sexta-feira, 19 de julho de 2024

Filha de deputado bolsonarista é encontrada morta a tiros em MT


Gilberto (PL) e Raquel Cattani. Foto: reprodução

 A filha do deputado estadual do Mato Grosso Gilberto Cattani (PL), Raquel Cattani, foi encontrada morta, com marcas de tiros, na manhã desta sexta-feira (19) no Pontal do Marape, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá. Raquel, que tinha 26 anos, deixa dois filhos.

Em nota, o Governo de Mato Grosso lamentou o acontecimento e informou que as forças de segurança do estado já estão no município para investigar o caso. “Recebemos a notícia da morte da filha do nosso amigo Cattani e imediatamente determinei que nossas forças de segurança atuem para esclarecer o que ocorreu. Uma morte chocante, ainda mais para um pai. Eu e Virginia estamos em oração para que Deus possa dar forças e conforto ao deputado e toda sua família”, disse o governador.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União Brasil), também lamentou a morte, expressando “os mais sinceros sentimentos e solidariedade a familiares e amigos de Raquel” e desejando que Deus console o coração de toda a família enlutada. Segundo a Polícia Civil, equipes estão no local para apurar as circunstâncias da morte da vítima.

Fonte: DCM

Por que o apagão da Microsoft não atinge a China


Aeroporto de Pequim. Foto: Reprodução

 O apagão nos sistemas da Microsoft desta sexta (19) não afetou sistemas importantes da China. Segundo fontes da indústria local, o problema não atrapalhou companhias aéreas e bancos, como vem acontecendo em outros países do mundo.

Até o início da tarde desta sexta, não havia qualquer relato de falhas na infraestrutura. Diversos aeroportos na região Ásia-Pacífico, incluindo o de Hong Kong, foram atingidos, mas os de Pequim e Xangai funcionavam normalmente, segundo as empresas que controlam os locais.

Somente alguns escritórios comerciais estrangeiros que operam no país foram afetados pelo apagão nos sistemas da Microsoft. Alguns hotéis de luxo no país também tiveram relatos de falhas operacionais em seus computadores.

Filas de passageiros no aeroporto de Hong Kong após apagão global em sistemas da Microsoft. Foto: Bloomberg

Em Xangai, um funcionário de uma empresa de outro país que opera na região afirmou ao South China Morning Post que quase todos os membros de sua equipe enfrentaram travamentos e a famosa “tela azul” em seus computadores.

O país tem lançado regras para eliminar o uso de algumas tecnologias americanas e bloqueou recentemente chips da Intel e AMD, substituindo ferramentas estrangeiras por soluções locais. Há ainda uma orientação rigorosa sobre compras públicas para evitar o uso do sistema operacional Windows, da Microsoft, em computadores do governo.

Ao mesmo tempo, a China tem tentado promover processadores e sistemas operacionais “seguros e confiáveis” produzidos por empresas locais. Entre as marcas que integram a lista estão Huawei e o grupo estatal Phytium.

Fonte: DCM

Lula critica ausência de Tarcísio em evento em SP: 'temos que governar juntos'

 

Apadrinhado por Jair Bolsonaro, o governador Tarcísio de Freitas tem evitado se encontrar com o presidente Lula

(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta sexta-feira (19), a ausência do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), no anúncio da liberação de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$ 10,75 bilhões, para obras e intervenções na Via Dutra e na Rio-Santos.

“Em todas as viagens que eu faço, em qualquer estado do Brasil, independentemente do partido a qual pertença o prefeito ou o governador, eu os convido para o ato, porque isso aqui é uma visita institucional e, portanto, cabem todos aqui. Eu quero dizer para vocês que o governador Tarcísio também foi convidado a vir aqui e ele é convidado em todas as vezes que eu venho a São Paulo. Ele tem a liberdade de ir ou não. Eu espero que ele um dia decida começar a mostrar ao povo que a gente pode ser adversário, que a gente pode ter disputado eleições, mas quando terminam as eleições nós temos que governar, e temos que governar junto com todo mundo”, disse Lula em meio aos aplausos da plateia.

Esta não foi a primeira vez que Lula criticou a ausência de Tarcísio em eventos oficiais. No início de julho, durante a cerimônia de entrega de 280 ambulâncias para renovação da frota do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (SAMU) no estado paulista, o presidente já havia criticado o governador.  “Não tenho que perguntar se o governador gosta ou não gosta de mim. Eu não quero me casar com o governador. Eu quero governar esse país. E é por isso que eu venho. É uma pena porque o governador poderia vir com a gente, mas ele não vem em nenhum lugar que eu convido”, disse Lula na ocasião.

Tarcísio de Freitas, que tem Jair Bolsonaro (PL) como seu padrinho político, tem evitado se encontrar publicamente com o presidente Lula visando evitar críticas e perder o apoio da extrema direita durante o seu mandato. 

Fonte: Brasil 247

Após pane cibernética, passageiros em aeroportos pelo mundo exibem cartões de embarque escritos à mão: “obrigado, Microsoft”

 Além de voos, o incidente também prejudicou serviços bancários e de comunicação


Após um apagão cibernético prejudicar voos em vários lugares do mundo nesta sexta-feira (19), passageiros em aeroportos publicaram nas redes sociais fotos de cartões de embarque escritos à mão.


“A interrupção da Microsoft/CrowdStrike derrubou a maioria dos aeroportos da Índia. Recebi meu primeiro cartão de embarque escrito à mão hoje 😅”, escreveu Akshay Kothari, que tinha um voo entre as cidades indianas de Hyderabad e Calcutá.


O problema estaria relacionado a sistemas que utilizam Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital. O incidente também prejudicou serviços bancários e de comunicação.


Funcionária da FireFly, empresa aérea da Malásia, escreve cartão de embarque à mão — Foto: Reprodução/Redes sociais

Funcionária da FireFly, empresa aérea da Malásia, escreve cartão de embarque à mão — Foto: Reprodução/Redes sociais


Um estudante de medicina da Malásia que tinha um voo pela FireFly publicou no X: “Cartão de embarque manuscrito. Obrigado, Microsoft”.


Em outro aeroporto, um passageiro da Ryanair, empresa low cost de aviação, escreveu:


“Embora tenhamos medo de que os robôs tomem conta de nós, o que conseguimos foi um cartão de embarque parecido com a passagem de ônibus dos anos 90”, disse o turco Tufan Poyraz.

Passageiro da Ryanair, empresa low cost de aviação, exibe cartão de embarque manual após apagão cibernético — Foto: Reprodução/Redes sociais

Passageiro da Ryanair, empresa low cost de aviação, exibe cartão de embarque manual após apagão cibernético — Foto: Reprodução/Redes sociais


Os relatos são principalmente da companhia aérea IndiGo, da Índia, e da FireFly, da Malásia.


A IndiGo repostou um dos cartões manuais e escreveu no X: “Obrigado pela sua paciência durante a interrupção. Esperamos que a vibração retrô tenha tornado sua jornada um pouco mais memorável”.


A companhia também afirmou que lamenta o impacto nas viagens causado pela interrupção mundial do sistema. “Nossa equipe está trabalhando incansavelmente para resolver o problema e restaurar o serviço normal o mais rápido possível”.

Em um comunicado, a FireFly também pediu desculpas pelo incoveniente, agradeceu a paciência e disse que sua equipe está trabalhando para resolver o problema o quanto antes.


Veja outros relatos:



‘Tela azul’: entenda a interrupção cibernética


A empresa estadunidense CrowdStrike informou que sua ferramenta, chamada Falcon, que serve para detectar possíveis invasões hackers, teve um problema na atualização (update) de software.


Especialistas suspeitam que esse erro no update foi responsável pelo apagão que ocorreu em todo o mundo.


Um dos clientes impactados pela falha foi a Microsoft, que teve todos os seus serviços interrompidos. Usuários em todo o mundo relataram nas redes sociais que, ao ligar o computador, o sistema Windows travou, exibindo “tela azul”.


Isso se deu porque a Microsoft tem um software de computação em nuvem (ou “cloud”, em inglês) chamado Azure, que usa a ferramenta Falcon.


Computação em nuvem é um serviço de armazenamento usado por empresas de vários setores para hospedar grandes informações, como dados de clientes, por exemplo. Além da Microsoft com a Azure, outras gigantes da tecnologia, como Google e Amazon, oferecem soluções em cloud a outras companhias.


A dona do Windows afirmou por volta das 8h10 (horário de Brasília) que a falha já havia sido resolvida, mas que problemas residuais ainda poderiam ocorrer. Os aplicativos Teams, PowerBI e Fabric, por exemplo, apresentavam instabilidade até a última atualização desta reportagem.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Eleições em São Paulo: Nunes tem 26,9%, seguido por Boulos com 24,7%, em situação de empate técnico, diz Paraná Pesquisas

 Datena figura com 11,6%, seguido por Pablo Marçal com 10,9% e Tabata Amaral com 6,4%.


O atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lidera as intenções de voto para o primeiro turno das eleições municipais, com 26,9%, conforme pesquisa do instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta sexta-feira (19). O pré-candidato Guilherme Boulos (PSOL) aparece logo atrás, com 24,7%. A margem de erro é de 2,6 pontos, o que configura um empate técnico.


No cenário que inclui mais candidatos, José Luiz Datena (PSDB) figura com 11,6%, seguido por Pablo Marçal (PRTB) com 10,9% e Tabata Amaral (PSB) com 6,4%. Outros nomes mencionados são Marina Helena (Novo) com 3,6% e Kim Kataguiri (União Brasil) com 2,4%.


A pesquisa também registrou intenções de voto para João Pimenta (PCO) com 0,9%, Altino (PSTU) com 0,3%, Ricardo Senese (UP) com 0,3% e Fernando Fantauzzi (DC) com 0,2%.


Realizada entre os dias 14 e 17 de julho, a pesquisa ouviu 1.500 eleitores paulistanos. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.


Fonte: Agenda do Poder com informações da CNN Brasil

Com base em decisão de Toffoli, 13ª Vara de Curitiba tranca ação da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht

 Decisão do STF pode favorecer quem provar que foi coagido para firmar acordos de delação premiada


Com base em uma decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), a 13ª Vara Federal de Curitiba trancou, nesta sexta-feira (19), uma ação penal da operação Lava Jato contra o executivo Marcelo Odebrecht.


Em 2016, o então juiz Sergio Moro havia condenado Marcelo Odebrecht a 19 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa.


Além dele, foram condenados ex-diretores da Petrobras, como Paulo Roberto Costa e Renato Duque; o ex-gerente Pedro Barusco; ex-executivos da empreiteira, incluindo Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, Cesar Ramos Rocha, Marcio Faria da Silva e Rogerio Santos Araujo; e o doleiro Alberto Youssef.


Toffoli, em decisão proferida em maio de 2024, anulou todos os atos praticados pela Lava Jato contra Odebrecht e ordenou o trancamento de todos os procedimentos penais instaurados contra ele, mantendo apenas o acordo de colaboração premiada.


Segundo Toffoli, os procuradores da Lava Jato e Sergio Moro atuaram em conjunto, ignorando o devido processo legal e os direitos de defesa, em busca de objetivos pessoais e políticos.


Com base nesta decisão, o juiz Guilherme Roman Borges intimou o Ministério Público Federal (MPF) e a defesa de Odebrecht a se manifestarem. O MPF pediu para aguardar o julgamento do agravo regimental, no qual a Procuradoria-Geral da República solicita a revisão da decisão de Toffoli.


Contudo, a defesa, representada pelo escritório Sanz Advogados, argumentou que a decisão deveria ser cumprida imediatamente, pois não havia efeito suspensivo no agravo regimental. O juiz aceitou os argumentos da defesa e determinou o cumprimento imediato da decisão de Toffoli.


Toffoli vê “verdadeiro conluio” para inviabilizar defesa


Toffoli destacou que Moro e os procuradores agiram em “verdadeiro conluio” para inviabilizar a defesa de Odebrecht, chegando a ameaçar parentes e exigir a renúncia ao direito de defesa para obter liberdade. Os diálogos entre Moro e os procuradores, apreendidos na “operação spoofing”, mostraram a parcialidade do ex-juiz, revelando um padrão de conduta condenável durante os anos de Lava Jato.


A decisão de Toffoli pode se estender a outros delatores e delatados da empreiteira, desde que provem que foram coagidos a firmar acordos de colaboração premiada ou prejudicados por violações de direitos. Essa decisão pode representar um golpe significativo na Lava Jato, conforme avaliado por advogados ouvidos pela revista eletrônica Consultor Jurídico.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Consultor Jurídico

PF não ficou convencida com respostas de Ramagem em interrogatório

 Investigadores desconfiam da informação de que reunião foi gravada com consentimento de Bolsonaro


As respostas fornecidas pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante um interrogatório na última quarta-feira, não convenceram a Polícia Federal.


pós sete horas de questionamentos, abrangendo 130 perguntas, os investigadores concluíram que as declarações de Ramagem divergem das provas e evidências coletadas no inquérito sobre a “Abin Paralela”, informa Bela Megale, em O Globo.


Uma das afirmações mais controversas de Ramagem foi a de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria solicitado que ele gravasse uma reunião com advogadas. A reunião discutia estratégias para proteger o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas.


A Polícia Federal considera improvável que alguém gravasse voluntariamente uma conversa onde potenciais crimes foram cometidos, aumentando a desconfiança em relação às declarações de Ramagem.


Atualmente, os investigadores estão analisando o computador de Ramagem, onde o áudio da reunião estava armazenado. Eles buscam por novas gravações que possam esclarecer se a alegação de que o pedido de gravação partiu de Bolsonaro é verdadeira. A expectativa é que esses áudios adicionais possam fornecer uma compreensão mais clara dos acontecimentos e da veracidade das declarações de Ramagem.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Em ato pró-Ramagem, Bolsonaro volta a ligar eleições deste ano com disputa presidencial em 2026: “Onde está o PT tem desgraça”

 Em Campo Grande, ex-presidente também ataca Paes por ter apoio de Lula


As críticas ao governo Lula e a vinculação das eleições deste ano com a de 2026 dominaram os discursos dos bolsonaristas no ato desta sexta-feira, 19, em Campo Grande, na Zona Oeste, com Jair Bolsonaro (PL).O ex-presidente fez a fala mais incisiva desde que chegou ao Rio, para uma turnê por cinco cidades para socorrer pré-candidatos bolsonaristas a prefeito que estão atrás nas disputas.


O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), também foi criticado, especialmente pelo apoio de Lula à sua reeleição. Bolsonaro chamou Lula de mentiroso e disse que sua derrota em 2022 foi apenas um divórcio com a população “que não era para ter acontecido. Ele comparou o Nordeste com o Sudeste para dizer que os problemas da região seriam culpa do PT. “Onde está o PT tem desgraça, roubo e destruição da família”, afirmou. E acusou Paes de “viver aos beijos e abraços com Lula’. “Vai ter o PT do seu lado”, afirmou.


Ele conclamou os eleitores a votarem na direita em 2024. “2024 é 2026”, afirmou e pediu ao público que lute tirar votos da esquerda. “O que se constrói na política é nos município, elegendo prefeitos e vereadores que pensem como a gente”, afirmou.


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também voltou a ligar as eleições de 2024 e 2026. “O resgate do Brasil passa por 2024”, afirmou, para defender que a direita tem de ocupar espaços nas prefeituras e câmaras.


Flávio citou o pré-candidato do PL à Prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem, como mais uma vítima por apoiar Bolsonaro, em função das denúncias de que usou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para supostamente favorecer Flávio nas investigações de rachadinha em seu gabinete na Alerj.


“Quem apoia Bolsonaro toma porrada. Temos de escolher prefeito e vereador alinhados conosco” disse o senador.


Ramagem também ligou a eleição municipal com o pleito de 2026. Ele afirmou ser leal a Bolsonaro. “A direita está cada vez mais forte e unida sob a liderança do nosso eterno presidente”, disse ele, que voltou a focar nas pautas da segurança pública e de costumes. “O atual prefeito nunca fez nada pela segurança’, afirmou. Ele encerrou seu discurso dizendo que, “se a direita for forte, agora será forte em 26, e vamos eleger Bolsonaro”.


O ex-presidente chegou ao Rio na quinta-feira (19). Ele participou de atos na Tijuca e Duque de Caxias. Nesta sexta-feira (19), depois de Campo Grande, ele vai a Itaguaí e Angra dos Reis. No sábado, 20, estará em Niterói.


Fonte: Agenda do Poder