sábado, 20 de julho de 2024

Biden se irrita com 'campanha orquestrada' para tirá-lo da disputa pela reeleição

 

Segundo o The New York Times, Biden considera Nancy Pelosi a principal instigadora, mas também está irritado com Obama, visto como manipulador

Joe Biden (Foto: Reuters/Evelyn Hockstein)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enquanto se recupera da Covid-19 em sua casa de praia em Delaware, tem demonstrado crescente ressentimento em relação aos líderes democratas ao ex-presidente Barack Obama, segundo reportagem do The New York Times. Enfrentando um momento difícil em sua campanha pela reeleição, enfrentando resistências à sua candidatura, Biden se sente isolado e traído por aqueles que antes considerava aliados próximos.

Biden acredita que os recentes vazamentos na mídia são parte de uma campanha coordenada para pressioná-lo a desistir da corrida presidencial. Segundo fontes próximas ao presidente, Biden vê a ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, como a principal instigadora dessa movimentação, mas também está irritado com Obama, a quem considera um manipulador nos bastidores.

A tensão entre o presidente em exercício e os líderes de seu próprio partido é algo sem precedentes em Washington há gerações. Isso é especialmente surpreendente, considerando que os democratas que agora trabalham para afastá-lo foram fundamentais para seu sucesso nos últimos doze anos. Foi Obama quem elevou Biden de um candidato presidencial coadjuvante à vice-presidência, preparando-o para a vitória na Casa Branca em 2020. Além disso, Pelosi e o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, foram cruciais para a aprovação de suas realizações legislativas mais significativas.

Fontes próximas a Biden descrevem um presidente visivelmente doente, tossindo e se engasgando, a centenas de milhas dos corredores do poder em Washington, enquanto sua presidência enfrenta seu momento mais crítico. Biden tem acompanhado com crescente exasperação uma série de notícias que relatam advertências de Schumer, Pelosi, Obama e do líder democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, sobre uma possível derrota devastadora para o partido nas próximas eleições.

O presidente também notou a ausência de apoio recente tanto de Obama quanto do ex-presidente Bill Clinton. Seus ex-assessores têm liderado publicamente os pedidos para que Biden se retire da corrida, o que tem sido interpretado como mensagens dos próprios ex-presidentes. A presença invisível, mas palpável, de Obama adiciona um toque shakespeariano ao drama político, dado o histórico de parceria de oito anos entre ele e Biden.

Fonte: Brasil 247

Ao STF, Zambelli diz que apontou arma a homem após ouvir tiro e ver “volume” na cintura


Carla Zambelli de camiseta verde, de perfil, com arma nas mãos, apontandoCarla Zambelli com arma em episódio de 2022 – Reprodução/X

 Em interrogatório ao Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou ter sacado uma arma para um homem negro em outubro de 2022, após ouvir um tiro e notar um “volume na cintura” do rapaz. A bolsonarista enfrenta um processo no STF por porte ilegal de arma.

Durante o interrogatório, a parlamentar declarou que estava acompanhada por um amigo policial à paisana e que ambos foram ofendidos pelo jornalista Luan Araújo. Na confusão, ela ouviu um tiro e viu seu amigo policial quase caindo no chão.

“Nesse momento eu me dei conta do tiro e de que Valdeci [Silva de Lima Dias, que é agente da Polícia Militar] estava caindo. Então, na hora eu liguei uma coisa com a outra”, disse Carla Zambelli, alegando ter certeza de que Luan Araújo tinha disparado.

“Até porque o Luan ele tinha um volume, mas outro rapaz também tinha um volume na cintura, o outro rapaz não conseguia identificar, mas o Luan principalmente tinha uma um volume bem grande na cintura”, seguiu a deputada, de acordo com o g1.

No entanto, o disparo foi acidentalmente efetuado pelo amigo policial de Zambelli, Valdecir. Segundo o advogado da parlamentar, Daniel Bialski, o tiro ocorreu quando o PM caiu no chão. “Temos filmagem disso”, disse ao blog da jornalista Daniela Lima.

Reações e Consequências

Dora Cavalcanti, advogada de Luan Araújo, criticou a ação da deputada, afirmando que “não existe qualquer justificativa para tamanha violência cometida pela parlamentar”: “Uma atitude inconsequente que colocou não apenas a vida do Luan em risco, mas também de todas as pessoas que estavam próximas, nas ruas e no bar onde ele buscou abrigo”.

O incidente ocorreu na véspera do segundo turno da eleição presidencial de 2022, onde Lula (PT) derrotou Jair Bolsonaro (PL). A deputada federal foi gravada apontando a arma para o jornalista, um apoiador do petista, em uma rua dos Jardins, São Paulo. A ação foi vista negativamente e alguns apoiadores do político do Partido Liberal atribuíram parte da derrota à sua atitude.

Acusações Contra Janones

Carla Zambelli também acusou o deputado André Janones (Avante-MG) de vazar seu número de telefone. Segundo a parlamentar, recebeu centenas de ligações na noite anterior à discussão com o apoiador de Lula. Ela afirmou que as ameaças vieram também por mensagens no WhatsApp, e que sua equipe descobriu que o vazamento partiu de um perfil do Anonymous.

O político negou as acusações, afirmando que nunca teve o contato da bolsonarista e que estava acompanhado de uma equipe de TV nos dias que antecederam o incidente.

“Te amo, espanhola”

Carla Zambelli relatou que estava em um restaurante com seu filho e o amigo policial quando foi ofendida por um petista ao deixar o local. Em determinado momento, o homem fez gestos com as mãos no peito e disse “te amo, espanhola”.

A deputada explicou que o termo “espanhola” é uma referência feita pela ex-deputada Joice Hasselmann, insinuando prostituição. Ela revelou que a insinuação de que seu filho não conhecia o pai a deixou profundamente triste.

O advogado de Zambelli afirmou ao g1 que não pode comentar as provas devido ao segredo de Justiça, mas reiterou que sua cliente “não cometeu qualquer infração” e acredita na sua inocência.

Fonte: DCM

Governo Lula cria força tarefa para atender explosão de estrangeiros querendo trabalhar no Brasil

 

Palácio da Justiça, em Brasília, é sede do Ministério da Justiça. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O Ministério da Justiça, soba gestão de Ricardo Lewandowski, conseguiu uma redução significativa no tempo de análise dos pedidos de autorização de residência para estrangeiros no Brasil, passando de 80 para 20 dias. Essa mudança, implementada em junho, visa atender ao aumento na imigração laboral, um indicativo de que a economia está se aquecendo.

Nos primeiros seis meses de 2024, foram contabilizadas 20.085 solicitações, um aumento de 23% em relação aos 16.426 pedidos registrados no mesmo período de 2023. Comparado aos 11.933 pedidos do primeiro semestre de 2022, o crescimento foi de 68%.

Para melhorar a eficiência, a Secretaria Nacional de Justiça reformulou seus procedimentos e começou a explorar o uso de inteligência artificial para acelerar e garantir a segurança nas análises. “A inteligência artificial nos permitirá processar as solicitações com maior rapidez e precisão”, explicou um representante do Ministério à Veja.

Além do aumento nos pedidos, também houve um crescimento no número de decisões tomadas. No primeiro semestre deste ano, foram realizadas 20.191 análises, contra 13.611 no mesmo período de 2023 e 12.569 em 2022. “Estamos empenhados em tornar o Brasil um destino atraente para trabalhadores e investidores estrangeiros”, destacou Lewandowski.

Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça. Foto: reprodução

Em 2023, os países que mais solicitaram residências no Brasil foram China (3.248), Filipinas (2.664), Índia (1.752), Estados Unidos (1.677), Reino Unido (1.604), Itália (1.460), Alemanha (1.208), Japão (1.069), França (952) e Bangladesh (931). Esses números refletem um interesse global diversificado em estabelecer-se no Brasil.

Os estados brasileiros que mais atraíram imigrantes para trabalho foram Rio de Janeiro (11.924) e São Paulo (10.657), que juntos somaram 76,2% do total de pedidos. Outros estados com alta procura incluíram Paraná (1.622), Minas Gerais (1.247), Bahia (819), Santa Catarina (556), Amazonas (415), Ceará (336), Distrito Federal (325) e Rio Grande do Sul (298).

A redução no tempo de processamento dos pedidos de residência é um movimento estratégico para fortalecer o ambiente de negócios no Brasil. “Facilitar a entrada de talentos e investimentos estrangeiros é crucial para a recuperação econômica”, afirmou Lewandowski. A modernização dos procedimentos internos e a adoção de novas tecnologias são fundamentais para tornar o processo mais eficiente e atrativo para investidores e profissionais qualificados.

Essa iniciativa não apenas acelera a burocracia, mas também posiciona o Brasil de forma mais competitiva no cenário global de imigração laboral. “A modernização dos nossos processos é essencial para acompanhar as demandas de um mercado globalizado e dinâmico”, concluiu Lewandowski, reafirmando o compromisso do Ministério em continuar aprimorando os serviços para atrair talentos internacionais e fortalecer a economia brasileira.

Fonte: DCM

Gayer e Zanatta fazem questionamento maluco a Haddad em defesa de Flávio Bolsonaro; entenda


Os deputados Gustavo Gayer e Júlia Zanatta. Foto: reprodução

 Os deputados bolsonaristas Gustavo Gayer (PL-GO) e Júlia Zanatta (PL-SC) protocolaram um Requerimento de Informação (RIC) ao Ministério da Fazenda, tentando questionar o ministro Fernando Haddad sobre as advogadas que defendiam o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e foram expostas pela gravação obtida nas investigações da chamada Abin Paralela.

Este esquema de arapongagem ilegal, montado por Alexandre Ramagem (PL) na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), tinha o objetivo de criar dossiês para atacar adversários e auxiliar os filhos em processos judiciais.

No documento, Gayer e Zanatta defendem a ideia de que Flávio foi “vítima” de servidores da Receita Federal que, de forma irregular, acessaram dados sigilosos para produzir o Relatório de Informações Financeiras (RIF). Este relatório, elaborado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), revelou o esquema das “rachadinhas” no gabinete do “01” quando ele era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

“Requeiro que sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro da Fazenda, em relação à suspeita de que um grupo de servidores da Receita Federal do Brasil realizou acesso de forma irregular a dados sigilosos de alvos determinados, com fins políticos, visando prejudicar certos parlamentares”, diz Gayer no requerimento.

Entre as questões levantadas, o deputado goiano pergunta se o Ministério da Fazenda adotou “medidas” contra os servidores da Receita envolvidos no caso do filho mais velho do ex-presidente. Ele também questiona sobre a situação atual desses servidores: “Qual a atual situação desses servidores? Eles continuam afastados de suas funções? Foram punidos? Se sim, qual a punição imposta?”.

Júlia Zanatta, alinhada a Gayer, alega que “Flávio Bolsonaro foi alvo desta operação ilegal e clandestina” e questiona o Ministério sobre quais servidores foram identificados como responsáveis pelos acessos indevidos aos dados fiscais de Flávio entre 2016 e 2020. Em uma das 13 perguntas, ela propõe uma “caça às bruxas” dos servidores.

Os requerimentos foram protocolados após a divulgação de um áudio de uma reunião realizada em 25 de agosto de 2020, no Palácio do Planalto. Na gravação, Bolsonaro, Alexandre Ramagem, o general Augusto Heleno, e as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach tramam um sistema de espionagem ilegal contra os servidores da Receita para a produção de dossiês que seriam usados nos processos contra Flávio Bolsonaro.

O senador Flávio Bolsonaro. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Em um trecho da conversa, Bolsonaro sugere procurar o chefe do Dataprev, Gustavo Canuto, para obter informações de forma ilegal. O general Augusto alerta que a ação não pode “vazar”, ao que Bolsonaro responde que o então chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) pode confiar em Canuto: “Meu ministro”.

Ao final da reunião, Bolsonaro menciona que precisa sair porque “mais de cinquenta empresários” o aguardavam, e os presentes começam a definir tarefas. É neste momento que o ex-presidente afirma ironicamente: “Ninguém gosta de tráfico de influência”, enquanto ele mesmo praticava tráfico de influência.

Em resposta, Flávio Bolsonaro publicou um vídeo nas redes sociais tentando desqualificar o teor das gravações e ironizando a conversa entre seu pai e Ramagem. “O gabinete do ódio da esquerda mais uma vez inventando mentiras a meu respeito, descontextualizando as falas que estão naquele áudio da gravação da reunião entre o Bolsonaro e as minhas advogadas”, disse ele, afirmando que as advogadas apenas mostravam as “covardias” e “crimes” cometidos contra ele.

“Quando você ouve o áudio que estão aí tirando do contexto, parece que a culpa de tudo o que está acontecendo é do Flávio”, ironizou Flávio Bolsonaro, alegando que seu caso era o único que andava na imprensa, enquanto mais de 20 deputados estavam sendo investigados em operações semelhantes.

Após as ações da Polícia Federal contra aliados de Jair Bolsonaro no inquérito da “Abin paralela”, os parlamentares bolsonaristas tentam inverter o ônus do caso para o governo Lula. Na quarta-feira (17/7), Gayer e Zanatta protocolaram o requerimento de informação ao ministro Fernando Haddad, questionando sobre os supostos acessos irregulares de dados contra Flávio Bolsonaro e se há informações sobre acessos ilegais a dados de outros políticos.

Fonte: DCM

Trump mentiu mais de 20 vezes em seu discurso na convenção Republicana; confira as fake news

 

Donald Trump durante Convenção Republicana. Foto: reprodução

A rede de televisão norte-americana CNN fez uma checagem de fatos no discurso do ex-presidente Donald Trump na noite de quinta (18) na convenção Republicana. O encontro do partido serviu para Trump aceitar a nomeação como candidato republicano contra o incumbente Joe Biden, do Partido Democrata.

1 – Trump afirmou que há uma inflação recorde na gestão Biden

A afirmação de Trump é falsa. A taxa de inflação anual, de 3% em Junho de 2024, não está nem perto do recorde histórico de 23,7%, estabelecido em 1920. Trump poderia dizer com justiça que a taxa de inflação atingiu o máximo dos últimos 40 anos em Junho de 2022, quando era de 9,1%, mas desde então a inflação americana despencou.

2 – Testes de mísseis norte-coreanos em sua gestão

A afirmação de Trump de que ele “parou os lançamentos de mísseis” da Coreia do Norte é enganosa. Embora os lançamentos de mísseis tenham sido interrompidos durante boa parte de seu mandato, eles recomeçaram antes de ele deixar o cargo.

O lançamento em maio de 2019, um míssil balístico de curto alcance foi o primeiro da Coreia do Norte desde 2017, o que foi visto como um sinal da crescente frustração de Kim sobre as negociações com os EUA. Mais tarde, a Coreia do Norte lançou mais dois mísseis em julho de 2019, um mês depois da reunião de Trump com Kim na zona desmilitarizada entre as duas Coreias. A Coreia do Norte conduziu quatro testes de mísseis em 2020.

3 – Trump sobre suas alegações de ter derrotado o ISIS em “alguns meses”

O ex-presidente Donald Trump afirmou no seu discurso que “derrotamos 100% do ISIS na Síria e no Iraque, algo que demoraria cinco anos. Fizemos isso em questão de meses.” A afirmação não é verdade; o “califado” do ISIS foi declarado totalmente libertado mais de dois anos após o fim do seu mandato, em 2019.

Mesmo que Trump iniciasse a contagem no momento da sua visita ao Iraque no final de dezembro de 2018, a libertação foi proclamada mais de dois meses e meio depois. Além disso, Trump deu-se demasiado crédito pela derrota do califado, como fez antes, quando disse ter derrotado o grupo terrorista sem dar crédito a mais ninguém. As forças curdas travaram grande parte dos combates terrestres e houve grandes progressos contra o califado sob a gestão Barack Obama em 2015 e 2016.

4 – A alegação enganosa de Donald Trump de que o juiz federal decidiu que a acusação contra ele era “inconstitucional”

Trump disse na quinta-feira que o juiz federal da Flórida que supervisionava o caso de documentos confidenciais rejeitou as acusações criminais contra ele, concluindo “que a acusação de falsificação de documentos contra mim era totalmente inconstitucional”.

A afirmação de Trump é enganosa. A juíza Aileen Cannon escreveu em sua decisão que a nomeação do procurador especial Jack Smith, que estava processando o caso, violava a Constituição. Mas a juíza não comentou sobre a validade das acusações que Trump enfrentava, ou se o alegado tratamento indevido de documentos confidenciais por parte de Trump era adequado.

5 – Trump sobre o impacto da imigração no Medicare e na Seguridade Social

“Os democratas vão destruir a Segurança Social e o Medicare porque todos esses milhões de pessoas estão entrando – eles vão receber a Seguridade Social e o Medicare e outras coisas, e você não terá condições de pagar por isso. Eles estão destruindo a Seguridade Social e o seu Medicare”, disse Trump.

Trump está errado. Na verdade, o oposto é verdadeiro, especialmente no curto prazo, dizem vários especialistas. Muitos imigrantes sem documentos trabalham, o que significa que pagam os impostos sobre os salários, reforçando o financiamento da Seguridade Social e do Medicare. Os imigrantes que trabalham legalmente normalmente não receberão benefícios durante muitos anos.

Entretanto, os imigrantes não autorizados contribuíram com mais de 35 bilhões de dólares líquidos para o fundo da Medicare entre 2000 e 2011, prolongando a vida do fundo fiduciário em um ano, de acordo com estudo publicado no Journal of General Internal Medicine.

6 – Trump sobre o acordo comercial com a China

O ex-presidente afirmou que fechou um acordo comercial com a China, exigindo que o país comprasse US$ 50 bilhões em produtos americanos. “Eles compram US$ 50 bilhões”, disse ele na Convenção Nacional Republicana na quinta-feira.

Essa alegação é falsa. Trump está se referindo ao que é conhecido como a Fase Um do acordo que ele fechou com Pequim em dezembro de 2019. Embora o acordo exigisse que a China comprasse 50 bi dólares em produtos agrícolas americanos até ao final de 2021, Pequim não cumpriu o seu compromisso com Washington.

Donald Trump ao lado do presidente da China, Xi Jinping. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

7 – Donald Trump exagera o quanto os preços da gasolina estão mais altos agora

O candidato republicano e ex-presidente Donald Trump descreveu os preços da gasolina de forma imprecisa durante seu discurso na Convenção Nacional Republicana. Ele disse que “os preços subiram 60%”.

O preço médio de um galão normal de gasolina em todo o país era de US$ 3,51 na quinta-feira. Isso representa um aumento de cerca de 47% em relação ao dia em que o presidente Joe Biden tomou posse, quando a média era de US$ 2,39, e não 60% maior como afirmou Trump.

8 – Trump afirma que governo contratou 88 mil agentes do Imposto de Renda

O ex-presidente Donald Trump, ao relatar uma conversa que teve com uma garçonete preocupada com os impostos sobre suas gorjetas, afirmou que o governo contratou recentemente 88 mil agentes do IRS para auditar indivíduos.

O governo planeja contratar dezenas de milhares de funcionários do IRS com esse dinheiro – mas apenas alguns serão agentes do IRS que conduzem auditorias e investigações fiscais. Muitas pessoas serão contratadas para funções que não sejam de agente, como de atendimento ao cliente. E espera-se que um número significativo de contratações preencha os cargos vagos deixados por aposentadorias e outros desgastes, e não ocupem cargos recém-criados.

9 – Trump sobre Biden ter aumentado os impostos dos americanos em quatro vezes

“Este é o único governo que disse: ‘Vamos aumentar seus impostos em quatro vezes o que vocês estão pagando agora’”, disse Trump na quinta-feira em seu discurso na Convenção Nacional Republicana.

O Tax Policy Center descobriu que a proposta de Biden teria, em média, aumentado os impostos em cerca de 2.300 dólares – mas isso representa um declínio de cerca de 2,3% no rendimento após impostos. Howard Gleckman, membro sénior do Tax Policy Center, disse à CNN que 95% do aumento de impostos teria sido coberto pelos 5% das famílias com rendimentos mais elevados. O maior fardo do plano Biden seria sobre as famílias mais ricas; o Tax Policy Center descobriu que as famílias entre os 0,1% mais ricos teriam visto os seus rendimentos após impostos diminuírem em mais de 20%.

10 – A afirmação de Trump sobre a situação antes da lei do “Direito de Tentar”

Trump elogiou a lei do “Direito de Tentar”, criada por ele em 2018, em seu discurso na convenção na quinta-feira, que proporcionou aos pacientes terminais acesso mais fácil a medicamentos experimentais que ainda não receberam aprovação da FDA.

Não é verdade que os pacientes terminais teriam simplesmente de ir para casa e morrer sem qualquer acesso a medicamentos experimentais ou teriam de ir para outros países em busca de tais tratamentos. Antes da lei, os pacientes tinham que pedir permissão ao governo para ter acesso a medicamentos experimentais – mas o governo quase sempre dizia que sim. Scott Gottlieb, que serviu como comissário da FDA de Trump, disse ao Congresso em 2017 que a FDA tinha aprovado 99% dos pedidos.

11 – A afirmação de Trump sobre navios de guerra russos perto de Cuba

Trump afirmou no seu discurso na convenção Republicana na noite de quarta-feira que “navios de guerra e submarinos nucleares russos operam a 100 km dos EUA, em Cuba”. A afirmação de Trump no tempo presente de que os navios de guerra e os submarinos nucleares russos “estão” operando perto dos Estados Unidos é enganosa. Embora a Rússia tivesse um submarino nuclear fazendo exercícios em Cuba em junho de 2024, eles foram embora há um mês.

Trump assinando decreto que alterou a política dos EUA com Cuba. Foto: Lynne Sladky/AP

12 – A fala de Trump sobre o equipamento militar deixado no Afeganistão

Trump repetiu a sua afirmação, que fez discurso após discurso, de que os EUA deixaram 85 bilhões de dólares em equipamento militar para os talibãs quando Biden retirou as tropas americanas do Afeganistão em 2021.

Embora uma quantidade significativa de equipamento militar fornecido pelos EUA às forças afegãs tenha sido de fato deixada aos Taliban após a retirada dos EUA, o Departamento de Defesa estimou que este equipamento valia cerca de 7,1 bilhões de dólares. E parte do equipamento deixado para trás tornou-se inoperante antes da retirada das forças dos EUA.

13 – A afirmação de Trump de que o “mundo estava em paz” durante a sua gestão

Trump afirmou na quinta-feira, como muitos outros na convenção Republicana fizeram, que enquanto ele era presidente o mundo estava em paz. “Os nossos oponentes herdaram um mundo em paz e transformaram-no num planeta de guerra”, afirmou também mais tarde no seu discurso.

Havia dezenas de guerras e conflitos armados não resolvidos quando Trump deixou o cargo no início de 2021. Tropas dos EUA ainda estavam em missões de combate no Afeganistão e no Iraque; as guerras civis na Síria, no Iêmen e na Somália continuaram; o conflito israelo-palestiniano também estava em curso, assim como os conflitos entre Israel e o Hezbollah no Líbano e os insurgentes islâmicos continuaram sua luta na região do Sahel.

14 – Trump sobre a taxa de criminalidade na Venezuela

Trump disse quinta-feira na convenção Republicana que “na Venezuela, a criminalidade caiu 72%” porque governos estrangeiros mandam criminosos dos seus países para os EUA.

O ex-presidente exagerou enormemente a queda da criminalidade na Venezuela na era Biden, de acordo com as estatísticas disponíveis. Embora alguns criminosos se juntaram aos venezuelanos cumpridores da lei num êxodo em massa do país em meio à crise econômica da última década, não há provas de que o governo da Venezuela tenha enviado intencionalmente ex- prisioneiros para os Estados Unidos.

15 – A alegação sem evidências de Trump sobre imigração

Trump afirmou na quinta-feira que os imigrantes “vêm de prisões, vêm de instituições mentais e manicômios. Os terroristas estão chegando em números que nunca vimos antes.”

Não há provas da afirmação de Trump de que as prisões em todo o mundo estão sendo esvaziadas para que os prisioneiros viajem para os EUA como migrantes, nem de que governos estrangeiros também estão esvaziando instalações de saúde mental para este fim. Trump tentou sustentar o argumento afirmando que a população carcerária global está em baixa. Isso também está errado. A população carcerária global aumentou de outubro de 2021 a abril de 2024, de cerca de 10,77 milhões para cerca de 10,99 milhões de pessoas.

16 – A falsa afirmação de Trump sobre as estatísticas criminais dos EUA

Trump afirmou na Convenção Nacional Republicana na quinta-feira que “nossa taxa de criminalidade está aumentando, enquanto as estatísticas de criminalidade em todo o mundo estão diminuindo”.

Dados do FBI mostram que a criminalidade violenta caiu significativamente nos EUA em 2023 e no primeiro trimestre de 2024, embora haja aumentos em algumas comunidades; o crime violento é agora inferior ao de 2020, o último ano de Trump no cargo. Os dados preliminares do FBI para 2023 mostraram um declínio nacional de cerca de 13% nos assassinatos e um declínio nacional de cerca de 6% nos crimes violentos em comparação com 2022, trazendo os níveis de assassinatos e crimes violentos para os níveis de 2020.

17 – Trump culpa a administração Biden pela ‘maior invasão da história’

Durante o seu discurso, Trump afirmou que a gestão Biden nada fez para deter a imigração ilegal para os EUA. “A maior invasão da história está ocorrendo em nosso país – eles estão vindo de todos os cantos da Terra, não apenas da América do Sul, mas da África, Ásia e Oriente Médio”, disse Trump.

A afirmação de Trump de que a administração Biden não está fazendo “nada” é incorreta. As travessias ilegais na fronteira dos EUA diminuíram 29% e a gestão Biden impôs restrições significativas ao asilo, juntamente com outras medidas para conter a imigração ilegal.

18 – Trump faz alegações falsas sobre o aumento dos preços dos alimentos sob Biden

O ex-presidente Donald Trump afirmou na quarta-feira que os mantimentos aumentaram 57% durante a administração Biden.

A rápida ascensão da inflação, que começou no início de 2021, foi o resultado de uma confluência de fatores, incluindo efeitos da pandemia de Covid-19, como cadeias de abastecimento emaranhadas e consequências geopolíticas (especificamente a invasão da Ucrânia pela Rússia) que desencadearam choques nos preços dos alimentos e da energia.

A inflação atingiu o pico de 9,1% em junho de 2022, atingindo o máximo em 41 anos, e desacelerou desde então (o Índice de Preços ao Consumidor estava em 3% em junho de 2024). Desde que Biden assumiu o cargo, o índice “comida em casa” do IPC subiu 21%, o que é superior ao aumento típico de 9% na história recente ao longo de um período de 54 meses, mas não é 57%.

19 – A afirmação enganosa de Trump sobre independência energética

Trump afirmou que os EUA eram “independentes em termos energéticos” durante a sua presidência, mas que isso mudou sob a gestão Joe Biden.

Se o termo for definido como os EUA exportarem mais petróleo bruto e produtos petrolíferos do que importaram, isso tem acontecido todos os anos sob Biden, depois de ter acontecido sob Trump em 2020, pela primeira vez em décadas. E se o termo for definido como os EUA produzindo mais energia do que consome, isso também continuou a acontecer sob Biden depois de acontecer sob Trump em 2019 pela primeira vez em décadas.

20 – A falsa alegação de Trump sobre cortes de impostos

O ex-presidente Donald Trump afirmou mais uma vez que assinou os maiores cortes de impostos da história durante sua administração. Análises revelaram que a Lei de Reduções de Impostos e Empregos de 2017 não foi a maior da história, nem em percentagem do produto interno bruto nem em dólares ajustados pela inflação.

O Escritório de Orçamento do Congresso analisou a dimensão dos cortes de impostos entre 1981 e 2023. Descobriu que dois outros projetos de redução de impostos foram maiores – o pacote de 1981 de Ronald Reagan e a legislação assinada por Barack Obama que estendeu os cortes de impostos decretados por George W. Bush. O corte de impostos de Reagan em 1981 e a extensão do corte de impostos de Obama em 2012 foram de 3,5% e 1,7% do PIB, respectivamente.

21 – A falsa alegação de Trump que os EUA “não tiveram” inflação durante sua gestão

O ex-presidente Donald Trump disse na quinta-feira que a inflação não existia durante a sua presidência – traçando um contraste entre a sua administração e a do presidente Joe Biden, cujos primeiros anos no cargo foram atormentados por uma inflação elevada em décadas.

O comentário de Trump é falso. A inflação estava baixa, mas não nada. O Índice de Preços ao Consumidor, uma medida comum da inflação, subiu cerca de 8% durante os quatro anos de mandato de Trump. Em janeiro de 2021, seu último mês parcial no cargo, aumentou 1,4% em relação ao ano anterior, de acordo com o Bureau of Labor Statistics.

22 – O vídeo biográfico de Trump inclui afirmações falsas e enganosas

A Convenção Nacional Republicana exibiu um vídeo biográfico sobre o ex-presidente Donald Trump antes de Trump iniciar seu próprio discurso. O vídeo incluía afirmações falsas e enganosas.

No vídeo, um narrador repete uma afirmação que o próprio Trump faz com frequência. O narrador diz: “Os cortes de impostos de Trump: os maiores da história da América”. Isto é falso. As análises revelaram que a Lei de Reduções de Impostos e Empregos de 2017 de Trump não foi a maior da história, nem em percentagem do produto interno bruto nem em dólares ajustados pela inflação. Você pode ler uma verificação detalhada dos fatos aqui.

O narrador do vídeo também apresentou uma versão de outra afirmação que Trump fez repetidamente, dizendo que a “força e determinação” de Trump produziram “um mundo estável e em paz”. Esta afirmação sobre a paz mundial sob Trump também é falsa. Havia dezenas de guerras e conflitos armados não resolvidos quando Trump deixou o cargo no início de 2021.

Ao atacar a forma como o presidente Joe Biden lida com a economia, o vídeo apresentava um texto na tela que dizia: “EUA. os rendimentos caem pelo terceiro ano consecutivo”, atribuindo essas palavras a um artigo do Wall Street Journal em 2023. Uma imagem de Biden e da vice-presidente Kamala Harris foi mostrada na tela ao mesmo tempo.

O vídeo não reconhece que o primeiro dos três anos consecutivos em que o artigo do Wall Street Journal relatou que o rendimento familiar médio ajustado pela inflação caiu foi 2020, quando Trump era presidente.

23 – Trump faz afirmações falsas sobre fraude eleitoral na convenção Republicana

Pela quarta noite consecutiva, a Convenção Republicana exibiu um vídeo no qual o ex-presidente Donald Trump instava os republicanos a usarem “todas as ferramentas disponíveis para derrotar os democratas”, incluindo o voto pelo correio. Trump menosprezou a votação por correspondência durante as eleições de 2020, alegando falsamente que ela estava repleta de fraudes, e continuou a criticá-la duramente durante a campanha atual.

Mas os comentários de Trump no vídeo da convenção também incluíram algumas das suas afirmações falsas mais comuns sobre as eleições. Depois de afirmar que iria “garantir de uma vez por todas a lisura nas eleições” como presidente, Trump insinuou novamente que as eleições de 2020 não eram seguras, dizendo: “Não queremos que o que aconteceu em 2020 aconteça novamente”. Ele disse: “Fique de olhos abertos, porque essas pessoas querem trapacear e trapaceiam e, francamente, é a única coisa que fazem bem”.

As afirmações de Trump são absurdas – versões mais vagas das suas mentiras habituais de que as eleições de 2020 foram fraudadas e roubadas e de que os Democratas são trapaceiros eleitorais em série. As eleições de 2020 foram altamente seguras; Trump perdeu de forma justa para Joe Biden por 306 a 232 no Colégio Eleitoral; não há nenhuma evidência de fraude eleitoral para ter mudado o resultado em qualquer estado.


Fonte: DCM

Brasil deixa de exportar carne de frango a 44 países após encontrar vírus no RS; veja a lista


Produção de frango no Paraná. Foto: reprodução

 A exportação de carne de aves do Brasil está suspensa para 44 países, por decisão do governo federal na última sexta-feira (19), após a identificação do vírus da doença de Newcastle em um aviário em Anta Gorda, no Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. A iniciativa, confirmada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), segue acordos bilaterais para garantir a transparência do serviço brasileiro com os importadores.

A suspensão, que deve durar pelo menos 21 dias, varia de acordo com o produto e a área, conforme os acordos comerciais. Alguns países consideram carnes produzidas em todo o território nacional, outros somente no Rio Grande do Sul, e alguns em um raio de 50 km do foco da doença.

Barreiras sanitárias serão instaladas neste sábado (20) em cidades produtoras de frango no Vale do Taquari. Cerca de 70 servidores da Secretaria Estadual da Agricultura irão vistoriar 800 granjas.

Entre os países que suspenderam as importações de carne de aves de todo o Brasil estão:

  • República Popular da China
  • Argentina
  • Peru
  • México

Para todo o Rio Grande do Sul, a suspensão inclui países como:

  • África do Sul
  • Albânia
  • Arábia Saudita
  • Bolívia
  • Cazaquistão
  • Chile
  • Cuba
  • Egito
  • Filipinas
  • Geórgia
  • Hong Kong
  • Índia
  • Jordânia
  • Kosovo
  • Macedônia
  • Mianmar
  • Montenegro
  • Paraguai
  • Polinésia Francesa
  • Reino Unido
  • República Dominicana
  • Sri Lanka
  • Tailândia
  • Taiwan
  • Ucrânia
  • União Europeia
  • União Econômica Euroasiática
  • Uruguai
  • Vanuatu
  • Vietnã

Por fim, os países que exigem uma barreira de 50 km a partir do foco da doença são:

  • Canadá
  • Coreia do Sul
  • Israel
  • Japão
  • Marrocos
  • Maurício
  • Namíbia
  • Paquistão
  • Tadjiquistão
  • Timor Leste

O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de carne de frango do Brasil, atrás de Paraná e Santa Catarina. No primeiro semestre do ano, o estado exportou 354 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 630 milhões. As vendas de carne aviária representaram 13,82% dos US$ 4,55 bilhões gerados pelo mercado nacional. Os principais destinos do frango gaúcho foram Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, China e Japão.

Criação de frango. Foto: reprodução

A doença de Newcastle foi identificada após uma chuva de granizo destelhar o aviário, matando 7 mil aves devido às condições inadequadas, conforme explicou Ricardo Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em entrevista ao G1.

“Entrou água, umedeceu a cama e essas aves pereceram exatamente porque, nesse contexto, o aquecimento da granja não conseguiu funcionar e parte delas morreram. Ao morrer nesse nível de 50% [7 mil aves], o proprietário chamou o serviço oficial que fez essas 12 amostras e numa delas se encontrou um vírus, que é do pombo, e foi sequenciado geneticamente”, afirmou.

As aves restantes foram abatidas para evitar a disseminação da doença. Segundo Santin, o impacto na economia será mínimo, tanto para o país quanto para o Rio Grande do Sul. Ele destacou que o Brasil produz uma média de 1,2 milhão de toneladas de carne de frango por mês, exportando 430 mil toneladas. No pior cenário, o país deixará de vender entre 50 e 60 mil toneladas por mês, o que representa 5% da produção nacional.

O professor de Medicina de Aves da Faculdade de Medicina Veterinária da UFRGS, Hamilton Luiz de Souza Moraes, tembém ao G1, explicou que a doença de Newcastle é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causada pelo vírus pertencente ao grupo paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1). A doença apresenta sinais respiratórios, seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça.

Para humanos, a doença pode causar conjuntivite transitória, que dura cerca de uma semana. “Ela é o que a gente chama de uma zoonose classe 2. Ela não causa muitos problemas, no máximo conjuntivite, mas em uma semana, tá bom. Então não é um problema para a saúde pública, vamos dizer assim. O problema maior é para as aves mesmo”, explicou Moraes.

A transmissão ocorre por aves migratórias infectadas que fazem rotas comuns através dos continentes. “Em algum momento essas aves se cruzam, então algumas que estejam infectadas podem contaminar outras, e nos locais onde elas estavam podem sair e infectar aves domésticas”, disse.

A eliminação de todas as aves do mesmo lote é a metodologia de controle da doença, pois o vírus é transmitido pelo ar. Caso o foco não seja extinto, o surto pode se espalhar para uma região mais ampla. Existe uma vacina contra a doença de Newcastle, que precisa ser aplicada preventivamente.

Fonte: DCM