sábado, 20 de julho de 2024

PT de Lula, em busca de crescer de novo, e PL de Bolsonaro, que mira presença no Senado em 2026, se enfrentam em apenas 9 capitais

 PT decidiu priorizar alianças em vez de candidatos próprios


Com a chegada das convenções partidárias neste sábado, 20, o PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, se preparam para formalizar seus candidatos nas eleições municipais de outubro. O PT planeja lançar candidatos em 14 capitais, enquanto o PL deve lançar em 15. As duas siglas, no entanto, devem ter confrontos diretos em apenas nove das 26 capitais estaduais.


Diferentemente de outras eleições, o PT decidiu priorizar alianças em vez de lançar candidaturas neste pleito. Historicamente, o partido adota a estratégia de lançar o maior número possível de candidaturas para marcar posição. Porém, para conter o avanço do bolsonarismo nas prefeituras e visando construir alianças para as eleições de 2026, a sigla abriu mão de lançar candidatos em cidades importantes, incluindo São Paulo, onde apoia o pré-candidato do PSOL, Guilherme Boulos.


Já o PL entra na disputa com a meta ambiciosa de eleger 1,5 mil prefeitos. Na última eleição, em 2020, a sigla elegeu 348. O partido aposta no lançamento de candidaturas no maior número possível de cidades, com foco nas eleições de 2026. O cálculo político é que, mesmo se o candidato do PL não for eleito, ele ganhará visibilidade e poderá garantir uma vaga na Câmara ou no Senado no próximo ciclo eleitoral.


A disputa deste ano é vista tanto por petistas quanto por bolsonaristas como um prelúdio para as eleições de 2026, quando os grupos buscarão fortalecer sua representação no Congresso e disputar a Presidência da República. Embora as eleições municipais geralmente não sejam influenciadas por questões nacionais, analistas preveem que a campanha terá um tom nacional, com a narrativa do “nós contra eles” predominando.


“Nas prefeituras com confronto direto entre o PT e o PL, a polarização se intensifica, refletindo o resultado das eleições de 2022″, conta a doutora em Ciências Políticas Deysi Cioccari. “Em cidades menores, a competição é mais local, focada em questões como infraestrutura, saúde e serviços básicos. Já em cidades com mais de 100 mil habitantes, a influência das questões nacionais é muito mais pronunciada”.


As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife exemplificam a estratégia do PT. Nessas capitais, o partido optou por não lançar candidatos próprios, apoiando em vez disso postulantes de outros partidos com maiores chances de vencer representantes do bolsonarismo. Na capital fluminense e na pernambucana, o PT apoia os atuais prefeitos, Eduardo Paes (PSD) e João Campos (PSB), mesmo sem garantir a vice nas respectivas chapas. Na capital paulista, por outro lado, a legenda conseguiu emplacar Marta Suplicy (PT) na vice de Boulos. Na semana passada, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT) elencou as três capitais como os principais confrontos diretos entre os projetos de Lula e Bolsonaro.


Outro exemplo é Curitiba, onde o PT, inicialmente com três pré-candidatos, decidiu apoiar o deputado Luciano Ducci (PSB-PR). “Queremos consolidar um campo político progressista pensando também na eleição presidencial de 2026. Se queremos o apoio dos outros partidos, nós também temos de dar apoio”, disse a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), em uma entrevista à Coluna do Estadão.


Coordenador do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PT, o senador Humberto Costa (PE) afirmou que o partido busca obter um resultado melhor do que o de 2022, quando elegeu 183 prefeitos. Em 2016, o PT conquistou 254 prefeituras, e em 2012, 638. Reverter essa tendência é um dos objetivos deste ano. “Não estabelecemos uma meta numérica. Definir uma meta específica pode ser politicamente desfavorável”, explicou.

Segundo o parlamentar, o PT vai focar nas cidades com mais de 100 mil eleitores. “Há 215 cidades com esse perfil, representando 48% do eleitorado do País, e teremos 126 candidatos nessas cidades”, disse. Ele acrescentou que a sigla fará um “investimento diferenciado nos vereadores”, buscando aumentar a bancada da Câmara em 2026.


Para o analista político e fundador da Dharma Political, Creomar de Souza, a estratégia do PT vem sendo desenvolvida desde 2016. Segundo ele, o partido tem se esforçado para conter danos desde os escândalos da Lava Jato em 2013 e o impeachment de Dilma Rousseff em 2016. “Esses eventos tornaram o PT o principal alvo de críticas. Atualmente, a estratégia do partido parece focar em um reposicionamento para as eleições municipais, antecipando o desafio das eleições de 2026″.


PL busca ampliar presença no Senado


Enquanto o objetivo do PT nesta eleição é recuperar seu crescimento de forma significativa e sólida, o do PL é avançar com seu projeto de fortalecer sua presença no Senado. O partido visa obter a maioria para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e buscar emendas à Constituição, como possíveis mudanças na duração dos mandatos dos ministros do STF ou uma anistia para os presos do 8 de Janeiro. Para alcançar esses objetivos, o PL aposta em candidatos bolsonaristas que, mesmo se perderem na disputa municipal deste ano, poderão eventualmente vencer a eleição para o Senado daqui a dois anos.


O pré-candidato a prefeito do Rio pelo PL, deputado Alexandre Ramagem, é um exemplo dessa estratégia. Embora esteja consideravelmente atrás do prefeito Eduardo Paes nas pesquisas de intenção de voto, Ramagem é a aposta do presidente nacional da sigla, Valdemar da Costa Neto, para que o partido conquiste mais uma vaga no Senado pelo Rio. Atualmente, o PL já conta com o senador Flávio Bolsonaro. Além disso, Costa Neto está considerando lançar Michelle Bolsonaro Carlos Bolsonaro para o Senado em 2026.


“Valdemar Costa Neto quer usar essas eleições para demonstrar a força do bolsonarismo”, avalia o CEO da Dharma Political. O PL, com destaque para Michelle Bolsonaro e o ex-presidente Bolsonaro, tem feito um esforço contínuo para aumentar o número de filiações e manter uma lógica de embate eleitoral contra o governo. Esse esforço tem sido focado em cidades onde Bolsonaro teve grande sucesso, principalmente no Centro-Sul, em cidades médias e pequenas”.


“Para muitos partidos, as eleições municipais são fundamentais para alavancar candidaturas e projetos políticos. O município é o ponto de partida da política, onde o prefeito e o vereador têm um impacto direto na vida dos cidadãos. Assim, quanto melhor posicionado um partido está nas eleições municipais, maior será sua capacidade de construir sua agenda para as eleições de dois anos depois, que incluem as eleições para o Congresso e Presidência da República”, conta Souza.


Até o fim das convenções partidárias, no dia 5 de agosto, o PT deve formalizar candidaturas nas seguintes capitais:


  1. Belo Horizonte (MG)
  2. Vitória (ES)
  3. Teresina (PI)
  4. Fortaleza (CE)
  5. Natal (RN)
  6. João Pessoa (PB)
  7. Maceió (AL)
  8. Aracaju (SE)
  9. Porto Alegre (RS)
  10. Florianópolis (SC)
  11. Campo Grande (MS)
  12. Cuiabá (MT)
  13. Goiânia (GO)
  14. Porto Velho (RO)

Já o PL deve confirmar candidatos nas seguintes capitais:


  1. Rio de Janeiro (RJ)
  2. Belo Horizonte (MG)
  3. Vitória (ES)
  4. Fortaleza (CE)
  5. João Pessoa (PB)
  6. Recife (PE)
  7. Maceió (AL)
  8. Aracaju (SE)
  9. Porto Alegre (RS)
  10. Cuiabá (MT)
  11. Goiânia (GO)
  12. Manaus (AM)
  13. Rio Branco (AC)
  14. Boa Vista (RR)
  15. Palmas (TO)

Fonte: Agenda do Poder com informações de reportagem do jornal Estado de São Paulo, Estadão

Auxílio Reconstrução já chegou a 350 mil famílias do RS, diz Pimenta

 

Benefício garante R$ 5,1 mil para cada família atingida pela enchente


O número de famílias gaúchas beneficiadas com o Auxílio Reconstrução no valor de R$ 5,1 mil chegou a 350 mil. A informação é do ministro Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul , Paulo Pimenta. 

“O Auxílio Reconstrução foi criado pelo governo federal para apoiar as famílias que tiveram suas casas atingidas pela enchente. Com esse recurso, elas podem comprar móveis, eletrodomésticos, para recomeçar. É o apoio do recomeço”, disse Pimenta nesta sexta-feira (19), no programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)

A meta do governo federal é atender 375 mil famílias gaúchas, representando R$ 1,9 bilhão de recursos destinados ao benefício, que garante o valor de R$ 5,1 mil, em parcela única, para ajudar na recuperação de bens perdidos nas enchentes. Não há critério definido para a utilização do recurso. O valor pode ser usado da maneira que as vítimas acharem melhor.

Pimenta também anunciou o aumento do limite da subvenção econômica em mais R$ 1 bilhão para o programa Pronampe Solidário, de apoio às micro e pequenas empresas do estado. “Somados a outros recursos já autorizados, chegarão a R$ 5 bilhões de apoio às pequenas empresas do programa pronamp solidario”, disse Pimenta, destacando que o governo assume 40% do valor financiado.  

Também estão sendo disponibilizados outros tipos de apoio , como linha de crédito de R$ 3 bilhões para pequenos e médios agricultores e uma linha do BNDES de R$ 15 bilhões para capital de giro, compra de máquinas e equipamentos e para a reconstrução de danos civis. 

"Isso demonstra nosso compromisso com o Rio Grande do Sul, com a manutenção dos empregos e com o apoio à atividade econômica no estado", destacou Pimenta. 

Segundo o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou como prioridade a agilidade na distribuição de recursos para o estado. “O presidente determinou que a gente possa flexibilizar o que for possível, para dar agilidade, para que o recurso chegue com rapidez até as famílias, as empresas, os agricultores. É preciso que o recurso chegue no tempo necessario”.  

Edição: Sabrina Craide

Fonte: Agência Brasil

Eleições municipais: convenções partidárias começam neste sábado

 

Prazo para escolha de candidatos vai até 5 de agosto

A partir deste sábado (20), os partidos e federações estão autorizados a realizar as convenções internas para a escolha dos candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores que disputarão as eleições municipais de outubro. O prazo está previsto na Lei das Eleições (Lei 9.504/1997).

Pela norma, os partidos deverão escolher os políticos que vão disputar o pleito até 5 de agosto, data final estipulada para realização das convenções. Dessa forma, não há candidatura avulsa. Para sair candidato, o político deve estar regulamente filiado ao partido e ser escolhido pela legenda para disputar o pleito.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu no primeiro turno mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos.

Convenção

As convenções funcionam como uma eleição interna dos partidos. A legislação eleitoral dá aos partidos autonomia para definir a estrutura de organização das convenções, que podem ser feitas presencialmente ou de forma híbrida (presencial e virtual).

A eleição interna é feita por meio de votação dos filiados nas chapas que se inscrevem para os cargos que estarão em disputa. O número que os candidatos usarão na urna eletrônica também deve ser definido na eleição interna.

Para participar das eleições, o interessado em concorrer deve estar em pleno exercício dos direitos políticos, ser filiado ao partido, ter naturalidade brasileira, ser alfabetizado e ter domicílio eleitoral no município em que pretende concorrer há pelo menos seis meses. O cidadão também precisa ter idade mínima de 21 anos para concorrer ao cargo de prefeito e de 18 anos para o de vereador.

Registro de candidaturas

Após a escolha dos candidatos, as legendas têm até 15 de agosto para registrar os nomes dos candidatos na Justiça Eleitoral de cada município. O registro de candidatura é feito por meio de um sistema eletrônico chamado CANDex e será analisado pelo juiz da zona eleitoral da cidade na qual o candidato pretende concorrer.

Se o juiz constatar a falta de algum documento, poderá pedir que o partido resolva a pendência no prazo de três dias. Caberá ao magistrado decidir se defere ou indefere a candidatura. Se o registro for negado, o candidato poderá recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de seu estado e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Durante o período de análise, as candidaturas poderão ser contestadas pelos adversários, partidos políticos e o Ministério Público Eleitoral (MPE). Eles poderão denunciar alguma irregularidade no cumprimento dos requisitos legais para o registro.

Os partidos também deverão registrar os candidatos aos cargos de vereador conforme a cota de gênero, que prevê mínimo de 30% de candidaturas femininas.

Propaganda 

A propaganda eleitoral nas ruas e na internet começa no dia 16 de agosto, um dia após o fim do prazo para registro das candidaturas.

A partir desta data, os candidatos poderão fazer carretas, comícios e panfletagem entre as 8h e as 22h. Anúncios pagos na imprensa escrita e na internet também estarão liberados.

O horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão no primeiro turno será iniciado no dia 30 de agosto e vai até 3 de outubro. 

Fundo eleitoral

Para financiar as candidaturas que serão lançadas, os partidos vão receber R$ 4,9 bilhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC).

O partido que vai receber a maior fatia do total do fundo será o PL. A legenda poderá dividir R$ 886,8 milhões entre seus candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Em segundo lugar está o PT, que receberá R$ 619,8 milhões.

Em seguida, aparecem o União (R$ 536,5 milhões); o PSD (R$ 420,9 milhões); o PP (417,2 milhões); o MDB (R$ 404,6 milhões) e o Republicanos (R$ 343,9 milhões).

O Fundo Eleitoral é repassado aos partidos em anos de eleição. O repasse foi criado pelo Congresso Nacional em 2017 após a decisão do Supremo, que, em 2015, proibiu o financiamento das campanhas por empresas privadas.

Além do Fundo Eleitoral, os partidos contam com o Fundo Partidário, que é distribuído anualmente para manutenção das atividades administrativas.

Edição: Nádia Franco

Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Lula: "quando a gente financia a exportação a gente financia emprego, salário e conhecimento tecnológico"

 

Presidente participou nesta sexta de anúncio de financiamento do BNDES às exportações da Embraer

Lula durante evento da Embraer (Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) exaltou o financiamento das exportações nacionais por meio das linhas de crédito disponibilizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Não é sempre que o BNDES financia a exportação brasileira, que o BNDES tem coragem de emprestar R$ 4,5 bilhões para financiar avião para uma empresa americana. Isso é decisão política, não é decisão econômica e técnica, e a decisão política é tomada pelo governo”, disse Lula durante o anúncio do financiamento à exportação de 32 jatos comerciais E175 da Embraer para a American Airlines, nesta sexta-feira (19).

“Quando a gente financia a exportação brasileira a gente está financiando emprego, salário, acúmulo de conhecimento tecnológico e a gente está exportando inteligência, conhecimento, coisa de muito valor agregado com gente muito especializada. Tenham orgulho, porque no nosso governo o BNDES é um banco de fomento para o desenvolvimento deste país e dentro das duas possibilidades vai fazer o que for necessário para a gente fazer nossas empresas brasileiras crescerem - mesmo que não for brasileira, mas se estiver produzindo no Brasil a gente vai ajudar. Esse é o papel do banco”, destacou Lula mais à frente.

Ainda segundo ele, “durante o período passado [governo Jair Bolsonaro], o BNDES foi um banco que só serviu para devolver dinheiro para os cofres do Tesouro Nacional fazer as loucuras que fizeram. Passaram quatro anos dizendo que iam encontrar uma caixa-preta no BNDES e encontraram o banco mais equilibrado desse país. O BNDES é tão duro que só consegue pegar dinheiro emprestado no BNDES quem não precisa de dinheiro, porque a exigência é muito grande, leva 150 ou 200 dias para liberar o empréstimo. Por isso a inadimplência é zero”.

Fonte: Brasil 247

Biden critica "visão sombria" de Trump e promete continuar campanha

 

Presidente dos EUA também prometeu derrotar o rival republicano Trump nas urnas

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden 16/07/2024 (Foto: REUTERS/Tom Brenner)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou o rival republicano Donald Trump por ter uma "visão sombria" para os Estados Unidos e disse que estava ansioso para voltar à campanha na próxima semana e vencer nas urnas em novembro.

"A visão sombria de Donald Trump para o futuro não é o que somos como americanos. Juntos, como um partido e como um país, podemos e vamos derrotá-lo nas urnas. Estou ansioso para voltar à campanha na próxima semana para continuar expondo a ameaça da agenda do Projeto 2025 de Donald Trump", disse Biden em uma declaração após a Convenção Nacional Republicana. 

Um comitê do Partido Democrata se reunirá nesta sexta-feira (19) para discutir um processo de votação virtual para antecipar a indicação oficial de Biden, de 81 anos, antes da convenção presencial do partido, que começa em 19 de agosto em Chicago.

Não está claro como o processo de indicação se desdobraria se Biden abandonasse sua candidatura à reeleição em meio a dúvidas sobre sua agudeza mental. Biden está isolado desde que testou positivo para Covid nesta semana. 

Trump, de 78 anos, aceitou a indicação do Partido Republicano esta semana em Milwaukee, discursando para uma plateia entusiasmada na quinta-feira. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters

TV 247 lança novo documentário sobre a "Abin paralela", o gabinete do ódio e o evento de Juiz de Fora; saiba como apoiar


Trabalho será realizado pelo jornalista Joaquim de Carvalho, um dos finalistas do prêmio iBest 2024

Novo documentário da TV 247 (Foto: Divulgação)

Na última quarta-feira, o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência, prestou um depoimento de quase sete horas à Polícia Federal, em que culpou seus assessores pelas atividades ilegais de espionagem de ministros do Supremo Tribunal Federal, políticos e jornalistas, assim como pela produção de dossiês que alimentavam o chamado "gabinete do ódio" bolsonarista.

Um desses assessores, chamado Marcelo Bormevet, foi preso no último dia 11 de julho, quando a Polícia Federal deflagrou a 4ª fase da Operação Última Milha, cumprindo mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, nas cidades de Brasília/DF, Curitiba/PR, Juiz de Fora/MG, Salvador/BA e São Paulo/SP. O objetivo da operação era desmantelar uma quadrilha que utilizou a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro e para produzir dossiês utilizados no gabinete do ódio chefiado por Carlos Bolsonaro, um dos filhos do ex-presidente.

Preso na operação, Bormevet desempenhou um papel central no chamado "evento de Juiz de Fora", que ocorreu no dia 6 de setembro de 2018 e mudou o destino do Brasil. Aquela data entrou para a história do Brasil como a data em que Adélio Bispo de Oliveira teria esfaqueado Jair Bolsonaro, permitindo ao candidato de extrema-direita não participar de debates eleitorais que poderiam demonstrar sua incapacidade para o cargo. Ao mesmo tempo, tal evento criou o "mito" do político que estava disposto a se sacrificar pelo Brasil, o que pavimentou seu caminho ao poder.

Foi Bormevet quem montou a estrutura de segurança paralela do então candidato, muito embora não tivesse atribuição para isso. Uma estrutura de segurança que, obviamente, falhou, uma vez que teria sido violada por um indivíduo com problemas mentais, que teria sido capaz de furar o cerco de seguranças e desferir um ataque contra o então candidato A despeito de sua "falha", Bormevet se tornou homem de confiança da família Bolsonaro. A tal ponto conseguiu indicar o hoje deputado Alexandre Ramagem para ser diretor da Abin no governo Bolsonaro. E Ramagem, por sua vez, o indicou como chefe do Centro de Inteligência Nacional do órgão.


Agora na mira da Polícia Federal, Ramagem culpa Bormevet, mas esta história precisa ser contada para que o Brasil conheça toda a verdade sobre o que ocorreu na "Abin paralela", denunciada pelo ex-ministro Gustavo Bebianno, no "gabinete do ódio" e também no "evento de Juiz de Fora", ocorrido em 6 de setembro de 2018.

Para realizar esta missão, não há ninguém mais capacitado do que o jornalista Joaquim de Carvalho, editor especial da TV 247, que já produziu documentários, com milhões de visualizações, sobre o caso Adélio e a máquina de fake news do bolsonarismo. Neste novo trabalho, Joaquim de Carvalho, que é também finalista do prêmio iBest, voltará a Juiz de Fora e mergulhará a fundo em todas as investigações conduzidas pela Polícia Federal sobre estes episódios ainda nebulosos da história do Brasil. Você pode apoiar a realização deste trabalho no link catarse.me/espionagem ou enviando um pix para pix@brasil247.com.br. Neste caso, pedimos também que envie um email para o endereço contato@brasil247.com.br para que seu nome seja incluído entre os patrocinadores do projeto. Muito obrigado!

Fonte: Brasil 247

João Campos confirma Victor Marques como vice em chapa no Recife e PT espera aliança para 2026

 

Formação da chapa PSB e PCdoB conta com o apoio do presidente Lula

(Foto: Rodolfo Loepert/Prefeitura do Recife)

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definiram, em encontro na quinta-feira (18), que Victor Marques (PCdoB), ex-chefe de gabinete do prefeito, será o candidato a vice na chapa de Campos nas eleições de outubro, diz o jornal Folha de S. Paulo.

Victor Marques, que se filiou ao PCdoB em abril por articulação de Campos, já era o favorito para o posto. Natural de São José do Belmonte, no sertão de Pernambuco, Victor é filho de um ex-vereador da cidade e irmão de Vinicius Marques, candidato do PSB a prefeito. Victor e João Campos são engenheiros e amigos de longa data.

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada em 5 de julho, mostra Campos liderando a corrida eleitoral no Recife com 75% das intenções de voto, o que deu ao prefeito a confiança para resistir às pressões do PT do Recife.

Ainda conforme a reportagem, a escolha de Victor foi oficializada em reunião no Palácio do Planalto, que contou com a presença dos presidentes nacionais do PT e do PSB, a deputada federal Gleisi Hoffmann e Carlos Siqueira, respectivamente. Gleisi anunciou que estará no Recife na segunda-feira (22) para a formalização da chapa e terá um encontro com integrantes do PT estadual.

Em Pernambuco, a decisão não surpreendeu os petistas, já que o PSB sempre deixou claro nos bastidores que não queria o PT na vice. Campos planeja uma candidatura ao governo estadual em 2026 contra a governadora Raquel Lyra (PSDB) e, para isso, precisaria deixar a prefeitura com pouco mais de um ano de um eventual segundo mandato. Nesse cenário, ele quer um sucessor de confiança.

O PT havia indicado Mozart Sales, ex-assessor do Ministério das Relações Institucionais, para a vice. Agora, espera-se que ele retorne à pasta comandada por Alexandre Padilha no Planalto.

Embora não se manifestem oficialmente, dirigentes e parlamentares do PT de Pernambuco admitem em privado que o partido saiu derrotado pelo PSB e PCdoB. Dois dos principais alvos de críticas são o deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB-PE) e a ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, que apoiaram a entrada de Victor Marques no PC do B.

Apesar das críticas ao PCdoB, Lula e Gleisi apoiaram Victor Marques. No PSB, a avaliação é que o acordo já sinaliza uma aliança para 2026, com apoio à possível candidatura de Lula à reeleição e, em troca, o apoio do presidente a Campos na disputa pelo governo estadual.

O PT pernambucano acredita que Lula, ao evitar conflitos com o PSB, está pensando em sua própria candidatura em 2026 e na manutenção de boas relações com os pessebistas nas eleições municipais de 2024. Um dos maiores interesses de Lula está em São Paulo, onde apoia o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) para a prefeitura. Em um eventual segundo turno, o PT espera o apoio do PSB, caso a deputada Tábata Amaral não chegue à etapa final do pleito paulistano.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Gleisi celebra decisão da CIJ contra ocupação da Palestina por Israel e pede "cessar-fogo já!"

 

Presidente do PT também criticou o regime de "apartheid" implementado pelo Estado judeu contra o povo palestino

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais nesta sexta-feira (19) comemorar a decisão da Corte Internacional de Justiça, que estabeleceu que a ocupação dos territórios palestinos é ilegal e cobrou reparações do Estado judeu. 

A CIJ disse mais cedo nesta sexta-feira, em um parecer consultivo não vinculativo, que a presença contínua de Israel nos territórios palestinos ocupados é ilegal e deve acabar "o mais rápido possível". A Corte também disse que Israel precisa pagar reparações pelos danos causados durante a ocupação.

Segundo a presidente do PT, esta é mais uma decisão internacional contra o regime de apartheid implementado por Israel. Ela também defendeu um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, onde os palestinos são submetidos a um genocídio. 

"Decisão histórica da Corte Internacional de Justiça reconhece que é ilegal a ocupação de territórios na Cisjordânia, constituindo, desde 1967, uma anexação que viola a soberania palestina. A Corte ligada à ONU condenou também as políticas discriminatórias do governo de Israel contra a população palestina e determinou a devolução, reparação das vítimas e compensação pelas perdas nos territórios ocupados. Trata-se da mais contundente manifestação contra a política de apartheid infligida ao povo palestino pela maior potência militar da região. Chega de violência e injustiça! Chega de massacres! Cessar-fogo já!", escreveu a presidente do PT na rede social X (antigo Twitter). 

Fonte: Brasil 247

Chega a 129 o total de bolsonaristas que pediram refúgio a Milei

 

Mais de 200 apoiadores de Bolsonaro foram condenados no STF por causa dos atos golpistas. O número vai aumentar, pois novos julgamentos estão previstos

Golpistas invadem e depredam prédios do governo em 8 de janeiro de 2023 | Javier Milei (Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil | REUTERS/Agustin Marcarian)

A Comissão Nacional para Refugiados (Conare), da Argentina, afirmou que, no primeiro semestre deste ano, 129 bolsonaristas condenados pelos atos golpistas pediram refúgio político ao governo argentino, comandado pelo ultradireitista Javier Milei. Em 8 de janeiro de 2023, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), onde acontecerão manifestações terroristas. Ministros do Supremo Tribunal Federal emitiram 226 condenações das 1.390 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Novos julgamentos acontecerão no STF.

De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira (19) na coluna de Amanda Cotrim, no Portal Uol, a Conare havia contabilizado 99 pedidos de refúgio até 7 de junho. O órgão informou que, durante todo o mês de junho, mais 30 brasileiros protocolaram pedidos.

Os pedidos de refúgio impedem as prisões dos foragidos, que alegam perseguição política no Brasil. Os bolsonaristas estão protegidos até a Conare informar qual será a decisão da entidade argentina. 

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

VÍDEO – “Elejam quem quiserem”, diz Lula sobre disputa na Venezuela

 

O presidente Lula. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O presidente Lula afirmou que não vai “brigar” com a Venezuela, Nicarágua ou Argentina por conta das eleições ou dos chefes de Estado escolhidos para os países. O petista afirmou que está interessado nas relações entre as nações.

“Por que eu vou querer brigar com a Venezuela? Por que eu vou querer com Nicarágua? Por que eu vou querer com a Argentina? Eles que elejam os presidentes que quiserem. O que me interessa é a relação de Estado para Estado, o que o Brasil ganha e o que perde nesta relação”, afirmou Lula.

Ele afirma que o país é o único “sem contencioso com ninguém”. “Todo mundo gosta do Brasil e o país tem que gostar de todo mundo”, prosseguiu. As declarações foram dadas durante o anúncio da execução de obras em rodovias de São Paulo nesta sexta (19).

A fala ocorre em meio à disputa eleitoral na Venezuela, marcada para o próximo dia 28. O atual mandatário do país, Nicolás Maduro, disputará por um terceiro mandato de seis anos.

Recentemente, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE) disse acompanhar a disputa com “preocupação” após o bloqueio do registro de candidatura de Corina Yoris, opositora de Maduro, nas eleições.

Essa foi a primeira crítica da pasta ao país durante a gestão de Lula e o governo Maduro rebateu as críticas, dizendo que a nota publicada pelo MRE “parece ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.

Fonte: DCM

Égua brasileira enfrenta batalha na Justiça para as Olimpíadas; entenda

 

Yuri Mansur e a égua brasileira Miss Blue. Foto: Reprodução

A égua convocada em conjunto com Yuri Mansur para as Olimpíadas deste ano passa por uma batalha jurídica. Batizada Miss Blue, ela pode ter que trocar ser renomeada e assumir o nome escolhido pela proprietária ou uma versão livre de marcas comerciais.

O animal nasceu em um haras brasileiro, o Rosa Mystica, e foi vendido com 1 ano e 8 meses para Thalita Olsen de Almeida, a atual proprietária. Ela ganhou o sobrenome do local que a criou, que foi traduzido para o inglês e deu origem a “Miss Blue Mystic Rose”, como aparece em seus dois passaportes brasileiros.

Um cavalo não pode mudar de nome, segundo a lei brasileira, mas se for registrado em outro país pode ter um “nome esportivo” reconhecido por uma federação. Foi o que ocorreu na Federação Internacional de Hipismo (FEI), que registrou a égua como “Miss Blue Saint Blue Farm”.

O haras foi à Justiça para tentar impedir a mudança de nome do animal, alegando que um nome comercial dado no Brasil não pode ser alterado em outro país. O Rosa Mystica conseguiu uma liminar favorável, que caiu dias depois, após Thalita apontar que o contrato de venda não exige a manutenção do nome.

Enquanto as partes aguardam uma decisão definitiva, a égua aparece como Miss Blue Saint Blue Farm com as três últimas palavras riscadas, já que o COI (Comitê Olímpico Internacional) não permite marcas no nome.

Fonte: DCM

Brasileira faz fortuna após integrar “máfia do Uber” nos EUA


A brasileira Priscila Barbosa. Foto: reprodução

 A brasileira Priscila Barbosa, de 37 anos, moradora de Boston, no Estados Unidos, saiu da prisão no fim de 2023 após ficar detida por 2 anos e 7 meses, em tempo reduzido por bom comportamento. Ela foi condenada por falsificar cerca de duas mil contas em aplicativos de transporte e entrega, como Uber e Lyft.

Os perfis eram alugados a imigrantes que não tinham permissão para trabalhar nos EUA. Priscila fazia parte de um grupo de 19 pessoas que operava sob o nome de “Máfia” no WhatsApp e arrecadou US$ 780 mil, mais de R$ 4 milhões, antes de ser desarticulado pelo FBI em maio de 2021.

Em 2018, Priscila chegou aos EUA com um visto de turista e deixou para trás o negócio de delivery de comida saudável no Brasil. A expectativa de encontrar uma nova vida como motorista de Uber mudou quando o conhecido que havia prometido ajudá-la desapareceu. “Encontrei ele tempos depois, ele ficou assustado, mas não conversamos. Ele tinha dito que me ajudaria e que ser Uber aqui dava dinheiro”, contou a brasileira ao Uol.

Após essa decepção, Priscila trabalhou no ramo alimentício e, sem autorização, usou uma conta da Uber alugada ilegalmente por cerca de um ano. Agora, após pagar sua dívida com a justiça dos Estados Unidos, ela comemora um novo começo, livre das limitações impostas pela prisão.

Fonte: DCM

VÍDEO – Homem sai armado de carro e morre baleado em briga de trânsito

 

Motorista deu soco em carros e foi alvejado em briga. Foto: reprodução

Uma briga de trânsito terminou em morte na última terça-feira (16) em Indianápolis, nos Estados Unidos. Gavin Dasaur, de 29 anos, desceu do seu Honda preto e foi discutir com o motorista de uma picape. Segurando uma pistola, Gavin deu murros no carro ameaçou agredir o outro homem.

Enquanto Gavin continuava gritando, aparentemente sem esperar que o outro estivesse armado, o motorista do Chevy apontou sua arma para o agressor e disparou três vezes, resultando em sua morte.

O Departamento de Polícia Metropolitana de Indianápolis relatou que o incidente ocorreu por volta das 20h15 em um cruzamento. A situação foi filmada por uma terceira pessoa, que estava em outro veículo no local. Inicialmente, o motorista da picape foi detido, mas liberado após a análise das imagens, que sugeriram legítima defesa. As investigações ainda estão em andamento.

Cinthya Zamora, esposa de Gavin, condenou a atitude do motorista da picape. “Ele era um homem trabalhador que sempre se esforçava para ajudar alguém e queria dar o mundo para mim e sua família”, disse ela a uma emissora local.

O vídeo contém imagens fortes: 

Fonte: DCM