sexta-feira, 19 de julho de 2024

Apagão cibernético global: o que se sabe até agora sobre falha de TI que afetou diversos serviços ao redor do mundo

 A causa da interrupção ainda está sendo investigada, mas parece estar afetando computadores com Windows globalmente


Empresas, instituições e serviços ao redor do mundo são afetadas e relatam problemas de TI Bancos, supermercados e outras grandes instituições relataram problemas em computadores, interrompendo serviços, com algumas companhias aéreas alertando sobre atrasos e alguns aeroportos suspendendo ou cancelando voos.


A causa da interrupção ainda está sendo investigada, mas parece estar afetando computadores com Windows globalmente. Problemas foram relatados em países como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Índia.


Segundo a rede de TV estadunidense ABC, voos da American Airlines, United e Delta acabaram suspensos.


A empresa de segurança de TI Crowdstrike publicou uma mensagem telefônica gravada nesta sexta-feira (19/7) informando que estava ciente de relatos de travamentos no sistema operacional Windows da Microsoft relacionados ao sensor Falcon.


“Obrigado por entrar em contato com o suporte da Crowdstrike. A Crowdstrike está ciente de relatos de travamentos no Windows relacionados ao sensor Falcon”, dizia uma mensagem pré-gravada.


Serviços afetados


No Reino Unido, consultórios de médicos de clínica geral disseram que não conseguem acessar registros de pacientes ou marcar consultas. A Sky News ficou fora do ar por algumas horas, mas retomou a transmissão, enquanto a maior empresa ferroviária da Grã-Bretanha alertou os passageiros para esperarem interrupções devido a “problemas generalizados de TI”.


As companhias aéreas também foram afetadas, com voos em companhias aéreas dos EUA, incluindo American Airlines, Delta Airlines e United Airlines sendo cancelados. Aeroportos na Alemanha e Espanha também relataram problemas.


Segundo uma fonte da agência de notícia Reuters, os scanners de embarque automatizados no aeroporto de Edimburgo, na Escócia, ficaram off-line. O aeroporto estava verificando os cartões de embarque manualmente, segundo a testemunha.


O aeroporto Schiphol, de Amsterdã, informou: “Atualmente, há uma falha global no sistema. Essa interrupção também tem impacto nos voos de e para Schiphol. O impacto agora está sendo mapeado.” O aeroporto de Brandemburgo, em Berlim, explixou que, “devido a uma falha técnica, haverá atrasos no check-in”.


De acordo com o serviço da polícia estadual do Alasca, nos Estados Unidos, ss linhas de emergência 911 caíram “devido a uma interrupção nacional relacionada à tecnologia, muitos call centers 911 e não emergenciais não estão funcionando corretamente em todo o estado do Alasca”.


No Reino Unido, os serviços ferroviários Southern, Thameslink, Gatwick Express e Great Northern — todas as quatro marcas da Govia Thameslink Railway — estavam enfrentando problemas generalizados de TI.


A London Stock Exchange está entre as empresas atingidas pelo apagão cibernético. Em uma declaração, informou que “o serviço de notícias RNS está atualmente enfrentando um problema técnico global de terceiros, impedindo que as notícias sejam publicadas. As equipes técnicas estão trabalhando para restaurar o serviço. Outras atividades em todo o grupo, incluindo a London Stock Exchange, continuam operando normalmente.”


Emissoras de TV e rádio foram afetadas, e a SkyNews não conseguiu transmitir ao vivo nesta manhã (19/7). David Rhodes, presidente executivo do SkyNews Group, explicou no X: “A Sky News não conseguiu transmitir TV ao vivo esta manhã, atualmente dizendo aos espectadores que pedimos desculpas pela interrupção. Grande parte do nosso noticiário ainda está disponível online, e estamos trabalhando duro para restaurar todos os serviços”.


O Ministério da Defesa do Reino Unido confirmou que monitora a situação, e não foi afetado. Separadamente, outras autoridades do governo do Reino Unido estão indicando que não estão tratando isso como um ataque cibernético de estados hostis ou criminosos.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles.

Pane geral nos sistemas da Microsoft deixa aeronaves no chão nos Estados Unidos

O motivo foi uma falha nos sistemas da empresa de tecnologia

Aviões no chão nos Estados Unidos (Foto: Reuters)

Reuters – Grandes companhias aéreas dos EUA, incluindo American Airlines, Delta Airlines e United Airlines, anunciaram a suspensão de suas operações na manhã desta sexta-feira, alegando problemas de comunicação. Essa decisão ocorreu menos de uma hora após a Microsoft resolver uma falha em seus serviços de nuvem que afetou várias companhias aéreas de baixo custo. Não ficou imediatamente claro se a decisão de manter os voos em solo estava relacionada à falha anterior da nuvem da Microsoft. As companhias American Airlines, Delta, United Airlines e Allegiant Air também suspenderam voos. A Federal Aviation Administration (FAA) não respondeu imediatamente ao pedido de comentário feito pela Reuters.

Companhias aéreas de baixo custo, como a Frontier Airlines, Allegiant e SunCountry, relataram anteriormente interrupções que afetaram suas operações. A Frontier informou que estava retomando suas operações normais após uma "grande falha técnica da Microsoft" afetar temporariamente suas atividades, enquanto a SunCountry relatou problemas em seu sistema de reserva e check-in devido a um fornecedor terceirizado, sem nomear a empresa. O secretário de Transporte dos EUA, Pete Buttigieg, declarou que o departamento estava monitorando as questões de cancelamento e atraso de voos na Frontier, destacando que a agência exigirá que a empresa e todas as outras companhias aéreas "cumpram suas responsabilidades para atender às necessidades dos passageiros".

O site da Allegiant estava indisponível devido ao problema com o Microsoft Azure, conforme declarado em um comunicado à CNN pela companhia, sediada em Nevada. A Allegiant não respondeu de imediato ao pedido de comentário da Reuters. A Frontier cancelou 147 voos e atrasou outros 212 na quinta-feira, de acordo com o rastreador de voos FlightAware. A Allegiant teve atrasos em 45% de suas aeronaves, enquanto a Sun Country atrasou 23% de seus voos, segundo os dados.

A Microsoft informou que a falha começou por volta das 18h (horário da costa leste dos EUA) na quinta-feira, afetando um subconjunto de seus clientes com problemas em vários serviços do Azure na região central dos EUA. O Azure é uma plataforma de computação em nuvem que oferece serviços para construção, implantação e gerenciamento de aplicações e serviços. A Microsoft também está investigando um problema que afeta vários aplicativos e serviços do Microsoft 365.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Bancos têm instabilidade no Brasil após apagão cibernético e clientes reclamam nas redes

 Segundo o site Downdetector, Bradesco, Neon, Next e Banco Pan já haviam registrado reclamações.

Alguns bancos e fintechs brasileiros apresentavam problemas em seus aplicativos nesta sexta-feira (19), após um apagão cibernético que afetou vários lugares ao redor do mundo.

O site Downdetector, que acusa problemas em canais digitais, apontava reclamações em pelo menos quatro instituições financeiras: Banco Pan, Bradesco, Neon e Next.



Vários clientes também reclamavam nas redes, alertando que os aplicativos estavam fora do ar e relatando problemas para fazer login e pagamentos. Procuradas, as instituições financeiras não haviam respondido até a última atualização desta reportagem.



Em seu perfil no X (antigo Twitter), o Bradesco informava aos clientes para que tentassem acessar o aplicativo mais tarde.


Bancos de vários países relataram problemas em suas operações ou interrupções significativas na madrugada desta sexta-feira (19). Na Austrália, por exemplo, o Commonwealth Bank, maior banco do país, afirmou que alguns clientes não conseguiram transferir dinheiro devido à interrupção de serviços.


O mesmo aconteceu com a Capitec, da África do Sul, que informou que pagamentos com cartão, caixas eletrônicos e serviços de aplicativos sofreram interrupções significativas e precisaram ser restaurados.


Além disso, várias grandes mesas de negociação de petróleo e gás em Londres e Cingapura estavam lutando para executar negociações após o apagão cibernético.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1.

Trump prega unidade nacional na convenção republicana e diz ter Deus com ele em primeiro discurso depois do atentado

 Republicano fez longa descrição do ataque, se apresentou como salvador da democracia mas atacou democratas


Em seu primeiro discurso após o atentado sofrido no sábado (13), Donald Trump pregou a unidade nacional, disse ser o salvador da democracia, mas repetiu ataques a democratas e acusações sem provas de fraude eleitoral na fala de encerramento da convenção republicana na noite desta quinta-feira (18), em que aceitou oficialmente a nomeação do partido.


Em uma fala de 1 hora de 32 minutos permeada por referências religiosas, o empresário disse que Deus o salvou.


Trump começou contando em detalhes os momentos que passou durante a tentativa de assassinato, dizendo que não voltaria a repetir a história por ser muito dolorosa. “Havia muito sangue e, de certa forma, eu me senti muito seguro, porque soube que Deus estava do meu lado”, disse.


“Meus apoiadores sabiam que eu estava em perigo e eles não saíram correndo”, prosseguiu, dizendo que isso evitou uma disparada e outras mortes. “Não era para eu estar aqui esta noite”, disse, levando o público a entoar “sim, é para você estar”. “Eu só estou aqui pela graça de Deus.”


Em um tom de voz abaixo do que costuma usar em comícios, Trump conjurou um clima grave e obedeceu o roteiro no início do discurso, contrastando com seu candidato a vice, J.D. Vance, que falou na quarta (17) com piadas e um estilo informal.


Ao entrar no palco, com direito a uma produção digna de uma celebridade de reality show, Trump fez todo o público levantar e gritar seu nome. Mas, com o tempo, conforme ele fugia do discurso no teleprompter, um clima de cansaço foi se espalhando, com reações mais esparsas de apoiadores.


O ex-presidente comemorou o arquivamento da ação contra ele no caso dos documentos sigilosos, elogiando a juíza Aileen Cannon, indicada por ele. “Se os democratas querem unificar o país, eles devem desistir dessa caça às bruxas pela qual passo há oito anos.”


O republicano passou por algumas de suas propostas: retomar a perfuração e exploração de petróleo sem restrições, cortes de impostos, aumento de investimentos na economia, fechar a fronteira e construir o muro —e prometeu acabar com “a invasão de imigrantes” que “mata milhares de pessoas”.


Um espectador gritou “jogue eles para fora do avião” enquanto Trump falava das dificuldades de deportar imigrantes porque os países de origem supostamente não os aceitariam de volta.


Trump, que havia prometido um discurso diferente e disse que havia sido transformado pela experiência de sábado, mostrou ser o mesmo homem com o mesmo discurso. Atacou seu adversário, dizendo que “se você juntar os dez piores presidentes da história, eles não seriam piores que Biden —só vou usar esse nome uma vez. O estrago que ele causou é impensável”, e citou estatísticas de criminalidade da Venezuela e El Salvador, sem mencionar a fonte, para dizer que a violência foi reduzida nesses países porque os criminosos estariam sendo enviados aos EUA.


Em certo ponto, Trump despertou a plateia ao falar que, diferentemente do que ocorreu nos governos Bush, Obama e Biden, a Rússia não invadiu nenhum país durante sua gestão. Entretanto, com pouco mais de uma hora de discurso, várias pessoas próxima da reportagem bocejavam, mexiam no celular e tinham uma expressão de cansaço.


Ao encerrar o discurso, Trump disse “nós vamos tornar a América grande de novo” junto do público e recebeu no palco sua esposa, Melania, e o resto da família, assim como Vance e a mulher.


“O discurso foi tudo o que eu esperava. Participei da comissão que elaborou a plataforma, era o que queríamos ouvir, e se você não entendeu, você precisa fazer aulas de inglês”, disse o delegado David Jones, do Maine. Questionado se achou que Trump está diferente, após o atentado de sábado, ele afirmou que conhece o empresário há muito tempo e que com certeza há mudanças, mas que nenhuma delas diminui o seu desejo de “tornar a América grande de novo”.


Na mesma linha, J. Paul Knight, delegado do Texas, disse que em sua visão Trump conseguiu atingir um público mais amplo com o discurso, sem abrir mão dos pontos fundamentais para republicanos e conservadores, como economia, segurança, imigração, forças armadas, China e terrorismo.


“Ele disse algumas coisas negativas sobre Biden, que precisam ser ditas, mas acima de tudo ele enfatizou uma mensagem positiva”, afirmou. Ele avalia que Trump estava mais emotivo nesta quinta-feira, após o atentado. “As vezes ele é descrito como super agressivo, mas ele falou mais com o coração, sobre a vida como algo precioso de Deus”, disse.


A fala concluiu a convenção nacional republicana, megaevento de quatro dias marcado pelo culto à personalidade do ex-presidente e por um tom religioso que refletiu o domínio quase completo que ele agora exerce sobre o partido.


Traçando a trajetória avassaladora de Trump na agremiação, alguns dos palestrantes do evento relembraram a entrada oficial do ex-presidente na política, nove anos atrás, em junho de 2015, quando gravou um vídeo anunciando que disputaria as primárias do Partido Republicano enquanto descia a escada rolante dourada da Trump Tower em Nova York.


Se na época o establishment do partido e a imprensa americana trataram o bilionário primeiro como piada e depois como zebra, há pouco espaço para risadas hoje entre os críticos de Trump que não se arrependeram. Não estiveram presentes na convenção, por exemplo, o ex-vice-presidente Mike Pence, a ex-deputada Liz Cheney e o ex-senador e ex-presidenciável Mitt Romney —todos se recusaram a embarcar nos ataques de Trump contra o sistema eleitoral e hoje estão no ostracismo político.


Os discursos que antecederam o de Trump foram dando o tom da noite, passando pelo ex-lutador de wrestling (uma luta livre encenada) Hulk Hogan, o presidente e apresentador do UFC, Dana White, e o jornalista de direita Tucker Carlson. Vários mencionaram o atentado de sábado como um milagre divino. De todos os temas tratados, questões morais despertaram uma reação muito mais efusiva da plateia do que assuntos econômicos.


Dana White apresentou Trump investindo na mensagem do ex-presidente como um amigo caloroso que pediu desculpas a White por interromper sua viagem com a família para discursar na convenção republicana.


“Eu sei por que ele se candidatou de novo. Sabemos que ele não precisa disso, ele tem uma ótima vida e uma família linda. Trump está colocando sua vida em risco porque ele ama esse país”, disse Dana. “Os EUA precisam de um líder forte e o mundo precisa dos EUA fortes.”


“Até pessoas que não acreditam em Deus devem achar que tem algo acontecendo”, disse Tucker Carlson, citando o debate e o atentado de sábado. “Deus está entre nós”, afirmou, ovacionado pelo público.


Franklin Graham, filho do famoso pastor que aconselheu presidentes Billy Graham, conduziu uma oração de agradecimento a Deus por ter salvo a vida de Trump no sábado e transformou a convenção em um culto.


“Ele não é uma ameaça à democracia. Ele é uma ameaça àqueles que desprezam nossa República”, disse Eric Trump sobre o pai, listando, entre outros, pessoas que dependem de auxílio governamental. “Nós não confiamos mais nas nossas eleições, não confiamos mais no nosso Judiciário, e não acreditamos mais que o governo trabalha a nosso favor.”


“Nossas crianças terão valores e nossas crianças acreditarão em Deus”, disse Eric, em mais uma da série de falas religiosas da noite.


Diante de toda a expectativa criada em torno do discurso de Trump, porém, a empolgação do início deu lugar a uma atmosfera mais pesada, criada pelo próprio republicano em sua posição de vítima —e salvador— maior dos EUA.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de São Paulo

Apagão cibernético em larga escala afeta voos, redes de televisão, bolsas de valores e outros serviços por todo o mundo

 Problema técnico afeta aeroportos em diversos países; Brasil ainda não tem registros de falhas


Diversos países reportaram problemas técnicos que afetaram redes de televisão nacionais, aeroportos internacionais, operadoras ferroviárias, bolsas de valores e outros serviços nesta sexta-feira. A autoridade nacional de cibersegurança da Austrália anunciou que várias empresas foram afetadas por um “apagão técnico em larga escala”. Companhias nos Estados Unidos, Espanha, Reino Unido, Nova Zelândia, Índia, e Holanda também reportaram dificuldade. Ainda não há informações sobre problemas no Brasil.


Segundo a Associated Press, usuários da Microsoft ao redor do mundo estão sendo afetados pelo apagão. O escritório do coordenador nacional de cibersegurança da Austrália declarou em um comunicado que o “apagão em larga escala está relacionado a um problema técnico com uma plataforma de software de terceiros, utilizada pelas empresas afetadas”.


Grandes companhias aéreas dos EUA, incluindo Delta, United e American Airlines, suspenderam todos os voos na manhã de sexta-feira, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). “Todos os… voos, independentemente do destino” foram suspensos devido aos “problemas de comunicação”, disse a FAA em um aviso às companhias aéreas.


Na Alemanha, o aeroporto de Berlim Brandenburg teve voos suspensos na manhã desta sexta-feira devido a um “problema técnico”. À AFP, uma porta-voz disse que “há atrasos no check-in e as operações de voo tiveram que ser canceladas”. Ela acrescentou que não poderia dizer quando seriam retomadas.


Já no Reino Unido, a maior operadora ferroviária do país enfrenta problemas informáticos “generalizados” que podem causar cancelamentos de última hora.”Estamos enfrentando problemas informáticos em toda a nossa rede”, escreveram as quatro companhias ferroviárias do grupo Govia Thameslink Railway na rede social X.


Aeroportos na Espanha, Holanda, Índia, China e França também foram afetados pela falha informática global.


Fonte: Agenda do Poder com informaçoes de O Globo e agências internacionais

Com valor de R$ 2,3 bilhões, segundo FPM do mês de julho entra nas contas nesta sexta, 19


 A segunda parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) deste mês ocorrerá nesta sexta-feira, 19 de julho, e o valor deve ser de R$ 2.347.493.553,04. O montante é parte da arrecadação federal com os Impostos de Renda e sobre Produtos Industrializados (IR e IPI), nos últimos 10 dias. A retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) reduz para R$ 1.877.994.842,43.

O levantamento dos Estudos Técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre o valor do fundo, transferidos três vezes no mês, aponta um crescimento de 42,10%, em relação ao mesmo período de 2023, quando o valor destinado às prefeituras foi de R$ 1,6 bilhão. Ao deflacionar o valor, retirando o efeito da inflação e comparado ao mesmo período do ano anterior, o resultado positivo do fundo fica em 36,50%. Segundo a Confederação, isso se deve ao aumento da arrecadação da base de cálculo do FPM. 

Pelo cálculos da entidade, a arrecadação da base do FPM aumentou em R$ 3,09 bilhões, no segundo decêndio de julho, passando de R$ 7,34 bilhões para R$ 10,43 bilhões. "O fator preponderante para o crescimento de 42,10% do FPM foi o aumento da arrecadação do IPI (+R$ 1,4 bilhão), calculado a partir dos produtos industrializados, e do IRPJ (+R$ 1,2 bilhão), a partir do lucro das empresas. As duas receitas, somadas, explicam 84% do aumento de FPM no período", aponta o documento.

Entre janeiro e julho, foram repassados R$ 119,1 bilhões (+13,57%) aos Entes municipais, considerando inclusive o FPM do 1% adicional de julho. No mesmo período de 2023, o montante somou quase R$ 105 bilhões. Se retirar o efeito da inflação, o crescimento real foi de 9,03%. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, chama a atenção para o fato do fundo não ser suficiente para atender todas as demandas dos povo brasileiro, mesmo com o resultado positivo do FPM e com o aumento de receita da União. Caso contrário, mais de 40% dos Municípios não estariam no vermelho. 

"Isso não basta, é preciso resolver o problema conjuntural, que está ligado também à ampliação das competências dos Municípios, que têm a menor fatia do bolo tributário, tendo de financiar os serviços prestados à população", diz Ziulkoski sobre o aumento de decendio. Ele também orienta os gestores municipais cuidado no uso dos recursos e máxima atenção às regras eleitorais e ao devido fechamento das contas para maior segurança no fechamento dos mandatos.

Veja o levantamento completo e a previsão de repasse aos Municípios!

Fonte: Agência CNM de Notícias


TSE: um quarto do eleitorado tem entre 45 e 59 anos; veja distribuição por faixa etária

 São 155.912.680 eleitores aptos a votar em 2024, um aumento de cerca de 5% em relação a 2020

Eleitorado feminino é superior ao masculinoEleitorado feminino é superior ao masculino (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Um quarto do eleitorado apto para votar tem entre 45 e 59 anos, de acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (18) para as eleições municipais de 2024.

Segundo o tribunal, são 155.912.680 eleitores que podem comparecer ao pleito, significando um aumento de 5,4% em relação às eleições de 2020.

A divisão por faixa etária fica da seguinte forma:

  • 16 anos: 724.324 eleitores (mulheres: 362.094; homens: 362.230)
  • 17 anos:  1.111.757 eleitores (mulheres: 559.248; homens: 552.509)
  • 18 a 20 anos: 6.844.139 eleitores (mulheres: 3.473.655; homens: 3.370.484)
  • 21 a 24 anos: 11.484.305 eleitores (mulheres: 5.824.780; homens: 5.659.525)
  • 25 a 34 anos: 30.912.700 eleitores (mulheres: 15.876.526; homens: 15.036.173)
  • 35 a 44 anos: 31.790.037 eleitores (mulheres: 16.518.238; homens: 15.271.799)
  • 45 a 59 anos: 38.883.736 eleitores (mulheres: 20.429.061; homens: 18.450.912)
  • 60 a 69 anos: 18.951.527 eleitores (mulheres: 10.205.873; homens: 8.736.954)
  • 70 a 79 anos: 10.382.004 eleitores (mulheres: 5.769.236; homens: 4.605.900)
  • Superior a 79 anos: 4.826.663 eleitores (mulheres: 2.787.400; homens: 2.029.827)

O eleitorado feminino é superior ao masculino.

São 52% de mulheres (81.806.914) e 48% de homens (74.076.997).

Fonte: CNN Brasil