terça-feira, 16 de julho de 2024

Pesquisa Quaest: Tramonte lidera em BH com até 40% das intenções de voto; seis candidatos empatam em segundo lugar

 Na pesquisa espontânea, onde não há apresentação de uma lista prévia, 83% estão indecisos

Uma nova pesquisa realizada pela Quaest em Belo Horizonte revela que Mauro Tramonte (Republicanos) lidera a corrida eleitoral na capital mineira em vários cenários. O levantamento, divulgado nesta terça-feira (16), mostra que o apresentador de TV registra entre 25% e 40% das intenções de voto, dependendo da configuração da disputa. Em comparação com a pesquisa anterior do instituto, realizada no início de junho, Tramonte mantinha 25% das menções.


Em um cenário que inclui todos os pré-candidatos atuais, Tramonte é mencionado por 25% dos eleitores, destacando-se à frente de um grupo de seis nomes empatados tecnicamente.


O deputado estadual Bruno Engler (PL), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, aparece com 12%, seguido pelo ex-deputado estadual João Leite (PSDB), com 11%. O atual prefeito e pré-candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), e a deputada federal Duda Salabert (PDT) obtêm 9% cada um. O senador Carlos Viana (Podemos) tem 8%, e o pré-candidato do PT, Rogério Correia, aparece com 7%.


Considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou menos, todos esses candidatos estão tecnicamente empatados.


Completam o levantamento os nomes do vereador Gabriel Azevedo (MDB), com 2%, da ex-secretária de Planejamento de Romeu Zema, Luisa Barreto (Novo), com 1%, e das pré-candidatas Bella Gonçalves (PSOL) e Ana Paula Siqueira (Rede), também com 1% cada.


Faltando cerca de três meses para as eleições, 5% dos eleitores de Belo Horizonte ainda não sabem em quem votar, mesmo quando apresentados a todos os candidatos, enquanto 9% declaram que votarão em branco ou nulo.


Caso João Leite, Carlos Viana e Rogério Correia desistam da disputa, Tramonte chegaria a 37% das intenções de voto, contra 14% de Bruno Engler, 14% de Salabert e 12% de Fuad Noman.


Na pesquisa espontânea, onde os entrevistados mencionam seus candidatos sem uma lista prévia, 83% ainda estão indecisos, indicando que poucos eleitores têm um nome definido. O atual prefeito, Fuad Noman, foi citado por 4% dos entrevistados, empatado tecnicamente com Engler (3%), Salabert (3%), Tramonte (2%) e Correia (1%).


A Quaest entrevistou 1.200 eleitores de 16 anos ou mais em Belo Horizonte entre 10 e 14 de julho. A margem de erro é de três pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi contratada pela Sedek Serviços, uma consultoria de Brasília, e está registrada na Justiça Eleitoral sob o número MG-01625/2024.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

PEC da Anistia não deverá será votada antes do recesso, sinaliza presidente do Senado

 Pacheco resiste a acelerar tramitação, apesar da pressão dos partidos


O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), informou aos senadores que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia não será votada em plenário nesta semana. Pacheco ressaltou que PECs não são votadas em sessões semipresenciais, exceto em casos urgentes, indicando que a análise do texto ficará para agosto.


A PEC da Anistia isenta os partidos políticos das multas por não terem cumprido os repasses mínimos de recursos para candidatos negros e pardos nas últimas eleições. A legislação atual determina que os recursos devem ser proporcionais às candidaturas; ou seja, se 40% dos candidatos de um partido são negros, eles devem receber pelo menos 40% do fundo eleitoral.


Pressão de partidos pela votação


Presidentes de partidos têm pressionado os senadores por uma rápida aprovação da proposta. Na semana passada, Pacheco já havia declarado que não aceleraria a análise. No entanto, deputados afirmaram que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pautou a PEC baseado em um acordo com o Senado.


Pelo regimento do Senado, uma PEC precisa ser aprovada primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Há expectativa de que a comissão aprecie o texto nesta quarta-feira (17). Até as 11h desta terça-feira, contudo, a PEC da Anistia não tinha relator designado na CCJ e não aparecia na pauta prevista para a reunião.


Os defensores da PEC argumentam que a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que criou a cota de financiamento foi publicada em cima da hora, impedindo uma preparação adequada dos partidos. De acordo com o texto aprovado na Câmara, esses valores terão que ser repassados a candidaturas negras nas eleições de 2026, 2028, 2030 e 2032.


Fonte: Agenda do Poder com informações do g1

Ramagem manteve gravação de reunião com Bolsonaro mesmo após trocar de celular

 Material sensível não foi apagado pelo ex-chefe da Abin depois da mudança de aparelho


O colunista Leonardo Sakamoto, do portal UOL afirma em sua coluna que Alexandre Ramagem não apagou o “grampo” da reunião com Bolsonaro em que debateram as “rachadinhas” no gabinete de Flávio mesmo após trocar de celular.


A investigação da Polícia Federal indica que o então diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e hoje deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem, manteve a gravação em que ele, Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno e duas advogadas discutem como ajudar o senador Flávio Bolsonaro, investigado por suposto desvio de recursos públicos, mesmo após trocar de celular.


A reunião ocorreu em agosto de 2020, no Palácio do Planalto, com o ex-presidente e o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), mas o arquivo de áudio foi encontrado pela Polícia Federal em um celular iPhone 15 Pro Max em posse de Ramagem. Segundo o site da Apple, esse aparelho e modelo (A3106) só chegou às lojas no final de setembro de 2023.


O hoje deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio pelo PL afirmou, nesta segunda (15), que a gravação ocorreu porque imaginava-se que uma outra pessoa participaria da reunião para fazer uma proposta indecorosa a Bolsonaro. Ou seja, seria uma gravação de segurança.


“Essa gravação não foi clandestina. Havia o aval e o conhecimento do presidente. A gravação aconteceu porque veio uma informação de uma pessoa que viria na reunião, que teria contato com o governador do Rio à época [Wilson Witzel], que poderia vir com uma proposta nada republicana. A gravação seria para registrar um crime contra o presidente da República, só que isso não aconteceu. A gravação foi descartada”, disse nesta segunda (15), após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, levantar o sigilo sobre o áudio.


Porém, a gravação não foi descartada. Pelo contrário, foi mantida e repassada para um novo aparelho que estava em sua posse. E ela não poderia ter sido feita no celular em que foi encontrada pela PF porque, como dito acima, o iPhone 15 Pro Max nem existia na época.


A Apple permite a migração total do conteúdo de celulares antigos para novos a fim de facilitar a troca de aparelhos, incluindo arquivos de áudio. Isso, contudo, não explica o porquê uma pessoa que chefiou a agência de inteligência do governo ter mantido em um novo celular material sensível de uma reunião com o presidente da República que ele mesmo diz que foi descartado.


Ramagem foi diretor-geral da Abin entre julho de 2019 e abril de 2022, quando ele deixou o cargo para concorrer a deputado federal. O celular em que estava a gravação só foi lançado um ano e cinco meses após ele se desligar da agência.


Ele diz que Bolsonaro sabia que estava sendo gravado, o que é contestado por pessoas próximas do presidente que afirmam que Jair ficou contrariado ao descobrir que a conversa tinha sido registrada.


No áudio, uma de suas declarações sugere que ele não sabia que as suas palavras estavam ficando para posteridade quando disse “a gente nunca sabe se alguém tá gravando alguma coisa”. O então ministro Augusto Heleno também demonstrou preocupação com um possível vazamento da conversa.


Fonte: Agenda do Poder com informações do UOL

Moraes determina que PGR se manifeste sobre norma do Conselho Federal de Medicina que restringia aborto legal

 Ministro do STF suspendeu resolução que dificultava procedimento em casos de estupro


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu um prazo de cinco dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar manifestação em um processo que discute uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que dificulta o aborto legal em casos de estupro.


Em maio, Moraes atendeu a um pedido do PSOL e suspendeu a resolução, que proibia a utilização de uma técnica clínica (assistolia fetal) para a interrupção de gestações acima de 22 semanas decorrentes de estupro. A técnica utiliza medicações para interromper os batimentos cardíacos do feto, antes de sua retirada do útero, e é considerada essencial para o cuidado adequado ao aborto.


A decisão de Moraes começou a ser analisada no plenário virtual do STF, mas o julgamento foi interrompido por um pedido de destaque do ministro Nunes Marques, o que leva o caso para o plenário físico. Ainda não há data para a análise ser reiniciada.


No mês passado, o ministro determinou que hospitais municipais de São Paulo informassem se estavam cumprindo a decisão. A Secretaria Municipal de Saúde da cidade afirmou ao STF que “vem orientando constantemente suas equipes a manter o programa funcionando adequadamente”.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Produção industrial brasileira cresce 1,7% no primeiro trimestre de 2024, superando média global

 Brasil subiu 15 posições no ranking global de produção industrial, da 60ª para a 45ª colocação


A indústria brasileira registrou um crescimento significativo de 1,7% no primeiro trimestre de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme divulgado nesta terça-feira (16) pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). Segundo a CartaCapital, este desempenho superou a média global, que avançou 1,4% no mesmo intervalo.


Além do expressivo crescimento anual, a produção industrial brasileira também aumentou 1% em relação ao último trimestre de 2023, enquanto a média global teve um incremento de apenas 0,1%. Esse avanço permitiu que o Brasil subisse 15 posições no ranking global do IEDI, passando da 60ª para a 45ª colocação.


O salto no ranking reflete uma recuperação robusta do setor industrial nacional, que vem superando desafios econômicos e estruturais nos últimos anos.


O presidente Lula celebrou o resultado nas redes sociais, destacando o progresso sob seu governo.


Fonte: Agenda do Poder com informações de Brasil 247

Advogadas de Flávio Bolsonaro romperam sociedade após reunião com Bolsonaro e Ramagem

 Apesar do rompimento, ambas mantêm relações com Flávio e Ramagem


As advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach, que participaram da polêmica reunião no Palácio do Planalto onde se discutiu a blindagem de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas, romperam a sociedade após o encontro.


A reunião, realizada em 2020, contou com a presença do então presidente Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem (PL-RJ), então diretor da Abin, e o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Na época, Luciana e Juliana ainda eram sócias e atuavam juntas na defesa de Flávio.


Em 2022, dois anos após a reunião, as advogadas decidiram romper a sociedade. “Questões pessoais que prefiro não expor”, justificou Luciana à coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles. Apesar do rompimento, ambas mantêm relações com Flávio e Ramagem. Luciana se considera amiga pessoal do ex-chefe da Abin, que foi eleito deputado federal e é pré-candidato a prefeito do Rio este ano.


Juliana, por sua vez, é irmã de Bruno Bonetti, atual presidente do PL municipal do Rio de Janeiro e primeiro suplente de Romário (PL-RJ) no Senado Federal. Bruno tem desempenhado um papel ativo na organização da campanha de Ramagem


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

“Minha intenção, dessa vez, é ir até o fim. Desde que ninguém me encha o saco”, diz Datena, pré-candidato a prefeito de São Paulo

 Em três outras eleições, Datena ensaiou entrar na disputa, mas acabou desistindo


Perguntado insistentemente se desta vez manterá sua pré-candidatura a prefeito de São Paulo, o apresentador de TV José luiz Datena (PSDB) evitou dar uma resposta taxativa. Disse, enfim, que pretende ir até o fim, desde que ninguém “encha o saco”.


Em três outras eleições, Datena ensaiou entrar na disputa, mas acabou desistindo. Ele participou nesta terça-feira (16) de uma sabatina de Folha de S.Paulo/UOL.


“A população confia na minha palavra. Questão política é outra coisa. Eu que não confio em político. E quando político me sacaneia, como sacanearam no meio do caminho em todas as outras oportunidades, eu larguei esses caras no meio do caminho”, disse.


“Se alguém me sacanear de hoje até o dia da eleição, vai ficar no meio do caminho também”, ressaltou o apresentador.


Os entrevistadores então insistiram se desta vez era para valer. Ele disse: “Eu posso morrer amanhã. Agora, minha intenção, dessa vez, é ir até o fim. Desde que ninguém me encha o saco”.


Datena explicou que renegociou seu contrato com a Band, cujo valor não foi revelado, prevendo uma renovação por um valor 70% menor do atual, caso perca as eleições.


Na entrevista, Datena fez ataques generalizados à classe política e disse que Lula (PT) fez governos melhores do que Jair Bolsonaro (PL). “Ele [Lula] fez realmente dois bons governos, mas foi ajudado pelo cenário político externo”. Sobre Bolsonaro, o apresentador negou que tenha lhe dado apoio em 2022.


O apresentador afirmou ainda que os ataques de 8 de Janeiro foram uma tentativa de golpe “clara, absurda e desproporcional”, mas criticou a equipe de Lula por não ter previsto a invasão das sedes dos três Poderes, em Brasília.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Metrópoles

CNJ aplicou sanções a 135 magistrados desde 2008, sendo 60% com aposentadoria compulsória

 Nenhum dos magistrados foi demitido, a punição mais rigorosa, durante os últimos 17 anos


Desde 2008, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) impôs sanções a um total de 135 magistrados brasileiros. A medida mais severa, aposentadoria compulsória, foi aplicada a aproximadamente 60% dos casos, segundo dados obtidos pela organização sem fins lucrativos Fiquem Sabendo, especializada em transparência pública, por meio da Lei de Acesso à Informação. As informações são de Lauro Jardim, em O Globo.


Nenhum dos magistrados foi demitido, a punição mais rigorosa, durante os últimos 17 anos. A segunda sanção mais comum foi a censura, reservada a casos considerados mais graves do que aqueles meramente advertidos, o que ocorreu com oito magistrados no período analisado.


Outra medida disciplinar frequente foi a disponibilidade, afastando os profissionais de suas funções com remuneração proporcional ao tempo de serviço até que se decida seu destino final. A remoção compulsória, transferindo magistrados para outras localidades por prejudicarem o serviço judiciário local, foi aplicada apenas em quatro ocasiões.


O ano de 2023 registrou o maior número de sanções, totalizando 23 casos, o que representa 17% do total. Em seguida, 2010 e 2013 também se destacaram com 22 (16,3%) e 14 (10,4%) sanções, respectivamente, conforme os dados levantados.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo

Bolsonaro já não fala mais em traição de Ramagem, que segue com pré-candidatura a prefeito

 Os dois gravaram um vídeo para as redes sociais, que será divulgado esta semana

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem demonstrado a percepção de que não foi traído pelo deputado federal Alexandre Ramagem, apesar da gravação encontrada pela Polícia Federal no computador do ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A informação é de Bele Megale, em O Globo.


Bolsonaro se reuniu pessoalmente com Ramagem poucos dias após a revelação do áudio. Eles gravaram um vídeo para as redes sociais, que será divulgado esta semana, conforme informou a âncora da Globo News, Daniela Lima.


Nos próximos dias, Bolsonaro também planeja uma agenda intensa com o deputado no Rio de Janeiro, reforçando Ramagem como seu candidato à prefeitura da cidade.


Aos seus aliados, Bolsonaro passou a apresentar uma nova versão sobre a gravação da reunião entre ele, Ramagem e os advogados de Flávio Bolsonaro, onde discutiam estratégias para proteger o senador no caso das rachadinhas. O áudio foi tornado público na última segunda-feira (15).


Antes, Bolsonaro afirmava que não havia autorizado a gravação, mas agora sinaliza que pode ter esquecido de ter dado permissão para o autogrampo feito por Ramagem. Em suas redes sociais, Ramagem afirmou que a gravação foi feita com a autorização do então presidente. No entanto, ainda persiste desconfiança entre os apoiadores de Bolsonaro sobre essa versão.


O encontro entre Bolsonaro e Ramagem trouxe alívio à campanha do deputado à Prefeitura do Rio. Quando a notícia do áudio surgiu, o ex-presidente ficou furioso e surpreso com a gravação, gerando um clima de incerteza. Contudo, Bolsonaro deixou claro que a confiança entre ele e seu aliado político não foi abalada.


Fonte: agenda do Poder com informações do jornal O Globo