quarta-feira, 17 de julho de 2024

Estadão nega direito de resposta à FUP, após acusar a entidade de gestão paralela na Petrobras

 

Federação Única dos Petroleiros reage a acusações de gestão paralela na Petrobras feitas pelo jornal O Estado de S. Paulo em seu editorial

Deyvid Bacelar (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) se encontra em um embate com o jornal O Estado de São Paulo após a publicação de um editorial no dia 8 de julho, no qual o periódico acusou a entidade sindical de exercer uma "gestão paralela" dentro da Petrobrás. Em resposta, o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, solicitou um direito de resposta, que foi negado pelo jornal uma semana após o envio de uma carta pela federação corrigindo as alegações consideradas infundadas.

Na última segunda-feira, dia 15, a assessoria de comunicação da FUP recebeu um e-mail do Estadão informando que a carta havia sido analisada pela Diretoria de Opinião, mas que não seria publicada, sem fornecer maiores explicações.

Confira a nota na íntegra:

Em editorial publicado no dia 08 de julho, o jornal O Estado de São Paulo fez uma série de acusações infundadas à Federação Única dos Petroleiros, afirmando, levianamente, que uma das mais respeitadas entidades sindicais do país exerce uma "gestão paralela" dentro da Petrobrás.

O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, também citado no editorial, imediatamente solicitou direito de resposta, que foi negado pelo jornal nesta segunda-feira, 15, uma semana após a federação ter enviado à redação uma carta corrigindo as informações inverídicas publicadas pelo Estadão.

Sem maiores explicações, o jornal respondeu por e-mail a cobrança da assessoria de comunicação da FUP, afirmando que: "A carta foi analisada pela Diretoria de Opinião, mas não será publicada".

Ao negar o direito legítimo de resposta à FUP, o Estadão viola uma garantia constitucional, regulamentada pela Lei 13.188/2015, que determina: "Ao ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social é assegurado o direito de resposta ou retificação, gratuito e proporcional ao agravo”.

Veja a seguir a resposta da FUP ao editorial acusatório do Estadão:

Carta da FUP ao jornal O Estado de S.Paulo

Causou-nos surpresa e indignação o editorial “O poder paralelo da FUP na Petrobras” publicado nesta segunda-feira (8/7). O texto insinua, sem provas, que existe uma “gestão paralela” da Federação Única dos Petroleiros na Petrobrás.

Tenta criar ilegalidade onde não há.

Desde a vitória do presidente Lula nas eleições de 2022 a FUP voltou a participar de fóruns de debates sobre a Petrobrás que são transparentes, públicos e conhecidos. Isso ocorreu após a federação ser alijada das discussões sobre os rumos da empresa no governo anterior. Que, como é sabido, visava apenas resultados de curto prazo que estavam comprometendo a perenidade da maior empresa brasileira e atendiam a interesses de “acionistas de plantão”, preocupados apenas em ganhar dinheiro com a volatilidade dos papéis da empresa nas bolsas de valores.

As posições da FUP no atual governo são as mesmas que historicamente sempre defendeu. Queremos uma Petrobrás forte, produtora de lucros e distribuidora de dividendos para seus acionistas – que incluem seus trabalhadores. Mas que também cumpra seu estatuto, que estabelece um papel social para a empresa que vai além do rentismo de curto prazo.

Fonte: Brasil 247

Fufuca diz que governo e Câmara vão se unir para indicar sucessor de Lira

 

“Acho que o candidato de um vai ser do outro”, disse o ministro do Esporte

André Fufuca (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O ministro do Esporte, André Fufuca (PP), disse em entrevista ao jornal O Globo que haverá um consenso entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Câmara dos Deputados para a indicação do sucessor de Arthur Lira na presidência da Casa. “Governo e o Legislativo vão se unir em relação a apoiar apenas um nome. Não vejo clima nem porque esse tipo de cisão na relação entre os dois. Acho que o candidato de um vai ser do outro”, disse.

Fufuca também foi questionado sobre a dificuldade do seu partido, o PP, em entregar votos favoráveis ao governo. Quando foi nomeado para o Ministério dos Esportes, ele esperava entregar até 80% dos votos da bancada da sigla, o que acabou não se confirmando, principalmente em votações das chamadas pautas de costumes.  “Na pauta de costume, qualquer governo vai ter dificuldade. Se tiver um governo com 99% de aprovação, vai ter dificuldade em pauta de costume. Não dá para avaliar uma base política, consolidada no Congresso, em cima de pauta de costume”, afirmou.

O ministro também disse que votará em Lula nas eleições de 2026 independentemente da posição do PP. O presidente nacional do partido, Ciro Nogueira, é um crítico do governo e é próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “O meu apoio em 2026 será ao presidente Lula. Já falei várias vezes. O partido tem seu posicionamento, e eu tenho o meu posicionamento pessoal, que é de apoio ao presidente Lula. Eu vou votarei no presidente Lula. A não ser que ele não queira meu voto”, esclareceu.

André Fufuca também comentou sobre questões relacionadas ao Ministério do Esporte e falou sobre as suas expectativas em relação às Olimpíadas de 2024. “Em 2004, em Atenas, o Brasil conseguiu 10 medalhas, e só tinha dois anos de Bolsa Atleta. Na época, em torno de 1 mil beneficiados. Hoje estamos com mais de 9 mil beneficiados. Em Tóquio, o Brasil já teve 21 medalhas. Acredito que o Brasil vai conseguir bater o recorde agora em Paris. Acho que vamos chegar a 25 medalhas, e tenho certeza que o Brasil vai ficar entre os cinco no Paraolímpico”, projetou.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula vê dívida social do Brasil "impagável" e questiona custo de país não ter tomado medidas na hora certa

 

Presidente também disse que sempre que o governo decide realizar algum programa surgem artigos em jornais apontando que o governo está gastando

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: UESLEI MARCELINO / REUTERS)

Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que a dívida social do Brasil é "impagável" e questionou qual foi o custo de o país não ter tomado medidas sociais, como para melhoria da educação e de reforma agrária, no tempo certo.

Em discurso durante a 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Lula também reclamou que sempre que o governo decide realizar algum programa surgem artigos em jornais apontando que o governo está gastando.

As falas do presidente vêm em um momento de contínua preocupação de agentes do mercado financeiro com o compromisso de Lula com o equilíbrio das contas públicas.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

'Antibrasileiro' e 'desprezível', diz Kajuru sobre Roberto Campos Neto

 

Críticas do parlamentar ao presidente do Banco Central foram feitas durante sessão sobre a PEC que prevê dar autonomia financeira e orçamentária ao BC

Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) qualificou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, de “antibrasileiro” e “ser desprezível” durante uma discussão sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê dar autonomia à instituição. A análise da proposta, que é defendida por Campos Neto, foi adiada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado nesta quarta-feira (18).

"Comigo não tem entendimento, não tem acordo. Meu voto já está antecipado, ele é público. Enquanto estiver no Banco Central um antibrasileiro, um ser desprezível como Roberto Campos Neto, eu não teria coragem de assinar autonomia nenhuma a ele", disse Kajuru, de acordo com a Folha de S. Paulo.

Segundo a PEC, o Banco Central passaria de autarquia especial para empresa pública de natureza especial. Essa mudança proporcionaria maior poder sobre o próprio orçamento do BC, semelhante ao modelo de gestão adotado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A votação da PEC que concede autonomia financeira e orçamentária ao Banco Centra deverá ser retomada em agosto, após o recesso parlamentar.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

PL e Queiroga viram piada por comemorarem “liderança” em 2º lugar de pesquisa eleitoral

 

Ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, Marcelo Queiroga é pré-candidato a prefeito de João Pessoa

Marcelo Queiroga e Michelle Bolsonaro (Foto: Myke Sena/MS)

O ex-ministro da Saúde Marcelo Quiroga (PL) e o diretório do PL de João Pessoa viraram piada após comemorar nas redes sociais a “liderança” de pesquisa eleitoral em que ele aparece no segundo lugar, informa o Terra. No levantamento, feito pelo Instituto Veritá, Queiroga aparece com 19,5% das intenções de voto, atrás do atual prefeito da capital paraibana, Cícero Lucena (PP), que tem 27,9%.

"Marcelo Queiroga lidera 2º lugar nas pesquisas", diz a legenda da postagem, mesmo com a diferença de oito pontos percentuais para o primeiro colocado. Queiroga e o PL também comemoram a presença do ex-ministro em um eventual segundo turno. Entretanto, ele aparece empatado dentro da margem de erro com o terceiro colocado na pesquisa, o ex-prefeito Luciano Cartaxo (PT), que tem 14,8%.

A margem de erro da pesquisa do instituto Veritá, que entrevistou 1.202 eleitores de João Pessoa, é de 3,5 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95% e o levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número PB-07225/2024.

Wassef diz a aliados que teria alertado Bolsonaro sobre participação de 'infiltrada' em reunião para blindar Flávio

 

A gravação da reunião foi feita pelo então chefe da Abin do governo Bolsonaro, Alexandre Ramagem

(Foto: Reuters/Adriano Machado/Reuters)

Frederick Wassef, ex-advogado do clã Bolsonaro, teria tido um papel fundamental na decisão de gravar a reunião realizada entre Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal e ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (Pl-RJ) e as advogadas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Segundo  a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, Wassef diz a aliados que ele teria sido o responsável por alertar que uma das defensoras do senador supostamente teria relações com o então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, adversário de Bolsonaro.

A gravação da reunião em que foi discutida a blindagem de Flávio Bolsonaro de uma investigação da Receita Federal sobre um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) veio à tona durante a investigação da Polícia Federal (PF) sobre a "Abin Paralela" do governo Bolsonaro. A gravação foi feita por Ramagem. 

Wassef, em conversas com pessoas próximas, afirmou que havia avisado Bolsonaro sobre a presença de uma pessoa ligada a Witzel na reunião. O advogado sustentou que a gravação foi uma medida preventiva, uma versão corroborada por Alexandre Ramagem em um vídeo publicado nas suas redes sociais. No vídeo, Ramagem explica que "a gravação aconteceu porque veio uma informação de uma pessoa que viria na reunião, que teria contato com o governador do Rio à época e poderia vir com uma proposta nada republicana. A gravação seria, portanto, para registrar um crime contra o presidente da República. Só que isso não aconteceu e a gravação foi descartada." O nome Wassef, contudo, não foi mencionado pelo ex-chefe da Abin. 

Durante a gravação, Jair Bolsonaro mencionou que Witzel prometeu resolver o problema de Flávio Bolsonaro na investigação das rachadinhas em troca de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Witzel negou as acusações, afirmando que "jamais ofereceu qualquer tipo de 'auxílio’ a qualquer um" durante o seu governo e disse que o ex-mandatário teria “se confundido” ao fazer a afirmação. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Comissão do Senado adia para agosto análise da PEC da autonomia financeira do Banco Central

 

Adiamento atendeu pedido do líder do governo no Senado, Jaques Wagner, que avaliou que o texto ainda "não está completo"

Banco Central do Brasil (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Reuters - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou, em sessão nesta quarta-feira, a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede autonomia financeira e orçamentária ao Banco Central, prevendo retomada do debate sobre o tema em agosto, após o recesso parlamentar.

O adiamento ocorreu após pedido do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), para quem houve avanço nas negociações sobre o tema nos últimos dias, mas o texto ainda “não está completo”.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

PEC que anistia partidos só deve ser votada em agosto no Senado

 

Presidente da CCJ tem dificuldades para definir relator da proposta

A proposta que perdoa multas de partidos políticos que não cumpriram as cotas de gênero e raça nas eleições anteriores segue sem relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

O presidente da comissão, senador Davi Alcolumbre (União-AP), informou nesta quarta-feira (17) que está com dificuldades para encontrar um senador disposto a relatar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 9/2023.

“Quase que eu sou relator para ver se aprova logo”, disse Alcolumbre. Quando questionado por jornalista se teria interesse na pauta, respondeu que “confusão só presta grande” e riu. O presidente da CCJ informou que a PEC será votada na primeira sessão da comissão na volta do recesso, em agosto.

Aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada por ampla maioria, a chamada PEC da Anistia ainda permite o refinanciamento de dívidas tributárias de partidos e suas fundações nos últimos cinco anos, com isenção total de multas e juros acumulados.

Segundo a PEC, fica proibida a aplicação de multas ou a suspensão do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha aos partidos que não tiveram o número mínimo de candidatas mulheres ou negros em pleitos anteriores. As legendas também ficam isentas de punições por prestações de contas com irregularidades antes da promulgação da PEC.

Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que não pretende acelerar a tramitação da PEC. “Não há de minha parte nenhum tipo de compromisso de ir imediatamente ao plenário do Senado, com qualquer tipo de açodamento [pressa], em relação a essa matéria”, destacou.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil

Brasil apresenta proposta de aliança global contra a fome e a pobreza

 

Iniciativa prevê promoção de segurança alimentar e aumento de renda

Aproveitando a viagem que fazem aos Estados Unidos, onde participam do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável, na Organização das Nações Unidas (ONU) integrantes do governo brasileiro promoveram encontros paralelos com outras autoridades, a quem apresentaram uma proposta de criação de uma aliança global de combate à fome e à pobreza.

A ideia é agregar conhecimentos, finanças e parcerias que, tendo este objetivo comum, consigam melhores condições para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), agenda mundial estabelecida em 2015 pela ONU com o propósito de construir e implementar políticas públicas para guiar a humanidade até 2030.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza “é uma das principais iniciativas do Brasil à frente do G20 [grupo das 20 maiores economias do planeta]”. No evento paralelo, realizado para discutir meios de aplicação das políticas nos países, o ministro Wellington Dias informou que, entre as ações planejadas, estão a promoção da segurança alimentar, o aumento de renda e o enfrentamento das desigualdades.

“A realidade que vivemos, de múltiplas crises, incluindo a climática e ambiental, a situação econômica e os conflitos, faz crescer novamente a fome, a insegurança alimentar e a pobreza. Há muitos eixos e muitas ações necessárias para enfrentar esse desafio complexo”, disse o ministro.

“Não queremos criar um novo foro internacional para debater o que precisa ser feito e trocar experiências coletivamente, pois já temos muitos foros multilaterais legítimos para isso”, acrescentou Dias, ao apresentar as diretrizes da proposta, visando a mobilização de recursos financeiros e conhecimento, de forma a canalizá-los para onde são mais necessários.

Ainda segundo o ministro, o desenho dessa aliança ficará a cargo de uma força-tarefa do G20, que já vem trabalhando na composição de uma “cesta de políticas públicas que reunirá toda a expertise acumulada, ao longo de décadas, com programas de transferência de renda, proteção social, alimentação escolar, entre outros, a partir da experiência de diversos países e organizações internacionais”.

Fonte: Agência Brasil

Receita investiga sonegação de quase R$ 1 bilhão em venda de gado

 

Operação Rei do Gado cumpre mais de 50 mandados em cinco estados

A Operação Rei do Gado deflagrada na manhã desta quarta-feira (17) pela Receita Federal apura a sonegação de impostos na compra e venda de gado no valor de quase R$ 1 bilhão. 

Com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e do Ministério Público do Estado do Maranhão, a operação cumpriu um mandado de prisão preventiva em Brasília e outros 50 mandados de busca e apreensão em seis cidades paulistas: Bálsamo, Cardoso, Macedônia, Rancharia, Santa Fé do Sul e Votuporanga. As buscas ocorrem também em cidades do Maranhão, Minas Gerais e nas capitais Palmas e Goiânia.

A investigação busca provas sobre um esquema de sonegação fiscal envolvendo as vendas fraudulentas de gado. As transações, ocorridas entre julho de 2020 e abril de 2023, somam quase R$ 1,4 bilhão. A Receita estima que cerca de R$ 300 milhões, corresponderiam à sonegação de impostos federais na compra e venda de quase 450 mil bovinos nos estados de São Paulo, Maranhão, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, além do Distrito Federal.

As autoridades também autorizaram a suspensão judicial de servidores públicos que estariam envolvidos no esquema criminoso e ainda determinaram o sequestro e o bloqueio de bens dos envolvidos, num valor equivalente a R$ 67 milhões.

O esquema de sonegação envolvia quatro núcleos distintos, cada um com uma atribuição específica: um era formado por servidores públicos que auxiliavam na inserção de dados falsos em sistemas oficiais de mensuração de impostos a pagar; um outro formado por contadores responsáveis pela emissão de Notas Fiscais Avulsas, que eram falsas; o terceiro composto por pessoas "laranjas", que emprestavam o nome e o CPF para outras, que constavam como remetentes e emissoras de quase 7 mil Notas Fiscais Avulsas, sendo todas falsas. Já o quarto núcleo envolvia compradores de gado e transportadores de animais para abate, em frigoríficos no estado de São Paulo.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: Agência Brasil

Zé do Taxão? Haddad vira meme, mas carga tributária do país cai em relação a 2023

 


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, virou alvo de memes nas redes sociais após as recentes decisões da equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Taxad”, “Zé do Taxão”, “Taxa Humanos” foram alguns dos adjetivos atribuídos ao ministro. Com informações da CNN Brasil.

Nos últimos dias, diversos memes foram compartilhados na web relacionando a alta dos impostos a Haddad. Entretanto, os números mostram o contrário: os impostos caíram no primeiro ano do governo Lula.

No ano passado, o governo arrecadou R$ 3,521 trilhões em tributos, impostos e contribuições. O valor corresponde a 32,44% do PIB (Produto Interno Bruto), de acordo com dados da Receita Federal e do Ministério da Fazenda. 

Meme caracterizando Fernando Haddad como o personagem Zé do Caixão. Reprodução

O número representa uma queda de 0,64 ponto percentual em relação ao que foi registrado em 2022, quando marcou 33,07%.

Ao analisar a composição dos tributos pagos em 2023, o Imposto de Renda das empresas foi o item que mais contribuiu para a queda. As empresas pagaram o equivalente a 2,34% do PIB em IR, uma redução de 0,45 ponto percentual em relação ao ano anterior. 

A Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) das empresas também caiu, representando 1,34% do PIB – uma queda de 0,21 ponto percentual.

Em junho, o Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que 32 novas desonerações de impostos foram adotadas no ano passado, resultando em uma redução total de R$ 68 bilhões na arrecadação. 

Segundo o ministro Vital do Rêgo, do TCU, “não faz sentido um país já consideravelmente endividado insistir em tantos incentivos fiscais que muitas vezes sequer conseguem cumprir seu objetivo”.

Entre os segmentos que registraram aumento na participação da carga tributária, os principais itens são os pagos por pessoas físicas. O Imposto de Renda retido na fonte correspondeu a 4,48% do PIB, um aumento de 0,33 ponto percentual em um ano. A contribuição para a Previdência Social também cresceu, somando 5,27% do PIB, com um aumento de 0,12 ponto percentual.

Fonte: DCM com informações da CNN Brasil



Banco Mundial: reforma vai desonerar carga tributária de 50% dos mais pobres

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de roupa branca, falando em microfone com bandeira do PT ao fundoO ministro da Fazenda, Fernando Haddad – Divulgação/PT

Um estudo do Banco Mundial feito sobre a reforma tributária chegou a conclusão que ela beneficia a maioria da população de menor renda, enquanto aumenta a carga para os mais ricos. Contudo, houve uma alteração significativa. 

O Congresso priorizou a desoneração da cesta básica, atendendo a pedidos do setor de alimentos, o que resultou na redução na devolução de impostos para os mais pobres (mecanismo conhecido como cashback). Isso significa que a desoneração para a população de baixa renda será menor do que a inicialmente prevista.

O levantamento foi realizado antes da aprovação da reforma em dezembro do ano passado. Em 2023, o Banco Mundial criou um simulador que permite a qualquer pessoa calcular os impactos da reforma tributária. Este novo simulador considera o texto da emenda constitucional da reforma de 2023 e a versão do projeto de regulamentação aprovado na Câmara na semana passada, que agora será analisado pelo Senado.

A reforma atual reduz a carga tributária sobre o consumo para 50% da população de menor renda, enquanto os 20% mais ricos passarão a contribuir com uma parcela maior dessa arrecadação. Para a classe média, a situação permanece inalterada, pois a proposta original do governo que beneficiava essa parcela foi modificada pelo Congresso.

A desoneração para os mais pobres poderia ser maior. Para os 20% de menor renda, um cashback mais amplo reduziria a carga tributária em 50%, mas agora a queda será de aproximadamente 25%. Isso ocorre porque, com mais produtos na cesta básica isentos de impostos, há menos espaço para a devolução de tributos, o que exige um aumento na tributação sobre outros produtos, como roupas e eletrodomésticos, também consumidos por pessoas de baixa renda.

A inclusão de carnes e outros alimentos na cesta básica aumenta a alíquota dos novos impostos para mais de 27%, de acordo com simulações do Banco Mundial. A Câmara aprovou o primeiro projeto de regulamentação da reforma, que busca limitar a tributação a 26,5%, na última quarta-feira (10). No entanto, as concessões feitas inviabilizam o cumprimento dessa regra.

A estimativa do Ministério da Fazenda para a alíquota de 26,5% é baseada na versão original do projeto e serve apenas como referência. A desoneração da cesta básica trará uma redução significativa na carga sobre alimentos e alguns bens industriais, independentemente da faixa de renda. Até mesmo produtos mais caros, como caviar importado, serão menos taxados se a alíquota final ficar próxima de 26,5%. Com informações da Folha de S.Paulo.

Fonte: DCM

Alckmin defende Haddad após críticas sobre taxação: “A carga tributária caiu”


Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

 O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), defendeu nesta terça-feira (16) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diante das críticas relacionadas à aprovação da reforma tributária. 

Durante coletiva de imprensa, Alckmin afirmou que a carga tributária bruta do país no ano passado foi de 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB), o que representa uma queda em relação aos 33,07% registrados em 2022.

“Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, pode até dar uma conferida, acho até que caiu”, afirmou o ministro. 

Na fala, o vice-presidente fez questão de buscar os dados na internet. “Ela não só não aumentou, como caiu”, pontuou.

Alckmin ainda falou sobre a taxação das compras internacionais acima de US$ 50. “A questão da taxação das compras internacionais acima dos 50 dólares é que a gente precisa preservar o emprego”, disse.

“Se você for verificar a indústria, quando você soma todos os tributos, dá quase 80%. Então, o que se está buscando é ter uma lealdade concorrencial, não é criar nada”, defendeu.

Veja o vídeo:

Fonte: DCM

Maduro afirma que o fascismo e o racismo não tomarão o poder na Venezuela

 

O presidente fez novo apelo para derrotar o fascismo nas eleições de 28 de julho

Maduro em campanha eleitoral (Foto: Telesur)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta terça-feira (16), as mensagens discriminatórias da extrema direita e assegurou que o fascismo e o racismo não tomarão o poder na Venezuela, informa a Telesur.

“Ninguém trará a violência. E se eles se arriscarem, a oligarquia fascista e apátrida se arrependerá por 200 anos, porque vou fazer respeitar o direito à paz que o povo da Venezuela tem”, sublinhou o presidente, enquanto expunha provas de mensagens discriminatórias patrocinadas pela oposição.

O presidente condenou a ameaça de uma guerra civil e o retorno das manifestações violentas que, no passado, tiraram a vida das pessoas e destruíram as fontes econômicas de pequenos empreendedores venezuelanos.

“Se não querem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, vamos garantir o maior sucesso da história eleitoral do nosso povo”, instou.

Ao mesmo tempo, Maduro reafirmou que o fascismo será derrotado nas eleições de 28 de julho e chamou cada conselho comunitário para a rua, para celebrar em frente ao Palácio de Miraflores.

Fonte: Brasil 247