quarta-feira, 17 de julho de 2024

Ex-secretário municipal é agredido durante ação de ordenamento na Cidade de Deus (veja o vídeo)

 Salvino Oliveira levou chutes e socos da multidão, que foi contida pela PM com spray de pimenta


O ex-secretário municipal de Juventude do Rio, Salvino Oliveira, foi agredido por várias pessoas nesta quarta-feira (17) na Cidade Deus, durante o terceiro dia da megaoperação do governo estadual contra o crime organizado, batizada de Operação Ordo. A ação atinge dez comunidades da Zona Oeste e tem por objetivo coibir a expansão de atividade ilegais, além de recuperar territórios.


Moradores da região estão descontentes com a ação da Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop), que também participa da operação e está demolindo construções irregulares na Rua Israel, incluindo bares e restaurantes, na Cidade de Deus.


Nas imagens, Salvino, que disputará uma vaga à Câmara de Vereadores, está conversando com moradores quando começa a ser agredido por sucos e chutes. Enquanto ele tenta fugir das agressões, a Polícia Militar dispersa a multidão com uso de spray de pimenta.


As demolições ocorreram porque essas construções foram erguidas em áreas públicas (destinadas a calçadas, por exemplo) e estavam obstruindo vias e dificultando a circulação de veículos.


Outro problema identificado pela operação de ordenamento, é a ocupação irregular beirando o rio, nas avenidas Arimateia e Cidade de Deus, o que impede a prefeitura da limpeza e contribui para as enchentes.



Fonte: Agenda do Poder

Bolsonaro diz que não participará de convenção que vai oficializar Ramagem como candidato à prefeitura

 Ex-presidente alega que ausência se deve ao caráter “protocolar” da convenção


O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que não estará presente na convenção do Partido Liberal (PL), marcada para a próxima segunda-feira (22), quando será oficializada a candidatura do deputado Alexandre Ramagem à Prefeitura do Rio de Janeiro. A declaração foi dada a Igor Gadelha, do Metrópoles. O evento ocorrerá na sede estadual do partido, no Centro do Rio.


Lideranças do PL indicaram que a ausência de Bolsonaro se deve ao caráter “protocolar” da convenção. A sigla planeja um evento mais amplo para agosto, onde Ramagem será lançado oficialmente, com a presença do ex-presidente.


Segundo pessoas próximas, Bolsonaro ficou muito irritado quando soube que Ramagem havia gravado uma reunião em que foi discutida a situação do senador Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas. No entanto, o ex-presidente declarou que permanecia ao lado de Ramagem em sua pretensão eleitoral de suceder ao prefeito Eduardo Paes.


Antes da convenção, Bolsonaro e Ramagm terão agendas conjuntas no Rio de Janeiro. Os compromissos estão agendados para quinta-feira (18) na Tijuca e sexta-feira (19) em Campo Grande.


Em contato com a coluna, Bolsonaro informou que retornará a Brasília no sábado (20), o que inviabilizará sua participação na convenção de Ramagem na segunda-feira seguinte.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

Corregedor do CNJ afasta desembargador para quem “as mulheres estão loucas atrás de homens”

 Espíndola julgava um caso de assédio envolvendo um professor e uma aluna de 12 anos


O corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, determinou, nesta quarta-feira (17), o afastamento do desembargador Luis César de Paula Espíndola, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).


A decisão ocorreu após Espíndola ter declarado que “as mulheres estão loucas atrás de homens” durante uma sessão que discutia um caso de assédio.


A polêmica declaração foi feita durante uma sessão da 12ª Câmara Cível do TJ-PR, em 3 de julho, enquanto se deliberava sobre um caso de assédio envolvendo um professor e uma aluna de 12 anos, em Curitiba. Após a fala da advogada da vítima, Espíndola qualificou o discurso como um “discurso feminista desatualizado”.


Segundo o portal g1, Espíndola foi o único a votar contra a medida protetiva para o professor suspeito de assédio. A decisão de proibir o contato do professor com a aluna foi confirmada por 4 votos a 1.


“Discurso potencialmente preconceituoso e misógino”


A reclamação aberta por Salomão no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta que o discurso do desembargador pode ser considerado potencialmente preconceituoso e misógino, especialmente em um caso que envolve uma menor de 12 anos.

Em sua defesa, o magistrado negou qualquer intenção de “menosprezar o comportamento feminino” e afirmou sempre ter defendido “a igualdade entre homens e mulheres”.


Durante a sessão, o desembargador presidiu a 12ª Câmara Cível e argumentou não concordar com a acusação, afirmando que não havia provas concretas contra o professor. Ao final, Espíndola declarou que “a mulherada está louca atrás do homem, louca para levar um elogio, uma piscada”.


O afastamento de Espíndola foi uma resposta ao pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná e permanecerá em vigor até que o plenário do CNJ julgue a reclamação disciplinar de forma definitiva.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

"Abin Paralela": Ramagem comparece à PF no Rio de Janeiro para prestar primeiro depoimento

 

O depoimento ocorre no âmbito de uma investigação que apura alegações de um suposto esquema de espionagem ilegal realizado pela Abin

Alexandre Ramagem (Foto: Agencia Brasil-EBC)

O deputado e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem (PL-RJ), compareceu nesta quarta-feira (17) à sede da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Ele foi prestar seu primeiro depoimento em relação a uma investigação que apura um suposto esquema de espionagem ilegal contra adversários políticos do governo, realizado pela Abin durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Conforme revelou a CNN, os investigadores devem questionar Ramagem sobre um áudio de uma reunião na qual ele, Bolsonaro, o general Augusto Heleno e duas advogadas do senador Flávio Bolsonaro discutiam estratégias de defesa do filho “02” do ex-mandatário, investigado em suposto esquema de rachadinha.

A Polícia Federal também busca esclarecer detalhes de um encontro entre Ramagem e o delegado Luiz Fernando Corrêa, que assumiu a direção da Abin em junho do ano passado. Outro foco das investigações é determinar a relação de Ramagem com cinco homens presos na semana anterior, suspeitos de participação no chamado “gabinete do ódio”, em desdobramento da operação Última Milha.

A Polícia Federal está considerando a possibilidade de negociar três delações premiadas, embora essa questão ainda esteja em discussão interna com os potenciais colaboradores. 

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN

Compromisso fiscal de Lula é inegociável, diz Padilha

 

Ministro afirmou que o presidente Lula já orientou a Junta de Execução Orçamentária a fazer o que for necessário para cumprir o arcabouço fiscal

Alexandre Padilha (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Reuters - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta quarta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem um compromisso fiscal inegociável, lembrando que o presidente já orientou a Junta de Execução Orçamentária a fazer o que for necessário para cumprir o arcabouço fiscal.

"O pedido foi explícito: faça o que for necessário para garantirmos o cumprimento do arcabouço fiscal. É um compromisso inegociável por parte do presidente Lula", disse Padilha em entrevista à CNN Brasil.

Questionado sobre um desarranjo entre falas de Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Padilha afirmou que há alinhamento na política econômica do governo e elogiou a atuação deles, destacando projeções positivas, como a revisão para cima da estimativa do Fundo Monetário Internacional para o Produto Interno Bruto do país.

"Com Lula e Haddad a economia brasileira melhorou", afirmou. "O Brasil vai conseguir garantir durante esse governo Lula, e com ministro Haddad na economia, uma média de crescimento maior que 2% ao longo desses quatro anos", afirmou.

Na terça-feira, Lula deu uma entrevista à TV Record em que disse que o governo não é obrigado a cumprir a meta fiscal “se você tiver coisas mais importantes para fazer”, ressaltando que ainda precisa ser convencido sobre eventual necessidade de cortar despesas para respeitar o arcabouço que rege as contas públicas.

Contudo, na mesma entrevista, o presidente ponderou que fará o que for necessário para respeitar a regra fiscal, argumentando ter mais seriedade em relação ao tema "do que quem dá palpite nessa questão fiscal no Brasil".

Na tarde de terça-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que declaração do presidente estava fora de contexto e gerou "desnecessariamente uma especulação em torno do assunto".

Isso porque o trecho da fala de Lula sobre o fiscal foi vazado antes da veiculação da íntegra da entrevista, o que resultou em volatilidade nas negociações e fez o dólar virar do negativo para o positivo ante o real antes de fechar em queda.

No início de julho, a equipe econômica anunciou que Lula determinou o cumprimento do arcabouço e autorizou cortes de gastos para cumprir a legislação, sinalização que acalmou o mercado após semanas de volatilidade impulsionada por declarações do presidente contra o Banco Central e em meio a dúvidas sobre o compromisso fiscal do governo.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Após suposto atentado contra Trump, extrema direita tenta descredibilizar mulheres do Serviço Secreto

 

Líderes da extrema direita dos EUA criticaram e fizeram comentários sexistas contra as mulheres encarregadas de proteger o ex-presidente

Donald Trump sofre atentado em comício na Pensilvânia (Foto: Brendan McDermid / Reuters)

RFI - O Serviço Secreto, responsável por proteger as figuras políticas mais importantes do país, tem sido alvo de críticas por permitir que o atirador se aproximasse tanto de Trump, além de comentários sexistas contra sua política de recrutamento "DEI", que promove diversidade, equidade e inclusão.

Várias mulheres de terno e óculos escuros, vestindo o uniforme típico dos agentes do Serviço Secreto, se lançaram para proteger e evacuar o candidato presidencial republicano, que acabou ferido na orelha, durante a tentativa de assassinato em um comício na Pensilvânia no sábado (13).

"Não deveria haver mulheres no Serviço Secreto. Os agentes devem ser os melhores e nenhum dos melhores é mulher", escreveu o ativista de extrema direita Matt Walsh na rede social X.

Por outro lado, o congressista republicano Tim Burchett criticou a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, por implementar a política DEI na organização e por seu passado como chefe de segurança na PepsiCo: "Não consigo imaginar como uma contratação DEI da Pepsi possa ser uma escolha ruim para a chefe do Serviço Secreto #sarcasmo", postou no X.

Após vários anos na PepsiCo, Cheatle se tornou a segunda mulher a liderar a agência federal, onde já havia trabalhado por quase 30 anos.

Narrativa sexista e delirante alveja competência feminina - O Serviço Secreto, que nomeou suas primeiras agentes em 1971, planeja que 30% de seus recrutas sejam mulheres até 2030, segundo um relatório da CBS News de 2023.

"Estou muito consciente (...) de que precisamos atrair candidatos diversos e garantir que desenvolvamos e ofereçamos oportunidades a todos em nossa equipe, especialmente às mulheres", disse Cheatle à CBS na época.

Como parte de sua guerra cultural, a extrema direita aproveitou a declaração para denunciar a "wokeficação" no recrutamento, um termo pejorativo usado para se referir à promoção de temas como igualdade racial, direitos LGBTQPIA+, inclusão ou diversidade, em um momento em que se busca contratar além dos homens brancos.

"Os resultados das políticas DEI: DEI matou alguém", postou a conta conservadora popular Libs no TikTok, em referência ao bombeiro que morreu durante o ataque na Pensilvânia.

Procurado pela agência AFP, o Serviço Secreto não enviou uma reação imediata.

As práticas de diversificação na contratação aceleraram após o assassinato do afro-americano George Floyd em 2020 por policiais brancos, desencadeando um movimento antirracista no país.

Mas os radicais de extrema direita intensificaram sua contra-ofensiva nos últimos meses contra os temas de diversidade, argumentando que essas práticas colocam os homens brancos em "desvantagem".

Vice de Trump é contra mulheres no Serviço Secreto - J.D. Vance, o senador eleito de Ohio e companheiro de chapa presidencial de Trump, chegou a apresentar uma proposta de lei em junho para eliminar os programas DEI no governo federal.

"DEI é racismo, simples e claro. É hora de proibi-lo nacionalmente, começando pelo governo federal", disse ele em postagem no X.

O recrutamento no Serviço Secreto já foi criticado em maio, após o Congresso iniciar uma investigação sobre um incidente envolvendo uma agente de segurança da vice-presidente Kamala Harris.

Em uma carta para Kimberly Cheatle, o congressista republicano James Comer expressou preocupação com a contratação da agente e a verificação de seus antecedentes, argumentando que a atual escassez de pessoal "levou a agência a diminuir seus rigorosos padrões como parte dos esforços de diversidade, equidade e inclusão".

Em resposta, o porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, afirmou que o recrutamento é realizado "com os mais altos padrões profissionais (...) e em nenhum momento a agência diminuiu esses padrões".

Cheatle ignorou os pedidos de renúncia e a agência indicou que participará "plenamente" da investigação independente solicitada pelo presidente Joe Biden sobre o ataque a Trump. A diretora do Serviço Secreto deverá comparecer ao Congresso em 22 de julho.

Biden afirmou que se sente "seguro" com o Serviço Secreto, embora tenha admitido que é uma "questão em aberto" se o atentado contra o republicano poderia ter sido previsto ou não pela Inteligência norte-americana.

Trump estava cercado apenas por agentes homens em sua primeira aparição pública na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee, na segunda-feira.

"Assim é como se deve proteger um presidente", escreveu o comentarista conservador Rogan O'Handley no X.

Fonte: Brasil 247 com RFI

TSE decide enviar técnicos para monitorar eleições na Venezuela

 

Corte eleitoral havia anunciado que não enviaria observadores para o pleito de 28 de julho

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reviu sua decisão anterior e agora enviará dois técnicos para observar as eleições presidenciais na Venezuela, marcadas para 28 de julho. A decisão inicial, anunciada em junho, era de não participar como observadores, mas o TSE aceitou o convite do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela. As informações são do Metrópoles

A mudança na postura do TSE ocorreu após uma troca de comando, com a ministra Cármen Lúcia assumindo o cargo do ministro Alexandre de Moraes. A resposta oficial ao convite foi enviada nos últimos dias através do Itamaraty. Os dois técnicos designados são Sandra Damiani e José de Melo Cruz, especialistas em sistemas eleitorais.

A participação do TSE é vista como importante por diplomatas brasileiros, que celebraram a decisão. Além do TSE, técnicos do Centro Carter e das Nações Unidas também observarão o pleito. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve discussões com Nicolás Maduro sobre a presença de observadores internacionais, ressaltando a importância da transparência nas eleições venezuelanas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Francês é preso por suspeita de planejar ataque às Olimpíadas de Paris

 

Jovem da região da Alsácia era administrador de um grupo neonazista no Telegram

Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 (Foto: Reuters/Benoit Tessier)

PARIS (Reuters) - Os serviços de segurança franceses prenderam na quarta-feira um simpatizante da direita no leste da França sob suspeita de planejar ataques durante os Jogos Olímpicos de Paris, disse o ministro do Interior, Gérald Darmanin.

"Bravo para os agentes do Ministério do Interior que prenderam um indivíduo membro da ultradireita, suspeito de querer cometer uma ação violenta durante os Jogos Olímpicos. Continuaremos nossa luta constante pela segurança do povo francês", afirmou Darmanin no X.

O jovem da região da Alsácia, que era o administrador de um grupo do Telegram chamado "Divisão Ariana Francesa", onde fazia ameaças contra as Olimpíadas, estava sendo interrogado pela polícia antiterrorista, informou anteriormente o jornal francês Le Parisien.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Lindbergh critica campanha contra Haddad nas redes e diz que a carga tributária está caindo no Brasil

 

Deputado protestou contra os ataque que o ministro da Fazenda tem recebido nas redes sociais

Lindbergh Farias e Fernando Haddad (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em meio a críticas e ataques virtuais ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) saiu em defesa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destacando a redução da carga tributária no Brasil. Em sua recente postagem no X, o deputado contestou as narrativas negativas e ressaltou o sucesso das políticas fiscais atuais.

Lindbergh Farias destacou que a carga tributária bruta caiu para 32,44% do PIB em 2023, comparando-a com a marca de 33,07% durante a administração anterior de Jair Bolsonaro com Paulo Guedes. Além disso, o deputado projetou uma redução ainda maior para 27% após a implementação da reforma tributária proposta por Haddad, ressaltando que "os números não mentem":

Essa defesa de Lindbergh ocorre em um momento onde a inflação tem sido um tema quente nas redes sociais, gerando críticas ao ministro da Fazenda e dando origem ao termo pejorativo "Taxad". Contudo, informações do Tribunal de Contas da União (TCU) revelaram que o governo implementou 32 novas desonerações de impostos em 2023, resultando em uma economia de R$ 68 bilhões em arrecadação.

Os dados da Receita Federal e do Ministério da Fazenda mostram que em 2023 foram arrecadados R$ 3,521 trilhões em tributos, impostos e contribuições, representando 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB). Este índice é o menor registrado desde 2020 e reflete uma diminuição de 0,64 ponto percentual em relação ao ano anterior.

Lindbergh e outros defensores do governo argumentam que as mudanças estão alinhadas com um esforço para tornar o sistema tributário brasileiro mais justo e menos oneroso, incentivando o crescimento econômico e a justiça social em um período econômico desafiador. A campanha contra o ministro Haddad, segundo eles, ignora os progressos significativos feitos na reestruturação fiscal do país.

Fonte: Brasil 247


Homem é condenado na Espanha por ataques racistas a Vini Jr e Rüdiger

 

Condenação a oito meses de prisão é a segunda na Justiça do país

Agência Brasil - O Real Madrid divulgou nesta quarta-feira (17) que um homem foi condenado pela Justiça da Espanha a oito meses de prisão por racismo, após ter proferido insultos na internet contra o atacante brasileiro Vinicius Júnior e o zagueiro alemão Antonio Rüdiger. De acordo com o clube, a sentença do Tribunal de Instrução número 5 de Parla, afirma que o acusado - cuja identidade não foi revelada – adotou vários pseudônimos para fazer os ataques racistas e insultos contra Vini e Rüdiger no fórum da edição digital do jornal Marca. Esta é a segunda condenação por racismo na Espanha.

“O acusado foi considerado culpado, especificamente, de dois crimes contra a integridade moral cometidos contra Vinicius Junior e Antonio Rüdiger, ambos agravados por terem agido com motivações racistas e, no caso de Antonio Rüdiger, também desprezando sua religião”, diz um trecho da nota oficial publicada pelo Real Madrid.

Além da prisão, o Tribunal proibiu o condenado de participar do fórum do jornal por 20 meses. De acordo com a sentença, “a suspensão da pena de prisão ficou sujeita à participação do acusado em um programa de igualdade de tratamento e não discriminação”.

A primeira condenação por racismo na Espanha ocorreu no mês passado, referente ao ataque racista contra Vini Jr no estádio Mestalla em maio de 2023, quando o brasileiro foi xingado de “macaco” durante o confronto entre Real e Valência. A Justiça condenou três torcedores do Valência a oito meses de prisão, a pagamento de multas e também os proibiu de frequentar estádio de futebol por dois anos.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

A polarização política afasta o debate real nas eleições municipais

 


"O debate público, as ideias e os problemas dos bairros são colocados em segundo plano"

Requião Filho (Foto: Eduardo Matysiak)

O baixo nível do debate contribui para que a esquerda e a direita se mantenham no poder. A conversa rasa chega ao ponto de relembrar os medos de bicho-papão e tentar assustar adultos que odeiam qualquer coisa que não lhes dê razão.

No caso petista, o medo remete ao bolsonarismo e às crises democráticas que assolam a América Latina de tempos em tempos: golpes de Estado, regimes ditatoriais e muita repressão. No caso bolsonarista, o medo trata do comunismo que nunca existiu por aqui, da repressão ao direito “de falar o que quiser sem represálias” e de um esquerdismo petista que apenas fica na propaganda.

Vejam, qual é o motivo para isso? Alguém realmente acredita que o Bolsonaro é capaz de alguma coisa por conta própria? Que tem capacidade para isso? Só observar a trapalhada com o relógio e verão que ele não consegue dar conta nem de seus próprios problemas. Por outro lado, alguém acredita que o Lula é um comunista? Que ele pegará as propriedades e as repartirá entre todos? Observem os afagos ao mercado, os benefícios para as empresas de sempre, o ajuste fiscal e a ausência de reformas de muitas coisas que criticaram quando eram oposição. Alguém mais falou sobre reforma da previdência? Reforma trabalhista? Ou a coisa ficou do jeito que Temer e Bolsonaro deixaram?

Introduzo esse contexto para debater um pouco nossas eleições municipais deste ano. Em Curitiba e em outras cidades do país, já existe esse sentimento renovado de “nós contra eles”. Enquanto isso, o debate público, as ideias e os problemas dos bairros são colocados em segundo plano nesses conchavos, que servem para aglutinar e evitar uma discussão real.

Já perceberam isso? O candidato da situação adapta seu discurso conforme a ideologia predominante na cidade, fala o quanto ele é ótimo e atribui a si realizações que muitas vezes não são dele, tentando unir candidatos de perfis semelhantes para que a migração de votos aconteça naturalmente.

Enquanto a oposição torce para que o candidato governista não tenha maioria, também tenta aglutinar perfis parecidos para se tornar viável. Reparou que, nessa história, não falei dos problemas da cidade? É um jogo simplista: me aproximo dos iguais e separo os que são diferentes de mim. Reduzo as opções do meu campo para que você, eleitor, não tenha escolha. O jogo é esse e não trata do problema real.

Nos permitirmos entrar nessa dicotomia de Lula X Bolsonaro faz com que deixemos eles ganharem a narrativa. Autoriza que façam contas em vez de tratar do problema de saneamento de um bairro mais afastado, que tratem de negócios e vendas de cargos na prefeitura em vez de resolverem o problema de trânsito do centro. Você, eleitor, passa a ser apenas um padrão de comportamento que serve como boiada.

Esses dias, postei em minhas redes sociais um comentário sobre esse “8 ou 80" eleitoral. Resultado: comentários me taxando de ‘isentão’, dizendo que faço o jogo de quem quer ficar no poder e que contribuo para o outro lado. Mas não é exatamente isso que a polarização faz?

Não é a negação da polarização que estou fazendo neste texto, é o contrário. Nossa cidade, estado e nação merecem ser tratados com políticas públicas, pensando no povo. Afinal, a manutenção das coisas, de um lado para o outro, sem atender ao povo, serve a quem?

Fonte: Brasil 247

Biden diz que sairá da corrida presidencial se médicos revelarem problemas de saúde

 

Presidente dos EUA disse acreditar que a única coisa que a idade traz é sabedoria

Joe Biden (Foto: Elizabeth Frantz / Reuters)

(Sputnik) - O presidente dos EUA, Joe Biden, disse em uma entrevista à BET News que se retiraria da corrida presidencial se os médicos revelassem que ele tinha problemas de saúde.

Biden disse anteriormente que sua condição de saúde não exigia verificações adicionais, mas ele estava pronto se os médicos solicitassem.

"Se eu tivesse algum tipo de condição médica que surgisse, se alguém, se os médicos viessem até mim e dissessem 'você tem esse problema, aquele problema'", disse Biden, respondendo sobre o que poderia fazê-lo deixar a corrida.

Um trecho da entrevista à BET News, programada para ir ao ar às 22h ET em 17 de julho (02:00 GMT em 18 de julho), foi fornecido pela CBS News.

O presidente dos EUA acredita que a única coisa que a idade traz é sabedoria.

Há crescentes apelos entre os democratas para nomear outro candidato para substituir Biden após seu fracasso no debate com Donald Trump. Teoricamente, o partido terá essa oportunidade no congresso em agosto, mas, na prática, será difícil remover o candidato vencedor das primárias da corrida se ele não se recusar a participar. Ao mesmo tempo, Biden diz que pretende continuar na corrida.

O segundo debate entre Biden e Trump está programado para 10 de setembro. A eleição presidencial dos EUA ocorrerá em 5 de novembro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

Partido Democrata quer antecipar nomeação de Biden como candidato em meio à resistência de parlamentares

 

Oficialização da candidatura de Joe Biden à reeleição ocorreria de maneira virtual no início de agosto

Joe Biden em evento de campanha na Carolina do Norte 28/6/24 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

O Comitê Nacional Democrata (DNC) está avançando com seus planos de nomear virtualmente o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nas próximas semanas visando oficializar sua candidatura à reeleição , conforme comunicado por e-mail aos seus membros na manhã desta quarta-feira (17). A medida, considerada "a abordagem mais sábia" pelo comitê, enfrenta forte resistência de alguns legisladores democratas.

De acordo com um e-mail obtido pela CNN, enviado aos membros do comitê de regras da convenção, o DNC prosseguirá com uma reunião previamente agendada para sexta-feira. O objetivo da reunião é deliberar sobre as etapas e o cronograma para a nomeação virtual de Biden. O comunicado destaca que "nenhuma votação virtual começará antes de 1º de agosto".

Nossa discussão na sexta-feira sobre como a Convenção funcionará incluirá a discussão sobre um elemento de votação virtual, que terminará antes da Convenção presencial”, destaca o comunicado, de acordo com a reportagem. “Descreveremos o raciocínio abaixo sobre por que uma votação virtual é a abordagem mais sábia e explicaremos como funcionaria uma votação virtual”, ressalta o texto. 

Uma ala crescente dos democratas, convencidos de que Biden está muito fragilizado politicamente para derrotar o republicano Donald Trump em novembro, está apelando ao DNC para abandonar os planos de antecipação e um projeto de carta já está circulando entre os legisladores democratas visando reduzir a velocidade do processo.

Fonte: Brasil 247 com CNN

Inteligência dos EUA diz que não descarta possibilidade de tentativas de assassinato contra Trump nas próximas semanas

 

Segundo o site Politico, a administração dos EUA recebeu informações de várias fontes sobre ameaças de Teerã

Trump aparece com curativo na orelha na convenção republicana (Foto: Mike Segar/REUTERS)

TASS - Pode haver mais tentativas de assassinato contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump nas próximas semanas, informou o jornal Politico, com referência a dois altos funcionários dos EUA familiarizados com a inteligência.

Segundo a publicação, a administração dos EUA recebeu informações de várias fontes sobre ameaças de Teerã.

“O Irã tem considerado por anos um plano para se vingar de Trump pela morte do principal general iraniano Qassem Soleimani em 2020”, diz o jornal.

No entanto, de acordo com os dois altos funcionários dos EUA, as autoridades americanas não têm evidências de que a tentativa de assassinato contra Trump durante um comício em 13 de julho na Pensilvânia esteja direta ou indiretamente relacionada ao Irã.

Segundo a publicação, a inteligência dos EUA continua preocupada com as capacidades do Irã, pois elas supostamente permitem “realizar ataques em grande escala contra americanos.”

Em 16 de julho, a CNN informou que as autoridades americanas receberam informações por várias semanas sobre o Irã planejando uma tentativa de assassinato contra Trump. Isso foi algumas semanas antes do comício na Pensilvânia. Posteriormente, a missão permanente do Irã na ONU rejeitou as acusações contra Teerã de envolvimento na tentativa de assassinato contra Trump. A missão afirmou que o Irã considera as acusações infundadas e tendenciosas, embora veja Trump como um criminoso que deveria ser julgado e punido por ordenar a morte do general Soleimani.

A tentativa de assassinato contra Trump ocorreu em 13 de julho, em um comício eleitoral em Butler, Pensilvânia. Uma bala arranhou a orelha do ex-presidente, mas ele está em condição estável. Como resultado do tiroteio, um de seus apoiadores foi morto. O agressor, Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto por agentes do Serviço Secreto. Os motivos do perpetrador ainda são desconhecidos.

Fonte: Brasil 247 com Agência TASS