terça-feira, 16 de julho de 2024

Bolsonaro prometeu interferência em órgãos federais para beneficiar Flávio, revela áudio

 

Reunião também registra Bolsonaro comentando sobre o então governador Wilson Witzel, afirmando que ele pediu uma vaga no STF em troca de resolver o caso

Jair Bolsonaro e Flávio Bolsonaro em coletiva de imprensa em Brasília - 04/10/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Uma gravação de agosto de 2020 revela que Jair Bolsonaro se dispôs a falar com os chefes da Receita Federal e do Serpro para tentar anular as investigações de "rachadinha" contra seu filho, Flávio Bolsonaro. O ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo do áudio, possivelmente gravado pelo ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem. Participaram da reunião Bolsonaro, Ramagem, o então ministro-chefe do GSI, general Augusto Heleno, e as advogadas de Flávio, Luciana Pires e Juliana Bierrenbach.

No encontro, as advogadas sugeriram que os dados fiscais de Flávio foram acessados ilegalmente e pediram uma investigação especial do Serpro para comprovar a ilegalidade das investigações. Bolsonaro mencionou conversar com Gustavo Canuto, que assumira a presidência do Dataprev, confundindo possivelmente o Serpro com o Dataprev. Além disso, afirmou que falaria com o então secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto, sobre a apuração dos dados fiscais. A gravação mostra que a Receita mobilizou uma equipe para investigar a alegação de Flávio, mas concluiu pela improcedência das teses.

"Era ministro meu e foi pra lá [pro Serpro]. Sem problema nenhum. Sem problema nenhum conversar com ele. Vai ter problema nenhum conversar com o Canuto", diz Bolsonaro. 

A reunião também registra Bolsonaro comentando sobre o então governador do Rio, Wilson Witzel, afirmando que ele pediu uma vaga no STF em troca de resolver o caso de Flávio. Esse áudio é parte da investigação da Polícia Federal sobre a "Abin paralela" no governo Bolsonaro. Ramagem, atualmente deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, negou ter ajudado Flávio no caso da "rachadinha", afirmando que a demanda foi resolvida exclusivamente na instância judicial.

Fonte: Brasil 247

Jandira Feghali: "Bolsonaro sabia de tudo e é réu confesso"

 

"Bolsonaro sabia de tudo! Os áudios divulgados na reunião, no caso das rachadinhas, deixam claro", diz a deputada

Jandira Feghali (Foto: Mário Agra / Agência Câmara)

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ressaltou em suas redes sociais que Jair Bolsonaro é “réu confesso” após  o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidir, nesta segunda-feira (15), levantar o sigilo da gravação feita de forma clandestina pelo ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem com Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, e a advogada do senador Flávio Bolsonaro.

"Bolsonaro sabia de tudo! Os áudios divulgados na reunião grampeada por Ramagem com a cúpula da defesa de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas deixam claro: havia uma armação para tentar anular relatórios fiscais que envolvem as movimentações financeiras suspeitas do filho do ex-presidente. Jair dizia no áudio sobre o temor e desconfiança de estar sendo gravado. 

"Agora, Ramagem confirma a reunião e movimentos em torno da atuação do GSI em defesa do filho do presidente. E não para por aí: durante reunião “secreta”, Bolsonaro afirmou que o ex-governador do Rio, Wilson Witzel, pediu uma vaga no STF para salvar Flávio da cadeia. A coisa só piora", acrescentou. 


Fonte: Brasil 247

Guerra na quadrilha: Ramagem diz que Bolsonaro sabia da gravação

 

Ex-chefe da Abin também negou que a gravação divulgada nesta segunda-feira seja clandestina

Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem Rodrigues (Foto: Carolina Antunes/PR | Reprodução)

O ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem afirmou nesta segunda-feira (15) que a gravação dos esquemas da Abin Paralela, divulgada também nesta segunda por determinação do Supremo, teve o aval de Jair Bolsonaro, então presidente da República. 

A gravação é de uma reunião entre Ramagem e Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, e a advogada do senador Flávio Bolsonaro. Os participantes discutiam maneiras de proteger o parlamentar no caso das "rachadinhas".

Em vídeo divulgado na rede social X, Ramagem negou que a gravação fosse clandestina e disse que ela "tinha o aval" de Bolsonaro. "Bolsonaro informou que não queria favorecimento", acrescentou Ramagem. 


Fonte: Brasil 247

Pagamentos do Bolsa Família de julho começam na quinta-feira (18)

 

Os pagamentos são realizados de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário

(Foto: Roberta Aline/MDS)

O calendário de pagamentos do Bolsa Família para julho de 2024 começará no dia 18, informa o UOL. O valor do benefício continuará sendo de R$ 600, conforme anunciado pelo ministério.

Os pagamentos são realizados de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) de cada beneficiário. Veja as datas abaixo:

  • NIS final 1: 18 de julho
  • NIS final 2: 19 de julho
  • NIS final 3: 22 de julho
  • NIS final 4: 23 de julho
  • NIS final 5: 24 de julho
  • NIS final 6: 25 de julho
  • NIS final 7: 26 de julho
  • NIS final 8: 29 de julho
  • NIS final 9: 30 de julho
  • NIS final 0: 31 de julho

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Moraes divulga áudio dos esquemas de Bolsonaro na Abin; escute agora

 

Conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre a investigação de Flávio Bolsonaro

Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro e Alexandre Ramagem (Foto: STF | Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta segunda-feira (15), levantar o sigilo da gravação feita de forma clandestina pelo ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem com Jair Bolsonaro, o general Augusto Heleno, então chefe do GSI, e a advogada do senador Flávio Bolsonaro. Com isso, o conteúdo de mais de uma hora do conteúdo será tornado público. 

"Ressalto, ainda, que, a eventual divulgação parcial – ou mesmo manipulação – de trechos da Informação de Polícia Judiciária nº2404151/2024 (fls. 334-381), bem como da gravação nela referida, tem potencial de geração de inúmeras notícias incompletas ou fraudulentas em prejuízo à correta informação à sociedade", diz trecho da decisão de Moraes. 

O áudio foi citado no relatório da investigação da Abin paralela. A gravação tem 1 hora e 8 minutos e está sob segredo de Justiça. Segundo a PF, a conversa está relacionada ao uso ilegal da Abin para obter informações sobre a investigação na qual Flávio foi indagado sobre "rachadinha" no seu gabinete parlamentar quando ele ocupou do cargo de deputado estadual. Clique aqui para acessar a gravação.

Fonte: Brasil 247

O que o candidato a vice-presidente escolhido por Trump, J.D. Vance, pensa sobre questões de política externa dos EUA?

 

Senador de Ohio tem sido fortemente crítico em relação à continuidade da ajuda militar ao regime de Kie

Candidato à presidência dos EUA Donald Trump em evento pré-eleição 15/07/2024 (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)

O Partido Republicano oficializou nesta segunda-feira (15) o ex-presidente norte-americano Donald Trump como seu candidato presidencial na eleição deste 2024, no início da convenção nacional do partido em Milwaukee. A oficialização da candidatura ocorreu após Trump escolher o senador republicano J.D. Vance, de Ohio, como seu companheiro de chapa.

Confira abaixo alguns posicionamentos de J.D. Vance sobre a política externa dos EUA: 
  • O senador de Ohio tem sido fortemente crítico em relação à continuidade da ajuda militar ao regime de Kiev, escrevendo em um editorial no The New York Times que “a matemática sobre a Ucrânia não fecha.” Vance afirma que os EUA não têm “a capacidade de fabricar a quantidade de armas que a Ucrânia precisa que forneçamos para vencer a guerra.”
  • Vance chamou de “perigoso” os planos de confiscar ativos russos para compensar o custo da guerra por procuração na Ucrânia. No final do ano passado, ele afirmou que Volodymyr Zelensky deveria abrir mão das reivindicações sobre os novos territórios russos a leste da Ucrânia e negociar um acordo para encerrar o conflito do país com Moscou. Essas opiniões o colocaram em conflito com os falcões anti-Rússia no Partido Republicano, como o senador Lindsay Graham.
  • O companheiro de chapa de Trump é um defensor ferrenho de Israel, que apoia os esforços para buscar acordos de normalização entre Tel Aviv e estados árabes. Ele apoia a continuidade da ajuda ao governo de Netanyahu em sua campanha contra o Hamas e afirmou que o status dos Estados Unidos como “o maior país de maioria cristã do mundo” obriga os EUA a apoiar seu aliado no Oriente Médio. No entanto, ele alertou contra a ameaça de escalada entre o país e seu inimigo regional, o Irã.  Com informações da Sputnik). 

Pacheco pauta projeto de reoneração gradual para esta terça-feira

Governo Lula e senadores seguem nas negociações em torno da compensação da desoneração da folha

Plenário do Senado Federal (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Agência Senado - O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, incluiu o projeto de reoneração gradual da folha de pagamento de 17 setores da economia (PL 1.847/2024) na pauta da sessão plenária de terça-feira (16). Governo e senadores seguem nas negociações em torno da compensação da desoneração da folha.

A proposta mantém a desoneração total neste ano e determina a reoneração gradual da tributação sobre a folha de pagamento de 2025 a 2027.

A votação desse projeto estava prevista para a última quarta-feira (10), mas nem chegou a ser anunciada durante a sessão plenária por falta de acerto sobre as compensações, exigência imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Uma das sugestões do governo seria o aumento de 1 ponto percentual na alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), tributo que incide sobre o lucro das empresas. Mas a maioria dos senadores resiste à ideia de aumentar tributos para fazer frente às desonerações. O relator do projeto é o líder do governo na Casa, senador Jaques Wagner (PT-BA). Ele deve apresentar um relatório com as compensações acertadas com os líderes partidários.

Regimes especial para estudantes

Também está na pauta do Plenário o PL 2.246/2022, projeto de lei que busca garantir a continuidade dos estudos para alunos com dificuldades para frequentar aulas em razão de tratamento ou condição de saúde que impeça seu deslocamento. O texto cria um regime especial para esses estudantes. 

A proposta prevê a oferta de classes hospitalares e domiciliares durante o período em que se constate a dificuldade de comparecimento dos estudantes mencionados, cuja necessidade seja comprovada, garantida a avaliação escolar e com as adaptações pedagógicas pertinentes.

Apresentado pela senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) quando ela era deputada federal, o texto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394, de 1996). A matéria recebeu parecer favorável na Comissão de Educação (CE), onde o relator foi o senador Flávio Arns (PSB-PR), e na Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde a relatora foi a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP).

Visita aos pais

Outro projeto de lei que pode ser votado em Plenário na terça-feira é o PL 2.248/2022, que assegura o direito da criança e do adolescente de visitar a mãe ou o pai que esteja internado em instituição de saúde. Proveniente da Câmara dos Deputados, essa proposta recebeu parecer favorável tanto na Comissão de Direitos Humanos (CDH), onde a relatora foi a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), como na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde a relatora foi Leila Barros (PDT-DF).

A proposta define que essas visitas acontecerão de acordo com as normas reguladoras da área da saúde. A legislação já assegura, por exemplo, o direito da criança e do adolescente de ser acompanhado pelos responsáveis em casos de internação por motivos médicos.

Fonte: Brasil 247


 

O alerta à segurança de Lula após atentado contra Trump

 

O presidente Lula durante evento em sindicato no ABC paulista. Foto: Nacho Doce/Reuters

Por Juan Arias, jornalista, escritor e teólogo

O ataque ao candidato republicano Donald Trump, na Pensilvânia, teve impacto especial no Brasil por dois motivos: a resistência do presidente progressista, Lula, em ser blindado em seus encontros com as multidões e o caso, ainda não totalmente elucidado, do ataque ao ex-presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro meses antes das eleições. Ele recebeu uma facada no estômago em evento público, o que foi visto como um sinal divino de que Deus estava protegendo o candidato e que, segundo muitos comentaristas políticos, o ataque foi definitivo para sua eleição.

Ao ouvirem a notícia do ataque fracassado a Trump, os quatro filhos políticos da família Bolsonaro, amigo pessoal de Trump, fizeram alvoroço nas redes sociais comparando o ataque fracassado ao candidato republicano americano com o de seu pai. Ao mesmo tempo, o alarme soou na defesa de Lula, que tem coragem de sobra para se entregar aos seus fiéis seguidores sem se preocupar com sua segurança pessoal.

O Gabinete de Segurança Institucional, órgão responsável pela proteção de Lula, anunciou que nas últimas semanas, durante agendas em todo o Brasil por ocasião das importantes eleições municipais de outubro próximo, que serão um teste para definir as eleições presidenciais de 2026, 13 drones foram abatidos em eventos públicos em várias cidades. E já havia sido anunciado que a residência presidencial será especialmente protegida por equipes da Segurança Nacional.

Lula sempre foi um problema para sua própria segurança pessoal, pois não é capaz de renunciar a “banhos de multidão” em suas aparições públicas e, neste momento, a extrema-direita bolsonarista sabe que somente o líder progressista poderia ser o candidato capaz de enfrentar Bolsonaro, caso ele seja anistiado de seus oito anos de inelegibilidade, ou o candidato apoiado por ele.

 Os ex-presidente Jair Bolsonaro e Donald Trump foram alvos de atentados durante a campanha eleitoral. Foto:Reprodução

Bolsonaro, que assume que o ataque fracassado a Trump lhe dará a vitória, já anunciou publicamente que irá à sua posse. Por sua vez, o jornal O Globo escreveu: “A imagem de Trump após ser alvejado por uma bala, sangue no rosto, olhar desafiador, punho levantado, enquanto o público repetia ‘USA! USA! USA!’, o eternizou como a vítima que ele agora de fato é”. Isto imediatamente nos lembrou que a facada infligida a Bolsonaro em plena campanha eleitoral o transformou imediatamente, com o apoio em massa das igrejas evangélicas, em alguém predestinado por Deus para presidir a nação.

Lula condenou o ataque fracassado à vida do candidato republicano Trump, qualificando-o, como afirmou em suas redes sociais, de inaceitável “para todos os defensores do diálogo na política”. Os bolsonaristas, por sua vez, enfatizam o seu mantra de que a esquerda “quando não consegue vencer, tenta matar”.

Uma coisa é certa: depois do atentado fracassado contra a vida de Trump, o bolsonarismo, que está acertando suas contas com o sistema judiciário que está prestes a condenar Bolsonaro definitivamente à prisão, ficará mais nervoso e raivoso do que já é. Uma direita radical e fascista, agora envergonhada pelo atentado fracassado contra Trump, o novo mártir da extrema-direita global, que deve desafiar um adversário como Biden. Mesmo um possível substituto de Biden agora terá mais dificuldade em desafiar um adversário que a extrema-direita apresentará no restante da campanha como privilegiado e escolhido por Deus. Assim como Bolsonaro.

Fonte: DCM

Trump é nomeado oficialmente como candidato republicano para as eleições dos EUA

 

Ex-presidente dos EUA deve fazer um discurso nesta segunda-feira, após sofrer uma suposta tentativa de atentado

Donald Trump (Foto: Sam Wolfe/REUTERS)

(Sputnik) - O ex-presidente dos EUA Donald Trump assegurou votos suficientes dos delegados na Convenção Nacional Republicana nesta segunda-feira (15) para se tornar o candidato oficial do partido à presidência na corrida de 2024.

Trump era o único candidato presidencial republicano a entrar na convenção, após outros candidatos desistirem da corrida anteriormente.

Espera-se que Trump faça um discurso formal de aceitação mais tarde na convenção.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Governo da Bolívia anuncia "megacampo" de gás natural, na maior descoberta desde 2005

 

"Provavelmente será o terceiro melhor campo de produção em todo o país", disse o presidente Luis Arce

Luis Arce (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Reuters - O presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou nesta segunda-feira a descoberta de uma reserva de gás natural de 1,7 trilhão de pés cúbicos (TCF) localizada ao norte da capital administrativa do país, La Paz.

A nação sul-americana está enfrentando uma crise de energia ligada a anos de declínio na produção de petróleo e gás que atingiu as reservas monetárias do país, e a empresa estatal de energia YPFB disse no início deste mês que está procurando maneiras de superar a recente escassez de combustível.

"Uma reserva de 1,7 TCF foi confirmada, sendo a descoberta mais importante para a Bolívia desde 2005", disse Arce em um discurso no palácio do governo.

"Provavelmente será o terceiro melhor campo de produção em todo o país", disse Arce, acrescentando que o campo foi batizado de Mayaya Centro-X1 IE e fará parte do Plano de Reativação Upstream da YPFB.

O campo Mayaya Centro-X1 se somará às reservas de gás existentes na Bolívia, que eram de 8,95 TCF em dezembro de 2018, os dados oficiais mais recentes disponíveis.

A produção de gás natural da Bolívia diminuiu de 56,6 milhões de metros cúbicos por dia em 2016 para 31,9 metros cúbicos por dia em 2023, de acordo com dados da YPFB.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Governo Lula corre contra o tempo para resolver desoneração antes do recesso parlamentar

 

Com prazo apertado, Senado e governo seguem sem acordo sobre desoneração

Lula e Congresso Nacional (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil | Pedro França/Agência Senado)

A poucos dias do fim do prazo de 19 de julho para resolver a questão da compensação à desoneração da folha de pagamentos e com o Congresso entrando em ritmo de recesso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu com líderes parlamentares nesta segunda-feira (15) um acordo sobre a questão.

O prazo para resolver a questão foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e senadores governistas se empenham em agilizar a votação de medidas para compensar a reoneração gradual até 2028.

O recesso parlamentar está marcado para 18 a 31 de julho. Além da questão da desoneração, o Congresso deve votar na volta do recesso o projeto que trata da dívida dos estados com a União, bem como a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias). 

Fonte: Brasil 247 com informações do R7

Minas pede mais prazo para pagar dívidas com a União para evitar que 'contas entrem em colapso'

 

Em abril, o STF já havia permitido a ampliação do prazo por 90 dias, que se encerra no próximo sábado, 20 de julho

Romeu Zema. Foto: Divulgação

O Governo de Minas Gerais respondeu à intimação feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU) que exige a retomada do pagamento da dívida do estado com a União. Segundo o jornal O Globo, a CBN apurou que o governo estadual afirmou que a não prorrogação da data limite para a retomada do pagamento resultaria no colapso das contas públicas. A dívida de Minas Gerais atualmente atinge mais de R$ 160 bilhões.

Na última terça-feira, o governo mineiro já havia solicitado ao STF a ampliação do prazo até que o Congresso avaliasse o projeto de lei apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, ou, pelo menos, até o dia 28 de agosto, quando a Corte irá analisar a questão. Contudo, na última sexta-feira, a AGU se posicionou contra um novo adiamento. Em abril, o STF já havia permitido a ampliação do prazo por 90 dias, que se encerra no próximo sábado, 20 de julho.

De acordo com o Governo de Minas, o estado está em dia com as obrigações previstas pela renegociação da dívida, cumprindo as regras do Regime de Recuperação Fiscal e aguardando somente sua homologação para seguir com o plano. O governo também informou que "já apresentou o plano de recuperação fiscal revisado à Secretaria do Tesouro Nacional e aguarda a análise final do órgão".

Na resposta dada ao STF, o governador Romeu Zema (Novo), reiterou o pedido anterior para a realização de uma audiência de conciliação com todos os envolvidos na discussão, afirmando que está aberto para negociar com a União as condições impostas pela AGU sobre a prorrogação do prazo.

Neste domingo, a Advocacia do Senado protocolou uma resposta prevendo a votação do projeto do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para a primeira quinzena de agosto. Segundo o órgão, a proposta está em "estágio avançado de discussão".

Paralelamente à discussão sobre o prazo de pagamento da dívida, está prevista para a tarde desta segunda-feira a votação em primeiro turno na Assembleia Legislativa do Estado do projeto do Regime de Recuperação Fiscal. Caso o ministro do STF Edson Fachin conceda novamente a extensão do prazo, a proposta não será votada, conforme declarou o presidente da casa, deputado Tadeu Martins Leite (MDB).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Presidente da Itália visita o Rio Grande do Sul após encontro com Lula

 

Sergio Mattarella anunciou a doação de 25 toneladas de ajuda humanitária ao estado; presidente Lula agradeceu o apoio em meio a tragédia

Sergio Mattarella e Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, anunciou nesta segunda-feira (15) que visitará o Rio Grande do Sul para ver de perto os estragos causados pelas recentes enchentes que assolaram o estado. Mattarella chegará na terça-feira (16) em Porto Alegre, onde pretende testemunhar pessoalmente a devastação e a solidariedade do povo italiano, destaca a Folha.

A declaração foi feita durante a visita oficial de Mattarella ao Palácio do Planalto, onde foram assinados acordos bilaterais com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Amanhã de manhã, antes de mais nada, irei para Porto Alegre para testemunhar de perto a proximidade da Itália com a população atingida pelas enchentes que provocaram tantas vítimas e tantos prejuízos", afirmou o presidente italiano em seu discurso à imprensa.

Durante o encontro, Lula expressou sua gratidão pela doação de 25 toneladas de ajuda humanitária enviada pelo governo italiano ao Rio Grande do Sul, estado que abriga uma significativa comunidade de descendentes de italianos. “"Essa visita representa o ponto alto da celebração dos 150 anos da imigração italiana, que tornou as trajetórias dos nossos países para sempre indissociáveis. Esses laços se reforçam por meio de demonstrações de amizade e solidariedade, como ocorreu em relação às enchentes no Rio Grande do Sul", afirmou Lula.

O presidente brasileiro enfatizou a importância do apoio internacional em momentos de crise e convidou a Itália a ingressar na Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza, uma iniciativa promovida pela presidência brasileira no comando do G20. "Somos eternamente gratos pela doação de 25 toneladas de ajuda humanitária que recebemos do governo da Itália", completou.

A visita de Sergio Mattarella marca um momento significativo na relação entre Brasil e Itália, sendo a primeira vez em 24 anos que um chefe de Estado italiano visita o Brasil. Este gesto de solidariedade e cooperação reforça os vínculos históricos e culturais entre os dois países e sublinha a importância da ajuda mútua em tempos de necessidade.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Tentativa de assassinato contra Trump foi 'falha' das forças de segurança, diz secretário do governo Biden


Autoridades conduzirão uma revisão independente para analisar como e por que o tiroteio ocorreu, disse o secretário Alejandro Mayorkas

Trump é auxiliado por agentes de segurança depois de disparos serem em comício (Foto: Brendan McDermid / Reuters)

A tentativa de assassinar o ex-presidente dos EUA Donald Trump foi resultado de uma "falha" por parte das forças de segurança, disse o Secretário de Segurança Interna daquele país, Alejandro Mayorkas, nesta segunda-feira (15). 

"Quando digo que algo assim não pode acontecer, estamos falando de uma falha," disse Mayorkas à mídia dos EUA. 

O secretário enfatizou que as autoridades conduzirão uma revisão independente para analisar como e por que o tiroteio ocorreu. Eles fornecerão recomendações e conclusões para garantir que tal incidente não aconteça novamente, acrescentou.

"Entregaremos respostas ao povo americano na maior extensão possível," prometeu Mayorkas.

Ele também chamou de falsas as alegações de que seu departamento negou os pedidos do ex-presidente para aumentar sua proteção, apesar das repetidas solicitações. 

"Essa é uma afirmação inequivocamente falsa", disse Mayorkas em outra entrevista, ao ser perguntado sobre uma carta do presidente do Comitê de Segurança Interna da Câmara, sugerindo que o departamento rejeitou múltiplos pedidos de Trump para aumentar os recursos de proteção.

Segundo Mayorkas, a pasta aumentou a segurança para Trump a partir de junho e, desde então, não recebeu nenhum pedido adicional de medidas de segurança.

No último sábado, tiros foram disparados durante o comício de Trump em Butler, Pensilvânia. O ex-presidente sofreu um ferimento de bala na orelha direita e foi brevemente hospitalizado. O atirador matou um membro do público e feriu outros dois na multidão antes de ser neutralizado pelo Serviço Secreto. 

Fonte: Brasil 247 com informações da Sputnik

Gleisi comemora aumento de cobertura vacinal: “nosso governo defende a ciência, estamos determinados a reconstruir o Brasil”

 

Relatório da OMS/UNICEF mostra que em 2023, 13 das 16 principais vacinas do calendário infantil apresentaram aumento na cobertura em comparação com 2022

Gleisi Hoffmann (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, celebrou em suas redes sociais a recente melhora nos índices de vacinação infantil no Brasil. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o país saiu da lista dos 20 países com piores índices de imunização infantil, um marco significativo que Hoffmann atribui à retomada das campanhas de vacinação promovidas pelo governo Lula.

"Essa melhora é resultado direto da retomada das campanhas de vacinação feitas pelo presidente Lula e pela ministra Nísia Trindade, diferente dos quatro anos de Bolsonaro, onde o negacionismo era prioridade, destruindo diversas famílias", afirmou Hoffmann.

Durante a gestão de Jair Bolsonaro, o Brasil enfrentou uma crise na saúde pública, marcada pela propagação de desinformação sobre vacinas e pela falta de incentivo a campanhas de imunização, o que resultou em uma preocupante queda nos índices de vacinação. Em contraste, a administração atual tem focado em promover a ciência e reforçar a importância da imunização, com figuras como o Zé Gotinha voltando a ser símbolos das campanhas de saúde pública.

"Nossa governo defende a ciência, estamos determinados a reconstruir o Brasil e o Zé Gotinha também é prioridade", acrescentou a presidenta do PT, reforçando o compromisso da atual gestão com a saúde pública e a recuperação dos índices de vacinação infantil.

Esse avanço foi revelado no novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), divulgado nesta segunda-feira (15). Enquanto muitos países ainda lutam para atingir as metas de imunização, o Brasil destacou-se positivamente após enfrentar sucessivas quedas nas coberturas vacinais desde 2016. Em 2023, o governo brasileiro lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, visando recuperar a confiança da população nas vacinas, no Sistema Único de Saúde (SUS) e na ciência.

O relatório da OMS/UNICEF destaca que o número de crianças brasileiras que não receberam nenhuma dose da DTP1 (vacina contra difteria, tétano e coqueluche) caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023. Além disso, as crianças que não receberam a DTP3 diminuíram de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023. A DTP é administrada no Brasil como a Vacina Pentavalente pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Fonte: Brasil 247


Serviço Secreto dos EUA não fez varredura de área em que estava homem que teria atirado em Trump

 

Suposto atirador, que foi morto pelas forças de segurança, estava armado com um fuzil AR-15 a menos de 140 metros do palco em que Trump discursava

Thomas Matthew Crooks (Foto: Reprodução)

O Serviço Secreto dos Estados Unidos não realizou uma varredura na área em que Thomas Matthews Crooks, de 20 anos, conseguiu subir em um telhado e se posicionar para supostamente atirar contra o ex-presidente e candidato à Casa Branca Donald Trump, no sábado (13), disse uma fonte à CNN, de acordo com o jornal O Globo. "Houve um erro", disse o secretário de segurança interna, Alejandro Mayorkas, em uma entrevista à ABC News. O suspeito, que foi morto pelas forças de segurança pouco após disparar contra Trump, estava armado com um fuzil AR-15 a menos de 140 metros do palco em que Trump discursava e não foi detectado. 

De acordo com a fonte da CNN, a polícia local deveria estar monitorando a área, mas não estava claro onde os policiais deveriam estar posicionados. Além disso, duas equipes de snipers das agências locais faziam parte do esquema de segurança montado pelo Serviço Secreto e uma dessas equipes deveria cobrir o telhado de onde Crooks atirou.

Em resposta, a Polícia Estadual da Pensilvânia afirmou que a área do prédio não estava sob sua jurisdição, enquanto o Departamento de Polícia do Condado de Butler não respondeu imediatamente aos questionamentos.

Alejandro Mayorkas, em entrevista coletiva, enfatizou que uma linha de visão direta para o ex-presidente não deveria ter ocorrido. “É exatamente por isso que o presidente Biden ordenou uma revisão independente do incidente”, disse.

Mayorkas também rebateu a alegação do deputado Mark Green, presidente republicano do Comitê de Segurança Interna da Câmara, de que o Serviço Secreto havia rejeitado pedidos de recursos adicionais para a segurança de Trump. "Reforçamos a segurança para o ex-presidente desde pelo menos junho. Não recebemos nenhum pedido de medidas adicionais que tenha sido rejeitado”, afirmou. 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo