domingo, 21 de julho de 2024

Lu Alckmin descarta ser vice de Tabata Amaral: 'nunca serei candidata'

 

"Aprendi com meus pais a fazer o trabalho voluntário desde menina e é o que me realiza", disse a segunda-dama do Brasil

Geraldo e Lu Alckmin (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

A segunda-dama do Brasil, Lu Alckmin, rejeitou a possibilidade de se candidatar a vice-prefeita de São Paulo ao lado de Tabata Amaral (PSB). Desde seu retorno a Brasília em 2023, a esposa do vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), tem se dedicado a projetos sociais na capital federal e não pretende ingressar na política.

"Eu nunca serei candidata, estarei sempre ao lado do Geraldo. Aprendi com meus pais a fazer o trabalho voluntário desde menina e é o que me realiza. A Tabata é uma excelente opção para a cidade de São Paulo. Uma candidata séria e comprometida em melhorar a vida das pessoas. Ela conhece muito bem as necessidades da população, principalmente da periferia", afirmou Lu Alckmin em entrevista ao jornal O Globo.

Enquanto isso, Tabata Amaral aguarda a resposta do apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), que tem até o dia 27 deste mês para decidir se aceitará ser seu vice na disputa pela prefeitura paulistana. Caso Datena recuse, Lu Alckmin foi mencionada como uma possível alternativa para o cargo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Morre aos 39 anos Thommy Schiavo, ator de Pantanal

 

Ele deixa esposa e uma filha de um ano

Thommy Schiavo (Foto: Reprodução/YouTube/TV Globo)

O ator Thommy Schiavo faleceu aos 39 anos na manhã deste sábado (20), em Cuiabá (MT), segundo o g1. De acordo com informações dos familiares, o ator caiu de uma sacada e não resistiu aos ferimentos.

Conforme o boletim de ocorrência, Thommy estava deitado na sacada do 2° andar do prédio onde morava. Ao se levantar, ele se desequilibrou e caiu.

Ainda segundo o registro policial, a vítima estava bebendo com amigos em uma conveniência próxima à sua residência. Ele morava em um conjunto de quitinetes de dois andares.

Thommy deixa esposa e uma filha de um ano.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Datafolha: 8 em cada 10 evangélicos paulistanos dizem nunca ter votado em candidato sugerido pelo pastor

 

Questionados sobre a relação entre política e valores religiosos, 55% dos evangélicos paulistanos discordam da ideia de que ambos devem caminhar juntos

(Foto: Reprodução)

A relação entre religião e política parece não ser bem recebida pela maioria dos evangélicos na cidade de São Paulo. Uma pesquisa realizada pelo Datafolha entre 24 e 28 de junho com 613 moradores da capital paulista revela que a maioria dos fiéis prefere manter uma separação entre os papéis de seus líderes espirituais e o processo eleitoral.

De acordo com o levantamento, 56% dos entrevistados acreditam que seria mais apropriado se os pastores se abstivessem de apoiar candidatos durante as eleições. Além disso, 70% consideram inaceitável que os pastores indiquem diretamente quem deve ser escolhido pelos fiéis nas urnas.

O estudo também mostra que 80% dos evangélicos paulistanos afirmam nunca ter votado em candidatos sugeridos por seus líderes religiosos. Além disso, 90% dos entrevistados afirmam que nunca sentiram pressão para seguir essas indicações.

A pesquisa revela que a identidade religiosa dos candidatos nem sempre influencia a confiança dos eleitores. Apenas 11% dos entrevistados confiam muito mais em candidatos que também são evangélicos, enquanto 20% confiam um pouco mais. Por outro lado, 13% confiam um pouco menos em candidatos evangélicos e 14% confiam muito menos. Para 37%, a religião do político não faz diferença.

O estudo também mostra que a maioria dos evangélicos acredita que a liderança espiritual deve manter distância de questões eleitorais. Aproximadamente 76% dos entrevistados acreditam que os assuntos políticos não devem ser discutidos durante os cultos.

Quando questionados sobre a relação entre política e valores religiosos, 55% dos evangélicos discordam da ideia de que ambos devem caminhar juntos. Em relação à representação política, apenas 30% dos participantes citaram um nome quando questionados sobre qual político mais representa o segmento. Jair Bolsonaro (PL) lidera essas menções com 10%, seguido pelos deputados Nikolas Ferreira (4%) e Marco Feliciano (3%). Silas Malafaia e Lula aparecem com 1% cada.

Sobre a presença de evangélicos em cargos políticos, as opiniões estão divididas: 6% acham que há excesso, 29% consideram a quantidade adequada e 26% acreditam que é insuficiente. 33% acreditam que evangélicos não deveriam ocupar esses cargos.

Para a próxima eleição municipal, 87% dos evangélicos consideram essencial que o candidato à prefeitura acredite em Deus. No entanto, a importância de compartilhar a mesma fé é vista de maneira dividida: 53% acham que não é relevante, enquanto 50% acreditam que é um pouco ou muito importante.

Fonte: Brasil 247

Silvio Santos deixa o hospital após internação por H1N1

 

O apresentador e empresário estava internado desde quinta-feira (18)

Silvio Santos (Foto: Divulgação/SBT)

O apresentador e empresário Silvio Santos, 93, recebeu alta do hospital neste sábado (20) após tratamento de H1N1. A assessoria do SBT confirmou a alta e expressou agradecimento pelo carinho recebido dos fãs, informa o jornal O Globo.

Na última quinta-feira (18), o SBT informou que Silvio estava internado no Hospital Albert Einstein, onde recebeu tratamento. O hospital, no entanto, não divulgou detalhes sobre seu estado de saúde.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

'Abin paralela' levantou "ficha corrida" de agentes do Ibama que estavam "dando trabalho" ao governo Bolsonaro

 

Relatório da PF sugere que os agentes estavam sendo monitorados porque estavam combatendo crimes ambientais, o que incomodava a gestão Bolsonaro

Bolsonaro, floresta em chamas e Ibama (Foto: REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Ueslei Marcelino | Divulgação/IBAMA)

Em 2022, a chamada 'Abin paralela', um grupo de agentes que operava de forma não oficial dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi acionada para verificar a "ficha corrida" de três servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), informa o UOL. O pedido partiu do gabinete do ex-ministro do Meio Ambiente Joaquim Leite, substituto do atual deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A investigação da Polícia Federal, revelada no último dia 11 durante a segunda fase da Operação Última Milha, revelou que a Abin paralela monitorou pelo menos três agentes do Ibama entre 2020 e 2022. O relatório da PF aponta que o governo tentou obter dados pessoais de servidores do órgão ambiental em pelo menos três ocasiões. Entre os pedidos, um destaque é o feito pelo delegado Rodrigo Augusto de Carvalho Costa, que foi assessor de Joaquim Leite de setembro de 2021 a maio de 2022. Costa solicitou a Giancarlo Rodrigues, um sargento do Exército ligado à Abin paralela, que "verificasse a ficha corrida" de três agentes do Ibama em março de 2022. Rodrigues foi um dos cinco presos na operação Última Milha.

O relatório da PF sugere que os agentes estavam sendo monitorados porque estavam cumprindo suas funções legais no combate aos crimes ambientais, o que teria causado desconforto à gestão de Bolsonaro. Hugo Loss, um dos agentes mencionados, foi alvo de monitoramento pelo sistema First Mile em maio de 2020, um mês após ser removido do cargo de coordenador de fiscalização do Ibama, após uma operação contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Apyterewa. A operação, que resultou na queima de equipamentos de garimpeiros, levou o então presidente a cobrar explicações do ministro da Justiça da época, o ex-juiz parcial e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

Os outros dois agentes monitorados, Roberto Cabral e Hugo Leonardo Mota Ferreira, também enfrentaram represálias. Cabral foi removido de sua posição após apontar irregularidades em uma norma que facilitava a caça de javalis, e Ferreira ajudou na operação Akuanduba, que investigou a exportação ilegal de madeira e contribuiu para a queda de Salles em 2021.

Rodrigo Costa, por sua vez, nega qualquer envolvimento em espionagem irregular e afirma que os pedidos de informações foram apenas para verificar antecedentes de forma pública, como registros criminais. Segundo ele, o governo estava investigando possíveis "ataques institucionais" por parte dos servidores do Ibama, especialmente devido a um perfil anônimo no Twitter, "Fiscal do Ibama", que fazia críticas à política ambiental de Bolsonaro.

Apesar das evidências reveladas, Costa não foi alvo da operação Última Milha, e o relatório não identificou quem especificamente solicitou a verificação da ficha dos agentes na Abin paralela. A investigação ainda não revelou o conteúdo exato da postagem que teria causado a preocupação do governo, que parece estar ligada à presença de Bolsonaro em uma competição de criadores de pássaros em extinção.

A PF continua a investigar o caso, enquanto Joaquim Leite não respondeu às tentativas de contato para comentar a situação.

fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Paulo Coelho relata prisão e tortura e conta como foi salvo por Hildegard Angel e Roberto Menescal

 

Escritor contou sua história dramática e como recebeu uma oferta de emprego da jornalista e do músico

Escritor também havia lembrado como o golpe de 2016 afetou o País (Foto: ANDREW MEDICHINI)

Em uma publicação emocionante na rede social X, Paulo Coelho detalhou sua prisão e tortura durante a ditadura militar no Brasil, em 1974, e como foi posteriormente salvo pela intervenção da jornalista Hildegard Angel e do músico Roberto Menescal. Conhecido inicialmente por sua carreira como compositor de rock e parceiro de Raul Seixas, Coelho narrou como um grupo de homens armados invadiu seu apartamento, dando início a um episódio traumático que ele jamais esqueceria.

Após ser levado ao Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) e passar por um interrogatório inicial, Paulo foi liberado temporariamente, apenas para ser capturado novamente sob circunstâncias ainda mais violentas. Durante este período, ele foi submetido a torturas físicas e psicológicas severas, incluindo choques elétricos. Em um dado momento, resignado com o que acreditava ser o fim de sua vida, ele aceitou o seu destino trágico.

O tormento prolongado incluiu períodos de isolamento numa sala escura e fria, conhecida como "frigorífico", onde Paulo sofreu várias alucinações e desmaios. A tortura continuou até que, inexplicavelmente, ele foi libertado. Foi somente graças à intervenção corajosa de Hildegard Angel e Roberto Menescal que Paulo Coelho conseguiu um emprego que lhe permitiu escapar da perseguição contínua e retomar sua vida. 
Confira:

Confira a íntegra do relato:

1974: Um grupo de homens armados invade meu apartamento. Eles começam a vasculhar gavetas e armários — mas eu não sei o que estão procurando, sou apenas um compositor de rock. Um deles, mais gentil, pede que eu os acompanhe “apenas para esclarecer algumas coisas”. O vizinho vê tudo isso e avisa minha família, que imediatamente entra em pânico. Todos sabiam o que o Brasil estava vivendo na época, mesmo que não fosse divulgado nos jornais.

Fui levado ao DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), fichado e fotografado. Pergunto o que fiz, ele diz que eles farão as perguntas. Após algumas perguntas tolas, eles me liberam. A partir desse momento, oficialmente não estou mais na prisão — então o governo não é mais responsável por mim. Ao sair, o homem que me levou ao DOPS sugere que tomemos um café juntos. Ele para um táxi e gentilmente abre a porta. Entro e peço para ir à casa dos meus pais — eles precisam saber o que aconteceu.

No caminho, o táxi é bloqueado por dois carros — um homem com uma arma na mão sai de um dos carros e me puxa para fora. Caio no chão e sinto o cano da arma na parte de trás do meu pescoço. Olho para um hotel à minha frente e penso: “Não posso morrer tão cedo”. Entro em um estado catatônico: não sinto medo, não sinto nada. Conheço as histórias de outros que desapareceram; vou desaparecer, e a última coisa que verei é um hotel. O homem me levanta, me coloca no chão do carro e me diz para colocar um capuz. O carro anda por cerca de meia hora. Eles devem estar escolhendo um lugar para me executar — mas ainda não sinto nada, aceitei meu destino.

O carro para.

Sou arrastado para fora e espancado enquanto sou empurrado por um corredor aparente. Grito, mas sei que ninguém está ouvindo, porque eles também estão gritando. Você está lutando contra seu país. Você vai morrer lentamente, mas vai sofrer muito primeiro. Paradoxalmente, meu instinto de sobrevivência começa a aparecer pouco a pouco.

Peço para não me empurrarem, mas recebo um soco nas costas e caio. Eles me mandam tirar a roupa. O interrogatório começa com perguntas que não sei responder. Eles me pedem para trair pessoas que nunca ouvi falar. Dizem que não quero cooperar, jogam água no chão. Vejo de baixo do capuz que é uma máquina com eletrodos que depois são ligados aos meus genitais.

Entendo que, além dos golpes que não vejo chegando (e, portanto, nem posso contrair meu corpo para amortecer o impacto), estou prestes a receber choques elétricos. Digo a eles que não precisam fazer isso — confessarei o que quiserem que eu confesse, assinarei o que quiserem que eu assine.

No dia seguinte, outra sessão de tortura, com as mesmas perguntas. Repito que assinarei o que quiserem, confessarei o que quiserem. Eles ignoram meus pedidos.

Eles me deixam. Depois de não sei quanto tempo e quantas sessões (o tempo no inferno não é contado em horas), há uma batida na porta e eles ordenam que eu coloque o capuz novamente.

Sou levado para uma sala pequena, pintada completamente de preto, com um ar-condicionado muito forte. Eles apagam a luz. Só escuridão, frio e uma sirene que toca incessantemente. Começo a enlouquecer. Tenho visões de cavalos. Bato na porta do "frigorífico" (descobri mais tarde que era assim que chamavam), mas ninguém abre. Desmaio. Acordo e desmaio novamente e novamente, e em um determinado momento penso: melhor apanhar do que ficar aqui.

Acordo, e ainda estou na sala. A luz está sempre acesa, e não consigo dizer quantos dias ou noites se passaram. Fico ali por uma eternidade.

Anos depois, minha irmã me diz que meus pais não conseguiam dormir; minha mãe chorava o tempo todo, meu pai se trancava em silêncio e não falava. Não sou mais interrogado. Solitária. Um dia, alguém joga minhas roupas no chão e me diz para me vestir. Visto-me e coloco o capuz. Sou levado para um carro e jogado no porta-malas. Dirigimos pelo que parece ser uma eternidade, até que param — vou morrer agora? Mandam-me tirar o capuz e sair do porta-malas. Estou numa praça pública cheia de crianças, em algum lugar do Rio, mas não sei onde.

Dirijo-me à casa dos meus pais. Minha mãe envelheceu, meu pai diz que eu não deveria mais sair de casa. Tento entrar em contato com meus amigos, ninguém atende o telefone. Estou sozinho: se fui preso, devo ter feito algo, eles devem estar pensando. É arriscado ser visto com um ex-prisioneiro. Posso ter saído da prisão, mas a prisão permanece comigo.

A redenção vem quando duas pessoas que nem eram próximas a mim, Roberto Menescal e Hildegard Angel, que teve um irmão, Stuart, torturado até a morte, me oferecem um emprego.

Décadas depois, os arquivos da ditadura são tornados públicos, e meu biógrafo Fernando Morais obtém todo o material.

Pergunto por que fui preso: um informante te acusou, ele diz. Você quer saber quem foi?

Eu não quero. Isso não mudará o passado.

Fonte: Brasil 247

Mega-Sena: veja as dezenas do concurso 2.751; prêmio é de R$ 52 milhões

 

O concurso 2.752 ocorre na próxima terça-feira (23). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília)

Mega-Sena (Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Infomoney As seis dezenas do concurso 2.751 da Mega-Sena foram sorteadas neste sábado (20) no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, em São Paulo. Os números sorteados foram: 04 – 13 – 18 – 42 – 52 – 53

O prêmio principal para este sorteio estava acumulado em R$ 51,977 milhões.

Os sorteios da Mega-Sena são realizados três vezes por semana, às terças, quintas e aos sábados.​

Desta forma, o concurso 2.752 ocorre na próxima terça-feira (23). As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Fonte: Brasil 247 com Infomoney

Mísseis dos EUA na Alemanha podem levar a uma escalada perigosa com Rússia, diz especialista

 

Os Estados Unidos anunciaram que a partir de 2026 começariam a implantar mísseis SM-6 e Tomahawk na Alemanha, bem como novos mísseis hipersônicos

Míssil Tomahawk (Foto: Reuters)

Sputnik - A implantação de mísseis de longo alcance dos EUA na Alemanha pode provocar uma escalada de tensões, disse à Sputnik o ex-oficial de inteligência dos Estados Unidos Scott Ritter.

Neste mês de julho, os Estados Unidos anunciaram que a partir de 2026 começariam a implantar mísseis SM-6 e Tomahawk na Alemanha, armas que anteriormente eram principalmente colocados em navios, bem como novos mísseis hipersônicos.

"Este é um desenvolvimento extremamente desestabilizador, e a Rússia disse que vai responder. A resposta específica da Rússia é desconhecida, mas a Rússia parou o desenvolvimento ou interrompeu a implantação de um sistema de médio alcance RS-26 ainda em 2017. E acredita-se que a Rússia pode colocar esse sistema de volta em operação e implantá-lo em pouco tempo", disse ele.

De acordo com o ex-oficial de inteligência, a decisão de implantar mísseis estadunidenses terra-ar, terra-terra, mísseis de cruzeiro e hipersônicos na Alemanha é uma escalada irresponsável. Ele advertiu que a decisão de Berlim poderia levar a eventos muito trágicos.

"Um erro, um erro de cálculo, um erro de julgamento pode levar a uma situação em que esses mísseis são disparados em fúria, e isso levaria a uma possível troca nuclear geral entre os Estados Unidos e a Rússia", alertou Ritter.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse que Moscou escolherá entre a mais ampla gama de opções, desenvolvendo uma resposta à implantação de mísseis americanos de longo alcance na Alemanha, sem descartar nenhuma opção, incluindo a implantação de sistemas similares em equipamentos nucleares.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Israel alega ter interceptado míssil disparado do Iêmen, enquanto Houthis dizem ter alvejado cidade israelense

 

Ataques prolongam a escalada de violência entre Israel e os Houthis que começou na sexta-feira

Ataque israelenses ao porto de Hodeidah, em Hodeidah, Iêmen (Foto: Reuters/Stringer)

Reuters - Israel disse que suas defesas aéreas interceptaram um míssil superfície-superfície lançado do Iêmen neste domingo, e o movimento Houthi, alinhado ao Irã, disse ter disparado vários mísseis na cidade israelense de Eilat, no Mar Vermelho.

O ataque prolongou uma escalada de violência entre Israel e os Houthis que começou na sexta-feira, quando o grupo iemenita lançou um drone que atingiu o centro de Tel Aviv, matando um homem e ferindo outros quatro.

Aviões de guerra israelenses realizaram um ataque aéreo perto do porto de Hodeidah, no Iêmen, em resposta no sábado, atingindo o que Israel disse serem alvos militares Houthi. Seis pessoas foram mortas e outras 80 ficaram feridas no ataque, disseram fontes médicas no Iêmen à Reuters no domingo, afirmando que todos eram civis.

Imagens do local mostraram um incêndio intenso e fumaça densa subindo do local do ataque.

O exército israelense disse que seu sistema de defesa antimísseis Arrow 3 abateu o projétil lançado do Iêmen no domingo antes que ele cruzasse para o território israelense.

Antes da interceptação, sirenes de ataque aéreo soaram em Eilat, enviando os residentes para abrigos.

Os confrontos são parte de um transbordamento da guerra em Gaza que já dura mais de nove meses e que envolveu potências regionais e mundiais.

Grupos alinhados ao Irã, incluindo os Houthis, têm disparado foguetes e mísseis em Israel dizendo que estão fazendo isso em apoio aos palestinos e ao grupo militante islâmico Hamas que controla Gaza. Os Estados Unidos e seus aliados apoiam Israel e fornecem armas a ele.

A guerra começou em 7 de outubro, após um ataque liderado pelo Hamas no sul de Israel, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas, segundo autoridades israelenses. Desde então, Israel bombardeou e invadiu Gaza, matando quase 39.000 pessoas, segundo autoridades de saúde no enclave.

Os Houthis, que controlam grande parte do norte do Iêmen e outros grandes centros populacionais, já reivindicaram anteriormente ataques a Eilat e outros ataques dirigidos a Israel, dizendo que estão agindo em retaliação pela guerra de Israel em Gaza.

O grupo também tem atacado rotas de navegação no Mar Vermelho por meses.

Os aliados do Hamas incluem grupos apoiados pelo Irã, como os Houthis, o Hezbollah libanês e paramilitares iraquianos.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Polícia Federal prepara megaoperação contra fraudes em programas sociais

 

A operação visa identificar e punir os responsáveis por essas fraudes, que geram prejuízos significativos aos cofres públicos

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A Polícia Federal está preparando uma megaoperação para combater fraudes nos programas sociais do governo federal. Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, "na semana passada, Lula reuniu-se com o ministro Ricardo Lewandowski e com Andrei Rodrigues, diretor da PF, e mandou que a ação fosse preparada".

Entre os golpes mais comuns está a prática de indivíduos que tiram carteiras de identidade em diversos estados brasileiros, multiplicando assim os benefícios recebidos de forma indevida.

A operação visa identificar e punir os responsáveis por essas fraudes, que geram prejuízos significativos aos cofres públicos e prejudicam aqueles que realmente necessitam dos programas sociais.

Carteira de Identidade Nacional

Uma das principais medidas do governo para combater essas fraudes é a antecipação do prazo de emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN). Instituída em 2022, a CIN vai oferecer mais segurança e dificultar a duplicidade de registros.

Atualmente, o prazo para que os brasileiros troquem seus documentos pela CIN é até 2032. No entanto, o Ministério da Justiça deverá antecipar este prazo.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Bancada do PT na Câmara vê "desinformação orquestrada" em "onda de memes" contra Haddad

 

Ministro passou a ser alvo nas redes por uma suposta elevação da carga tributária no Brasil, o que não é verdade

Fernando Haddad (Foto: Washington Costa/MF)

Nos últimos dias, a base do PT na Câmara dos Deputados tem se mobilizado para defender o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em meio a uma onda de memes críticos que circulam nas redes sociais. As publicações acusam Haddad de aumentar a carga tributária no Brasil, referindo-se a ele com apelidos como “Taxad”, “taxa humana” e “Taxaman”. Esses memes começaram a ganhar força após o fim da isenção de compras internacionais de até US$ 50, popularmente conhecida como “taxa das blusinhas”.

Haddad defendeu, em várias ocasiões, a taxação dessas compras internacionais, argumentando que o fim da isenção traria condições “iguais de competição”, especialmente beneficiando a indústria brasileira que paga tributos. A polêmica ganhou ainda mais fôlego com a votação da regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, que prevê o aumento de impostos sobre produtos e serviços, embora reduza a alíquota de alimentos da cesta básica.

Ao Metrópoles, a deputada Dandara (PT-MG) classificou a série de memes como uma “desinformação orquestrada” pela oposição ao governo Lula (PT). Segundo ela, o objetivo é desvirtuar a verdade sobre a reforma tributária, que reduzirá a carga tributária do país dos atuais 34% para cerca de 26,5%. A deputada destacou ainda que a reforma garantirá a neutralidade das receitas de estados e municípios, não gerando perdas, e trará benefícios como cashback para famílias de baixa renda e isenção de impostos sobre a cesta básica, além de uma tributação justa sobre bens de luxo.

O deputado federal Nilto Tatto (PT-SP) também criticou os memes, afirmando que eles são um ataque ao ministro e que muitas pessoas que compartilham essas publicações não entendem o que está por trás da "brincadeira". Tatto destacou que Haddad vem promovendo mudanças significativas, como a atualização da tabela do Imposto de Renda e a aprovação de uma reforma tributária que visa diminuir a carga tributária geral do país, especialmente para os mais pobres.

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT e deputada pelo Paraná, também saiu em defesa de Haddad, qualificando os ataques como “material de desinformação”. Para ela, a oposição está apavorada com os avanços na economia do país, o que explica a propagação dos memes.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Congelamento de R$ 15 bi no Orçamento será oficializado nesta segunda

 

Distribuição dos cortes só será divulgada no fim do mês

Prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Por Welton Máximo, repórter da Agência Brasil - A equipe econômica oficializará, nesta segunda-feira (22), o congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024. A suspensão dos valores constará do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, a ser enviado na tarde de segunda ao Congresso Nacional.

Na última quinta-feira (18), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antecipou o anúncio do congelamento, em meio à disparada do dólar às vésperas do envio do relatório. Dos R$ 15 bilhões a serem suspensos, R$ 11,2 bilhões serão bloqueados; e R$ 3,8 bilhões, contingenciados.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo crescem mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

A distribuição dos cortes pelos ministérios só será divulgada no fim do mês, quando for publicado um decreto presidencial com os limites de gastos por ministérios. Pela legislação, o detalhamento do congelamento deverá ser publicado até dez dias após o envio do relatório ao Congresso.

Em março, o governo tinha bloqueado R$ 2,9 bilhões em gastos discricionários (não obrigatórios) do Orçamento. O bloqueio foi necessário para garantir o cumprimento do limite de gastos do arcabouço fiscal.

Com a aprovação da lei que retomou a cobrança do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (Dpvat), o governo havia liberado os R$ 2,9 bilhões em maio. Isso ocorreu porque a lei continha um “jabuti” que liberou R$ 15,8 bilhões do teto de gastos. A liberação do dinheiro estava prevista no arcabouço fiscal, caso a arrecadação tivesse crescimento acima do previsto. Em política, o termo jabuti significa a inserção, em uma proposta legislativa, de um assunto sem relação com o texto original.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Ciro Gomes se alia ao bolsonarismo para derrotar o PT no Crato, Ceará

 

Ciro Gomes anunciou apoio à chapa formada por União Brasil e PL

Candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes 29/09/2022 (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

No sábado (20), um evento político marcado por inusitadas alianças ocorreu em Crato, no Ceará. O ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, anunciou seu apoio à candidatura de Aloisio Brasil, do União Brasil (UB), para a Prefeitura do município. A decisão representa uma aliança notável com o bolsonarismo e uma postura clara de oposição às candidaturas do PT na região do Cariri.

O ato político contou com uma cena surpreendente: Ciro Gomes, conhecido por suas longas divergências com Roberto Pessoa, atual prefeito de Maracanaú e membro do União Brasil, compartilhou o palco com o adversário histórico, relata o  jornal O Povo. Juntos, os dois políticos se uniram em defesa da candidatura de Aloisio Brasil, rompendo com uma década de rivalidade política.

A candidatura de Aloisio Brasil à Prefeitura do Crato tem como seu vice um nome do PL, Dr. Zé Adega. O evento também contou com a presença de outros líderes da oposição ao PT, incluindo o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), o deputado Carmelo Neto (PL) e o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos).

Durante o discurso, Ciro Gomes criticou o governo estadual, de Elmano de Freitas (PT), acusando-o de incompetência, corrupção e autoritarismo. “O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo, há uma ditadura tentando ser construída, tirando inclusive do povo o direito de escolher suas alternativas. E sei que o Cariri vai se levantar contra isso,” afirmou Ciro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Povo

Bolsonaro se reuniu ao menos 6 vezes com informante do caso das 'rachadinhas' de Flávio

 

O coronel da reserva Carlos Alberto Pereira Leonel Marsiglia é irmão de um auditor da Receita Federal do Rio de Janeiro

Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Isac Nóbrega/PR)

Um coronel da reserva do Exército, que se encontrou ao menos seis vezes com Jair Bolsonaro (PL) nos palácios do Planalto e da Alvorada em 2019, é apontado como o informante mencionado pelo ex-mandatário na reunião sobre as "rachadinhas" envolvendo Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Este dado foi revelado à Folha de S. Paulo por pessoas próximas ao caso.

Na última segunda-feira (15), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do áudio de uma reunião de agosto de 2020, na qual Bolsonaro discutiu estratégias para usar a máquina pública federal na tentativa de anular a investigação contra seu filho mais velho.

Durante a reunião, Bolsonaro comprometeu-se a dialogar com os chefes da Receita Federal e do Serpro para buscar provas de que Flávio Bolsonaro teria tido seus dados acessados ilegalmente no início da investigação. Além de Bolsonaro, participaram do encontro o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, o então diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL), e as advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.

Logo no início da reunião de 25 de agosto de 2020, Bolsonaro referiu-se a um "coronel do Exército" como sua fonte de informações, mencionando ironicamente que deveria "ter trocado pelo serviço secreto russo". Quando questionado sobre o nome, Heleno indicou "Magela", que seria um codinome para Carlos Alberto Pereira Leonel Marsiglia.

A agenda pública de Bolsonaro revela que ele se reuniu com Marsiglia seis vezes no primeiro semestre de 2019, em encontros nos palácios do Planalto e da Alvorada, a maioria deles a sós. O primeiro encontro ocorreu em 28 de março, e o último, em 23 de maio. Apenas em uma reunião, em 22 de maio, outros ministros participaram.

Marsiglia, que estava na reserva do Exército desde 2013 e não ocupava cargo público, é irmão de um auditor da Receita Federal do Rio de Janeiro, envolvido em um litígio com o órgão e cujo caso era usado pela defesa de Flávio para alegar acesso ilegal aos dados fiscais. Ao todo, cinco auditores fiscais do Rio estavam sob suspeita de enriquecimento ilícito, mas alegavam ser vítimas de perseguição interna.

No segundo semestre de 2020, a defesa de Flávio usou esses casos para acionar órgãos federais, como a Presidência, o GSI, a Abin, e a Procuradoria-Geral da República (PGR), alegando que escritórios da Receita no Rio poderiam ter acessado ilegalmente os dados fiscais de Flávio, originando a investigação do Coaf em 2018.

A defesa de Flávio buscou no governo federal provas para anular as apurações, mas a Receita concluiu pela improcedência das alegações. O caso das "rachadinhas" foi revertido por outras razões em 2021, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as decisões da primeira instância, argumentando que o juiz Flávio Itabaiana não tinha jurisdição para investigar Flávio Bolsonaro.

O uso da máquina pública em favor de Flávio integra uma investigação da Polícia Federal sobre a existência de uma "Abin paralela" que teria espionado adversários políticos, jornalistas e magistrados durante a gestão de Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Folha de S. Paulo