domingo, 21 de julho de 2024

Ciro Gomes se alia ao bolsonarismo para derrotar o PT no Crato, Ceará

 

Ciro Gomes anunciou apoio à chapa formada por União Brasil e PL

Candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes 29/09/2022 (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

No sábado (20), um evento político marcado por inusitadas alianças ocorreu em Crato, no Ceará. O ex-ministro Ciro Gomes, do PDT, anunciou seu apoio à candidatura de Aloisio Brasil, do União Brasil (UB), para a Prefeitura do município. A decisão representa uma aliança notável com o bolsonarismo e uma postura clara de oposição às candidaturas do PT na região do Cariri.

O ato político contou com uma cena surpreendente: Ciro Gomes, conhecido por suas longas divergências com Roberto Pessoa, atual prefeito de Maracanaú e membro do União Brasil, compartilhou o palco com o adversário histórico, relata o  jornal O Povo. Juntos, os dois políticos se uniram em defesa da candidatura de Aloisio Brasil, rompendo com uma década de rivalidade política.

A candidatura de Aloisio Brasil à Prefeitura do Crato tem como seu vice um nome do PL, Dr. Zé Adega. O evento também contou com a presença de outros líderes da oposição ao PT, incluindo o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), o deputado Carmelo Neto (PL) e o prefeito de Juazeiro do Norte, Glêdson Bezerra (Podemos).

Durante o discurso, Ciro Gomes criticou o governo estadual, de Elmano de Freitas (PT), acusando-o de incompetência, corrupção e autoritarismo. “O Ceará está sendo destruído pela incompetência, pela corrupção, pelo mandonismo, há uma ditadura tentando ser construída, tirando inclusive do povo o direito de escolher suas alternativas. E sei que o Cariri vai se levantar contra isso,” afirmou Ciro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Povo

Bolsonaro se reuniu ao menos 6 vezes com informante do caso das 'rachadinhas' de Flávio

 

O coronel da reserva Carlos Alberto Pereira Leonel Marsiglia é irmão de um auditor da Receita Federal do Rio de Janeiro

Jair Bolsonaro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Isac Nóbrega/PR)

Um coronel da reserva do Exército, que se encontrou ao menos seis vezes com Jair Bolsonaro (PL) nos palácios do Planalto e da Alvorada em 2019, é apontado como o informante mencionado pelo ex-mandatário na reunião sobre as "rachadinhas" envolvendo Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Este dado foi revelado à Folha de S. Paulo por pessoas próximas ao caso.

Na última segunda-feira (15), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do áudio de uma reunião de agosto de 2020, na qual Bolsonaro discutiu estratégias para usar a máquina pública federal na tentativa de anular a investigação contra seu filho mais velho.

Durante a reunião, Bolsonaro comprometeu-se a dialogar com os chefes da Receita Federal e do Serpro para buscar provas de que Flávio Bolsonaro teria tido seus dados acessados ilegalmente no início da investigação. Além de Bolsonaro, participaram do encontro o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, o então diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL), e as advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.

Logo no início da reunião de 25 de agosto de 2020, Bolsonaro referiu-se a um "coronel do Exército" como sua fonte de informações, mencionando ironicamente que deveria "ter trocado pelo serviço secreto russo". Quando questionado sobre o nome, Heleno indicou "Magela", que seria um codinome para Carlos Alberto Pereira Leonel Marsiglia.

A agenda pública de Bolsonaro revela que ele se reuniu com Marsiglia seis vezes no primeiro semestre de 2019, em encontros nos palácios do Planalto e da Alvorada, a maioria deles a sós. O primeiro encontro ocorreu em 28 de março, e o último, em 23 de maio. Apenas em uma reunião, em 22 de maio, outros ministros participaram.

Marsiglia, que estava na reserva do Exército desde 2013 e não ocupava cargo público, é irmão de um auditor da Receita Federal do Rio de Janeiro, envolvido em um litígio com o órgão e cujo caso era usado pela defesa de Flávio para alegar acesso ilegal aos dados fiscais. Ao todo, cinco auditores fiscais do Rio estavam sob suspeita de enriquecimento ilícito, mas alegavam ser vítimas de perseguição interna.

No segundo semestre de 2020, a defesa de Flávio usou esses casos para acionar órgãos federais, como a Presidência, o GSI, a Abin, e a Procuradoria-Geral da República (PGR), alegando que escritórios da Receita no Rio poderiam ter acessado ilegalmente os dados fiscais de Flávio, originando a investigação do Coaf em 2018.

A defesa de Flávio buscou no governo federal provas para anular as apurações, mas a Receita concluiu pela improcedência das alegações. O caso das "rachadinhas" foi revertido por outras razões em 2021, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as decisões da primeira instância, argumentando que o juiz Flávio Itabaiana não tinha jurisdição para investigar Flávio Bolsonaro.

O uso da máquina pública em favor de Flávio integra uma investigação da Polícia Federal sobre a existência de uma "Abin paralela" que teria espionado adversários políticos, jornalistas e magistrados durante a gestão de Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Folha de S. Paulo

sábado, 20 de julho de 2024

Em evento com Lula e Marta, Boulos lança pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo

 

"A gente tem orgulho de ser apoiado pelo presidente Lula. Na convenção dos nossos adversários, eles vão tentar esconder quem é o apoiador", disse Boulos

Marta Suplicy, Lula e Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/UOL/Bruno Luiz)

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) lançou sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo em um evento realizado neste sábado (20), ao lado do presidente Lula (PT) e da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), que será sua vice na chapa.

No palco do evento, Boulos, Lula e Marta subiram de mãos dadas e erguidas. Os ex-prefeitos Luiza Erundina (PSOL) e Fernando Haddad (PT), atualmente ministro da Fazenda, também participaram do ato.

Durante seu discurso, Boulos fez uma crítica velada ao atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) e ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Aqui a gente tem o maior orgulho de ser apoiado pelo presidente Lula. Na convenção de alguns dos nossos adversários, eles vão tentar esconder quem é o apoiador", afirmou, de acordo com o portal UOL.

"Boulos é o candidato do presidente Lula a prefeito de São Paulo. O presidente Lula e eu reconhecemos em Boulos a necessária sensibilidade para ser o próximo prefeito de São Paulo", declarou Marta.

O pré-candidato apresentou suas principais propostas para a cidade, com foco nas áreas de educação, saúde e meio ambiente. "Quero governar São Paulo para quebrar os muros que separam os Jardins da periferia. São Paulo precisa de um choque de humanidade, e é esse chapéu que nós vamos dar a partir de 1º de janeiro do ano que vem".


Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

“Um dos momentos mais difíceis da minha vida”, diz deputado do PL sobre morte da filha

 

O exame de necropsia apontou que Raquel Cattani foi golpeada com 34 facadas

Gilberto Cattani (Foto: JLSiqueira/ALMT)

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL-MT) fez uma publicação em sua conta no Instagram para agradecer o apoio que vêm recebendo após a morte de sua filha, Raquel Cattani, de 26 anos, assassinada na última sexta-feira, informa o portal RD News. O exame de necropsia apontou que ela foi golpeada com 34 facadas.

“Em nome de minha família, agradeço a todos que de alguma forma fizeram chegar até nós, palavras de muito apoio e conforto neste momento tão dificil, após a passagem da nossa querida filha, Raquel Maziero Cattani. Este sem dúvidas é um dos momentos mais difíceis da minha vida. Que Deus possa confortar e proteger a todos nós”, escreveu o deputado.

O corpo de Raquel foi localizado na casa onde morava, na zona rural de Nova Mutum, Mato Grosso, conforme informou o delegado João Romano, da Delegacia Regional de Nova Mutum. Inicialmente, havia a suspeita de que ela teria sido morta a tiros, mas essa informação foi corrigida pela Polícia Civil.

Fonte: Brasil 247

Renan Filho defende arcabouço e diz que ele não impede a volta dos investimentos públicos

 

O ministro dos Transportes, no entanto, afirmou que cortes de gastos não podem ser feitos abruptamente

Renan Filho discursa em evento promovido por investidores sauditas (Foto: Marcio Ferreira/MT)

Em recente entrevista ao InfoMoney, o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), um dos defensores mais fervorosos do equilíbrio das contas públicas fora da equipe econômica, expressou seu otimismo quanto ao novo arcabouço fiscal. Segundo ele, a nova estrutura oferece as condições necessárias para conter o déficit orçamentário e, simultaneamente, aumentar o nível de investimentos públicos no país.

Calheiros Filho destacou sua confiança no trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e defendeu que a agenda econômica deve ser conduzida de maneira alinhada às políticas públicas prioritárias da administração atual, focando também no combate às desigualdades sociais. "É essencial que as políticas econômicas estejam em harmonia com as necessidades do país", afirmou o ministro.

O ministro ressaltou a importância de se ter cautela ao implementar cortes de despesas para equilibrar as contas públicas. "Se a freada for muito brusca, o cidadão voa pelo para-brisa. E quem voa antes não são os mais ricos, porque estes estão com o cinto de segurança, do lado do airbag", disse Calheiros Filho, usando uma metáfora para ilustrar os possíveis impactos negativos de cortes orçamentários abruptos.

Fonte: Brasil 247

Filha de deputado do PL foi morta com mais de 30 facadas

 

Raquel Cattani era produtora de queijos artesanais e foi brutalmente assassinada

Raquel Cattani (Foto: Reprodução)

A perícia revelou detalhes chocantes sobre o assassinato de Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), ocorrida na noite de quinta-feira (18). De acordo com informações do G1, Raquel foi brutalmente assassinada com mais de 30 facadas em sua residência na região do Pontal do Marape, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá. Seu corpo foi encontrado na manhã seguinte, sexta-feira (19).

De acordo com o perito responsável, a cena do crime apresentava diversas manchas de sangue e múltiplas lesões no corpo da vítima. "Coletamos amostras de DNA para tentar identificar o agressor. As evidências indicam que Raquel tentou resistir ao ataque, sofrendo mais de 30 ferimentos causados por arma branca," relatou.

Raquel Cattani, de 26 anos, era uma empreendedora reconhecida na região, dedicada à produção de queijos artesanais. Ela deixa dois filhos pequenos, um menino de 6 anos e uma menina de 3 anos.

O corpo de Raquel foi encontrado em um dos quartos de sua casa pelo coronel da Polícia Militar, que atendeu à ocorrência. O deputado estadual Gilberto Cattani e sua esposa moram em uma fazenda a cerca de 2 km da residência da filha.

O violento crime chocou a comunidade de Nova Mutum, que agora espera pelas investigações para que o responsável seja identificado e preso.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

PT aprova resolução em que defende a luta contra o extremismo e contra o neoliberalismo


Documento aprovado pelo Diretório Nacional também destaca as conquistas do governo Lula

(Foto: ABR | Ricardo Stuckert)

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou no dia 18 de julho uma resolução destacando a importância da luta contra o extremismo de direita e o neoliberalismo. Este documento, aprovado após 18 meses do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatiza a consolidação de políticas voltadas à reconstrução do país e à recuperação de direitos e soberania.

A resolução do PT apoia a proposta do presidente Lula de construir um movimento internacional de países e partidos do Campo Democrático para conter o avanço do extremismo direitista no mundo. O documento também endossa a agenda diplomática brasileira de buscar consensos em prol de um mundo mais multipolar, destacando a combinação da defesa da democracia com a luta contra o neoliberalismo e a defesa da soberania nacional.

Conquistas Econômicas e Sociais

O PT ressaltou diversas conquistas econômicas e sociais alcançadas desde o início do atual mandato de Lula, evidenciando os esforços do governo em prol da melhoria da qualidade de vida da população. Entre os principais destaques, estão:
  • Aumento do Salário Mínimo: Pelo segundo ano consecutivo, o salário mínimo subiu acima da inflação, resultando em um aumento significativo da renda média per capita, que cresceu 11,5% em 2023.
  • Controle da Inflação: A inflação, que atingiu dois dígitos em 2022, está agora sob controle, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, mantendo-se na casa dos 4%.
  • Redução do Desemprego: O Brasil registra a menor taxa de desemprego em 10 anos (7,1%), com um recorde de 101,3 milhões de pessoas empregadas. Mais de 2,5 milhões de novos empregos foram criados nos últimos 18 meses.
  • Combate à Fome: Em 18 meses, 24 milhões de brasileiros foram resgatados da insegurança alimentar, refletindo os esforços do governo em combater a fome.

A resolução também destaca avanços importantes nas políticas de igualdade e inclusão:

  • Lei de Igualdade Salarial: A lei, que visa corrigir injustiças históricas contra as mulheres, tem mostrado avanços significativos, com os primeiros relatórios indicando uma redução nas desigualdades salariais.
  • Nova Lei de Cotas: Completando dez anos, a lei foi ampliada para incluir populações indígenas e quilombolas, além de aumentar a reserva de vagas em concursos públicos para 30%.

O documento celebra o desempenho positivo da economia brasileira:

  • Crescimento do PIB: O PIB do Brasil está em constante revisão para cima, com projeções apontando um crescimento de 2,5% em 2024. O país voltou a figurar entre as 10 maiores economias do mundo, com o FMI projetando a oitava posição para o Brasil.
  • Exportações e Negócios: O Brasil continua batendo recordes de exportações, com 165 novos mercados abertos para produtos nacionais. Entre janeiro e junho, o país abriu 1,43 milhão de pequenos negócios.

Apesar das conquistas, a resolução destaca os desafios ainda presentes e a necessidade de avançar em várias frentes:

  • Reforma Tributária: O PT enfatiza a necessidade de uma reforma tributária que onere mais os super-ricos e alivie a carga tributária sobre a população de baixa renda. A isenção de impostos para quem recebe até dois salários mínimos a partir de 2025 é um passo nessa direção.
  • Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais: A resolução aponta a importância de defender os pisos constitucionais da saúde e da educação, assim como a política de valorização do salário mínimo, como pilares fundamentais para a construção de um Brasil mais justo e igualitário.

No cenário internacional, o PT condena veementemente o genocídio promovido por Israel contra o povo palestino e apoia os pedidos do presidente Lula por um cessar-fogo imediato na região.

O documento também aborda a estratégia do partido para as eleições municipais deste ano, destacando a importância de fortalecer candidaturas nas capitais e principais cidades do país, com o objetivo de derrotar o bolsonarismo e ampliar a representação progressista.

A resolução aprovada pelo Diretório Nacional do PT reafirma o compromisso do partido com a defesa da democracia, a luta contra o neoliberalismo e o extremismo de direita, e a construção de um Brasil mais justo, soberano e inclusivo. Leia aqui a íntegra do documento.

Fonte: Brasil 247

PSD oficializa Eduardo Paes como candidato à reeleição no Rio, sem definição do vice

 

Apoiado pelo presidente Lula, Paes lidera a corrida eleitoral no Rio de Janeiro com 53% das intenções de voto

Lula e Eduardo Paes entregam conjunto habitacional (Foto: RICARDO STUCKERT)

Neste sábado (20), o diretório municipal do PSD no Rio de Janeiro confirmou a candidatura do prefeito Eduardo Paes à reeleição nas eleições de outubro. O anúncio foi feito durante uma convenção na sede do partido, localizada no centro da cidade. No entanto, o nome do candidato a vice na chapa de Paes ainda não foi decidido e só deve ser definido em agosto, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

Com o início das convenções partidárias, o cenário eleitoral começa a tomar forma nas principais capitais brasileiras, incluindo o Rio de Janeiro. No caso de Paes, a expectativa era de que a escolha do vice fosse adiada para evitar possíveis desentendimentos dentro da base aliada. O PT tem manifestado interesse na vaga, mas o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ) continua sendo o favorito para a posição. Pedro Paulo é um aliado antigo de Paes e já concorreu à prefeitura do Rio pelo MDB em 2016, sendo derrotado por Marcelo Crivella (Republicanos) no segundo turno.

Apesar da pressão petista, o partido decidiu manter o apoio a Paes nas eleições deste ano, desde que ele considere uma maior inclusão dos petistas em sua próxima gestão, caso seja reeleito. Paes e o presidente Lula (PT) têm demonstrado uma relação de proximidade em eventos públicos, com Lula elogiando Paes como "possivelmente o melhor gestor de prefeitura que este país já teve".

O prazo para as convenções partidárias vai até 5 de agosto, e o registro das candidaturas deve ser feito até o dia 15 do mesmo mês. Segundo uma pesquisa do Datafolha divulgada no início de julho, Eduardo Paes lidera a corrida eleitoral no Rio de Janeiro com 53% das intenções de voto. Tarcísio Motta (PSOL) aparece com 9%, seguido de Alexandre Ramagem (PL) com 7%, ambos tecnicamente empatados. Paes, aliado de Lula, contrasta com Ramagem, que é associado ao grupo político do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: Brasil 247

Kamala Harris começa a arrecadar recursos, antes mesmo da desistência de Biden

 

A crise de confiança na capacidade de Biden de vencer colocou um grande foco em Harris

Kamala Harris (Foto: CARLOS BARRIA / REUTERS)

Reuters – A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, será a cabeça de um evento de arrecadação de fundos em Massachusetts neste sábado, enquanto o presidente Joe Biden enfrenta pressão contínua de colegas democratas e grandes doadores para desistir de sua campanha.

Biden e seus principais assessores prometeram na sexta-feira continuar com a campanha, mesmo com os principais doadores sinalizando não estarem dispostos a contribuir a menos que o presidente de 81 anos se afaste.

A crise de confiança na capacidade de Biden de vencer colocou um grande foco em Harris, amplamente considerada como a substituta mais provável caso ele renuncie.

Seus eventos de arrecadação de fundos, incluindo o de sábado em Provincetown, Massachusetts, estão recebendo interesse adicional de doadores que querem sinalizar que estão dispostos a se unir em torno de sua possível candidatura à Casa Branca, de acordo com três arrecadadores de fundos democratas.

Mais de um em cada 10 democratas do Congresso já pediu publicamente a Biden, que está isolado em sua casa em Delaware com um caso de Covid-19, que desista após um debate desastroso no mês passado contra o ex-presidente republicano Donald Trump, que levantou questionamentos sobre a capacidade do titular de vencer a eleição de 5 de novembro ou cumprir suas funções por mais quatro anos.

A campanha de Biden esperava arrecadar cerca de 50 milhões de dólares em grandes doações em julho, mas deve chegar a menos da metade desse valor, de acordo com duas fontes familiarizadas com os esforços de arrecadação de fundos.

A campanha considerou exagerados os relatos de uma queda na arrecadação de fundos em julho, observando que previu uma queda nas grandes doações devido às férias. Ela disse que ainda há 10 eventos de arrecadação de fundos programados para este mês.

Harris garantiu aos principais doadores democratas na sexta-feira que o partido prevalecerá na eleição presidencial.

"Vamos vencer esta eleição", disse ela em uma ligação telefônica organizada em cima da hora para acalmar os doadores, de acordo com uma pessoa que participou da ligação. "Sabemos qual candidato nesta eleição coloca o povo americano em primeiro lugar: Nosso presidente, Joe Biden."

Fonte: Brasil 247

O que a grande mídia não está dizendo sobre María Corina Machado, da Venezuela

 

Machado não é a dádiva de Deus para a oposição retratada pela mídia e por seus partidários mais próximos

Maria Corina Machado (Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

Por Steve Ellner - Em cada decisão que a oposição venezuelana tomou nos últimos meses, a extrema-direita María Corina Machado teve a última palavra. Os líderes de centro-direita, por sua vez, acabaram capitulando às suas exigências. Seu sucesso tem muito a ver com o apoio que ela recebeu de dois aliados fiéis: Washington e a grande mídia.

Com todo o alarde sobre Machado ser a única esperança real para a Venezuela superar 25 anos de governo autocrático, a grande mídia perde de vista vários fatores importantes que cercam as eleições presidenciais do país marcadas para 28 de julho. Primeiro, os Estados Unidos desempenharam um papel central em favor da candidatura de Machado e, uma vez que ficou claro que o governo de Nicolas Maduro não permitiria que ela concorresse, Washington apoiou a noção de que ela tinha o direito de escolher quem representaria a chamada oposição democrática unida nas urnas. Em segundo lugar, nunca ficou claro com base em que Machado alegou ter esse direito, especialmente à luz do fato de que havia candidatos que eram tão anti-Maduro quanto a sua escolha e eram infinitamente mais qualificados. E, em terceiro lugar, a ascensão de Machado como líder supremo da oposição venezuelana faz parte de uma tendência mundial em que os líderes e movimentos de extrema direita têm conseguido grandes avanços.

Diferentemente das eleições presidenciais de 2018 e das disputas eleitorais subsequentes, todos os partidos de oposição, grandes e pequenos, optaram por participar desta eleição. Até mesmo aqueles que se opõem mais estridentemente aos chavistas agora reconhecem que o abstencionismo eleitoral foi um jogo perdido. Além disso, os quatro principais partidos de oposição, conhecidos como G4, e sua aliança mais ampla, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), estão unidos em torno de Machado. Em outubro passado, ela foi declarada vencedora nas primárias da oposição com impressionantes 92% dos votos.

O governo venezuelano desqualificou Machado para ocupar cargos públicos por vários motivos. O primeiro deles foi sua aceitação, em 2014, de um cargo diplomático do governo do Panamá que lhe permitiu discursar na Organização dos Estados Americanos, onde pediu intervenção estrangeira na Venezuela. Em junho de 2023, o Controlador Nacional impôs novamente a proibição.

Depois disso, Machado insistiu que o apoio popular no país, juntamente com a pressão internacional, forçaria o governo de Maduro a recuar. Pouco antes do prazo final para o registro de candidatos em março deste ano, Machado mudou de marcha, escolhendo um substituto para concorrer em seu lugar. Em uma ação surpreendente, ela convenceu Edmundo González Urrutia, um ex-diplomata pouco conhecido, sem carisma e reconhecidamente sem desejo de concorrer a um cargo público, a ser o candidato presidencial da PUD. Ao aceitar a candidatura, González revelou que não tinha a intenção de fazer um barnstorming pelo país, acrescentando que "María Corina está fazendo isso muito bem".

González participou de apenas um dos 10 grandes comícios da campanha presidencial de Machado realizados até o momento. "Machado domina o palco", escreveu o Resumen Latinoamericano, acrescentando que "ela se converteu na rainha dos palanques [dos comícios]" e, no processo, eclipsou todos os outros líderes da PUD.

Apesar da unidade da oposição, ou pelo menos da aparência dela, as duas principais correntes políticas que apoiam a candidatura de González estão, de certa forma, em conflito. Para a centro-direita - liderada pelos partidos do G4, Acción Democrática (AD), Un Nuevo Tiempo e alguns dos líderes do Primero Justicia - destituir o presidente Maduro é a única prioridade e, para isso, a unidade da oposição é essencial. Na verdade, quase não importa quem seja o candidato unido, pois a principal mensagem da oposição é que a remoção de Maduro do cargo colocará um fim abrupto às dificuldades econômicas do país.

A estratégia da centro-direita para chegar ao poder difere da de Machado e da extrema-direita em dois aspectos. Primeiro, ao concentrar sua mensagem na destituição de Maduro, e não em políticas específicas, a centro-direita espera garantir a unidade da oposição evitando posições divisivas. Segundo, um discurso menos agressivo teria mais chances de convencer os chavistas a aceitar resultados eleitorais desfavoráveis.

Eduardo Fernández, que concorreu à presidência em 1988 e aspirava a ser o candidato da PUD em 2024, pediu unidade nacional e "reconciliação". Outro candidato à presidência, Antonio Ecarri, que está fora do grupo da PUD, prometeu manter Vladimir Padrino López como ministro da Defesa. A proposta foi elaborada para convencer os chavistas de que não haverá repressão contra eles, da mesma forma que Violeta Chamorro tentou fazer em 1990, quando nomeou o sandinista Humberto Ortega para chefiar o Exército.

Em outro sinal de que ele é um substituto, González declarou que seu programa de governo é o mesmo apresentado por Machado em sua candidatura à presidência. Sua plataforma adota a economia do laissez-faire com uma vingança, proclamando: "A atração do capital privado é a solução e a privatização é a estratégia para alcançá-la."

A perspectiva de privatização do petróleo não agrada a AD e seu braço Un Nuevo Tiempo, que levam o crédito pela nacionalização do setor em 1976 por um governo da AD. Manuel Rosales, da Un Nuevo Tiempo, que a Bloomberg descreveu como "tendendo a ser mais esquerdista em sua ideologia" do que Machado, lançou sua candidatura presidencial com o apoio do partido Fuerza Vecinal, que se opõe explicitamente à privatização do petróleo. Os partidários de Machado criticaram outro candidato à presidência, Henrique Capriles, do Primero Justicia, por dizer que "o petróleo é do povo". 

Apesar das diferenças, Machado conseguiu seu intento em todos os casos. Por exemplo, Capriles, que também estava proibido de concorrer, desistiu das primárias para evitar dar ao governo uma desculpa para manter a PUD completamente à margem. Mas Machado se recusou a fazer o mesmo. Então, ela insistiu em seu direito de escolher o principal candidato da oposição. A PUD debateu bastante a questão, mas acabou cedendo. Alguns líderes da PUD apoiaram Machado por medo de que ela optasse pelo abstencionismo eleitoral, uma possibilidade que Capriles mencionou durante a campanha das primárias.

Desde que Machado escolheu González, ela deu ordens a seus aliados para não se referirem à privatização total do sistema de saúde, da educação ou da empresa estatal de petróleo PDVSA. González levanta a possibilidade de implementar a "justiça transicional", o que implica leniência com os principais chavistas. Entretanto, Machado está muito identificado com posições radicais da direita para que essa nova linha seja algo mais do que uma tática pragmática de campanha. Além disso, González não tem o capital político para contrariar a vontade de Machado, mesmo que tenha a intenção de fazê-lo.

Carlos Ron, vice-ministro da Venezuela para a América do Norte, me disse: "Machado não está enganando ninguém ao não falar sobre a privatização em massa. Ao longo de sua carreira política, essa tem sido sua bandeira mais querida".

Os fiéis aliados de Machado - Entre os líderes da oposição venezuelana, Machado é a favorita inconfundível de Washington. O governo Biden a apoia, embora ela tenha expressado simpatia por Trump às vésperas das eleições presidenciais de 2020 nos EUA. Certamente, de um ponto de vista ideológico, o centrista Biden tem mais em comum com os líderes da PUD, como Rosales e Capriles, do que com Machado.

A preferência singular de Washington por Machado ficou particularmente evidente entre 26 de janeiro, quando o Supremo Tribunal de Justiça decidiu definitivamente que ela não poderia concorrer à presidência, e 19 de abril, quando González se tornou o candidato da oposição. Durante esse período, um jornalista perguntou a Francisco Palmieri, chefe da missão dos EUA para a Venezuela, localizada em Bogotá, se "qualquer candidato da oposição satisfaria o governo Biden". Palmieri foi direto ao ponto: "Apoiamos e continuaremos a apoiar María Corina Machado como candidata da oposição democrática". 

Ao assumir essa postura, os EUA descartaram outras opções para destituir Maduro. Manuel Rosales, por exemplo, tinha muito a seu favor. Além de ter sido eleito prefeito de Maracaibo e depois três vezes governador do populoso estado de Zulia, sua candidatura presidencial foi endossada pelo Fuerza Vecinal, um novo partido com um bom histórico eleitoral. Palmieri justificou o apoio dos EUA a Machado com base no fato de que ela venceu as primárias da oposição, mas Rosales não havia participado delas.

Além disso, há nove candidatos que estão concorrendo contra Maduro nas eleições de 28 de julho. A oposição linha-dura acusa alguns deles de "colaborar" com Maduro e os chama de "alacranes" (escorpiões). Mas nem todos eles, como Ecarri, podem ser chamados remotamente de colaboradores.

O fracasso do governo Biden em manter uma posição neutra com relação às divisões internas da oposição levanta uma série de questões.

Em primeiro lugar, dada a atratividade de outros candidatos presidenciais, o apoio incondicional de Washington a Machado não é apenas uma intromissão nos assuntos internos da Venezuela, mas também nos assuntos internos da oposição venezuelana. Claudio Fermín, que concorreu à presidência pela AD em 1993 e é um dos 10 candidatos presidenciais para 2024, disse que "nunca viu esse grau de intervenção externa em uma campanha eleitoral venezuelana", acrescentando que recebeu "aprovação exuberante" de alguns.

O apoio inabalável de Washington a Machado pode estar relacionado à sua versão extrema do neoliberalismo, que inclui a privatização do setor petrolífero, e à sua linha dura com os chavistas. Durante o governo Trump, Machado chegou a pedir a Washington que cancelasse os esforços para estabelecer um diálogo com Maduro, chamando esse esforço de "fraude". Ecoando as alegações de Washington, ela rejeitou a "impunidade" para os chavistas, que ela chamou de "criminosos e mafiosos que utilizaram dinheiro proveniente do tráfico de drogas e da comida dos venezuelanos".

Essa linha dura é contrária à tese apresentada pelo pesquisador de opinião pública da oposição, Luis Vicente León, de que as negociações entre a oposição e o governo de Maduro são necessárias e até mesmo inevitáveis, independentemente de quem vencer em 28 de julho. 

A decisão de Machado de escolher um substituto e centralizar a campanha em si mesma parece ter sido criada para zombar do governo e de sua decisão de proibi-la de concorrer. Sua abordagem conflituosa e de confronto provavelmente facilitará uma grande ruptura com o passado chavista e a implementação da marca radical do neoliberalismo que ela defende. 

O outro aliado fiel de Machado, a grande mídia, relatou meticulosamente cada uma de suas acusações contra o governo de Maduro por violar as normas democráticas do processo eleitoral. No entanto, a violação mais abrangente do princípio da democracia não foi noticiada, ou seja, as devastadoras sanções impostas pelos EUA à Venezuela, que influenciarão muitos a votar na oposição como a única maneira de normalizar as relações com Washington.

A grande mídia tem servido como uma câmara de eco para as afirmações de Machado, mesmo aquelas que alguns consideram duvidosas, como o grau de apoio que ela comanda entre o eleitorado.

Por exemplo, a mídia corporativa dá como certa a precisão dos resultados anunciados das primárias da oposição em outubro passado, que deram a Machado 92% dos votos. Machado vetou a participação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no processo, insistindo que ele fosse supervisionado pela ONG Súmate, que ela co-fundou e ajudou a liderar anteriormente, atuando como vice-presidente. No passado, a Súmate enfrentou críticas por ser financiada pelo notório National Endowment for Democracy (NED). De fato, o falecido líder da oposição Teodoro Petkoff chamou a Súmate de autoritária e se recusou a participar das primárias presidenciais da oposição em 2006, que a Súmate deveria supervisionar, alegando que a organização não era confiável.

A ascensão da extrema direita internacional - Em 2012, Machado recebeu menos de 4% dos votos nas primárias presidenciais da oposição. Sua ascensão como "principal líder da oposição" é um sinal dos tempos e impulsiona os esforços para criar o que foi descrito como uma "internacional reacionária emergente", ou o que Steven Forti chamou no Relatório da NACLA da primavera de 2024 de "uma grande família global" da extrema direita.

A maioria das características marcantes do discurso e das posições de Machado coincidem com as dos líderes e movimentos reacionários que surgiram na América Latina do século XXI. A adoção do capitalismo laissez-faire por Machado, incluindo a desregulamentação para "estimular a iniciativa privada", aponta na direção da terapia de choque neoliberal. Esse padrão se manifesta no compromisso do presidente argentino Javier Milei de "destruir o Estado por dentro" e suas políticas concomitantes de tratamento de choque, bem como na defesa do "legado econômico" de Pinochet pelo líder de extrema direita chileno José Antonio Kast. 

As posições de Machado sobre relações internacionais também se encaixam com as da extrema direita em outras partes da região. Machado não esconde que é a favor dos EUA e hostil aos adversários de Washington, incluindo Rússia, China e Irã. Na mesma linha, ela prevê que "uma vez que consigamos o que estamos fazendo na Venezuela, essa será a última espada lançada contra regimes como Nicarágua e Cuba".

Uma das características marcantes da extrema direita é sua expressão de ódio à esquerda, que a retórica de Machado reproduz. Ela ataca o Fórum de São Paulo e o acusa implicitamente de concordar com "dinâmicas criminosas que vão desde a corrupção obscena e feroz até o financiamento do tráfico de drogas...[e] grupos terroristas". 

Para seu crédito, no entanto, e em contraste com a extrema direita em outros lugares, ela adere a posições moderadas em questões sociais como o casamento gay, que ela aceita, e o aborto. 

Machado é um internacionalista. Ela não apenas assume posições reacionárias, mas também apoia abertamente e estabelece relações com direitistas na Europa, em Israel e na América Latina. Ela também, como Milei e o brasileiro Jair Bolsonaro, incorpora características do populismo: é uma figura carismática e polarizadora com um discurso maniqueísta que não tem o apoio de um partido político forte.

Assim como a extrema direita faz em outros lugares, Machado toma partido nas eleições em favor de suas contrapartes ideológicas em outros países. Machado esperava a "derrota definitiva do kirchnerismo" nas eleições de 2023 na Argentina, ao mesmo tempo em que chamava Milei de "super clara, ousada e cheia de energia". Ela mantém laços com o Partido Popular da Espanha, de direita, mas também enfatiza seu relacionamento especial com o Vox, de extrema-direita, uma força fundamental de articulação com a nova direita latino-americana, e chamou seu líder Santiago Abascal de "amigo". Em uma entrevista em vídeo com Machado, o ex-presidente de direita da Colômbia Iván Duque afirmou que a oposição venezuelana deveria ser chamada de "resistência".

Em muitos países, a centro-direita - como o Partido Popular na Espanha e os líderes do Partido Republicano nos Estados Unidos - fez acordos com a extrema direita ou aceitou os termos impostos por ela. Em outros países, os partidos centristas tradicionais foram reduzidos a uma sombra de si mesmos e foram substituídos pela extrema direita, como na Colômbia e na Argentina.

A polarização política por trás dessas tendências é exatamente o que está ocorrendo na Venezuela. Em 28 de julho, os eleitores escolherão entre um candidato de extrema direita e o atual presidente Maduro, situado à esquerda do espectro político. Independentemente do resultado eleitoral, os líderes de centro-direita da PUD não se recuperarão facilmente dos hematomas recebidos da extrema-direita María Corina Machado. 

Steve Ellner é editor-chefe associado da Latin American Perspectives e professor aposentado da Universidad de Oriente, na Venezuela. Seus livros mais recentes incluem a edição Latin American Extractivism (2021) e a coedição Latin American Social Movements and Progressive Governments (2022).

Fonte: Brasil 247

Gleisi Hoffmann rebate Folha e critica proposta de autonomia ainda maior do Banco Central

 

Presidente do PT rechaça ideologia neoliberal do jornal paulistano



Em uma postagem no X (antigo Twitter), a deputada Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), criticou duramente um editorial da Folha de S.Paulo que defendia uma maior autonomia para o Banco Central (BC). Hoffmann destacou que o Banco Central não possui "receitas próprias" e que as reservas que administra pertencem ao país e ao povo brasileiro. Por isso, segundo ela, é essencial que a diretoria do BC seja nomeada e demissível pelo governo eleito, e não por um governo derrotado.

A crítica de Gleisi também se estendeu ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a quem ela acusou de nunca ter tido uma verdadeira independência política. Segundo a líder petista, o governo anterior, sob Jair Bolsonaro, não se importava com a oferta de crédito, investimento, empregos e crescimento do país – missões fundamentais do BC. Em vez disso, os juros estratosféricos de 2022 foram uma medida para conter a inflação, enquanto o governo de Bolsonaro despejava bilhões na economia de forma irresponsável, com o objetivo de comprar votos.

Hoffmann afirmou que não havia justificativa para manter os maiores juros reais do mundo durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Para ela, a gestão de Campos Neto, os juros altos e o projeto de autonomia do Banco Central são indefensáveis. 
Confira:


Fonte: Brasil 247