segunda-feira, 15 de julho de 2024

“Fora Trump Racista” e Palestina Livre”: manifestantes protestam durante abertura da Convenção Nacional Republicana nos EUA

 São esperadas milhares de pessoas na marcha, que inclui grupos pró-Palestina e de apoio à comunidade LGBTI+, entre outros

Do outro lado do rio Milwaukee, mas a menos de 1 km da arena central da Convenção Nacional Republicana que homologará a candidatura de Donald Trump à Casa Branca, no centro da maior cidade do Wisconsin, cerca de mil manifestantes iniciaram uma marcha de protesto nesta segunda-feira. “Fora Trump racista”, “Palestina livre” e “A eleição não terminou” foram alguns dos slogans repetidos por militantes de uma coalizão de dezenas de grupos de esquerda, mobilizados em torno de causas diversas, incluindo os direitos dos palestinos e os direitos da comunidade LGBTI+, além do medo geral sobre o futuro do país em um segundo governo Trump.


— Condenamos a violência, mas a tentativa de assassinato não mudou quem Donald Trump é e os riscos à democracia que ele representa. Estou atravessando o país, batendo de porta em porta, repetindo a mesma mensagem: devemos obrigatoriamente ser contra a violência, e não só mas também a política, e votar em Joe Biden. A eleição só termina no dia 5/11. Chega de atitude derrotista e faça algo sem se envergonhar de denunciar o homem que segue o mesmo populista de direita perigoso [após o atentado]— disse Nadine Seilor, 59, que vive no estado de Maryland, na Costa Leste.


Os amigos Patrick Spellacy, 76, Steve May, 76, e Danny Moriarty, 77 vieram, respectivamente, do Arizona, Massachusetts e Minnesota, para protestar com narizes de palhaço.


— Viemos nos juntar ao palhaço que será ungido na Convenção. Ele não pode voltar à Casa Branca. E pessoas mais velhas, como nós, precisam se unir e arregaçar as mangas. Não podemos simplesmente ficar em casa e não fazer nada. Não sei se conseguiremos mudar um único voto aqui em Milwaukee, mas talvez chamaremos a atenção de algum eleitor independente que está pensando em não ir às urnas a reconsiderar. E impedir o pior — disse Moriarty.


Planejado há meses, o protesto ocorre no momento em que milhares de delegados da convenção, jornalistas, autoridades republicanas e apoiadores chegavam a Milwaukee para o evento de quatro dias, que se desenrola a poucas quadras do Red Arrow Park, onde os manifestantes se reuniram. Muitos policiais, inclusive montados em bicicletas, estavam posicionados dentro ou perto do parque.


O atentado contra Trump, que aconteceu durante um comício na Pensilvânia, no sábado, também não impediu que a convenção mantivesse o seu planejamento — segundo líderes do Partido Republicano, Trump aceitará indicação pessoalmente na quinta-feira. Funcionários do Serviço Secreto expressaram confiança em seu plano de segurança, que eles disseram ter “reforçado” após o tiroteio.


— Não tivemos problemas de segurança em nenhum dos nossos protestos ou eventos e esperamos ansiosamente por nossa marcha para toda a família — disse Omar Flores, copresidente da Coalizão para Marchar na Convenção Nacional Republicana, no domingo em Milwaukee.


No domingo, as autoridades do Serviço Secreto em Milwaukee sinalizaram que não mudariam seu esquema de segurança em resposta ao atentado na Pensilvânia. Mas na manhã desta segunda-feira, a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, disse em um comunicado que os planos de segurança da convenção haviam sido “revisados e reforçados após o ataque de sábado”.


“À medida que as convenções avançam, e de acordo com a orientação do presidente, o Serviço Secreto adaptará continuamente nossas operações conforme necessário para garantir o mais alto nível de segurança para os participantes da convenção, voluntários e a cidade de Milwaukee”, disse Cheatle, sem especificar o que havia mudado no esquema de segurança.


Os organizadores do protesto planejam realizar um comício e uma passeata no centro da cidade nesta segunda-feira, no momento em que os delegados chegariam para algumas das primeiras reuniões da convenção. Mas ainda não se sabe o quão perto do evento eles terão permissão para marchar, uma disputa que tem fervilhado entre os organizadores e os líderes da cidade há semanas.


Segundo Flores, seu grupo pretende chegar “à vista e ao som” do Fiserv Forum, o principal salão da convenção. Alguns dos ativistas que organizaram os protestos em Milwaukee também afirmaram que planejam protestar no próximo mês do lado de fora da Convenção Nacional Democrata em Chicago.


Sasha Dean, 19 anos, que fez uma viagem de oito horas de ônibus de Minneapolis para participar do protesto em Milwaukee, disse que estava especialmente preocupado com o que uma possível vitória de Trump poderia significar para a Ucrânia. Embora se opusesse firmemente à agenda de Trump, Dean condenou a tentativa de assassinato contra o ex-presidente.


— Acho que a violência política nunca é a resposta e é profundamente vergonhosa — comentou. — Isso não muda nada para mim politicamente. Ainda me oponho a Trump pelos mesmos motivos. Mas nunca é defensável usar a violência para atingir um objetivo político.


Os organizadores do protesto têm enfatizado que seus planos não foram alterados após o ataque de sábado. Hatem Abudayyeh, presidente nacional da Rede da Comunidade Palestina dos EUA, parte da coalizão que planeja protestar em Milwaukee, disse no domingo que “estamos indo a todo vapor”.


— Independentemente de qualquer aumento de tensão, ainda estamos pedindo à polícia local e federal que faça seu trabalho, que é não infringir nossos direitos de protesto — declarou Abudayyeh.


As autoridades policiais disseram estar preparadas para os manifestantes. Jeffrey Norman, chefe do Departamento de Polícia de Milwaukee, afirmou que queria garantir aos residentes locais e aos participantes da convenção que os planos de segurança manteriam as pessoas seguras.


— Temos tudo sob controle — concluiu.


Fonte: Agenda do Poder com informações do GLOBO.

Após escândalo da “Abin paralela”, Bolsonaro cogita trocar Ramagem por Pazuello como candidato à Prefeitura do Rio

 Segundo uma fonte próxima ao ex-presidente, a substituição já é conversada nos bastidores da política carioca

Jair Bolsonaro cogita trocar Alexandre Ramagem por Eduardo Pazuello como seu escolhido para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro, contou ao Blog do Octavio Guedes, no portal g1, uma pessoa próxima do ex-presidente. A substituição já é conversada nos bastidores da política carioca.


O senador Flávio Bolsonaro e diversos caciques do PL estão atuando de bombeiros. Acreditam que rifar Ramagem vai dar força para as investigações, para Polícia Federal e para o arqui-inimigo do Bolsonarismo no Judiciário, o ministro Alexandre de Moraes. Manter Ramagem ajuda no discurso de que tudo não passa de uma perseguição.


Por enquanto, os bombeiros têm tido sucesso. Mas Bolsonaro é imprevisível. Outro elemento desestabilizador é o vereador Carlos Bolsonaro, que cada hora atira para um lado.


A possibilidade de trocar Ramagem por Pazuello se dá porque o ex-presidente perdeu a confiança pessoal que tinha no aliado, envolvido no caso da Abin paralela. Teria sido Ramagem, enquanto comandante da agência brasileira de inteligência, quem determinou espionagem ilegal de autoridades dos Três Poderes, segundo a PF.


O ex-presidente se decepcionou com Ramagem porque a PF encontrou com ele a gravação de uma reunião, com a presença de Bolsonaro, em que se discutiu ações da Abin paralela para ajudar na investigação contra Flávio Bolsonaro por suspeita de rachadinha.


Com a ação da Polícia Federal (PF) na última semana, Bolsonaro pensa em deixar Ramagem para trás e apoiar o deputado federal e general Eduardo Pazuello, que foi seu ministro da Saúde no auge da pandemia de covid-19. Na última eleição, Ramagem teve 59.170 votos para deputado federal e Pazuello, mais que o triplo: 205.324 votos.


A troca envolveria uma mulher como vice do general, agora congressista. Estão entre as cotadas a também deputada federal Chris Tonietto, a deputada estadual Índia Armelau e as ex-deputadas Alana Passos e Major Fabiana.


Foi Bolsonaro quem propôs a substituição em uma conversa no sábado (13). Há tempo para decidir, já que os partidos têm até o dia 15 de agosto para escolher quem será candidato às prefeituras na eleição de outubro.


No PL do Rio, partido de Ramagem, segue o seguinte dilema: decidem rifar Ramagem, como pensa Bolsonaro, ou vão manter o discurso de perseguição política por parte da Polícia Federal, do Supremo Tribunal Federal, do FBI, da KGB, do papa e de quem mais precisarem apontar o dedo?


Saberemos a decisão nas próximas semanas.


Fonte: Agenda do Poder com informações do Blog do Octávio Guedes, no portal G1

Economia brasileira cresceu 0,25% em maio

 

Alta do IBC-Br supera 2% no acumulado dos cinco primeiros meses do ano

A economia brasileira cresceu 0,25% em maio, segundo dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado nesta segunda-feira (15). O IBC-Br é um dos principais sinalizadores do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Com isso, o índice observado em maio ficou em 148,86 pontos. Dessazonalizado, o índice sobe para 149,60 pontos. Em abril, o índice dessazonalizado estava em 149,23.

Na comparação com maio de 2023, quando o índice observado estava em 146,95 pontos (dessazonalizado em 145,93 pontos), a alta chega a 1,3%. No acumulado do ano (janeiro a maio), a alta é de 2,01%; e no dos últimos 12 meses chega a 1,66%.

Além de indicar a expansão da economia, o IBC-Br é também uma das referências adotadas pelo BC para a definição da taxa básica de juros (Selic), que está atualmente em 10,5% ao ano.

Edição: Maria Claudia

Fonte: Agência Brasil

AR-15: fuzil usado contra Trump é proibido no Brasil e nos EUA e eficaz em longas distâncias

 

Fuzil Ar-15 – Foto: Reprodução

O AR-15, fuzil usado no ataque ao ex-presidente americano Donald Trump, é a arma mais vendida nos EUA, conforme informações do FBI. Este rifle é amplamente utilizado para caça e é conhecido por sua alta precisão em longas distâncias.

A comercialização do AR-15 é permitida em 41 dos 50 estados americanos, com exceção de locais como Washington D.C., Califórnia, Nova York e outros. Na Pensilvânia, onde ocorreu o ataque, sua venda é legal. Nos EUA, seu preço médio varia de US$ 500 a US$ 1.000 (R$ 2.700 a R$ 5.400).

No Brasil, a venda do fuzil é liberada para colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), mas a posse é restrita às forças de segurança – o custo do AR-15 no Brasil varia entre R$ 35 mil e R$ 40 mil. Rafael Alcadipani, especialista em segurança pública, destaca que a arma pode disparar até 100 projéteis em poucos segundos, sendo “altamente letal” devido à sua velocidade e precisão. Nos EUA, estima-se que 1 a cada 20 americanos possua um AR-15, sendo usado principalmente para caça e proteção pessoal.

Fonte: DCM

Golpes de Nego Di deram prejuízo de R$ 5 milhões para mais de 370 vítimas, diz polícia

O influencer e ex-BBB Nego Di – Foto: Reprodução

 A Polícia Civil do Rio Grande do Sul revelou que o esquema liderado pelo humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, causou um prejuízo superior a R$ 5 milhões para 370 vítimas. O ex-BBB foi preso em Santa Catarina no domingo (14). A Justiça do Rio Grande do Sul decretou sua prisão por crime de estelionato após denúncias de que ele participava de um esquema de venda online de produtos que nunca foram entregues, divulgando itens como aparelhos de ar-condicionado e televisores a preços baixos em suas redes sociais.

Na sexta-feira (12), Di e sua esposa, a influenciadora digital Gabriela Sousa, foram alvo de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul por suspeita de lavagem de dinheiro através de rifas ilegais. A investigação começou em janeiro, quando o influenciador promoveu o sorteio de um carro de luxo blindado, levando o MP a descobrir uma movimentação financeira de R$ 2,6 milhões com rifas virtuais. Durante a operação, dois carros de luxo e uma arma de uso restrito das Forças Armadas foram apreendidos. A esposa do ex-BBB foi presa na ocasião por porte ilegal de arma de fogo.

Após a polêmica, Nego Di afirmou em sua conta no X, antigo Twitter, que ”provará” a inocência do casal. Vale ressaltar que a mulher do influencer foi solta após pagamento de fiança de R$ 14 mil.

Fonte: DCM

Manual das testemunhas de Jeová alivia punição a pedófilos e abusadores; entenda


As afirmações presentes no manual religioso contrastam com a legislação brasileira – Foto: Reprodução

Um manual dos Testemunhas de Jeová tem sido criticado por aliviar punições a pedófilos dentro da organização. A revista “A Sentinela – Anunciando o Reino de Jeová” serve como guia para os anciãos da congregação e, em uma de suas versões, afirma que são necessárias duas testemunhas para iniciar uma audiência jurídica contra um acusado de abuso sexual de menores. A Promotora de Justiça Celeste Leite dos Santos explica que essa regra é discriminatória e facilita a continuidade dos crimes.

As vítimas, muitas vezes, não conseguem apresentar testemunhas devido à natureza clandestina do abuso. Mirela Costa, que sofreu abusos dentro da congregação, relata que os agressores não receberam nenhuma punição e que a prática continua. Segundo ela, a falta de proteção e acolhimento leva à revitimização e, em alguns casos, à expulsão da vítima da comunidade. As diretrizes da igreja recomendam que as vítimas recuperem “recordações reprimidas” antes de fazer uma denúncia formal.

A política interna dos Testemunhas de Jeová permite que abusadores arrependidos permaneçam na congregação. Uma edição da revista “A Sentinela” de 2019 afirma que, se o abusador demonstrar arrependimento, ele pode continuar como membro ativo. Essa posição é criticada por permitir que os agressores escapem das penalidades internas, confiando apenas na “justiça divina”.

Fonte: DCM

Joias e fraude na vacina: ministro do STF não descarta prisão de Bolsonaro


O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

 Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não descartou a possibilidade de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi novamente indiciado, desta vez no caso das joias recebidas da ditadura saudita, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.

“Essa tese de que não temos coragem de mandá-lo prender é do pessoal do Bolsonaro e de alguns outros no meio político. Em parte, têm razão em relação a mandá-lo prender agora. Prisão, se for o caso, só depois de uma eventual condenação do Bolsonaro. Prisão agora, só em casos muito fortes, excepcionais, em que a lei determina”, disse o ministro, sob anonimato.

Na sequência, ele foi questionado se já há elementos para uma condenação imediata do ex-chefe do Executivo. Ele então respondeu: “No STF, nós não antecipamos problemas.”

A Polícia Federal (PF) enquadrou Bolsonaro nos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, enviará os autos à Procuradoria-Geral da República, que decidirá se apresentará denúncia contra Bolsonaro e os demais envolvidos.

Bolsonaro pede desculpas pelo seu jeito de falarJair Bolsonaro. Foto: reprodução

Em nota, a PF afirmou que “há fortes indícios de que os investigados usaram a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao Presidente da República (…) com o intuito de gerar o enriquecimento ilícito do ex-presidente Jair Bolsonaro”.

Só no caso das joias, Bolsonaro pode pegar até 32 anos de prisão. Além do ex-mandatário, outras 11 pessoas foram indiciadas.

Vale destacar ainda que este é o segundo indiciamento de Bolsonaro, que também foi acusado há alguns meses de falsificação de sua carteira de vacina contra a Covic-19. Só esses indiciamentos já causariam uma grande dor de cabeça para o ex-capitão.

Fonte: Brasil 247

“Peça-chave”: Aliados veem Trump como esperança para reverter inelegibilidade de Bolsonaro


Donald Trump e Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR

 O entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enxerga a vitória de Donald Trump como essencial para a estratégia traçada pelo ex-capitão, que ainda acredita na possibilidade de reverter sua inelegibilidade e concorrer à presidência em 2026.

Aliados do clã Bolsonaro afirmam que Trump prometeu pressionar o governo e o Judiciário brasileiro caso seja eleito presidente dos Estados Unidos, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Segundo membros do Partido Liberal (PL), essa conversa aconteceu há cerca de quatro meses com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que é o principal contato do ex-mandatário com líderes estrangeiros de extrema direita.

Bolsonaro e seus apoiadores acreditam que Trump fará pressão pública sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), adotando um discurso semelhante ao dos bolsonaristas, que retratam o ex-presidente como vítima de perseguição política, ignorando as infrações e crimes apontados contra ele pela Justiça Eleitoral e pela Polícia Federal (PF).

Bolsonaro, Trump e PT: o que um tem a ver com os outros? - Instituto Mercado Popular

Trump e Bolsonaro. Foto: reprodução

Entretanto, membros do Itamaraty veem essa estratégia como arriscada, avaliando que qualquer tentativa de interferência externa por parte de Trump pode intensificar a ação do Judiciário contra Bolsonaro, tanto na esfera civil quanto criminal.

Vale destacar que Bolsonaro tem esperanças de que uma campanha de apoio de Trump possa influenciar o Judiciário a reverter sua inelegibilidade.

Esse cenário seria favorecido pela presença de Kássio Nunes Marques na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e André Mendonça como vice-presidente da corte durante as eleições de 2026, ambos indicados por Bolsonaro para o STF.

Fonte: DCM

Após ser preso por calote, Nego Di ainda debocha de suas vítimas na delegacia

 

Cristiano Reschke, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, ressaltou que o humorista usava de deboche para se referir aos clientes


A Polícia Civil gaúcha realizou uma coletiva de imprensa, neste domingo (14), após a prisão do influenciador Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di. Ele é acusado de vender 5 milhões em mercadorias e não entregar aos clientes, que nunca tiveram acesso aos bens adquiridos. No entanto, de acordo com o G1, a reação de Nego Di, foi de deboche. 

Cristiano Reschke, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana, ressaltou que o humorista usava de deboche para se referir aos clientes:

"Há inclusive vídeo em que Nego Di se manifesta de forma debochada brincando em relação às pessoas que não receberam os bens, enquanto se desloca em carro de luxo, uma Mercedes branca, conversível, chegando em seu restaurante", comentou Reschke.

Saiba mais - Santa Catarina foi palco, na manhã desta sexta-feira (12), de uma operação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) que investiga um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado R$ 2 milhões. O influenciador digital Nego Di e sua esposa estão no centro das investigações, que apontam a promoção de rifas virtuais ilegais como a origem dos recursos suspeitos, informa o g1. A defesa de Nego Di e sua esposa informou que se pronunciará sobre o caso em momento oportuno.

Segundo o promotor de Justiça Flávio Duarte, responsável pela investigação, foram sequestrados dois veículos de luxo pertencentes ao casal. Durante as buscas, uma arma de uso restrito das Forças Armadas, sem registro, também foi apreendida, resultando na prisão em flagrante da esposa do influenciador.

Fonte: Brasil 247

Maduro convoca frente nacional antifascista na Venezuela

 

Um dos candidatos da oposição desistiu de concorrer para apoiar a reeleição de Maduro

Maduro em campanha (Foto: Telesur)

Prensa Latina - O presidente Nicolás Maduro convocou neste domingo (14) todos os venezuelanos para a formação de uma grande frente nacional antifascista. contra a intolerância e o ódio.

Em um ato no Ginásio Poliedro de Caracas, o governante comentou que a ideia surgiu após o anúncio do opositor Carlos Prosperi, do partido Acción Democrática (AD), de se declarar independente e decidir apoiar sua candidatura.

Maduro manifestou-se surpreso com essa decisão daquele que foi candidato presidencial pela AD e que o político (Henry) Ramos Allup "cortou suas asas", como fez com muitos outros.

O mandatário informou que, em ato público, deu as boas-vindas e estendeu a mão a Prosperi, que na véspera informou à imprensa sobre sua decisão e denunciou planos da extrema direita.

Maduro acrescentou que da própria oposição surgem vozes de alerta de que se está preparando um cenário de violência, e "não o compartilham e tentam denunciá-lo".

Por isso, disse, a nova proposta surgiu da prática e trata-se de convocar todos os venezuelanos que estão contra a intolerância, o ódio, a vingança e as correntes fascistas que querem se impor.

Esta será uma "grande frente nacional da paz, da democracia e antifascista em que caibam todas as pessoas que amam a paz, além de que tenhamos diferenças naturais", mas que não querem o retorno do capitalismo selvagem do Fundo Monetário Internacional e tentativas de golpes de Estado, indicou.

Acerca de sua campanha eleitoral oficial que se iniciou no passado dia 4 de julho, junto aos outros nove candidatos da oposição, expressou que cada povoado ao qual chega é um lugar sagrado e um templo da pátria.

Referiu que nos últimos seis dias, como parte desse exercício eleitoral, visitou 18 cidades do país, realizou 23 atividades e entregou 30 obras de benefício popular, entre escolas, liceus, universidades e centros de saúde, o que agradeceu às Brigadas Comunitárias Militares.

O chefe do Comando de Campanha Nacional Venezuela Nuestra, Jorge Rodríguez, destacou ao intervir que a campanha permitiu o reencontro de todas as forças revolucionárias e chavistas, e valorizou o amor e frenesi vistos em cada canto da Venezuela, não apenas nas grandes mobilizações, mas em todos os espaços onde chega o presidente.

Fonte: BRasil 247 com Prensa Latina

Treino intenso de musculação ajuda a preservar força em idosos

 

Em pesquisa, programa de um ano de exercícios permitiu ganhos expressivos que compensaram perda muscular posterior; ideal é que atividades físicas sejam praticadas regularmente

(Foto: Freepik)

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Praticar treinos intensos de musculação na terceira idade pode trazer benefícios duradouros na força muscular, sugere uma pesquisa dinamarquesa da Universidade de Copenhague, publicada no BMJ Open Sport & Exercise Medicine. A perda de musculatura e de força nessa idade é um conhecido preditor de má saúde, interferindo diretamente no equilíbrio, na mobilidade e autonomia do idoso.

Com o envelhecimento, há um declínio da musculatura, e os autores queriam verificar se o treino de força, que envolve exercícios de resistência, como musculação e levantamento de peso, poderia ter efeitos a longo prazo para minimizar essa perda. Assim, recrutaram 451 idosos saudáveis para participar de um programa com duração de um ano. 

Nesse período, eles foram divididos em três grupos. Uma turma treinou com supervisão em uma academia três vezes por semana, com uma carga considerada pesada, entre 70% e 80% do peso máximo. Eles faziam três séries de exercícios com seis a 12 repetições, incluindo atividades para membros inferiores e superiores, costas e movimentos de abdômen. Outros fizeram exercícios considerados moderados, com 50% a 60% da carga máxima, utilizando preferencialmente materiais como faixas elásticas. Os demais serviram de grupo controle e não seguiram nenhum treinamento especial.

Os voluntários foram avaliados em quatro momentos: ao começar, ao completar o programa de 12 meses e depois de dois e quatro anos. Na avaliação final, todos tinham perdido tanto massa magra quanto força – como é esperado após tanto tempo sem se exercitar. No entanto, aqueles que haviam feito o treinamento mais intenso apresentaram a mesma capacidade inicial. 

“Isso ocorreu porque o treino aumentou a força de forma significativa. Então, mesmo com a queda, conseguiram manter o que tinham no início”, avalia o profissional de educação física Everton Crivoi do Carmo, doutor em Ciências do Esporte e responsável pela preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein. 

O resultado também pode ser explicado porque a força não está apenas associada à massa muscular. “Muitos dos ganhos de força podem estar relacionados a adaptações neuromusculares induzidas pelo treinamento, incluindo a velocidade de transmissão do impulso nervoso e melhores coordenações intra e intermuscular, sendo que esses ganhos podem ter efeitos mais duradouros”, explica Crivoi. Segundo o especialista, esses benefícios a longo prazo é o que tem sido popularmente chamado de “memória muscular”.

Mais força, menos quedas

Em idosos, a força é crucial não só para reduzir o risco de quedas, mas também para contribuir com o convívio social, fatores associados à longevidade. “O ganho de força vai representar melhora funcional e exposição do idoso a atividades mais dinâmicas e desafiadoras.”

Por outro lado, cada vez mais estudos mostram o papel essencial dos músculos em todo o metabolismo, inclusive na imunidade. Mesmo com o declínio natural que ocorre com a idade, é possível aumentar a massa magra, ainda que o processo possa ser mais lento comparado aos jovens. 

No entanto, para garantir os benefícios, é preciso praticar exercícios regularmente. Enquanto o treino para desenvolver força está associado à intensidade, com cargas mais pesadas, para ganhar massa é preciso volume. Os resultados dependem do treinamento prévio: sedentários podem observar resultados com uma sessão semanal, mas pessoas mais habituadas devem se dedicar de duas a três vezes por semana. Vale lembrar que é essencial a orientação de um profissional de educação física. 

Atividades como pilates, ioga e treinos funcionais com o próprio corpo também contribuem para ganho de força e até de massa muscular, ainda que não da mesma forma que ocorre quando há maior carga, como na musculação. 

“Mas o idoso deve fazer o que gosta, que vai garantir maior tempo no programa e permanência, que é o que faz diferença no estilo de vida. Não adianta fazer musculação e treinar pesado se não gosta e a frequência for baixa”, orienta Crivoi do Carmo.

Fonte: Brasil 247

Pesquisa indica recuo de pautas conservadoras entre os brasileiros

 

A pesquisa “A Cara da Democracia” mostra que há gradações na adesão dos brasileiros a pautas como a criminalização do aborto

Manifestação de protesto contra o PL 1904/24 (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A edição de 2024 da pesquisa “A Cara da Democracia” mostra que o apoio de pautas conservadoras como o apoio ao endurecimento de regras contra o aborto e restrições ao casamento gay recuaram etre os brasileiros, informa O Globo. O estudo entrevistou presencialmente mais de 2,5 mil pessoas em 188 cidades de todo o país, entre o fim de junho e o início de julho, e foi conduzido pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT).

O levantamento mostrou que há gradações na adesão dos brasileiros a pautas associadas ao conservadorismo. No caso do aborto, por exemplo, 72% dos brasileiros são contra a legalização, mas 58% são contra a prisão de mulheres que realizem o procedimento e 40% são contra o ‘PL do aborto’. Na edição de 2023 da pesquisa, 79% responderam que são contrários á lergalização do aborto, indicando uma tendência de queda. O panorama é semelhante nas opiniões sobre casamentos de pessoas do mesmo sexo: 45% são contra, mas 53% é favorável à adoção de crianças por casais gays.

Outros temas apresentam uma grande divisão entre os entrevistados. É o caso da proibição das “saidinhas” dos presos, tema que é apoiado por 49% e refutado por 45%, e a adoção de cotas raciais, que teve 40% favoráveis e 41% contrários. Já algumas pautas formaram amplas maiorias entre os brasileiros. É o caso do apoio ao Bolsa Família, que chega a 80% dos brasileiros. 65% são a favor da redução da maioridade penal e 6% são contra a descriminalização do uso das drogas.

A pesquisa também perguntou aos brasileiros sobre o seu posicionamento político. 36% dos entrevistados afirmaram que são de direita, 33% disseram que não são nem de esquerda e nem de direita, 15% se poscionam como de esquerda, e 15% não souberam responder ou não responderam.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Camisetas de Trump viralizam: 'Ferido, mas não atordoado', 'Lendas nunca morrem'

 

A suposta tentativa de assassinato de Donald Trump gerou uma febre de mercadorias online

Donald Trump sofre atentado em comício na Pensilvânia (Foto: Brendan McDermid / Reuters)

Reuters - A tentativa de assassinato de Donald Trump gerou uma febre de mercadorias online apresentando uma foto do candidato presidencial dos EUA logo após ser baleado, com slogans como "À prova de balas", "Lendas nunca morrem", "Ferido, mas não atordoado", "Atirando fico mais forte".

Com preços variando entre cerca de $9 a $40, camisetas estampadas com imagens de Trump levantando o punho cerrado no ar enquanto o sangue escorre pelo rosto viralizaram.

Poucas horas após o tiroteio, empresas e vendedores independentes se apressaram para criar slogans e mercadorias - na maioria retratando o candidato presidencial republicano como desafiador - no que se tornou o mais recente de uma longa linha de produtos de Trump.

"(As vendas) superaram minhas expectativas. Eu não esperava que Trump tivesse tantos fãs", disse Zhong Jiachi, 28 anos, proprietário da Paxinico, uma loja de roupas no Douyin, a versão chinesa do Tiktok, que vendeu cerca de 40 camisetas com a imagem de Trump logo após ser baleado, em 24 horas.

Li Jinwei, 25 anos, que vende mercadorias na plataforma Taobao da Alibaba, disse à mídia de Hong Kong que demorou aproximadamente meio minuto para produzir uma camiseta de Trump em sua fábrica na China.

"Colocamos as camisetas no Taobao assim que vimos a notícia sobre o tiroteio, embora nem as tivéssemos impresso, e dentro de três horas vimos mais de 2.000 pedidos tanto da China quanto dos Estados Unidos", disse ela.

O olhar de Trump encarando a câmera, que aparece em grande parte das mercadorias anteriores que o apresentam, ecoa sua pose característica em "The Apprentice", o reality show em que ele estrelou por vários anos.

Em 2023, uma foto de caneca de Trump foi rapidamente transformada em camisetas, copos de shot, canecas, pôsteres e até bonecos cabeçudos por amigos e inimigos.

No sábado, apoiadores e ativistas rapidamente abraçaram a imagem de Trump tirada logo após um homem de 20 anos atirar nele de um telhado enquanto se reuniam em torno dele antes da eleição presidencial dos EUA em novembro.

O ex-presidente dos EUA estava realizando um comício em Butler, Pensilvânia - um estado-chave na eleição de 5 de novembro - quando tiros foram disparados, atingindo sua orelha direita e deixando-o ensanguentado.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Efeito Lula: 9,6 milhões de pessoas saíram da condição de extrema pobreza em 2023, diz pesquisa

 

Das 9,6 milhões de pessoas que saíram dessa condição, 4,8 milhões estavam na Região Nordeste

Lula e Wellington Dias (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Entre 2022 e 2023, 9,6 milhões de brasileiros saíram da condição de extrema pobreza, reduzindo pela metade o número de pessoas nessa situação em comparação a 2021, quando 19,2 milhões viviam nessa condição. Esses dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (2012-2023).

“O resultado reflete a implementação de um amplo conjunto de políticas e programas sociais no Brasil, aliados à retomada do crescimento da economia, com geração de emprego e renda e valorização do salário mínimo”, comentou o ministro Wellington Dias.

A redução da extrema pobreza ocorreu em todo o país, mas foi no Nordeste que os resultados mais expressivos foram observados. Das 9,6 milhões de pessoas que saíram dessa condição, 4,8 milhões estavam na região, representando metade do total nacional. Além disso, 5,4 milhões de nordestinos saíram da situação de pobreza nos últimos dois anos.

Para contextualizar, em 2021, a soma das populações em situação de pobreza e extrema pobreza em Alagoas, Pernambuco e Maranhão superava 60,5%. Nos nove estados nordestinos, 33 milhões de pessoas estavam na linha de pobreza e outras 10 milhões viviam em extrema pobreza.

O relançamento do Programa Bolsa Família em março de 2023 foi um marco na política de transferência de renda do país. Com a manutenção do valor mínimo de R$600 e a inclusão de novos benefícios conforme a composição familiar, o valor médio do benefício aumentou, gerando impactos significativos nos indicadores de pobreza monetária.

Ao final de 2023, cerca de 18 milhões de pessoas haviam saído da pobreza, uma redução de quase 23% em dois anos. Segundo a FGV IBRE, são consideradas na linha de pobreza pessoas com rendimento domiciliar per capita abaixo de R$ 667 mensais, enquanto aquelas em extrema pobreza vivem com menos de R$ 209 mensais per capita.

Fonte: Brasil 247