terça-feira, 23 de julho de 2024

Avanços tecnológicos do BRICS 'desafiam a dominância do G7 em inovação', diz Dilma em evento do G20

 

"O papel do Estado voltou a ser um tema de debates mundo afora", declara Rousseff

(Foto: Divulgação)

Sputnik - Ocorre nesta segunda-feira (22) o primeiro dia do States of the Future, evento paralelo do G20 que visa descaracterizar a atuação estatal para o próximo século. Temas como a ascensão do Sul Global e a ordem multipolar foram os principais destaques.

O evento é realizado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O encontro desta segunda contou com a presença de nomes como Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e ex-presidente do Brasil, Michelle Bachelet, ex-alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos e ex-presidente do Chile, além do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e Esther Dweck, ministra da Gestão.

Em sua fala de abertura, Mercadante destacou a encruzilhada em que o Brasil e o restante da América Latina se encontram.

Políticas de protecionismo comercial e subsídios voltaram a ser o centro das ações dos Estados Unido, da Europa e da China, que concentraram 73% das políticas industriais ao redor do mundo.

"Estamos assistindo um desacoplamento, […] uma fragmentação" entre as economias orientais e ocidentais, afirmou Mercadante. "É o maior deslocamento das cadeias globais de valor."

"E os países do Sul enfrentam um gigantesco dilema […], que é como se posicionar e como participar desse reordenamento econômico global."

Já Dilma Ressaltou que "o BRICS tem um papel decisivo na geopolítica mundial, sendo mais importante, do ponto de vista econômico, do que o próprio G7 e que os avanços tecnológicos de alguns dos países do BRICS […] China, Índia e Rússia, desafiam a dominância do G7 em inovação".

"Um campo no qual essas nações desafiam a hegemonia ocidental, exemplifica a presidente do NBD, é no desenvolvimento de soluções contra o uso do dólar enquanto arma, como se tornou o SWIFT".

"É o caso da plataforma mBridge, que articula países da Ásia, do Oriente Médio e da nossa América Latina; da UPI [Unified Payments Interface; Interface de Pagamentos Unificada, em tradução livre], que é uma plataforma baseada na Índia; e o próprio SPFS [Sistema de Transferência de Mensagens Financeiras] da Rússia."

'Não pode ser o Estado mínimo'

Nesse contexto, "o papel do Estado voltou a ser um tema de debates mundo afora", declara Rousseff.

"O denominado pensamento único que construiu a falsa oposição entre Estado e mercado e impôs ao Sul Global o preconceito contra a atuação do Estado vem sendo questionado pela própria atuação das economias desenvolvidas."

"O Consenso de Washington […] não é mais consenso nem em Washington e, pelo que me consta, nem em Chicago [cidade que nomeia a escola de economia neoliberal mais proeminente dos EUA]", resume Mercadante.

As medidas de protecionismo e subsídios industriais não são o único aspecto desse retorno ao Estado enquanto ator econômico. Nos últimos anos, as economias desenvolvidas têm se baseado em uma "brutal elevação da dívida" como forma de manter o crescimento econômico. A dívida pública dos EUA atingiu os US$ 34 trilhões (R$ 188,9 trilhões), lembra Dilma.

O caso norte-americano ainda enfraquece o desenvolvimento dos demais países, uma vez que "sequestra liquidez internacional e atrai uma parte significativa dos recursos internacionais", que estariam disponíveis para as economias emergentes.

"A mão que deveria ser invisível se transforma na mão mais visível do Estado, praticando uma política industrial ativa e uma clara intervenção, seja na economia doméstica, seja na internacional".

"Na realidade, não é que estão chutando a escada. Tem gente querendo derrubar o prédio", crava Mercadante. "O Estado, para construir um novo futuro, não pode ser o Estado mínimo."

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

30% dos microempreendedores individuais do país estão inscritos no CadÚnico, aponta Sebrae

 

Perfil do MEI registrado nos programas assistenciais do governo federal é predominantemente feminino e não branco

(Foto: Agência Brasil)

Agência Sebrae - O empreendedorismo tem sido, ao lado dos programas de assistência social e redistribuição de renda, um importante instrumento para retirar as famílias brasileiras da situação de vulnerabilidade econômica e levá-las a uma vida mais digna. Um estudo realizado pelo Sebrae em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) revelou que aproximadamente 30% de todos os microempreendedores individuais (MEI) do país estão no CadÚnico – sistema que reúne os dados dos beneficiários dos programas do governo, como o Bolsa Família. O levantamento também revelou que – não por acaso – o perfil que predomina entre esse público é o de pessoas não brancas (63%) e do sexo feminino (55%), que representam a parcela mais vulnerável da população brasileira.

Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, o estudo serviu para confirmar a percepção de que o MEI, além de ser o principal caminho para o ingresso na atividade empreendedora, é o caminho que boa parte dos brasileiros tem usado para enfrentar os desafios financeiros e a escassez de oportunidades.

"O cruzamento dos dados do CadÚnico com o registro de microempreendedores individuais nos permite pensar em um conjunto de ações para apoiar essas pessoas que buscam o empreendedorismo movidas pela necessidade de geração de renda. Queremos capacitar esses microempreendedores individuais para que eles tenham condições de crescer, contribuindo com a geração de novos empregos e a redução da pobreza no país", afirmou Lima. 

O estudo “Empreendedorismo nas Famílias de Baixa Renda” identificou que do universo de 4,6 milhões de MEI que estão no CadÚnico, cerca de 52% (2,43 milhões) se formalizaram depois de se inscreverem nos programas de inclusão do governo. Dentro desse público, 55% (2,5 milhões) são mulheres contra 45% (2 milhões) de homens. Esse percentual é o oposto do encontrado entre os MEI que não estão no CadÚnico, que somam cerca de 11 milhões de empreendedores. Nesse grupo, quase 58% (6,3 milhões) são homens e 42% (4,6 milhões) são mulheres.

Ocupação

De acordo com o levantamento, quase metade dos MEI que estão no CadÚnico (49%) está concentrada em 10 atividades registradas na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), em especial nos setores de Serviços (5 atividades), seguido por Comércio (3 atividades) e Construção Civil (2 atividades). O destaque especial é a ocupação de “Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza”, que reúne aproximadamente 11% dos microempreendedores individuais inscritos no CadÚnico; e “Serviços domésticos”, com 3,18%, ”que são atividades em geral vistas como um meio de mulheres pobres tentarem escapar da pobreza ou, pelo menos, terem algum rendimento”, adiciona o presidente nacional do Sebrae.

Essa grande concentração de MEI também se intensifica nas atividades de “Serviços especializados para construção não especificados anteriormente”, “Obras de acabamento” e “Manutenção e reparação de veículos automotores”, grupos em que o público é predominantemente masculino.

MEI não é excluído do Programa Bolsa Família

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) é o principal instrumento de identificação e caracterização da situação socioeconômica das famílias de baixa renda. É a inscrição no Cadastro Único que permite às famílias o acesso aos Programas Sociais do Governo Federal como o Bolsa Família, à Tarifa Social de Energia Elétrica, ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros.

Podem se inscrever as famílias que possuem renda mensal por pessoa de até meio salário-mínimo ou que tenham renda acima desse patamar, mas que estejam vinculadas ou pleiteando algum programa ou benefício que utilize o Cadastro Único em suas concessões.

Uma das principais dúvidas de quem é microempreendedor individual é se quem é MEI tem direito ao acesso ou à manutenção dos benefícios vinculados aos programas sociais do governo, em especial o Bolsa Família. E a resposta é: sim!

O MEI, assim como qualquer outra pessoa que trabalha com atividades remuneradas e carteira assinada, pode ser beneficiado com recursos do Bolsa Família, pois as condições necessárias são estar inscrito no CadÚnico e possuir renda familiar por pessoa de até R$ 218,00 (duzentos e dezoito reais).

A elevação da renda familiar, seja por meio do empreendedorismo seja por meio de relação de trabalho com carteira assinada, não é condicionante imediata para perda do Bolsa Família. Se o beneficiário do bolsa família passa a desempenhar uma atividade que elevará o rendimento mensal de cada pessoa da família, aí sim haverá uma regra de transição, obviamente considerando novos limites de renda.

Números da Pesquisa
  • Do universo de aproximadamente 15,6 milhões de MEI, cerca de 4,6 milhões estão inscritos no CadÚnico, representando 30%.
  • Para os MEI no CadÚnico, as mulheres representam 54,6% do total. Já os não brancos são maioria (63,1% contra 36,8% de brancos).
  • Quase metade dos MEI no CadÚnico (42,5%) não possui rendimentos no trabalho. Além disso, apenas uma pequena parcela (16%) recebe acima de um salário-mínimo (R$1.320, valores de 2023).
  • Os MEI no CadÚnico estão mais dispersos entre as regiões do país, principalmente nas regiões Sudeste (48,7%) e Nordeste (23,8%).
Fonte: Brasil 247

Barbra Streisand: Kamala Harris continuará o trabalho de Biden e será uma grande presidente

 

Streisand, considerada um ícone mundial da música, usou suas redes sociais para defender o nome de Kamala Harris



A cantora Barbra Streisand, considerada um ícone mundial da música, usou suas redes sociais para defender o nome de Kamala Harris e rechaçou as políticas aplicadas por Donald Trump.

"Eu amo Joe Biden e todas as coisas maravilhosas que ele fez pelo nosso país. Trump é um mentiroso patológico que mente tão facilmente quanto respira. Ele quer retirar os direitos das mulheres e destruir a nossa grande democracia. Kamala Harris continuará o trabalho de Joe Biden e será uma grande presidente", disse.


Pesquisa realizada pelo Morning Consult indica que a vice-presidente Kamala Harris — favorita a assumir a candidatura democrata — aparece tecnicamente empatada com o republicano Donald Trump.

De acordo com Metrópoles, conforme o levantamento divulgado nesta segunda-feira (22), Trump está com 47% das intenções de voto, enquanto Kamala tem 45%. A pesquisa foi realizada pelo Morning Consult, com 900 eleitores democratas.

Saiba mais-  A Vice-Presidente Kamala Harris fará campanha no estado crucial de Wisconsin nesta terça-feira (23) pela primeira vez como candidata presidencial, após delegados democratas suficientes se comprometerem a apoiá-la, abrindo seu caminho para a indicação.

Fonte: Brasil 247

Kamala e Trump estão tecnicamente empatados, indica pesquisa

 

Harris tornou-se a provável candidata do partido após o Presidente Joe Biden retirar-se de sua campanha de reeleição no domingo

Kamala Harris e Donald Trump (Foto: Reuters)

Pesquisa realizada pelo Morning Consult indica que a vice-presidente Kamala Harris — favorita a assumir a candidatura democrata — aparece tecnicamente empatada com o republicano Donald Trump.

De acordo com Metrópoles, conforme o levantamento divulgado nesta segunda-feira (22), Trump está com 47% das intenções de voto, enquanto Kamala tem 45%. A pesquisa foi realizada pelo Morning Consult, com 900 eleitores democratas.

Saiba mais-  A Vice-Presidente Kamala Harris fará campanha no estado crucial de Wisconsin nesta terça-feira (23) pela primeira vez como candidata presidencial, após delegados democratas suficientes se comprometerem a apoiá-la, abrindo seu caminho para a indicação.

Harris tornou-se a provável candidata do partido após o Presidente Joe Biden retirar-se de sua campanha de reeleição no domingo, após semanas de desentendimentos no partido e pesquisas internas mostrarem seu apoio em colapso em uma batalha contra o rival republicano Donald Trump.

Menos de 36 horas depois de Biden apoiar Harris, ela garantiu a nomeação na noite de segunda-feira, ao obter o apoio comprometido da maioria dos delegados do partido que determinarão a indicação, informou a campanha."Esta noite, estou orgulhosa de ter garantido o amplo apoio necessário para me tornar a candidata do nosso partido", disse Harris em um comunicado na noite de segunda-feira. "Espero aceitar formalmente a nomeação em breve."Uma pesquisa não oficial de delegados pela Associated Press mostrou Harris com mais de 2.500 delegados, bem acima dos 1.976 necessários para vencer uma votação nas próximas semanas. 

Fonte: Brasil 247

Segurança onde casal foi visto imitando macaco disse ter visto outros argentinos fazendo gestos racistas, mulher é identificada

 

Ela é professora de música e, desde a repercussão, excluiu suas contas nas redes

(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Alguns dos seguranças que trabalhavam na roda de samba do Pede Teresa, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio, afirmaram em depoimento concedido à polícia, que investiga o caso, que argentinos que estavam no local imitaram macacos na saída do evento, na última sexta-feira (19), não somente a mulher que foi flagrada e que viralizou nas redes.

A jornalista Jackeline Oliveira, que gravou o momento em que o casal imitou os macacos em meio à roda de samba, disse ao G1 que "nada ameniza o racismo".

"Ninguém, em país nenhum, em lugar nenhum vai entender que racismo é uma coisa boba, uma brincadeira. O homem é brasileiro. Ele está aqui na cidade e ele vai ser encontrado alguma hora, a mulher sei que é argentina. A gente vai continuar buscando e espero que a polícia faça o trabalho dela", disse ela.

De acordo com o Diário Carioca, a argentina foi identificada como Carolina de Palma. Ela é professora de música e, desde a repercussão, excluiu suas contas nas redes. O brasileiro que também seguiu o exemplo da mulher com os gestos criminosos também apagou sua conta.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Autoembargo do Brasil garantiu transparência a mercados, diz Fávaro

 

Exportação foi suspensa para 44 países após caso de Newcastle no RS

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse nesta segunda-feira (22), na capital paulista, que a decisão do governo brasileiro em adotar o autoembargo após a confirmação de um caso da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul foi importante para garantir segurança ao mercado externo e evitar maiores riscos.

Após a identificação de um caso da doença de Newcastle em uma granja de Anta Gorda (RS), o Ministério da Agricultura suspendeu preventivamente a exportação de produtos avícolas para 44 países, definindo diferentes raios de restrição. Esses raios variam de dez quilômetros da área afastada até todo o território brasileiro, dependendo do mercado.

De acordo com o ministro, essa estratégia foi melhor do que apenas restringir áreas pequenas e, depois ir ampliando, o que poderia dar a impressão ao mercado externo de que os casos identificados da doença poderiam estar crescendo. “Então, o que fizemos foi fechar o estado e mostrar que não tem mais outros casos, que esse foi um caso isolado. Nessa granja que teve o caso, somente foi constatado Newcastle em um animal. O protocolo foi cumprido, exterminando os animais, enterrando, isolando, tudo isso foi cumprido com transparência, o que permitirá que a gente rapidamente vá abrindo os mercados”, disse Fávaro a jornalistas, após participar de uma reunião do Conselho Superior do Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o Plano Safra 2024/2025.

O ministro não deu prazos, mas informou que o governo tem se reunido diariamente com os mercados compradores de carne de frango para diminuir as áreas de restrição desse autoembargo.

“É uma negociação país a país, bloco a bloco, mas a gente entende que, com as evidências vindo de não contaminação do restante do plantel, isso rapidamente vai ser liberado”, completou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do ministério.

Anistia

Durante o evento realizado na tarde de hoje, na Fiesp, o ministro também confirmou a possibilidade de anistia de dívidas para produtores do Rio Grande do Sul que foram prejudicados pelas chuvas e enchentes. De acordo com ele, a medida provisória sobre essa anista está em processo de construção e poderá ser publicada até o dia 30 de julho. “Estamos no processo de construção [da MP]. Mas até dia 30 a gente quer publicar essa medida provisória”, falou o ministro.

“Não vou dizer que nós vamos anistiar para todos os produtores. Mas aquele produtor que passou por enchente na sua propriedade, em sua própria casa, como que ele vai honrar um compromisso do financiamento do custeio dele, que está vencendo? Então, com critério técnico, é possível que venha até a anistia dessas dívidas de custeio e do investimento para os anos de 2024 e 2025, que está dentro da nossa proposta também ser anistiado. Paralelo a isso, há linhas de crédito para reconstrução”, explicou o ministro.

Plano Safra

Durante o evento, o ministro se dirigiu ao setor de agro e pediu paciência, reclamando que houve uma reação exagerada dos produtores quando houve um atraso no lançamento do Programa Safra. Segundo o ministro, o programa terminou de ser estruturado no dia 26 de junho, mas o anúncio demorou por problemas na agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Tínhamos programado o anúncio do Plano Safra no dia 27 de junho. Mas nos dias 28, 29 e 30 de junho, o presidente Lula tinha agenda fora de Brasília. Nos dias 1 e 2 de julho ele também tinha agendas fora de Brasília. Então decidimos lançar o Plano Safra no dia 3 de julho. Dois dias depois do término do Plano Safra anterior. E isso já tinha acontecido antes”, explicou Fávaro.

“Ninguém precisa gostar do governo, do presidente Lula ou de mim. Não estamos participando de um concurso de simpatia. O setor é muito importante para o Brasil e todas as nossas demonstrações são de abertura dos mercados e de promover o crescimento [do setor]. Mas a intolerância está virando algo chato, está perdendo graça”, falou. “A oposição é legítima e significa que vivemos em uma democracia. Mas a intolerância está ficando chata”, ressaltou.

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 61 milhões

 

Apostas podem ser feitas até as 19h, horário de Brasília

As seis dezenas do concurso 2.752 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 61 milhões.

Caso apenas um ganhador leve o prêmio da faixa principal e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 357 mil de rendimento no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Timemania

Ainda na terça-feira (23), a Timemania acumulada pode pagar R$ 10,3 milhões pelo concurso 2.121.

A modalidade é um produto de prognóstico específico no qual o apostador escolhe dez dezenas entre 80 e um Time do Coração, entre 80 times.

São sorteadas sete dezenas e um Time do Coração. Ganham as apostas que acertarem de três a sete números ou o Time do Coração. A aposta custa R$ 3,50.

Edição: Aécio Amado

Fonte: Agência Brasil

Aberto prazo para transferência temporária de local de votação

 

Mudança só pode ser feita para seção localizada no mesmo município

Eleitores interessados em alterar temporariamente seção ou local de votação podem, a partir desta segunda-feira (22), fazer a solicitação junto à Justiça Eleitoral. A medida vale apenas para mudanças para seções localizadas no mesmo município em que o eleitor esteja inscrito.

O prazo para a solicitação da transferência temporária encerrará no dia 22 de agosto. O primeiro turno das eleições municipais de 2024 será no dia 6 de outubro.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a transferência temporária só pode ser requisitada por eleitores em situação regular no cadastro eleitoral. Ela é adotada com o intuito de “permitir que pessoas, em razão do trabalho, de dificuldades de locomoção ou por estarem privadas provisoriamente de liberdade, possam votar em seções eleitorais diferentes das que estão registradas”.

Entre os eleitores que podem pedir a transferência temporária estão presos provisórios e adolescentes em unidades de internação; militares, agentes de segurança pública e guardas municipais em serviço; pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida; indígenas, quilombolas, integrantes de comunidade tradicional ou residentes em assentamento rural; juízes (inclusive auxiliares), servidores da Justiça Eleitoral e promotores eleitorais.

Mais detalhes sobre a transferência temporária de local de votação podem ser obtidas no site do TSE.

Edição: Maria Claudia

Fonte: Agência Brasil

Maioria pela 1ª vez, mulheres encabeçam sonhos de medalhas em Paris

 

Entre elas estão Rebeca Andrade e Beatriz Ferreira, candidatas ao ouro

Igualar ou superar, em Paris, o recorde de 21 medalhas da Olimpíada de Tóquio, no Japão, há três anos, passa necessariamente pelas mulheres. Pela primeira vez, o país terá uma delegação com predomínio feminina. Elas representam 153 dos 276 atletas assegurados na capital francesa, segundo o Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Algumas modalidades explicam essa maior presença feminina, que é inédita. No futebol, no handebol e no rugby as seleções masculinas não se classificaram à Olimpíada, ao contrário das femininas. Na ginástica artística, as mulheres se garantiram na disputa por equipes, assegurando cinco vagas em Paris. Os homens não tiveram o mesmo resultado e terão apenas dois representantes em provas individuais.

No levantamento de peso, no wrestling e no pentatlo moderno as vagas conquistadas pelo Brasil foram todas com mulheres. Já no tiro esportivo, na esgrima, no tênis e nas águas abertas elas são maioria entre os atletas classificados.

Para além de números absolutos, a delegação feminina apresenta candidatas reais a medalha em várias modalidades. Na ginástica artística, a campeã olímpica Rebeca Andrade se firmou, ao longo do ciclo de Paris, como maior ameaça à supremacia da norte-americana Simone Biles, chegando a superar a rival na prova do salto no Mundial do ano passado, na Antuérpia (Bélgica).

Prata em Tóquio, Beatriz Ferreira chega em Paris como bicampeã do mundo e atual detentora do cinturão da Federação Internacional de Boxe (IBF, na sigla em inglês) no peso leve. Rayssa Leal acumulou dois títulos do circuito de skate street, além de ter vencido o Mundial de Sharjah (Emirados Árabes Unidos) desde a segunda posição nos Jogos da capital japonesa.

No vôlei de quadra, mesmo caindo na semifinal, a seleção feminina emplacou 13 vitórias consecutivas na Liga das Nações, que reconduziram a equipe comandada por José Roberto Guimarães ao topo do ranking da modalidade. Na praia, a dupla formada por Duda e Ana Patrícia, campeã mundial em 2022 e vice no ano seguinte, também ocupa o posto de melhor do planeta.

No judô, após ficar fora de Tóquio por causa de um caso de doping, Rafaela Silva retornou com tudo, com direito a um bicampeonato mundial em 2022, querendo agora o segundo ouro olímpico da carreira. Tricampeã do mundo também há dois anos, Mayra Aguiar é forte candidata a conquistar a sua quarta medalha nos Jogos (quem sabe a primeira dourada após três bronzes entre 2012 e 2020).

As velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze podem se tornar as primeiras brasileiras a conquistarem três ouros olímpicos, caso repitam o resultado das duas edições anteriores. Ainda nas águas, mas na maratona aquática, Ana Marcela Cunha se recuperou de uma séria lesão no ombro e se mudou para a Itália há um ano com intuito de buscar o bi nos Jogos de Paris.

Também há candidatas a surpresa na capital francesa. Caso de Nathalie Moellhausen, oitava do ranking da Federação Internacional de Esgrima (FIE) e campeã da etapa de Barcelona (Espanha) da Copa do Mundo, no ano passado. Ou da seleção de ginástica rítmica, que tem alcançado resultados históricos, como o quarto lugar na prova dos cinco arcos no Mundial de 2023, em Valência (Espanha). O Brasil, inclusive, sediará a próxima edição do evento, em 2025.

No tênis, Luísa Stefani foi bronze em Tóquio ao lado de Laura Pigossi. Em Paris, a principal duplista do país (e 12ª do mundo) terá Beatriz Haddad Maia como parceira. Apesar de priorizar as disputas de simples (é a 20º do ranking e número um do Brasil), Bia tem os melhores resultados da carreira nas duplas (entre eles uma final de Aberto da Austrália).

No surfe, Tatiana Weston-Webb tem um vice-campeonato do circuito mundial (WSL, sigla em inglês) em 2021 e um quarto lugar na temporada seguinte. Neste ano, a brasileira está em sétimo lugar, mas somente quatro rivais que estão à frente também competirão nos Jogos. Já no futebol, a seleção convocada por Arthur Elias tem a craque Marta na última Olimpíada da carreira, buscando o que seria a sua terceira medalha e do Brasil na história, após as pratas de 2004 e 2008.

O cenário de protagonismo feminino nos resultados brasileiros já se observou nos Jogos Pan-Americanos de Santiago (Chile) em 2023. Das 205 medalhas conquistadas, um recorde, 95 vieram graças às mulheres, contra 92 dos homens e 18 em equipes mistas. Elas também foram maioria no total de ouros (66), garantindo metade deles.

A Olimpíada de Paris começa no próximo dia 26 de julho e segue até 11 de agosto. Pela primeira vez, o megaevento terá participação igualitária de homens e mulheres. Serão 5.250 atletas de cada gênero. Curiosamente, os Jogos que marcaram a estreia feminina também foram na capital francesa, em 1900. Na ocasião, elas representaram 2,2% (22) do total de competidores (997).

Edição: Fábio Lisboa

Fonte: Agência Brasil

Arrecadação bate recorde e cresce 9,08% no primeiro semestre

 

Secretário da Receita adiantou dados, que serão divulgados na quarta

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que a arrecadação no primeiro semestre superou as expectativas. Os números só serão divulgados na próxima quarta-feira (24), mas o secretário adiantou que a arrecadação federal cresceu 13,6% em valores nominais e 9,08% acima da inflação nos seis primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Se comparar junho com o mesmo mês do ano anterior, as receitas subiram 15,72% em valores nominais e 11,02% acima da inflação.

Segundo Barreirinhas, a elevação da previsão de déficit primário para R$ 28,8 bilhões decorreu principalmente do impacto da prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e para pequenos municípios.

“A arrecadação vai bem, mas um pouco inferior ao necessário para cobrir as despesas por causa de algumas desonerações e de algumas frustrações. Neste [relatório] bimestral, pesa bastante a desoneração dos municípios, que ainda não estava no documento”, explicou Barreirinhas em entrevista para explicar o congelamento de R$ 15 bilhões de recursos do Orçamento de 2024.

Apesar de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter dito recentemente que o governo estimava em R$ 18 bilhões o impacto total da desoneração em 2024, Barreirinhas continua a estimar em torno de R$ 25 bilhões o impacto da prorrogação da desoneração da folha sobre os cofres federais. Desse total, de R$ 19 bilhões a R$ 20 bilhões vêm do benefício às empresas e R$ 10,4 bilhões vêm da ajuda aos municípios.

Segundo Barreirinhas, a estimativa foi mantida com base nos dados da recém-criada Declaração de Incentivos, Renúncias, Benefícios e Imunidades de Natureza Tributária (Dirb), cujo prazo de envio terminou no sábado (20) e cuja entrega se repetirá a cada dois meses. O secretário informou que 355 mil empresas declararam benefícios fiscais ao Fisco e que os valores estão em linha com as estimativas originais da Receita.

Projeção de receitas

Para cumprir a meta de déficit primário zero estipulada pelo novo arcabouço fiscal, o governo precisa de R$ 168 bilhões em receitas extras. Até a edição anterior do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, em maio, a Receita Federal divulgava a estimativa anual. O novo relatório, no entanto, não incluiu as estimativas anuais e só apresentou a projeção de arrecadar R$ 87,138 bilhões extras no segundo semestre.

Barreirinhas justificou a medida com base nas receitas já realizadas e em um atraso médio de dois meses na entrada de recursos com o restabelecimento do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), órgão da Receita que julga processos administrativos de dívidas tributárias. O relatório reduziu de R$ 55,647 bilhões para R$ 37,111 bilhões a estimativa de arrecadação em 2024, com a diferença sendo transferida para os dois primeiros meses de 2025.

Taxação de importados

Apesar da sanção da lei que taxou em 20% as compras de produtos importados pela internet de até US$ 50, Barreirinhas informou que o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento, não traz estimativas de arrecadação. Segundo ele, o Fisco está esperando as primeiras receitas com a taxação entrarem no caixa federal para projetar dados, para a inclusão de um valor no relatório de setembro.

“A partir de agosto, vamos ter os dados de arrecadação. Aí podemos fazer uma estimativa”, declarou o secretário.

Após a sanção da lei do Programa Mover, que incluiu um “jabuti” com a taxação de 20% em Imposto de Importação, o governo editou uma medida provisória (MP) adiando o início da cobrança para agosto, enquanto a Receita Federal monta um sistema eletrônico de arrecadação. A MP também manteve zerada a alíquota para a importação de medicamentos pela internet.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte: Agência Brasil