terça-feira, 16 de julho de 2024

Ciro Nogueira aposta em anistia para Bolsonaro se a direita conseguir maior composição no Senado em 2026

 

"Só teríamos, hoje, que reverter em torno de oito senadores para votar a anistia ao Bolsonaro", disse o senador bolsonarista

Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil no governo de Jair Bolsonaro (PL), disse acreditar que o ex-mandatário poderá conseguir anistia das investigações as quais é alvo caso consiga eleger seus aliados ao Senado Federal no pleito de 2026. 

"Não tenho dúvida, principalmente, se mudar o condicionamento do Senado. Dá até para discutir se Lula, Bolsonaro ou Tarcísio vão ganhar, mas que a direita vai ter ampla maioria no Senado a partir de 2026, isso ninguém tem dúvida. Bolsonaro vai eleger em torno de 38 a 41 senadores, somado aos 15 que já são aliados a ele, imagina a força política de ter 54 senadores a partir de 2026?", disse Ciro ao UOL News, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo. Ainda segundo ele, a esquerda deverá sofrer a a maior derrota da história no próximo pleito.

Além dos inquéritos nos quais é investigado atualmente, como nos casos da falsificação de cartões de vacina, tentativa de golpe de Estado e venda ilegal de joias recebidas como presente no cargo, e cujas possíveis condenações poderiam ser alvo de uma possível anistia, Jair Bolsonaro está inelegível até 2030, após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (STF).

Em 30 de junho de 2023, a Corte formou um placar de 5 votos a 2 pela inelegibilidade no julgamento em que o ex-mandatário foi acusado de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao realizar uma reunião atacando as urnas eletrônicas diante de diplomatas estrangeiros. Bolsonaro, contudo, não perdeu os direitos políticos e pode recorrer da decisão. 

Para Ciro, a maioria dos brasileiros não concorda com a inelegibilidade de Bolsonaro. Ele diz que grande parte dos senadores precisarão do apoio do ex-mandatário em 2026. "Só teríamos, hoje, que reverter em torno de oito senadores para votar a anistia ao Bolsonaro. Esses oito senadores vão pensar duas vezes para votar a anistia a partir do próximo ano", disse.

Ainda segundo Ciro, as eleições presidenciais dos Estados Unidos que ocorrem neste ano, na qual Donald Trump, que possui ideologia similar à do ex-presidente do Brasil, é visto como favorito para assumir a gestão do Paí também poderia contribuir com a volta de Bolsonaro. "É uma pessoa que tenho certeza que vai externar essa injustiça que foi feita ao presidente Bolsonaro em nosso País, e eu acho que o Brasil passará a ser uma prioridade na política externa americana no caso da vitória do Trump", avaliou. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

PGR denuncia mulher que pichou "Perdeu, mané" em estátua do STF durante ato golpista do 8/1

 

Flagrada por fotógrafos, Débora Rodrigues dos Santos foi presa em 17 de março de 2023, durante a 8ª fase da Operação Lesa Pátria

(Foto: Marcelo Camargo/ABr)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou denúncia contra Débora Rodrigues dos Santos por sua participação nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023, destaca a CNN Brasil. Débora foi flagrada por fotógrafos escrevendo a frase "Perdeu, mané" na estátua da Justiça, localizada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). A frase escrita por Débora na estátua faz referência à resposta do ministro do STF, Luís Roberto Barroso, a bolsonaristas que o hostilizaram durante uma viagem aos Estados Unidos.

Débora foi presa pela Polícia Federal (PF) em 17 de março de 2023, durante a 8ª fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os envolvidos no ataque golpista do 8/1. Além dela, outros 31 suspeitos foram presos na ocasião. Até o momento, a operação já totaliza 28 fases, sendo a última realizada em junho.

A denúncia, apresentada no dia 2 deste mês, encontra-se sob sigilo. Débora é mencionada em um relatório divulgado no aniversário de um ano da invasão, no qual consta que sua prisão preventiva foi renovada em junho de 2023. 

O documento, assinado pelo gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso na Corte, aponta os crimes supostamente cometidos por Débora, incluindo associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

A defesa de Débora alega que "todos os prazos foram extrapolados sem qualquer justificativa plausível" e que a prisão da cliente, que já dura mais de 480 dias, "ultrapassa o princípio da razoabilidade". O advogado também argumenta que a transferência de Débora para o presídio de Tremembé (SP), a 229 quilômetros de distância de Paulínia (SP), onde reside, "fere de morte a proteção integral da criança", visto que Débora tem dois filhos menores.

No último dia 12, circulou nas redes sociais de parlamentares e influenciadores bolsonaristas um vídeo em que as duas crianças pedem ajuda para que a mãe saia da prisão. O ex-procurador da Lava Jato e ex-deputado federal cassado Deltan Dallagnol e a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) compartilharam o vídeo em suas redes. A parlamentar afirmou que a anistia aos presos, bandeira defendida por Jair Bolsonaro (PL), "precisa ser aprovada" neste ano

Em junho, o ministro Alexandre de Moraes sinalizou que o Judiciário terá a palavra final sobre a proposta de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Alckmin vai representar o Brasil na posse do novo presidente do Irã

 

A cerimônia está prevista para acontecer no dia 30 de julho

Geraldo Alckmin (Foto: João Risi/Audiovisual PR)

O vice-presidente Geraldo Alckmin vai representar o Brasil na posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian. A cerimônia está prevista para acontecer no dia 30 de julho. De acordo com o G1a decisão por enviar Alckmin foi tomada pelo presidente Lula e comunicada a seu vice-presidente nesta segunda-feira (15), durante recepção ao presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio Itamaraty.

Saiba mais - O presidente eleito do Irã, Masoud Pezeshkian, reafirmou a posição anti-Israel do país nesta segunda-feira, dizendo que os movimentos de resistência em toda a região não permitirão que as "políticas criminosas" de Israel em relação aos palestinos continuem.

"A República Islâmica sempre apoiou a resistência dos povos da região contra o regime sionista ilegítimo", disse Pezeshkian em uma mensagem a Hassan Nasrallah, líder do grupo libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Jogadores da Argentina cantam música asquerosa com elementos racistas após conquista do título da Copa América (vídeo)


A musica criminosa se notabilizou na Copa do Mundo de 2022, quando constantemente torcedores argentinos ecoavam o grito racista



Os jogadores da Argentina cantaram uma música racista nesta segunda-feira, em celebração do título da Copa América. De acordo com o Globo Esporte, no ônibus da seleção argentina, o volante Enzo Fernández filmava o momento de festa em uma live no Instagram, mas encerrou a transmissão quando percebeu que começavam a ecoar os gritos racistas.

"Eles jogam pela França mas são de Angola que bom que eles vão correr se relacionam com transexuais a mãe deles é nigeriana o pai deles cambojano mas no passaporte: francês". 

A Lei argentina Antidiscriminatória nº 23.592  prevê sanções para atos discriminatórios, que podem incluir penas de prisão dependendo da gravidade do ato.

O artigo 3º dessa lei estabelece que aqueles que realizarem atos de discriminação previstos na legislação podem ser punidos com penas que vão de um mês a três anos de prisão. Além disso, a Constituição da Argentina e outros tratados internacionais, como a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial, reforçam o compromisso do país em combater o racismo e proteger os direitos humanos.

A reportagem ainda apurou que a musica criminosa se notabilizou na Copa do Mundo de 2022, quando constantemente torcedores argentinos ecoavam o grito racista. 


Fonte: Brasil 247

PF vai investigar atual cúpula da Abin para apurar possível obstrução no caso da 'Abin paralela'

 

Agentes suspeitam de um possível “conluio” entre diretores e ex-diretores da agência para atrapalhar as investigações sobre espionagem ilegal

(Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A Polícia Federal (PF) definiu seu próximo alvo no inquérito sobre a "Abin paralela": as atenções agora se voltam para a atual alta cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), relata Igor Gadelha, do Metrópoles.

Após focar nas últimas operações em membros da Abin durante a administração  de Jair Bolsonaro (PL), a PF planeja investigar um possível "conluio" entre os atuais diretores e ex-diretores da Abin. O objetivo é apurar se houve tentativas de atrapalhar as investigações em andamento.

Um dos principais focos dos investigadores é a atuação dos diretores da Abin em relação ao software "FirstMile", que foi utilizado para espionar adversários políticos na gestão Bolsonaro. A suspeita é que esses diretores possam ter interferido nas investigações sobre o uso do software.

Essa desconfiança foi reforçada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), e pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Em documentos que embasaram a última operação da PF sobre a "Abin paralela", na semana passada, ambos manifestaram preocupação com a atual gestão da Abin.

Na decisão que autorizou prisões e buscas e apreensões, Moraes negou o compartilhamento das investigações da PF com a corregedoria atual da Abin para a abertura de sindicâncias internas. Em seu parecer, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que "não parece recomendável neste momento processual" compartilhar informações, devido à "aparente resistência identificada no interior" da Abin.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PF pedirá quebra de sigilo fiscal de Carlos Bolsonaro por suspeita de evasão de divisas

 

O foco dos investigadores é verificar se a conta atribuída ao vereador nos EUA era declarada por ele

Carlos Bolsonaro (Foto: Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

A Polícia Federal vai pedir a quebra do sigilo fiscal de Carlos Bolsonaro para verificar se ele manteve uma conta bancária nos Estados Unidos, indicando uma operação criminosa. 

De acordo com a jornalista Bela Megale, em sua coluna no jornal O Globo,  “O foco dos investigadores é verificar se a conta atribuída ao vereador era declarada por ele, já que a não declaração de contas no Exterior pode configurar crime de evasão de divisas. Os dados sobre a existência da conta estão no inquérito que investiga monitoramentos ilegais de autoridades pela ‘Abin Paralela’. O documento traz uma carta escrita por Carlos Bolsonaro, em inglês, à instituição financeira Truist Bank, na Flórida.Na carta de 11 de dezembro de 2023, Carlos pede ajuda para receber um cheque emitido pelo banco quando sua conta foi encerrada, no mês de setembro, e agradece “pelo ótimo atendimento e toda atenção que recebeu quando era cliente”.

No Brasil, o crime de evasão de divisas está previsto no artigo 22 da Lei nº 7.492, de 16 de junho de 1986, que trata dos crimes contra o sistema financeiro nacional. A pena para este crime é reclusão de 2 a 6 anos e multa.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Advogadas se reuniram com secretário da Receita após encontro secreto que orientou interferência para blindar Flávio Bolsonaro

 

Gravação revela que Bolsonaro se dispôs a falar com os chefes da Receita e do Serpro para tentar anular as investigações de "rachadinha" contra seu filho

Flávio Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

As advogadas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se reuniram com o então secretário da Receita Federal, José Tostes, no dia seguinte à reunião em que foram gravadas discutindo em reunião com a presença de Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, que era diretor da Abin e que gravou secretamente a reunião e o General Heleno, da GSI. O áudio foi divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (15).

Segundo a Polícia Federal (PF), a reunião ocorreu no dia 25 de agosto de 2020. Os registros de entrada do Palácio do Planalto, obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação pelo G1apontam que as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach entraram no prédio às 18h42 e deixaram o palácio às 19h56. A agenda oficial de Bolsonaro não registra o encontro.

Uma das linhas de investigação da Polícia Federal é de que o entorno de Bolsonaro buscava quem dentro da Receita estava fazendo a investigação, para, posteriormente, tirar a pessoa do processo e isso de fato ocorreu: o servidor Christiano Paes Leme Botelho, um dos alvos monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) paralela, foi afastado do cargo meses após a reunião gravada.

Saiba mais - Uma gravação de agosto de 2020 revela que Jair Bolsonaro se dispôs a falar com os chefes da Receita Federal e do Serpro para tentar anular as investigações de "rachadinha" contra seu filho, Flávio Bolsonaro. O ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo do áudio, possivelmente gravado pelo ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem. Participaram da reunião Bolsonaro, Ramagem, o então ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, e as advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.

No encontro, as advogadas sugeriram que os dados fiscais de Flávio foram acessados ilegalmente e pediram uma investigação especial do Serpro para comprovar a ilegalidade das investigações. Bolsonaro mencionou conversar com Gustavo Canuto, que assumira a presidência do Dataprev, confundindo possivelmente o Serpro com o Dataprev. Além disso, afirmou que falaria com o então secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto, sobre a apuração dos dados fiscais. A gravação mostra que a Receita mobilizou uma equipe para investigar a alegação de Flávio, mas concluiu pela improcedência das teses.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Cúpula bolsonarista rechaça justificativa de Ramagem para gravar reunião secreta: “inverossímil”

 

Gravação revela que Bolsonaro se dispôs a falar com os chefes da Receita Federal e para tentar anular as investigações de "rachadinha" contra seu filho

Alexandre Ramagem (Foto: Agencia Brasil-EBC)

Pré-candidato à prefeitura do Rio, Alexandre Ramagem tentou se justificar afirmando que Jair Bolsonaro não só sabia como concordou que a reunião, para discutir a interferência do estado no processo de Flávio, fosse registrada em áudio.

No entanto, a cúpula bolsonarista tratou imediatamente desmentir a frágil justificativa do ex-todo poderoso da Abin, de acordo com o jornalista Paulo Cappelli, em sua coluna no Metrópoles.

“Ocorre que até mesmo aliados de Ramagem classificam a versão como inverossímil. Participantes do encontro, Juliana Bierrenbach e Luciana Pires, advogadas de Flávio Bolsonaro, não foram avisadas de que a conversa seria gravada e da possibilidade da tal proposta”, indica o jornalista. 

Saiba mais - Uma gravação de agosto de 2020 revela que Jair Bolsonaro se dispôs a falar com os chefes da Receita Federal e do Serpro para tentar anular as investigações de "rachadinha" contra seu filho, Flávio Bolsonaro. O ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo do áudio, possivelmente gravado pelo ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem. Participaram da reunião Bolsonaro, Ramagem, o então ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, e as advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.

No encontro, as advogadas sugeriram que os dados fiscais de Flávio foram acessados ilegalmente e pediram uma investigação especial do Serpro para comprovar a ilegalidade das investigações. Bolsonaro mencionou conversar com Gustavo Canuto, que assumira a presidência do Dataprev, confundindo possivelmente o Serpro com o Dataprev. Além disso, afirmou que falaria com o então secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto, sobre a apuração dos dados fiscais. A gravação mostra que a Receita mobilizou uma equipe para investigar a alegação de Flávio, mas concluiu pela improcedência das teses.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Caso Marielle: Rivaldo Barbosa nega contato com irmãos Brazão e culpa milícia por morte de vereadora

 

Barbosa afirmou que sua indicação para o cargo de chefia na Polícia Civil não foi influenciada pelos irmãos Brazão

Rivaldo Barbosa (Foto: Reprodução TV Globo)

Sputnik - O ex-delegado Rivaldo Barbosa negou, nesta segunda-feira (15), em depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados qualquer envolvimento com os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, presos em março, acusados de terem sido os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista, Anderson Gomes, em 2018.

"Desde o dia em que nasci, nunca falei com nenhum irmão Brazão. Nunca falei com essas pessoas na minha vida”, afirmou. "Estou aqui preso há quase quatro meses, e a única coisa que fiz foi indicar o delegado Giniton [Lages], que efetivamente prendeu com provas técnicas Ronnie Lessa [assassino confesso da vereadora e de Anderson]", declarou ele, que foi indicado como testemunha de defesa do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que pode ser cassado por quebra de decoro.

Chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro na época do assassinato, Barbosa está preso sob a acusação de comprometer as investigações do assassinato. Ele assumiu o cargo dias antes das execuções e foi chefe de Polícia Civil de março a dezembro de 2018

Barbosa afirmou que sua indicação para o cargo de chefia na Polícia Civil não foi influenciada pelos irmãos Brazão. Ele culpou a milícia pelo assassinato da vereadora, além de várias outras pessoas.

"Lutei muito contra essas milícias e hoje estou aqui em razão disso", defendeu-se Barbosa.

De acordo com as investigações da Polícia Federal a Delegacia de Homicídios não promoveu "diligências frutíferas para a investigação" e "concorreu para a sabotagem do trabalho apuratório".

Ele também desmentiu a delação premiada de Ronnie Lessa, que acusou o ex-delegado de ter dado aval aos irmãos Brazão de que o crime ficaria impune.

"O Ronnie Lessa foi preso por quem? Pelo delegado Giniton. Quem colocou ele lá, o delegado Rivaldo. Agora ele se volta contra quem? Contra quem efetivamente investigou [o crime]”, disse Barbosa. "Isso é uma mentira desse assassino, que foi preso pelo delegado que eu indiquei".

Nesta terça-feira (16), a partir das 14h, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, que continuam presos preventivamente no presídio federal de Campo Grande (MS) serão ouvidos pelo conselho da Câmara. Chiquinho Brazão era vereador na capital fluminense quando ocorreu o assassinato.

A deputada Jack Rocha (PT-ES) é a relatora do processo que pode levar à cassação de Brazão.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Bolsonaro prometeu interferência em órgãos federais para beneficiar Flávio, revela áudio

 

Reunião também registra Bolsonaro comentando sobre o então governador Wilson Witzel, afirmando que ele pediu uma vaga no STF em troca de resolver o caso

Jair Bolsonaro e Flávio Bolsonaro em coletiva de imprensa em Brasília - 04/10/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Uma gravação de agosto de 2020 revela que Jair Bolsonaro se dispôs a falar com os chefes da Receita Federal e do Serpro para tentar anular as investigações de "rachadinha" contra seu filho, Flávio Bolsonaro. O ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo do áudio, possivelmente gravado pelo ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem. Participaram da reunião Bolsonaro, Ramagem, o então ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, e as advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.

No encontro, as advogadas sugeriram que os dados fiscais de Flávio foram acessados ilegalmente e pediram uma investigação especial do Serpro para comprovar a ilegalidade das investigações. Bolsonaro mencionou conversar com Gustavo Canuto, que assumira a presidência do Dataprev, confundindo possivelmente o Serpro com o Dataprev. Além disso, afirmou que falaria com o então secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto, sobre a apuração dos dados fiscais. A gravação mostra que a Receita mobilizou uma equipe para investigar a alegação de Flávio, mas concluiu pela improcedência das teses.

"Era ministro meu e foi pra lá [pro Serpro]. Sem problema nenhum. Sem problema nenhum conversar com ele. Vai ter problema nenhum conversar com o Canuto", diz Bolsonaro. 

A reunião também registra Bolsonaro comentando sobre o então governador do Rio, Wilson Witzel, afirmando que ele pediu uma vaga no STF em troca de resolver o caso de Flávio. Esse áudio é parte da investigação da Polícia Federal sobre a "Abin paralela" no governo Bolsonaro. Ramagem, atualmente deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, negou ter ajudado Flávio no caso da "rachadinha", afirmando que a demanda foi resolvida exclusivamente na instância judicial.

Fonte: Brasil 247

Jandira Feghali: "Bolsonaro sabia de tudo e é réu confesso"

 

"Bolsonaro sabia de tudo! Os áudios divulgados na reunião, no caso das rachadinhas, deixam claro", diz a deputada

Jandira Feghali (Foto: Mário Agra / Agência Câmara)

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ressaltou em suas redes sociais que Jair Bolsonaro é “réu confesso” após  o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir, nesta segunda-feira (15), levantar o sigilo da gravação feita de forma clandestina pelo ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem com Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, e a advogada do senador Flávio Bolsonaro.

"Bolsonaro sabia de tudo! Os áudios divulgados na reunião grampeada por Ramagem com a cúpula da defesa de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas deixam claro: havia uma armação para tentar anular relatórios fiscais que envolvem as movimentações financeiras suspeitas do filho do ex-presidente. Jair dizia no áudio sobre o temor e desconfiança de estar sendo gravado. 

"Agora, Ramagem confirma a reunião e movimentos em torno da atuação do GSI em defesa do filho do presidente. E não para por aí: durante reunião “secreta”, Bolsonaro afirmou que o ex-governador do Rio, Wilson Witzel, pediu uma vaga no STF para salvar Flávio da cadeia. A coisa só piora", acrescentou. 


Fonte: Brasil 247

Guerra na quadrilha: Ramagem diz que Bolsonaro sabia da gravação

 

Ex-chefe da Abin também negou que a gravação divulgada nesta segunda-feira seja clandestina

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

O ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem afirmou nesta segunda-feira (15) que a gravação dos esquemas da Abin Paralela, divulgada também nesta segunda por determinação do Supremo, teve o aval de Jair Bolsonaro, então presidente da República. 

A gravação é de uma reunião entre Ramagem e Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, e a advogada do senador Flávio Bolsonaro. Os participantes discutiam maneiras de proteger o parlamentar no caso das "rachadinhas".

Em vídeo divulgado na rede social X, Ramagem negou que a gravação fosse clandestina e disse que ela "tinha o aval" de Bolsonaro. "Bolsonaro informou que não queria favorecimento", acrescentou Ramagem. 


Fonte: Brasil 247

Pagamentos do Bolsa Família de julho começam na quinta-feira (18)

 

Os pagamentos são realizados de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário

(Foto: Roberta Aline/MDS)

O calendário de pagamentos do Bolsa Família para julho de 2024 começará no dia 18, informa o UOL. O valor do benefício continuará sendo de R$ 600, conforme anunciado pelo ministério.

Os pagamentos são realizados de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário. Veja as datas abaixo:

  • NIS final 1: 18 de julho
  • NIS final 2: 19 de julho
  • NIS final 3: 22 de julho
  • NIS final 4: 23 de julho
  • NIS final 5: 24 de julho
  • NIS final 6: 25 de julho
  • NIS final 7: 26 de julho
  • NIS final 8: 29 de julho
  • NIS final 9: 30 de julho
  • NIS final 0: 31 de julho

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Moraes divulga áudio dos esquemas de Bolsonaro na Abin; escute agora

 

Conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre a investigação de Flávio Bolsonaro

Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem (Foto: STF | Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta segunda-feira (15), levantar o sigilo da gravação feita de forma clandestina pelo ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem com Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, e a advogada do senador Flávio Bolsonaro. Com isso, o conteúdo de mais de uma hora do conteúdo será tornado público. 

"Ressalto, ainda, que, a eventual divulgação parcial – ou mesmo manipulação – de trechos da Informação de Polícia Judiciária nº2404151/2024 (fls. 334-381), bem como da gravação nela referida, tem potencial de geração de inúmeras notícias incompletas ou fraudulentas em prejuízo à correta informação à sociedade", diz trecho da decisão de Moraes. 

O áudio foi citado no relatório da investigação da Abin paralela. A gravação tem 1 hora e 8 minutos e está sob segredo de Justiça. Segundo a PF, a conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre a investigação na qual Flávio foi indagado sobre "rachadinha" no seu gabinete parlamentar quando ele ocupou do cargo de deputado estadual. Clique aqui para acessar a gravação.

Fonte: Brasil 247

O que o candidato a vice-presidente escolhido por Trump, J.D. Vance, pensa sobre questões de política externa dos EUA?

 

Senador de Ohio tem sido fortemente crítico em relação à continuidade da ajuda militar ao regime de Kie

Candidato à presidência dos EUA Donald Trump em evento pré-eleição 15/07/2024 (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)

O Partido Republicano oficializou nesta segunda-feira (15) o ex-presidente norte-americano Donald Trump como seu candidato presidencial na eleição deste 2024, no início da convenção nacional do partido em Milwaukee. A oficialização da candidatura ocorreu após Trump escolher o senador republicano J.D. Vance, de Ohio, como seu companheiro de chapa.

Confira abaixo alguns posicionamentos de J.D. Vance sobre a política externa dos EUA: 
  • O senador de Ohio tem sido fortemente crítico em relação à continuidade da ajuda militar ao regime de Kiev, escrevendo em um editorial no The New York Times que “a matemática sobre a Ucrânia não fecha.” Vance afirma que os EUA não têm “a capacidade de fabricar a quantidade de armas que a Ucrânia precisa que forneçamos para vencer a guerra.”
  • Vance chamou de “perigoso” os planos de confiscar ativos russos para compensar o custo da guerra por procuração na Ucrânia. No final do ano passado, ele afirmou que Volodymyr Zelensky deveria abrir mão das reivindicações sobre os novos territórios russos a leste da Ucrânia e negociar um acordo para encerrar o conflito do país com Moscou. Essas opiniões o colocaram em conflito com os falcões anti-Rússia no Partido Republicano, como o senador Lindsay Graham.
  • O companheiro de chapa de Trump é um defensor ferrenho de Israel, que apoia os esforços para buscar acordos de normalização entre Tel Aviv e estados árabes. Ele apoia a continuidade da ajuda ao governo de Netanyahu em sua campanha contra o Hamas e afirmou que o status dos Estados Unidos como “o maior país de maioria cristã do mundo” obriga os EUA a apoiar seu aliado no Oriente Médio. No entanto, ele alertou contra a ameaça de escalada entre o país e seu inimigo regional, o Irã.  Com informações da Sputnik). 

Pacheco pauta projeto de reoneração gradual para esta terça-feira

Governo Lula e senadores seguem nas negociações em torno da compensação da desoneração da folha

Plenário do Senado Federal (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Agência Senado - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, incluiu o projeto de reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia (PL 1.847/2024) na pauta da sessão plenária de terça-feira (16). Governo e senadores seguem nas negociações em torno da compensação da desoneração da folha.

A proposta mantém a desoneração total neste ano e determina a reoneração gradual da tributação sobre a folha de pagamento de 2025 a 2027.

A votação desse projeto estava prevista para a última quarta-feira (10), mas nem chegou a ser anunciada durante a sessão plenária por falta de acerto sobre as compensações, exigência imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma das sugestões do governo seria o aumento de 1 ponto percentual na alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), tributo que incide sobre o lucro das empresas. Mas a maioria dos senadores resiste à ideia de aumentar tributos para fazer frente às desonerações. O relator do projeto é o líder do governo na Casa, senador Jaques Wagner (PT-BA). Ele deve apresentar um relatório com as compensações acertadas com os líderes partidários.

Regimes especial para estudantes

Também está na pauta do Plenário o PL 2.246/2022, projeto de lei que busca garantir a continuidade dos estudos para alunos com dificuldades para frequentar aulas em razão de tratamento ou condição de saúde que impeça seu deslocamento. O texto cria um regime especial para esses estudantes. 

A proposta prevê a oferta de classes hospitalares e domiciliares durante o período em que se constate a dificuldade de comparecimento dos estudantes mencionados, cuja necessidade seja comprovada, garantida a avaliação escolar e com as adaptações pedagógicas pertinentes.

Apresentado pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) quando ela era deputada federal, o texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394, de 1996). A matéria recebeu parecer favorável na Comissão de Educação (CE), onde o relator foi o senador Flávio Arns (PSB-PR), e na Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde a relatora foi a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).

Visita aos pais

Outro projeto de lei que pode ser votado em Plenário na terça-feira é o PL 2.248/2022, que assegura o direito da criança e do adolescente de visitar a mãe ou o pai que esteja internado em instituição de saúde. Proveniente da Câmara dos Deputados, essa proposta recebeu parecer favorável tanto na Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde a relatora foi a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), como na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde a relatora foi Leila Barros (PDT-DF).

A proposta define que essas visitas acontecerão de acordo com as normas reguladoras da área da saúde. A legislação já assegura, por exemplo, o direito da criança e do adolescente de ser acompanhado pelos responsáveis em casos de internação por motivos médicos.

Fonte: Brasil 247