sexta-feira, 19 de julho de 2024

Com valor de R$ 2,3 bilhões, segundo FPM do mês de julho entra nas contas nesta sexta, 19


 A segunda parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) deste mês ocorrerá nesta sexta-feira, 19 de julho, e o valor deve ser de R$ 2.347.493.553,04. O montante é parte da arrecadação federal com os Impostos de Renda e sobre Produtos Industrializados (IR e IPI), nos últimos 10 dias. A retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) reduz para R$ 1.877.994.842,43.

O levantamento dos Estudos Técnicos da Confederação Nacional de Municípios (CNM) sobre o valor do fundo, transferidos três vezes no mês, aponta um crescimento de 42,10%, em relação ao mesmo período de 2023, quando o valor destinado às prefeituras foi de R$ 1,6 bilhão. Ao deflacionar o valor, retirando o efeito da inflação e comparado ao mesmo período do ano anterior, o resultado positivo do fundo fica em 36,50%. Segundo a Confederação, isso se deve ao aumento da arrecadação da base de cálculo do FPM. 

Pelo cálculos da entidade, a arrecadação da base do FPM aumentou em R$ 3,09 bilhões, no segundo decêndio de julho, passando de R$ 7,34 bilhões para R$ 10,43 bilhões. "O fator preponderante para o crescimento de 42,10% do FPM foi o aumento da arrecadação do IPI (+R$ 1,4 bilhão), calculado a partir dos produtos industrializados, e do IRPJ (+R$ 1,2 bilhão), a partir do lucro das empresas. As duas receitas, somadas, explicam 84% do aumento de FPM no período", aponta o documento.

Entre janeiro e julho, foram repassados R$ 119,1 bilhões (+13,57%) aos Entes municipais, considerando inclusive o FPM do 1% adicional de julho. No mesmo período de 2023, o montante somou quase R$ 105 bilhões. Se retirar o efeito da inflação, o crescimento real foi de 9,03%. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, chama a atenção para o fato do fundo não ser suficiente para atender todas as demandas dos povo brasileiro, mesmo com o resultado positivo do FPM e com o aumento de receita da União. Caso contrário, mais de 40% dos Municípios não estariam no vermelho. 

"Isso não basta, é preciso resolver o problema conjuntural, que está ligado também à ampliação das competências dos Municípios, que têm a menor fatia do bolo tributário, tendo de financiar os serviços prestados à população", diz Ziulkoski sobre o aumento de decendio. Ele também orienta os gestores municipais cuidado no uso dos recursos e máxima atenção às regras eleitorais e ao devido fechamento das contas para maior segurança no fechamento dos mandatos.

Veja o levantamento completo e a previsão de repasse aos Municípios!

Fonte: Agência CNM de Notícias


TSE: um quarto do eleitorado tem entre 45 e 59 anos; veja distribuição por faixa etária

 São 155.912.680 eleitores aptos a votar em 2024, um aumento de cerca de 5% em relação a 2020

Eleitorado feminino é superior ao masculinoEleitorado feminino é superior ao masculino (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Um quarto do eleitorado apto para votar tem entre 45 e 59 anos, de acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (18) para as eleições municipais de 2024.

Segundo o tribunal, são 155.912.680 eleitores que podem comparecer ao pleito, significando um aumento de 5,4% em relação às eleições de 2020.

A divisão por faixa etária fica da seguinte forma:

  • 16 anos: 724.324 eleitores (mulheres: 362.094; homens: 362.230)
  • 17 anos:  1.111.757 eleitores (mulheres: 559.248; homens: 552.509)
  • 18 a 20 anos: 6.844.139 eleitores (mulheres: 3.473.655; homens: 3.370.484)
  • 21 a 24 anos: 11.484.305 eleitores (mulheres: 5.824.780; homens: 5.659.525)
  • 25 a 34 anos: 30.912.700 eleitores (mulheres: 15.876.526; homens: 15.036.173)
  • 35 a 44 anos: 31.790.037 eleitores (mulheres: 16.518.238; homens: 15.271.799)
  • 45 a 59 anos: 38.883.736 eleitores (mulheres: 20.429.061; homens: 18.450.912)
  • 60 a 69 anos: 18.951.527 eleitores (mulheres: 10.205.873; homens: 8.736.954)
  • 70 a 79 anos: 10.382.004 eleitores (mulheres: 5.769.236; homens: 4.605.900)
  • Superior a 79 anos: 4.826.663 eleitores (mulheres: 2.787.400; homens: 2.029.827)

O eleitorado feminino é superior ao masculino.

São 52% de mulheres (81.806.914) e 48% de homens (74.076.997).

Fonte: CNN Brasil

quinta-feira, 18 de julho de 2024

PGR pede ao STF abertura de inquérito contra blogueiro bolsonarista Allan dos Santos

 

O órgão pede que a Polícia Federal investigue se o blogueiro está envolvido em uma atuação coordenada para difundir informações falsas

Paulo Gonet, procurador-geral da República (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou na quarta-feira (17) uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a abertura de um inquérito contra o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. No documento, o órgão pede que a Polícia Federal apure se o blogueiro está envolvido em uma “atuação coordenada com o fim de, deliberadamente, difundir informações falsas” nas redes sociais.

O caso faz referência a uma captura de tela falsa relacionada à jornalista Juliana Dal Piva, publicada em 21 de junho. Na postagem, Allan dos Santos atribuiu à repórter uma suposta conversa na qual ela confessa conhecer um plano do ministro Alexandre de Moraes, em colaboração com a PF, para prender o ex-mandatário Jair Bolsonaro. A PGR considerou a mensagem falsa.

Dal Piva relatou ao STF a manipulação da captura de tela. Com o parecer da PGR, o processo será analisado pelo relator, Alexandre de Moraes. 

Allan dos Santos já é alvo de dois inquéritos no STF por disseminação de informação falsa e possui um mandado de prisão preventiva, além de uma ordem de extradição. Atualmente, o blogueiro bolsonarista está foragido e reside nos Estados Unidos. 

Fonte: Brasil 247 com informações de Estadão

"A vida é difícil mesmo": o consolo de Gilmar Mendes após lágrimas de Bolsonaro na pandemia

 

Ministro do STF relatou um encontro no Palácio da Alvorada

Gilmar Mendes e Jair Bolsonaro (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | REUTERS/Adriano Machado)

Durante um jantar-debate recente em Lisboa, o ministro Gilmar Mendes, do STF, compartilhou histórias dos bastidores do poder em Brasília, incluindo um encontro com Jair Bolsonaro durante a pandemia. No evento, Mendes relatou que, durante a pandemia, Bolsonaro o convidou para uma reunião na residência oficial, onde expressou suas discordâncias sobre as medidas de isolamento e mostrou vídeos de WhatsApp para justificar suas opiniões. As informações são da coluna do Estadão

Mendes destacou que, em um momento mais íntimo da reunião, Bolsonaro desabafou sobre as críticas que enfrentava e acabou chorando, revelando-se angustiado com os ataques e os desafios de sua posição. Gilmar tentou consolar o presidente, reconhecendo a dureza da vida.

“Ele ficou falando sobre como estava difícil, sobre como era atacado, da família, e, lá pelas tantas, se pôs a chorar”, detalhou Gilmar. “Aí eu disse, senhor presidente, a vida é difícil mesmo”.

Bolsonaro confirmou o encontro e admitiu ter se emocionado, relembrando as dificuldades que enfrentou até alcançar a presidência, incluindo a suposta facada. 

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do Estadão

Argentina e Irã trocam farpas no aniversário de 30 anos do atentado à AMIA em Buenos Aires

 

Um meio iraniano alinhado com o governo afirmou que o país persa "não esquecerá a política anti-iraniana de Buenos Aires"

Pessoas seguram imagens das vítimas do ataque a bomba de 1994 no centro comunitário da Associação Mútua Israelita Argentina (AMIA), marcando o 30º aniversário do ataque, em Buenos Aires, Argentina, 18 de julho de 2024 (Foto: REUTERS/Irina Dambrauskas)

RT O chefe de gabinete dos ministros da Argentina, Guillermo Francos, afirmou nesta quinta-feira (18) que ao governo de Javier Milei "não importa" as advertências do Irã feitas por ocasião do aniversário do atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) em 1994, que segundo o país latino-americano foi perpetrado por funcionários iranianos.

"O presidente não será intimidado, todos conhecem sua personalidade e quando se trata de defender posições ideológicas ou direitos essenciais, ele não tem nenhuma dúvida", afirmou Francos durante uma entrevista à Rádio Mitre, acrescentando que os comentários de Teerã "não vão abalar suas posições, que são muito firmes nesses temas".

As declarações de Francos se referem a um editorial publicado em 14 de julho no jornal Tehran Times, alinhado à postura governamental, onde afirmaram que o país persa "não esquecerá a política anti-iraniana de Buenos Aires" e fará com que a Argentina "lamente sua inimizade" com o Irã, bem como a um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores iraniano, que qualificou de "infundadas" as acusações do país sul-americano sobre a participação da República Islâmica no atentado.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Nasser Kanaani, também instou as autoridades argentinas a "evitar declarações e ações contra o Irã", bem como a "não colocar em risco os interesses nacionais da Argentina e as relações bilaterais, em prol dos cenários anti-Irã promovidos pelo eixo do mal de Israel e dos EUA".

A esse respeito, Francos expressou que "chama um pouco a atenção a impunidade com que se fazem esse tipo de ameaças, mas isso não deve abalar a convicção dos argentinos de viver em liberdade e em paz", acrescentando que o país não se deixará "submeter aos que pretendem infundir medo e terror".

O funcionário lembrou que a investigação realizada pela Justiça argentina concluiu que o Irã e o movimento libanês Hezbollah perpetraram o ataque há 30 anos. Por sua vez, a publicação do Tehran Times destaca que o atentado foi classificado por alguns especialistas como "auto-atentado" dos judeus, enquanto outros sustentam que se tratou de "uma vingança do governo de Carlos Menem contra os sionistas argentinos".

"A Argentina não é ameaçada por ninguém" - "Não me importam as ameaças que possam ser feitas quando estamos defendendo a liberdade e os direitos humanos, não apenas dos argentinos, mas de um número muito importante de israelenses que sofreram todo tipo de abusos e atropelos", sublinhou.

Nesse sentido, a vice-presidente argentina, Victoria Villarruel, assegurou que seu país "não vai tolerar ameaças de nenhum Estado nem permitir que sua população esteja aterrorizada".

Por sua vez, a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, também comentou sobre o tema: "Ninguém nos ameaça, a Argentina não é ameaçada por ninguém". Além disso, afirmou que "está absolutamente provado que o atentado foi organizado desde a Embaixada do Irã na Argentina, e isso implica um crime de lesa humanidade", advertindo que buscarão os responsáveis "até o último dia de suas vidas".

Fonte: Brasil 247 com RT

Loja de brinquedos Lança “Orelha do Trump” para colecionadores

 

Desde seu lançamento na madrugada de segunda-feira, mais de cem unidades foram vendidas


A Corbe Toys, loja de brinquedos de São Paulo, conhecida por suas sátiras políticas, lançou nesta semana a “Orelha do Trump”. O produto é uma paródia do ataque sofrido pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia no último sábado (13), quando sua orelha foi ferida.


Segundo o proprietário da loja, Luís Ricardo Aizcorbe, o brinquedo é uma “figura de ação” para colecionadores, vendido por R$ 65. Aizcorbe explicou que a criação do produto, lançada pouco mais de 24 horas após o ataque, visa ao humor para evitar problemas legais, com orientação de um advogado.


Desde seu lançamento na madrugada de segunda-feira, mais de cem unidades foram vendidas. A Corbe Toys, que opera online e não possui loja física, já produziu anteriormente bonecos como o “Faria Limer” e o “Fantasma do Comunismo”, ambos inspirados em figuras estereotipadas e discursos políticos. Durante as eleições de 2022, a empresa também lançou o “Patriota do Caminhão”, satirizando um protestante bolsonarista.


Os brinquedos da Corbe Toys estão disponíveis em lojas especializadas em produtos colecionáveis, como Legião Nerd e Ugra.


Fonte: Agenda do Poder com informações da Folha de S.Paulo



Convenção de Boulos e Marta terá presença de sete ministros do governo Lula

 

“É quase a esplanada dos ministérios que vai estar nessa convenção”, brincou Boulos

Marta Suplicy, Lula e Guilherme Boulos (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Sete ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, além do próprio presidente, confirmaram presença na convenção que formalizará a candidatura da chapa de Guilherme Boulos e Marta Suplicy neste sábado (20), em São Paulo. A data marca o início do período permitido pela legislação eleitoral para a realização das convenções partidárias obrigatórias que definem as candidaturas.

“É quase a esplanada dos ministérios que vai estar nessa convenção”, afirmou Boulos em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18). “A partir de agora acaba o treino e começa o jogo. Vai começar uma nova etapa”.

Participarão do evento os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Sonia Guajajara (Povos Indígenas), Marina Silva (Meio Ambiente),  Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) e Luiz Marinho (Trabalho). 

A campanha de Boulos espera atrair cerca de 10 mil pessoas ao centro de convenções Expo Center Norte para a ocasião. Praticamente toda a bancada de deputados federais e estaduais também é esperada na convenção, segundo o presidente do diretório municipal do PT de São Paulo, Laércio Ribeiro.

Também devem comparecer os presidentes do PSOL, dos partidos da federação PT-PCdoB-PV e representantes de outras siglas que apoiam a candidatura.

De acordo com o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as convenções partidárias ocorrem entre 20 de julho e 5 de agosto. As siglas têm até 15 de agosto para registrar as candidaturas na Justiça. A campanha eleitoral, por sua vez, começa oficialmente em 16 de agosto.

Fonte: Brasil 247

Ramagem disse que gravou encontro a pedido de Bolsonaro com receio de alguma proposta ilícita feita pelas advogadas

 Na gravação, o então chefe da Abin, Bolsonaro e as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach discutem um plano para blindar o senador no caso das rachadinhas


No depoimento de quase sete horas prestado à Polícia Federal nesta quarta-feira, Alexandre Ramagem, ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmou que gravou o áudio de sua reunião com Jair Bolsonaro e as advogadas de Flávio a pedido do próprio ex-presidente.


Segundo a colunista Bela Megale, do Globo, Ramagem disse aos investigadores que temia que pudesse haver alguma proposta ilícita por parte das advogadas. Na gravação, o então chefe da Abin, Bolsonaro e as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach discutem um plano para blindar o senador no caso das rachadinhas.


Em um vídeo publicado na segunda-feira em suas redes sociais, Ramagem apresentou uma versão similar à que deu à PF. Na postagem, afirmou que fez a gravação com o aval de Bolsonaro e disse que o autogrampo foi realizado porque havia uma informação de que um emissário do governo do Rio de Janeiro participaria da reunião e faria uma proposta “pouco republicana” para Bolsonaro. O fato não se concretizou.


A PF ainda perguntou a Ramagem qual foi o encaminhamento legal feito por ele sobre afirmações e propostas ilícitas apresentadas e mencionadas na conversa. Entre essas propostas ilícitas está a própria investigação de auditores da Receita Federal envolvidos na confecção do relatório que embasou o inquérito das rachadinhas contra Flávio.


Outra ilegalidade apontada no áudio é que a advogada Luciana Pires afirma ter lido a denúncia do Ministério Público do Rio (MP-RJ) contra o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro no caso das rachadinhas cinco meses antes de a peça ter sido protocolada.


Em resposta à PF, Ramagem se limitou a dizer que as propostas deveriam ser apuradas pela Receita Federal. Durante o depoimento, Ramagem negou que tenha dado ordem para um suposto esquema de monitoramento ilegal e responsabilizou ex-servidores da pasta.


Quando soube da existência da gravação, na semana passada, Bolsonaro ficou furioso e disse não ter conhecimento do grampo. Depois, minimizou as críticas a Ramagem e passou a dizer a aliados que havia esquecido do fato, afirmando que a gravação teria tido seu aval.


Fonte: Agenda do Poder

Justiça federal do Rio nega mandado de segurança impetrado por Carlos Bolsonaro para reaver porte de arma de fogo

 Juiz afirma que Carlos apresentou três termos circunstanciados com relatos de ameaça, todos posteriores à decisão de indeferimento do pedido administrativo pela PF


O juiz da 11⁠ª Vara Federal do Rio, Vigdor Teitel, negou o mandado de segurança impetrado pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) contra o superintendente da Polícia Federal do Rio, Leandro Almada. O filho 02 de Jair Bolsonaro (PL) requeria a emissão da renovação do porte de arma de fogo de calibre permitido que foi suspenso pela corporação em julho do ano passado.


De acordo com o magistrado, a concessão do porte de arma, à vista do Estatuto do Desarmamento, é excepcional e restrita, e demanda a comprovação do preenchimento dos requisitos dispostos na legislação vigente.


No despacho, Teitel afirma que Carlos apresentou três termos circunstanciados com relatos de ameaça, todos posteriores à decisão de indeferimento do pedido administrativo pela PF.


“Entendo que o termo circunstanciado, por si só, não é instrumento bastante para configurar prova documental pré-constituída em relação ao preenchimento do requisito da efetiva necessidade da aquisição de arma de fogo”. 


O termo circunstanciado contém alegações de caráter unilateral, que dependem de posterior apuração pela autoridade policial, ressaltando-se que o impetrante não juntou aos autos nenhum documento que comprove o desdobramento das alegações relatadas nos documentos em questão”, escreveu o juiz.


À PF, Carlos havia solicitado a renovação do porte por cinco anos em todo o país. O parlamentar argumentou nunca ter se envolvido em “situação que desabone sua conduta portando arma de fogo” e afirmou ter “a cabeça a prêmio por sua atuação política”.


O vereador citou o atentado a faca sofrido pelo pai durante a campanha eleitoral de 2018 e lembrou que “mora no Rio de Janeiro, um dos municípios mais violentos do estado em que ocupa função pública”, além de afirmar que possui qualificação técnica para operar o armamento.


Na negativa, a PF alegou que “a documentação juntada não é suficiente para comprovar a efetiva necessidade por ameaças e riscos individualizados, plausíveis e atuais à sua integridade física, que justifiquem a concessão excepcional do porte”.


Em publicação nas redes sociais, o vereador criticou na época a decisão e chamou o indeferimento de “redondamente orquestrado”.


O vereador também tentou comprar outra arma, uma pistola 9 mm. Entretanto, desde então, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um novo decreto presidencial para controle de armas de fogo, este tipo de armamento passou a ser restrito, fazendo com que Carlos também tivesse o pedido de compra negado.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo.

Governo fará contenção orçamentária de R$15 bi para cumprir arcabouço fiscal, diz Haddad

 

Segundo o ministro, 11,2 bilhões de reais serão bloqueados e 3,8 bilhões de reais serão contingenciados

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que o governo fará uma contenção de 15 bilhões de reais no Orçamento deste ano com o objetivo de cumprir as exigências do arcabouço fiscal.

Segundo o ministro, 11,2 bilhões de reais serão bloqueados para respeitar o limite de despesas públicas para este ano. 

Outros 3,8 bilhões de reais serão contingenciados para que a projeção de resultado primário do ano fique dentro da banda de tolerância da meta fiscal.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Petrobras encaminha recompra de refinaria na Bahia privatizada por Bolsonaro

 

Fábrica de combustíveis foi vendida a fundo dos Emirados Árabes Unidos em 2021

Criada em 1950, a refinaria Landulpho Alves (Rlam) deve voltar a ser estatal após privatização de Bolsonaro - Divulgação/ Petrobras

Petrobras deve anunciar ainda neste ano a recompra total da antiga Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, privatizada pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2021. Rebatizada de Refinaria de Mataripe, a fábrica de combustíveis pertence atualmente ao fundo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos.

recompra da refinaria entrou na pauta do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda no ano passado. Petroleiros que trabalharam pela eleição de Lula sempre reivindicaram a reestatização do ativo por conta de sua importância regional e para a economia nacional como um todo.

O ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), defendeu publicamente a recompra ainda no ano passado. A Petrobras anunciou em dezembro que recebeu uma proposta oficial para negociação do ativo, a qual passou a ser avaliada.

Sob anonimato, fontes da Bahia que acompanham essa discussão disseram ao Brasil de Fato que o caso caminha para um desfecho, que deve ser anunciado entre setembro e outubro. O mais provável é que a Petrobras recompre toda a refinaria, reassumindo completamente o papel que tinha sobre o ativo após um período de transição que deve durar entre seis meses e um ano.

Dentro da Petrobras e do próprio governo, cogitou-se a possibilidade de a estatal dividir com o Mubadala a administração da antiga Rlam. Isso, contudo, está cada vez mais fora dos planos também por vontade do Mubadala, que não pretende se associar com a Petrobras nesse negócio especificamente.

O fundo dos Emirados Árabes, que criou uma empresa para administrar a refinaria – a Acelen –, pode virar sócio da Petrobras num projeto de energia renovável completamente novo. Essa possibilidade foi noticiada pelo jornal O Estado de S.Paulo nesta quinta-feira (18). O Estadão também informou que a Petrobras deve mesmo recomprar a Rlam.

Oficialmente, a Petrobras não divulga informações sobre o andamento das negociações. A Acelen, do Mubadala, não comenta o assunto.

Privatização contestada

A venda da antiga Rlam da Petrobras foi fechada em março de 2021. O custo foi de 1,65 bilhão de dólares, cerca de R$ 8,25 bilhões à época. Segundo avaliações do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Zé Eduardo Dutra (Ineep), porém, a refinaria valia pelo menos o dobro disso.

A instituição elaborou três cenários para estabelecer o valor de mercado da Rlam. Nas três situações, a venda deveria ter sido feita por 3,12 bilhões de dólares, 3,52 bilhões de dólares ou 3,92 bilhões de dólares.

Uma denúncia sobre a venda chegou a ser feita pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) ao Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão não viu irregularidades no negócio.

Atualmente, a FUP cobra investigações sobre a venda da Rlam e as joias recebidas por Bolsonaro e sua comitiva de autoridades árabes um mês antes da venda da Rlam.

Refinaria histórica

A antiga Rlam é a primeira refinaria nacional. Foi criada em 1950, antes mesmo da fundação da Petrobras, em 1953.

A planta é capaz de produzir mais de 30 produtos diferentes, incluindo lubrificantes e querosene de aviação. Também é produtora nacional de uma parafina usada na indústria de chocolates e chicletes.

É a principal produtora de gasolina e diesel da Bahia. Abastece distribuidoras de combustíveis de Minas Gerais a Alagoas.

Nesses estados e principalmente na Bahia, o preço dos combustíveis subiu por conta da privatização. Em março de 2022, a Bahia se tornou o estado brasileiro com a gasolina e o diesel mais caros do Brasil.

Privatizações sob revisão

A Petrobras cancelou em maio o plano para privatização de cinco de suas refinarias. A decisão foi anunciada depois que a estatal entrou num novo acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Em 2019, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a estatal fechou com o Cade um compromisso de vender oito refinarias. Esse acordo foi firmado após uma queixa de importadores de combustíveis contra um suposto monopólio da estatal. A Rlam foi vendida ao Mubadala por conta dessas queixas.

A Petrobras nunca chegou a ser condenada, já que resolveu fechar o acordo com o Cade ainda na fase de investigação sobre o tema. Na época, petroleiros e opositores do governo Bolsonaro denunciaram a falta de vontade da companhia em se defender para evitar a perda de patrimônio.

Apesar disso, o acordo entrou em vigor e as refinarias foram postas à venda. Das oito, três acabaram negociadas: além da Rlam; a Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; e a SIX, no Paraná. Todas foram negociadas na gestão Bolsonaro.

Edição: Felipe Mendes

Fonte: Brasil de Fato