a guarda civil portar armas ou não.

A pesquisa indica que os eleitores simpatizantes do PT avaliam positivamente as áreas de saúde e educação. Contudo, em relação à saúde, há ressalvas: “ainda que haja percepção de melhorias no atual governo, a avaliação da saúde ainda é passível de muitas críticas. Essa área é vista como um problema crônico no país, sobretudo pela demora em consultas e exames e no atendimento de emergência nas UPAs e nos hospitais públicos".

Na apresentação, a fundação sugere que, ao falar de geração de emprego e educação, os candidatos defendam as ações do presidente Lula e do ministro Fernando Haddad (PT).

O levantamento chama a atenção para o fato de o PT nunca ter conseguido, em eleições municipais, um percentual de votos equivalente ao total de eleitores que se declaram simpatizantes do partido, sempre superior a 20%. Nas duas últimas disputas, o partido recebeu apenas 5% dos votos válidos para vereador. “Quem tem o PT como partido de preferência nem sempre vota no PT porque, ainda que o partido seja um elemento bastante relevante, não é uma condição suficiente ou exclusiva para a decisão de escolha por um candidato a vereador, ou também a prefeito”, constata a pesquisa.

Os entrevistados sugeriram que o PT se aproxime mais do povo por meio da presença de seus representantes nos bairros, comunidades, áreas rurais e nas redes sociais. A pesquisa revela que a identificação do PT nas cidades ocorre quando há lideranças do partido presentes e atuantes. “Cidade sem liderança, é cidade sem o PT".

Realizada entre os dias 22 e 25 de abril, a pesquisa contou com 12 grupos focais, sendo seis no Nordeste e seis no Sudeste, compostos por eleitores de ambos os sexos, com idade entre 30 e 50 anos, que declaram o PT como partido de preferência.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PGR diz ao STF ser contra acesso de Bolsonaro à delação de Mauro Cid

 

O pedido não é inédito. Ele já foi feito outras três vezes pela defesa e vetado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mauro Cid | Fachada do STF (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado | STF)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou, nesta quarta-feira (24), contra o pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PL) para ter acesso à colaboração premiada de Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e peça central no esquema de logística que tinha como finalidade o enriquecimento ilícito, através de joias sauditas que deveriam ser destinadas ao acervo da presidência da república. As informações são da CNN Brasil.

O pedido não é inédito. Ele já foi feito outras três vezes pela defesa e vetado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A PGR indica que a colaboração premiada de Mauro Cid pode resultar em outros desdobramentos, que vão além do caso das joias. “Existem outras investigações em curso, ainda não finalizadas, que também se baseiam nas declarações prestadas pelo colaborador, o que reforça a inviabilidade do acesso pretendido neste momento processual”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Deputada bolsonarista é investigada por usar Barões da Pisadinha para enriquecimento ilícito

 

Janad Valcari (PL) é ex-empresária dos Barões da Pisadinha

(Foto: Ascom/ALETO)

Enriquecimento ilícito: esse é o crime que o Ministério Público do Tocantins investiga após a deputada estadual Janad Valcari (PL), ex-empresária dos Barões da Pisadinha, usar os shows da banda para um suposto esquema envolvendo abuso do poder.

De acordo com apuração do UOLela assinou, como empresária dos músicos, contratos para receber R$ 1 milhão em verbas públicas de três cidades que contrataram shows em 2023: Rio dos Bois, Porto Nacional e Ponte Alta do Tocantins.

Em 2024, ela enviou R$ 965 mil em emendas para estas mesmas três cidades, configurando o crime.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Provável candidata democrata à presidência dos EUA, Kamala Harris se encontra com Netanyahu nesta quinta

 

Kamala tenta se diferenciar de Biden, que é acusado de apoiar o genocídio promovido por Israel em Gaza e tem perdido apoio de eleitores democratas

Kamala Harris (Foto: Reuters/Evelyn Hockstein)

Na primeira semana como candidata virtual do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris enfrenta um dos maiores desafios da política externa americana. Nesta quinta-feira (25), ela se encontrará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Washington, segundo o The New York Times e o jornal O Globo. Na quarta-feira (24), Netanyahu discursou no Congresso americano, onde defendeu suas políticas genocidas para a Faixa de Gaza, atacou o Irã e solicitou mais apoio militar de Washington.

Kamala tem feito ponderações sobre o conflito na Faixa de Gaza, especialmente sobre a situação dos palestinos. Em um discurso sobre direitos civis em Selma, Alabama, ela pediu um “cessar-fogo imediato” e criticou Israel por causar uma “catástrofe humanitária” no enclave.

Nesta quinta, Kamala se reunirá com Netanyahu na Casa Branca. Suas declarações antes e depois da conversa serão observadas atentamente para sinais de sua abordagem sobre o genocídio, caso ela seja eleita em novembro.

O presidente Biden, que também se encontrará com Netanyahu, viu sua popularidade despencar entre os democratas progressistas por sua recusa em barrar o envio de armas para Israel. Esse descontentamento é particularmente forte em estados decisivos como Michigan. A expectativa é que Kamala consiga recuperar o apoio desses eleitores, que se dizem decepcionados com as políticas de Biden para Israel.

Kamala não acompanhou o discurso de Netanyahu no Congresso nesta quarta. Em vez disso, ela discursou em um evento em Indiana, organizado por uma das mais antigas irmandades negras do país. Embora tenha feito críticas mais incisivas à guerra do que Biden, não se espera que ela as expresse diretamente a Netanyahu.

Ainda não está claro até que ponto Kamala e Biden divergem sobre Israel. Seu pedido por um cessar-fogo foi similar à posição do presidente, que exige que o Hamas aceite uma proposta israelense para suspender os combates em troca da libertação dos reféns em Gaza. No entanto, seu tom e a ênfase no sofrimento humano marcam uma diferença retórica em relação a Biden.

No encontro com Netanyahu, Kamala deve reiterar o apoio americano a Israel, mas também expressar suas preocupações com o número de mortes entre os palestinos, que ultrapassou 38 mil, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Ela deve defender um acordo de cessar-fogo com o Hamas o quanto antes.

Não se sabe se Kamala questionou Biden sobre as políticas para Israel, mas ela tem pressionado, inclusive o presidente, para que expresse mais simpatia pelos palestinos. Analistas afirmam que ela desempenhou um papel notável ao criticar o governo Netanyahu, mais do que Biden estava disposto, por motivos diplomáticos ou pessoais.

Ela também impressionou alguns críticos da guerra e irritou aliados de Israel com declarações de apoio aos protestos em universidades. Analistas destacam que o marido de Kamala, Doug Emhoff, é judeu e tem atuado contra o aumento de casos de antissemitismo nos campi universitários e outros lugares. No entanto, judeus americanos estão divididos sobre as políticas de Washington para Israel, e as visões de Emhoff sobre o tema não são claras.

Kamala tem sido poupada dos protestos que atingem Biden, o secretário de Estado, Antony Blinken, e outros integrantes do governo, frequentemente acusados de participarem do genocídio. 

Assessores de Kamala Harris dizem que ela segue comprometida com seu apoio a Israel. Ela condenou os ataques do Hamas em 7 de outubro e, no mês passado, participou de um fórum sobre a violência sexual contra vítimas israelenses durante a ação. Ela tem se encontrado com integrantes do governo israelense, incluindo o presidente Isaac Herzog e Benny Gantz, ex-integrante do Gabinete de Guerra de Netanyahu. Kamala participou de mais de 20 telefonemas entre Biden e o premier.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Super-ricos ficaram R$ 226 bilhões mais ricos em dez anos

 

Segundo a Oxfam, a taxa de imposto dos multimilionários equivale a menos de 0,5% de sua riqueza. Enquanto isso, suas fortunas crescem em média 7,1% ao ano

Moedas de real (Foto: REUTERS/Bruno Domingos)

Nesta quinta-feira (25), a Oxfam divulgou um estudo revelador, apontando que o 1% mais rico da população global aumentou suas fortunas em impressionantes US$ 42 bilhões (cerca de R$ 226 bilhões) nos últimos dez anos, segundo o jornal O Globo. Este crescimento ocorreu em um cenário onde a taxa de impostos sobre essa elite financeira está mais baixa do que nunca.

O estudo da Oxfam, publicado às vésperas da reunião do G20 no Rio de Janeiro, destaca a crescente desigualdade econômica e a necessidade urgente de políticas fiscais mais justas. Segundo a organização, a parcela do rendimento do 1% mais rico nos países do G20 aumentou 45% nas últimas quatro décadas, enquanto as taxas de imposto mais elevadas sobre o seu rendimento foram reduzidas em aproximadamente um terço.

"Os super-ricos pagam proporcionalmente muito menos em impostos do que a classe trabalhadora", afirmou o presidente Lula (PT). Esta declaração ecoa as palavras do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que em fevereiro deste ano destacou a evasão fiscal persistente entre os multimilionários.

Layla Yakoub, chefe da campanha “Justiça Fiscal e Desigualdades” da Oxfam na França, enfatiza que a pressão para aumentar os impostos sobre os ultra-ricos é inegável. "Esta semana é o primeiro verdadeiro teste decisivo para os governos do G20", disse Yakoub, questionando se haverá vontade política para estabelecer um padrão global que priorize as necessidades da maioria em detrimento dos interesses de uma minoria de elite de bilionários.

A Oxfam também destaca que, globalmente, a taxa de imposto dos multimilionários equivale a menos de 0,5% de sua riqueza, com suas fortunas crescendo em média 7,1% ao ano nas últimas quatro décadas. Para mitigar essa extrema concentração de riqueza, seria necessário um imposto anual sobre a riqueza líquida de pelo menos 8%, segundo dados do Observatório Fiscal da União Europeia.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Onda de frio irá derrubar temperaturas em parte do Brasil; Veja previsão

 

Máximas não devem passar dos 20°C

(Foto: Marcelo Camargo/ Abr)

O inverno está atípico em partes do Brasil, com temperaturas que podem chegar aos 30°C. No entanto, a previsão é de queda de temperatura nos próximos dias. De acordo com a agência Meteored, a queda mais acentuada será sentida nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de parte considerável do Paraná e São Paulo.

De acordo com o jornal Estado de S.Paulo, a previsão meteorológica indica que as temperaturas máximas nessas regiões não devem passar dos 20°C, enquanto as mínimas podem ficar bem abaixo dos 10°C entre terça-feira, 30, e sábado, 2. No Sul, os termômetros devem ficar ainda mais próximos dos 0°C.

Fonte: Brasil 247

Sistema de informação do governo fica indisponível; PF é acionada

 

Ministério informou que houve "incidente de segurança cibernética"

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), informou nesta quarta-feira (24) que o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e algumas funcionalidades do Processo Eletrônico Nacional foram afetados após um " incidente de segurança cibernética" ter sido registrado nessa terça-feira (23). 

A Polícia Federal (PF) e Agência Brasileira de Investigação (Abin) foram acionadas para investigar o incidente. 

O sistema é usado para o andamento dos processos administrativos de nove ministérios e mais dois órgãos. São eles: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério do Planejamento e Orçamento, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Ministério da Previdência Social, Ministério da Igualdade Racial e Ministério das Mulheres, além da Casa da Moeda e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

De acordo com o MGI, o sistema está indisponível e não foi identificada, até o momento, perda de dados ou informações. 

"Não foram afetados os serviços ofertados ao cidadão via GOV.BR. As equipes de TI já estão tratando o incidente para que os serviços sejam restabelecidos o mais breve possível", disse o ministério, em nota.

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

Apesar da alta dos preços, acesso a dieta saudável cresce no Brasil

 

Custo diário passou US$ 3,22 para US$ 4,25 entre 2017 e 2022



Manter uma dieta saudável no Brasil ficou 32% mais caro entre 2017 e 2022. Apesar disso, o número de pessoas sem condições de pagar por alimentos que atendam às diretrizes nutricionais mínimas diminuiu – mesmo com a alta global dos preços dos alimentos pós-pandemia da covid-19.

A conclusão está no Relatório sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou nesta quarta-feira (24).

Segundo os autores da publicação, em 2017, os brasileiros pagavam US$ 3,22 por dia para consumir uma dieta considerada saudável. O gasto se manteve praticamente estável nos dois anos seguintes: US$ 3,21, em 2018, e em US$ 3,30, em 2019. A partir de 2020, quando a pandemia já impactava todo o globo, a quantia necessária (US$ 3,53) começou a subir e não parou mais. Em 2021, foi preciso gastar US$ 3,84/dia e, em 2022, US$ 4,25/dia.

Considerando a cotação do dólar no início da tarde desta quarta-feira, o valor necessário, em reais, saltou de R$ 18, em 2017, para R$ 23,94, em 2022.

Acesso

Apesar da alta dos preços, a quantidade de brasileiros sem condições de gastar a média diária necessária para manter uma dieta saudável diminuiu no mesmo período. Em 2017, eles eram 57,2 milhões, ou 27,4% da população do país. Em 2022, 54,4 milhões, ou 25,3%.

O resultado é positivo, mas poderia ser melhor não fosse pela pandemia, que interrompeu o progresso brasileiro confirmado anteriormente pela FAO. Em 2018, o total de brasileiros incapazes de pagar por uma dieta saudável já tinha diminuído para 56 milhões. Em 2019, chegou a 55,7 milhões. E, em 2020, alcançou o melhor resultado dos cinco anos analisados no presente relatório: 42,1 milhões de pessoas, ou 19,8% da população nacional.

Assessora técnica do Conselho Federal de Nutrição (CFN), a nutricionista Natalia Oliveira, comemorou o anúncio da redução da insegurança alimentar grave no Brasil, em 2023, mas destacou que, em termos de acesso a alimentos de qualidade, o país ainda está aquém do desejado.

“O relatório da FAO aponta que houve uma melhora do acesso e do consumo dos alimentos em geral. Isso se deve a vários aspectos, como aumento da renda, disponibilidade de alimentos e melhoria das políticas públicas, que possibilitaram alguns avanços em programas de alimentação escolar e no estímulo à agricultura familiar. Ao mesmo tempo, ainda estamos muito aquém do que preconizamos em termos de uma alimentação adequada e saudável Temos que melhorar bastante neste sentido. Porque o acesso [aos alimentos em geral], por si só, pode significar um acesso a alimentos ultraprocessados. E não é isso que desejamos.”

Recomendações

De acordo com o Ministério da Saúde, uma alimentação saudável está baseada em “práticas que assumam a significação social e cultural dos alimentos”, estimulando a produção e o consumo de alimentos saudáveis regionais, como legumes, verduras e frutas. Entre outras características, para ser considerada saudável, a dieta deve ser quantitativa e qualitativamente “harmoniosa” e segura do ponto de vista de contaminação físico-química e biológica.

Neste sentido, é recomendável que, se possível, as pessoas façam ao menos três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar) e procure consumir ao menos seis porções diárias de cereais (arroz, milho, trigo pães e massas), três porções de legumes e verduras frescas, além de frutas, tubérculos e raízes (batatas, mandioca, macaxeira, aipim), dando preferência aos grãos integrais e aos alimentos naturais.

Também é recomendável consumir diariamente ao menos três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos, retirando a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes de prepará-las. Também é bom evitar refrigerantes, sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas, e é recomendado reduzir a quantidade de sal na comida e ingerir ao menos dois litros de água por dia. Mais recomendações podem ser consultadas na página da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde.

Edição: Aline Leal

Fonte: Agência Brasil


Grandes nomes do esporte buscam o Olimpo nos Jogos de Paris

 

Cerimônia de abertura no Rio Sena ocorrerá às 14h30 de sexta-feira

Como de costume, os Jogos Olímpicos são uma oportunidade única para acompanhar os melhores atletas de diversas modalidades competirem um atrás do outro. Nesta edição de 2024, cuja cerimônia de abertura no Rio Sena terá início às 14h30 (horário de Brasília) de sexta-feira (26),  Paris receberá nomes vindos de todas as partes do mundo buscando entrar para a história com vitórias memoráveis. Estes atletas, mesmo não sendo brasileiros, merecem ser acompanhados de perto.

Possivelmente a maior figura dos Jogos (não em termos literais) é a ginasta norte-americana Simone Biles. Depois de abrir mão de participar de diversas provas durante a Olimpíada de Tóquio para cuidar de sua saúde mental, a atleta de 27 anos e 1,42 metro de altura está de volta em plena forma, inclusive tendo conquistado cinco ouros no Mundial de 2023. Garantia de espetáculo, ela soma sete medalhas olímpicas, somando os Jogos do Rio e de Tóquio.

No outro extremo da estatura, a seleção masculina de basquete dos Estados Unidos, que sempre gera expectativa nos fãs, chega com um elenco reforçado. LeBron James (que não participou das duas últimas edições) está lá. Kevin Durant também. Um dos maiores astros, além de figura influente na evolução do esporte, o armador Stephen Curry, por incrível que pareça, irá para a primeira Olimpíada da carreira. Todos são veteranos possivelmente se despedindo dos Jogos.

Ainda nos esportes coletivos, o futebol terá a atual campeã do mundo entre as mulheres, a Espanha, contando com as vencedoras dos últimos três prêmios de melhor do mundo da Fifa: Alexia Putellas (duas vezes) e Aitana Bonmatí.

No tênis, a número 1 do mundo, a polonesa Iga Swiantek, é presença confirmada. Maior vencedor de Grand Slams entre os homens, com 24 conquistas, Novak Djokovic vai em busca do seu primeiro ouro olímpico (o sérvio tem um bronze em Pequim 2008). No entanto, a maior curiosidade está por ver os espanhóis Carlos Alcaraz, de 21 anos, e Rafael Nadal, de 38, competindo juntos na chave de duplas. Duas gerações de excelência do tênis mundial atuando juntos é algo raro.

As modalidades que oferecem mais provas e, portanto, mais medalhas, são natação e atletismo. Nas pistas, vale acompanhar o norte-americano Noah Lyles. Com estilo irreverente que emula os traços da lenda Usain Bolt, ele chega para tentar bater o recorde mundial do jamaicano nos 200 metros, sua melhor prova. Mas também quer levar o ouro nos 100 metros, repetindo o que alcançou no Mundial de 2023.

O sueco Armand Duplantis, que já bateu o recorde mundial do salto com vara oito vezes mesmo tendo apenas 24 anos, é uma das maiores barbadas nos Jogos. Nos 400 metros com barreira, o norueguês Karsten Warholm, ouro em Tóquio, surge como um rival à altura do brasileiro Alison dos Santos.

Nas piscinas, o francês Léon Marchand, de 22 anos, aparece como principal nome da delegação anfitriã. Após derrubar o recorde mundial de Michael Phelps nos 400 metros medley, que durava 15 anos, o nadador é tido como favorito nesta e em outras três provas. A americana Katie Ledecky, medalhista em Londres, Rio e Tóquio, é outra figura forte.

Por fim, entre as modalidades radicais, nas quais o Brasil tem força, o norte-americano Nyjah Huston, do skate, é um nome a acompanhar com atenção.

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

TSE cancela envio de servidores para acompanhar eleição na Venezuela

 

Medida ocorre após Maduro afirmar que eleição no Brasil não é auditada

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou nesta quarta-feira (24)) que desistiu de enviar dois representantes para acompanhar as eleições presidenciais na Venezuela. O pleito será realizado no próximo domingo (28).

A medida foi tomada após o presidente Nicolás Maduro, candidato à reeleição, afirmar que as eleições no Brasil não são auditadas. As declarações foram feitas durante comício realizado nessa terça-feira (23). Segundo Maduro, a Venezuela tem "a melhor auditoria do mundo" e que "nenhum boletim de urna é auditado no Brasil".

Diante das declarações, o TSE reafirmou que as urnas eletrônicas são auditáveis e seguras e declarou que as falas de Maduro são falsas.

“Em face de falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras, o Tribunal Superior Eleitoral não enviará técnicos para atender convite feito pela Comissão Nacional Eleitoral daquele país para acompanhar o pleito do próximo domingo", afirmou o tribunal, em nota.

“A Justiça Eleitoral brasileira não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil", acrescentou.

O TSE tinha designado dois especialistas em sistemas eleitorais para a missão do tribunal no pleito venezuelano. O convite para acompanhar a realização da votação foi feito pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.

O envio de ministros ou servidores do tribunal para acompanhar as eleições em países estrangeiros é uma medida praxe realizada pelo TSE, que também recebe delegações internacionais durante as eleições municipais e presidenciais.

No pleito venezuelano, o presidente Nicolás Maduro vai concorrer à reeleição e outros nove candidatos estão registrados. Há, no entanto, denúncias de prisões contra opositores às vésperas da votação e de cerceamento de liberdade da população, dos meios de comunicação e de observadores internacionais.

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Agência Brasil

Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6

 

Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 682,56

A Caixa Econômica Federal paga nesta quinta-feira (25) a parcela de julho do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 6.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 682,56. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,83 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,2 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passou a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 600 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 500 mil de famílias foram incluídas no programa em julho, o que representa inclusão recorde para um mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,83 milhões de famílias estão na regra de proteção em julho. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 371,99.

Brasília (DF) 19/11/2024 - Arte calendário Bolsa Família Julho 2024
Arte Agência Brasil
Arte/Agência Brasil

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em agosto.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Edição: Carolina Pimentel

Fonte: Ag~encia Brasil

Mega-Sena sorteia nesta quinta-feira prêmio acumulado em R$ 65 milhões

 

Sorteio será realizado, a partir das 20h, em São Paulo

As seis dezenas do concurso 2.753 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 65 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Edição: Aécio Amado

Fonte: Agência Brasil

Aposentados poderão comprar passagem aérea por até R$ 200 cada trecho

 

Governo lançou nesta quarta-feira o programa Voa Brasil

O Ministério de Portos e Aeroportos lançou nesta quarta-feira (24) a primeira fase do programa Voa Brasil, que oferecerá passagens aéreas por até R$ 200 em cada trecho. A fase inicial vai disponibilizar 3 milhões de passagens para aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), independente da faixa de renda.  

Para comprar as passagens mais baratas, o aposentado não deve ter viajado de avião nos últimos 12 meses. Cada beneficiário terá direito a dois bilhetes aéreos por ano.

Segundo o ministério, mais de 23,3 milhões de aposentados terão direito ao benefício. A compra é feita direto pelo site gov.br/voabrasil com a conta do Gov.br. A conta precisa ser nível prata ou ouro, para dar mais segurança ao processo. Quem tem conta bronze deve fazer o upgrade com a inclusão de dados pessoais e reconhecimento facial. 

Quem não atender aos critérios não conseguirá fazer o login no site. Ao localizar a passagem desejada no site, o usuário é direcionado para a página da companhia aérea para realizar a compra. As empresas Azul, Gol, Latam e VoePass participam do programa. 

Segundo o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a ideia do governo é expandir o programa para estudantes inscritos no Programa Universidade para Todos (ProUni) e no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A previsão é que a oferta para esse público comece no primeiro semestre de 2025.  “Esse é o primeiro passo para incluir mais brasileiros viajando pelo Brasil”, disse. 

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin, destacou os benefícios do programa para a população, especialmente para a saúde. “Para combater depressão, ansiedade, não há nada melhor do que você sair, conhecer outras pessoas, visitar as pessoas queridas, família, amigos e conhecer o Brasil, esse país fascinante”. 

Ociosidade

A adesão das companhias aéreas será voluntária e não há recursos públicos envolvidos ao programa. O CEO da Azul Linhas aéreas, John Rodgerson, explicou que a ideia é aproveitar a ociosidade das aeronaves na baixa temporada. 

“Cada voo que nós temos, tem assentos vazios. Então, temos oportunidade de incluir mais pessoas, e isso não quer dizer que as outras pessoas terão que pagar mais, mas elas têm que se planejar mais, comprar com antecedência, não podem voar nos feriados. Os aposentados são um povo mais flexível, não têm emprego, então podem viajar quando não é o pico. Isso é onde a indústria quer que as pessoas viajem”, disse. 

Atualmente, de janeiro a junho, a taxa média de ociosidade das aeronaves é de 20%.

Segundo o secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, apenas 2% da ocupação nas aeronaves brasileiras é de pessoas com mais de 65 anos de idade, sendo que a população brasileira nessa faixa etária é de 10% do total. “O nosso trabalho foi reunir esse conjunto de disponibilidade de passagens no período de baixa estação e na ociosidade das aeronaves, que chega a 20%”, explicou.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: Agência Brasil