terça-feira, 23 de julho de 2024

Lula liga para Macron e deseja sorte à França na realização dos Jogos Olímpicos

Presidente Lula informou que a primeira-dama Janja da Silva representará o Brasil na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris

Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente francês Emmanuel Macron nesta segunda-feira (22), abordando temas como democracia, combate à fome e pobreza, eleições na França e os Jogos Olímpicos de Paris. Lula também parabenizou Macron pelos resultados das eleições francesas e desejou sucesso na formação do novo governo.

Durante a conversa, Lula destacou a importância da França como referência em liberdade democrática e direitos humanos. Macron retribuiu desejando sucesso ao Brasil na organização da Cúpula do G20 e da COP30. Lula ainda convidou Macron para uma reunião de líderes de países democráticos em 24 de setembro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, para discutir estratégias contra extremismos e violência na política.

"Liguei para o presidente Emmanuel Macron e conversamos sobre as eleições legislativas francesas que ocorreram há poucos dias, e a importância da derrota da extrema-direita pelo bloco democrático. E desejei muito sucesso para a organização das Olimpíadas de Paris que começam no dia 26 de julho", escreveu Lula em suas redes sociais.


Por fim, o presidente Lula informou que a primeira-dama Janja da Silva representará o Brasil na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Macron agradeceu e afirmou que a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, receberá Janja com toda a atenção.

Na sexta-feira (26), será realizada, em Paris, a cerimônia de abertura da 33ª edição dos Jogos Olímpicos da era moderna. O evento vai até o dia 11 de agosto. 

Fonte: Brasil 247

MP pede que TCU investigue “apagão” de dados do Ministério do Meio Ambiente durante governo Bolsonaro

 A pasta retirou do ar documentos públicos de quase 30 anos, dentre os quais estava um estudo de 2015 que previu as fortes chuvas no Sul do país e outras tragédias climáticas


O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu nesta terça-feira (23/7) que o tribunal investigue o apagão de dados do Ministério do Meio Ambiente durante o governo Bolsonaro, informa o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles. A pasta retirou do ar documentos públicos de quase 30 anos, incluindo um estudo de 2015 que previu fortes chuvas no Sul do país e outras tragédias climáticas.


O ministério confirmou que diversos arquivos “ficaram extraviados” entre 2019 e 2022, durante todo o governo Bolsonaro, quando o site da pasta foi transferido de endereço. A pasta acrescentou que só conseguiu reaver o material “recentemente”. Servidores ouvidos pela reportagem em reserva apontaram que há arquivos ainda não recuperados.


“Flagrante atentado ao interesse público, com prejuízo não só à transparência devida pela administração pública e ao acesso à informação eventualmente valiosa para pesquisadores da área da preservação ambiental e para o controle social dos atos de gestão, mas sobretudo de atitude ilegal que gerou tragédias em razão de apagão de informações necessárias ao seu combate, inclusive à sua prevenção”, escreveu o subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado.


No pedido feito ao presidente do TCU, Furtado afirmou também que os documentos foram suprimidos pelo Ministério do Meio Ambiente “inexplicavelmente”. “Informações que poderiam constituir importante auxílio para o planejamento de ações de proteção contra desastres naturais foram inexplicavelmente supridas das publicações do ministério”.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Caixa Econômica Federal cobra ressarcimento de R$ 75 mil de empresa por exposição com imagem de Lira

 

Obra traz Lira, Paulo Guedes e Damares em uma lata de lixo estampada com a bandeira do Brasil. Exposição foi cancelada a pedido de deputados bolsonaristas

Fragmento da coleção "Bandeira", da artista visual Marília Scarabello, que foi exposta na Caixa Cultural de Brasília (Foto: Reprodução)

A Caixa Econômica Federal está exigindo o ressarcimento de R$ 75 mil da empresa responsável pela exposição "O Grito!", cancelada no ano passado após polêmica envolvendo uma obra que mostrou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em uma lata de lixo envolta na bandeira do Brasil, destaca a Folha. O banco informou que, após concluir o processo administrativo contra a empresa Iara Machado, responsável pela mostra, decidiu cobrar a primeira parcela para a realização da exposição, de um total de R$ 250 mil.

Além de rescindir unilateralmente o contrato, a Caixa sancionou a empresa com suspensão temporária de participação em licitações e impedimento de contratação pelo prazo de seis meses. O processo está atualmente na fase de cobrança administrativa.

A polêmica obra fez parte da coleção “Bandeira”, de autoria de Marília Scarabello, e também retratava o ex-ministro Paulo Guedes e a senadora Damares Alves em situações semelhantes. A exposição foi cancelada após pressão de deputados bolsonaristas.

A decisão da Caixa foi informada em acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU) de 3 de julho, decorrentes de uma representação da deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC). Ela solicitou que o TCU apurasse possíveis irregularidades no patrocínio de mostra cultural pela Caixa.

O ministro Jhonatan de Jesus, relator do caso no TCU e aliado de Arthur Lira, destacou na representação que a obra apresentava imagens de pessoas públicas em situações vexatórias e faz apologia às drogas e promoção de partidos políticos. Em resposta ao TCU, a Caixa confirmou a rescisão do contrato, a cobrança do ressarcimento e a aplicação da sanção à empresa.

Além disso, a Caixa informou que está revisando os processos de autorização para montagens de exposição em seus espaços culturais, reforçando procedimentos e controles de riscos para evitar prejuízos financeiros, de negócios e de imagem. Os ministros do TCU determinaram que a Caixa deverá informar o resultado dessa revisão em 90 dias.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann serão porta-bandeiras do Brasil na abertura dos Jogos de Paris

 

Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann foram escolhidos pelo COB para representar a delegação brasileira no desfile pelo rio Sena na cerimônia de abertura

Isaquias Queiroz posa com medalha de ouro olímpica conquistada nos Jogos Tóquio 2020 no aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos 09/08/2021 REUTERS/Amanda Perobelli

Reuters - Isaquias Queiroz, único brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição de Olimpíada, e Raquel Kochhann, uma das líderes da seleção feminina de rúgbi e recém-recuperada de um câncer, foram escolhidos pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para representar a delegação no desfile pelo rio Sena na cerimônia de abertura dos Jogos de Paris na sexta-feira.

Isaquias, que busca popularizar a canoagem velocidade no país, soma quatro medalhas olímpicas: duas pratas (C1 1000m e C2 1000m) e um bronze (C1 200m) na Rio 2016 e um ouro em Tóquio 2020 no C1 1000m. Ele defenderá o título na prova e ainda competirá no C2 500m.

"Fico muito feliz de poder representar minha Bahia, meu Nordeste, o Brasil inteiro. Vai ser uma cerimônia incrível. Principalmente por poder representar minha modalidade, ainda tímida no Brasil", disse o atleta, segundo comunicado divulgado pelo COB na noite de segunda-feira.

O rúgbi é um dos esportes mais populares da França, sede desta edição olímpica, mas ainda tem muito potencial para crescimento no Brasil. Raquel chegou à seleção desde que o rúgbi sevens entrou para o programa olímpico, na Rio 2016. Um pouco antes da segunda participação, em Tóquio 2020, ela descobriu um caroço que se revelaria um câncer de mama.

A atleta enfrentou mastectomia, quimio e radioterapia, e em dezembro de 2023, foi novamente convocada para a seleção. Agora, ela celebra a volta ao palco olímpico carregando a bandeira de uma delegação do Brasil majoritariamente feminina, com 153 mulheres dentre os 276 classificados.

"Ser atleta olímpico é difícil. Essa sensação de estar na frente, levando a bandeira para o mundo inteiro ver numa cerimônia de abertura é algo que não consigo explicar em palavras. A minha ficha ainda não caiu, acho que só quando eu estiver lá para saber o que vou sentir", afirmou Raquel, natural de Saudades, em Santa Catarina.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Auditor fiscal acusado de favorecer organização criminosa é alvo da PF

 

Ele é suspeito de envolvimento em atos ilícitos para favorecer organizações criminosas

Agentes da Polícia Federal (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Um auditor fiscal da Receita Estadual, que não teve sua identidade revelada, é suspeito de envolvimento em atos ilícitos para favorecer organizações criminosas que atuam na venda de combustíveis adulterados, é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco) na manhã desta terça-feira (23). 

De acordo com apuração do Metrópoles, a Operação Barão de Itararé é um desmembramento da Operação Boyle, deflagrada no dia 8 de fevereiro, que identificou três organizações criminosas distintas, especializadas em adulteração de combustível.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

"O Brasil vai explorar suas riquezas, assim como Guiana e Suriname já estão fazendo", diz Lula, sobre a Margem Equatorial

 

Ao ser questionado na coletiva com correspondentes, presidente afirmou que a Petrobras pode explorar o petróleo com segurança

Presidente Lula durante entrevista a jornalistas (Foto: RICARDO STUCKERT)

Durante coletiva com correspondentes internacionais nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou o compromisso do Brasil em explorar seus recursos naturais na Margem Equatorial, assim como já fazem Guiana e Suriname. Lula destacou a capacidade da Petrobras em realizar a exploração de petróleo com alto padrão de segurança e eficiência tecnológica, especialmente em águas profundas.

"É importante lembrar que a Guiana Francesa e o Suriname estão mais perto da costa brasileira do que a chamada faixa equatorial, que está a 575 quilômetros da margem do estado do Amapá. A Petrobras tem dado demonstrações históricas de que é muito difícil acontecer um incidente na empresa, devido ao seu conhecimento tecnológico de prospecção de petróleo em águas profundas," afirmou Lula.

"Imagina se o Brasil sai de lá, simplesmente deixa barato. Quando você chegar, tem alguém lá explorando. E depois é o seguinte, a Guiana e o Suriname estão explorando numa situação muito similar à nossa. Então, nós não vamos fazer nenhuma loucura. Nada será feito sem autorização da questão ambiental. O que nós queremos discutir é discutir, seriamente, essa questão ambiental", acrescentou Lula.

Durante a coletiva, o presidente também salientou a importância do petróleo para a economia brasileira e global, apesar do impulso mundial para uma transição energética. "O mundo ainda não pode prescindir do petróleo, e o Brasil precisa de dinheiro. Estamos utilizando a nossa querida Petrobras para que ela seja um dos instrumentos de fomentação da produção e do crescimento da transição energética," explicou.

Lula expressou ainda um otimismo cauteloso quanto à capacidade do mundo de abandonar completamente os combustíveis fósseis a curto prazo, enfatizando que o Brasil está bem posicionado para liderar pelo exemplo. "O Brasil tem a fórmula, tem o conhecimento científico e tecnológico e tem empresa para fazer isso. Se as pessoas querem produzir aço verde, venha produzir no Brasil. Se querem produzir carro verde, venham produzir no Brasil," incentivou.

Por fim, o presidente defendeu a necessidade de uma regulação eficaz para as grandes empresas de tecnologia e reiterou seu compromisso em debater esses temas no G20, sublinhando que o Brasil está preparado para contribuir significativamente para as discussões globais sobre transição energética e regulação de tecnologias emergentes.

Fonte: Brasil 247

"Ele tem que pedir desculpas ao Brasil", diz Lula, sobre Milei

 

Presidente brasileiro, no entanto, afirma que a relação entre Brasil e Argentina é mais importante do que a relação pessoal entre os presidentes

Lula e Milei (Foto: Ricardo Stuckert / PR | Agustin Marcarian/Reuters)

Em uma coletiva com correspondentes internacionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a tensão entre ele e o presidente argentino de extrema-direita Javier Milei, destacando a importância de uma relação respeitosa entre os dois países. Lula enfatizou que Milei deveria pedir desculpas ao Brasil por declarações anteriores, mas ressaltou que as relações entre os países vão além das figuras de seus líderes.

"Eu não escolho quem é o presidente da Argentina, não me preocupo com o discurso do presidente. Ele pode ser quem ele quiser. Eu só quero que ele tenha respeito pelo Brasil, da mesma forma que o Brasil tem respeito pela Argentina", disse Lula. Ele continuou, explicando a relevância estratégica dessa relação: "Se você não cuida da relação com aqueles que são seus vizinhos, que estão ligados por um cordão umbilical, que são nossos quase 16.700 quilômetros de fronteira seca, quem vai cuidar?"

Lula também refletiu sobre a importância das relações diplomáticas para além das interações pessoais entre líderes. "Não é uma relação pessoal, não é uma questão de amizade. Não existe isso entre dois chefes de Estado", afirmou. O presidente expressou tranquilidade quanto ao futuro das relações bilaterais, independentemente das atitudes de Milei agressivas e inconsequentes, pois acredita que os interesses maiores dos povos de ambos os países prevalecerão.

Afirmou ainda que a continuidade de uma relação civilizada e construtiva depende do comportamento do governo argentino em relação ao Brasil. "Estou muito tranquilo porque isso depende do que fazemos daqui para frente. Continuo tratando todos os países de forma soberana, sabendo que cada um tem um papel importante," concluiu Lula, que voltou a dizer que Milei tem que pedir desculpas ao Brasil antes que haja um diálogo entre os dois presidentes. "Eu vejo que eu não tenho nenhum problema. Não tenho nenhum problema. Agora, é o seguinte, eu já falei isso, ele tem que pedir desculpas ao Brasil, senão a relação é complicada. Você pode falar a bobagem que você quiser falar desde que você respeite o direito dos outros. É assim que eu faço política internacional", afirmou.

Fonte: Brasil 247


Pequenos negócios crescem 6,09% na atividade econômica em junho

 

É a 5ª alta consecutiva do Índice SumUp do Microempreendedor, que alcançou 107,87 pontos no mês

(Foto: Agência Brasil)

O Índice SumUp do Microempreendedor (ISM), que monitora a atividade econômica dos micro e pequenos negócios no Brasil, atingiu 107,87 pontos em junho. Este valor representa um aumento de 6,09% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma elevação de 1,25% comparado a maio de 2024. Este é o quinto aumento consecutivo do ISM, segundo o site Poder360. O índice é calculado pela SumUp, uma empresa de soluções de pagamento por cartão.

Em uma análise por estado, São Paulo (105,72 pontos), Rio de Janeiro (106,26), Ceará (105,99) e Minas Gerais (99,61) apresentaram crescimento em junho. Por outro lado, a Bahia (96,14) teve uma queda de 6,29% em comparação ao mesmo mês do ano anterior.

De acordo com Lilian Parola, diretora de mercados de capitais da SumUp para a América Latina, o resultado reflete a recuperação econômica no período. "Temos observado diversos indicadores econômicos em níveis animadores, especialmente a redução do desemprego. Com mais pessoas empregadas, o consumo e a atividade econômica crescem", afirma Lilian.

O ISM é calculado utilizando um método econométrico que leva em conta fatores como sazonalidade, diferenças demográficas e a participação de cada estado no PIB, além do volume de vendas processadas pelos produtos da SumUp. Embora o índice avalie o desempenho dos empreendedores clientes da SumUp, a ampla distribuição geográfica desses clientes permite medir a atividade econômica dos micro e pequenos empreendedores em todo o Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Poder 360

MEC vai definir critérios básicos para bancas identificarem de raça de cotistas

 

Algumas instituições já registraram inconsistências nas avaliações de candidatos a cotas raciais

UnB foi a primeira universidade federal a adotar sistema de cotas raciais UnB reserva vagas para negros desde o vestibular de 2004 Percentual de negros com diploma cresceu quase quatro vezes desde 2000, segundo IBGE (Foto: ABr)

O Ministério da Educação (MEC) vai fazer um seminário com universidades federais nos próximos dias 7 e 8 de agosto para estabelecer critérios básicos a serem seguidos nas bancas de identificação da raça dos candidatos a cotas, informa a Folha de S. Paulo. Atualmente, não existe um método padrão de identificação usado pelas bancas, o que fica a cargo de cada instituição de ensino superior. A verificação pode ocorrer por foto, entrevista presencial ou videoconferência.

No seminário promovido pelo governo, as universidades serão ouvidas sobre as experiências e discutirão os métodos utilizados. O secretário substituto de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, Cleber Santos Vieira, afirma que o objetivo é identificar quais métodos foram positivos para as instituições até o momento.

Segundo o MEC, serão convidados representantes de todas as universidades e institutos federais do país, além de representantes da sociedade civil. "A partir do diálogo com a instituições, haverá dados para a proposição de encaminhamentos e documentos orientadores para o trabalho das bancas de heteroidentificação", diz a pasta.

Todas as universidades têm bancas de heteroidentificação. No entanto, inconsistências nas avaliações de candidatos já levaram estudantes negros a serem deslassificados, assim como a aprovação de candidatos brancos em vagas reservadas para cotas raciais.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Zé Trovão compra casa de R$ 1,5 milhão e quatro carros em menos de dois anos de mandato

 

Deputado federal comprou imóvel de luxo em Joinville, com parcelas maiores que seu salário como deputado

Zé Trovão (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O deputado federal  bolsonarista Zé Trovão (PL-SC) surpreendeu ao expandir rapidamente seu patrimônio após assumir seu mandato. Sem bens declarados em 2022, o ex-caminhoneiro adquiriu uma casa avaliada em R$ 1,5 milhão e quatro carros, além de uma moto, mais de um ano e meio depois de tomar posse, destaca reportagem do Metrópoles.

A residência, localizada em um condomínio de luxo em Joinville, Santa Catarina, tem 417m² e foi financiada com parcelas que superam o salário líquido do parlamentar, que é de aproximadamente R$ 12,3 mil. As prestações de imóveis são de R$ 13,6 mil por mês, valor que Zé Trovão declarou que será dividido com sua esposa, a assistente social Cris Oliveira. O deputado explicou que todos os custos de vida do casal são igualmente partilhados.

No entanto, ainda de acordo com a reportagem, o registo de compra do imóvel, datado de 12 de julho deste ano, lista apenas o nome de Zé Trovão, sem menção a Cris Oliveira ou ao casamento recente. Mesmo assim, a assessoria do parlamentar afirmou que o assistente social contribui com metade das despesas monetárias.

A nova residência do deputado em Joinville está situada no Residencial Vila Montana, um condomínio de alto padrão no bairro de Saguaçu. A casa, financiada pelo BRB, possui 207m² de área construída e duas vagas cobertas na garagem. Essas vagas, contudo, são insuficientes para acomodar todos os veículos adquiridos por Zé Trovão durante seu mandato.

Os veículos incluem uma Toyota Hilux SW4 2015, uma Dodge RAM 2500 Laramie, um Ford F250 2005, um Kia Carens 2012 e uma moto Honda Titan CG 150, totalizando aproximadamente R$ 550 mil em valor de mercado.

A remuneração bruta de Zé Trovão como deputado federal é de R$ 44 mil, mas ele enfrenta vários descontos, incluindo um empréstimo de R$ 14,7 mil, pensão alimentícia de R$ 5,6 mil, assistência médica de R$ 700, INSS de R$ 900 e R$ 9,4 mil de Imposto de Renda. Esses valores foram divulgados pelo próprio deputado em junho, após ter sua prisão decretada por atraso no pagamento da pensão alimentícia à ex-esposa Jéssica Veiga.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

STF derruba legislações estaduais e municipais ligadas a pautas de costumes e a extrema direita

 

Entre as medidas derrubadas estão a flexibilização do porte de armas, a proibição do uso de linguagem neutra e o ensino de temas relacionados ao gênero

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

Nos últimos meses, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem derrubado leis estaduais e municipais que atendem a demandas conservadoras e ligadas à extrema direita. Entre as medidas derrubadas estão a flexibilização do porte de armas, a proibição do uso de linguagem neutra e o ensino de temas relacionados ao gênero. A Corte ainda irá analisar a legalidade de outras medidas defendidas pela direita, como o funcionamento das escolas cívico-militares, leis que proíbem a participação de crianças em paradas LGBTQIA+ e o uso de banheiros de acordo com a identidade de gênero ou mesmo unissex.

Segundo o jornal O Globo, apesar de esses temas gerarem divisões na sociedade, as decisões do STF têm sido unânimes. Contribui para isso o fato de que não está sendo analisado o mérito das questões — por exemplo, se a linguagem neutra deve ser utilizada ou não — mas sim a competência dos entes federativos em legislar sobre esses temas. Nos casos já julgados, o entendimento foi de que os Legislativos locais extrapolaram suas funções.

A maioria dos processos tem chegado em bloco para serem avaliados pelo STF. Algum órgão ou entidade reúne diversas leis similares e apresenta de uma só vez diferentes ações questionando cada uma delas.

No ano passado, a Advocacia-Geral da União (AGU) contestou dez leis que facilitavam o acesso a armamentos, a maioria editadas nos últimos anos. Em abril, outras duas ações de teor semelhante foram apresentadas. Os ministros já foram favoráveis à AGU em cinco ações, invalidando legislações do Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Muriaé (MG).

Outro ponto discutido nos últimos meses é se estados e municípios podem restringir o uso da linguagem neutra — quando não há diferenciação entre os gêneros masculinos e femininos. Já houve seis decisões contra a restrição, entre definitivas e provisórias.

Os ministros consideraram no ano passado inconstitucional uma lei de Rondônia que proibia a prática em instituições de ensino e editais de concurso, por entenderem que cabe à União definir as diretrizes sobre a Educação. Neste ano, já houve cinco decisões liminares suspendendo legislações semelhantes, e duas já foram confirmadas por todos os integrantes do Supremo. Elas fazem parte de um pacote de 18 ações apresentadas pela Aliança Nacional LGBTI+ contra leis de diversas cidades, incluindo Belo Horizonte e Porto Alegre, e do Amazonas.

Apesar da unanimidade no entendimento da falta de competência, alguns ministros fizeram ressalvas ao uso da linguagem neutra. Em uma dessas ações, Cristiano Zanin afirmou que “o corpo normativo vigente” deveria ser respeitado e ele “não prevê a modalidade dita neutra de linguagem”. Mas Zanin concordou que a questão deve ser tratada em âmbito nacional. Nunes Marques destacou em outro julgamento que uma lei municipal que obrigasse a linguagem neutra seria igualmente irregular.

Um pacote de ações foi apresentado em 2017 pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra leis que proibiam ensinos sobre gênero e sexualidade nas escolas. O Supremo decidiu a favor da PGR em seis ações, e uma ainda será julgada. Outro processo semelhante foi apresentado no ano passado pelo PDT, contra uma lei de Uberlândia (MG), e ainda não foi analisado.

Ainda conforme a reportagem, nas próximas ações sobre leis na área de costumes, a que envolve banheiros pode gerar divisões no STF. No mês passado, a Corte rejeitou um processo pedindo que transexuais pudessem usar banheiros de acordo com o gênero com o qual se identificam. A decisão foi por questões processuais: a maioria considerou que o caso discutido não envolvia temas constitucionais.

Relator do caso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, ressaltou que o tema irá voltar em outros processos. E no início do ano, a Associação de Travestis e Transexuais (Antra) apresentou ações contra cinco leis estaduais que proíbem banheiros unissex ou o uso de sanitários por pessoas trans de acordo com seu gênero. Outra ação é contra leis do Amazonas e de Betim (MG) que proíbem crianças e adolescentes em Paradas do Orgulho LGBT+.

Assim como no caso da flexibilização das armas, o STF se tornou palco de discussão de outra bandeira do governo Jair Bolsonaro (PL): as escolas cívico-militares. O Ministério da Educação encerrou o programa da gestão anterior, mas elas foram mantidas por alguns estados. Com isso, partidos progressistas e de esquerda questionaram no Supremo os projetos de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Datena, mais uma vez, cogita desistência: "se Biden pode desistir, por que eu não posso?"

 

Ele ainda precisa do respaldo do partido para confirmar sua candidatura à Prefeitura de São Paulo

Datena (Foto: Reprodução/Instagram)

Alegando “necessidade de respaldo do partido”, o pré-candidato José Luiz Datena (PSDB) disse ao jornal Folha de S.Paulo não descartar fazer como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que no fim de semana desistiu de concorrer à reeleição.

"Se o Biden pode desistir a qualquer momento, por que eu não posso? Desde o começo, falei: se me sacanearam, eu desisto mesmo", disse o apresentador.

Ele ainda precisa do respaldo do partido para confirmar sua candidatura à Prefeitura de São Paulo, prevista para ser oficializada em convenção neste sábado (27).

Vale destacar que nos pleitos eleitorais passados, Datena confirmou sua candidatura, mas desistiu durante o processo.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Instituto registra pesquisa com disputa para Curitiba, Palácio Iguaçu e presidência em 2026




 O Instituto de Pesquisa Vérita registrou na Justiça Eleitoral uma pesquisa diferente. Além do cenário da disputa pela prefeitura de Curitiba, o instituto antecipa a corrida eleitoral de 2026 ao apresentar aos eleitores curitibanos nomes de oito postulantes ao Palácio Iguaçu e outros oito à presidência da República.

A pesquisa começou a coletar os dados no domingo (21) e encerra as 1.002 entrevistas no próxima quinta-feira (25) — quando a sondagem eleitoral deve ser divulgada.

No cenário na capital paranaense, além da pesquisa espontânea, o instituto testa o nome de 11 pré-candidatos: Andrea Caldas (Psol), Beto Richa (PSDB), Cristina Graeml (PMB), Eduardo Pimentel (PSD), Goura Nataraj (PDT), Luciano Ducci (PSB), Luizão Goulart (SD), Maria Victória (PP), Ney Leprevost (União Brasil), Roberto Requião (PMN) e Samuel de Mattos (Pstu). Não há simulações de outros cenários nem de eventual 2º turno, assim como não há medição da taxa de rejeição.

A Vérita vai avaliar os serviços públicos de Curitiba, a gestão de Rafael Greca, do governador Ratinho e do presidente Lula — além do potencial de transferência de votos do atual prefeito da capital.

Mesmo distante das eleições de 2026, mas com o xadrez eleitoral de 2024 sendo formatado com olhos para 2026, o instituto de pesquisa projeta a disputa pela sucessão de Ratinho Junior no Iguaçu com oito candidatos: Beto Richa, Darci Piana (PSD), Deltan Dallagnol (Novo), Flávio Arns (PSB), Professor Oriovisto Guimarães (Podemos), Rafael Greca (PSD), Requião (PMN) e Sérgio Moro (União Brasil).

No cenário da corrida eleitoral pelo pleito presidencial, a Vérita simula a disputa entre Ciro Gomes, Eduardo Leite, Fernando Haddad, Lula, Michele Bolsonaro, Ratinho Júnior, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Tarcísio de Freitas. O resultado, portanto, estará viciado, já que Ratinho é o governador do Estado e a sondagem eleitoral será feita “dentro do quintal” dele — assim como a mesma pesquisa traria Tarcísio na liderança em São Paulo, Caiado em Goiás e Zema em Minas.

Metodologia: O instituto vai ouviu 1.002 eleitores em Curitiba. A pesquisa foi registrada sob o número PR-03068/2024, tem um nível de confiança de 95% e uma margem de erro estimada 3,5% para mais ou para menos.

Fonte: Blog Politicamente

Acordo sobre plano do Brasil para taxar super-ricos está fora de cogitação no G20, dizem integrantes de ministério da Alemanha

 

Brasil, que está à frente da presidência do G20, tem como objetivo construir um consenso internacional sobre a tributação da riqueza este ano

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Reuters - Um acordo sobre a proposta do Brasil de tributar os super-ricos continua fora de cogitação quando as autoridades do Grupo dos Vinte (G20) se reunirem no Rio de Janeiro nesta semana, disseram fontes do Ministério das Finanças da Alemanha nesta terça-feira.

O Brasil, que está à frente da presidência do G20, tem como objetivo construir um consenso internacional sobre a tributação da riqueza este ano, e estava pressionando por uma declaração conjunta na reunião dos ministros das Finanças e banqueiros centrais do G20.

Não haverá discussões concretas nas reuniões no Brasil na quinta e sexta-feira e os planos "não estão nem perto de um consenso", disse uma fonte.

Outras ideias estão sendo discutidas, tais como: como evitar a ocultação de patrimônio, como combater a evasão fiscal e como criar mais transparência, disseram as fontes.

Haverá um documento com foco apenas em questões financeiras.

Devido às diferentes posições sobre os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, as opiniões dos países sobre esses tópicos serão resumidas apenas em um documento separado pelos anfitriões brasileiros.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Petrobras quer retomar operações de fertilizantes e usar gás da Bolívia para reduzir dependência de importações

 

Brasil é o maior importador o quarto maior consumidor global desses insumos

(Foto: Divulgação)

A nomeação de Magda Chambriard ao comando da Petrobras trouxe consigo a missão de reduzir a dependência do Brasil em fertilizantes importados, insumo do qual o Brasil é o maior importador e o quarto maior consumidor global desses insumos. Em 2023, segundo a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), o Brasil importou 86% dos fertilizantes utilizados internamente, totalizando 39,4 milhões de toneladas, em contraste com uma produção nacional de apenas 6,8 milhões de toneladas.

A dependência externa expõe o país a vulnerabilidades significativas, como foi demonstrado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, que impactou os preços globais e gerou insegurança para o agronegócio brasileiro. Uma das iniciativas chave foi a decisão de investir em gás natural da Bolívia, um insumo essencial para a produção de fertilizantes nitrogenados como amônia e ureia. A Petrobras, em resposta à CNN, detalhou suas principais frentes de trabalho para acelerar a produção interna de fertilizantes.

A primeira vitória da companhia sob a nova gestão foi a aprovação para retomar as operações da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados S.A (Ansa), no Paraná, que está hibernada desde 2020 e deve reativar suas atividades no segundo semestre de 2025. A Ansa tem capacidade para produzir 720 mil toneladas de ureia e 475 mil toneladas de amônia por ano.

Outro foco, segundo a reportagem, é a retomada da produção na Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III) em Três Lagoas (MS). Esta fábrica, cujas obras foram iniciadas em 2011 e estão 81% concluídas, está hibernada desde 2014. Com uma capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas de ureia e 800 mil toneladas de amônia por ano, a UFN-III representa quase 50% da produção nacional atual de fertilizantes.

Para viabilizar essas operações, a Petrobras aposta na exploração de gás natural na Bolívia. As fábricas Ansa e UFN-III estão conectadas ao Gasbol, um gasoduto que se estende por 557 km desde Rio Grande, na Bolívia, até a fronteira, atravessando 136 municípios em cinco estados brasileiros. A subsidiária da Petrobras na Bolívia, que já foi responsável por 60% da produção de gás natural boliviano, hoje opera 25% do total produzido no país. Em uma recente visita à Bolívia, Magda Chambriard anunciou um investimento de R$ 40 milhões para perfurar um poço na área de San Telmo Norte em 2025, uma região com elevado potencial para gás natural.

Além dessas iniciativas, a Petrobras está buscando resolver pendências em ativos no Nordeste do Brasil, especificamente nas fábricas de fertilizantes em Camaçari (BA) e Laranjeiras (SE), arrendadas para a Unigel. Embora um contrato tenha sido assinado em 2023 visando a retomada das operações, ele foi encerrado em junho deste ano após análise do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou possíveis prejuízos para a Petrobras. Em março, a Unigel havia paralisado suas operações nas unidades, citando os altos preços do gás.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Extremista que agrediu Zanin em aeroporto é condenado a indenizá-lo e a prisão convertida em pena restritiva de direito

 

Luiz Carlos Basseto Júnior agrediu verbalmente o hoje ministro do STF

Luiz Carlos Basseto Júnior e Cristiano Zanin (Foto: Reprodução/TV 247 | ABR)

A 6ª Vara Criminal de Brasília condenou o extremista Luiz Carlos Basseto Júnior a pagar uma indenização de R$ 10 mil ao ministro do STF, Cristiano Zanin, além de quatro meses e 15 dias de detenção, convertidos em pena restritiva de direito, após um ataque ocorrido no banheiro de um aeroporto em janeiro de 2023. O empresário pode recorrer da decisão em liberdade, conforme reportagem de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.

Basseto se aproximou de Zanin, que na época era advogado do presidente Lula, e o filmou enquanto proferia ofensas como "bandido" e "corrupto". Segundo a juíza Mariana Rocha Cipriano Evangelista, essas ofensas constituem uma clara ofensa à dignidade e ao decoro do ministro. O empresário também ameaçou agredir fisicamente Zanin, que deixou o local sem responder.

O contexto do ataque é significativo, ocorrendo três dias após os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes. A defesa de Zanin argumentou pela continuidade da ação judicial, mesmo após Basseto oferecer uma retratação por meio de um vídeo em maio deste ano, pedindo desculpas e reconhecendo a competência de Zanin como advogado.

Apesar de uma demanda inicial por R$ 150 mil em danos morais, a indenização foi fixada em R$ 10 mil pela juíza, que descreveu a conduta do extremista como reprovável. A decisão judicial sublinha a necessidade de responsabilização por ataques que atinjam a honra e a dignidade das pessoas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo